Cardiogeriatria

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM CLÍNICA CARDIOVASCULAR PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO- PROCAPE/UPE CARDIOGERIATRIA Residente: Geizilandy Mendes Terapeuta Ocupacional RECIFE 2015

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Page 1: Cardiogeriatria

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCORESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM CLÍNICA CARDIOVASCULAR

PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO- PROCAPE/UPE

CARDIOGERIATRIA

Residente: Geizilandy Mendes Terapeuta Ocupacional

RECIFE

2015

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OBJETIVOS

• Entender os aspectos envolvidos no processo de envelhecimento.

• Elucidar as principais alterações cardiovasculares junto a pessoa idosa.

• Pontuar os principais focos de atuação da Terapia Ocupacional junto a pessoa idosa.

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Epidemiologia

• Aumento da expectativa de vida.

• Momento em que o individuo torna-se idoso.

• OMS- 65 anos.

• Vulnerabilidade física e mental e a proximidade da morte.

• Aumento da expectativa de vida – Doenças crônicas- Dependência e incapacidade.

• Êxito da saúde pública x impacto econômico e social.

(AFIUNE, 2011; LIBERMAN, et al. 2005)

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• Os dados do censo de 2010 do IBGE

• 12,1% da população brasileira.

• Expectativa de vida ao nascer: 45,5 anos, em 1940 74,1 anos, em 2011.

• Em relação ao gênero:os homens 70,6 anos, as mulheres de 77,7 anos

Epidemiologia

(BARBOSA, et al. 2014)

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Envelhecimento

•Fisiologicamente o envelhecimento é caracterizado por uma limitação da capacidade de cada sistema em manter o equilíbrio do organismo.

(AFIUNE, 2011; LIBERMAN, et al. 2005)

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Envelhecimento

• Sucesso X melancolia

• As doenças nos idosos exigem cuidados específicos das equipes multiprofissionais.

• Por serem crônicas e múltiplas, acabam consumindo mais serviços de saúde do que pessoas de outras faixas etárias.

• As internações hospitalares são frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior.

(ATWAL; MCLTYRE, 2007)

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Declínio após terceira década de vida.

Envelhecimento

Fatores genéticos

Fatores de Risco

Meio ambiente

Promoção de saúde,

manutenção da funcionalidade

(AFIUNE, 2011)

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Idoso Hospitalizado

• Alterações consideráveis no seu dia a dia. • Falta do ambiente familiar.

• Períodos de realização de exames, expectativas de diagnósticos e dor.

• Poder mínimo sobre suas ações.

• Declínio funcional pode ser comprometido.

• Insegurança em virtude da dependência, ansiedade, angústia e até mesmo o medo da morte.

(PAULIN; SILVA; COENING, 2013)

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• Sinônimo de doença.

• Fatores de risco mais prevalentes e mais graves.

• Maior tempo de exposição a fatores de risco.

• Modificação de estrutura cardiovasculares.

• Mecanismos fisiopatológicos das doenças.

Idade como fator de risco para DCV

(AFIUNE, 2011; LIBERMAN, et al. 2005)

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Alterações morfológicas

•Dificuldades de reconhecimento de alterações especificas do envelhecimento.

Senescência Senilidade

(AFIUNE, 2011)

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Principais alterações DCV no idoso

•Miocárdio: menos elástico e mais fibroso.•Válvulas: endurecimento e menor

flexibilidade.•Aumento da espessura e massa do

ventrículo esquerdo.•Aumento do átrio esquerdo.

(AFIUNE, 2011; LIBERMAN, et al. 2005)

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Vasos • Elasticidade diminuída, endurecimento e rigidez

aumentada, perda de distensibilidade.

• Aumento da pressão Arterial sistólica e diminuição da pressão arterial diastólica e aumento da pressão de pulso.

Sangue• Produção diminuída de Eritrócitos• Contagem de células brancas mais baixa,

(AFIUNE, 2011; LIBERMAN, et al. 2005)

Principais alterações DCV no idoso

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•O comportamento do sistema cardiovascular influência e pode modificar a atividade de todos os outros tecidos/órgãos e sistemas

•Qualquer alteração dentro dele terá consequências para saúde e funcionalidade

(AFIUNE, 2011; LIBERMAN, et al. 2005)

Principais alterações DCV no idoso

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Atuação da Terapia Ocupacional

•Idosos jovens – 65 a 74 anos•Idosos- idosos – mais de 75 anos•Muito idosos – mais de 85 anos

(GLOGOSKI; FOTI, 2004)

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•Diversidade •Condições crônicas •Maior incidência de alterações cognitivas•Quadro clínico complexo•Maior demanda por atendimento de saúde•Questões psicossociais

Atuação da Terapia Ocupacional

(GLOGOSKI; FOTI, 2004)

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•Verificação de áreas de desempenho afetada.

•Verificação de limitações funcionais e de habilidades de desempenho alteradas.

Atuação da Terapia Ocupacional

(GLOGOSKI; FOTI, 2004)

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•Observação de funções e estruturas do corpo comprometidas.

•Contexto de desempenho

•Plano de tratamento voltado para o cliente.

Atuação da Terapia Ocupacional

(GLOGOSKI; FOTI, 2004)

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REFERÊNCIAS

Liberman, A.; Freitas, E. V.; Neto, F. S.; TADDEI, C. F. Diagnósticos e tratamento em Cardiologia Geriátrica. São Paulo: Manole, 2005.

ATWAL, A.; MCLTYRE, A. Terapia Ocupacional e a terceira idade. São Paulo: Santos Editora, 2007.

GLOGOSKI; FOTI. Necessidades especiais do idoso. In: PEDRETTI; EARLY. Terapia Ocupacional: capacidades praticas para disfunções físicas, 2004.

AFIUNE, A. Envelhecimento cardiovascular. In: FREITAS, E. V. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

BARBOSA, B. R., DE ALMEIDA, J. M., BARBOSA, M. R., ROSSI-BARBOSA, L. A. R. Avaliação da capacidade funcional dos idosos e fatores associados à incapacidade. Centro, v. 39, p. 002, 2014.

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