Caracterização de Caudais Rio Tejo
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MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL
DIVISÃO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL
Caracterização de Caudais
Rio Tejo
Maria Emília van Zeller de Macedo
Lisboa, Dezembro de 2006
Anuário de Caudais Ano Hidrológico 2004/05
__________________________________________________
C C D R L V T
CARACTERIZAÇÃO DE CAUDAIS
RIO TEJO
FICHA TÉCNICA _______________________________
Elaboração e Coordenação Técnica
Maria Emília van Zeller de Macedo1
Recolha e Cálculo de Dados
Carlos Pereira2
Emílio Pereira2
Hélder Vinagre2
Luís Moreira3
Sebastião Gomes2
Vítor Santos2
_____________________________________
1 Assessora Principal da DSMA-DMA 2 Hidrometrista Especialista Principal da DSRSantarém 3 Hidrometrista Especialista da DSRSantarém
Caracterização de Caudais
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RESUMO
No presente relatório caracterizam-se os caudais mensais e anuais, nas estações da rede
Hidrométrica da CCDR-LVT de Tramagal, Almourol e Ómnias no rio Tejo e da estação da Matrena
no rio Nabão, desde o início de funcionamento a 2004/05.
O conhecimento do regime de caudais nas estações hidrométricas consideradas é fundamental para
o acompanhamento da evolução dos caudais e níveis hidrométricos em situação de cheia e a
previsão dos tempos e alturas hidrométricas a atingir em pontos críticos.
Palavras-chave
Redes de Monitorização da Quantidade dos Recursos Hídricos Superficiais.
Rede Hidrométrica.
Caudal Característico.
Módulo Anual.
Curva de Duração de Caudais.
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Índice
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................... 1
2. CARACTERIZAÇÃO DOS CAUDAIS DO RIO TEJO ........................................................................................ 1
2.1. ESTAÇÕES HIDROMÉTRICAS ........................................................................................................................ 1
Quadro I – Características das Estações Hidrométricas ................................................................................................ 2
Figura I – Estações Hidrométricas de controlo de cheias – Matrena, Tramagal e Almourol ........................................ 3
Figura I (cont.) – Estações Hidrométricas de controlo de cheias – Ómnias.................................................................. 4
2.2. CARACTERIZAÇÃO DOS CAUDAIS EM TRAMAGAL, ALMOUROL, MATRENA, E ÓMNIAS............. 5
Quadro II – Estação hidrométrica de Tramagal ............................................................................................................ 6
Quadro III – Estação hidrométrica de Almourol........................................................................................................... 7
Quadro IV – Estação hidrométrica da Matrena............................................................................................................. 8
Quadro V – Estação hidrométrica de Ómnias ............................................................................................................... 9
Figura II – Variação temporal do caudal anual, média anual e percintis – Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias. 10
Figura II (cont.) - Variação temporal do caudal anual, média anual e percintis - Tramagal, Almourol, Matrena e
Ómnias ........................................................................................................................................................................ 11
Figura III - Variação do caudal médio mensal de 1978/79 e 2004/05 em relação à média dos caudais médios mensais
no período - Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias ................................................................................................ 12
Figura III (cont.) - Variação do caudal médio mensal de 1978/79 e 2004/05 em relação à média dos caudais médios
mensais no período - Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias .................................................................................. 13
Figura IV – Caracterização da média do caudal médio mensal - Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias ............... 14
2.3. CAUDAIS CARACTERÍSTICOS ..................................................................................................................... 15
Figura V – Curva de duração dos caudais médios diários e caudais característicos – Tramagal, Almourol, Matrena e
Ómnias ........................................................................................................................................................................ 16
Figura V (cont.) – Curva de duração dos caudais médios diários e caudais característicos – Tramagal, Almourol,
Matrena e Ómnias ....................................................................................................................................................... 17
Figura VI – Curva de duração média anual dos caudais médios diários (1976/77 a 2001/02) - Tramagal, Almourol e
Matrena ....................................................................................................................................................................... 18
Figura VII - Correlação de caudais médios diários: Tramagal+Matrena – Almourol................................................. 18
Figura VIII – Correlação de caudais máximos instantâneos anuais: Tramagal – Almourol ....................................... 19
2.4. CAUDAIS DE CHEIA....................................................................................................................................... 19
Quadro VI – Alturas Hidrométricas e Cotas Máximas verificadas ............................................................................. 20
Quadro VII – Caudais Máximos Instantâneos – Tramagal e Almourol ...................................................................... 20
Figura IX – Caudais Médios Diários em Tramagal e Almourol – Ano hidrológico de1978/79 ................................. 21
Figura X – Estatísticas do caudal máximo instantâneo - Tramagal, Almourol e Matrena .......................................... 22
Figura X (cont.) – Estatísticas do caudal máximo instantâneo - Tramagal, Almourol e Matrena............................... 23
3. CONCLUSÕES..................................................................................................................................................... 24
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 25
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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objectivo a caracterização dos caudais mensais, anuais e
instantâneos, nas estações da rede Hidrométrica da CCDR-LVT de Tramagal, Almourol e
Ómnias no rio Tejo e da estação da Matrena no rio Nabão, desde o início de funcionamento até
ao ano hidrológico de 2004/05.
O conhecimento do regime dos caudais controlados por estas estações hidrométricas é de
grande importância na vigilância e alerta dos recursos hídricos, nomeadamente em situações de
secas e de cheias. Estas estações estão dotadas de sistemas de transmissão de dados em tempo
real.
2. CARACTERIZAÇÃO DOS CAUDAIS DO RIO TEJO
2.1. ESTAÇÕES HIDROMÉTRICAS
A primeira estação hidrométrica de controlo de níveis e caudais no troço português do rio
Tejo é a estação de Tramagal. Nesta estação as afluências, que não traduz o regime dos
caudais naturais do Tejo, são devidas à descarga das barragens de Belver e das barragens a
montante desta (Alcântara e Cedilho em Espanha e Fratel em Portugal) e ainda das descargas
da barragem de Pracana no rio Ocreza.
A área da bacia hidrográfica na secção de controlo desta estação é de 62 348 km2. A área da
bacia hidrográfica do Tejo em Espanha é de 55 769 km2.
A segunda estação de controlo de afluência de caudais no rio Tejo é a estação de Almourol,
localizada a jusante da confluência do rio Zêzere, com uma bacia hidrográfica de 67 490 km2.
No rio Zêzere, o regime de caudais depende da exploração das barragens de Cabril e Bouçã e
particularmente dos caudais descarregados a jusante por Castelo de Bode.
A estação hidrométrica de Fábrica da Matrena, localizada no rio Nabão, controla uma bacia
hidrográfica de 1 010,3 km2, quase a totalidade da área da bacia hidrográfica do rio Nabão na
confluência com o Zêzere (1 016,5 km2).
Esta estação e a barragem de Castelo de Bode em conjunto dominam uma área hidrográfica de
cerca de 4 960 km2, praticamente a área total da bacia do rio Zêzere (4995,7).
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A estação hidrométrica de Ómnias/Santarém, localizada a jusante da ponte de Santarém é a
ultima estação de controlo de caudais no Tejo antes do estuário, tem uma bacia hidrográfica
de 68 425 km2. Nesta estação os caudais superiores a 2 200 m3/s, extravasam a secção de
medição de caudais. A área da bacia hidrográfica do rio Tejo entre a estação das ómnias e a a
foz é de 12 204 km2.
Para o acompanhamento da evolução dos caudais e níveis hidrométricos em situação de cheia
e a previsão dos tempos e alturas hidrométricas a atingir pela cheia nos pontos críticos de
inundação, é determinante o conhecimento do regime de caudais nas estações de Tramagal e
de Almourol.
No Quadro I, estão indicadas as principais características das estações consideradas no
presente relatório e na Figura 1 as cartas com a sua localização.
Quadro I – Características das Estações Hidrométricas
Nome Código Alt. (m) M (m) P (m) Tipo de Estação Bacia Rio Área (km2)
Área Total (km2)
Cota (m) Início Início Auto
MATRENA 16G/01 32.5 178 782 284 912 Hidrométrica Qualidade (GSM) Tejo Nabão 1 010.3 1 017.0 28.27 1941/42 14-06-2002
ALMOUROL 17G/02 13.04 179 149 277 096 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 67 490.0 80 149.0 12.22 1971/72 21-11-2001
TRAMAGAL 17H/02 19.0 192 047 275 933 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 62 348.0 80 149.0 17.54 1972/73 21-11-2001
ÓMNIAS-SANTARÉM 18E//04 12 153 006 251 258 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 68 425.0 80 149.0 1.33 1972/73 21-11-2001
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Figura I – Estações Hidrométricas de controlo de cheias – Matrena, Tramagal e Almourol
Tramagal Almourol
Matrena
B. Castelo de Bode
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Figura I (cont.) – Estações Hidrométricas de controlo de cheias – Ómnias
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2.2. CARACTERIZAÇÃO DOS CAUDAIS EM TRAMAGAL, ALMOUROL, MATRENA, E
ÓMNIAS
Nos Quadros II a V apresentam-se os valores dos caudais médios mensais, médios anuais e
máximos instantâneos anuais nas estações de Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias desde
o início do seu funcionamento.
Na Figura II representa-se graficamente a variação temporal do caudal anual, média anual e
os percintis 20% (ano seco) e 80% (ano húmido) nas estações de Tramagal, Almourol,
Matrena e Ómnias.
Na Figura III, representa-se a variação do caudal médio mensal dos anos 1978/79 (ano
húmido) e 2004/05 (ano seco) em relação aos caudais médios mensais no período nas
estações de Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias. Também se representa a variação dos
valores acumulados dos caudais médios mensais dos anos seco e húmido, da média mensal
do período e os valores acumulados dos percentis 10%, 20%, 80% e 90%. Verifica-se que o
valor médio mensal acumulado de 1978/79, é superior ao percentil 90% e o do ano 200/05 é
da ordem de grandeza do percentil 10%.
Na Figura IV, representa-se a variação ao longo do ano do caudal médio mensal no período
de referência e dos percentis 10%, 20%, 80% e 90% desse caudal nas estações Tramagal,
Almourol, Matrena e Ómnias
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Quadro II – Estação hidrométrica de Tramagal
Estação Hidrométrica – TRAMAGAL
Bacia do rio Tejo Rio Tejo Estação n.º 17H/02
Caudal Médio Mensal, Médio Anual e Máximo Instantâneo Anual (m3/s)
ANO Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Anual (m3/s)
Máx.Inst. (m3/s) Dia
1973/74 95.3 342.5 183.8 387.5 615.0 325.1 366.5 277.8 85.0 26.5 43.9 45.6 232.9 982 16 Fev
1974/75 131.7 269.2 184.8 99.2 105.8 359.8 172.3 114.9 110.3 165.0 90.6 44.4 154.0 1 185 05 Mar
1975/76 40.0 69.9 362.9 169.9 77.4 33.9 34.3 22.1 39.9 26.7 27.1 26.2 77.5 699 27 Dez
1976/77 40.6 369.8 436.2 1 007.6 1 527.2 760.4 297.2 176.3 153.2 119.6 84.4 142.1 426.2 3 991 24 Fev
1977/78 213.0 339.4 966.7 530.2 809.2 1 536.3 551.8 401.0 419.4 314.7 173.7 156.6 534.3 8 004 03 Mar
1978/79 146.2 168.4 741.7 1 350.4 2 935.5 963.8 904.2 451.8 261.2 243.2 240.2 129.5 711.3 11 042 11 Fev
1979/80 593.8 322.9 191.2 214.5 203.3 152.8 168.5 119.0 103.9 111.9 85.5 69.7 194.8 1 334 17 Out
1980/81 41.2 106.1 114.7 66.7 29.2 36.9 48.0 32.2 22.6 20.9 17.8 25.1 46.8 416 03 Dez
1981/82 71.8 63.7 379.1 622.9 243.6 125.1 61.2 49.2 56.1 18.9 14.4 33.0 144.9 5 585 30 Dez
1982/83 27.3 220.0 98.7 95.7 149.8 55.5 52.8 223.4 80.1 28.8 24.1 56.5 92.7 973 09 Nov
1983/84 21.1 708.1 610.3 357.8 143.6 83.5 110.1 133.1 135.7 65.4 73.7 62.8 208.8 3 542 20 Nov
1984/85 170.8 386.0 444.6 750.1 1 319.3 395.0 224.9 209.8 226.2 160.4 24.5 94.7 367.2 3 585 22 Jan
1985/86 80.1 168.2 161.0 188.1 447.3 319.9 137.5 83.0 49.7 46.9 31.3 35.1 145.7 1 563 21 Fev
1986/87 99.1 129.4 84.9 218.8 352.1 137.5 203.9 163.1 76.5 63.2 68.4 109.4 142.2 1 809 25 Fev
1987/88 192.1 226.4 715.7 862.4 932.6 182.3 110.6 107.3 121.7 321.8 205.2 188.4 347.2 1 893 14 Dez
1988/89 246.2 367.8 126.1 99.8 64.7 64.4 58.0 51.4 59.3 48.8 35.2 64.7 107.2 1 574 08 Nov
1989/90 76.5 548.8 2 687.0 995.2 609.3 283.8 187.4 197.3 92.1 135.1 87.2 119.6 501.6 10 019 26 Dez
1990/91 226.2 413.6 159.5 159.4 182.0 591.6 307.3 122.3 107.3 129.0 81.3 149.0 219.0 2 043 08 Nov
1991/92 197.6 164.9 118.5 104.7 75.5 47.6 74.8 47.6 9.9 23.9 13.3 12.7 74.3 753 22 Out
1992/93 15.6 13.3 35.1 29.4 24.0 39.7 15.6 31.6 32.1 39.4 22.1 26.1 27.1 849 14 Jul
1993/94 278.1 674.5 164.3 159.0 202.4 189.1 167.6 301.4 231.5 130.1 86.8 71.6 221.4 1 454 03 Nov
1994/95 182.0 189.5 74.6 66.5 225.9 87.1 70.2 69.9 77.4 74.4 58.8 65.2 103.5 1 293 13 Fev
1995/96 71.1 63.8 387.4 2 568.1 1 189.0 270.1 248.4 382.7 113.7 137.1 93.2 296.9 485.1 5 700 09 Jan
1996/97 182.3 130.1 709.8 1 380.8 351.1 149.6 141.8 110.4 51.7 47.4 54.7 42.7 279.4 2 479 20 Jan
1997/98 201.3 1 565.6 1 531.9 1 233.1 972.6 293.7 143.3 73.0 169.3 194.6 60.3 93.4 544.3 4 820 06 Nov
1998/99 120.0 64.6 50.2 57.9 31.4 24.4 57.3 63.3 164.8 21.2 18.7 47.7 60.1 715 02 Jun
1999/00 232.0 335.7 138.5 112.5 41.2 53.5 83.7 188.6 67.4 63.3 118.9 379.9 151.3 1 590 24 Out
2000/01 193.3 135.7 1 022.5 2 462.2 1 624.8 1 682.7 363.5 215.0 189.3 36.1 157.8 82.5 680.4 4 978 06 Mar
2001/02 277.0 343.5 253.6 203.5 74.2 269.6 154.8 65.0 113.0 25.8 23.7 28.3 152.7 959 14 Mar
2002/03 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
2003/04 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
2004/05 141.1 164.0 151.2 42.2 39.8 61.7 30.9 24.7 28.6 21.4 33.4 33.5 64.4 439 28 Out
Média 153.5 302.2 442.9 553.2 520.0 319.2 184.9 150.3 115.0 95.4 71.7 91.1 249.9 11 042 11 Fev 1979
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Quadro III – Estação hidrométrica de Almourol
Estação Hidrométrica – ALMOUROL
Bacia do rio Tejo Rio Tejo Estação n.º 17G/02
Caudal Médio Mensal, Médio Anual e Máximo Instantâneo Anual (m3/s)
ANO Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Anual (m3/s)
Máx.Inst. (m3/s) Dia
1974/75 158.9 268.6 211.9 173.5 179.6 454.3 229.6 157.8 158.3 229.1 102.3 75.2 199.9 1 331 05 Mar
1975/76 96.2 111.6 396.9 224.4 129.3 56.3 50.7 36.1 69.3 57.3 76.2 105.4 117.5 764 15 Fev
1976/77 65.1 467.4 497.6 1 178.4 2 116.8 835.8 316.0 211.8 179.3 151.9 134.2 182.9 528.1 5 586 24 Fev
1977/78 267.0 396.0 1 234.1 695.4 1 165.7 1 974.1 610.7 514.1 438.8 368.8 252.1 217.0 677.8 11 520 03 Mar
1978/79 229.3 203.9 987.1 1 637.0 3 730.1 1 188.6 1 109.2 548.0 353.1 337.6 305.6 161.3 899.2 13 855 11 Fev
1979/80 631.8 329.6 286.0 307.4 221.4 196.5 197.7 122.1 99.9 131.8 124.9 111.9 230.1 1 427 16 Out
1980/81 100.0 135.5 185.5 96.2 40.1 41.9 57.8 48.6 40.3 25.1 36.1 63.2 72.5 700 10 Dez
1981/82 143.2 104.2 377.9 794.7 341.2 191.8 85.4 82.4 102.0 64.2 49.4 63.9 200.0 3 844 30 Dez
1982/83 46.1 279.5 142.7 141.5 168.6 61.6 56.8 255.1 105.1 52.7 67.1 84.9 121.8 949 09 Nov
1983/84 60.8 830.7 873.3 584.1 246.5 127.2 156.4 173.7 210.7 117.8 156.4 151.1 307.4 3 601 20 Nov
1984/85 283.6 506.7 542.3 881.8 1 796.5 528.1 328.7 302.6 315.9 247.5 115.7 184.1 502.8 3 669 22 Jan
1985/86 174.8 268.7 269.8 373.0 649.5 476.7 237.6 158.0 138.3 140.6 84.0 88.8 255.0 1 580 21 Fev
1986/87 130.1 155.6 125.5 270.2 485.4 187.8 332.3 199.2 116.4 103.1 107.4 147.7 194.2 1 968 25 Fev
1987/88 249.9 325.2 818.2 1 057.9 1 201.1 266.3 158.8 173.0 165.5 417.8 255.3 261.1 445.8 2 441 30 Jan
1988/89 270.1 449.1 194.4 162.7 91.5 81.9 70.3 56.4 82.5 104.6 72.3 100.9 144.7 1 374 09 Nov
1989/90 73.5 594.5 2 881.9 1 218.7 801.3 341.1 249.1 245.3 136.7 169.8 120.4 138.3 580.9 10 082 26 Dez
1990/91 271.6 492.3 235.7 241.1 252.4 813.0 366.8 188.7 183.3 170.6 100.0 161.0 289.7 2 298 08 Nov
1991/92 210.5 207.5 168.9 164.5 88.0 50.1 87.6 74.5 21.0 36.1 15.5 13.5 94.8 791 29 Jan
1992/93 15.8 14.8 37.4 30.2 28.0 40.0 15.8 34.5 38.4 49.1 28.7 32.7 31.0 694 15 Jul
1993/94 444.0 979.2 311.6 344.0 373.0 321.5 204.2 385.8 293.3 162.1 80.4 74.7 331.1 1 923 04 Nov
1994/95 231.4 234.5 88.0 128.6 393.3 133.6 94.6 75.3 86.6 81.3 67.2 68.4 140.2 1 558 13 Fev
1995/96 101.5 80.8 524.3 3 506.7 1 705.4 437.7 338.4 532.1 171.9 184.8 108.4 353.7 670.5 6 442 24 Jan
1996/97 363.7 199.0 1 019.8 1 841.7 586.3 245.4 182.6 150.1 108.4 94.1 103.1 92.0 415.5 3 025 20 Jan
1997/98 222.8 1 819.1 1 802.8 1 396.4 1 094.4 301.2 199.3 102.7 297.4 242.1 117.3 152.3 645.6 4 996 22 Dez
1998/99 145.5 88.3 61.2 75.5 34.6 28.5 63.0 67.4 167.1 26.8 21.6 49.7 69.1 721 02 Jun
1999/00 262.3 429.7 223.5 185.3 90.4 67.0 144.7 356.5 78.2 82.9 132.3 410.4 205.3 1 628 24 Out
2000/01 220.8 167.4 1 447.9 2 913.8 1 804.6 1 893.2 441.2 224.2 174.2 99.3 193.8 124.0 808.7 6 017 28 Jan
2001/02 200.2 256.3 200.1 177.4 68.3 223.8 144.3 58.7 97.4 56.0 46.2 41.2 130.8 816 24 Jan
2002/03 64.3 226.5 1 070.6 1 560.5 757.0 730.2 547.1 232.6 169.8 118.3 108.6 187.5 481.1 2 517 03 Jan
2003/04 207.7 604.3 1 110.9 282.0 565.4 324.2 177.0 170.4 119.1 93.1 77.3 117.0 320.7 1 692 10 Dez
2004/05 238.6 278.0 270.6 79.8 53.0 90.6 38.9 --- --- --- --- --- --- ---
Média 198.1 374.2 610.9 754.8 706.9 420.6 241.8 197.9 157.3 140.5 108.7 133.9 337.1 13 855 11 Fev 1979
Caracterização de Caudais
Rio Tejo __________________________________________________
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C C D R L V T
Quadro IV – Estação hidrométrica da Matrena
Estação Hidrométrica – MATRENA
Bacia do rio Tejo Rio Nabão Estação n.º 16G/01
Caudal Médio Mensal, Médio Anual e Máximo Instantâneo Anual (m3/s)
ANO Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Anual (m3/s)
Máx.Inst. (m3/s) Dia
1976/77 3.4 23.4 25.3 43.5 66.7 19.3 8.4 4.6 4.5 2.1 1.3 1.1 17.0 169.0 12 Nov
1977/78 4.4 6.4 34.3 20.7 39.0 35.0 14.3 18.2 8.2 3.4 2.2 2.1 15.7 159.7 11 Dez
1978/79 2.6 2.6 30.1 31.9 101.1 28.2 26.7 9.4 5.1 2.4 1.7 1.8 20.3 473.6 10 Fev
1979/80 9.8 6.6 7.2 7.5 8.0 6.7 7.2 5.4 3.3 1.7 1.3 1.4 5.5 84.5 15 Out
1980/81 1.6 2.3 2.3 2.0 1.6 2.7 7.7 4.1 2.2 1.1 0.7 0.7 2.4 20.3 02 Abr
1981/82 1.3 1.0 13.5 15.5 8.8 6.0 4.1 2.1 1.6 1.1 0.5 0.7 4.7 183.4 30 Dez
1982/83 1.2 2.2 4.9 2.9 2.7 2.8 3.3 8.3 3.0 1.6 1.1 1.0 2.9 38.2 30 Abr
1983/84 1.3 13.9 20.0 11.6 8.9 13.8 15.0 7.3 6.5 2.9 1.9 1.7 8.7 86.2 20 Dez
1984/85 2.3 5.1 8.8 21.2 53.0 19.2 13.4 7.9 4.9 2.4 1.9 1.8 11.8 231.7 09 Fev
1985/86 1.9 2.6 7.7 16.7 40.7 13.5 6.7 4.5 2.5 1.8 1.7 2.1 8.5 157.6 21 Fev
1986/87 2.3 3.0 3.0 10.0 24.9 10.8 12.5 4.5 2.6 1.7 1.5 1.9 6.6 135.0 25 Fev
1987/88 3.3 4.7 15.9 23.2 20.0 6.6 4.7 14.4 7.2 6.6 2.2 1.9 9.2 138.1 29 Jan
1988/89 2.2 3.1 2.4 2.5 4.0 4.5 5.3 3.3 2.2 1.2 0.9 0.9 2.7 18.3 26 Fev
1989/90 1.5 10.1 68.2 29.2 18.8 7.2 8.3 3.8 2.4 1.3 0.8 1.0 12.7 739.3 22 Dez
1990/91 5.1 12.1 8.1 12.6 20.2 42.5 9.0 4.3 2.8 1.6 1.3 1.5 10.1 135.7 07 Mar
1991/92 1.8 2.0 2.9 3.1 2.5 1.9 5.2 2.0 1.9 1.0 0.8 0.9 2.2 18.9 03 Abr
1992/93 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
1993/94 11.1 16.0 6.0 22.3 15.9 10.4 4.5 11.7 4.4 2.0 1.6 1.7 9.0 119.0 06 Jan
1994/95 2.0 2.6 2.3 3.8 11.6 5.3 2.7 1.8 1.2 0.9 0.8 0.9 3.0 87.4 13 Fev
1995/96 1.1 2.3 22.0 92.0 40.9 17.4 10.3 12.5 4.3 2.3 1.8 2.0 17.4 281.6 08 Jan
1996/97 2.1 2.2 26.3 29.3 11.8 5.2 3.5 3.7 4.1 2.0 1.6 1.8 7.8 122.1 21 Dez
1997/98 2.2 46.4 45.3 30.8 20.8 7.1 10.5 9.3 13.6 3.5 2.2 2.2 16.2 231.2 25 Nov
1998/99 2.4 2.3 2.2 3.5 2.9 4.6 2.9 3.5 1.9 1.4 1.2 1.5 2.5 24.3 11 Mar
1999/00 4.2 3.3 4.9 4.6 3.4 2.3 13.6 20.3 4.1 2.2 1.4 1.3 5.5 88.1 08 Mai
2000/01 1.7 6.4 78.5 90.7 52.5 45.6 12.7 7.4 3.8 2.8 2.3 2.0 25.5 544.5 07 Dez
2001/02 3.1 2.8 2.3 3.4 4.0 8.0 4.1 2.6 1.7 1.0 0.9 1.6 2.9 28.9 17 Mar
2002/03 2.9 12.4 26.7 40.8 27.1 23.6 15.5 7.3 3.6 2.2 2.2 2.0 13.9 120.8 26 Fev
2003/04 3.9 12.2 18.8 10.0 16.3 7.2 5.9 4.4 2.7 2.1 2.1 2.2 7.3 187.3 31 Jan
2004/05 3.4 3.9 3.6 2.7 2.3 2.5 3.8 2.2 1.5 1.0 1.0 1.1 2.4 37.4 27 Out
Média 3.1 7.6 17.6 21.0 22.5 12.8 8.6 6.8 3.8 2.0 1.5 1.5 9.1 739.3 22 Dez 1989
Caracterização de Caudais
Rio Tejo __________________________________________________
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C C D R L V T
Quadro V – Estação hidrométrica de Ómnias
Estação Hidrométrica – ÓMNIAS
Bacia do rio Tejo Rio Tejo Estação n.º 18E/04 2
Caudal Médio Mensal, Médio Anual e Máximo Instantâneo Anual (m3/s)
ANO Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Anual (m3/s)
Máx.Inst (m3/s) Dia
1972/73 597.2 644.7 798.3 985.4 520.2 204.2 214.9 168.4 243.4 314.3 210.4 226.8 427.3 2 953 18 Nov
1973/74 162.5 409.2 270.5 474.2 825.5 454.4 407.3 343.3 192.1 71.3 80.0 140.2 319.2 1 580 17 Fev
1974/75 171.3 295.9 242.2 189.4 202.8 507.7 254.9 171.3 168.1 245.7 119.3 80.4 220.7 1 207 05 Mar
1975/76 102.9 112.2 423.6 264.6 166.6 68.0 54.0 36.1 65.7 52.5 75.1 112.4 127.8 885 25 Dez
1976/77 84.5 530.1 556.7 1 321.4 2 264.6 1 000.4 421.4 262.9 212.4 179.6 147.9 240.5 601.9 3 775 24 Fev
1977/78 299.3 429.5 1 302.2 792.4 1 117.9 1 575.3 667.5 576.3 497.7 415.7 271.3 231.8 681.4 4 963 04 Mar
1978/79 256.5 219.1 1 032.7 1 805.8 5 463.7 1 304.1 1 257.5 629.5 382.5 358.4 345.1 186.3 1 103.4 14 500 11 Fev
1979/80 670.8 399.8 286.4 317.7 270.8 278.0 285.8 183.4 130.6 186.4 187.0 162.2 279.9 1 371 17 Out
1980/81 119.0 178.5 264.4 132.8 48.4 49.9 87.2 60.4 53.0 28.1 43.1 79.5 95.4 1 265 30 Dez
1981/82 149.2 110.9 383.3 861.5 368.0 201.4 102.5 91.4 103.7 71.8 57.5 72.1 214.4 4 291 31 Dez
1982/83 53.8 270.3 163.9 155.3 179.9 82.6 69.1 267.1 130.2 70.6 83.9 100.2 135.6 868 09 Nov
1983/84 53.5 779.0 873.3 614.1 271.8 159.2 188.0 190.7 226.0 127.3 165.4 174.7 318.6 2 576 21 Nov
1984/85 274.8 524.1 548.7 896.4 1 774.2 582.4 347.6 307.2 270.7 207.5 81.5 157.7 497.7 5 079 18 Fev
1985/86 148.2 236.8 264.3 369.2 705.3 604.8 250.2 166.5 131.7 142.6 89.9 86.2 266.3 1 703 21 Fev
1986/87 144.2 173.5 150.3 295.9 544.8 231.8 376.9 240.4 140.2 111.8 115.9 158.1 223.7 1 751 26 Fev
1987/88 272.8 369.6 852.4 1 061.8 1 240.0 314.5 190.8 218.5 197.3 464.3 293.4 301.9 481.5 2 066 30 Jan
1988/89 306.7 478.3 250.8 206.0 126.9 121.8 110.3 76.6 106.5 132.6 100.7 130.8 179.0 1 134 09 Nov
1989/90 125.8 631.9 --- 1 204.0 816.0 352.4 262.5 283.1 127.1 163.8 104.6 63.3 --- ---
1990/91 137.7 464.0 263.0 251.8 276.1 821.1 503.5 208.2 196.6 175.7 110.4 173.8 298.5 1 876 08 Mar
1991/92 202.5 205.0 190.0 184.6 115.5 60.7 101.1 87.2 23.8 31.6 16.1 13.0 102.6 677 29 Jan
1992/93 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
1993/94 427.9 921.1 367.4 385.4 392.7 387.1 --- 349.0 --- --- 114.8 85.2 --- ---
1994/95 231.2 265.7 --- --- --- --- --- --- --- --- 71.9 --- --- ---
1995/96 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
1996/97 --- --- --- --- --- --- 220.5 209.4 --- --- 117.0 104.2 --- ---
1997/98 255.2 --- --- 1 423.5 --- 379.4 240.3 126.9 322.9 286.4 129.6 123.5 --- ---
1998/99 201.0 113.6 71.2 87.9 40.5 40.4 69.2 71.8 194.1 27.9 26.3 51.3 82.9 689 03 Jun
Média 215.9 360.8 459.4 593.9 825.7 429.3 296.3 221.0 180.7 170.5 129.8 140.2 332.9 14 500 11 Fev 1979
Caracterização de Caudais
Rio Tejo __________________________________________________
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C C D R L V T
Figura II – Variação temporal do caudal anual, média anual e percintis – Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias
TramagalCaudal Anual (m3/s)1973/74 - 2004/05
0
200
400
600
800
1973
/74
1975
/76
1977
/78
1979
/80
1981
/82
1983
/84
1985
/86
1987
/88
1989
/90
1991
/92
1993
/94
1995
/96
1997
/98
1999
/00
2001
/02
2003
/04
Caudal Anual Média p80% p20%
AlmourolCaudal Anual ( m3/s)
1974/75 - 2003/04
0
200
400
600
800
1 000
1974
/75
1976
/77
1978
/79
1980
/81
1982
/83
1984
/85
1986
/87
1988
/89
1990
/91
1992
/93
1994
/95
1996
/97
1998
/99
2000
/01
2002
/03
Caudal Anual Média p80% p20%
Caracterização de Caudais
Rio Tejo __________________________________________________
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C C D R L V T
Figura II (cont.) - Variação temporal do caudal anual, média anual e percintis - Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias
MatrenaCaudal Anual ( m3/s)
1976/77 - 2004/05
0
10
20
30
1976
/77
1978
/79
1980
/81
1982
/83
1984
/85
1986
/87
1988
/89
1990
/91
1992
/93
1994
/95
1996
/97
1998
/99
2000
/01
2002
/03
2004
/05
Caudal Anual Média p80% p20%
ÓmniasCaudal Anual ( m3/s)
1972/73 - 1991/92
0
200
400
600
800
1 000
1 200
1972
/73
1974
/75
1976
/77
1978
/79
1980
/81
1982
/83
1984
/85
1986
/87
1988
/89
1990
/91
Caudal Anual Média p80% p20%
Caracterização de Caudais
Rio Tejo __________________________________________________
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Figura III - Variação do caudal médio mensal de 1978/79 e 2004/05 em relação à média dos caudais médios mensais no período - Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias
TramagalCaudal Acumulado (m3/s)
1973/74 - 2004/05
0
1 000
2 000
3 000
4 000
5 000
6 000
7 000
8 000
9 000
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
M édia 1978/79 2004/05 M édia Acumulada Acum.78/79Acum. 04/05 p10% p20% p80% p90%
AlmourolCaudal Acumulado (m3/s)
1974/75 - 2003/04
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Média 1978/79 Média Acumulada Acum.78/79p10% p20% p80% p90%
Caracterização de Caudais
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Figura III (cont.) - Variação do caudal médio mensal de 1978/79 e 2004/05 em relação à média dos caudais médios mensais no período - Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias
MatrenaCaudal Acumulado (m3/s)
1976/77 - 2004/05
0
50
100
150
200
250
300
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Média 1978/79 2004/05 Média Acumulada Acum.78/79
p10% p20% p80% p90%
ÓmniasCaudal Acumulado (m3/s)
1972/73 - 1991/92
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Média 1978/79 2004/05 Média Acumulada Acum.78/79
p10% p20% p80% p90%
Caracterização de Caudais
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Figura IV – Caracterização da média do caudal médio mensal - Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias Tramagal
Caudal Médio Mensal (m3/s)Período 1973/74 - 2004/05
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
1 600
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
Média p10% p20% p80% p90% Matrena
Caudal Médio Mensal (m3/s)Período 1976/77 - 2004/05
10
20
30
40
50
60
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
Média p10% p20% p80% p90%
AlmourolCaudal Médio Mensal
Período 1974/75 - 2003/04
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
1 600
1 800
2 000
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
Média p10% p20% p80% p90%
ÓmniasCaudal Médio Mensal (m3/s)Período 1972/73 - 1991/92
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
1 600
1 800
2 000
OUT NOV DEZ JAN FEV M AR ABR M AI JUN JUL AGO SET
Média p10% p20% p80% p90%
Caracterização de Caudais
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2.3. CAUDAIS CARACTERÍSTICOS
Nos gráficos da Figura V estão representadas as curva de duração dos caudais médios diários
no período de referência das estações de Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias. No mesmo
gráfico representam-se ainda as curvas características do ano seco, 2004/05, e do ano húmido,
1978/79.
Para cada estação, apresenta-se um quadro com os valores dos caudais característicos do
período em referência:
• Qmáx. - Caudal máximo no período; • Qmin. - Caudal mínimo no período; • Qd – Caudal que não é excedido no número d de dias; • Qmod – Caudal modular.
Na Figura VI representa-se a curva de duração média anual dos caudais médios diários nas
estações de Tramagal, Almourol e da Matrena, para o período 1976/77 a 2001/02. Está
também indicado o valor do caudal modular de cada estação para o período considerado. Na
Figura VII, fez-se a análise da regressão da soma dos caudais médios diários de Tramagal e
Matrena com os caudais médios diários de Almourol. Estes dados apresentam uma boa
correlação até aos 8 000 m3/s.
Na Figura VIII, apresenta-se a regressão dos caudais máximos instantâneos anuais de
Almourol e Tramagal.
Caracterização de Caudais
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Figura V – Curva de duração dos caudais médios diários e caudais característicos – Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias
TramagalCurvas de duração de caudais (m3/s)
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(%)
Cau
dal (
m3/
s)
Caudais médios diários (1973/74-2004/05) Caudais médios diários em 1978/79 (ano húmido)
Caudais médios diários em 2004/05 (ano seco)
Qmáx 10 548.5 Q120 185.5 Q300 30.4Q10 1 407.7 Q150 141.9 Q330 18.6Q30 710.5 Q180 110.2 Q355 8.8Q60 365.2 Q210 82.6 Qmín 2.2Q90 251.7 Q240 61.0 Qmod 248.8
Caudais característicos - Período 1973/74 a 2001/02 e 2004/05
AlmourolCurvas de duração de caudais (m3/s)
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(%)
Cau
dal (
m3/
s)
Caudais médios diários (1974/75-2001/02) Caudais médios diários em 1978/79 (ano húmido)
Caudais médios diários em 1992/93 (ano seco)
Caracterização de Caudais
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Figura V (cont.) – Curva de duração dos caudais médios diários e caudais característicos – Tramagal, Almourol, Matrena e Ómnias
MatrenaCurvas de duração de caudais (m3/s)
0
100
200
300
400
500
0 20 40 60 80 100
(%)
Cau
dal (
m3/
s)
Caudais médios diários (1976/77-2004/05) Caudais médios diários em1978/79Caudais médios diários em 2004/05
ÓmniasCurvas de duração de caudais (m3/s)
0
3 000
6 000
9 000
12 000
15 000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(%)
Cau
dal (
m3/
s)
Caudais médios diários (1973/74-2004/05) Caudais médios diários em 1978/79 (ano húmido)
Caracterização de Caudais
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Figura VI – Curva de duração média anual dos caudais médios diários (1976/77 a 2001/02) - Tramagal, Almourol e
Matrena
Curvas de Duração Média Anual do Caudal Médio Diário1976/77 a 2001/02
0
2
4
6
8
10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(%)
Q /
Qm
od
Almourol Tramagal Matrena
Qmod (m3/s) :Tramagal: 248.8 Matrena: 8.93Almourol: 335.5
Figura VII - Correlação de caudais médios diários: Tramagal+Matrena – Almourol
y = 1.1652x + 24.005R2 = 0.9635
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
0 2 000 4 000 6 000 8 000 10 000 12 000
Caudal Médio Diário em Tramagal + Matrena (m3/s)
Cau
dal M
édio
Diá
rio e
m A
lmou
rol (
m3/
s)
Caracterização de Caudais
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Figura VIII – Correlação de caudais máximos instantâneos anuais: Tramagal – Almourol
Caudal Máximo Instantâneo Anual (m3/s)
y = 1.1781x - 155.48R2 = 0.9449
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
16 000
2 000 4 000 6 000 8 000 10 000 12 000 14 000
Tramagal
Alm
ouro
l
2.4. CAUDAIS DE CHEIA
No Quadro VI apresentam-se os níveis hidrométricas, as cotas máximas verificadas e a data
de ocorrência de cheias registadas nas estações de Tramagal, Almourol e Ómnias desde do
seu início de funcionamento.
No Quadro VII estão indicados os valores dos caudais máximos instantâneos e a data de
ocorrência das cheias registadas em Tramagal e Almourol. Na Figura IX representa-se a
variação do caudal médio diário, curva característica e módulo anual em Tramagal e
Almourol para o ano hidrológico de 1978/79, ano da ocorrência da máxima cheia.
Na Figura X apresenta-se o ajuste de leis estatísticas à série dos valores do caudal máximo
instantâneo anual observado nas estações de Tramagal, Almourol e Matrena.
Pelo ajuste da lei de valores extremos de Goodrich, o caudal máximo registado em Almourol
na cheia de Fevereiro de 1979, Q=13 855 m3/s, está associado a um período de retorno da
ordem dos 75 anos. Em Tramagal ao caudal máximo registado na mesma cheia, Q=11 042
m3/s, está associado, pela mesma lei estatística, um período de retorno da mesma ordem de
grandeza. O caudal máximo registado na Matrena na mesma cheia de Fevereiro de 1979,
Q=739 m3/s, está associado a um período de retorno da mesma ordem de grandeza.
Caracterização de Caudais
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Quadro VI – Alturas Hidrométricas e Cotas Máximas verificadas
Tramagal Almourol Ómnias/Santarém
Estação
Hidrométrica h (m) Cota (m) Data h (m) Cota (m) Data h (m) Cota (m) Data
1976/77 10.47 28.01 24-02-1977 11.52 23.74 24-02-1977 8.74 10.07 24-02-1977
1977/78 14.50 32.04 03-03-1978 14.55 26.77 03-03-1978 9.79 11.12 04-03-1978
1978/79 15.88 33.42 11-02-1979 15.45 27.67 11-02-1979 10.44 11.77 11-02-1979
1981/82 10.47 28.01 30-12-1981 10.30 22.52 30-12-1981 8.20 9.53 31-12-1981
1983/84 9.59 27.13 20-11-1983 9.32 21.54 20-11-1983 8.08 9.41 21-11-1983
1984/85 9.15 26.69 22-01-1985 8.90 21.12 22-01-1985 7.92 9.25 22-01-1985
1989/90 14.64 32.18 26-12-1989 14.20 26.42 26-12-1989
1995/96 11.32 28.86 09-01-1996 12.06 24.28 09-01-1996 9.00 10.33 24-01-1996
9.89 27.43 06-11-1997 10.23 22.45 06-11-1997 8.19 9.52 07-11-1997 1997/98
9.68 27.22 22-12-1997 10.34 22.56 22-12-1997 8.65 9.98 23-12-1997
10.16 27.70 28-01-2001 11.56 23.78 28-01-2001 8.86 10.19 28-01-2001
10.37 27.91 09-02-2001 11.00 23.22 09-02-2001 8.8 10.13 09-02-2001 2000/01
10.52 28.06 06-03-2001 11.42 23.64 06-03-2001 8.90 10.23 07-03-2001
Quadro VII – Caudais Máximos Instantâneos – Tramagal e Almourol
Tramagal Almourol
Data h (m) Q (m3/s) Data h (m) Q (m3/s)
24-Fev-1977 10.47 3 991 24-Fev-1977 11.52 5 586
03-Mar-1978 14.50 8 004 03-Mar-1978 14.55 11 520
11-Fev-1979 15.88 11 042 11-Fev-1979 15.45 13 855
30-Dez-1981 10.47 5 585 30-Dez-1981 10.30 3 844
20-Nov-1983 9.59 3 542 20-Nov-1983 9.32 3 601
22-Jan-1985 9.15 3 585 22-Jan-1985 8.9 3 669
26-Dez-1989 14.64 10 019 26-Dez-1989 14.2 10 082
24-Jan-1996 11.32 5 700 24-Jan-1996 12.06 6 442
06-Nov-1997 9.89 4 820 06-Nov-1997 10.23 4 884
22-Dez-1997 9.68 4 608 22-Dez-1997 10.34 4 996
28-Jan-2001 10.16 4 670 28-Jan-2001 11.56 6 017
09-Fev-2001 10.52 4 849 09-Fev-2001 11.00 5 388
06-Mar-2001 10.52 4 978 06-Mar-2001 11.42 5 856
Caracterização de Caudais
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Figura IX – Caudais Médios Diários em Tramagal e Almourol – Ano hidrológico de1978/79
Estação Hidrométrica - ALMO URO LRio: TEJO Ano Hidrológico: 1978/79Bacia: TEJO
0
4 000
8 000
12 000
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Caud
al (m
3/s)
Caudais Méd ios Diário s (m3/s) Curva Caracterís t ica Módulo
Estação Hidrométrica - ALMOUROLRio: TEJO Ano Hidrológico: 1978/79Bacia: TEJO
0
5 000
10 000
15 000
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Caud
al (m
3/s)
Caudais Méd ios Diários (m3/s) Curva Caracterís t ica Módulo
Caracterização de Caudais
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Figura X – Estatísticas do caudal máximo instantâneo - Tramagal, Almourol e Matrena
Tramagal
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000C
auda
l Máx
.Inst
. (m
3/s) Amostra
Normal
Galton
Gumbel
Goodrich
Pearson III
0.01 0.10 0.25 0.50
2
0.75 0.90
10
0.99
100
0.999
1000
P (x)
T (x)
Lei de Goodrich
Amostra P(x) T(x) Caudal (m3/s)N 29.0 0.1 1 213.0Máx. 11 041.9 0.5 2 2 194.3Min. 415.7 0.8 5 4 860.1Média 2 959.6 0.9 10 6 738.7Desvio 2 817.4 0.95 20 8 545.5Coef. ass. 1.630 0.98 50 10 854.5
0.99 100 12 554.70.995 200 14 222.40.998 500 16 385.20.999 1 000 17 994.1
Almourol
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Cau
dal M
áx.In
st. (
m3/s) Amostra
Normal
Galton
Gumbel
Goodrich
Pearson III
0.01 0.10 0.25 0.50
2
0.75 0.90
10
0.99
100
0.999
1000
P (x)
T (x)
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Figura X (cont.) – Estatísticas do caudal máximo instantâneo - Tramagal, Almourol e Matrena
Matrena
0
500
1000
1500
2000
2500
3000C
auda
l Máx
.Inst
. (m
3/s) Amostra
Normal
Galton
Gumbel
Goodrich
Pearson III
0.01 0.10 0.25 0.50
2
0.75 0.90
10
0.99
100
0.999
1000
P (x)
T (x)
Lei de Goodrich
Amostra P(x) T(x) Caudal (m3/s)N 27 0.1 1 12.6Máx. 739.3 0.5 2 103.4Min. 18.9 0.8 5 253.3Média 156.4 0.9 10 369.9Desvio 166.4 0.95 20 444.7Coef. ass. 2.150 0.98 50 647.1
0.99 100 768.40.995 200 890.70.998 500 1053.60.999 1000 1177.6
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3. CONCLUSÕES
No curso principal do rio Tejo em Portugal situam-se as barragens de Belver e Fratel. Estes
aproveitamentos hidráulicos são a fio de água e com uma capacidade reduzida de
regularização.
Na bacia do rio Zêzere situam-se os aproveitamentos de Cabril, Bouça e Castelo de Bode e
no rio Ocreza, o de Pracana. No sistema Zêzere a capacidade útil de armazenamento é da
ordem dos 1 6000 m3.
Com a construção das principais barragens na bacia hidrográfica do rio Tejo na década de
cinquenta, o regime de caudais no rio Tejo passou a ser regularizado por estes
aproveitamentos. A bacia hidrográfica do rio Tejo em Cedillo, em Espanha, tem uma área de
59 000 km2.
A barragem de Fratel, no rio Tejo, entrou em funcionamento na década de setenta.
No presente estudo, no período em análise, a partir de 1972, os caudais em Tramagal,
Almourol e Ómnias, são em regime alterado.
Na estação da Matrena, na bacia do rio Nabão, os caudais são em regime natural, sujeitos à
variabilidade sazonal e interanual das precipitações o que se traduz numa grande
variabilidade no escoamento.
No período de 1974/75 a 2001/02, o escoamento médio anual é em Tramagal de 8 075 x106
m3, em Almourol de 10 440x106 m3, e na Matrena de 281 x106 m3.
Os valores modulares que caracterizam o período em estudo são:
Tramagal Almourol Matrena Ómnias
Ano Húmido (1978/79) 696.9 m3/s 880.8 m3/s 19.8 m3/s 1 074.1m3/s
Ano Seco (1992/93) 27.3 m3/s 31.7 m3/s 2.41 m3/s ---
Módulo Plurianual 248.8 m3/s 335.5 m3/s 8.9 m3/s 347.3 m3/s
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BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS
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