CARGAS DEVIDO AO VENTO Em estruturas leves esbeltas, como é o caso das estruturas construídas em...

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CARGAS DEVIDO AO VENTO • Em estruturas leves esbeltas, como é o caso das estruturas construídas em aço, o vento é resposável por grande parte dos acidentes. Sendo assim, o vento é uma ação que não deve ser ignorada. • Essas ações podem ser determinada conforme as prescrissões da NBR 6123/88 “ Forças devido ao vento em

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CARGAS DEVIDO AO VENTO

• Em estruturas leves esbeltas, como é o caso das estruturas construídas em aço, o vento é resposável por grande parte dos acidentes. Sendo assim, o vento é uma ação que não deve ser ignorada.

• Essas ações podem ser determinada conforme as prescrissões da NBR 6123/88 “ Forças devido ao vento em edificações”

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Grau

Velocidade do ventoDescrição do

vento Efeitos devidos ao ventoIntervalo

(m/s)Média (km/h)

0 0,0-0,5 1 Calmaria ----------1 0,5-1,7 4 Sopro Fumaça sobe na vertical2 1,7-3,3 8 Brisa leve Sente-se o vento nas faces3 3,3-5,2 15 Brisa fraca Movem-se as folhas das árvores4 5,2-7,4 20 Brisa

moderadaMovem-se pequenos ramos e as bandeiras se

estendem

5 7,4-9,8 30 Bisa viva Movem-se ramos maiores6 9,8-12,4 40 Brisa forte Movem-se arbustos7 12,4-15,2 50 Ventania fraca Dobram os galhos fortes

8 15,2-18,2 60 Ventania moderada

Difícil de caminhar, galhos quebram-se e troncos oscilam

9 18,2-21,5 70 Ventania Objetos leves são deslocados, quebram-se arbustos e galhos grossos

10 21,5-25,5 80 Ventania forte Árvores são arrancadas e postes são quebrados

11 25,5-29,0 90 Ventania destrutiva

Avarias severas

12 >29,0 105 Furacão Calamidades

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: • Posição geográfica da edificação;• Altura da edificação e projeção em planta; • Aspectos topográficos;• Rugosidade do terreno.

FAT. QUE INTERFEREM NA VELOCIDADE DO VENTO

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DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA OU DE OBSTRUÇÃO

Velocidade característica Vk (velocidade de projeto)Vk = V0S1S2S3

Onde: V0 – velocidade básica do vento (m/s) S1 – fator topográfico S2 – fator rugosidade do terreno e dimensão

da edificação S3 – fator estatísitico (ocupação)

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MA

PA D

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S PA

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ENTO

V0(m

/s)

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FATOR TOPOGRÁFICO S1 a) Terreno plano ou fracamente acidentado: S1 = 1,0;

b) Taludes e morros -no ponto A (morros) e nos pontos A e C

(taludes): S1 = 1,0;-no ponto B: [ S1 é uma função S1(z)]:

θ ≤ 3º : S1(z) = 1,0

6º ≤ θ ≤17 º :

θ ≥45º:

[ interpolar linearmente para 3º < θ < 6 º < 17 < θ < 45º ]

Nota:Interpolar entre A e B e entre B e C.Vales profundos S1 = 0,9.

01 1,0 2,5 tan 3 1zS z

d

1 1,0 2,5 0,31 1zS zd

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FATOR RUGOSIDADE DO TERRENO E DIMENSÃO DA EDIFICAÇÃO S2

S2 é determinado definindo uma categoria (rugosidade do terreno) e uma classe de acordo com as dimensões da edificação.

Definição de categorias de terreno segundo NBR 6123/1988

Categoria Discrição do ambiente

I Mar calmo, lagos, rios, pântanos

II Campos de aviação, fazendas

III Casas de campo, fazendas com muros, subúrbio, cam altura média dos obstáculos de 3,0 m

IV Cidades pequenas, suburbios desamente construídos, áreas industriais desenvolvidas, com muros, suburbios, com altura média dos obstáculos de 10,0 m

V Florestas com árvores altas, centros de grandes cidades, com altura média igual ou superior a 25,0 m

Rugosidade do terreno

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Classe Descrição

A Maior dimensão da superfície frontal menor ou igula 20 metros

B Maior dimensão da superfície frontal entre 20 e 50 metros

C Maior diemnsão da suerfície frontal que 50 metros

Categoria Zg (m) Parâmetro ClassesA B C

I 250 bp

1,100,06

1,110,065

1,120,07

II 300bFrp

1,001,000,085

1,000,980,09

1,000,950,10

III 350 bp

0,940,10

0,940,105

0,930,115

IV 420 bp

0,860,12

0,850,125

0,840,135

V 500 bp

0,740,15

0,730,16

0,710,175

2 10

p

rzS bF

O fator S2 usado no cálculo da velocidade do vento em uma altura z acima do nível geral do terreno é obtido pela expressão:

Parâmetros metereológicos

Dimensões da edificação

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FATOR ESTATÍSICO S3

S3 é definido em função da ocupação da edificação

Grupo Descrição S3

1

Edificações cuja ruina total ou parcial pode afetar a segurança ou possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva (hospitais, quartéis de bombeiros e de forças de segurança, centrais de comunicação, etc.)

1,10

2 Edificação para hotéis e residências. Edificação para comércio e indústria com alto fator de ocupação 1,00

3 Edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação ( depósitos, silos, construções rurais, etc.) 0,95

4 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação, etc.) 0,88

5 Edificação temporárias. Estruturas dos grupos 1 a 3 durante a construção 0,83

Valores mínimos do fator estatístico S3

Pressão dinâmica ou de obtrução do vento é dada por:

q = 0,613Vk2 (N/m2)

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DETERMINAÇÃO DAS FORÇAS ESTÁTICAS DEVIDO AO VENTO

A força devido ao vento depende da diferença de pressão nas faces opostas da parte da edificação em estudo, essa força é obtida por:

F = ( Cpe – Cpi)qA

Onde Cpe e Cpi são os coeficientes de pressão de acordo com as dimensões geométricas da edificação, q é a pressão dinâmica e A é a área frontal ou perpendicular a atuação do vento. Valores positivos dos coeficiente de forma ou pressão externo ou interno coreespondem a sobrepressões e valores negativos correspondem a suções.

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Coeficientes de pressão externo Cpe (paredes laterais)

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Detalhamento das regiões

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Coeficientes de pressão externo Cpe (telhado)

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Detalhamento das regiões

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Coeficientes de pressão interno Cpi

CpiDuas faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces impermeaveis

+0,2 Vento perpendicular a uma face permeável

-0,3 Vento perpendicular a uma face impermeável

-0,3 ou 0 Considerar o valor mais nocivo para o caso de quatro faces igulamente permeáveis

a) Duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras duas faces impermeáveis:

b) Quatro faces igualmente permeáveis: Cpi = 0,3 ou 0 (considerar o valor mais nocivo)

Abertura dominânte (área aberta maior que a soma de todas as outras presente na edificação)

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Proporção entre a área de todas as aberturas na face do barlavento e a área total das aberturas em todas as faces.

1 Cpi= +0,1

1,5 Cpi=+0,3

2 Cpi=+0,5

3 Cpi=+0,6

6 ou mais Cpi=+0,8

Coeficientes de pressão interno Cpi

c) Abertura dominante em uma face; as outras faces de igual permeabilidade

C1 - Abertura dominante na face do barlavento

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Coeficientes de pressão interno Cpi

C.2 - Abertura dominante na face do sotavento.

• Adotar o valor do coeficiente de forma externo, Ce, correspondente a esta face.

C3 – Abertura dominante em uma face paralela ao vento

C3.1 - abertura dominante não situada em zona de alta sucção externa

Adotar o valor do coeficiênte de forma externo Ce, correspondente ao local da abertura nesta face

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Proporção entre a área da abertura dominate ( ou área das aberturas situadas nesta zona) e área total das outras aberturas situadas em todas as faces submetidas a sucção externas:

0,25 Cpi= - 0,40,50 Cpi= - 0,50,75 Cpi= - 0,61,0 Cpi= - 0,71,5 Cpi= - 0,8

3 ou mais Cpi= - 0,9

Coeficientes de pressão interno Cpi

C.3.2 - Abertura dominante situada na zona de alta sucção externa.

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Método dos estados limites

ESTADOS LIMITES • Estado limite último • Estado limite de serviço

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Método dos estados limites

• Estado Limite ÚltimoEstado a partir do qual se dermina paralisação de parte ou de toda a estrutura.

Exemplos:Formação de um sistema hipostáticoRuptura ou plastificação excessiva Perda de capacidade por parte de seus elementos,

ruptura de seções

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• Estado limite limite de utilização:

Estados ou circunstâncias que pela sua ocorrência, repetição ou duração, provocam efeitos estruturais que extrapolam as condições estabelecidas para o uso normal da construção, ou que são indícios claros de comprometimento da sua durabilidade, funcionalidade e estética.

Método dos estados limites

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Estado limite limite de utilização

Pode ser caracterizado quando se verifica os seguintes fenômenos:– Deformações excessivas para utilização normal da estrutura, como por

exemplo: flechas ou rotações que afetam a aparencia da estrutura.

– Deslocamentos excessivos sem perda de equilibrio.– Danos Locais excessivos (fissuração, rachaduras, corrosão etc.) que

afetam a utilização ou a durabilidade da estrutura.

Método dos estados limites

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Método dos estados limites

Verificação de projeto

Sd ≤ Rd

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Método dos estados limites

• SolicitaçõesAções: - Causas que provocam esforços na estrutura. Exemplo: Vento, peso próprio dos elementos estruturais, peso de elementos de vedação e demais componentes da edificação, peso das pessoas, de moveis, empuxo de terra, protenção, cargas de equipamentos etc.

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Método dos estados limites

CLASSIFICAÇÃO

Variabilidade no tempo:

- Permanente

- Varáveis

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Método dos estados limites

CLASSIFICAÇÃOAção permanentes – Apresentam pouca variação em torno da média ao longo do tempoDiretas: (peso próprio, peso dos elementos de vedação, peso de equipamentos fixos. etc)Indiretas: (Protenção, recalque de apoio, retração de materiais que compoem a estrutura. etc)

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Método dos estados limites

Ações variáveis – Apresentam grandes variações em torno da média ao longo do tempo. Exemplo: (as cargas acidentais das construções, bem como efeitos, tais como forças de frenação, de impacto e centrífugas, os efeitos do vento, das variações de temperatura, do atrito nos aparelhos de apoio e, em geral, as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas)Ações variáveis normais – grande probabilidade de ocorrencia e de obrigatória consideração no projeto.Ações variáveis especiais – Ações de natureza ou intensidades especiais, como abalo sísmico por exemplo.

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Método dos estados limites

• Ações excepcionais – São as que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida útil da construção.

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Método dos estados limites

• Valores representativos:

As ações são quantificadas por seus valores representativos, que podem ser valores característicos, valores característicos nominais, valores reduzidos de combinação, valores convencionais excepcionais, valores reduzidos de utilização e valores raros de utilização.

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Método dos estados limites

Valores representativos para estados limites últimos

Valores característicos - São denotados por “Fk” e definidos

em função da variabilidade de suas intensidades. - para ações variáveis, correspondem a valores que tem 25% a 35% de chance de ser ultrapassados em um período de 50 anos.

- para ações permanentes, corresponde ao percentil 50, seja para efeitos desfavoraveis ou favoraveis

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Método dos estados limites

Valores representativos para estados limites últimos

Valores característicos nominais - definidos da seguinte maneira:

- para ações que não tem sua variabilidade expressa por uma função de densidade de probabilidade tem seus valores escolhidos consensualmente.

- para ações que tem pouca variabilidade, adota-se os valores médios.

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Método dos estados limites• Valores representativos para estado limite de utilização Valores reduzidos reduzidos de utilização

- os valores reduzidos de utilização são determinados a partir dos valores característicos pelas expressões ψ1 Fk e ψ2 Fk, e são empregados na verificação da segurança em relação a estados limites de utilização, decorrentes de ações que se repetem muitas vezes e ações de longa duração, respectivamente;- os valores reduzidos ψ1 Fk são designados por valores freqüentes e os valores reduzidos ψ2 Fk por valores quase permanentes das ações variáveis.

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Método dos estados limites• Combinações de ações. Carregamentos

Carregamento - conjunto das ações com probabilidade não desprezível de ocorrência simultânea. É obtido de modo a considerar os efeitos mais desfavoráveis para estrutura.

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Método dos estados limites

TIPOS DE CARREGAMENTOS:• Normal • Especial • Excepcional• De construção

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Método dos estados limitesCoeficientes de ponderação das ações (f)

As ações devem ser ponderadas pelo coeficiente (f), dado por:

f = f1f2f3

f1 - é a parcela do coeficiente de ponderação das ações f , que considera a variabilidade das ações;

f2 - é a parcela do coeficiente de ponderação das ações f , que considera a simultaneidade de atuação das ações;

f3 - é a parcela do coeficiente de ponderação das ações f , que considera os possíveis erros de avaliação dos efeitos das ações, seja por problema construtivo, por deficiência do método empregado.

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Método dos estados limites• Coef. de ponderação das ações no estados limites últimos

O produto f1f3 é representado por g ou q. O coeficiente f2 é igual o fator de combinação 0.

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Método dos estados limites• Ações permanentes (estruturas de aço)

Coeficientes de ponderação das ações permanentes “g“

Combinações Ações permanentes g a c

Diretas Indiretas

Peso próprio de estruturas

metálicas

Peso próprio de estruturas metálicas

pré-moldas

Peso próprio de estruturas

moldadas no local e de elementos

construtivos industrializados

e empuxos permanentes

Peso próprio de elementos construtivo

s industrializados com adições in

loco

Peso próprio de elementos construtiv

os em geral e

equipamentos

Normais 1,25(1,00)

1,30(1,00)

1,35(1,00)

1,40(1,00)

1,50(1,00)

1,20(0)

Especiais ou de construção

1,15(1,00)

1,20(1,00)

1,25(1,00)

1,30(1,00)

1,40(1,00)

1,20(0)

Exepcionais 1,10(1,00)

1,15(1,00)

1,15(1,00)

1,20(1,00)

1,30(1,00)

0(0)

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Método dos estados limites• Ações variáveis (estruturas de aço)

Coeficientes de ponderação das ações variáveis “q“

Combinações Ações variáveis q a d

Diretas

Efeito de temperatura b

Ação do Vento Ações Truncadas e Demais ações variáveis, incluindo as decorrentes do uso e ocupação

Normais 1,20 1,40 1,20 1,50

Especiais ou de construção

1,00 1,20 1,10 1,30

Exepcionais 1,00 1,00 1,00 1,00

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a) Valores entre parênteses correspondem aos coeficientes para ações favoráveis.b) O efeito de temperatura citado não inclui o gerado por equipamentos, o qual deve ser

considerado a ação decorrente do uso e ocupação da edificação.c) Nas combinações normais, ação permanentes diretas que não são favoráveis à

segurança podem, opcionalmente, ser consideradas todas agrupadas, com coeficiente de ponderação igual a 1,35 quando as ações variáveis decorrentes do uso e ocupação forem superior a 5kN/m2, ou 1,40 quando isso não ocorrer. Nas combinações especiais ou de construção, os coeficientes de ponderação são respectivamente 1,25 e 1,30, e nas combinações excepcionais, 1,15 e 1,20.

d) Nas combinações normais, se as ações permanentes diretas que não são favoráveis à segurança forem agrupadas, as ações variáveis que não são favoráveis à segurança podem, opcionalmente, ser consideradas também todas agrupadas, com coeficiente de ponderação igual a 1,50 quando ações decorrentes do uso de ocupação forem superior a 5 kN/m2, ou 1,4 quando isso não ocorrer (mesmo nesse caso, o efeito da temperatura pode ser considerado isoladamente, com seu próprio coeficiente de ponderação). Nas combinações especiais ou de construção, os coeficientes de ponderação são respectivamente, 1,30 e 1,20, e nas combinações excepcionais, sempre 1,00.

e) Ações truncadas são consideradas ações variáveis cuja distribuição de máximos é truncada por um dispositivo físico, de modo que o valor dessa ação não possa superar o limite correspondente . O coeficiente de ponderação mostrado nesta tabela se aplica a este valor-limite.

Método dos estados limites

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Ações γf2a

0 1 2d

Ações variáveis causadas pelo uso e ocupação

Locais em que não há predominância de pesos e de equipamentos que permancem fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas (edificações residenciais) b

0,5 0,4 0,3

Locais em que há predominância de pesos e de equipamentos que permancem fixos por longos períodos de tempo, ou de elevadas concentrações de pessoas (Edificações comerciais, de escritórios e de acesso público)

0,7 0,6 0,4

Bibliotecas, arquivos depósitos, oficinas e garagens e sobrecargas em coberturas

0,8 0,7 0,6

vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 0,3 0Temperatura Variações uniformes de temperatura em relação a média

anual local0,6 0,5 0,3

Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos

Passarela de pedestres 0,6 0,4 0,3Vigas de rolamento de pontes rolantes 1,0 0,8 0,5Pilares e outros elementos ou subestruturas que suportam vigas de rolamento de pontes rolantes

0,7 0,6 0,4

b Edificações resisdenciais de acesso restritoc Edificações comerciais, de escritórios de acesso público.d Para combinações excepcionais onde a ação principal for sismo, admite-se adotar para 2 o valor zero

Fatores de combinação e de utilização “i” (estruturas de aço)

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Método dos estados limitesValores de cálculo (ou de projeto)

• Combinações últimas normais

, 1, ,01 2

i i k k j j k

m n

d g G q Q qj Qi j

F F F F

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Método dos estados limitesValores de cálculo (ou de projeto)

• Combinações últimas especiais e de construção

, 1, ,0 ,1 2

i i k k j j k

m n

d g G q Q qj ef Qi j

F F F F

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Método dos estados limitesValores de cálculo (ou de projeto)

• Combinações últimas excepcionais

, 1, ,0 ,1 2

i i k EXC j j k

m n

d g G q Q qj ef Qi j

F F F F

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Método dos estados limites

COMBINAÇÕES PARA ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃOCombinações quase permanentes de serviço

, ,21 1

i k j j k

m n

ser g qi j

F F F

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Método dos estados limites

COMBINAÇÕES PARA ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃOCombinações frequentes de serviço

, , ,1 21 2

i k j k j j k

m n

ser g q qi j

F F F F

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Método dos estados limites

COMBINAÇÕES PARA ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃOCombinações raras de serviço

, , ,11 2

i k j k j j k

m n

ser g q qi j

F F F F

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LIMITES DE DESLOCAMENTOS

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LIMITES DE DESLOCAMENTOS

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TRELIÇA ou PÓRTICOPermanente Peso próprio, peso das telhas, forro , estruturas de travamento, etc.

Sobrecarga: Anexo B.5.1 ABNT NBR 8800/2008Nas coberturas comuns (telhados ), na ausência de especificação mais rigorosa, deve ser prevista uma sobre carga caracterísitca mínma de 0,25 kN/m2, em projeção horizontal. Admite-se que essa sobre carga englobe as cargas decorrentes de instalações elétricas e hidráulicas, de isolamento térmico e acustico e de pequenas peças eventualemente fixadas na cobertura até um limite superior de 0,05 kN/m2

Valor de cálculo das ações Fd

Page 51: CARGAS DEVIDO AO VENTO Em estruturas leves esbeltas, como é o caso das estruturas construídas em aço, o vento é resposável por grande parte dos acidentes.

TERÇAS Acidental: Anexo B.5.1 ABNT NBR 8800/2008Nas coberturas comuns (telhados ), na ausência de especificação mais rigorosa, deve ser prevista uma sobre carga caracterísitca mínma de 0,25 kN/m2, em projeção horizontal. Admite-se que essa sobre carga englobe as cargas decorrentes de instalações elétricas e hidráulicas, de isolamento térmico e acustico e de pequenas peças eventualemente fixadas na cobertura até um limite superior de 0,05 kN/m2

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