Caroline Silva da Cunha
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O PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIESPACIAL DE SÃO LUÍS-MA E SUAS
IMPLICAÇÕES NO BAIRRO DIVINEIA.
Caroline Silva da Cunha Instituição: UFMA/PROEX
Luciano Farias de Lucena Instituição: UFMA
Rodrigo Aires Silva Instituição: UFMA
Orientador: Prof° Dr° Juarez Soares Diniz Instituição: UFMA/DEGEO
1. INTRODUÇÃO
A segregação socioespacial no Brasil sempre se fez presente ao longo de sua história,
como uma de suas características mais marcantes. São Luís, capital do apresentando-se
Maranhão, se encaixa perfeitamente nesse contexto, haja vista que os problemas
socioespaciais presentes nessa cidade não são recentes, pois historicamente fazem parte de sua
identidade e a acompanham desde a época da sua fundação.
Desta feita, a partir da década de 1970 essa situação se agravou com as profundas
transformações pelas quais a cidade sofreu em decorrência do seu predatório processo de
urbanização, fruto, principalmente, da combinação entre as migrações promovidas pelo êxodo
rural e o processo de industrialização na capital maranhense.
A partir de então, São Luís passou a ser palco de grandes mudanças socioespaciais,
visto que essa urbanização ocorreudeformaaceleradae desordenada, fazendo com que a cidade
não tivesse condições de receber todo esse contingente populacional assim como
proporcionarinfraestrutura e serviços públicos de qualidade. “O crescimento populacional
desordenado trouxe problemas de habitação, saúde, segurança e favoreceu o surgimento de
ocupações irregulares [...]”. (DINIZ, 2007, p.169).
A ocupação do espaço urbano de São Luís foi conduzida mediante os interesses dos
grupos capitalistas dominantes que fizeram da cidade campo de materialização do poder. Tais
grupos tinham como aliado um Estado omisso e negligente que, com suas atuações
tendenciosas privilegiou os interesses de uma minoria em detrimento das necessidades da
população em sua totalidade, o que promoveu a exclusão e intensificoua segregação
socioespacial. A partir desse momento, a capital maranhense se transformouem um espaço
onde se acirraram a concentração de riqueza e os conflitos de classes pelo direito à cidade.
O solo urbano da capital maranhense passou a ser uma mercadoria pouco acessível
para as camadas sociais de menor poder aquisitivo à procura de habitação, e que não se
enquadravam no perfil exigido pelo mercado imobiliário. Situação essa, que acabou por
obrigá-las a ocuparem áreas periféricas da cidade, através, principalmente, de invasões de
espaços públicos ou privados, dando origem às chamadas ocupações irregulares.
A presente pesquisa tem como principal objetivo de investigação compreender o
processo de construção socioespacial do bairro Divineia, bem como, sua atual dinâmica,
ressaltando suas principais características na época de sua formação e também na atualidade a
fimde compreender os problemas presentes neste espaço.
A área que compõe o recorte de estudo desta pesquisa, está situada ao norte da cidade
de São Luís, capital do Maranhão, e encontra-se distante 9 km do centro histórico da referida
cidade. De acordo com o levantamento realizado pelo IBGE (2010) apud INCID (2013) a
população do bairro no ano de 2010 estava estimada em 6.984 habitantes, distribuídos em
1.839 domicílios.
O referido bairro está delimitado pelas coordenadas geográficas 2°29'40.58" de
latitude sul e 44°13'10.40" de longitude oeste (Imagem01). Limitando-se a norte com o bairro
Olho D’Água e Brisa do Mar; a leste com o bairro Sol e Mar; ao sul e oeste com o bairro
Turu. Possui como principal via de acesso, a Avenida dos Holandeses.
Imagem 01: Mapa de Localização do bairro Divineia Fonte: Dados da pesquisa, 2014.
2. OBJETIVOS
Compreender o processo de construção socioespacial do bairro Divineia;
Identificar os fatores que influenciaram na ocupação da área que deu origem ao bairro;
Identificaro perfil socioeconômico da população residente na área;
Investigar a situação dos serviços básicos de infraestrutura do bairro.
3. METODOLOGIA
Para o melhor aproveitamento da pesquisa em relação às implicações socioespaciais no
bairro Divineia e para o alcance dos resultados parciais utilizou-se uma metodologia com
suporte qualitativo, orientado para a pesquisa de campo. Fontes secundárias somaram-se à
coleta primária de materiais afetos à percepção ambiental enriquecida por questionário e
entrevistas abertas e semiestruturadas a moradores antigos e recentes da área. Para
complementação do estudo aindaforam realizados registros fotográficos e insistentes passeios de
observação no local.
A seleção da pesquisa bibliográfica foi realizada na Biblioteca Central da UFMA e do
NDPEG (Núcleo de documentação, pesquisa e extensão geográfica), além de sites
relacionados ao assunto.Ainda foi realizado um levantamento de fontes secundárias com
dados estatísticos a respeito da temática investigada junto a órgãos e instituições públicas, a
exemplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto da Cidade
(INCID).
4. RESULTADOS PRELIMINARES
4.1 Processo histórico da expansão urbana de São Luís e suas
implicaçõessocioespaciais no bairro Divineia
Os problemas resultantes da segregação socioespacial não é algo recente no Brasil,
pois, estes sempre fizeram parte da sua história, e, em São Luís, a capital maranhense, a
realidade não poderia ser diferente. Historicamente, a cidade é marcada pela desigualdade,
visto que os contrastes socioeconômicos e espaciais sempre se fizeram presentes desde sua
fundação em 1612.
A cidade de São Luís é marcado pelos interesses capitalistas de grupos dominantes em
toda sua história.No século XX, mais especificamente a partir da década de 1970, devido às
transformações pelas quais o estado do Maranhão sofria, a capital passou por uma série de
mudanças no seu território, pois, conforme destaca Santos (2013, p. 43), “a economia
maranhense se torna mais dinâmica, isto é explicado pelo projeto nacional arquitetado pelo
regime militar implantado nessa época, o Projeto Grande Carajás”. Para Ribeiro Júnior (2001,
p. 129) “A capital maranhense sofreria modificações, pois o grande capital, [...] atingi-la-ia”.
O espaço urbano de São Luís é marcado por dois momentos históricos diferentes,
porém articulados entre si, um deles é a presença do capital no campo, e a desarticulação da
pequena produção. Foi nessa fase que ocorreram os primeiros fluxos migratórios provocados
pela modernização do campo. O segundo momento é caracterizado pela implantação de
grandes projetos industriais, a exemplo, a Companhia Vale do Rio Doce (C.V.R.D), hoje
VALE e o Consórcio de Alumínio do Maranhão (ALUMAR). Nesta feita, São Luís passou a
exercer papel importante no cenário nacional, tornando- se um promissor pólo de
desenvolvimento e de atração. “Todos esses eventos proporcionaram a cidade várias
mudanças sendo uma delas o aumento do contingente populacional, que no período de
1970/1980 praticamente duplicou” (DINIZ, 2007, p. 169). “A implantação desses
empreendimentos industriais elevou o poder de atração da cidade de São Luís, [...]”. (Ferreira,
1999, p. 139). Isso acarretou, consequentemente, conforme salienta Diniz (2007, p. 170), “em
uma série de modificações no panorama urbano da grande São Luís”.
Diante da atração de elevado contingente populacional, oriundos principalmente do
campo, a expressiva industrialização na década de 1970, provocou sérios agravos, a exemplo
da expansão das periferias com habitações completamente precárias. O poder público, com
sua atenção voltada para os interesses dos grandes capitalistas, não prestou a devida
assistênciaà população, principalmente os segmentos populacionais mais carentes.
Com a instalação dos grandes empreendimentos industriais, atraídos pelos incentivos
fiscais e pelos fatores de localização, a cidade passa a atuar como importante corredor de
exportação minero-metalúrgico. Sobre esse assunto, Luz (2004, p. 24) afirma que “os traços
fundamentais do processo de expansão urbana de São Luís sofreram enorme influência dos
grandes capitais que se implantaram no estado do Maranhão”.
Nesse contexto, se encaixa o surgimento do bairro Divineia, na década de 1970, fruto
da ocupação espontânea, tal bairro teve sua origem em um momento muito conturbado pelo
qual passava a cidade de São Luís, período esse em que a capital maranhense sofreuum
adensamento populacional significativo em decorrência das migrações, resultando,
consequentemente, como discutido até aqui, em uma cidade, dentre muitos outros
problemas, cheia de carências de serviços e equipamentos urbanos coletivos. Podemos
perceber tal crescimento populacional (GRAF. 01) desde oséculo XX.
Ao analisar o gráfico acima, podemos perceber que até a década de 1960,São Luís
apresentava um crescimento demográfico considerado lento. De 1900 até 1960, a cidade
obteve um incremento populacional de quase 160 mil pessoas, número esse que precisou de
seis décadas para ser alcançado. Já no período entre 1960 e 1970, o crescimento populacional
da cidade foi bastante significativo, com um acréscimo de 107.194 habitantes em apenas uma
década, aumento esse correspondente a 67,71% entre os dois censos.
Na década de 1970, São Luís já contava com mais de 265 mil habitantes, número esse
que continuava a crescer consideravelmente. Entre os censos de 1970 e 1980, houve uma
maior aceleração da expansão urbana de São Luís, com um aumento populacional de 69,28%.
As taxas de crescimento médio entre 1960 e 1980 foi o equivalente a 68, 49%. Entre 2000 e
2010, o crescimento populacional foi de 16,65%. Entre 1960 e 2010, a cidade obteve um
acréscimo populacional de mais de 856 mil habitantes em um intervalo de cinco décadas.
4.2 Aspectos socioespaciais
O problema habitacional foi reflexo da situação enfrentada por boa parte dos
migrantesque chegaram a São Luís com expectativa de encontrar melhores condições
para sobreviver. A capital maranhense, que já possuía sérios problemas urbanos desde sua
fundação, começa a se desenvolver de forma bastante desigual. Os elevados valores de
Gráfico 01: Evolução Demográfica de São Luís- Ma.
Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 1900- 2010 (Adaptado)
terrenos e imóveis mais bem localizados impediu o acesso da população carente, que passou a
partir de então, a ocupar as áreas periféricas da cidade, com pouca ou sem nenhuma
infraestrutura.
Nesse contexto, surgiu o bairro Divineia, um espaço carente, desassistido pelo poder
público. De acordo com os depoimentos de alguns entrevistados, a área escolhida “não tinha
dono”. Durante as entrevistas, constatou- se que os moradores do bairro não simpatizam
muito com o termo “ocupação ilegal”ou “invasão”,para eles, a posse de um terreno
“improdutivo ou abandonado” não se caracteriza como invasão, então, para eles seria uma
ocupação “legal”.
O bairro foi crescendo e as primeiras moradias, segundo relatos da comunidade, foram
construídas na base do improviso, através do processo de autoconstrução, procedimentoesse
comum em espaços periféricos ocupados por população de baixa renda. A própria
comunidade atuava em parceria na construção de suas casas, utilizando diversos tipos de
materiais, tais como, restos de material de construção, lonas, “material de refugo, como
caixotes, tábuas soltas, folhas de zinco, ou são habitações construídas de palha, taipa e adobe.
[...]”. DINIZ (1999, p. 70).
Nessa perspectiva, a renda familiar da população entrevistada, a pesquisa revelou que
a mesma é relativamente baixa. (GRAF. 2). A renda mensal de 42% da população
entrevistada não é superior a um salário mínimo. A renda de 34% dos entrevistados é de
apenas um salário mínimo e o percentual que sobrevive com menos de um salário é de 8%.
De acordo com os entrevistados correspondentes a esse percentual que recebe menos de um
salário, os mesmos tem como principal fonte de renda os benefícios dos programas
assistencialistas do Governo Federal, a exemplo, o “Bolsa Família”. Já a porcentagem
das famílias que recebem dois salários é de 38% contra 14% que informaram receber
três salários mínimos, e apenas 6% afirmaram ganhar acima de três salários.
Gráfico 02: Renda familiar da população entrevistada Fonte:Dados da pesquisa, 2014.
Segundo o IBGE (2012), essa população que recebe entre um e três saláriosmínimos
pode ser classificada como pertencente à classe social D, enquanto o percentual com
renda mensal abaixo de um salário está classificado como pertencente à classe E.A
respeito desse assunto, Santos (1979) afirma que,
A existência de uma massa de pessoas com salários muito baixosou vivendo de atividades ocasionais, ao lado de uma minoria com rendas muito elevadas, cria na sociedade uma divisão entre aqueles que podem ter acesso de maneira permanente aos bens e serviços oferecidos e aqueles que, tendo as mesmas necessidades, não têm condições de satisfazê-las. (SANTOS, 1979, p.29)
No bairro Divineia é notável uma grande massa da população com salários
baixíssimos, o que o diferencia de outras classes, sem acesso aos equipamentos básicos
urbanos para satisfazer suas necessidades na cidade.No que se refere ao nível de escolaridade
dos entrevistados (GRAF. 3) constatou-se através dos dados obtidos na pesquisa, o número de
pessoas com baixo nível de escolaridade foi predominante, nesse caso, 64% da população
entrevistada afirmou possuir apenas o Ensino Fundamental completo, e 12% nem sequer
concluíram essa etapa do ensino básico.
Gráfico 03: Nível de escolaridade dos moradores. Fonte: Dados da pesquisa, 2014.
O percentual de entrevistados com ensino médio completo no bairro é de apenas
14%, e de 10% com esse nível de escolaridade incompleto. Os depoimentos dos entrevistados
que não concluíram o ensino fundamental nem o ensino médio revelam a dificuldade para
frequentar a escola najuventude devido a necessidade de trabalhar para ajudar no orçamento
familiar. Alguns dos respondentes incluídos nos 10% que não concluíram o ensino médio
justificaram a desistência por acreditarem que só ter o ensino fundamental completo já seria
suficiente para ajudá-los a adentrar o mercado de trabalho.
4.4 Aspectos socioambientais
Além dos baixos salários, a população residente neste bairro ainda não é atendida de
forma satisfatória pelo serviço básico de saneamento, o que acaba expondo seus moradores a
diversos tipos de moléstias que podem ser contraídas em decorrência desta problemática. Essa
situação se apresenta como um dos mais graves problemas enfrentados pelos moradores desse
bairro. Realidade essa, que fere um dos mais essenciais direitos assegurados pela Constituição
Federal brasileira, o direito à saúde.
Tal situação é preocupante, pois, o destino dos dejetos gerados pela população e que
não recebem nenhum tipo de tratamento (Imagem 02), são as fossas sépticas ou mesmo as
ruas por onde escorrem ao saírem das residências até um córrego conhecido popularmente
pela comunidade de “vala”,
norio Pimenta que passa pelo bairro vizinho,
córrego é motivo de tristeza
pra beber e banhar, mas hoje tá toda poluíd
Verbal).
Tais problemas socio
inadequado, deixa a comunidade vulnerável a diversas enfermidades
diarreia, dengue, micoses, leptospirose,
sensíveiscomo crianças e idosos. No
alguns pontos da área são alvos de alagamentos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acreditamos que, apesar de cada espaço ter suas características,
peculiaridades, o bairro Divineia
problemas relacionados a espaços periféricos
mesmo ter sido formado no mesmo contexto
bairros na cidade. Desse modo, através dessa pe
Imagem 02: Efluentes domésticos sem tratamentoFonte: Dados da pesquisa, 2014.
comunidade de “vala”,(Imagem 03) que corta boa parte bairroDivine
norio Pimenta que passa pelo bairro vizinho, Turu. A situação na
de tristeza para seu José: “Quando cheguei aqui pegava água nesse córrego
banhar, mas hoje tá toda poluída. Tenho medo até de adoecer” (Informação
Tais problemas socioambientais como esgoto a céu aberto e lixo lançado em local
deixa a comunidade vulnerável a diversas enfermidades infecto
micoses, leptospirose, entre outras,principalmente as
idosos. No período chuvoso a situação é mais
lguns pontos da área são alvos de alagamentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
que, apesar de cada espaço ter suas características,
Divineia é um campo de estudo bastante rico para compreender os
problemas relacionados a espaços periféricos segregados de São Luís, devidoao fato do
mesmo ter sido formado no mesmo contexto histórico e socioeconômico
cidade. Desse modo, através dessa pesquisa, pretende-se contribuir com as
Efluentes domésticos sem tratamento. Dados da pesquisa, 2014.
Imagem 03: Canal de esgoto a céu abertoFonte:Dados da pesquisa, 2014
Divineia até desembocar
situação na qual se encontra esse
cheguei aqui pegava água nesse córrego
a. Tenho medo até de adoecer” (Informação
lixo lançado em local
infecto-parasitáriascomo
principalmente as parcelas mais
é mais preocupante, pois
que, apesar de cada espaço ter suas características, dinâmicas e
o bastante rico para compreender os
segregados de São Luís, devidoao fato do
histórico e socioeconômico de diversos outros
se contribuir com as
Canal de esgoto a céu aberto. Dados da pesquisa, 2014.
discussões que envolvem a questão urbana de São Luís e seus problemas socioespaciais com
destaque para os espaços periféricos segregados.
Tal estudo é relevante, pois há necessidade de se compreender a atual dinâmica e os
problemas presentes nesse bairro que se apresentam como ameaças a qualidade de vida da
população do bairro Divineia, a pesquisa também visa contribuir para a tomada de medidas
que estarão disponíveis ao Poder Público e a comunidade para futurasintervenções que se
fizerem necessárias para amenizar osproblemas socioambientais que interferem no
cotidianodesta.
REFERÊNCIAS
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DINIZ, Juarez. Soares. A Dinâmica do Processo de Segregação Sócio-espacial emSão Luís (MA): o caso da Vila Cascavel. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 1999. __________________.As Condições e Contradições no Espaço Urbano de São Luís (MA): Traços Periféricos. Ciências Humanas em Revista, Núcleo de Humanidades, São Luís, v. 5, n.1, p. 167-180, 2007. FERREIRA, Antônio José de A. O estado e as políticas do urbano em São Luís. 1999.223f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. INSTITUTO DA CIDADE, PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO E RURAL- INCID. Dados sócio-econômicos (2010). Fonte: IBGE/2010. Prefeitura Municipal de São Luís: CD-ROM, São Luís, 2013. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA – IBGE. Censos Demográficos: Brasil, 1940, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000, 2010. Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: 22 fev. 2014. LUZ, Josinaldo Santos. A luta por moradia e expansão do espaço urbano na cidade de São Luís.Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas), Universidade Federal do Maranhão, 2004.
RIBEIRO JÚNIOR, José Reinaldo B. Formação do Espaço Urbano de São Luís: 1612-1991. 2. ed. São Luís: Ed. do Autor/FUNC, 2001.Maranhão, 2004.
SANTOS, Milton. O Espaço Dividido: os Dois Circuitos da Economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: F. Alves, 1979. SANTOS, Luiz Eduardo Neves. Estratégias do Capital na produção do espaço urbano de São Luis: Sobre a verticalização e desigualdades socioespaciais (2000-2010). Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Socioeconômico), Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2013.