Caracterização experimental da rigidez à flexão em material ...

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1ª Semana de Composites Avançados São José dos Campos - SP III CONGRESSO SAMPE BRASIL CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DA RIGIDEZ À FLEXÃO EM MATERIAL COMPÓSITO CARBONO-EPÓXI CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI Aluno: Gabriel Prosofsky de Araujo (2) [email protected] Orientadora: Profa. Dra. Gigliola Salerno (1) [email protected] Departamento de Engenharia de Materiais (1) Departamento de Engenharia Mecânica (2)

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1ª Semana de Composites Avançados

São José dos Campos - SP

III CONGRESSO SAMPE BRASIL

CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DA RIGIDEZ À

FLEXÃO EM MATERIAL COMPÓSITO CARBONO-EPÓXI

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI

Aluno: Gabriel Prosofsky de Araujo(2) – [email protected]

Orientadora: Profa. Dra. Gigliola Salerno(1) – [email protected]

Departamento de Engenharia de Materiais(1)

Departamento de Engenharia Mecânica(2)

SUMÁRIO

Introdução

Objetivos

Fundamentação teórica

Comprimento crítico

Regra da mistura

Propagação de trincas

Materiais e métodos

Resultados experimentais e discussão

Porcentagem em massa de fibras

Corte a jato d’água e montagem

Ensaios

Fractografia – Microscopia Eletrônica por Varredura

Conclusões

INTRODUÇÃO

Materiais compósitos

Aplicações

Indústrias automobilística, artigos esportivos, aeronáutica e naval;

Resistência e rigidez específicas altas, reduzindo a quantidade de

material empregado;

Fragilidade quanto ao carregamento flexão

OBJETIVO

Estudar a influência das orientações dos tecidos nas propriedades mecânicas

de um material compósito laminado carbono-epóxi frente ao carregamento flexão, em

duas configurações distintas, em micro, meso e macro-escalas.

Lâminas 0˚/90˚ Lâminas 0˚/90˚/45˚/-45˚

OBJETIVO

Macro-escala Meso-escala Micro-escala

Estudar a influência das orientações dos tecidos nas propriedades mecânicas

de um material compósito laminado carbono-epóxi frente ao carregamento flexão, em

duas configurações distintas, em micro, meso e macro-escalas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Fonte: CALLISTER, 2012

Tipos de materiais compósitos

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Influência do comprimento e orientação da fibra

Fonte: ROESLER, 2007

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Fonte: CALLISTER, 2012

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Regra da mistura

Determinação do módulo de elasticidade

Fonte: CALLISTER, 2012

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Regra da mistura

Determinação do módulo de elasticidade – compósitos tracionados

longitudinalmente

Fonte: BAKER, 2004

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Regra da mistura

Determinação do módulo de elasticidade – compósitos tracionados

transversalmente

Fonte: ROESLER, 2007

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Regra da mistura

Determinação do módulo de elasticidade

Fonte: BAKER, 2004

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

hand layup vacuum bag resin infusion autoclave

% Volume de fibras x Processamento

Fonte: NASSEH (SAMPE Bridge Contest), 2015.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Propagação das trincas

Descolamento da resina ao longo da fibra

Fonte: ROESLER, 2007

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Processamento de três tipos de corpos de prova, de características distintas

Corpos de prova Configuração Cura

A 0°/90° 24h temp. ambiente

B 0°/90° 1h 120°C

C 0°/90°/45°/-45° 1h 120°C

Corpos de prova Dimensões [mm] Quantidade No de lâminas Relação span -espessura

A 210 x 60 x 12 6 39 16

B 240 x 50 x 10 7 36 20

C 240 x 50 x 10 7 36 20

*Corpos A apresentaram defeito de laminação.

Corte dos tecidos

Montagem e cura

Corte a jato d`água

Ensaios

Microscopia Eletrônica de

Varredura

% massa de fibras e resina

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Corte dos tecidos

Montagem e cura

Corte a jato d`água

Ensaios

Microscopia Eletrônica de

Varredura

% massa de fibras e resina

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Corte dos tecidos

Montagem e cura

Corte a jato d`água

Ensaios

Microscopia Eletrônica de

Varredura

% massa de fibras e resina

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Corte dos tecidos

Montagem e cura

Corte a jato d`água

Ensaios

Microscopia Eletrônica de

Varredura

% massa de fibras e resina

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Corte dos tecidos

Montagem e cura

Corte a jato d`água

Ensaios

Microscopia Eletrônica de

Varredura

% massa de fibras e resina

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Corte dos tecidos

Montagem e cura

Corte a jato d`água

Ensaios

Microscopia Eletrônica de

Varredura

% massa de fibras e resina

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Macro-escala dos corpos de prova

Corpos de prova A

Corpos de prova C

Corpos de prova B

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ensaios de flexão – Comparativo dos resultados

Corpos de prova A (0°/90°) Corpos de prova B (0°/90°)

Corpos de prova C (0°/90°/45°/-45°)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tensão-deformação – degraus dos corpos 0°/90°/45°/-45°. Grupo C

Corpos de prova

A E [GPa]

Média 33,6 260 0,78 302 1,06 278 1,29

Desvio padrão ± 0,7 ± 10 ± 0,03 ± 25 ± 0,11 ± 47 ± 0,09

Corpos de prova

B E [GPa]

Média 34,2 180 0,53 266 1,20 260 1,32

Desvio padrão ± 3,6 ± 36 ± 0,07 ± 57 ± 0,17 ± 61 ± 0,24

Corpos de prova

C E [GPa]

Média 24,0 206 0,85 275 1,26 264 1,46

Desvio padrão ± 1,0 ± 17 ± 0,05 ± 14 ± 0,08 ± 11 ± 0,18

Regime elástico Regime plástico

Regime elástico Regime plástico

Regime elástico Regime plástico

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ensaios de flexão – Comparativo dos resultados

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ensaios de flexão – Comparativo dos resultados

Corpos de prova

A

Média 302 9,4

Desvio padrão ± 25 ± 0,8

[MPa] [MPa]

Corpos de prova

B

Média 266 6,7

Desvio padrão ± 57 ± 1,4

[MPa] [MPa]

Corpos de prova

C

Média 275 6,9

Desvio padrão ± 14 ± 0,4

[MPa] [MPa]

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Macro-escala dos corpos de prova

Densidade, %mássica e volumétrica de fibras.

1,23 g/cm³ 1,30 g/cm³ 1,29 g/cm³

51,15 %M 59,46 %M 58,27 %M

39,99 %V 47,27 %V 46,04 %V

Módulo de elasticidade médio 33,6 GPa 34,2 GPa 24,0 GPa

% mássica de fibras

% volumétrica de fibras

A B C

Densidade

Fonte: BAKER, 2004

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Modos de falha dos compósitos

CP-2

CP-8

CP-20

Todos os corpos de prova C

apresentaram o mesmo modo de falha

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Grupo A.

Análise por MEV,

entrelaçamento e ruptura

por tração do CP-1

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Grupo A.

Análise por MEV, pull-out e

presença de volume de vazio

interno no CP-1

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Grupo A.

Análise por MEV, pull-out,

presença de bolha e

delaminação no CP-1

Fonte: ROESLER, 2007

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Grupo A.

Análise por MEV, ruptura

por tração, delaminação e

bolhas no CP-1.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Grupo B.

Análise por MEV, pull-out e

propagação de trinca na

resina no CP-8

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Grupo B.

Análise por MEV,

propagação de trinca

no CP-8

Fonte: ROESLER, 2007

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Grupo C.

Análise por MEV,

bolhas, delaminação e

trinca no CP-17

Fonte: ROESLER, 2007

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Grupo C.

Análise por MEV, lâmina

45°/-45° não rompida por

tração CP-17.

CONCLUSÕES

Foi possível verificar o ensaio de flexão de três pontos:

Corte à jato d’água apresentou ótimo acabamento superficial

apesar da espessura ser considerável. Após o corte, não foram encontradas

fibras soltas nas superfícies dos corpos de prova.

Os corpos de prova A, B e C falharam predominantemente devido

à tração por apresentarem valores altos de relação span-espessura e,

consequentemente, apresentaram valores baixos de tensão cisalhante inter-

laminar.

A rigidez dos corpos de prova de orientação 0°/90° é cerca de

42,5% maior, em média, que a rigidez de corpos de prova de orientação

0°/90°/±45° enquanto que a resistência permanece a mesma.

CONCLUSÕES

Corpos de prova C (0°/90°/±45°) apresentaram falha em

“degraus”.

O processamento manual é deficiente e deve ser tratado com

muito cuidado ao ser aplicado à construção de estruturas de elevada

responsabilidade, pois durante as etapas do processo, como preparação da

e mistura da resina com o endurecedor e laminação há o surgimento ou

aprisionamento de pequenas bolhas de ar, bolhas estas que caso não sejam

retiradas com o processo de cura sob vácuo, podem formar trincas e

fragilizar o material.

AGRADECIMENTOS

À Professora Dra. Gigliola Salerno.

Ao Centro Universitário da FEI e aos técnicos do laboratório de

materiais da FEI.

À minha família e à Flávia Fagundes pelo apoio.

À Deus pela oportunidade.

OBRIGADO!

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