Carla Geanfrancisco - Filosofia Para Iniciantes - Resumo

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 Seminário Teológico Batista do Sudeste Filósofos – pensamentos e idéias Carla Geanfrancisco

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Filosofia, Teologia, Carla Geanfrancisco, STBG,

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Seminário Teológico Batista do Sudeste

Filósofos –

pensamentos

e idéias 

Carla Geanfrancisco

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Carla Geanfrancisco

FilósofosPensamentos e idéias

Resumo das principais idéias decada filosofo citado no livro: Filosofiapara iniciantes da Disciplina deIntrodução a Filosofia do Professor/ Pastor Geremias Clarindo Gomesno curso Bacharel em Teologia

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As filosofias surgem para buscar as respostas que influenciam e influenciaram os

povos de hoje e ontem...

A busca da realidade ultima a realidade que transcende o que é próximo e comum e

define e explica elementos da vida diária.

A necessidade de encontrar uma resposta metafísica para um mundo físico; e assim

cada um dos filósofos define sua arché , ou substancia principal, dominante a partir

da qual todas as coisas são feitas.

A seguir temos o resumo das principais idéias dos filósofos relatados no livro:

Filosofia para iniciantes do autor R.C. Sproul; onde pretendo ser fidedigna ao que

ele escreveu sobre cada um, sem acrescentar qualquer comentário ou idéia sobre o

que penso a respeito.

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I. Tales de Mileto:

Ele afirmava que o principio de tudo é água, a água é o elemento vital e

essencial; pois é vida, movimento e existência; alem de possuir os estados:líquido, gasoso e sólido.

Considerado como o pai da filosofia ocidental; e o primeiro e ultimo filosofo.

Resolveu problemas matemáticos e desenvolveu técnicas de navegação, alem

da habilidade de astrólogo.

Teve seguidores como Anaximandro, Anaxímenes que refutaram e divagaram

em desenvolver suas próprias teorias.

II. Pitágoras

Considerava a matemática como algo pertinente à alma.

Sua influencia perdura ate os tempos de hoje; e a historia documenta que a

matemática tem sido uma importante serva dos avanços das ciências naturais.

III. Heráclito

Às vezes chamado de pai do existencialismo moderno, por seu destaque ao que

é essencial.

Introduziu o conceito filosófico muito importante onde tudo esta fluindo a todo o

momento; tudo o que é esta sempre mudando; para ele todas as coisas

encontram-se no momento de vir a ser, em oposição ao estado de ser.

Viu no fogo o elemento básico das coisas, por estar sempre fluindo, em atividade

constante de transformação; orquestrado por “deus”.

Introduziu também o conceito de logos e estava a procura do conceito de Telos,

de uma teologia ou propósito que dessa ordem a harmonia as coisas em

movimento, que desse unidade a diversidade.

Seguiu suas idéias como um panteísmo, pois tanto o Fogo, como o logos tornam-

se leis universais imanentes a todas as coisas.

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IV. Parmênides

A frase que o deixou famoso foi: “Tudo o que é, é”. Para ele tudo que existe de

modo absoluto não pode mudar. Não pode ser e não ser ao mesmo tempo e da

mesma maneira. Se esta se tornando não pode, não pode estar sendo. Se não

esta sendo, não é nada. Tem de ser absolutamente, ou não ser. Compreendeu

ainda o principio ex nihilo, nihil fit (“nada vem do nada”). Não pode haver

mudanças.

Seus princípios diferem do dos cristãos.

V. Zenão de Eléia

Propôs a provar que os sentidos percebem apenas aparências e não a realidade.Respondendo também aos críticos de seu mentor Parmênides.

VI. Empédocles

Identificou quatro elementos básicos: terra, ar, fogo e água. E o movimento e

mudanças eram explicados por forcas iguais e opostos na natureza, que se

atraem e repelem. Ele chamou estas forcas de amor e ódio, ou harmonia e

discórdia. O principio que governa a harmonia é o amor, que faz o mundo

“andar”.

VII. Anaxágoras

Sua idéia singular foi de que a realidade compõe-se não apenas de matéria, mas

também de mente.

VIII. Platão

Membro da aristocracia Ateniense.

Sua paixão era a filosofia, mesmo tendo fundado uma escola para geômetras,

sendo a relação a seguinte: tanto a matemática como a filósofo podem ser

consideradas ciências formais (relativas à forma ou essência), em distinção das

ciências físicas ou materiais.

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Tinha grande desejo em “salvar os fenômenos”; significando construir uma teoria

que explica a realidade com um mínimo de anomalias; ajudando esta paixão a

edificar os fundamentos filosóficos da ciência.

Considerava o mundo das idéias como esfera do verdadeiro conhecimento. E o

mundo dos objetos materiais é a esfera da mera opinião e na pior ignorância.

O conhecimento para ele não vem pela experiência, mas pela razão. As idéias

fundamentais são inatas e não descobertas pela experiência A melhor coisa que

os sentidos podem fazer é despertar a consciência para o que ela já sabe. No

pior das hipóteses, os sentidos podem iludir a mente.

Platão colocava a mente em primeiro lugar. E a mente ou alma tem três partes:

razão, espírito e apetite. A razão diz respeito à percepção de um valor ou

objetivo. Espírito é o que pressiona para a ação, sob impulso da razão. Apetite é

o desejo por coisas físicas.

Depois de Platão, a filosofia jamais deixou de lutar com a posição metafísica de

idéias, a relação entre o formal e o material e a relação entre a mente e os

sentidos.

IX. Sócrates

Critico de Atenas, que esteve vivenciando o seu auge e sua derrota, levantou-se

para refutar as idéias sofistas. Percebeu que conhecimento e virtude são

inseparáveis, tanto que a virtude poderia ser definida como o conhecimento

correto, que pode ser adquirido por meio do aprendizado.

Para ele, lógico é o que sobra depois que se esgotam os fatos. E seu método é o

de fazer perguntas desafiadoras.

X. Os sofistas

Os lideres famosos do movimento de passar por sábios são: Górgias, Protágoras

e Trasímaco; que abandonaram a filosofia e voltou-se a retórica; criando

conceitos dúbios e duvidosos.

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XI. Aristóteles

Mestre em lógica, retórica, poesia, ética, biologia, física, astronomia, teoria

política, economia, estética, anatomia e filosofia metafísica.

Transferiu sua paixão pela unidade a Alexandre, tanto que o mesmo efetuou

conquistas para unificar os povos a uma língua comum o grego.

Fundou a escola peripatética, cujo modelo foi imitado por muito inclusive Jesus

de Nazaré.

Descreveu a lógica e seus fundamentos, sendo esta a ferramenta suprema,

indispensável para as outras ciências. Ele desenvolveu também o conceito de

categorias, sendo estas as seguintes: quantidade, qualidade, relação, lugar,data, posição, pose, ação e passividade.

Conceitua forma e matéria como toda substancia é uma combinação de foram

e matéria. Jamais encontramos forma sem matéria ou matéria sem forma.

Formas ou idéias têm existência independente da matéria. Não existe um

mundo ideal onde existem forma ou idéias em si por si. As formas são reais e

elas existem nas próprias entidades individuais.

Explica enteléquia como uma forca ou principio teleológico que rege o processo

de uma coisa vir a ser o que vem a ser, aonde vir a ser é o contexto de

mudança, exigindo uma causa; sendo as causas:

Formal: que determina o que uma coisa é;

Material: da qual uma coisa é feita;

Eficiente, por meio da qual uma coisa é feita;

Final: para o que uma coisa é feita, ou seu propósito.

A dinâmica para ele está ligada às idéias de potencialidade e atualidade,

vindo à atualidade antes, e é uma condição necessária para a potencialidade.

Para Aristóteles, pode haver algo que seja atualidade pura ou absoluta; uma

noção do ser puro. Um ser de atualidade pura e absoluta não tem potencial

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irrealizado. Não esta aberto à mudança, crescimento ou mutação. Um ser

sem potencialidade e com atualidade pura, não ode ter mudança, não pode

ter nenhum tipo de movimento. Esse conceito gera a idéia de motor não

movido, uma causa não causada; uma necessidade lógica do ser precede vir

a ser. O ser puro tem o poder de ser em si mesmo; sendo auto-existente e

não pode não ser.

Não tinha uma doutrina da criação, mas sua noção de Deus influenciou mais

tarde o pensamento de Tomas de Aquino.

XII. Agostinho

A sua busca da verdade foi influenciada inicialmente pelo ceticismo.

Foi o maior filosofo-teólogo cristão do primeiro milênio e talvez de toda a era

crista; consagrando sua vida a busca da verdade e seu fundamento; buscando-

a na mente ou na alma, tornando-se o pai da introspecção psicológica.

Procurou áreas de certeza e descobriu-as no campo do racional e do

matemático bem como na autoconsciência. No ato de autoconsciência, a

realidade objetiva da mente é conhecida imediatamente com certeza.

Influenciou o desenvolvimento da doutrina da igreja, da doutrina da Trindade e

da doutrina da graça na salvação.

Entendia que a revelação é a condição necessária par todo conhecimento, e

argumentava que a luz da revelação divina é necessária ao conhecimento.

Sendo esta revelação geral ou natural, alem de todas as verdades encontradas

na bíblia dependerem da revelação de Deus, toda verdade, incluindo a verdade

cientifica depende da revelação divina. Para ele, toda verdade é verdade de

Deus, e quando alguém encontra a verdade, encontra Deus, de quem ela é.

A fé segundo Agostinho é um ingrediente essencial do conhecimento;

antecedendo a razão.

A criação para ele, é clara e que Deus criou de modo voluntário e proposital. A

criação não é uma necessidade, e o mundo material não é eterno.

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Para ele o mal é falta, privação ou negação do bem. Só o que primeiramente foi

bom, pode se tornar mal. O mal é definido em relação com o conceito anterior

do bem.

Evitando a necessidade ontológica do mal, Agostinho se voltou para o livre-

arbítrio, Deus criou o ser humano com vontade livre, e liberdade perfeita.

E o pecado, escolhido pelo homem, fez perder a liberdade, resultando na

dependência absoluta do ser humano de uma obra de graça divina em sua

alma, para poder caminhar em direção a Deus.

XIII. Os estóicos

Tinha como preocupação central a filosofia moral, sendo o objetivo da vidavirtuosa a ataraxia filosófica, que é a paz interior ou tranqüilidade da alma,

buscada através da imperturbabilidade, a aceitação do destino pessoal com

serenidade e coragem; permanecendo a alma em estado de felicidade tranqüila.

XIV. Os epicureus

Hostil a religião, acreditando que ela gera um temor supersticioso e debilitante.

Buscavam a ataraxia através do hedonismo refinado, onde define o bem como

obtenção de prazer pela ausência de sofrimento; podendo ser os prazeres da

mente e do corpo. Sem serem máximos, mas um prazer ótimo.

XV. Os céticos

Pode ser vinculado a Pirro e Arcesilau, que negam que a verdade possa ser

descoberta com certeza e criou em lugar disso a filosofia da probabilidade, que

codificado foi por Sexto empírico por volta de 200 a.C.

XVI. Os neoplatonicos

Surge com Plotino quando rejeitou o materialismo dos estóicos e epicureus, o

esquema de forma e matéria de Aristóteles e a doutrina judeu=crista da criação;

sua filosofia foi eclética e sincrética, emprestando elementos de vários filósofos.

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Considerado panteísta por crer que toda realidade, no mundo é um modo do Uno

que não cria, pois isso o ligaria a um ato de mudança; mas é inefável, sem

atributos positivos, conhecido por meio da negação, podendo dizer somente o

que ele não é.

XVII. Tomas de Aquino

Mal interpretado e mal compreendido por críticos protestantes, em especial os

evangélicos, por ter separado natureza e graça, ele foi muito mal interpretado

visto que não entenderam o principal de sua filosofia, com sua monumental

defesa da fé.

A distinção entre natureza e graça não tinha o propósito de separá-las, mas de

demonstrar sua unidade e relação fundamental.

Recebeu o credito de ter conseguido a síntese clássica entre filosofia e teologia;

acreditando que a tinham papeis complementares na busca da verdade. A graça

não destrói a natureza, mas a completa.

Cria a primazia da revelação divina.

Tomas apresenta as seguintes provas da existência de Deus.

O movimento: como redução de algo da potencialidade a atualidade;

Causa eficiente. A lei da causalidade afirma que todo efeito precisa ter

uma causa antecedente;

O ser necessário: considerada como parte do argumento cosmológico,

mas é mais correto chama-lo de ontológica; pois é um argumento a partir

do ser; e o ser possível, portanto, é uma referencia a um ser que não

pode ser;

Graus de perfeição: argumento extraído da comparação; onde chamamos

de Deus a causa do ser, da sua bondade e de qualquer outra virtude;

Evidencia de ordem no universo: sendo um argumento teológico; pois as

coisas no universo não têm inteligência, mas funcionam de maneira

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ordenada e com propósito; então tem de haver um ser inteligente que

dirige todas as coisas naturais para o seu fim.

Ele diz que nosso conhecimento de Deus, a partir da natureza é verdadeiro, mas é

mediato, análogo e incompleto; pois Deus é infinito e nos somos finitos, e não

conseguimos descreve-lo com precisão.

XVIII. René Descartes

Impelido pela busca da certeza, viajou e escreveu; alem de buscar um método ou

sistema de pensamento que imitasse o modelo matemático, na matemática, a

mente aprende a verdade de modo claro e direto, tornando a verdade

matemática clara e distinta.

Ele apresenta quatro regras que devem ser obedecidas na busca da verdade:

Nunca aceitar como verdadeira qualquer coisa eu não seja reconhecida

como verdadeira sem sombra de duvida;

Dividir toda dificuldade em fase de estudo no maior numera de parte

possível e necessária para solucioná-lo;

Encaminhar o raciocínio começando com os objetos que são os maissimples e fáceis de conhecer e depois ascender pouco a pouco para os

mais complexos;

Em todos os casos, fazer enumerações tão completas e revisões gerais

que você possa ter certeza de não ter omitido nem esquecido nada.

Enfim seu método implica uma busca incansável da verdade fundamental que é

tão certa que tudo o mais pode ser testado contra ela.

Ele estava ciente que nossos sentidos tendem a nos iludir.

Porem conclui que Deus é a causa perfeita da sua idéia de perfeição.

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XIX. John Locke

Questionou o racionalismo no ponto de sua existência em idéias inatas, ou

conhecimento a priori.

Tenta explicar como o conhecimento humano é adquirido, e também quis

descobrir o que podemos conhecer.

Seu principal argumento é que nem todo mundo conhece coisas como as leis da

não-contradicao e da causalidade, aprendido pela experiência.

Define idéia como tudo que esta na mente. Vindas de duas fontes: ou das

sensações ou da reflexão, das quais as sensações são a fontes maiores. E o que

os cinco sentidos percebem é chamado realidade empírica.

Aceita por conhecimento intuitivo que o fato de Deus ser conhecido pela

demonstração não exige o uso da lógica, que é intuitiva, garantindo que um a

entidade que não existe não pode produzir existência real.

Ainda assim em filosofia política, diferencia três tipos de lei:

A lei da opinião: que se referem os preceitos gerais estabelecidos pela

opinião publica;

A lei civil: que é promulgada por governos e imposta por agentes que os

representam;

A lei divina: que pode ser conhecida por meio da lei natural e da bíblia.

XX. David Hume

Muitos acreditam que ele destruiu de uma vez por todas a lei da causalidade, e

que, fazendo isso, abriu as portas à idéia de que nada pode produzir nada.

Para ele não pode haver idéias sem impressões.

Inicia sua própria analise observando que a idéia de causa e efeito surge da

reflexão sobre certas relações entre objetos.

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O principal ponto que Hume quer destacar é que nem causa nem efeito podem

ser qualidades objetivas, como tudo pode ser considerado ou causa ou efeito,

dependendo do ponto de vista.

Entendeu que o milagre é crucial a fé judeu-cristã, mas que o milagre não prova

a existência de Deus, mesmo que viole a lei natural.

O sei legado foi de ceticismo, não apenas com respeito a Deus ou religião, mas

também em relação à ciência.

XXI. Immanuel Kant

Foi um filósofo importante, não apenas por criar uma nova síntese de

racionalismo e empirismo, mas também por destruir a clássica síntese a queTomas de Aquino chegara a sua teologia natural.

Insiste que nada pode destruir a fé pessoal em Deus, mas também que o

conhecimento de Deus não pode ser demonstrado pela razão pura ou pela

ciência.

Seu mais importante papel foi incluir Deus no campo numenal. Deus segundo

Kant nunca pode ser percebido. Ele não faz parte dos sentidos múltiplos, e os

mesmos limites que se aplicam ao nosso conhecimento das coisas em si e ao

nosso conhecimento do eu se aplicam a Deus.

Organiza as provas tradicionais da existência de Deus:

Argumento ontológico: Deus é o ser do qual não se consegue imaginar

outro maior. Tal ser tem de existir tanto na realidade quanto na mente. O

ponto de partida é a nossa idéia de Deus;

Argumento cosmológico: Se algo existe, então um ser absolutamente

necessário (Deus) precisa existir. O ponto de partida é a experiência que

nossos sentidos têm do cosmos.

Argumento teleológico: o mundo esta cheio de coisas que apresentam

sinais de ordem e propósitos. Se o mundo foi planejado, então precisa

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haver projetista: Deus. Os pontos de partida são as evidencias empíricas

de ordem e planejamento.

Porem a versão kantiana da regra áurea é: Age como se a máxima da tua ação

fosse se tornar uma lei universal da natureza. Enfim argumenta em favor do Deus

cristo como base em que ele tem de existir par que a ética faça sentido.

XXII. Karl Marx

Sua filosofia é a do ser humano, e que este faz sua historia e não Deus.

Entende que a identidade da pessoa esta ligada ao seu trabalho, como

catalisador da realização própria. O trabalho é um processo dinâmico entre o ser

humano e a natureza. Por intermédio do seu trabalho o ser humano sobrevive.

Ele considera a religião o ópio do povo, é um narcótico usado pela classe

dominante para manter o proletariado na linha.

XXIII. Soren Kierkegaard

Popularmente conhecido como o pai do existencialismo moderno, Kierkegaard

recebe o credito de ter cunhado o termo existencialismo.

Descreve três estágios no caminho da vida:

Estagio estético: uma forma de hedonismo, em que a vida consiste de

experiências emocionais e sensuais;

Estagio ético: adquire um senso de responsabilidade moral e se submete

as leis;

Estagio religioso: após um salto de fé, que a pessoa faz através de um

ato decisivo de obediência a Deus a partir de um amor intenso por ele.

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Para ele o pensamento leva a existência para longe do que é real, e não este

preocupado com as essências abstratas (a metafísica), mas com a existência

concreta.

XXIV. Friedrich Nietzsche

Para ele a evolução não acontece segundo um plano teleológico (o que inclui um

resto da idéia de deus); ela é casual e, especialmente no caso do ser humano,

nem sempre favorece o avanço das espécies superiores. Pode ate atrapalha-lo.

É um filosofo existencial ateu.

Nietzsche observou a seguinte opinião: “- Considero o Cristianismo, a mentira

mais fatal e sedutora que jamais existiu – a maior e mais ímpia mentira.”

- A vida é vontade de poder e nada mais. O ser humano precisa ser livre para

exercer sua natureza.

Ele sugere que aqueles que criaram Deus têm de matá-lo, por afirmar que Deus

é uma mera ilusão sobre o absoluto, ilusão criada pela mente humana.

XXV. Jean-Paul Sartre

Acreditava que não existia nenhum Deus, cria também que não há idéia anterior

para o ser humano, nenhum plano ou propósito para ele. Não há essência ou

natureza humana a qual as pessoas individualmente correspondem ou se

conformam.

Diz que a existência precede a essência. O ser humano simplesmente é. Ele

existe e só depois se define. Ele e ou se torna tudo aquilo que fizer de si mesmo.

Para ele a questão não é se o ser humano tem liberdade, mas que a existência

humana é liberdade.

Ele tem que escolher por si mesmo o que pretende ser.

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Sartre argumenta sobre a existência de Deus, sendo sempre contra. Achando

que as pessoas que não conseguem suportar suas vidas criam um deus que as

ajude.

XXVI. Darwin e Freud

Darwin defende a idéia da macroevolucao.

Freud concorda que o elemento mais forte da cultura da civilização seja a

religião, que contribui para a interiorização de tabus culturais, porem a confronta

como uma necessidade psicológica.

Ele menciona muito a culpa e a ira de Deus, pois o ser humano a inventou a

partir do medo da natureza, então para diminuir este medo ele personaliza a

natureza.

XXVII. Conclusão

A partir de diversas premissas podemos observar que todas estão presentes no

nosso dia a dia e nos cercam com suas teorias e idéias, mas vai de cada

individuo absorver o que lhe compete, ou não.