Caracterização e Análise dos Processos Produtivos em … · •Dentro de cada subsetor...

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Qualificação organizacional, energética e de segurança e saúde no trabalho da indústria agroalimentar Projeto 04/SIAC/2015 – SIAC 16159 Caracterização e Análise dos Processos Produtivos em Empresas Agroalimentares

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Qualificação organizacional, energética e de segurança e saúde no trabalho da indústria agroalimentarProjeto 04/SIAC/2015 – SIAC 16159

Caracterização e Análise dos Processos Produtivos em Empresas Agroalimentares

• Qualificar as PME's do setor agroalimentar nos subsetores dos:

• Adopta estratégias inovadoras, com recurso às TICE, que permitem às empresas aumentar a sua produtividade e eficiência a nível: • Otimizacao de processos de producao,• Prevencao de riscos no trabalho (SST),• Eficiencia energetica,

2

Objetivo Geral

3

Parceiros

• O projeto +AGRO atua ao nivel de três áreas de intervenção, concentrado em três subprojetos e apresentado através da seguinte estrutura de marca:

4

Níveis de Atuação

• Setor agroalimentar

• Setor importante na economia portuguesa e europeia

• 10.485 empresas (18,5% do total da indústria nacional)

• Emprega 104 mil pessoas

• Volume de negócios de 14.600 milhões de euros

• Elevado número de PME (>98%)

5

Enquadramento

• Processos produtivos

• A abertura aos mercados externos a partir dos 90’s, despoletou a necessidade do setor se readaptar, adotando ajustes importantes das estruturas produtivas para:

• aumentar produtividade,

• minimizar os efeitos no ambiente,

• assegurar a certificação (sistemas de controlo e garantia da qualidade e da segurança dos alimentos) (FIPA, 2014).

6

Enquadramento

• Segurança e Saúde no Trabalho (SST)

• Maior n.º de ocorrências de acidentes de trabalho e doenças profissionais (2010): setor das Indústrias Transformadoras (onde se insere o setor agroalimentar).

• É extremamente importante garantir ao consumidor a sua segurança, isto é, adotar uma política de compromisso, para com o consumidor, de qualidade, segurança e higiene alimentar do seu produto.

• Os riscos relacionados com a SST são, muitas vezes, menosprezados.

7

Enquadramento

• Energia

• Preocupação na conservação da energia possui um papel cada vez mais preponderante.

• Procura de medidas e procedimentos para assegurar a racionalização e promover a eficiência energética pela:

• introdução de novas tecnologias,

• modificação dos processos de fabrico,

• mudança de comportamentos;

• Medidas incluem a eficiência, a utilização e a manutenção dos equipamentos, levando a uma diminuição dos custos associados. 8

Enquadramento

• 1 - Caracterização e Análise dos Processos Produtivos

• 2 - Caracterização e Análise das condições de SST

• 3 - Criação de ferramenta de caracterização dos principais perigos e riscos

• 4 - Capacitação energética

• 5 - Criação de ferramentas para aplicação dos métodos tecnológicos, organizacionais e de gestão de sistemas produtivos

9

Atividades +AGRO

10

Distribuição Geográfica

33%

35%

32%

Norte

Centro

Alentejo

Distribuição de Empresas por NUT II

11

Distribuição das Empresas

25%

20%

27%

28%Carnes

Hortofrutícolas

Lácteos

Padaria/Pastelaria

Distribuição de Empresas por Subsetor

12

Distribuição das Empresas

20%

25%

25%

30%

NUT II Norte

Carnes

Hortofrutícolas

Lácteos

Padaria/Pastelaria

29%

14%29%

29%

NUT II Centro

Carnes

Hortofrutícolas

Lácteos

Padaria/Pastelaria

26%

21%26%

26%

NUT II Alentejo

Carnes

Hortofrutícolas

Lácteos

Padaria/Pastelaria

• Distribuição de Empresas por Setor e NUT II

• Caracterização geral da industria

• Recolha de informação junto de empresas das mais variadas dimensões;

• A compilação e tratamento da informação permite obter um conjunto de dados estruturais que ajudam a definir e caracterizar a industria;

13

Especificações Técnicas

• Tipo de Estrutura

14

Especificações Técnicas

13%

11%

67%

7%2%

Empresário Nome Individual

Sociedade Unipessoal

Sociedade por Quotas

Sociedade Anónima

Cooperativa

Distribuição por Tipo de Estrutura

• Classificações de Atividade Económica (CAE)

• CAE 10130 – Fabricação de Produtos à Base de Carne (Subsetor dos Cárneos)

• CAE 10510 – Indústria do Leite e Derivados (Subsetor dos Lacticínios)

• CAE 10711 – Panificação (Subsetor de Padaria/Pastelaria)

• CAE 10712 – Pastelaria (Subsetor de Padaria/Pastelaria)

• CAE 10393 – Fabricação de Doces, Compotas, Geleias e Marmelada (Subsetor das Hortofrutícolas)

15

Especificações Técnicas

• Dimensão

16

Especificações Técnicas

96,2%

3,2%

0,5%0,1%

Micro

Pequena

Média

Grande

Dimensão Empresarial das Empresas em Portugal 8%

54%

38%

Média

Micro

Pequena

Distribuição empresas da amostra segundo a sua Dimensão

• Dimensão

17

Especificações Técnicas

Distribuição de empresas da amostra por anos de atividade

35,0%

18,0%

47,0%<5 anos

6-10 anos

>10 anos

Distribuição de empresas portuguesas por anos de atividade

15%

21%

64%

<5 anos

6-10 anos

>10 anos

• Volume de Negócios

18

Especificações Técnicas

Distribuição das empresas da amostra por Volume de Negócios (2015, €)

16%

29%

40%

12%3% <100.000

100.000€ a 500.000€

500.000€ a 2M€

2M€ a 10M€

10M€ a 50M€

• Valor Acrescentado bruto (VAB)

19

Especificações Técnicas

Distribuição das empresas da amostra por VAB (2015, €)

22%

23%

32%

23%

<20.000

20.000€ a 100.000€

100.000€ a 500.000€

500.000€ a 5M€

>5M€

• Número de Trabalhadores Total e por Secção do Processo Produtivo

20

Especificações Técnicas

Distribuição do Número de Trabalhadores por Secção

5%6%

14%

56%

7%

3%4%

5%Gerência / Administração

Admi-Financeiro

Comercial

Produção

Armazém / Expedição

Qualidade

Distribuição

Outros

• Horário de Trabalho/Turnos

21

Especificações Técnicas

Distribuição das empresas da amostra por existência de turnos (%)

5%

95%

Sim

Não

• Volume de Exportação (€)

22

Especificações Técnicas

Distribuição empresas da amostra por escalão de Volume Exportação (2015, €)

73%

14%

8%5% <20.000

20.000€ a 100.000€

100.000€ a 500.000€

500.000€ a 5M€

>5M€

• Nacionalidades dos Mercados de Exportação

23

Especificações Técnicas

Mercados destino das exportações das empresas da amostra

Setor Agroalimentar - Exportações

Alemanha Canadá Hungria

Angola Espanha Luxemburgo

Brasil França Macau

Bélgica Guiné Moçambique

Cabo Verde Holanda Polónia

Reino Unido Suíça

• Página Web

24

Especificações Técnicas

77%

23%

Sim

Não

Distribuição das empresas da amostra por Presença na Web

• Investimento em I&D

100%

Sim

Não

Distribuição das empresas da amostra por investimento em I&D

• Matérias Primas

• Qualidade dos produtos depende substancialmente da qualidade das matérias primas;

• Diferenças em aspetos como a cor, sabor, odor, aspeto físico, ou propriedades químicas de matérias-primas, tem a capacidade de alterar as características e qualidade do produto final;

• Apesar das empresas alvo do estudo operarem em 4 diferentes setores de atividade, constatou-se que existem matérias-primas que são transversais a um número significativo de empresas independentemente do subsetor. É o caso do “sal” (83,3%), das “especiarias” (53,3%) e do “leite” (50,0%).

25

Especificações Técnicas

• Produtos acabados

• Existe uma variedade muito grande;

• Devido a estarem em estudo 4 subsetores díspares;

• Dentro de cada subsetor verifica-se uma grande pluralidade de produtos como resultado da diversidade de matérias primas, ingredientes e de processos de fabrico utilizados.

26

Especificações Técnicas

• Subprodutos

• Ao separar e reaproveitar os subprodutos provenientes nos processos de produção, as organizações tem a possibilidade de obter vantagens competitivas face às restantes organizações do setor

• Existem duas formas de valorizar os subprodutos:• separação e venda a empresas que tenham na sua

matéria-prima os subprodutos provenientes do processo de produção de produtos agroalimentares

• separação, reaproveitamento e criação de novos processos produtivos de produtos alimentares

27

Especificações Técnicas

• Resíduos

• Um dos processos críticos para a sustentabilidade económica, financeira e ambiental das organizações:

• Destino dado aos resíduos provenientes dos processos de produção;

• Considera-se que as organizações do setor agroalimentar, devem de uma forma genérica promover a sustentabilidade organizacional através:

• diminuição contínua do nível de perigosidade ambiental,

• ou pela reutilização ou reciclagem de resíduos.

28

Especificações Técnicas

• Nível organizacional, inovação e utilização das TICE• Organização de Armazéns

29

Especificações Técnicas

3,28 3,42 3,55 3,65 3,52

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Organização earrumação dos

armazéns de MP ematéria subsidiárias

Organização doproduto em curso de

fabricação e utensíliosde fabrico

Organização earrumação dos

armazéns de produtoacabado

Embalamento eetiquetagem

Higiene e limpeza

• Nível organizacional, inovação e utilização das TICE• Organização da Produção

30

Especificações Técnicas

3,18 3,37 3,62 3,483,12

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Layout fabril Fluxos de matériasprimas, produtos em

curso e produtosacabados

Planeamento daprodução

Controlo da produção Nível tecnológico

• Nível organizacional, inovação e utilização das TICE• Comercial e Marketing

31

Especificações Técnicas

4,05 3,83

3,00

2,00

3,55

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Mix de produtos Packaging (embalagem, rótulos

…)

Força de Vendas Web marketing Diversificação declientes e mercados

• Nível organizacional, inovação e utilização das TICE• Grau de Inovação

32

Especificações Técnicas

2,42 2,38

3,63

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Inovação ao nível organizacional Inovação ao nível marketing Inovação ao nível do produto

• Nível organizacional, inovação e utilização das TICE• Utilização das TICE

33

Especificações Técnicas

18,3%

88,3%

18,3%

56,7%

13,3%

81,7%

11,7%

63,3%

43,3%

86,7%

0,0% 0,0%

18,3%

0,0% 0,0%0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

Planeamento eControlo da Produção

Gestão Comercial Mobilidade Presença na Web Comércio Eletrónico

Sim Não N.A.

• Nível organizacional, inovação e utilização das TICE• Serviços Técnicos

34

Especificações Técnicas

95,0% 95,0%

65,0%

90,0%100,0%

36,7%

3,3%

5,0%

33,3%

6,7% 0,0%

51,7%

1,7%0,0% 1,7%

3,3% 0,0%10,0%

0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,7%0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

Segurança,Higiene e Saúde

no Trabalho

Manutenção(exceto 1º nível)

Qualidade eSegurançaAlimentar

Contabilidade Informática Distribuição

Externo Interno Ambos N.A.

• Caracterização geral da Industria• Tipo de Estrutura

35

Análise Comparativa por NUT II

15% 10% 16%

15%14% 5%

55% 71% 74%

10%5% 5%5%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Norte Centro Alentejo

Cooperativa

Sociedade Anónima

Sociedade por Quotas

Sociedade Unipessoal

Empresário Nome Individual

• Caracterização geral da Industria• Classificações de Atividade Económica (CAE)

36

Análise Comparativa por NUT II

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

1192 1252 1500 10130 10393 10395 10510 10711 10712 10720 46311 47112 47240 56303

NUT II - Norte NUT II - Centro NUT II - Alentejo

• Caracterização geral da Industria• Dimensão

37

Análise Comparativa por NUT II

5% 5%16%

60% 57% 42%

35% 38% 42%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Norte Centro Alentejo

Pequena

Micro

Média

• Caracterização geral da Industria• Ano de Entrada em Funcionamento

38

Análise Comparativa por NUT II

25%11% 11%

20%37%

5%

55% 53%

84%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Norte Centro Alentejo

>10 anos

6-10 anos

<5 anos

• Caracterização geral da Industria• Volume de Negócios

39

Análise Comparativa por NUT II

21% 24%

26%33%

28%

47% 29%

44%

14%22%

5% 6%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Norte Centro Alentejo

10M€ a 50M€

2M€ a 10M€

500.000€ a 2M€

100.000€ a 500.000€

<100.000

• Caracterização geral da Industria• Valor Acrescentado Bruto (VAB)

40

Análise Comparativa por NUT II

35%24%

5%

20%29%

21%

30% 29%

37%

15% 19%37%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Norte Centro Alentejo

>5M€

500.000€ a 5M€

100.000€ a 500.000€

20.000€ a 100.000€

<20.000

• Caracterização geral da Industria• Número de Trabalhadores Total por Secção do Processo

Produtivo

41

Análise Comparativa por NUT II

4% 6%

13%

56%

5%2%

5%9%

NUT II - Norte

Gerência / Administração

Admi-Financeiro

Comercial

Produção

Armazém / Expedição

Qualidade

Distribuição

Outros

8%6%

21%

51%

5%

3%3%

3% NUT II - Centro

Gerência / Administração

Admi-Financeiro

Comercial

Produção

Armazém / Expedição

Qualidade

Distribuição

Outros

5% 7%

10%

59%

9%

3% 4%

3% NUT II - Alentejo

Gerência / Administração

Admi-Financeiro

Comercial

Produção

Armazém / Expedição

Qualidade

Distribuição

Outros

• Caracterização geral da Industria• Número de Trabalhadores Total por Secção do Processo

Produtivo

42

Análise Comparativa por NUT II

4% 6%

13%

56%

5%2%

5%

9%

NUT II - Norte

Gerência / Administração

Admi-Financeiro

Comercial

Produção

Armazém / Expedição

Qualidade

Distribuição

Outros

• Caracterização geral da Industria• Número de Trabalhadores Total por Secção do Processo

Produtivo

43

Análise Comparativa por NUT II

8%6%

21%

51%

5%

3%3%

3% NUT II - Centro

Gerência / Administração

Admi-Financeiro

Comercial

Produção

Armazém / Expedição

Qualidade

Distribuição

Outros

• Caracterização geral da Industria• Número de Trabalhadores Total por Secção do Processo

Produtivo

44

Análise Comparativa por NUT II

5% 7%

10%

59%

9%

3% 4%

3% NUT II - Alentejo

Gerência / Administração

Admi-Financeiro

Comercial

Produção

Armazém / Expedição

Qualidade

Distribuição

Outros

• Caracterização geral da Industria• Área Coberta da Indústria em m2

45

Análise Comparativa por NUT II

504,2

1 375,0

2 590,7

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Norte Centro Alentejo

• Caracterização geral da Industria• Horário de Trabalho/Turnos

46

Análise Comparativa por NUT II

95,0% 95,2% 94,7%

5,0% 4,8% 5,3%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Norte Centro Alentejo

Sim

Não

• Caracterização geral da Industria• Volume de Exportação

47

Análise Comparativa por NUT II

49 634 001 363 €

19 334 503 511 €

10 975 736 171 €

2 979 146 755 €

- €

10 000 000 000 €

20 000 000 000 €

30 000 000 000 €

40 000 000 000 €

50 000 000 000 €

Portugal Norte Centro Alentejo

• Caracterização geral da Industria• Volume de Exportação

48

Análise Comparativa por NUT II

68,42% 70,59% 68,75%

15,79% 11,76% 18,75%10,53% 11,76% 6,25%5,26% 5,88% 6,25%

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

Norte Centro Alentejo

>5M€

500.000€ a 5M€

100.000€ a 500.000€

20.000€ a 100.000€

0,00€ a 20.000€

0,00 €

• Caracterização geral da Industria• Nacionalidades dos Mercados de Exportação

49

Análise Comparativa por NUT II

NUT II - Norte NUT II - Centro NUT II - Alentejo

Alemanha Alemanha Alemanha

Angola Angola Angola

Brasil Bélgica Brasil

Cabo Verde Espanha França

Canadá França Luxemburgo

Espanha Holanda Macau

França Hungria Moçambique

Guiné Inglaterra Polónia

Luxemburgo Luxemburgo Reino Unido

Macau Moçambique Suíça

Moçambique Polónia

Reino Unido Suíça

Suíça

• Caracterização geral da Industria• Página Web

50

Análise Comparativa por NUT II

20%33%

16%

80%67%

84%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Norte Centro Alentejo

Sim

Não

• Caracterização geral da Industria• Investimento em I&D (2015, %)

51

Análise Comparativa por NUT II

0,60%

0,70%0,65%

0,22%

0,00%

0,10%

0,20%

0,30%

0,40%

0,50%

0,60%

0,70%

0,80%

Portugal Norte Centro Alentejo

• Caracterização geral da Industria• Organização de Armazéns

52

Análise Comparativa por NUT II

3,4 3,3 3,44,0 3,73,3 3,7 3,8 3,5 3,8

3,2 3,3 3,5 3,4 3,1

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Organização earrumação dos

armazéns de MP ematérias subsidiárias

Organização doproduto em curso de

fabricação e utensíliosde fabrico

Organização earrumação dos

armazéns de produtoacabado

Embalamento eetiquetagem

Higiene e limpeza

Norte Centro Alentejo

• Caracterização geral da Industria• Organização da Produção

53

Análise Comparativa por NUT II

4,2 4,1

2,92,3

3,74,0 3,8

3,0

1,8

3,44,0

3,73,2

2,0

3,6

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Mix de produtos Packaging (embalagem, rótulos

…)

Força de vendas Web marketing Diversificação declientes e mercados

Norte Centro Alentejo

• Caracterização geral da Industria• Grau de Inovação

54

Análise Comparativa por NUT II

2,4 2,3

3,8

2,4 2,2

3,7

2,42,7

3,4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Inovação ao nível organizacional Inovação ao nível marketing Inovação ao nível do produto

Norte Centro Alentejo

• Caracterização geral da Industria• Utilização das TICE

55

Análise Comparativa por NUT II

5,0%

70,0%

25,0%

65,0%

20,0%23,8%

95,2%

14,3%

38,1%

4,8%

26,3%

100,0%

15,8%

68,4%

15,8%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Planeamento econtrolo da produção

Gestão comercial Mobilidade Presença na web Comércio eletrónico

Norte Centro Alentejo

• Caracterização geral da Industria• Serviços Técnicos

56

Análise Comparativa por NUT II

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Segurança,Higiene e Saúde

no Trabalho

Manutenção(exceto 1º nível)

Qualidade eSegurançaAlimentar

Contabilidade Informática Distribuição

Norte

Extermo Interno Ambos N.A

• Caracterização geral da Industria• Serviços Técnicos

57

Análise Comparativa por NUT II

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Segurança,Higiene e Saúde

no Trabalho

Manutenção(exceto 1º nível)

Qualidade eSegurançaAlimentar

Contabilidade Informática Distribuição

Centro

Extermo Interno Ambos N.A

• Caracterização geral da Industria• Serviços Técnicos

58

Análise Comparativa por NUT II

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Segurança,Higiene e Saúde

no Trabalho

Manutenção(exceto 1º nível)

Qualidade eSegurançaAlimentar

Contabilidade Informática Distribuição

Alentejo

Extermo Interno Ambos N.A

• Gerais

• Utilização de 5S nas áreas de armazenamento

• Existência de plano de manutenção preventiva dos equipamentos e stock mínimo de peças e componentes sobresselentes para processos críticos

• Programa de Food Defense

• Formação dos colaboradores em HACCP e boas práticas industriais

• Informatização da produção

• Certificação do sistema de Gestão pelas normas ISO 9001; ISO 22000, ISO 14001 e sempre que exigido pelo mercado pela IFS ou BSR

59

Boas Práticas Operacionais

• Gerais

• Fluxos produtivos otimizados

• Utilização de metodologias de resolução de problemas

• Investimento em I&D

• Apostar em produtos diferenciadores

• Utilização de ferramentas da qualidade com custos de controlo, gráficos de tendências, fluxogramas, diagramas de pareto…

• Estabelecimento de parcerias com fornecedores

60

Boas Práticas Operacionais

• Gerais

• Separação de resíduos

• Conhecimento e comprimento de requisitos legais e regulamentos

• Comércio eletrónico utilizando plataformas b2b e b2c segundo os clientes

• Controlo de pragas

• Utilização de metodologias de resolução de problemas, baseados no ciclo PDCA

61

Boas Práticas Operacionais

• Análise Comparativa Por Subsetor

• Subsetores dos lácteos e das hortofrutícolas:• Grande maioria das empresas analisadas são

microempresas;

• As empresas com mais de 10 anos de atividade são a maioria em qualquer dos subsetores;

• Subsetor das carnes:• mais empresas com volume de negócios superior a 2 M€,• único subsetor que apresenta empresas com volume de

negócios superior a 10 M€;

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa Por Subsetor

• Subsetores das carnes e da panificação/pastelaria:• Maior número de empresas com VAB superior a 100 m€;

• Distribuição do pessoal ao serviço por secção:• Em todos os subsetores a secção com maior nº de pessoas

empregadas é a secção da produção;

• Subsetor dos cárneos:• Média de área coberta da indústria superior, seguido do

subsetor das hortofrutícolas, seguido do subsetor dos lácteos e, por fim, do subsetor da panificação e pastelaria;

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa Por Subsetor

• Volume de exportação:• Subsetor dos cárneos com mais empresas apresentam maior

volume de exportação;

• Definem-se no presente estudo um total de 22 processos de produção representados em fluxogramas;

• Balanços energéticos:• Ineficiências ao nível da abertura,• Baixa qualidade de isolamento das câmaras frigoríficas,• Utilização incorreta de equipamentos de fabrico,• Deficiências ao nível dos fluxos e processos de fabrico.

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa Por Subsetor

• Organização de armazéns:• Empresas do subsetor dos lácteos com melhor desempenho

geral;

• Organização da produção:• Empresas do subsetor lácteo que apresentam um melhor

desempenho geral;

• Nível comercial e marketing:• Empresas do subsetor dos cárneos apresentam melhor

desempenho;• Empresas do subsetor lácteo que apresentam pior desempenho.

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa Por Subsetor

• Inovação ao nível organizacional e a inovação ao nível de marketing:• todos os subsetores apresentam um desempenho fraco, não

havendo nenhum subsetor que se destaque de forma positiva;

• Inovação ao nível do produto:• Destaca-se pela positiva o subsetor das hortofrutícolas.• O subsetor com pior desempenho é o subsetor dos lácteos;

• Utilização das TICE:• A área com melhor avaliacao e a “gestao comercial” onde em

qualquer dos subsetores mais de 80% das empresas utilizam software de gestão comercial;

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa Por Subsetor

• Serviços Técnicos:

• A área da “Distribuicao” e a única área em que a maioria das empresas do estudo revela realizar só com meios próprios ou conjugando meios próprios com serviços subcontratados externamente;

• Os resultados obtidos permitiram construir uma matriz de avaliação, por subsetor, do potencial de melhoria das empresas em áreas relevantes para a sua competitividade (avaliação de 1 a 5 em que 1 significa sem potencial de melhoria e 5 significa elevado potencial de melhoria):

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Conclusões Gerais

• Matriz de Avaliação por Subsetor

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Conclusões Gerais

Subsetor

Cárneo Hortofrutícola LácteosPadaria e

Pastelaria

Organização de armazéns

Organização e arrumação dos armazéns de MP e Matéria

subsidiárias4 4 3 5

Organização do produto em curso de fabricação e utensílios de

fabrico3 4 3 4

Organização e arrumação dos armazéns de produto acabado 4 3 3 4

Embalamento e etiquetagem 3 3 3 3

Higiene e Limpeza 3 3 3 4

Organização da Produção

Layout Fabril 4 5 4 4

Fluxos de Matérias-primas, Produtos em Curso e Produtos

Acabados3 4 3 4

Planeamento da produção 3 4 3 3

Controlo da Produção 3 4 3 4

Nível Tecnológico 4 5 4 4

Comercial e Marketing

Mix de produtos 2 2 3 2

Packaging 3 2 3 3

Força de Vendas 4 5 4 4

Web marketing 5 5 5 5

Diversificação de clientes e mercados 3 4 3 3

• Matriz de Avaliação por Subsetor

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Conclusões Gerais

Subsetor

Cárneo Hortofrutícola LácteosPadaria e

Pastelaria

Grau de Inovação

Inovação ao nível organizacional 5 5 5 5

Inovação ao nível marketing 5 5 5 5

Inovação ao nível do produto 4 2 4 3

Utilização das TICE

Planeamento e Controlo da Produção 3 5 5 5

Gestão Comercial 2 2 1 1

Mobilidade 4 3 4 2

Presença na web 3 2 3 4

Comércio eletrónico 4 3 5 4

• Análise Comparativa por NUT II

• Verifica-se que a região do Norte tem um conjunto superior de empresas de carácter individual;

• Todas as organizações em análise são PME;

• No Alentejo predominam as organizações que se encontram no mercado há mais de 10 anos;

• No Alentejo, 72% das organizações em análise tem um volume de negócios superior a 500.000€;

• Se analisarmos a performance empresarial pelo VAB, as empresas da região do Alentejo tem uma performance superior às restantes;

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa por NUT II

• Considerando a percentagem de colaboradores que estão afetos ao setor produtivo, tem uma maior importância na região do Alentejo;

• Em termos da área coberta da indústria, é coerente com a análise da dimensão das organizações, uma vez que a região do Alentejo tem a maior área industrial média;

• Não se verifica uma utilização massiva do sistema de trabalho por turnos;

• A região do Norte destaca-se pela percentagem de empresas presentes no estudo que realiza exportações

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa por NUT II

• A região do Norte tem o maior número de mercados de exportação;

• A região que apresenta uma maior inserção digital é a região do Alentejo;

• Em termos da avaliação da organização de armazéns, verifica-se que a região Centro tem a melhor performance sendo que a região do Alentejo tem um conjunto de pontos a melhorar superior às restantes regiões;

• Ao nível da organização da produção, a região do Norte apresenta uma performance superior às restantes regiões em análise;

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa por NUT II

• Considerando o nível comercial e marketing, verifica-se que a região do Norte apresenta uma melhor performance comparativa face às regiões do Centro e do Alentejo, não obstante ter uma força de vendas com uma performance negativa;

• Quando se analisa a categoria inovação, verifica-se uma performance negativa global nas rúbricas: Inovação ao nível Organizacional e Inovação ao nível de Marketing.

• Na rúbrica Inovação ao nível de Produto, a região do Norte demonstra ser a mais inovadora, contrariamente à região do Alentejo.

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa por NUT II

• Analisando a utilização das TICE por região, verifica-se que a região que se demonstra mais evoluída em termos tecnológicos é a região do Alentejo;

• Considerando os Serviços Técnicos, verifica-se que a Distribuição é a única atividade que está exclusivamente internalizada pela maioria das organizações da região Norte e Alentejo;

• A indústria agroalimentar tem um enorme potencial de desenvolvimento face à diversidade e qualidade das matérias primas, à matriz secular de tradições e ao portfolio de produtos;

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Conclusões Gerais

• Análise Comparativa por NUT II

• Os resultados obtidos permitem construir uma matriz, por NUT II, do potencial de melhoria das empresas em áreas relevantes para a sua competitividade (avaliação de 1 a 5, em que 1 significa “sem potencial de melhoria” e 5 significa “elevado potencial de melhoria”)

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Conclusões Gerais

• Matriz de Avaliação NUT II

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Conclusões Gerais

Região

Norte Centro Alentejo

Organização de armazéns

Organização e arrumação dos armazéns de MP e Matéria subsidiárias 4 4 4

Organização do produto em curso de fabricação e utensílios de fabrico 4 3 4

Organização e arrumação dos armazéns de produto acabado 4 3 4

Embalamento e etiquetagem 2 3 4

Higiene e Limpeza 3 3 4

Organização da Produção

Layout Fabril 4 4 4

Fluxos de Matérias-primas, Produtos em Curso e Produtos Acabados 4 4 4

Planeamento da produção 3 3 4

Controlo da Produção 3 4 4

Nível Tecnológico 4 4 4

Comercial e Marketing

Mix de produtos 2 3 2

Packaging 2 3 3

Força de Vendas 5 4 4

Web marketing 5 5 5

Diversificação de clientes e mercados 3 4 3

• Matriz de Avaliação NUT II

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Conclusões Gerais

Região

Norte Centro Alentejo

Grau de Inovação

Inovação ao nível organizacional 5 5 5

Inovação ao nível marketing 5 5 5

Inovação ao nível do produto 3 3 4

Utilização das TICE

Planeamento e Controlo da Produção 5 4 4

Gestão Comercial 2 1 1

Mobilidade 4 5 5

Presença na web 2 4 2

Comércio eletrónico 4 5 5