Caro Utente, colabore connosco! - docvadis.pt · culdades e sacrifícios para todos os...

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Contactos: Rua do Hospital 3730-250 Vale de Cambra Telefone: 256 423 664 Fax: 256 464 161 e-mail: [email protected] http://www.docvadis.pt/usf-calambriga/index.html Caro Utente, colabore connosco! O jornal da nossa USF “Espaço Saúde” é também seu. Por isso, envie-nos os seus poe- mas, textos, testemunhos, questões, que publicaremos nas próximas edições. Envie para: [email protected] Direitos dos Doentes Ao longo das várias edições do nosso jornal iremos lembrar os vários direitos e deveres dos doentes. Nesta edição, abordaremos o 5º direito. 5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuida- dos Ao cidadão tem que ser fornecida informação acerca dos serviços de saúde locais, regionais e nacionais existentes, suas competên- cias e níveis de cuidados, regras de organização e funcionamento, de modo a otimizar e a tornar mais cómoda a sua utilização. Os serviços prestadores dos diversos níveis de cuidados devem providenciar no sentido de o doente ser sempre acompanhado dos elementos de diagnóstico e terapêutica considerados importantes para a continuação do tratamento. Assim, evitam-se novos exames e tratamentos, penosos para o doente e dispendiosos para a comunidade. Relatório de Atividades do ano de 2012 Encontra-se disponível para consulta junto do Secretariado Clínico

Transcript of Caro Utente, colabore connosco! - docvadis.pt · culdades e sacrifícios para todos os...

Contactos:

Rua do Hospital 3730-250 Vale de Cambra

Telefone: 256 423 664 Fax: 256 464 161

e-mail: [email protected]

http://www.docvadis.pt/usf-calambriga/index.html

Caro Utente, colabore

connosco!

O jornal da nossa USF “Espaço

Saúde” é também seu.

Por isso, envie-nos os seus poe-

mas, textos, testemunhos,

questões, que publicaremos

nas próximas edições.

Envie para:

[email protected]

Direitos dos Doentes

Ao longo das várias edições do nosso jornal iremos lembrar os vários direitos e deveres dos doentes. Nesta edição, abordaremos o 5º direito.

5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuida-dos Ao cidadão tem que ser fornecida informação acerca dos serviços de saúde locais, regionais e nacionais existentes, suas competên-cias e níveis de cuidados, regras de organização e funcionamento, de modo a otimizar e a tornar mais cómoda a sua utilização. Os serviços prestadores dos diversos níveis de cuidados devem providenciar no sentido de o doente ser sempre acompanhado dos elementos de diagnóstico e terapêutica considerados importantes para a continuação do tratamento. Assim, evitam-se novos exames e tratamentos, penosos para o doente e dispendiosos para a comunidade.

Relatório de Atividades do ano de 2012

Encontra-se disponível para consulta junto do Secretariado Clínico

Editorial

Espaço Saúde A B R I L A J U N H O D E 2 0 1 3 N º 5

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A USF Calâmbriga entrou no seu 3º ano de

existência.

A nossa missão continua a ser a prestação

de cuidados de saúde de qualidade a

todos os que nos procuram e que confiam

em nós. Conforme se pode verificar pelo

inquérito de satisfação aplicado aos nos-

sos utentes , estamos no bom caminho.

No entanto, e devido à crise económica

que o nosso país atravessa, o ano de 2013

continuará a ser um ano de grandes difi-

culdades e sacrifícios para todos os portu-

gueses. E, como habitualmente acontece,

será um ano em que os problemas de saú-

de dos nossos utentes os levarão a recor-

rer mais frequentemente aos serviços de

saúde.

Tal procura lança-nos o tremendo desafio

de encontrar a ajuda possível para aqueles

que nos procuram.

Assim sendo, apenas lhe podemos pedir, a

si, que nos escolheu para cuidar da sua

saúde, e que em nós confia, que nos ajude

a cuidar dos que pela sua doença mais

precisam de nós, e a quem vamos dar prio-

ridade da nossa atenção.

Como nós, dê também prioridade aos mais

carentes, utilizando criteriosamente os

nossos serviços.

Só assim poderemos continuar a corres-

ponder às suas expectativas.

USF Calâmbriga

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“Senhor Doutor, não posso das

minhas costas...”

Inquérito à

Satisfação dos

Utentes da nossa

USF

Transporte em

automóveis de

recém-nascidos

Utentes do Dr. Sousa Santos com novo Médico de Família

O Dr. Carlos Moura é o mais recente

Médico de Família que veio integrar

a nossa USF pelo que os utentes do

Dr. Sousa Santos poderão marcar consulta de acordo

com o seu horário de trabalho. Informe-se!

P Á G I N A 2

É fundamental a adoção de certas medidas para poder proteger as suas costas e manter uma coluna saudável:

- Evite a obesidade. O excesso de peso exige um esforço excessivo das suas costas, desgastando os ossos e os músculos.

- Evite colchões moles. Podem ser mais confortáveis mas não deixam as suas costas em posição correta. Prefira um colchão duro e uma almofada firme e baixa.

- Durma de lado. Dormir de barriga para cima sobre-carrega a coluna.

- Use cadeiras firmes com encosto direito. Encoste

bem as costas à cadeira, aproxime-se da mesa e se necessário coloque apoio lombar. Em tarefas prolonga-das verifique que não fica com as costas torcidas.

- Ao baixar-se dobre os joelhos mantendo as cos-tas direitas.

- Evite permanecer de pé muito tempo. Se isso acontecer use uma banco para apoiar um dos pés cerca de 15 minutos alternadamente.

- Procure usar sapatos de tacão baixo (2-5 cm).

- Transporte os pesos, bem junto ao corpo. Sem-pre que possível distribua a carga de forma a ter pesos iguais em cada braço.

- Distribua o seu trabalho ao longo do dia e pro-cure períodos de repouso.

- Pratique desposto e exercícios que trabalhem a musculatura das suas costas.

Se a dor aparece, consulte o seu médico de famí-lia. Um correto diagnóstico e a realização de um trata-mento adequado podem melhorar substancialmente o prognóstico do seu problema.

Dra. Alice Valente

E S P A Ç O S A Ú D E | N º 5 | A B R I L A J U N H O D E 2 0 1 3

A lombalgia – dor na região inferior da coluna vertebral

- é um dos motivos mais comuns de consulta em Medi-

cina Geral e Familiar. A maioria das pessoas terá pelo

menos um episódio ao longo de toda a sua vida.

Estudos realizados nesta área identificaram vários fato-

res de risco para a ocorrência de uma lombalgia: fato-

res mecânicos (posturas viciosas e estáticas no traba-

lho, vibração, tarefas repetitivas, condução prolonga-

da...) e fatores pessoais (sexo feminino, obesidade, fra-

queza dos músculos abdominais, hábitos tabágicos,

perfil psicológico do doente...).

A lombalgia apresenta-se muitas vezes como um episó-

dio agudo de dor, principalmente entre os 30 e os 50

anos de idade, na maioria dos casos, após um trauma-

tismo ou esforço físico acentuado. Uma pequena mino-

ria destes doentes sofrerá crises recorrentes ou evolui-

rá para a cronicidade, resultantes de alterações estru-

turais na coluna (ex: artroses, escoliose – “coluna tor-

ta”).

A lombalgia tem um impacto importante, estando fre-

quentemente associada a uma elevada morbilidade e

elevados custos económicos e sociais. Constitui, de fac-

to, uma das principais causas de absentismo laboral em

Portugal e em muitos países europeus.

“Senhor Doutor, não posso das minhas costas...”

P Á G I N A 7

Uma simples pausa no trabalho durante o dia pode evi-tar conflitos familiares?

A pressão laboral diária potencia conflitos entre a família e o trabalho e, por vezes, uma sensação de esgotamento mas o simples facto de fazer uma pausa durante a jorna-da para tomar café, por exemplo, ajuda a aumentar a vitalidade e a impedir que os problemas laborais afetem demasiado a vida familiar.

Não deve assoar as duas narinas ao mesmo tempo?

Se assoar as duas narinas ao mesmo tempo, a pressão decorrente pode impulsionar as bac-térias para cima, até aos seios peri-nasais. Assoe uma narina de cada vez, fechando a outra.

Estados emocionais como o stress podem estar na sua origem?

Apesar de se desconhecerem as causas, o seu aparecimento está associado ao stress emo-cional, à ingestão de certo tipo de alimentos e alterações no ciclo menstrual.

A partir de abril de 2013 a USF Calâmbriga vai proceder à

alteração dos horários da equipa Médica e de Enferma-

gem para dar continuidade aos cuidados de proximidade

que têm vindo a ser prestados e para melhorar a acessibili-

dade dos nossos utentes.

Esteja atento e informe-se!

ALTERAÇÃO DE HORÁRIOS

P Á G I N A 4

A Unidade de Saúde Familiar Calâmbriga, como unidade

prestadora de cuidados de saúde, trabalha no sentido da

excelência desses mesmos serviços.

Para podermos implementar uma melhoria contínua é

importante obter o conhecimento o mais aproximado pos-

sível sobre a satisfação dos seus utentes e sobre a perspe-

tiva que têm acerca da qualidade dos serviços que lhe são

prestados.

Nesse sentido, aplicamos um questionário aos nossos

utentes, de resposta voluntária.

Foram devolvidos 174 questionários o que corresponde a

cerca de 12,5% da população inscrita.

Responderam ao questionário 106 Mulheres e 63

Homens.

O grupo etário onde foi possível obter mais respos-

tas foi no dos 20 aos 49 anos com 85 pessoas, segui-

do do grupo etário dos 50 aos 69 anos com 55 pes-

soas.

Em relação ao grau de escolaridade pudemos verifi-

car que o ensino básico predominou (com 48, 33 e

21 respondentes respetivamente nos 1º, 2º e 3º

ciclos). Apenas 4 pessoas não sabiam ler nem escre-

ver e 18 possuem o ensino superior.

Satisfaçã

dos Utentes

E S P A Ç O S A Ú D E | N º 5 | A B R I L A J U N H O D E 2 0 1 3

O respeito e a privacidade foram os itens mais pontuados com Bom, Muito Bom e Excelente (com média de

92,53% e 90,80%, respetivamente). O item com maior percentagem da classificação Razoável ou Mau foi a rapi-

dez no atendimento (13,79% do total de respostas).

P Á G I N A 5

Unidade de Saúde Familiar

O item mais pontuado com Bom, Muito Bom e Excelente foi o respeito com 86,78%. A pontualidade, a simpatia, a

preocupação com a saúde do utente e a privacidade mereceram de igual modo 84,48%. O item com maior percen-

tagem da classificação Razoável ou Mau foi a rapidez no atendimento (6,9% do total de respostas).

Mereceram Bom, Muito Bom ou Excelente, no grau de satisfação em relação ao secretariado clínico, o horário de

atendimento e a pontualidade com uma média de 91,38% e 89,08% respetivamente. O item com maior percenta-

gem da classificação Razoável ou Mau foi a preocupação com a saúde do utente (13,22% do total de respostas).

De salientar a grande percentagem de uten-

tes que não responderam a esta questão

acerca do Enfermeiro de Família. Muitos

justificaram não o terem feito por nunca

terem necessitado dos serviços de enferma-

gem.

P Á G I N A 6

E S P A Ç O S A Ú D E | N º 5 | A B R I L A J U N H O D E 2 0 1 3

Em termos de grau de satisfação global com a USF pudemos constatar que a limpeza da USF e o apoio dos profis-

sionais foram os itens que mais mereceram a avaliação de Bom, Muito Bom ou Excelente com 89% e 88,5 % respe-

tivamente. É de destacar o item que mereceu 28,16% da classificação de Razoável e Mau, a facilidade em estacio-

nar perto da USF.

Das 174 pessoas que responderam a este questionário, 85% concordaram em como recomendariam a Unidade de

Saúde Familiar Calâmbriga aos amigos. Apenas 0,57% discordaram com esta afirmação.

Obrigada pela sua participação!

P Á G I N A 3

O recém-nascido deve ser transportado numa cadei-

rinha desde a primeira viagem (da maternidade

para casa), para que a cabeça, o pescoço e as costas

sejam apoiados uniformemente em caso de aciden-

te e fiquem devidamente protegidos.

Escolha uma cadeirinha do grupo 0+, homologada

até aos 13 Kg – o “ovinho” – em que o bebé viaja

semi-sentado. A alcofa, onde a criança viaja deitada

não é aconselhada, pois a maioria dos embates é

transformada em choques laterais, os mais perigo-

sos para o cérebro.

Antes de comprar, experimente a cadeira nos auto-

móveis em que vai ser utilizada, para ter a certeza

que a consegue instalar de acordo com as instru-

ções do fabricante – só assim será eficaz em caso de

acidente! Escolha um modelo homologado: procure

a “etiqueta E” e verifique se o número de aprovação

começa por 03 ou 04 (prefira cadeiras homologadas

pela versão 04, mais recente que a 03).

Instale o “ovinho” de costas para o sentido do trân-

sito, preferencialmente no banco de trás do auto-

móvel. Nunca use o banco da frente com airbag

frontal ativo! Pode optar por um modelo que seja

preso com o cinto de segurança ou pelo sistema

isofix, se o seu automóvel estiver preparado – a

cadeira encaixa em dois pontos inferiores, na

base das costas do banco do automóvel. E apoia-

se num terceiro ponto, no chão, para evitar a

rotação em caso de acidente.

Aperte sempre o arnês (cinto interno da cadeira)

e ajuste-o, para que fique apenas um dedo de

folga entre este e o bebé.

Nunca retire o bebé da cadeirinha com o automó-

vel em andamento nem o leve ao colo, mesmo

que por breves instantes (por exemplo, para

mamar).

Todos os passageiros devem usar o cinto no ban-

co da frente e de trás para não serem projetados

contra o bebé. O carrinho de passeio e toda a

bagagem devem ser arrumados no porta-

bagagem. Se tiver que os levar dentro do auto-

móvel, prenda-os com um cinto de segurança.

Enf. Sara Carvalho

Enf. Teresa Campos