Caros Leitores, - Escola da Vila · alunos e alunas, participantes do concurso de produção...

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Caros Leitores,

É com orgulho que divulgamos a produção de nossos

alunos e alunas, participantes do concurso de produção

textual da II Vila Literária, via revista eletrônica. Nossa

comunidade conhecerá os trabalhos que participaram dessa

segunda edição e nela, poderá se deliciar com encantadoras

histórias, divertindo-se com descrições engraçadas,

entrando na imaginação de nossos pequenos escritores e

participando de muitas aventuras!

Esperamos que gostem e tenham uma boa leitura.

Equipe da Escola da Vila

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2ºs ANOS

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Princesa mia

Julia Albuquerque Gomes da Silva – 2º ano E

Era uma garota mais linda e mais generosa, ela era tudo de bom, só que tinha o gênio muito mau. Brigava, batia e gemia. Mas ela tinha um grande ponto fraco que era a coroa dela. Se alguém quebrasse a coroa dela, ela viraria legal e gentil.

Como ela nasceu? Uma linda rainha engravidou e disse a todos que tinha uma linda filha ao nascer do sol. Ela nasceria. Então todos compraram roupinhas e sapatos. Mas o mais importante era a coroa.

Era tão linda e graciosa. Ela morava em um grande e lindo castelo. Ela era, morena com um vestido vermelho, que queimava os olhos. Falando em olhos, ela tinha olhos da cor de carvão queimado e um pouco esverdeado. O lábio da cor do sangue.

Ela era tão linda e com o amuleto dela ouvia os animais falarem. Mas o mago Larry queria roubar aquele amuleto. Tentava, tentava, tentava, e não conseguia, e nada, mas com aqueles bracinhos não pegaria nem mosca. Mas é bem difícil roubar aquele amuleto lindo.

Mas todos gostariam de saber o nome do príncipe, mas ela só responde:

– Não! Eu não vou te contar!!!

Mas às vezes ela começava a falar, quando bateu o sinal. Era hora de almoçar.

Ou do lanche da tarde. Ou até do sono de beleza. Mas enfim, o nome do príncipe era Caio.

Ela mora na América, e tem um cachorro e um coelho e três pássaros que sempre se arriscam a procurar bruxas, ogros, dinossauros, lobos, e grandes e enormes gorilas.

Mas um dia, é claro, que uma pessoa pegou a coroa daquela princesa.

FIM

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Teresa Novis Rossi 2º ano D

O nome dessa bruxa é Fedegunda. É uma bruxa má. é banguela.

As roupas que Fedegunda usa são um vestido preto um chapéu roxo e uma capa preta e um chapéu comprido e torto, Fedegunda tem bichos de estimação que são um gato preto uma coruja marrom e um rato.

Ela mora em ma caverna mal assombrada no meio da floresta.

Os objetos mágicos dela são um caldeirão mágico uma vassoura que voa e um espelho Mágico. Usa o caldeirão mágico para fazer poções que ela acha que vai da certo mas não da certo. Ela acha que é a mulher mais bonita mas não é.

Ela tem ódio por crianças. E ela sempre usa luvas porque tem unhas tortas.

E a facunda anda pela Rua fingindo que é uma mulher boazinha mas não é.

Ela fica mito ofendida coando as crianças falam que bruxas são más.

O ponto fraco de Fedegunda é se jogarem ela na água.

Fedegunda diz que não tem medo de nada mas tem e é de minhocas taturanas e cobras. Fedegunda sempre que combina algum compromisso desmarca ou chega atrasada. ela sempre esta atrapalhada ou bagunçada.

Fedegunda finge que é boazinha e da certo já capturo as criançinhas

Ela engana crianças dando doces depois em coanto acriança esta sentido

Ela pega a criança e leva para comer no almoço ou no jantar.

Fedegunda tem 5.000 anos é claro só para ma bruxa para ma pessoa normal

Ela tem 50 anos então podem ver ela e mas o menos velha.

Ela fica chateada com a sua idade, Fedegunda mente a sua idade e fala que tem 16 anos é mentira claro que é mentira.

Ela fala que tem m namorado só pra se achar a mais legal

Mas com certeza não é nem morta é a mais chata.

No jantar ela come minhoca criança sapo mas o prato principal é maçarão de criança é o prato que ela mais gosta de comer, Fedegunda mora sozinha por isso é um pouco solitária. Mas ela gosta de morar sozinha porque a caverna é só dela. Fedegunda odeia compartilhar as coisas.

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Isabel Assef Barreira – 2º ano C

A princesa Sofia mora em um castelo gigantesco com no topo um sino. E quando este sino bate todos do reino se reúnem para conversar sobre a proteção da princesa. No aniversário dela é uma festa imensa. No quarto, ela tem 10 vestidos todos com cores diferentes. Ela tem uma escova mágica que quando ela escova o cabelo ele fica da cor que ela quiser. Ela tem um cachorro e uma cadela e eles são namorados. Eles são muito fofos e ajudam a princesa quando ela precisa de ajuda. Ela gosta de quando eles ficam fazendo carinha triste. A princesa gosta muito de passear com eles. A comida predileta dela é peru de Natal e arroz. Ela tem três amigas que sempre vão ao castelo para tomar um chá da tarde com Sofia. A princesa gosta muito delas porque elas são muito, mas muito generosas. Ela tem uma escola que se chama “Escola de Princesas”. É esta escola que faz a Sofia conhecer suas amigas. Mas o importante de tudo isso é que a princesa Sofia é muito feliz no castelo dela.

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João Paulo Aneli Ramos de Freitas - 2º Ano C ERA UMA VEZ 2 MONSTROS QUE IAM NUMA MONTANHA CHEIA DE

ARVORES O CHAO CHEIO DE LAMA E NA QUELA MONTANHA TINHA UN

AEROPORTO DE MONSTROS E ERA O MAIOR DO MUNDO ELA TINHA

UMA CONPETIÇÃO DE ESPORTES TINHA ETINHA TODOS ESPORTES

DO MUNDO OS PRINCIPAIS SÃO VÔLEI FUTEBOL BASKETE TÊNIS E

HOKEI OS OUTROS NAO ERAN TAO CONHECIDOS ETINHA 1 GIGANTE

E ERA A ÚNICA PESSOA MA DO MUNDO TODOSFORAN AOS HOTÉIS E

NO HOTEL DOS 2 MONSTROS ELES FORAM NA PISCINA FORAM NA

LANCHONETE E DEPOIS NO RESTAURANTE E DEPOIS PRO QUARTO

DORMI ELES ERAN AZUL E TINHÂO METROS 220 Al ELES ACORDARÃO

Al ELES FORÃO TOMAR CAFÉ DA MANHÃ E DEPOIS FORÃO AO

QUARTO ASSISTIR TV E PEGARÃO UN POUCO DE MINHOCA Al FORÃO

JANTAR COMERÃO LAGARTA E BEBERÃO AGUA DOCE DE RIO E

BEBERÃO MAIS UMA COISA AGUA DA PRIVADA Al FORÃO AO QUARTO

DORMI AI ANTES DE TOMAR CAFÉ DA MANHÃ BOTARÃO OUTRA ROUPA FIN

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Fada Luna

Olivia Monaco de Moraes – 2ºano E

Ela é uma fada muito bonita. Ela usa um vestido todo feito com pétalas de flores. A Fada Luna tem um monte de sapatos que ela mesma faz usando sua varinha de condão. A Fada Luna também é guardiã da floresta e, sempre que algum caçador vem cortar as árvores da floresta ou matar algum bicho das florestas, ela faz os caçadores se assustarem. E assim ela espanta eles da floresta para eles nunca mais voltarem.

Ela mora em um castelo maravilhoso, cheio de flores penduradas por todo o castelo. Ela sempre é calma e gentil e todos gostam dela, Mas a Fada Luna só não é gentil com os caçadores, porque eles são muito malvados em machucar a floresta.

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A FADA DE ASAS AZUIS

Juliana Navarro Vegro – 2º ano D

ERA UMA VEZ UMA FADA DO INVERNO, QUE ADORAVA CUIDAR DE PLANTAS E FLORES. ELA TINHA UM REINO QUE ERA RODEADO PELA NATUREZA. UM DIA COMEÇARAM A APARECER ANIMAIS DESCONHECIDOS E A FADA COMEÇOU A DECIDIR QUE ELA IA FAZER UMA ASSEMBLÉIA PARA QUE O TRABALHO DELAS ERA CUIDAR DE ANIMAIS. E ELAS COMEÇARAM A DISCUTIR SOBRE:

COMO CUIDAR DE ANIMAIS

COMO DAR COMIDA PARA ELES

COMO PASSEAR COM ELES

COM A CHEGADA DO INVERNO AS FADAS COMEÇARAM A CUIDAR DOS ANIMAIS DE UMA

MANEIRA BOA. E ELAS COMEÇARAM A PERCEWBER QUE OS ANIMAIS ERAM DA NEVE. NOS DIAS MAIS ESCUROS DE INVERNO, SOMENTE UMA FADA PODIA BRILHAR COM AS SUAS ASINHAS AZUIS ERA A FADINHA SABRINA.

E QUANDO OS ANIMAIS OLHAVAM PARA AS ASINHAS BRILHANDO ELES FICAVAM HIPINOTIZADOS.

A FADA DE ASAS AZUIS É A FADA DO INVERNO ELA TRAZIA CHUVA DE PÉROLAS PARA ALEGRAR OS DIAS ESCUROS DESTA ESTAÇÃO.

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A Bruxa Escremilda

Clara Fernandes de Carvalho. 2o. ano D

A bruxa Escremilda tem a pele toda cheia de verruga e enrugada. Tem dentes podres, voz horrível e cara de boazinha. Nariz enorme, ela grita feio assim: UAAAIAAEAAOA! E é baixinha. Ela é dentuça, cabelo não tem, é careca mas usa peruca com cola. Ela é gorducha Ela é roqueira, tem vestido furado. Ela captura os morcegos e costura uma capa e sapatos.

Ela é sombria, ela faz feitiços de um animal que se chama lêmure. Ela usa todas as partes liquidas do corpo do lêmure, menos os ossos que são duros. Ela tem armas e armadilhas, chapéu pontudo enganações maravilha. Consegue todas as coisas porque tem poder de ver o que cada um pensa.

É dona de um cemitério. Ama comer crianças em picadinhos. Come as carnes e deixa bonecos em troca. E ganha dinheiro. Trata animais muito mal. Na lua cheia ela fica acordada a noite inteira. Mas quando é de dia, ela dorme. Ela é mandona, o único desejo dela é virar milionária e comprar o mundo, para ter um mundo para ela mandar.

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MALÉFICA,A BRUXA MAIS RAIVOSA DA TERRA

CAIO SEIKY INOUE - 2°AN0 C 26/06/13

A BRUXA MALÉFICA TEM UMA ARANHA DE ESTIMAÇÃO QUE É UMA VIUVA-NEGRA CHAMADA TECELÃ.

ÉLA É MUITO MALVADA POR ISSO QUE O NOME DELA É MALÉFICA. ÉLA FICOU MÁ POR QUE AS PEÇOUAS ZOMBAVÃO DELA E POR QUE ÉLA ÉRA DESAGEITADA. E Al ÉLA FICOU COM RAIVA DE TODO MUNDO DA TERRA E ÉLA VIROU UMA BRUXA.

MALÉFICA MORA NUMA CASA SUSTENTADA POR PERNAS DE GALINHA.

ÉLA TOMA POÇOES PARA FICAR JOVEM.

OS INGREDIENTES PARA FAZER POÇOES DA JUVENTUDE E PARA FAZER MALDADES SÃO COBRAS,ESCORPIÕES,MINHOCAS,SAPOS,MELECAS DE NARIS,UNHAS DE GATO,MOSCAS E SAL GROSSO.

OS ACESSORIOS PARA FAZER MAGIA SÃO VENENO QUE ÉLA TIRA DAS CASCAS DE ARVORE QUE SÓ ÉLA SABE A ESPECE,CHAPÉU PONTUDO QUE ÉLA VESTE,LIVRO DE MAGIAS QUE ÉLA FOI APRENDENDO COM OS BRUXOS MAIS VELHOS E ANOTANDO EM UM CADERNINHO NAS REUNIÕES DE BRUXARIAS.E TEM UM ESPELHO MAGICO QUE FICA NA PAREDE COM TEIAS DE ARANHA E UMA BOLA DE CRISTAL QUE FICA EM CIMA DE UMA MESINHA DE TRABALHO TODA ESTRAGADA COM CUPIM.

SE VOCÊ ENCOTRAR A MALÉFICA ÉLA VAI TE TRASNFORMAR EM ...?

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Título: "A Bruxa que Pegava as Bolas de Futebol"

Por: Guilherme Pedreschi Oría Carneiro - 2" ano C Butantã

SP 19/06/13

Era uma vez uma cidade de futebol, crianças dos times "Os Craques", "Os Bons de Bola", "Os Craques do Mundo" e "Os Quebra Time". "Os Craques" e "Os Bons de Bola" jogavam o campeonato. Bola rolando...

"Os Craques" abriram 1X0, e 2X0, e 3X0 e 4X0 em 35 minutos. De repente uma bruxa, chamada Pânica, entrou no campo de futebol e roubou a bola e saiu voando em sua vassoura enquanto dava uma gargalhada pavorosa. Os times ficaram sem bola. Como iam jogar agora? Todo mundo sabia que a bruxa Pânica morava no pântano, em uma casa velha, cheia de teias de aranha e árvores com cara de monstro e um dragão que cuspia fogo tomando conta de tudo. Todo mundo tinha muito medo de ir até lá, mas

Julinho, do time "Os Craques" sabia como pegar a bola de volta, era só adivinhar as 3 perguntas que a bruxa Pânica tinha feito;

1 - Quem foi o campeão da Copa de 1950?

2 - Quem foi campeão da Euro Copa de 2012?

3 - Qual o nome verdadeiro do Pelé?

E ele respondeu todas!!! Uruguai que venceu o Brasil quando inaugurou o Maracanã, Espanha que venceu a Itália e Edson Arantes do Nascimento!!!

Viva!!! A bruxa teve que devolver a bola e de tristeza virou um urubu!!!

E "Os Craques" venceram o jogo por 6X0 e o futebol viveu feliz para sempre! A bruxa morreu...

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A fada Clic-Clos-Jump

Tamara Ddokuchaeva – 2º ano E

A fada Clic gostava muito de ajudar as pessoas, cada dia ela ia procurando pessoas as quais queriam alguma ajuda. Ela é uma fada pobre que não tinha trabalho, sua mãe Julia era uma fada má, que obrigava Clic a fazer todas as tarefas da casa. E Clic não gostava de ser mal-educada! E obedecia. Uma vez a Julia jogou a Clic no mato escuro, e lá Clic ajudava os animais. E de repente o coelho falou com voz humana: “Se me beija, serei teu noivo!”. Ela obedeceu, beijou o coelho, que, no mesmo instante se transformou num belo rapaz, que se casou com a Clic. E os dois viveram felizes para sempre.

E um belo dia ela transformou uma rosa em uma folha de papel onde sua amada filha Lila desenhou um coração para seus pais, e a amada familia Jump viveu com o coração para toda, toda sempre.

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Remade

Estela Ostrensky Smith/2°D

Meu gigante tem orelhas enormes que podem ouvir a um quilometro até o som de um passo de joaninha. Seus olhos são miudinhos, seu cabelo é cinza, bem liso, curto, e ele tem 23 metros de altura. Veste um macacão listrado de branco e preto e um colete vermelho. Ele mora na terra dos gigantes, dentro de uma caverna de pedra e sua cama é de palha seca. E não é carnívoro como os outros de sua terra. Mas ele odeia comer as ervas do seu jardim. Ele ama as borboletas da terra dos humanos, mas só foi uma vez lá. Remade ainda namora, só que ele namora há 23 anos. Ele só tem 100 anos de idade. A cada vez que ele planta uma árvore, uma borboleta nasce, só que as borboletas vão ao mundo humano. Então, Remade fica triste e solitário. Nessas horas, resolve pintar as pedras de rosa, verde, azul, vermelho etc. Mas isso só dá em confusão, porque lá até pedra tem dono. Só que ele não tem pedra porque só quem é carnívoro tem pedra. Nos dias de chuva, as borboletas vão à terra dos gigantes, mas os gigantes dessa terra morrem se saírem na chuva. Remade é praticamente mudo. Quando o assunto é folha seca de árvore, ele começa a tagarelar feito uma mosca; quando o assunto é folha verde de árvore, ele fica quieto como um caracol. Remade só gosta de pessoas que acreditam em gigantes que não são carnívoros, mas quando as pessoas só acreditam em gigantes carnívoros Remade as ataca sem comê-las. Remade come 5 refeições por dia, mas são muitas ervas, muitas ervas mesmo, que ele odeia (o que eu já falei). Remade não gosta de comer, mas come feito doido, porque ele sabe que precisa comer para ficar mais alto, forte e bonito. Então, ele come pra xuxu e também come chuchu.

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Francisco Zardo de Melo – 2º ano C

O bruxo Salbigaromago Rago, conhecido como ("Rago"), é bem narigudo. Usa roupa preta e chapéu pontudo rocho. A pele é verde. É tão feio que parece um monstro, tem uma voz que muda de som a cada 4 segundos. Quando criança os amigos zoavam dele, e ele comeu o melhor amigo e gostou! Comeu o piriquito, os pais, a irmã e os primos.

Foi morar em um casa sustentada por pernas de galinha e redonda.

Os animais de estimação dele são:

um morcego branco, um gato preto, um sapo, uma coruja, uma cobra e uma aranha. Os ajudantes são: o vampiro, o demônio, o zumbi e o bicho papão. As maldades que Rago faz são:

matar e comer os guinomos, e os dragões.

Comer humanos e bichos.

Consegue farejar uma criança limpa do outro lado do mundo. Vira as crianças do avesso para comer a parte de dentro.

Faz vudu! Transforma os adultos em cristal para colocar na mina de cristal.

Sai para jogar bola ao luar. O sonho pra ele é pesadelo.

Ele usa como ingredientes das poções:

Cobra, minhoca, escorpião, sapo, vômito, meleca, unha, mosca, sal grosso e veado. Ele guarda as poções dentro das bocas das crianças.

Tem uma varinha mágica e um livro de magia. Tem um espelho para ver o futuro, o passado e o presente. Come estrelas para ficar jovem. Mora em Manchester, Inglaterra.

Fim........

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A FADINHA DA FLORESTA

Ana Rossi de Araujo Costilhes – 2º ano C

Era uma vez uma floresta que tinha um monte de flores e várias fadas que rodavam em volta delas. Mas tinha uma que era especial, ela era gentil e sabia fazer um monte de mágicas que encantavam as outras fadas. Todas queriam saber como ela fazia aquelas coisas. O segredo dela era que a casa dela era numa árvore e que ela tinha um laboratório com poções e várias outras coisas muito interessantes. Muitas fadas tentavam encontrar o laboratório, mas não conseguiam encontrar.

Aquela fadinha também tinha vários, mas tantos, tantos ajudantes.... Eram esquilos, tinham passarinhos, macacos e também tucanos, besouros e formigas para catar as frutas, folhas, flores e pétalas de flores. Era por isso que ela fazia essas coisas incríveis. Mas, tinha uma fada que ficava vermelha de raiva. Ela foi lá e disse:- você se acha toda poderosa, incrível, né? Mas estou mais incrível do que você.

A fadinha da floresta disse: – O que você sabe fazer? Quero ver o que você sabe fazer?

A fada raivosa disse: – Ah, eu sei fazer... ahnn...humm....

As fadas que estavam ao redor começaram a rir, que uma delas ficou até com dor e barriga de tanto rir.

A fada raivosa foi embora e a fadinha da floresta ficou lá fazendo suas mágicas.

FIM

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VATINELE

Marina Mello Bueno – 2º ano C

Vatinele é uma espécie de ogro.

Quando ele está com os do Mal, ele é do Mal. Quando está com os do Bem, ele é do Bem. Mas, normalmente, Vatinele é do Mal.

Vive numa casa sustentada por cipós, com sua esposa Liliquete e com seus dez filhos: Rotecaia, Oripaia, Lhoiacosla, Orilanda, Majacuia, Orago, Melon, Rotalondo, Orasinps e Nueva Iolo.

Vatinele tem 48 anos e gosta de comer baratas e ratos no jantar, olhos de humanos e cérebro de coruja no almoço, e, no café-da-manhã, cocô de galinha e tripas de porco.

Ele usa roupas verdes e marrons, e sapatos laranja, de pele de vaca.

Gosta de Viajar pelo mundo afora para assustar criancinhas, tomar-lhes os brinquedos, rabiscar suas pinturas.

Ele consegue conversar com os diabos, para que eles dêem conselhos para Vatinele.

Vatinele é um monstro muito perigoso, que pode assustar de montão, e que poderia participar de um conto de fadas.

Firinfinfim...

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Gabriela Leão Ferraz Montiel – 2º ano C

Era uma vez outra vez em um dia um avô contou uma historia russa além de ser do espaço e do tempo havia uma princesa, a princesa Graciela, respeitada por todos era esperta e bonita.

Para ser justa com todos eles somava e dividia o tempo para ninguém ficar com menos espaço, mas ela caiu no caderno de matemática e os números deram para era um desafio para poder sair do mundo dos números.

O desafio era responder ao problema seguinte: Numa loja havia 100 vestidos de ceda quanto custava um vestido 12+204 não deu para responder ou 100 vezes 100.

Se ela não responder é 2000, ela disse 200 ai ela ficou presa pra sempre no mundo da internet, lá ela casou com o Rei dos números e com o tempo ela foi virando um numero.

O amor deles foi muito forte e durou por todo o tempo ai o Rei morreu e depois desta trágica perda ela em seguida morreu também e problema chegou ao fim.

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PRINCESA DO SOL

MARIANA SEQUEIRA ROCHA 2oC Professora Miruna

O nome da princesa do sol é Luisa, ela tem cabelos lisos e loiros e olhos azuis claros.

Luisa é calma e doce, anda devagar parece que esta sempre cansada.

Ela mora em um castelo que fica em uma montanha, o castelo da princesa é azul claro e verde, quando está frio neva lá perto. O castelo tem detalhes de anjos amarelos e as asas são laranja

À noite Luisa sai para colher flores e ajudar as crianças que não estão conseguindo dormir. Ajuda contando uma história e depois canta uma música de ninar.

Quando amanhece a princesa Luisa põe as flores em um único vaso. O vaso é colorido com desenhos de flores cor de rosa. Esse vaso foi a mãe dela que deu de aniversário.

Ela se chama princesa do sol porque toda manhã depois de colocar as flores no vaso, sobe a montanha vizinha e tenta pegar a luz do sol com própria mão quando não faz isso ela conversa com o sol com a voz da mente.

Os pais dela ficam trabalhando o dia inteiro, quando voltam pedem à Luisa para ir comprar as comidas no mercado, Quando não precisa comprar nada a mãe dela. rainha Luciana, vai ajudar a dar comida às crianças que não tem.

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OGRO FEIO E SEUS AMIGOS

Joâo de Caprio Admont – 2º ano E

O ogro tem corcunda e dentes tortos e amarelos. Seus olhos são um risco de dia e, à noite, tem a forma de duas bolas e, também, os olhos são “noturno”. A pele do ogro é enrugada e da cor verde escuro de pântano meio marrom. Ele tem o tamanho de três homens empilhados. Suas mãos são cheias de espinhos e unhas afiadas como as de nenhuma outra criatura. Seus braços e suas pernas são como aço. Tem peitoral igual ao de um lutador de boxe, só que maior. Ele não tem nenhum fio de cabelo, mas o corpo é recheado de pelos de urso. As orelhas são pontudas como as de um “alien” e o nariz é como uma batata. Ele é mais feio do que bonito, o que não quer dizer que ele não é bonito. Mas parece um bicho das trevas. É assustador para quem vê.

O ogro mora em um pantanal. Lá é um lugar com muitos répteis. E lama borbulhante. O ogro fica triste e solitário em um monte de lixo poluído. Por exemplo, casca de banana, esqueleto de peixe, pizza podre, pelo de cachorro, rabo de lagarto e roupas rasgadas e velhas. No lixão tem vários bichos de esgoto. Um deles é a mosca – e mais vários outros que eu não sei descrever.

Emoções

Fazer amizades é a “praia” do ogro, Mas todo mundo tem medo dele porque ele é grande e feio, porque as pessoas têm medo de ser comidas por ele no jantar.

Atitudes

Fala sozinho de boca cheia. Destrói tudo sem perceber. E um dia cavaleiros das trevas atacaram a aldeia, mas o ogro não deixou e todos ficaram amigos do ogro. Daquele dia em diante, ninguém mais teve medo dele e o ogro ficou feliz com seus amigos.

- FIM -

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DESCRIÇÃO DE PRINCESA DA DORA

Por DORA DE CARVALHO FRANKEN BERG - 2° ano C

PRINCESA

yara é uma princesa muito bonita que está sempre muito arrumada como maioria das princesas... vou falar sobre sua aparência ;seus vestidos são todos de veludo fino ela tem vestidos e luvas de todas as cores como; preto, branco rosa, roxo ,azul, amarelo, dourado,prata, laranja e vermelho Menos verde que acha meio esquisito, ama usar jóias coroas de todos os tipos e de todas as cores .seu celular é cravado de jóias e a capinha dele é de puro ouro seu cabelo é ondulado castanho macio e sedoso, seus colares são de ouro puro e a maioria deles tem uma jóia bem no centro, os seus animais de estimação são os seguintes: uma gaivota bem branquinha um gato siamês um cachorrinho bebê um jabuti um peixinho dourado um periquito e um poodle.seu pai e sua Mãe se chamam mery e jaime ela tem uma irmã e um irmão e os nomes deles são mariah e rian sua avó e chama renata seu avô se chama jom e seu namorado se chama michael. yara tem 17 anos de idade e naceu em 1996 ela é princesa da INGLATERRA yara tem mais de 10.000 de dólares, a princesa tem o Sobrenome assim: y ara da silva farias.sua comida predileta é comida jáponêsa como: temaki ,sushi, sachimi e yakisoba. ela também ama esportes como : volêi,ténis e natação, suas melhores amigas se chamam: maiara, linda,lúcia,helena, suzi e aline.seus melhores amigos se chamam :felípe, joaquim,rafael,tiago e tomás.sua cor favorita é azul bem clarinho .yara ama ler e o livro de que ela mais gosta se chama;coisas que toda garota deve saber, seu Filme favorito é chamado de CREPUSCULO suas músicas preferidas são HELP , I AM THE WALRUS , E SCREAM AND SHOUT e seus cantores prediletos são os beatles, Caetano Veloso e gilberto gil seus escritores favoritos são : joão carlos marinho e Fernando pessoa suas flores prediletas são rosas girassoiis orquídeas margaridas lírios tulipas flor de marácuja jasmim papoula centauria cravo violeta antulio e beijo yara adora poesias . livros e filmes de terror ama histórias de ação e também de Amor .yara não é mimada como a Maioria das princesas. FIM

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Dragone

João Pedro Bueno Pereira - 2° Ano E

Dragone é um dragão mas não concegue cospir fogo Naverdade so sai a fumaça .sua casa é uma caverna numa montana na casa dele é onde fica todo lixo que agente joga dragone mas as vezes tem coisa boua no lixo como cama ou sofa ou roupa e ésas coisas por isso que dragone fica na caverna que mora Ele tem uma ropa preta que também é rasgada mas a parte de baixo é azul securo mas também é rasgado.

A cor da pele do dragone é vermelho.

Dragone come carne de pesouas e come carne de peixes dragone ele aprendeu a comer peixes por que na montanha que ele mora tem um rio no começo e toda terça feira ele sai de casa para comer ou homem ou cabra da montanha ou peixe ou pasaros os pasaros tem muitos ninhos perto de dragone Mas quando vai caçar homens ele não vai tão lonje de casa é que as pesouas pescão no rio então dragone come suas vitimas, dragone não é mau porque come homens ou pasaros e peixe e tabem bode da montanha ele so come isso porque senão ele more de fome.

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A FADA ROSA

Sofia Florentino Pinheiro – 2º ano D

Eu nunca vi. Mas me contaram que se você olhar para o fundo do seu jardim verá a Fada Rosa.

O seu batom é um doce morango. Ela tem olhos azuis que brilham como diamantes. Seu cabelo e tão macio quanto seda e tão amarelo quanto o sol.

O nariz é empinadinho. É assim que é a fada Rosa... ou quase...

Seu cheiro é diferente. É de rosa claro com uma pitada de sorvete de baunilha. Ela é leve e flutua.

Todas as roupas são de pétalas de rosas brancas como a neve . Seus sapatos são altinhos... mas um pouco baixinhos... Ah! Deu para notar que é bem assim que é a fada Rosa. Foi o que me disseram.

Não podemos nos esquecer da sua varinha com uma flor vermelha na ponta. É com ela que a fada Rosa ajuda a todos os animais e plantas crescerem.

Se você ouvir um canto belo e suave é a fada Rosa passando pelo seu jardim.

Você pode até não ver, mas ela estará lá cuidando do colorido o seu jardim.

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Tchert não é “buu”!

Tereza Batlicka Barreto Lins – 2º ano D

Tchert é uma palavra que se parece com “buu” quando a gente quer assustar uma pessoa. Mas, na verdade, é um diabo de contos de fada tchecos que não é malvado. Ele tem uma balança que mede os pecados e também um livro onde anota as coisas que fazem os humanos no mundo. Se alguém trata muito mal outras pessoas, os tcherts vão busca-lo, e depois o levam para o inferno. Na sua balança, medem os humanos com suas maldades e se seus pecados são muito pesados e a balança encosta no chão, a pessoa fica no inferno para sempre.

Para sair no mundo, os tcherts se transformam em gatos ou aves e também em lobos. Gostam muito de se disfarçar também em um caçador muito elegante. Alguns deles ficam atrapalhados e os humanos têm que ajudá-los fazer justiça.

Os tcherts gostam de pôr de sol e de jogar as cartas. Suas cores favoritas são vermelho, amarelo e preto. Eles têm medo de penas brancas, que lembram alguma coisa muito limpa e podem destruir o inferno inteiro. São barbudos e narigudos.

O tchert tcheco não é igual ao diabo brasileiro. Num outro país, até o diabo pode ser diferente.

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II CONCURSO LITERÁRIO

BABALAGA

ALUNA: Clara Guimarães Gil Kaminski

Ensino Fundamental - 2° ano E

A BABALAGA NACEU JÁ BRUXA. TODA SUA FAMILHA ERA DE BRUXAS E BRUXOS. ELA TINHA UMA IRMÃ, CHAMADA BABAIAGA. MAIS AS DUAS NÃO ERÃO MUITO PARECIDAS. A BABALAGA TINHA 119 ANOS. MORAVA EM UMA CASA SUSTENTADA POR PÉS DE ELEFANTE. ELA DIRIGIA UM AVIÃO DE CORRIDA. TINHA UMA VERRUGA VERMELHA BEM NA TESTA, UM NARIZ TÃO GRANDE QUE PARECIA UM CABO DE RASTELO. USAVA ROUPAS RASGADAS E AMARELAS, SEMPRE AMARELAS PORQUE QUANDO NACEU ESTAVA BEM EM FRENTE AO SOL TODA NOITE ELA PEGAVA SEU AVIÃO DE CORRIDA E IA PROCURAR GATOS PERDIDOS NA RUA PORQUE OS COMIA NO JANTAR. BABALAGA TRANSFORMAVA AS PESSOAS EM COMIDA PARA DAR AOS SEUS GATOS E ELE FICAREM MAIS GORDOS. ELA SEMPRE PROCURAVA PESSOAS GULOSAS. SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ERA UM DRAGÃO AZUL.

A IRMÃ DA BABALAGA TINHA 117 ANOS, OLHOS VERMELHOS, UM RABO PELUDO E GARRAS AFIADAS. ELA TAMBÉM MORAVA EM UMA CASA SUSTENTADA POR PÉS, MAS DE GALINHA. USAVA SEMPRE UMA ROUPA PRETA PORQUE QUANDO NACEU ESTAVA NUMA CAVERNA SEM LUZ. BABALAGA E BABAIAGA ERAM MUITO INVEJOSAS UMA DA OUTRA. BABAIAGA GOSTAVA MUITO DE POLVO CRU. ELA TRANSFORMAVA PESSOAS EM ANIMAIS. A MÃE DAS DUAS TINHA 8.854 ANOS. O PAI TINHA 10.744 ANOS. OS DOIS COMIAM CÉREBROS.

FIM

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DRAGÃO EM CHAMAS

CAIO CRUZ BRAGA – 2º ANO E

O DRAGÃO EM CHAMASÉ UM DRAGÃO MUITO TEMIDO PELOS OUTROS ANIMAIS.

SEU NOME MAIS PRÓXIMO É ESSE PORQUE SOLTA FOGO PELA BOCA QUANDO

FICA COM FOME E POR SUA PELE SER VERMELHA E LARANJA.

SUA CASA É UMA CAVERNA SUBTERRÂNEA DENTRO DE UM VULCÃO. QUANDO

PASSA PELA LAVA NÃO LHE CAUSA NENHUM FERIMENTO, POIS A LAVA É PARA ELE

O QUE A ÁGUA É PARA OS HUMANOS.

OS PERIGOS DIÁRIOS QUE ELE ENFRENTA SÃO: MAREMOTOS, CHUVAS E DRAGÕES

DA ESPÉCIE: GELO E ÁGUA.

ELE COME DRAGÕES PEQUENOS ATÉ DA SUA ESPÉCIE E ANIMAIS COMO A VACA E

BOIS.

AS UNHAS DE SUA PATA PARECEM ESPADAS DE FOGO COM LÂMINAS AFIADAS.

ELE VIAJA MUITO PELO MUNDO, MENOS PELO POLO SUL, ÁRTICO E ANTARTIDA. O

DRAGÃO EM CHAMAS É UMA DAS ESPÉCIES MAIS INTELIGENTES QUE EXISTEM,

COMPARANDO COM OS OUTROS DRAGÕES. ELE MEDE ATÉ 4 MIL METROS DE

ALTURA, A LARGURA DELE É DE 10 PRÉDIOS DE 6 ANDARES.

SUA DIVERSÃO É QUEIMAR AS GRADES DAS FAZENDAS E VER O GADO CORRER DE

UM LADO PARA O OUTRO.

ENTÃO PESSOAL, POR HOJE JÁ CHEGA, ESSA DESCRIÇÃO CHEGOU AO FIM!

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A Bruxa Verna

Gustavo de Souza Pinto - 2º ano E

A Bruxa Verna mora em uma caverna cheia de teias de aranhas, escorpiões e sapos. Ela tem olhos vermelhos.

A Bruxa Verna tem cabelo verde e nariz pontudo com verruga, usa roupas sujas e velhas.

Ela é malvada nariguda, tem orelha pontuda, gosta de comer crianças.

A Bruxa Verna toma poções para ficar jovem, ela tem uma varinha mágica usa veneno para matar, tem morcegos de estimação.

A Bruxa Verna faz poções no seu caldeirão o feitiço dela é transformar as pessoas em comida, pode fazer poções com ingredientes diferentes. Ela é corcunda.

A Bruxa Verna pode voar numa vassoura. Tem também uma bola de cristal para ver o futuro.

Um gato preto é o ajudante dela, mas gosta também de corvos pretos no quintal.

A Bruxa Verna tem um espelho mágico para ver o passado, presente e futuro.

Esta bruxa é horrível!!!

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Título: A explosão

Lucas Ribeiro de Souza – 2º ano A

Havia uma bruxa que vivia em uma cidade.

Essa cidade era diferente. O nome dela era Via-Vira. De dia era cidade e de noite virava floresta.

Durante o dia tinham vários cachorros, calopsitas e vários carros grandes. Dentro deles tinha um caldeirão e uma bruxa mexendo a água, fervendo com uma colher de pau grande e bem grossa.

Essa bruxa morava em um castelo que em volta tinha um riacho e quem pegasse um copo de água e bebesse virava um sapo velho e horroroso.

Dentro do castelo tinha um imenso caldeirão com uma poção mágica.

Quando ficava de noite, o castelo se enchia de lobos, morcegos, cobras, corujas, gatos pretos, corvos e ratos.

Nas noites de lua cheia os lobos viravam lobisomem.

Um dia a bruxa tomou um remédio de glóbulos de pimenta e pólvora negra e depois de dois minutos que o remédio fez o efeito, ouviu-se um barulho e depois KABRUM!!!!!!!!!!

E ela explodiu.

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DENISE

Manoella Costa Monteiro – 2º ano A

É UMA PRINCESA PODEROSA QUE PODE SE TRANSFORMAR EM TUDO QUE QUISER E TAMBÉM PODE SE MULTIPLICAR. MORA EM UM GIGANTESCO CASTELO. TEM UM LONGO CABELO LOIRO MÁGICO QUE USA PARA CAPTURAR E CHAMAR ATENÇÃO, CORPO MAGRO,UNHAS CURTAS E MÁGICAS. USA AS UNHAS MÁGICAS PARA QUALQUER TIPO DE MAGIA COMO MUDAR AS CORES DE LUGAR. SEUS OLHOS CASTANHOS TEM PODER DE FAZER AS COISAS VOAREM .

GOSTA MUITO DE ANIMAIS. TEM UM CISNE DE ESTIMAÇÃO E UMACORUJA. TEM AMIGOS MAGOS E MANDA CARTAS POR SUA CORUJA.

DENISE SE TRANSFORMA EM PRATELEIRA, PEDRA, SEREIA, ANIMAL, ETC....ELA TEM UM AMULETO EM SEU PESCOÇO COM O SÍMBOLO DA MAGIA E SE PERDER SEU AMULETO SEUS PODERES NÃO FUNCIONARÃO MAIS.

SEU MAIOR SONHO É SER A MESTRE DAS MAGAS E POR ISSO USA SEUS PODERES. O CHEIRO DAS BELAS FLORES DÃO MAIS PODER A DENISE. SUA AVÓ É A MAIS PODEROSA DE TODAS AS MAGAS E UM DIA DENISE QUER SER IGUAL A ELA.

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O SPARTAN DA ILHA

LUCAS FARIA – 2º ANO A

O SPARTAN DA ILHA TEM ARMADURA DE MADEIRA E PEDRA QUE ELE MESMO FEZ E ELE TEM UMA ESPADA MAGICA QUE ELE ACHOU NA ILHA.ELE é MUITO BOM USANDO ESPADAS E TAMBÉM TEM UMA VARINHA MAGICA QUE ELE GANHOU MATANDO UMA BRUXA.ELE TEM UM COMPANHEIRO CHAMADO IVãN QUE O ENCONTROU NA ILHA MAS INFELIZMENTE O BARCO DELE QUEBROU.O ESPARTAN E O COMPANHEIRO DELE LUTAM CONTRA ZUMBIS,VAMPIROS E GIGANTES DE MANHA E DE NOITE.

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Spartacus

Francisco Carneiro Martins – 2º ano A

É um guerreiro. Usa cinto. Tem quase 2 metros e meio. Luta contra elfos sombrios e trolls, ogros, ladrões e etc. Ele é filho do rei. É muito forte. Tem um amigo que segue ele por onde ele for. Ele tem cabelo castanho e os olhos também. Não usa camiseta. Tem espada e um cavalo. É muito bom em luta corpo-a-corpo. Gosta de esgrima. Vive na cidade Whiterun. A cidade natal.

Ele sempre vai à floresta sombria. A comida preferida é frango. Ele é viking.

Já conheceu Thor. Já falou com Odin, Tem uma cicatriz no olho. Ganhou a cicatriz lutando com um mago sombrio. Matou o ciclope. O emprego dele é ferreiro. Já viu um dragão. Tem um amigo mago. Já lutou contra o fantasma sem cabeça. Sabe conjurar magias. Quando fica bravo ninguém consegue impedir ele. No meio da luta contra o fantasma sem cabeça pegou um fragmento médio, mas de diamante.

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TITULO: PRINCEG

Autor: Renan Marquetti Chacur – 2ª ano A

ERA UMA VES UM PRICIP I QUE QUIRIA CER RRICO E SO QUE ELE ERA

POBRE E O OS REIS NÃO COECI ELE PORISSO ELE NÃO ERAPRINCIPI

ATE QUE UM DIA ELE SSAUVOU A PRICESA DO REI O REI AGRADECEU

E FALO FALE COMO POSSO TE AGRADECER. EU QUERO SER PRINCIPE

E CASAR COM SUA FILIA.

O REI FICOM MUITO FELIS E ACEITOU O PITIDO.

FISERAO UMA RAO UMA LIDA FESTA E FORAM FELISES PARA CENPRE

FIM.

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TlTULO: A PEDRA MAGICA

Autor: Rodrigo Marquetti Chacur – 2º ano B

ERA UMA VEZ UM MENINO QUE ERA MUITO E MUITO POBRE

E UM DIA ELE FOI NUM LAGO. TENTÂNDO AXAR UMA PEDRA MAGICA

OU PEDRA DE OURO,

E ELE ACHOU A PEDRA MAGICA E ELE GRITOL ACHEI ACHEI !!!

E O MININO FICOU FAMOZO E ELE FICOU MUITO E MUITO

RICO E COMPROU UMA CASA E TÃMBEN UM CARRO NOVO.

FIM.

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Bruxa fredegunda

Julia Martinez do Carmo – 2º ano A

a bruxa fredegunda morra em uma caverna úmida.

ela é malvada, chata e solta gargalhadas assustadoras.

quer matar as crianças e tem poderes sobrenaturais.

tem caldeirão, varinha magicas e vassoura voadora.

tem animais como corvos, sapos, baratas e ratos, ela faz poções magicas.

gosta de comer crianças e fazer feitiços magicas.

e ela gosta de assustar as crianças e ela é inteligente.

fredegunda é nova e tem nariz virado para baixo e feia.

e tem cabelo preto e sujo e roupas feias e ragadas.

e tem dedo torto e unha comprida e é verde e enrugada.

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3ºs ANOS

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Morangos do japonês

Benny Sadka – 3º ano C

Quando minha mãe era criança, tinha 10 anos.

Tinha 7 amigos 3 eram irmãos, eles eram amigos que aprontavam muito. Um dia no sítio da minha vó em Ibiuna, eles viram uma plantação de morangos suculentos, deliciosos e vermelhinhos. Morangos de outro sítio, saíram para roubar os morangos. Chegaram lá cada um escolheu uma fileira e começaram a comer. Quando a barriga enchia eles iam embora. No dia seguinte fizeram a mesma coisa. No 3º dia o japonês dono dos morangos descobriu e ele estava esperando as crianças com espingarda de chumbo. O japonês saiu correndo e gritando atras das crianças elas sairam correndo e nunca mais voltaram. Não voltaram nos morangos, mas fizeram outras coisas.

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Um brinquedo muito antigo Henrique Gehlen Nedel 3º A

Quando o meu pai chamado Alexandre tinha 4 anos e morava em Porto Alegre uma cidade com poucos carros, num casarão de dois andares. Ele estudava na escola são franisco de assis (jardim de infancia de Porto Alegre) então. Para começar a nossa história um meio-amigo dele chamado Eugênio que nauela tinha 3 anos, o convidou para ir para a casa dele e os dois ficaram mais proximos. Então o Eugênio foi para a casa do meu pai. E foi assim que a amizade do meu pai entre o Eugênio começou.

um dia quando ele tinha 7 anos e o Eugênio 6, os pais dele foram viagar para tal lugar. E quando eles voltaram, eles trouxeram um brinquedo ghamado Estação lunar que tinha um carrinho e umas 5 estações. Um dia o Eugênio e o meu pai estavão brincando do joginho mais o Eugênio de algum jeito quebrou 3 estações e não dava mais para brincar.

então um dia o meu pai e o Eugênio estavâo jogando futbol na rua. E o meu pai chutou a bola e um carro esmagou a bola da qual furou. E o eugênio com cara de bravo com o meu pai disse:

-Porque você furou minha bola?

E o meu pai:

-Não se preucupe! Você quebrou minha Estação lunar!

Então sempre que o Eugênio ficava com cara de bravo com o meu pai por causa de casaco sujo, por ter quebrado um jogo e etc. Meu pai se defendia dizendo:

-Não se preucupe! Você quebrou minha Estação lunar!

35 anos depois, o Eugênio ficou de saco cheio com aquele papo de Estação lunar então resolveu comprar o jogo, e achou o brinquedo, o eugênio comprou e só depois de sete anos quando eu tinha um ano ele deu o jogo para o meu pai.

O Eugênio e meu pai ainda são muito próximos e isso pois o Eugênio deu um grande exemplo.

Fim.

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Tem cinco?

Teresa Lisboa Gonçalves

3° ano a

No começo do século XX quando ainda existia bonde, o avô da minha mãe, meu bisavô, era um bebê e eles moravam em uma casa bem grande com um jardim enorme. Os pais tinham cinco meninos, ali as crianças brincavam muito de: pega pega, esconde esconde, bola, pião, pula cela, mãe da rua, etc.

O pai dele costumava andar de bonde com os seus cinco meninos para ir a escola. Já que tinha muitos filhos, de vez em quando ele parava e contava quantos meninos tinham, para ver se os cinco estavam ali. Ele aprendeu isso com o pai, que aprendeu com o avô, que aprendeu com o bisavô, e foi indo de geração em geração, porque a família era muito grande e eles costumavam fazer essa contagem nas situações: quando saíam de casa, quando atravessavam a rua, quando entravam no bonde, quando saíam do bonde, quando chegavam no lugar onde estavam indo e quando voltavam pra casa. Geralmente todos os meninos estavam lá.

Até que um dia, num fim de semana eles estavam indo para o parque que era um pouco longe da casa deles, por isso foram de bonde. O pai que sempre andava de bonde com eles, já estava acostumado com o bebê no colo. Nesse dia ele se distraiu e esqueceu de contar o bebê:

– Um, dois, três, quatro... OpsI

– Um, dois, três, quatro... Ai meus Deus!

– Um, dois, três, quatro... Tá faltando um filho, para esse bonde!!

Então, o filho mais velho falou:

– Pai, você já contou o bebê que está no seu colo?

– Ixi!!

E essa história ficou pra sempre conhecida na minha família.

FIM

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Isabela Bortolotto Rodacki – 3º ano A

Quando minha irmão tinha entre 2 e 3 anos estava assistindo TV e passou a propaganda do Vanish (um produto para limpar carpetes e tapetes). Ela prestou muita atenção.

Alguns minutos depois ela foi até a sala de estar e examinou atentamente o tapete e disse para minha mãe:

– Mamãe porque você não usa Vanish? Seu tapete está muito sujo...

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Isabela Bortolotto Rodacki – 3º ano A

Meu avô nasceu em uma família grande. Ele tinha 5 irmãos.

Quando ele tinha 6 ou 7 anos nasceu sua irmã caçula. Um dia minha bisavó pediu para ele tomar conta da irmã que estava dormindo num cestinho, que era seu berço. Quando foi olhar a irmã se debruçou no cestinho e então ele virou. Como minha tia-avó não se mexeu, ele achou que ela tinha morrido, levou um susto muito grande e foi se esconder no jardim.

Quando minha bisavó chegou não o achou, só horas depois, quando ele descobriu que sua irmã estava apenas dormindo profundamente.

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Isabela Bortolotto Rodacki – 3º ano A

Quando eu tinha pouco mais de 1 ano estava na casa de praia dos meus avós com minha mãe, brincando do lado de fora. Foi quando ela viu um monte de formigas e disse:

– Olha! Uma família de formigas: o papai formiga, a mamãe formiga, a filha formiguinha...

Então, eu acho (acho que com medo das formigas) pisei em uma formiga bem grande e falei:

– Ohhhh! Morreu o seu avô...

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Isabela Bortolotto – 3ano A

Quando eu tinha aproximadamente 3 anos e minha irmã menor 1 aninho, estávamos vendo uma exposição com meus pais e tinha uma escultura de uma cobra.

Então minha irmã disse:

– Olha a cobla tá matada.

E eu falei com a maior cara de sabe-tudo:

– Não é matada, é morrida!!!

E minha mãe, rindo muito diz a nós duas:

– Não é matada nem morrida, é morta!

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Isabela Bortolotto Rodacki – 3º ano A

Quando minha irmã tinha mais ou menos 2 anos, quando ela bocejava minha mãe perguntava:

– Filha, tá com sono?

– Não... é só o “coisinho” do sono”!

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A mão queimada

Bruna Schultz Fernandes 3º ano A/F1

Meu pai Daniel me contou uma história de quando ele tinha oito anos, ele era o irmão mais novo, e tinha um irmão que se chamava André, de doze anos, eles estavam junto com o primo deles, Jaime, de Portugal, que também tinha doze anos. Eles estavam sem nenhum adulto, os pais não estavam, naquela época isto era comum.

Eles três foram comprar bombinhas na banca de jornal para brincar de "caminho de rato", que você marca o caminho que fez, mas com as bombinhas.

Voltaram para casa e começaram a brincar. Os dois convenceram meu pai a abrir todas as bombinhas, dentro delas havia pólvora. Um pouco do pozinho de pólvora caiu na mão dele. Quando ele acendeu o fósforo, começou a pegar fogo da bombinha na mão dele.

Ele ficou muito muito assustado, o irmão dele e o primo começaram a rir.

Quando a pólvora acabou, o fogo tinha acabado. No final, ninguém contou. A mão dele só ficou um pouco vermelha e queimada.

Fim

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Enganação

Carolina Bernardino 3°B

Minha mãe que se chama Patrícia tinha 4 anos quando isso aconteceu:

Vlade o primo dela, que tinha 15 anos, estava na casa dela e eles faziam uma brincadeira que era assim: os amigos do Vlade pegavam um objeto e ele ficava sentado na caixa, que minha mãe estava escondida, de costas para os amigos. Sem ele saber qual era o objeto, eles achavam que o Vlade adivinhava qual era o objeto, mas a minha mãe ficava embaixo de uma caixa que tinha dois furinhos por onde ela ficava olhando e Vlade cobria a caixa com um pano. Minha mãe falava para os Vlade o que os amigos pegavam na mão.

Um dia um dos amigos pegou uma luva, mas minha mãe não sabia falar luva e falou uva então o Vlade disse uva ai ela disse:

– Não, é uma mão

Vlade falou:

– Ah! Já sei é um mamão

– Não, uva de por na mão. – falou minha mãe

Então o Vlade disse:

– É uma mão.

Ai ela falou não, não e ele começou a brigar com ela, assim os amigos descobriram a mentira e nunca mais confiaram nele.

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Assombração

João Pedro Sequeira Rocha – 3º ano C

Uma vez quando avô Antonio tinha 9 anos .A prima dele veio visitá–lo mas ele não estava. Ele estava na rua caçando pássaros.

Quando ele voltou a mãe dele (minha bisavó) disse:

–Não entra lá tem demônio. Ela disse isso porque sabia que ele ia entrar. Entrou e BUUUUUU!!! A prima deu um susto nele.

Depois a minha bisavó achou que ele estava chorando de manha, mas ele estava chorando de medo.

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Uma família em apuros.

Frederico Kipnis 3ºD

Olá, eu me chamo Scott. Eu sou britânico e vou contar uma historia.

Quando eu tinha sete ou oito anos eu fui viajar para a índia e fiquei muito animado com a notícia.

No caminho para o avião eu vi um carro com muitas câmeras e um homem com um megafone. Percebi que era um Bugatti, um carro muito rápido. Fui falar para o meu pai, mas ele não acreditou porque o carro já tinha passado.

"Mas quem vai de Bugatti para o aeroporto cheio de câmeras?" Eu pensei.

E quando chegamos ao aeroporto não tinha nada de emocionante, mas ao entrarmos no avião estavam todos sentados e ninguém em pé apenas a gente. Um homem de terno preto apareceu e nos mandou sentar. Outro homem de terno o chamou e ele saiu do avião.

Do meu lado havia uma mulher, vamos dizer meio gorda, mas isso não vem ao caso, pelo menos não agora. O capitão então anunciou que íamos decolar.

Alguns minutos depois o avião começou a voar e no meio da viagem uma voz fina anunciou algumas palavras em indiano e o comissário de bordo com uma voz grossa disse:

–Nós estamos em turbulência, por favor, apertem os cintos.

E ele começou a rir muito e muito mesmo e a moça do meu lado também.

Eu estranhei perguntei para o meu pai o que estava acontecendo e ele disse para eu não me preocupar. Depois disso a mesma voz fina disse outras palavras e o comissário anunciou:

–Nós estamos caindo.

Começamos a gritar. Eu, meu pai e minha mãe estávamos apavorados, mas tão apavorados que nem percebemos que o avião nem tinha começado a voar, Na verdade, havíamos entrado no avião errado. Aquele era um set de gravação!

Então uma voz disse:

–Corta! Isso está horrível! E nem contratamos crianças!

Minha mãe disse que esse era o novo seriado da televisão "O casal louco". Meu pai ficou com a cara de envergonhado dele que parece muito com um babuíno boboca balbuciando em bando.

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Nós pedimos desculpas e o homem de voz fina nos deu uma passagem

de graça, uma mansão e uma Ferrari... Só estou de gozação, mas ele deu uma passagem para cada e fomos viajar, mas quando chegamos lá... mas isso já é outra história, talvez para o próximo ano.

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O beco sem saída

Bruna Ferreira Martins Machado – 3° ano B

Quando meu pai Antônio era criança ele adorava ir à casa dos avós que moravam em Ilhéus. Lá eles eram vizinhos de quarteirão de uma personagem de um livro de Jorge Amado. O nome dela era Gabriela, mas esse era o nome dela no livro e não o seu nome verdadeiro. Ai meu pai e os meninos da rua iam até a frente da casa dela e ficavam gritando "Gabriela, Gabriela!" e ela não gostava que chamassem ela desse nome, então quando ficava irritada ela soltava seu Pastor Alemão atrás deles.

Um dia quando ela soltou o cachorro atrás deles, cada um foi para um lado como faziam toda vez, mas naquele dia o Pastor foi atrás do meu pai que correu e, enquanto corria percebeu que batia o calcanhar no queixo do cachorro.

Quando chegou no fim da rua, era um beco sem saída e não tinha para onde ir. Era o fim! O pastor pulou nele e ficou arfando em cima dele, pedindo carinho, talvez cansado.

E meu pai nuuuuuuuuunca se esqueceu daquilo e acho que não me deixaria ter um Pastor Alemão...

Mas deve ter sido engraçado!!!!!!

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4ºs ANOS

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A pílula magica

Luiza Gregori Tokita - 4º ano C

Era uma vez um ferreiro velho ele era miserável. Até que um dia enfrente a sua oficina quando estava trabalhando viu uma pessoa com uma capa preta e uma foice na mão. Chegou mais perto e viu a morte. Então perguntou assustado:

– Chegou minha hora?

– Não – disse a morte.

– Então o que veio fazer aqui?–Perguntou ele.

– Já que você é ferreiro queria saber se você não pode afiar minha foice.– Disse a morte. E continuou:

– Fui a uma guerra e foi sangue pra todo lado, tive que levar muita gente e acabei quebrando a ponta da minha foice.

– Eu faço mas vai demorar uma noite. Então se quiser pode se sentar ai.– Disse o ferreiro.

– Eu não sento nunca – Retrucou a morte.

No dia seguinte quando o velho tinha acabado de afiar a foice a morte disse:

– O que você quer em troca?

– Quero uma vida melhor. – Respondeu o velho.

– Então farei com que você vire um médico se você for chamado por alguém e eu estiver na cabeceira da cama terei que levar essa pessoa mais se eu estiver no pé da cama você pode dar essa pílula mágica e a pessoa se levantará rapidinho mais se você der uma pílula para uma pessoa que tem que ir embora eu te levarei. Deixe uma placa enfrente da sua casa e espere alguém te chamar. – Falou a morte

E assim foi o velho pôs a placa e esperou. Um dia uma pessoa chamou para que fosse a sua casa quando chegou lá viu um moço deitado na cama pálido e sem forças ele era jovem. Viu a morte no pé da cama e rapidamente deu a pílula para o moço num instante o moço pulou da cama curado eles agradeceram muito o médico. Depois de uns anos o velho já era conhecido rico e poderoso. Um dia bateram na porta de sua casa era a morte então a morte disse:

– Chegou sua hora.

– Mais bem agora que tenho dinheiro e sou poderoso?–Disse ele.

– Não sou eu quem decide.–Falou a morte e mostrou a ele um lugar escuro só com velas que significavam as vidas das pessoas. Lá ela mostrou a vela dele e disse:

– Quando uma vela está fraca eu tenho que levar a pessoa olhe a sua.

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E apontou para uma vela quase sem fogo. O médico falou:

– Me deixe ficar só por mais dois dias.

– Deixo mais depois voltarei.–Respondeu a morte e saiu andando.

Depois que ela saiu de vista ele recebeu um chamado do rei. Quando chegou lá viu a princesa deitada na cama abatida e pálida então viu a morte na cabeceira da cama. Quando viu a princesa sentiu pena porque era tão nova e bonita que não merecia morrer então viu que a morte estava dormindo e mandou virar a cama para que a morte ficasse no pé da cama e não na cabeceira e assim foi feito. Deu a pílula para ela voltou para casa e ouviu baterem na porta era a morte furiosa:

– Eu tinha que leva–lá.

– Mais ela era tão nova e bonita que senti pena. –Respondeu o velho.

– Deixo ela viver mas te levarei no lugar dela.– Falou a morte.

O velho perguntou:

– Posso rezar um pai nosso antes de você me levar?

– Sim. – Respondeu a morte.

– Pai nosso que estais no céu...

E a morte interrompeu;

– Vamos rápido termine isso logo tenho mais trabalho senão ninguém mais morre. – Disse a morte ficando brava.

– Não – Respondeu o velho e saiu pulando feliz da vida.

– Um dia eu te pego. – Gritou a morte.

Depois de alguns anos o velho achou uma pessoa morta no meio da estrada.

Então pensou:

– Coitado morreu aqui sem ninguém por perto.

Ele enterrou o moço e rezou o pai nosso nem falou a última letra e a morte se fingindo de morta se levantou e disse:

– Agora você não me escapa!

E levou o velho.

Dizem que a morte continua enganando as pessoas e as pessoas ela mais ela sai sempre ganhando.

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Titulo do conto: A VIAGEM PELO MUNDO

Lucas Carbognin Pizani 4°ano E

Era uma vez, um jovem que se chamava Wesley, que era pobre e inteligente.

Este jovem morava em Portugal. Um dia, ele passou pelo palácio do rei e um

tumulto se localizava à sua frente. Ele foi ver o que estava acontecendo. Chegando

lá, viu um mensageiro real anunciando:

– Quem viajar pelo mundo decifrando todos os enigmas dos mensageiros em todos os países, um em cada pais, conquistará a mão da princesa Ana Gabriela, filha do rei George!

Ouvindo isso, Wesley partiu pelo mundo. Chegando na Espanha, o jovem avistou um mensageiro e perguntou:

– Qual será meu enigma?

O mensageiro respondeu falando o enigma:

– Seu enigma será: Como Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil?

– Ele estava indo para as índias e errou o caminho e foi parar lá! – disse Wesley.

– Vejo que é inteligente meu jovem, siga direto á Irlanda – disse o mensageiro.

Chegou na Irlanda e avistou outro deles. Perguntou qual seria seu enigma e o mensageiro disse:

–Quem ganhou a copa de 1950?

– Já sei! Quem ganhou foi o Uruguai que disputou a final contra o Brasil!– Disse o jovem.

– Vejo que é esperto, vá a Inglaterra e siga seu caminho– disse o mensageiro.

Poucas pessoas saíram desta disputa. Wesley seguiu sua jornada. Chegando na Inglaterra, viu outro mensageiro. Perguntou qual era o enigma e o funcionário real respondeu:

– Como se chama a rainha da Inglaterra?

– Elizabeth 2ª !– disse o jovem.

– Vejo que é inteligente, siga à Holanda!!– disse o mensageiro.

Chegando na Holanda, Wesley avistou o mensageiro e perguntou a mesma coisa e o mensageiro respondeu:

– Seu enigma será: Qual é a cor do cavalo branco de napoleão?

– Branca, é claro!– respondeu Wesley

– Correto! Siga à Alemanha– disse o mensageiro.

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Avistou a Alemanha e o mensageiro também. Wesley disse o que queria e o mensageiro respondeu;

– Quando é a Independência do Brasil?

– Dia 7 de setembro de 1822!– respondeu Wesley.

– Certo, siga à França!!– disse o mensageiro.

Chegou na França e conseguiu encontrar o mensageiro. Wesley perguntou a ele qual era o enigma e o mensageiro disse:

– Seu enigma é: Quem inventou o avião?

– Acho que foi... Já sei, Santos Dumont! Acertei?– perguntou o jovem.

– Acertou!!!!!!!!– declarou o mensageiro– Siga em frente.

Wesley continuou sua jornada indo a todos os países e decifrando tudo. Logo voltou a Portugal e só tinha restado ele e o Gustavo, que era inteligente e rico. Foram ao mensageiro final e perguntaram:

– Qual é nosso enigma?

– Seu enigma, Gustavo, é... Quem é o melhor goleiro da história?

Gustavo pensou, pensou, pensou e respondeu;

– O melhor goleiro da história é... Buffon?

–Errou, meu caro. Sua jornada foi boa, mas você está fora– disse o mensageiro.

– Nããããããããããããõoooooooooo!!!!!!– disse Gustavo, que voltou a sua casa chorando.

– Agora é sua vez Wesley: Quem é o melhor goleiro da história?

– Acho que é... Aranha Negra, o goleiro russo Yachim! Acertei?– perguntou o jovem.

– Sim!!!!!!! Você está correto, meu Jovem!!!– disse o mensageiro.

Wesley dava pulos de alegria. Havia conquistado a princesa Ana Gabriela. O mensageiro levou o jovem ao palácio onde disse que Wesley acertou TUDO, e então o rei George falou:

– Caro Wesley, você se esforçou multo para ganhar minha filha e conseguiu. Vejo que é esperto, meu jovem! Vamos celebrar seu casamento amanhã, às 19h00!

Wesley estava muito feliz com seu casamento com Ana Gabriela. Se preparou para esse grande dia, ficou bem arrumadinho para o casamento. Logo chegou a grande hora. O jovem e Ana Gabriela se casaram e tiveram muitos filhos e viveram felizes para sempre!!!!!!!!!!!!

FIM!!!!!!

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O HOMEM E A PEDRA

Por Clara Ito – 4° ano C Era uma vez um menino muito curioso. Vivia com sua família em uma caverna bem enfiada na base de uma montanha, um lugar protegido do frio intenso que as vezes chegava a 50 graus abaixo de zero. Certa vez ele estava indo caçar em um dia de neve e muito gelo, quando se deparou com um objeto diferente do que ele estava acostumado. Do jeito que era curioso pegou o objeto e o examinou com muito cuidado. Era uma pedra muito esquisita: de um lado era bem amarela, do outro era tão branca quanto a neve. E quando ele segurava a pedra ele se sentia mais vivo. Ele entendeu que deveria guardar a pedra bem escondida na sua capa de pele, onde ninguém pudesse encontrar, e saiu para caçar.

Estava procurando o de sempre, animais pequenos e peixes. Foi quando avistou ao longe um tigre dente de sabre e pela primeira vez na sua vida sentiu que poderia derrotar o animal, empunhou a lança e foi correndo em direção ao tigre e sentindo o coração bater mais forte, pulou em cima dele. O animal começou a pular e rugir. Então ele, com uma força incomum, fincou a lança nas costas do tigre.

Naquela noite ele ficou pensando no que tinha acontecido; ele ter sido capaz de matar aquele animal tão feroz... pensou que aquela pedra era realmente especial... pensou, pensou, pensou tanto que acabou adormecendo enquanto o sol ia diminuindo e a cavernaia ficando mais escura. No dia seguinte acordou e não viu ninguém. Então gritou:

– Mãe!! Pai! Vó! Vôl Irmã! Nada de resposta. Saiu e viu uma enorme fenda no gelo, que separava a caverna da floresta. De manhã cedinho toda sua família tinha ido olhar o que havia acontecido, mas caíram no buraco e morreram. Ele avistou a família lá embaixo, gritou de novo e nada de resposta. Ele então sentou–se em uma pedra e pos–se a chorar, chorar e chorar...sofreu durante alguns dias, sem animo para comer. Depois, parou e disse para si mesmo – vou superar isso! – enxugou as lágrimas e se levantou disposto a caminhar pelo mundo.

Foi passando de terra em terra, de povo em povo, de tribo em tribo. Sempre carregando a pedra consigo. Nessa jornada ele percebeu que enquanto ele ficasse com a pedra ele seria imortal, mas resolveu que seria um segredo só dele. Por Isso mesmo decidiu que não teria mais família, pois não queria mais sofrer a perda de quem ele amava. Se passaram milhares de anos até que um dia ele pensou:

– Quanto tempo já vivi?–Ele pensou bastante até que chegou numa resposta havia vivido nove mil e quinhentos anos!!!.

Um dia, após tanto andar chegou numa terra tropical onde havia praias lindas com a areia macia e o mar com uma água tão transparente que era quase um espelho. Havia centenas de árvores frutíferas com as melhores frutas, um lugar muito quente e que tinha muitas florestas e muitos animais. Ele não tinha do que temer. Lá ele estava seguro, tinha comida e água que era tudo o que precisava. Um dia ele foi se enfiando na mata para achar alguma coisa para comer. Foi quando se deparou com um grupo de

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pessoas com a cara pintada e quase nus tocando tambores,dançando e cantando bem alto então ele chegou e perguntou:

– Quem são vocês?

– nós somos a tribo ENAWENENAWE. E você?

– E– eu? Eu venho da da... tribo Iquiririm

– E por que você não esta lá?–perguntaram os índios . Então ele pensou:

– O que vou dizer a eles? tenho que enventar alguma coisa para eles acreditarem que sou um indio e não desconfiarem que eu tenho a pedra e que sou imortal.

– B – bem nós éramos uma tribo muito pequena e veio uma onça e devorou todos nós, menos eu é claro

– Você quer se juntar a nós? – perguntou o cacique da tribo

– Q – quero sim – respondeu ele, um pouco desconfiado.

– Ótimo como você se chama? – agora ele não seberia dizer porque não tinha nome, na idade do gelo não dava – se nome as pessoas. Usou um nome que certa vez ouvira em outra tribo.

– Peri, mas gostaria de mudar o nome – disse ele

– Certo, você se chamará Apuã. Eu sou o cacique desta tribo e me chamo Cauê.

Apuã passou a morar ali. Alguns meses depois ele estava em cima de um coqueiro pegando um coco quando avistou um navio. ele foi contar para todo mundo o que tinha visto. Todos foram ver o que estava acontecendo e ouviram um homem gritar TERRA VISTA!!!!! eles pensaram: o que sera que este navio quer aqui? O barco foi se aproximando até que chegou a beira mar então desceu um homem bigodudo e disse:

– Quem são vocês?

– Nós somos Índios. E vocês?

– Nós somos Portugeses, viemos em busca de uma terra e eu me chamo Pedro Alvares Cabral

– O senhor não tem nada para fazer aqui – disse Cauê, o cacique. Mas infelismente eles não puderam dete–lo. Apuã sentiu muita raiva e um dia foi falar com Cabral:

– Se você quiser escravisar meu povo vai ter que passar por cima de mim primeiro–Cabral ficou furioso e então disse:

– A é? pois é o que eu vou fazer–Cabral empunhou a espada, Apuã a lança. A pedra como sempre o dexava mais forte, eles lutaram até que Cabral ficou com tanto medo que fugiu. Todos aplaudiram Apuã e fizeram a maior festa. Mas Apuã tinha que ir embora, então ele disse:

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– Eu gosto muito daqui mas minha missão neste lugar já foi cumprida. Agora preciso ir embora – Se despediu e foi.

Mais quinhentos anos se passaram e 6 vezes Apuã mudou de nome: Brás, Giuseppe, Joaquim, Bento, Leopoldo e Pedro. Agora ele já estava no ano de 2013. Se tornara um inteligente cientista que fez muitas descobertas sobre a última era do gelo. Um dia foi parar para pensar de novo quanto tempo havia vivido, ele fez as contas ejá tinha vivido DEZ MIL ANOS!!!!!! Lembrou de sua família e de todas as suas aventuras, lugares por onde passou e pessoas que conheceu. Essas lembranças o deixaram um pouco chateado, não sabia porque.

Saiu para tomar um café. quando viu a moça mais bela que já tinha visto em toda a sua longa vida. Pensou então que a pedra só estava atrapalhando as coisas, porque com ela, ele não poderia amar. Resolveu que já era hora. Olhou para pedra e pensou em tudo o que ela o ensinara. Segurou ela bem forte contra o peito e então jogou–a no lixo. Tomou coragem e foi até a moça:

– 0la como vai? Me chamo Pedro, posso me sentar com você?.

FIM

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O SUPER PEIXE

Aluno: Ivan Noé Honório Bitancourt - Ano: 4D

Concurso Literário

Era uma vez um príncipe muito rico, que estava em seu navio no dia do seu aniversario. De repente dois peixes espada vermelhos atacaram a embarcação e o navio furou. Os convidados da festa estavam correndo assustados e nesse momento, o príncipe caiu no mar, afundando na água. O rei dos mares jogou um feitiço com o seu tridente para ele virar metade homem, metade peixe. E o príncipe acabou caindo em um buraco, permanecendo desmaiado lá por anos.

Depois de anos, finalmente o príncipe conseguiu sair do buraco, mas ele ficou muito assustado ao ver aquela cauda de peixe no lugar de suas pernas, ele também conseguia respirar embaixo da água.Pensou ate que estava sonhando então se beliscou bem forte mais a única coisa que descobriu e que não estava sonhando e beliscões doem muito. Após nadar algum tempo, ficou mais surpreso ainda por ver um castelo verde cercado de peixes vermelhos! Os mesmos que haviam atingido o seu navio!

O príncipe se aproximou do castelo para espiar pela janela, mas ele acabou caindo lá dentro. Então, ele viu o rei dos mares com o seu tridente, assustado com a presença do polvo roxo no seu reino.

O rei, surpreso, olhou para o príncipe assustado e disse:

– Foi em você que eu joguei o feitiço?

– Que feitiço?

– Aquele, antes de você cair no buraco que lhe dá super poderes , alem de transforma–lo em homem peixe.

– Quais poderes?

– Com sua super força, você pode destruir uma pedra gigante, com sua cauda de espinhos, você pode cortar o casco de um navio e com seu super grito, você pode congelar a todos!

E o Super Peixe ficou sem palavras... Resolveu então, se aliar ao rei dos mares e ajudá-lo a combater o seu inimigo, o polvo roxo.

Ele ganhou do rei uma mascara preta, um cinto com milhares de utilidades e uma capa com dois peixes desenhados e no fundo um por do sol e ensina do desenho tinha suas iniciais(SP).

Antes de começar a luta, o super peixe viu um cardume de peixinhos azuis, acionou o super cinto que tinha um lançador de algas para alimentar os peixes. Dessa forma, os peixes se tornaram ajudantes do Super Peixe, do outro lado do campo de corais, o polvo roxo tinha peixes–espada vermelhos como aliados. Na luta o super peixe estava

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batendo sem parar nos peixes espada. Parecia que tinha bilhões de peixes espadas protegendo o polvo como se os peixes vermelhos fossem o escudo dele.E os peixinhos azuis estavam jogando pedras em cima dos peixes vermelho.Uma hora o super peixe teve que lançar ate o seu grito congelante porque se ele não lançasse ia morrer, nessa hora congelou todos peixes espadas menos o polvo.Os peixinhos começaram a jogar as pedras nele mais ele pegava as pedras com os tentáculos e jogava neles com muita mais força do que os peixinhos. E quando o polvo roxo estava perto do SP ele agarrou ele pelo pescoço ele estava quase morrendo então de repente foi salvo pelo raio de um siri.o polvo ficou tonto e fraco então o super peixe bateu no polvo com sua cauda fazendo o polvo evaporar.

Depois de uma luta intensa o SP venceu a batalha com muita fraqueza. O super siri sempre quis ser um super herói e dessa vez ele conseguiu! Pois com seu super raio que saia de seu super olho! Ele defendeu o SP.

O rei deu uma comemoração pela vitória e derrota do polvo roxo. E nesse momento o SP conheceu uma menina com olhos azuis da cor do mar mais claro e calmo do mundo, cabelo loiro como a areia mais bela de todo oceano. Ela também gostou dele e resolveram conversar, o super peixe descobriu que ela era filha do rei então ela era uma princesa e o super peixe se apaixonou pela princesa tornando-se príncipe outra vez.

E os dois resolveram se casar e como presente de casamento, o rei fez uma reforma no castelo tornando-o maior para todos do reino.

Por um período o fundo do mar viveu em paz e tranquilidade.

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O PRÍNCIPE INTELIGENTE

Feito por: Dante C. Pizani - 4° ano D

Era uma vez uma princesa que morava em um castelo muito distante, chamado o Reino de Wândino. Neste castelo morava a princesa Isabel. Ela era muito bonita, mas ela não tinha noivo. Ela já estava com 23 anos, então o rei Wândino fez um concurso, quem ganhasse este concurso se casaria com a princesa. Veio príncipe de todo lugar, de todos os reinos, de todos os castelos, veio todo mundo e veio o príncipe menos conhecido de todo o mundo. Ele era o príncipe menos conhecido de todo o mundo, mas ele era o mais inteligente de todo o mundo.

O concurso era no dia 13 de fevereiro, e era dia 10 de fevereiro e todos estavam com os melhores cavalos, as melhores espadas, mas o concurso não era de luta, nem de corrida, era de "Perguntas e Respostas".

O primeiro a responder foi o príncipe Alex. A pergunta foi "qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?" Alex pensou, pensou e errou porque disse:

– Cor cinza!

Aí foi assim, todos errando até chegar a vez de Zambioy, o príncipe inteligente. Foi a mesma pergunta:"qual é a cor do cavalo branco de Napoleão? "Zambioy pensou, então ele matou a charada:

– Cor branca! É claro!

Mas leitor, ainda não acabou. Quem acertou a primeira pergunta tem que acertar mais três para ganhar.

A segunda pergunta foi "qual é a distância da terra ao sol?"Zambioy pensou e acertou porque disse:

– 150 milhões de km!

A terceira pergunta foi"qual é o maior animal da terra?" Zambioy pensou, pensou muito, até que então ele acertou, porque disse:

– A baleia–azul, com no máximo 36 metros!

A quarta pergunta foi "em que ano foi descoberto o Brasil?" Mas essa pergunta não foi feita por qualquer um, essa pergunta foi feita pelo rei Wândino. Zambioy pensou, pensou, pensou...até que então disse:

– No ano 1500, é claro!

– Vejo que sendo o príncipe menos conhecido do concurso, é o mais inteligente, vá até o castelo que receberá roupas novas, um quarto todo arrumado e tudo que quiser...ah, e a mão da princesa, é claro!–disse o rei Wândino.

Assim foi ele, o grande príncipe Zambioy. Quando ele chegou no castelo e viu dois guardas à sua frente, ele pensou: "Ai, não, eles vão me prender. Droga!"

– Olá, você é o príncipe Zambioy, não é? Venha conosco iremos lhe mostrar o caminho até seu quarto. –Disseram os guardas.

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"Não é que o rei me disse a verdade?"pensou Zambioy. Mas mal ele olhou para frente e já estava na porta do castelo com o rei Wândino à sua frente. Então o rei disse:

– Seu casamento será amanhã, meu caro.

– Muito obrigado, majestade. Mas deixe eu conhecer a princesa antes, –disse Zambioy.

– Claro. – respondeu o rei Então o rei o levou ao quarto da princesa. "Não é que todo mundo estava certo? A princesa Isabel é linda!"

– Olá. – disse Zambioy, muito tímido – agora os guardas estão me chamando para eu me arrumar e depois nós conversamos.

Então o Zambioy foi para seu novo quarto, já estava de noite então ele dormiu esperando o dia seguinte.

Então ele finalmente acordou. Finalmente não. Ele já acordou, porque ele acordou bem cedo às 7 horas em ponto.

Ele se preparou e chamou o rei para ele terminar de preparar o casamento. Às 9:30 era o casamento. Às 8:59 Zambioy pediu um videogame para os guardas para ele jogar até às 9:30 porque ele já estava cansado de esperar parado em pé. Finalmente todo mundo acordou e tudo estava pronto para o casamento e então Zambioy guardou o videogame. Eram 9:22, aí às 9:28 a príncesa Isabel estava pronta para o casamento. Então chegou a grande hora, 9:30, aí eles se casaram e viveram felizes para sempre.

FIM

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Porque Eu não posso Também?

Por Luana Neistein Pereira – 4º ano D

Me disseram que tem um cara e que o nome dele é Otavio.

O bicho e desastrado , maneiro , cheio de olhos... ele tem um jeitão meio esquisito, se veste engraçado... e esse treco só tem 124 aninhos ( olha para um monstro e bem pouco).

Otavio nunca tinha ido a escola... ate ele se mudar para Birilonga ( uma cidade de humanos) e começar a estudar na escola ShooaStanFerger (ssf) ele não tinha nenhum amigo ... mas ... não seja por isso depois de 6 meses de aula e sofrimento não só porque não tinha amigos mas também porque todos caçoavam dele e diziam “há você não serve para nada ” , ou “nossa como você e feio”.

Depois de tudo isso ele encontrou um amigo um amigo que foi leal a ele , que se chamava Eugenio e que lhe ensinou a seguinte frase :

“não importa se è rico ou se è pobre, se è branco ou se è preto (no caso ele era roxo), se é bonito ou feio, todos tem o mesmo direito, não importa por fora sim por dentro e quem a essa frase não esta de acordo preconceito a pessoa tem.”

Um dia o bicho estava na sala de aula e a professora estava escolhendo os grupos para o novo projeto e chamou o Otavio para um grupo em que havia um menino que o odiava o nome dele era Billy , Billy disse assim :

“ há ele não ele não pode ! “ “ porque eu não posso também ?! “ Otavio gritou e prosseguiu “porque eu não posso se todo mundo pode !? em so porque sou feio, i daí tenho coração também , também sinto as coisas e por dentro que importa não por fora !.

Billy ficou impressionado e eu também .

Sabe eu concordo plenamente com o Eugenio tomara que você também .

Texto inspirado na musica Óculos.

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Há dez mil anos atrás

Pedro Cassiolato Carvalho - 4 ano C

Há dez mil anos atrás, na era do gelo e quando os dinossauros ainda existiam. Havia

um homem e ele tinha um grande amigo, mas só um amigo ele era um cachorro e ele

sabia falar e era muito esperto, só havia eles no mundo. O nome do homem era André

e o nome do cachorro era Frederico.

Eles eram muito amigos, eles faziam muitas viagens em volta do mundo. Com essas

viagens tentavam achar ouro ou coisas melhores. Eles procuravam isso porque eles

eram muito pobres passavam muito frio com o gelo e com a neve, e não tinham casa.

Já tinham atravessado o mundo inteiro menos um lugar que era a Grécia. E já que o

Frederico era muito esperto ele disse para André – André nos achávamos que já

tínhamos explorado o mundo inteiro mas estávamos errados. Um dia desses descobri

que faltava um lugar para a gente explorar, o lugar mais rico no mundo. Se fomos para

lá teremos que atravessar o mundo inteiro, e para isso teremos que passar rios

congelados, avalanches e flores perigosas. De lá tenho certeza que sairemos ricos.

Você topa ir para lá?

André pensou um pouco e respondeu:

– Sim.

Em seguida Frederico disse:

– Então começaremos amanha.

No dia seguinte eles começaram a viagem. Algumas horas depois encontraram uma

ponte mas estava impedida de passar porque um homem velho estava bloqueando a

ponte e para eles passarem teriam que decifrar uma palavra de traz para frente. A

palavra era: ananab. Pensaram por alguns minutos e falaram – A palavra é banana.

Então o velho disse – Palavra certa, e deixou eles passarem. Quando começara a

anoitecer eles acenderam uma fogueira mas estava tão frio que toda vez que eles

acendiam ela apagava.

Eles estavam muito cansados, então André disse para o cachorro para não correrem

perigo;

– Não é bom ficarmos aqui tão expostos, os dinossauros podem nos achar.

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Então o Frederico disse:

– Mentira não há perigo nenhum aqui.

Depois de um tempo os dois adormeceram. Algumas horas depois eles ouviram um

rugido e acordaram assustados. O cachorro que morria de medo de dinossauro ficou

apavorado foi ver o que era. Tinha ouvido novamente o rugido. Estava voltando para a

fogueira quando viu uma coisa terrível. Era um dinossauro lutando contra o André.

Quando Frederico viu aquilo foi correndo atras do dinossauro. Para tentar ajudar

ndré.

André deu um soco tão forte que o dinossauro caiu para trás duro quebrando o gelo

inteiro, fazendo eles caírem no mar congelante.

Eles nadaram até uma praia mas não desistiram. Depois de alguns dias estavam em

um lugar muito frio quando olharam para o lado tinha uma coisa apavorante quando

perceberam estavam literalmente embaixo da neve. Eles tentaram sair dali e quando

perceberam que estavam presos embaixo de um avalanche e não havia jeito de sair,

ficaram horas lá presos. Quando já estava noite André disse:

– Vamos cavar um buraco mas isso demorara noites vamos fazer?

Então Frederico disse em seguida:

– Sim.

Passaram duas noites fazendo o buraco sem parar, quando chegaram ao topo da neve

eles saíram e quando já estava noite. Dormiram e já havia amanhecido eles já estavam

no final da viagem. O ultimo desafio era uma planta muito perigosa, estavam andando

quando viram o bicho. Ela era apavorante e em forma de bola. Era uma planta muito

estranha André que não era tão esperto, foi passar do lado dela mas a planta agarrou

André e a levou para dentro do monstro. Lá dentro ia entrando água cada vez mais e

André gritando cada vez mais:

– Socorro Frederico me ajude!

Quando Frederico viu uma corda ligada a planta, ele mordeu em um instante. No

instante que o cachorro mordeu a planta ela espirou água para todo lado. André saiu

voando com perigo de cair e morrer. Enquanto isso Frederico saiu correndo e segurou o

homem.

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Andaram mais um pouco e chegaram a Grécia, Lá era lindo e encontraram ouro e mais

ouro mas um pouco mais longe deles avistaram uma pedra brilhante ela realizava

qualquer pedido, pegando ela André fez um pedido, o pedido era:

– Eu não quero morrer.

Falando isso um circulo vermelho rodou entre ele fazendo ele imortal. Pegaram todo

ouro que puderam mas esqueceram a pedra lá. Voltaram para o lugar de onde eles

tinham vindo. No meio da viagem Frederico não estava muito bem quando estavam

chegando André olhou para trás e viu o cachorro deitado no meio do gelo de olhos

fechados, ele estava morto. André havia esquecido da pedra na Grécia então ele

também esqueceu de pedir para o Frederico não falecer. Chegando na cidade o

homem estava lembrando tudo que eles tinha acontecido ele nunca teve um amigo

melhor que Frederico e como não dava para desfazer o pedido de nunca mais morrer

ele ficou sozinho até os humanos aparecerem e até hoje ele ainda deve estar vivo nas

ruas das cidades.

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JOÃO E SEU ÓCULOS VERMELHO

Felipe Sánchez – 4o ano C

Era uma vez um menino que se chamava João. Ele tinha um óculos vermelho que usava até no banho. Um dia, João estava na escola e sua borracha caiu no chão. Quando João se abaixou para pegar sua borracha, seu óculos vermelho caiu no chão e quebrou.

Sem o óculos, João enxergava nada. Então, toda vez que ele ia se levantar, batia a cabeça na mesa e caia de novo, até que uma hora ele conseguiu e foi falar com a professora. A professora então disse:

– Vá para casa falar com sua mãe.

Quando João chegou em casa, sua mãe disse:

– João! O que aconteceu?

– Eu bati a cabeça na mesa da escola e quebrei meu óculos vermelho.

– Vá já para o médico, disse sua mãe.

Então João pegou sua bicicleta, que também era vermelha.

Quando ele chegou ao consultório, o enfermeiro disse;

– Venha comigo. Vamos cuidar desse óculos quebrado.

O enfermeiro examinou o óculos e disse: está tudo bem, só precisa de um pedaço de fita e ficará consertado.

Logo depois do enfermeiro colocar a fita, João foi para casa com o óculos remendado. Quando chegou, foi mostrar para sua mãe, que deu um grito de alegria.

FIM

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CRUZADA ENTRE O FUTURO E O PASSADO

Matheus Esposito Almeida Ribeiro – 4º ano D

Há dez mil anos atrás havia várias pessoas que viviam sem tecnologia, sem

desmatamento e sem nada muito avançado para elas.

Elas viviam na natureza e com os animais. Estavam tranquilas e aproveitavam os

recursos da natureza, mas sem abusar. Não sabiam o que era tecnologia e nem

desmatar as florestas para construir casas super avançadas com televisão, vídeo-games,

computadores e telefones.

Enquanto isso, lá no futuro, os cientistas e pessoas daquela época só queriam saber de

coisas novas na tecnologia. As pessoas do futuro que desmatavam ou inventavam tipos

de tecnologia nem imaginavam que pessoas do passado existiam; então não sabiam

quem eram e não se importavam com isso.

No passado as crianças estavam brincando de atacar pedras ou escalar árvores ao ar

livre enquanto as do futuro só queriam vídeo-games e os seus pais falavam: “larguem

esse vídeo-games e vão brincar lá fora; está um lindo dia hoje”.

Um cientista chamado Johnny tentava inventar uma máquina do tempo, mas ele não

conseguia. Sempre dava errado: ou sua cobaia mudava de cor, ou ficava muito burra,

atraia insetos, o seu corpo virava um imã magnético ou ficava invisível. Mas sempre

dava errado.

Um dia, Johnny, o cientista, reuniu os melhores cientistas e seus amigos que eram

espertos e finalmente ele criou a sua máquina do tempo mas ele não imaginava que

tivesse chance de alguém do passado estar vivo. Então, ele decidiu ir para lá descobrir

coisas novas como se fosse um arqueólogo.

As pessoas do passado nunca pensaram que alguém iria chegar assim com uma

máquina do tempo. Mas isso aconteceu, Ele foi para lá e quando ele viu uma barata ele

lembrou que, de acordo com as suas pesquisas, as baratas sobreviviam a tudo; então

não se assustou. Mas, quando viu o primeiro humano do passado – que ele encontrou –

Johnny deu um grito e Steve, o cara do passado, também, porque eles tomaram um

susto, porque Johnny nunca pensou que teria alguém no passado e Steve pensou que

nunca alguém do futuro iria chegar lá do meio do nada.

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O Johnny mostrou a sua tecnologia e o Steve mostrou o seu jeito de viver sem tecnologia

e desmatamento. Os dois ficaram impressionados: o Johnny, porque eles não

desmatavam e o Steve da sua tecnologia. Os dois foram correndo chamar seus povos.

Então, quando os dois povos viram seus jeitos de vida diferentes, eles fizeram um

acordo de cada um ficar uma semana na terra do outro.

Nos primeiros dias, os do futuro não tinham sua tecnologia e os do passado não sabiam

como se virar porque eles não sabiam como mexer na tecnologia. Então os dois povos

não sabiam como cozinhar porque no futuro, os do passado não sabiam cozinhar no

micro-ondas e no passado, ao contrário, eles não sabiam cozinhar sem usar o micro-

ondas.

A mesma coisa com o carro. Eles, lá no futuro, não sabiam nem ligar o carro, muito

menos dirigir e lá, no passado, eles não conseguiam ir de um lugar para o outro sem se

matar. E a luz era pior. Quando passava das 4h00 da tarde, no passado eles não tinham

luz, nem TV e, no futuro, eles passavam o dia inteiro sem acender a luz e ligar a TV mas,

depois de dois dias inteiros, eles aprenderam.

No final da semana, quando já era dia de destrocar de épocas, as pessoas do passado já

sabiam como ter tecnologia na sua época e a utilizariam com moderação; as do futuro

deixaram o vício e aprenderam a brincar de dia, quando faz sol, e usar a tecnologia com

moderação para quando for de noite ou estiver chovendo. E usar de vez em quando, com

moderação e sem exagerar.

Eles começaram a parar de desmatar e plantaram sementes para as árvores nascerem e

pronto: os dois povos tiveram suas vidas bem melhores com tecnologia e natureza ao

mesmo tempo e sem se viciar novamente em tecnologia. Portanto, eles se aproveitaram

da natureza para o seu bem, mas sem abusar dela.

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A história de Samanta

MARIA FERNANDA PALMA DE ALMEIDA - 4 ano C - Período Manhã

Era uma vez o rei Gerald e rainha Clarice do reino de Mesopotania. Clarice deu a luz a uma linda princesinha que deram o nome de Samanta. Mas ela nasceu no tempo em que as bruxas estavam atacando! Então o Gerald e Clarice mandaram os empregados saírem de suas casas para trabalhar,para construir o castelo mais forte e resistente do mundo. Assim quando o castelo ficou pronto o rei, a rainha e a princesa se mudaram. Passaram – se sete anos, 8 um dia Samanta e seu melhor amigo James saíram de casa sem os pais. Caminharam pela a floresta e pelo campo ate chegar a uma casa estranha. Samanta e James bateram na porta, quem atendeu foi à bruxa Severina que disse:

– Ola crianças. O que te trazem aqui?

– Eu sou a princesa Samanta filha de Clarice e Gerald e esse e o meu amigo James. Fomos passear pela floresta e encontrei sua casa.

– A bom. Querem ficar aqui por um tempo?

– Sim obrigada.

Na verdade a bruxa queria usar a as crianças para saber o ponto fraco do exercito de Gerald. Assim a bruxa enrolou a Samanta e James que contaram tudo a bruxa: ponto fraco do exercito de papai é que eles são péssimos com arco e flecha. Assim a bruxa mandou a Samanta e James embora de volta a sua casa. A bruxa esperou doze anos ate que um dia juntou todas as bruxas do reino e partiu para o castelo de Clarice e Gerald. Houve a maior guerra que Mesopotania viu, ate as bruxas pegarem os arcos e flechas e começarem a atirar, uma flecha acertou Gerald. Samanta chorou muito quando sua mãe Clarice contou sobre a morte de Gerald, mas teve que aceitar. Clarice cuidou de Samanta ate ela fazer vinte e um anos, mas nesse tempo James a ensino Samanta a lutar. Então um dia Samanta declarou guerra contra as bruxas, ai quando as bruxas chegaram Samanta derrotou todas elasl Depois disso Clarice coroou a filha Rainha Samanta que se casou com James e tiveram três filhos: Bridget, Ella e Arthur e todos viveram felizes para todo o sempre.

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Aventura na Floresta Amazônica

Por: Gabriela Lourenço Fernandes - 4° ano C.

Conto inspirado na tradição oral.

Em uma noite escura na floresta amazônica, uma da quelas noites que só se vê as estrelas no céu, alguma coisa se move no meio dos arbustos perturbando a paz. Então surge uma Mula completamente normal do pescoço para baixo mas... sem cabeça!!!!!!!! Mesmo sem cabeça aquele animal fascinante disse:

"Caramba estou atrasada para a reunião com o Saci Pererê ,o Boto Cor-de-Rosa e a Onça Pintada. Se me atraso muito eles vão embora!"

Corre que corre a Mula sem Cabeça consegue chegar a reunião, então o Saci Pererê pergunta:

"Onde você estava Mula? Eu o Boto e a Onça já bolamos uma nova aventura, ela é assim: Amanhã de manhã nós vamos até a aldeia aqui perto e tentar pegar um pouco de comida, já que não tem mais nada por aqui, tá? Mas onde é que você estava em?"

"Bom....eu estava ... tentando achar comida, mais só achei grama seca."

"Ei!" Disseram a Onça e o Boto juntos "Vocês querem parar com essa lenga¬ lenga toda?" Perguntou o Boto "Então está combinado amanhã as 7 horas, estaremos aqui,"

E todos foram dormir. No dia seguinte os quatro se encontraram no lugar marcado e seguiram para a aldeia, mais no meio do caminho se depararam com um pântano, e pensaram como se fossem um só:

"Caramba, isso mais parece e um hospício." Ficaram muitos minutos tentando saber como passavam pelo pântano até que a Onça deu um salto da pedra em que estava e foi parar ao lado dos amigos, que levaram o maior susto, e disse:

"Tive uma ideia"! "Estão vendo aquelas pedras que atravessam o pântano? Então a gente vai até o outro lado pulando sobre elas."

" Boa ideia Onça'" disse o Boto "mas sabe, se não fosse o riacho que eu estou agora não poderia estar aqui certo? Bom... Eu acho que vou ir nadando por ele tá?"

"Está bem" Disseram os outros" Você vai pelo riacho e a gente pelo pântano."

E assim foi feito o Boto foi pelo riacho o Saci a Onça e a Mula foram pelo pântano. Depois do pântano tiveram que passar por um rio escandaloso onde vivia uma Sereia que disse:

"Muito prazer, meu nome e Iara."

"Oi, muito prazer Iara." Disseram o Boto a Onça o Saci e a Mula juntos

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O Boto explicou sua situação para Iara que disse:

"O caminho mais rápido ate a vila é por mim, mas vocês só poderão passar se adivinharem minha charada." Disse ela, com uma pequena pausa mas voltando a falar logo em seguida "Até agora, apenas os humanos conseguiram passar porque todos os bichos que tentaram não conseguiram"

"Ok" Disseram todos ao mesmo tempo "Conte-nos"

"Esta bem." Disse a Sereia " Ela e assim: O que pode ser cantado e ouvido mas não pode ser visto?"

Pensaram, pensaram e depois de muito tempo o Boto falou:

"Já sei!" Gritou ele "O que pode ser ouvido cantado mas não pode ser tocado e a VOZ!!!!!!"

"Muito bem." Disse a Sereia parecendo ligeiramente desapontada. "A coisa que não pode ser vista nem tocada mas pode ser ouvida e cantada é a voz"

E então no lugar onde estivera a Sereia apareceu um caminho especial porque tinha terra para a Mula a Onça e o Saci passarem e um pequeno riachinho para que o Boto passasse.

E assim que chegaram ou outro lado se depararam com a aldeia que estavam procurando.

O Saci explicou a situação deles para o chefe que além de dar-lhes comida e agua lhes preparou um banquete.

Eu estava lá e trouxe comida mas no caminho de volta tropecei em uma pedra espatifei a cara no chão fazendo CAPLOF e infelizmente para mim não sobrou nada

FIM

Mesmo não parecendo esta foi a melhor aventura que já tiveram, os quatro juraram de pé junto passar esta grande aventura adiante.

FIM, de novo.

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Pérola de Iroxima

Luca Flores Sabbag – 4º ano A

Há muito tempo, no Japão, foi achada uma pérola chamada Pérola de Iroxima porque Iroxima era a cidade de origem da pérola. Aconteceram muitas guerras por ela. Até que uma pessoa escondeu a pérola em uma caverna e deixou–a com um dragão e outros guardiões.

Passaram–se mil anos e ninguém a encontrava.

Um dia, um garoto encontrou um mapa para achar a pérola perdida. Esse garoto vivia em uma vila chamada Hagóri, a catorze dias de viagem de Iroxima, e ele gostava da princesa do Japão. Ela também gostava dele, mas o rei não deixava eles se encontrarem.

Alguns dias depois, ele começou sua jornada para achar a pérola.

Primeiro tinha que pegar um barco, pegou o barco e foi para alto mar. Uma hora, ele chegou a uma praia. Na praia tinha uma floresta imensa e bem no fim, havia um vulcão.

Para conseguir ir ao vulcão, onde a caverna pertencia, teria que passar pela floresta. Ao longo do caminho, encontrou um tipo de criatura mágica que era um dos guardiões da pérola. O garoto lutou até conseguir chegar ao fim da floresta. No fim da floresta o jovem conseguiu derrotar a criatura.

Entrou na caverna e lá no fundo, numa rocha em que em volta havia lava, estava a pérola perdida. Pegou–a e foi embora.

Pouco tempo depois, chegou em casa e foi mostrar a pérola ao rei. O grande soberano ficou tão impressionado pelo jovem ter achado a pérola perdida que deu–lhe a mão de sua filha.

No dia do casamento, a garota e ele estavam muito felizes, até que chegou o dragão e levou a princesa, mas antes de ir embora falou:

– Se quiser sua esposa de volta terá que me trazer a pérola. E foi embora.

O jovem, os guerreiros do castelo e o rei foram em busca da princesa levando a pérola.

Chegando ao seu destino, encontraram uma ilha que não tinha uma planta e nem uma gota de água há mil anos. A ilha toda tinha um total de dez vulcões.

Entraram na ilha e caminharam pelas rochas vulcânicas. Encontraram quatro serpentes de fogo que protegiam a caverna do dragão. O dragão havia saído da caverna, a que ficava a pérola, e ido para sua própria casa.

Os guerreiros, o jovem e o rei lutaram com as cobras até só sobrar o jovem e o rei. O jovem e o rei entraram na caverna e viram o dragão com a princesa e o garoto disse:

– Solte ela que eu trouxe a pérola!

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Depois o dragão respondeu:

– Me dê a pérola que eu te dou a garota.

O jovem não deu a pérola para o Dragão e disse:

– Agora me entregue ela.

Depois o dragão respondeu;

– Fizemos um trato!

Depois o jovem cochichou para o rei: "jogue aquela pedra na cabeça dele, eu vou distraí–lo".

O jovem começou a distrair o dragão, O rei jogou a pedra na cabeça dele e ele desmaiou, pegaram a princesa e a pérola e foram embora.

No castelo, terminaram o casamento e festejaram muito até o dragão aparecer novamente e pegar a rainha e a princesa para se vingar, urrando;

–"Vamos lutar!!"

O jovem ficou estupefato. Mas começou a luta. Primeiro o jovem jogou uma espada em um dos braços da fera onde estava a princesa, mas o dragão não teve dó nem piedade e esmagou a rainha. O rei ficou com tanta raiva que se matou, a princesa acabara de virar órfã e o jovem, também com raiva, pulou e enfiou a espada no cérebro do dragão e ele morreu, é claro, mas aquele dia ficou marcado.

Três dias depois, os dois foram nomeados rei e rainha do Japão.

E viveram muito felizes e, com o tesouro real, ficou a Pérola de Iroxima.

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Os dragões e os caçadores de criaturas mágicas

Aluna: Olga Cavalcanti Pereira – 4ª ano A – 2013

Era uma vez dois dragões gêmeos que nasceram com uma cicatriz na perna que só eles tinham. No dia do nascimento um dos dragões foi roubado por uma bruxa e hoje em dia ele é muito malvado, as pessoas o chamam de dragão negro, ele morra na floresta negra junto com as bruxas e elas matam todo mundo que entra na floresta. O outro dragão ficou bem bondoso e amigável, ele esta morando com um grupo de quatro jovens que são caçadores de criaturas mágicas, mas eles adoravam caçar bruxas. Um dos caçadores se chama Pedro e é o mais forte do grupo, o outro caçador se chama Tom e tem uma ótima pontaria, a outra caçadora se chama Maria e é a mais inteligente do grupo e a última caçadora se chama Betânia e é a mais ágil do grupo.

Certo dia o macaco que cuidava da vila viu duas princesas serem pegas pelo dragão negro e foi contar para os caçadores de criaturas mágicas. Quando o macaco chegou à cabana dos caçadores ele contou a história e perguntou:

– Vocês podem salvar as princesas? – os caçadores responderam:

– Claro, adoraríamos salvá–las.

Os caçadores foram pegar o dragão deles e iam direto atrás do dragão negro. Eles imaginaram que o dragão negro estava na floresta negra. Foram voando no dragão deles e pararam na frente da floresta. Os caçadores ouviram uma conversa. O dragão negro estava conversando com as bruxas e elas disseram:

– Só faltam três princesas para a maldição ficar pronta.

Os caçadores pensaram que maldição é essa? E foram perguntar para o macaco que era o animal mais inteligente da vila. O macaco contou que era uma maldição para as bruxas ficarem imortais. Para fazer a maldição tem que matar cinco princesas, pegar o sangue delas e fazer a maldição.

Os caçadores agradeceram ao macaco e foram falar com o prefeito da vila que era um leão bem forte, inteligente e engraçado. Falaram para o leão que as bruxas queriam pegar três princesas para fazer uma maldição e que eles tinham que impedir que as bruxas pegassem as princesas. O leão perguntou;

– Não dá para a gente ficar o resto da vida lutando contra as bruxas, vocês sabem se existe um feitiço que mataria todas elas?

Os caçadores responderam:

– Não sabemos, mas podemos perguntar ao macaco.

Os caçadores saíram correndo atrás do macaco para perguntar se existia um feitiço que mataria as bruxas.

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O macaco respondeu:

– Não sei nenhum feitiço, mas vocês podem matar as bruxas com uma enorme bola de fogo. Só não sei como fazer isso.

Os caçadores saíram voando com o dragão para a floresta negra. Quando chegaram lá fizeram várias armadilhas que tinham fogo e algumas que cortavam as bruxas.

Eles se esconderam e ficaram vendo as bruxas. Quando elas tivessem distraídas pegariam as princesas e começariam a atirar. Os caçadores perguntaram ao seu dragão se ele conseguiria fazer uma grande bola de fogo. Ele respondeu:

– Vou tentar, mas não tenho tanta força. Se tivesse outro dragão comigo eu conseguiria.

Quando estavam espiando as bruxas perceberam que o dragão negro que estava com elas tinha a mesma cicatriz que o dragão deles, E com isso, descobriram que o dragão negro era irmão do dragão deles. Pediram para o dragão bondoso fazer um barulho com a boca que chamasse o dragão negro para perto dele. O dragão negro ouviu o barulho e chegou perto de seu irmão. O dragão dos caçadores falou:

– Você tem uma cicatriz igual a minha. Só dragões irmãos tem a mesma cicatriz. – o outro dragão falou:

– Isso significa que somos irmãos. Fui roubado pelas bruxas quando nasci. Elas puseram uma maldição em mim que me faz ficar malvado. Mas, quando encontrasse meu irmão a maldição ia se quebrar. E agora sou do bem de volta e posso te ajudar a derrotar as bruxas.

Os dois foram voando para perto dos caçadores e contaram toda a história pra eles. Depois, bolaram um plano para derrotar as bruxas. O plano era o dragão negro fingir que ainda era amigo das bruxas e ficar enrolando elas para os caçadores poderem pegar as princesas. Depois os dragões iam jogar uma enorme bola de fogo nas bruxas.

Começaram a lutar e no final o fogo dos dois dragões matou todas as bruxas.

As princesas voltaram para seus castelos e a vila passou a viver normalmente. Os dragões ficaram tendo uma ótima vida com seus amigos caçadores.

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A onça, o rinoceronte e os índios

Aluna: Laura de Toledo Santos – 4°. Ano B Morumbi

Sabe quem pintou a onça pintada? Pois eu vou te contar.

Há muitos anos, quando já existiam índios, também já existiam animais, como onça e rinoceronte, Os tais índios estavam fazendo uma festa e pintaram suas roupas de amarelo e preto com as coisas da natureza que encontraram. A tinta ainda estava fresca e a festa tinha acabado de começar quando ouviram passos fortes, pesados e grandes. Os homens da aldeia esconderam as mulheres e os filhos nas cabanas e se prepararam para a luta com arcos e flechas e lanças. Quando o animal cinzento, (todos os animais na época eram cinzentos), chifrudo e grande foi chegando mais perto, eles puderam ver que era... um rinoceronte! Quando o rinoceronte os enfrentou, eles fizeram o mesmo. No final saiu muito sangue pra todo lado e o rinoceronte venceu depois de muitas espetadas. Quando voltou para seu devido lar (no meio da floresta), estava todo manchado da tinta amarela e preta lá do começo, lembra? Quando chegou à floresta, todos os animais estavam a sua espera para ver se tinha conseguido ganhar aquela luta. Pois aqueles índios eram muito ferozes, e por mais que os animais tentassem, não conseguiam matá–los. Todos deram vivas, gritaram, uivaram e claro deram muitos parabéns ao rinoceronte. Uma onça, dentre muitos animais, foi dar os parabéns ao rinoceronte e falou:

– Caro amigo rinoceronte, meus parabéns pela luta e por nos salvar daqueles nossos piores inimigos, os índios. Agora para comemorar, vamos fazer uma festa.

E mostrou ao rinoceronte aonde ia ser, o que ia ter, e essas coisas de festa. Mas aconteceu que a onça ficou tanto, mais tanto com o rinoceronte preparando a festa, depois conversando perto, bebendo, comendo, brincando, arrumando, e... ainda não contei como a onça ficou pintada, Na brincadeira a onça esbarrou várias vezes no rinoceronte que acabou pegando a tinta fresca dele antes de ele tomar banho, Mas como até hoje já se passou muito tempo, a tinta já secou. E os esbarrões fizeram as pintas.

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AS TRES LAMINAS

Piera Di Martino - 4° ano A

Era uma vez em um reino um rei bem forte e valente. O rei era casado e já tinha dois filhos, o mais velho chamava Luc de 16 anos e o mais novo chamava Zeca de 14 anos, os filhos eram muito gentis.

O pai sempre contava historias das laminas para os filhos. Os filhos adoravam ver as laminas e as fotos de quando o pai as usou. O pai, nunca deixava os filhos brincarem com as laminas porque era muito perigoso e alguém podia se machucar. As laminas eram muito bonitas e perigosas. As laminas, tinham salvado a vida do pai então eles eram muito gratos por elas, o poder dessas laminas era gigante e muito forte.

Um dia o Luc estava andando na floresta e percebeu que já estava ficando escuro, deitou–se de baixo de uma arvore e adormeceu. Quando acordou estava escorrendo um liquido branco de uma fruta. O rei estava preocupado com o filho que não tinha voltado ontem. Pediu para os guardas irem procurar ele.

No dia se seguinte os guardas votaram e falaram para o rei que só tinham achado o chapéu dele e uma fruta aberta com um líquida branco. O rei pega seu gato e põe o liquido branco no leite do gato, o gato bebe e o rei vê o que acontece, o gato começa a ficar com o pelo arrepiado, e com dentes bem grandes, e as patas começaram a ficar só com o osso, o rei pensou que tinha acontecido isso com o Luc. mas viu que o gato ainda estava vivo.

Um dia o rei chamou Zeca, e disse;

–Estou ficando bem fraco e quero de dar essas laminas que estavam escondidas na caverna onde mora o dragão mais perigoso do mundo.

E o filho pergunta:

Quem achou essas laminas?

E o pai responde com a voz fraca quase morrendo:

–Foi você!!!

Zeca já tinha assumido o lugar do pai. E sabia que se ele perdesse as laminas o reino inteiro poderia morrer. Zeca queria saber se tinha sido ele mesmo a achar aquelas laminas.

Procurou pelo castelo inteiro e quando abriu uma gaveta no quarto do pai achou um livro que chamava "AS AVENTURAS DE MEUS FILHOS". Zeca começa a folhear e encontra uma historia chamada "QUANDO ZECA ENCONTRA LAMINAS", começa a ler e encontra uma parte escrita: Zeca brincava com Luc quando entrou em uma caverna e encontrou um dragão bem grande com dentes grandes e garras afiadas, por sorte o dragão estava

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dormindo. Zeca vai à direção de alguma coisa brilhante atrás do dragão, quando o dragão esta quase abrindo o olho o rei aparece e pega Zeca, e ele fica são e salvo.

Um dia Zeca foi procurar seu irmão e entrou em uma caverna. Achou vários bichos meio pessoa. Quando foi mais para dentro achou um com roupa e viu que era seu irmão, mas Luc não lembrava mais de sua família e quase matou Zeca. Zeca saiu correndo e foi chamar os guardas que saíram correndo para caverna, os guardas não acreditaram no que os olhos viram: era o Luc mesmo. Zeca saiu correndo para o laboratório e pediu para o responsável do laboratório fazer uma poção para curar o irmão, mas ele disse que não consegue fazer nenhuma poção de salvar vida.

Zeca tinha que matar aqueles bichos meio pessoas senão o irmão ia roubar as laminas e ia destruir todo reino. Zeca, colocou sua armadura e pegou seu exercito, e foram para caverna, mas Luc também tinha um exército, parecia que o Luc era o rei da caverna. Luc pegou seu exercito mais forte e começaram a guerrear.

Zeca pensou que ia ser bem fácil ganhar de seu irmão, mas estava enganado porque Luc agora tinha um poder gigante, mas Zeca reagiu e continuou lutando. Luc estava tão forte que derrubou metade do exercito em um só golpe mas Zeca também já tinha matado uma boa parte do exercito do Luc, depois de um tempo só sobrou Zeca e Luc, os dois irmãos numa disputa cara a cara.

Luc usou seu poder máximo mas Zeca se defendeu com as laminas. Luc tentou outra vez, mais foi tão forte tão forte que bateu na lamina e voltou para ele, Luc estava quase morrendo mas foi quando Zeca começou a chorar e caiu uma gota na lamina que fez sair uma luz que trouxe a vida de todos que tinham virado bichos meio pessoa. Zeca sai correndo e foi abraçar o irmão.

No dia seguinte fizeram uma festa que durou uma semana, e os irmãos encontraram lindas esposas e tiveram lindos filhos.

FIM

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O velhinho inteligente

Letícia Ruiz Janovitz- 4 ano A

Há muito tempo atrás, quando não existia muita tecnologia, existia umjovem que não conseguia arranjar uma namorada, quando apareceu na frente dele, um velhinho muito inteligente, que perguntou ao jovem:

"Porque você está muito triste?"

"Porque eu não consigo arranjar uma namorada" respondeu o pobre do jovem.

"Eu arranjo uma namorada fácil, fácil para você" respondeu com paciência o velho.

Então o velho prosseguiu, pegou uma carroça cheia de uvas, e seguiu em frente, até chegar perto da feira.

"Quem quer uvas, custa poeira, quem quer, quem quer..." gritou o velhinho.

"Poeira?!" perguntou surpresa à mulherada.

"Sim, poeira!" respondeu o velho.

Até que em um momento, chegou uma moça linda e simpática, que disse:

"Olá senhor, eu não tenho poeira na minha casa, porque eu limpo ela toda manhã, tarde e noite, então eu pedi um pouco de poeira da minha amada vizinha, em troca de ajudar ela a limpar sua casa, então eu trouxe esta poeira para cá, pois eu fiquei sabendo que você vende estas uvas que parecem ser deliciosas em troca de poeira."

"Ora, você é exatamente a moça que eu estava procurando! Quer ir a minha fazenda?" perguntou o velho à moça. "Lá, você encontrará um homem muito legal e bonito".

"Á, é claro que eu aceito esta gentileza sua de me convidar para ir a sua fazenda!" aceitou a jovem.

E assim ela foi à fazenda, se apaixonou pelo moço, os dois festejaram seu casamento, é claro que convidaram o velhinho, que veio todo arrumado com um palito, e até hoje eles agradecem muito o velho e também até hoje, eles vivem felizes para sempre.

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Mula sem olhos

Nome do aluno: Carolina Contarini Dietrich

4° ano A - Professora Teresa

Ninguém sabe, mas tudo indica que esse monstro é parente da Mula sem cabeça. É um monstro traiçoeiro e misterioso, dizem que tem os olhos vazios sem pálpebras e seu fantasma costuma habitar casas de pessoas maldosas.

É bicho estranho e quando uma pessoa é ruim, ou seja, quer fazer mal para a vida dos outros, gente que quer assaltar outras pessoas, gente que pensa coisas ruins, ela vem e Invade seus pensamentos e o faz ter pesadelos muito terríveis.

Mas de uma coisa se tem certeza: a mula sem olhos é dentuça. Ela também costuma atacar bezerros, cabras, bois, cavalos, cachorros, gatos e porcos. Se algum bicho de estimação seu está faltando, dê uma olhada perto do Rio Tietê, porque normalmente se seu bicho é atacado por ela, aparece morto perto do Rio Tietê com dois furinhos no pescoço.

Certa vez, um homem que acabara de assaltar alguém, entrou em sua casa, cansado e foi dormir. A Mula sem Olhos entrou em seus pensamentos. Ela o fez sonhar que tinha sido comido por uma baleia. De manhã, ele olhou para um lado, olhou para o outro e viu a mula sem olhos olhando diretamente para ele. Ele entrou em pânico e saiu correndo com muito medo. Nunca mais o viram.

Dizem que um dia, a mula sem olhos encontrou a mula sem cabeça, e as duas ficaram andando juntas, conversando sobre pessoas maldosas, que querem mal dos outros.

A história da mula sem cabeça todos já conhecem, mas a da mula sem olhos, ninguém sabe ao certo qual é. E muitas pessoas ainda não sabem se a mula sem olhos é um mito ou não, por isso, devem tomar muito cuidado.

E você? O que acha, é um mito ou realidade? Se você anda com muitos pesadelos, querendo mal aos outros, tome cuidado, pois a mula sem olhos pode fazer de seus sonhos um pesadelo.

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O portal mágico

Lis A. Brenman / 4º ano A – Professora Teresa.

Perto da minha casa existia um homem chamado Frederico, ele gostava de ir viajar, ir ao parque com o cachorro e gostava de muitas outras coisas. Indo ao que interessa, eu gostaria de contar uma historia para vocês:

Há 10.000 anos atrás quando os animais falavam , tinha um homem com uma palha na mão na floresta procurando alguma coisa para comer e beber. Vocês devem estar se perguntando quem era esse cara. Esse cara era o Frederico:

—Eu vivia a 10.000 anos atrás sozinho nessa vida boba sem ninguém para conversar nem para falar as coisas que eu penso .

Ele passava dia e noite sozinho.

Depois de 10.000 anos o Frederico estava, em Brasília no ano 2012, ele era ator famoso, fazia filmes de terror e sempre era o herói do filme. Ele se tornou um homem de barba, cabelo loiro curto e sobrancelha grossa que parecia do mal. Ele vive com os pais dele , com os irmãos e avós. Eles moravam numa casa pequena com , dois quartos, quatro banheiros e as coisas que tem em casa normalmente . O Frederico gostava de ser ator mas ele não tinha sossego, todo dia ele ia fazer um filme e sempre aparecia um fã e depois que aparecia um fã aparecia e depois aparecia muitos outros fã que pediam autógrafos

Ele pensou:

– Eu queria voltar há 10.000 anos atrás porque agora eu não tenho sossego porque eu virei famoso,. Queria voltar ao passado porque estou muito cansado e queria ficar mais jovem . Se tivesse um jeito de voltar para o passado eu adoraria voltar. Vocês concordam ?

O Frederico ficou trabalhando noite e dia para fazer um portal escondido da família dele porque a família dele não sabia que ele queria voltar a 10.000 anos atrás . .Depois de 9 messes ele conseguiu fazer um portal e ficou com medo de abrir a porta. E ele disse :

–E se eu nunca mais voltar e ver minha família ?

Alguns dias depois ele falou :

– Vou ir e ficar sossegado lá. Quando ele abriu a porta e de repente. Não vou contar para vocês, a tá bom vou contar.

Ai ele abriu a porta e tudo aquilo de 10.000 anos atrás era pior do que era há 10.000 anos atrás. Tinha lixo no chão, as casas que as pessoas tinham construído estavam destruídas . Mas tinha um monte de pessoas e crianças e o Frederico perguntou para uma das crianças:

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– O que aconteceu com tudo aquilo de 10.000 anos atrás, com as florestas ,os rios ,cavernas ,cachoeiras ,animais e as flores? .

A menina sussurrou na orelha do Frederico:

– Foi o Levi. O Levi é um homem muito malvado .destruidor, egoísta ele gosta de destruir a vida das pessoas .

E Frederico falou bem alto:

– Quem é o Levi ?

A menina falou para o Frederico: – Nunca fale o nome dele alto porque se não ele aparece.

De repente o Levi apareceu e falou:

–Quem ousa falar o meu nome?

– Eu. Frederico.

–Quem você pensa que é para falar o meu nome? Falou Levi. :

O Frederico perguntou:– Quem é esse cara? E todos gritaram: – É o Levi,

O Frederico falou: –Vamos acabar com esse malvado! E todos falaram:

– Vamos acabar com ele!

Planejaram por meses como derrotar o Levi .Prepararam um mapa para saber onde ele estava , E um dia eles falaram:

– Estamos prontos!!!!!!!,

O Frederico nem lembrava mais da casa dele do futuro porque ele estava vivendo há 10.000 anos atrás .

No dia da guerra eles lutaram muito, com espadas, lanças, arco e flecha e escudos . Depois de muitas horas , conseguiram derrotar o malvado

Levi. .E todos gritam:

– Conseguimos derrotar o Levi .A vitória é nossa !!!!!!.

Quando a guerra terminou, o Frederico estava no chão, todo aranhado. Todos foram até ele para ver o que tinha acontecido.

O Frederico falou com uma voz fraca :

–Nos vencemos o Levi mas não mudou nada para minha vida porque eu achei que teria sossego voltando há 10.000 anos atrás .Todos falam –

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Aconteceu a mesma coisa com agente, não temos sossego mas podemos ir ao futuro com você ?

Frederico falou para todos :

–Pensando bem eu acho que dá para vocês virem comigo .

Todos perguntaram ao mesmo tempo com surpresa : – Como?

E Frederico respondeu rindo: – Com o portal mágico !

Todos falam com ansiedade e empolgação ; –O que agente ainda esta fazendo aqui ?

Todos foram correndo para o portal mágico que levava eles para 10.000 anos para frente. E quando eles abriram a porta do portal mágico... Será que deixo de mistério ou conto ? A vai, vou contar!

Quando eles abriram a porta estava tudo do mesmo jeito. Vocês devem estar se perguntando que jeito estava a casa do Frederico , com os pais, os irmãos e os avós. A família do Frederico preguntou para ele quem eram essas pessoas. E o Frederico falou nome de cada um deles. Os pais .irmãos e avós deram um abraço no Frederico .

O Frederico falou para a família dele:

– Eu nunca mas eu voltar para o passado e eu prefiro a minha vida da aqui com vocês.

Vocês gostaram da historia ?

Tomara que sim . Porque eu passei a metade do meu tempo contando essa historia emocionante para vocês . Tomara que contem essa historia para o seus filhos ,netos e bisnetos .

fim da historia

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O Homem que Nasceu Dez Mil Anos

Tomás Salles Gomes Leal - 4º Ano A

Vila Literária 2013

Conta–se que era uma vez, numa casinha no meio da floresta, moravam dois irmãos, Pedro e Daniel. Um dia, estavam no quarto, e a mãe gritou, lá da cozinha:

– Pedro e Daniel, vão buscar lenha para o jantar, já!– a mãe disse.

Os irmãos, asssustados, foram correndo pegar o carrinho e o machado e logo se enfiaram no meio da mata. Na metade do caminho, uma onça começou a persegui–los. Correram, correram, correram, passaram por muitas casas e muitas aldeias, até que a onça desapareceu, desistiu. No lugar em que pararam, tinha uma caverna. Foram entrando de mansinho, e quando entraram completamente, viram um senhor. Ele parecia muito velho e pobre. Logo disseram:

– Bom dia, senhor, O que faz nesta caverna?– eles disseram.

– Ah, não tenho mais o que fazer, só ficar deitado aqui no chão, esperando a morte – disse o homem – Fico só pensando em tudo o que vivi, todas as minhas experiências da vida.

– Quantos anos você tem, senhor? – Pedro disse, logo seguido por Daniel – É, quando você nasceu?

– Crianças, belas crianças, vocês vão ficar muito impressionados – o velho disse – sou tão velho, porque eu nasci dez mil anos atrás e não tem nada, nada mesmo neste mundo que eu não saiba demais. Eu sei tudo, porque quando eu entrei neste mundo, faz muito tempo, faz dez mii anos que eu vivo.

Pedro e Daniel caiaram na gargalhada. Duvidando, Pedro disse:

– Então, se você está dizendo a verdade, conte para mim, Pedro, e meu irmão, Daniel, o que você viu quando era jovem. Se for verdade, conte tudo. Se for mentira, diga que é mentira e saímos daqui. Fale, por favor.

– Tabom – disse o homem – eu vi Cristo ser crucificado, o amor nascer e ser assasinado, eu vi as bruxas pegando fogo, pra pagarem seus pecados, eu vi Moisés cruzar o mar vermelho, vi Maomé cair na terra de joelhos, eu vi Pedro, não você, negar Cristo três vezes, diante do espelho, eu vi as velas se acenderem para o papa, vi Babilônia ser riscada no mapa, vi Conde Drácula sugando sangue novo, e se escondendo atrás da capa, eu vi a arca de Noé cruzar os mares, vi Salomão cantar seus salmos pelos ares, eu vi zumbi fugir com os negros pra floresta, eu vi o sangue que corria da montanha, quando Hitler chamou toda a Alemanha, eu li os símbolos sagrados de umbanda, eu fui criança pra poder dançar ciranda, quando todos praguejavam com o frio, eu fiz i cama na varanda, eu tava junto com os macacos na caverna, eu bebi vinho com as mulheres na taberna, e quando a pedra despencou da ribanceira, eu também quebrei a perna, eu fui

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testemunha de amor de Rapunzel, eu vi a estrela de Davi brilhar no céu, ai, não lembro de mais nada, acho que é só.

– Então, se isso é verdade, prove para nós – disse Dentei – você tem vídeos, fotos, alguma coisa?

– Não – disse o homem – naquela época não existia isso. A minha única prova é isso – o homem apontou para o teto – São desenhos feitos por mim e meus amigos, que sempre fazíamos quando viamos alguma coisa interessante. Desenhávamos todo santo dia, e os desenhos eram de todo santo acontecimento importante e legal que vimos. Era como um caderno de artes. Olhem, tem desenhos de Cristo, Hitler, Salomão, Noé, Conde Dracula, Rapunzel, Moisés, Maomé e de tantos outros – ele terminou.

De repente, olharam para cima e viram desenhos de gente cabeluda ou barbuda ou bigududa. Eram tantos que nem conseguiam contar.

– Oh – disse Pedro – então é verdade. Você velho pra caramba.

– Eu ainda duvido – disse Daniel – você tem outras provas?

– Sim – disse o velho misterioso – eu tenho – e apontou para um canto da caverna. – Aqui tem 999 milhões de quilos de lenha, o que só é possível cortar em 999 milhões de anos, pelos estudos do cientistas.

– Oh, é muita lenha mesmo. Então isso é verdade, nossa – disse Daniel

– É verdade sim, meu jovem – disse o morador da caverna – porque eu não minto, só digo a

verdade para as pessoas.

O homem se despediu dos meninos, e ia dizer alguma coisa, só que foi interrompido por Pedro.

– Mas, antes de irmos embora, uma última pergunta. Qual é o seu nome?

– Meu nome é Raul – disse o misterioso homem – Raul Seixas. E eu nasci há dez mil anos, e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais.

– Obrigado, Raul – Pedro e Daniel disseram ao mesmo tempo – Tchau, até a próxima.

– Esperem, crianças – disse Raul Seixas – vocês são muito gentis e merecem muita lenha, mas muito menos do que uma minúscula parte do meu acervo gigante. Tomem, deve ser o suficiente para dois ou três anos inteiros. Tchau, go home to your mother.

– Que é isso? – os dois irmãos perguntaram para Raul

– Eu sei falar inglês, francês, italiano, japonês, mandarim, espanhol, holandês, grego, coreano, árabe, hebraico, holandês, alemão, sueco, russo e outras muitas línguas – disse Raul Seixas – nesses dez mil anos deu para aprender tudo isso

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Encheram o carrinho com a lenha que Raul deu para eles, e foram correndo para casa.

Logo que chegaram, a mãe deles logo perguntou:

– Por quê chegaram tão tarde? O jantar é daqui a uma hora, meninos.

– É porque encontramos um homem misterioso numa caverna, chamado Raul Seixas, que tem dez mil anos de idade, que nos deu um pouco de lenha. Ele é muito velho, mais velho do que seu tataratataravô, mãe – disse Daniel

– Isso é verdade? – perguntou a mãe.

– Sim, mãe – disse Pedro – acredite em nós

– Tabom – disse a mãe dos meninos – mas, Pedro e Daniel, despejem logo essa lenha na lareira, se não vão ficar de castigo, já!

E lá foram fazer o que a mãe mandou. Depois do jantar, ficaram em volta da lareira, refletindo sobre o dia.

– Ah, como aquele tal de Raul era bondoso – disse Pedro.

– Nunca vamos se esquecer dele e das histórias que nos contou – Daniel acrescentou

Fim.

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Tem Alguém Te Esperando

Lívia Magri Lopes – 4º ano A

Na cidade de San Diego na Califórnia morava um menino de 15 anos chamado Tom, ele é do estilo nerd; camisa de manga curta xadres, gravata borboleta, óculos, cabelo todo arrumadinho e calça com suspensórios.

A família de Tom é formada pela mãe, Senhora Darling pelo pai, Senhor Darling e pelo irmão Derek de 17 anos super popular.

Na escola Tom gosta de uma menina chamada Penelope. Todos os meninos gostam dela também. Ela é popular tem o cabelo cacheado nas pontas e loiro. Sua cor preferida é rosa. Penelope não gosta de Tom. Por que uma menina super popular, ia gostar de um menino nerd?

De noite durante o jantar Tom pediu ao irmão um conselho para conquistar Penelope. O irmão então disse:

-Tira essa roupa, coloca uma calça jeans e uma jaqueta de couro. Bagunça esse cabelo e tira esse óculos!

-Obrigado irmão - Disse Tom bastante animado.

No dia seguinte Tom seguiu o conselho do irmão mas como tirou os óculos enxergava tudo embaçado, quando Penelope viu Tom não gostou nada! Tom estava quase caindo no chão.

No dia seguinte Tom não seguiu mais o conselho do irmão. Estava indo para a sua aula de matemática com o livro de Geometria e Aritimetica na mão e olhando para Penelope que estava na sua direita.

Vindo na sua direção vinha uma menina chamada Érica que gostava de Tom e era nerd como ele: saia xadrez, camisa de manga curta, maria Chiquinha e óculos.

Ela estava indo para a aula de português com seu livro de Gramática na mão e olhando para o folheto do campeonato de xadres, quando derrepente, bum!!!

Tom e Érica trombaram e os livros cairam no chão. Quando abaixaram para pegar os livros pedindo desculpas um para o outro eles se olharam e foi amor a primeira vista!!!

A primeira coisa que Tom fez foi convidar Érica para ir pro cinema assistir um filme do Charles Chapelin. Depois de uma semana Tom convidou Érica para ir passear no Sea World. Eles se sentaram na primeira fila. Como as baleias nadam e espirram água, eles se molharam e muito. Eles voltaram para casa, Tom levou Érica para a casa dela e depois foi para sua.

No dia seguinte Tom pensou que Érica precisava conhecer sua família. Na escola ele chamou Érica e disse:

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- Érica você quer ir jantar na minha casa amanhã e conhecer minha família?

- Claro será uma honra conhecer sua família - disse Érica animada.

No dia seguinte não tinha escola então Érica foi para o cabelereiro passou maquiagem e á noite foi para casa de Tom. Ele fez a mesma coisa, arrumou o cabelo colocou sua melhor roupa arrumou a mesa pro jantar e disse para a família:

-Mãe, pai e Derek se comportem, hoje vem uma menina que eu gosto então sem piadinhas.

Quando Érica chegou comprimentou os pais e o irmão de Tom e foram jantar. Para o jantar tinha peixe que Érica adorava portanto até aí tudo bem. Quando todo mundo acabou eles foram para a sala e o papo foi assim:

- Érica, como você conheceu Tom?-perguntou a mãe super curiosa.

- Bem Senhora...

- Darling - respondeu a mãe um pouco brava.

- Há, bem Senhora Darling, eu estava indo pra aula de português e o Tom para a aula de

matemática, ele olhando para um lado e eu para o outro quando trombamos e nos conhecemos.

- Você gosta de Charles Chapelin? Porque Tom adora. - o pai perguntou.

- Eu gosto... quero dizer adoro.

- Nossa Tom você achou a menina perfeita! - disse Derek rindo.

- Para! - disse Tom muito bravo.

Depois disso Érica foi embora envergonhada e Tom foi atrás dela;

- Espera!!!- gritou ele.

- Que foi?" - perguntou ela muito brava.

- Me desculpa meu irmão é muito engraçadinho, eu pedi para ele não fazer piadinhas.

- Eu te desculpo porque foi seu irmão e sei que ele é engraçadinho.

- Obrigado, isso não vai acontecer de novo. - disse Tom triste.

Depois de uma semana (terça-feira) já estava tudo bem com eles. Érica chamou Tom e disse:

- Quer conhecer minha família, sábado ás 21:00?

- Claro, quero muito conhecer sua família - respondeu Tom.

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Quando chegou sábado, Tom foi cortar o cabelo e sua mãe foi comprar roupas novas. Érica foi arrumar o cabelo e colocar sua melhor roupa. Quando chegou às 20:40 Érica falou para sua família:

- Mãe, pai, hoje vem aquele menino que disse pra vocês então sem cantar Ópera! - quando foi 9:00 a campainha tocou, era o Tom;

- Oi Tom, esse é o meu pai e essa é a minha mãe. Meu pai chama Richard e minha mãe Linda.

- Que nomes bonitos.

- Há, obrigada-disse a mãe orgulhosa por sua filha ter achado um menino tão gentil.

- Tom, você gosta de comida mexicana?- perguntou Richard.

- Bem só de Taco. -disse ele um pouco tímido.

- Que bom é o que temos para jantar. - disse Linda alegre.

Depois do jantar assistiram um show na TV e quando acabou Tom foi embora. Érica acompanhou Tom até a porta e ele disse:

- O jantar foi ótimo e seus pais são muito legais.

- Obrigada Tom.- disse Érica orgulhosa de seus pais.

Eles continuaram marcando passeios e jantares. Depois de um mês Tom disse ao irmão:

- Quero que Érica seja minha namorada, o que que eu faço?

- Você tem que impressionar ela.

- Como eu faço isso?

- O que que ela mais gosta?

- Charles Chapelin,

- Então, arruma a sala, coloca velas e bota o filme romântico do Charles Chapelin e depois do filme pergunta se ela quer ser sua namorada.

- Obrigado. - disse Tom alegre.

Depois de uma semana Tom convidou Érica para ir na sua casa, em um dia que seus pais não estão em casa nem seu irmão e Érica aceitou.

No dia do jantar Tom comprou rosas vermelhas, velas e o filme romântico do Charles Chapelin.

Quando Érica chegou ela estava com um vestido brilhante e vermelho e Tom com um Terno preto. Eles foram direto ver o filme, quando acabou. Tom ajoelhou e falou:

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- Érica, nós passamos muito tempo juntos, eu te conheci mais e você me conheceu mais e por isso quero te perguntar se você quer ser minha namorada?- Érica pensou um pouco e disse

- Eu nunca tive um namorado - Tom também nunca teve uma namorada.

- Então sim, eu quero ser sua namorada!!!- disse Érica super mega hiper animada, porque adorava Tom.

Quando os pais e o irmão de Tom chegaram Tom e Érica contaram que estavam namorando e a Érica também contou para seus pais e no dia seguinte para escola inteira.

Desse dia em diante Tom e Érica sempre ficavam combinando passeios, piqueniques, assistir o filme do Charles Chapelin e ficaram felizes. Tom aprendeu que não precisa mudar seu jeito de ser para encontrar alguém. Em algum lugar tem alguém te esperando.

História baseada na música Óculos

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O MISTÉRIO DA CAVERNA

Milena Kindler de Carvalho Coelho - 4º ano A

Em um lindo jardim florido, duas meninas passeavam perto de uma caverna.

Elas se chamavam Milena e Sophia.

–Vamos ali dentro para ver o que é? Disse a Milena.

– Eu hein, eu não vou aí dentro nem em caveirinha, (morto) disse a Sophia.

– Então tchau né! E a Milena entrou na caverna. A Sophia com medo de fica lá fora sozinha entrou na caverna também.

Elas viram um fuço feio e nojento, cheio de caca de nariz, e a Milena foi mais perto para ver o que era. A Sophia saiu correndo de medo e foi para casa.

No dia seguinte Sophia ligou para a Milena que estava estudando e falou:

–0i Milena, eu acho que aquilo que estava na caverna era um monstro nojento e peludo!

–Não, acho que era uma raposa morta, monstros não existem!

–Eu acho que era um monstro sim, escutei um barulho estranho e senti um cheiro horrível!

–Bom, então vamos ter que voltar lá amanhã.

–Combinado, só que a mamãe tem que deixar. Vou perguntar para ela e te ligo depois do café da manhã.

No dia seguinte, elas se encontraram no jardim e foram direto para a caverna, só que agora, com uma lanterna.

–Estou com medo, disse Sophia,

– Não precisa, falou Milena toda segura, afinal monstros não existem!

Passo a passo, as meninas morrendo de medo, foram chegando perto da caverna com a lanterna na mão. Quando de repente viram de pertinho uma mamãe alimentando seus filhotes de lindos cachorrinhos, peludos e fofinhos. Só que o lugar estava bem fedidinho!

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5ºs ANOS

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Xíngolo

Raissa Marques de Medeiros Lima - 5º ano D

Em uma noite chuvosa, três crianças indígenas, perdidas da tribo “Xíngolo”, que passeavam em uma floresta onde era habitada por ursos que acabaram de acordar de sua hibernação.

Elas estavam com muito medo, pois na floresta era ouvido ruídos, barulhos de morcegos e outros animais que se escondiam dos ursos.

Perto de uma ladeira, uma delas caiu e se machucou, de repente apareceu um senhor que o ajudou a levantar, e disse que eles podiam segui-lo até sua casa para fazer um curativo. Sua casa que supostamente seria uma cabana no meio da floresta.

Caminharam por muito tempo até chegarem na tal cabana que era feita de palha, madeira e folhas. Atenciosamente o senhor serviu-lhes peixe assado na fogueira que ficava ao lado da cabana.

Como ele era muito velho, as crianças perguntaram quantos anos ele tinha, o senhor disse que havia nascido a dez mil anos atrás, as três ficaram quietas por alguns segundos.

Ele disse que ia lhes contar uma história sobre o que ele passou durante dez mil anos atrás:

“Eu vi Cristo ser crucificado, eu vi as bruxas pegando fogo pra pagarem os seus pecados, vi as velas acenderem para o Papa, também vi Conde Drácula sugando sangue novo e se escondendo atrás da capa...”

No meio da história as crianças ficaram com medo do Conde Drácula, mas ele continuou a contar-lhes a história:

“Eu vi a Arca de Noé cruzar os mares, e vi Salomão cantar seus salmos pelos ares, também vi Zumbi fugir com os negros pra’ floresta, pro’ Quilombo dos Palmares “... Vi o sangue que corria da montanha, quando Hitler chamou toda a Alemanha, eu li os símbolos sagrados de Umbanda, e quando todos praguejavam contra o frio, eu fiz a cama na varanda... Eu tava junto com os macacos na caverna, e quando a pedra despencou da ribanceira, e também quebrei a perna! ... Eu também ... “Eu fui testemunha do amor de Rapunzel, e eu vi a estrela de Davi brilhar no céu. Assim que aconteceu minha vida durante dez mil anos.”

Ao finalizar a história todos ouviram um rugido de urso, as crianças ficaram com medo e dormiram, pois já era muito tarde. Ao amanhecer as crianças pediram ajuda ao senhor para encontrarem sua tribo, ele perguntou qual era o nome da tribo, as crianças responderam que a tribo se chamava “Xíngolo”. Sorriu e disse

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que sabia onde era, e saíram caminhando pela mata por muito tempo, ao cruzarem o rio Xíngolo, começaram a ouvir tambores e identificaram a voz de seu grande pai Mármore, o chefe da tribo. Quando viraram o senhor havia sumido de repente.

Os indiozinhos atravessaram o rio Xíngolo, até encontrarem Mármore que os levantaram fazendo festa em comemoração do retorno das crianças. Ao deitarem lembraram-se do senhor, saíram das cabanas e logo ao lado da fogueira estava ele, que acenou fazendo um gesto de adeus.

As crianças viram ele desaparecer no ar como um pássaro que foi levado pelo vento para lua.

Fim

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O sonho de Bete

Maria Luiza Vasconcelos Barbosa – 5º ano D

- Mami, eu não quero mais ser astronauta. Eu acho que não tenho talento.

- Filha, nunca desista dos seus sonhos! Posso te contar uma história? Então, lá vai...

Um belo dia, Betânia de Gonçalves, uma menina bonita, talentosa, meiga, que tem dom para a música, olhos cor de mel e cabelos lisos e morenos, estava tendo aulas de piano com sua professora chamada Carmen. Faziam um exercício para que ela aprendesse a ter ritmo, quando Carmen pediu que cantasse no ritmo que ela tocava no piano.

Bete, que era seu apelido, aceitou. Quando acabou de fazer o exercício, Carmen aplaudiu com tanta rapidez, que ela se assustou. Então começou a história de uma menina que queria ter sucesso quando crescesse na carreira de cantora.

Depois de 3 anos, Bete foi a um acampamento da escola, por coincidência no dia do seu décimo aniversário. Como uma das atrações, existia uma noite da pizza e um show de talentos. Bete ia apresentar um número junto com suas amigas, mas queria ver se sua paixão escondida pela música era um talento mesmo ou uma coisa normal. Então, decidiu fazer um solo cantando uma música da Adele.

Quando o show começou, Bete ficou hesitante e com aquele frio na barriga. Um frio na barriga maior do que qualquer apresentação de final de ano de todas as escolas de qualquer matéria que já tivesse feito.

O primeiro número foi uma dança em grupo e ela não conseguia mais aguentar...achava que ia desistir...e, logo depois, a chamaram. Na hora em que entrou no mini palco e a música tocou, começou um cochicho misterioso na plateia e isso só deixou co mais medo!

Ela não podia desistir já naquela hora definitiva. Então, respirou fundo e entrou no palco. Logo surgiram risos escondidos, mas quando ela cantou a primeira palavra, um aplauso intenso saiu da platéia. Feliz, Bete continuou sua música. A cada vez que olhava para alguém conhecido, estavam cochichando algo tão misterioso que dava vontade de gritar no meio da música:

- O que vocês estão cochichando!?!?!?

Mas Bete não fez isso, segurou sua curiosidade. No refrão, de novo um aplauso, que soava como um impulso que falava: continua cantando!

Que já relaxou Bete.

Quando a música finalmente acabou, o maior aplauso teve inicio: todos ficaram de pé. Um sonho se tornava realidade para Bete. Todos os alunos, professores, monitores do acampamento foram recebê-la atrás do palco e muitas pessoas disseram:

- Bete, você canta muito bem! - ou - Você tem que ser cantora!!!!

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Mas ninguém mostrou alegria igual suas fiéis amigas, que choraram de emoção. Bete nunca falou tantos obrigadas na vida, nunca havia se sentido tão bem na vida, nunca tinha sido tão valorizada por um talento seu como naquele dia. O dia que se transformou no mais importante da vida de Bete.

Depois daquele momento, Bete ficou sendo chamada de mini cantora ou mini Adele. O que a deixou tão feliz por dentro que quase sentia seu coração bater fora do peito.

Ela sabia que nada lhe impediria de ter seu sonho realizado!

Bete cresceu, nunca mudou de idéia do que queria ser, teve a formatura e foi para a faculdade de música na USP.

Se formou e começou sua longa carreira...

Betânia não foi famosa desde o início. Como qualquer cantora, cantou por muitos anos em restaurantes e bares, até que, percebendo que precisava arriscar mais, decidiu se inscrever no The Voice.

Ela ensaiou muito a música que ia cantar pois sabia que competiria com adversários difíceis Quando finalmente chegou o grande dia, Bete apareceu lá lindamente vestida, com um salto alto vermelho, um vestido vermelho com uma linda e delicada flor perto do ombro. Seu cabelo estava preso com um coque em forma de caracol, de onde, bem no meio, uma prezilha de borboleta prendia o seu penteado.

Passaram muitas pessoas...menos Bete. Ela achou todos bem competitivos e muito talentosos – tinha um que tocava no piano e cantava tão lindamente que até acalmou Bete do estresse de não ser chamada. Depois de muito tempo, ela finalmente ouviu seu nome ser dito pelo apresentador do The Voice.

Quando entrou, viu uma platéia tão cheia, mas tão cheia que imaginou ser uma nanica por um segundo. Logo a música começou e tudo se acalmou. Ela não tinha medo – perdera o medo no dia mais importante da sua vida. Se lembrou disso uma vez mais.

Começou a cantar suavemente, pois a música combina com a voz de Bete, faz o coração dela bater no ritmo da música. Viu os juízes escrevendo, e igual ao acampamento, sentiu uma curiosidade enorme, mas se segurou e se concentrou em apenas cantar. De repente, Bete fez um gesto para a platéia cantar o refrão com ela. Sua família, que havia vindo ver o show, foi a primeira a levantar as mãos para o alto e cantar. Depois começaram todos, até mesmo os juizes. E isso a fez se sentir muito bem, com orgulho de si mesma. Logo que a música terminou, Bete entrou por trás do palco para o camarim se sentia uma estrela de verdade.

Como foi uma das últimas a cantar, logo o apresentador entrou animado:

- Todos os participantes foram muito bem! Mas só sobrará uma! – Bete ainda estava com a sensação muito boa dentro do seu peito.

O apresentador voltou a falar:

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- Agora é a hora! Quem for escolhido pelos juizes vai ganhar um disco de platina na gravadora "Star Girl", a mais famosa de todas! - Bete queria que ele dissesse logo quem era a vencedora mas teve que se conter. Ele voltou a falar – Esta pessoa foi a mais talentosa de todas. Betânia de Gonçalves, que cantou a música Bete Balanço, escrita por ela mesmo! – O apresentador esticou o braço como se fosse para receber uma rainha.

Bete entrou feliz, apertou a mão do apresentador com força e se posicionou de frente para a platéia, que a aplaudiu de pé.

Bete fez um olhar para sua familia, que aplaudia emocionada, e começou a falar:

- Eu estou muito feliz por tudo agora, meu corpo está vibrando de felicidade! Não existem palavras que descrevam o que eu sinto agora. O apresentador, então, pediu que os juízes dessem sua opinião sobre Bete.

O primeiro juiz tomou a palavra:

- Achei você uma linda moça, afinada, com uma voz pura e melodiosa. Você merece ter todos os aplausos do mundo! - O segundo tomou a palavra:

- Achei você uma maravilha! As outras estavam sérias, e tentavam nos agradar, mas você foi diferente. Você parecia que queria agradar a você mesma! Você tem um jeito leve de fazer as coisas que parecia que estava brincando com um brinquedo de star! - O terceiro e último juiz prosseguiu:

- Seu futuro é duvidoso, eu vejo grana, eu vejo dor, no começo vera muitas caras tristes, fingindo que você não existe, mas chegará no auge, pois ei que você chega onde quer chegar.

Depois disso, o apresentador, que era loiro com olhos cor de mel bem claro, tomou a palavra, falando:

- Agora nos descreva um pouco a sua carreira, como conseguiu chegar a cantar falou ele, olhando para ela com uma expressão de admiração. Bete contou toda a sua vida e carreira, sem esquecer de falar do dia mais importante da sua vida, o dia em que perdeu o medo. O dia em que aprendeu a nunca desistir dos seus sonhos.

'Então, filha, nunca desista de seus sonhos, querida'. Adivinhe quem é ela?

- É você, mami?

- Isso mesmo, minha filha.

- Agora me fale o final da história: ela ficou famosa ou não?

- Ficou, muito!

- Eu queria ser igual a você...mas acho que não tenho talento...

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- E qual é a menina que desde pequena fica olhando para o céu e dizendo que queria estar lá?

- Adorei Mami! Eu serei astronauta! Voarei pelo espaço!

- Agora vá para à escola, pois preciso ir para o studio!

- Ah Mami! Eu quero ser astronauta! Nunca irei desistir!

- É assim que se fala, filha!

30 ANOS DEPOIS

Bete, já aposentada, vendo TV, quando de repente passa uma reportagem sobre Maggie

Gonçalves, a primeira austronauta a conseguir pousar no novo planeta, Aliúner.

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O Menino Sonhador

Lucca d'Oliveira Gheti Kao - 5° ano A Morumbi

Era uma vez, um menino que se chamava Artur. Ele era fanático por acontecimentos históricos. Toda a noite ou a mãe ou pai liam uma história para ele. O Artur foi crescendo, quando ele chegou a ser um pouco adolescente, ele foi pesquisando sobre esses acontecimentos pela internet. Quando ele já era adulto ele alugou um filme que se chamava "De volta para o futuro".

Esse filme fez com que ele tivesse uma idéia. A idéia era fazer uma máquina do tempo para ele ver com os seus próprios olhos os acontecimentos históricos. Então, ele foi fazer o planejamento da máquina do tempo. Depois de 3 meses de pesquisa, Artur conseguiu acabar o seu planejamento da máquina do tempo e começou a procurar as peças que ele precisaria. Depois que ele comprou as peças, ele começou a construir a máquina. Depois de 3 anos chegou o dia final: ver se máquina do tempo funcionava.

Então, ele colocou a data que ele queria chegar e passou pela a máquina. Ele sentiu um gelado, mas depois viu o que ele queria ver. Artur viu um homem construindo um barco com sua família e se lembrou do dia em que seu pai o contou a história que se chamava "A arca de Noé".

Era sobre um homem que Deus falou com ele e disse "Construa uma arca e coloque sua família, um animal macho e outra fêmea de todas as espécies e convide pessoas para ir junto que Eu os protegerei".

Então, Artur se animou e foi ajudar a construir a barca. Quando ficou cansado foi para a máquina do tempo e viu que ela tinha desaparecido. Então, ficou procurando e procurando, mas, não a achou. No outro dia se lembrou que tinha deixado o planejamento no bolso. Então, o pegou e falou:

–Bom eu acho que seria mais fácil fazer uma nova do que procurar a máquina pelo mundo inteiro.

Então, ele ficou a procura das peças o dia todo. Mas se lembrou que a tecnologia não tinha naquele tempo e então, falou:

–Bom vou fazer uma máquina do tempo com o que eu tenho.

Então, no outro dia pegou tudo o que ele pensava que serviria para substituir o que ele tinha usado na primeira máquina e começou a construir. Depois de 2 anos acabou a máquina e mais uma vez ele colocou a data que queria chegar e passou. Só que ele voltou no tempo da arca de Noé, já sendo adulto. Quando ele voltou para o tempo normal já tinha se passado vários anos e então quando chegou no tempo normal ele morreu. Mas dizem até hoje sobre um homem chamado Artur que foi corajoso e tentou fazer uma máquina do tempo e ir e voltar no tempo.

fim

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Alice Novis Rossi - 5º ano D Meu nome é Roberto, tenho 10 anos e sou horrível em todas as matérias. Minha mãe vive me enchendo o saco porque eu não estudo nunca, falto muito a escola, só tiro notas horríveis, sou o pior aluno da minha sala principalmente em história.

E não ligo muito para isso não, porque para mim, escola não serve quase para nada, mas o caso é que na minha ultima prova eu tirei a nota mais baixa de todas!

Quando eu entreguei a prova para minha mãe, ela ficou uma fera, não sei porque, eu só tiro nota ruim mesmo, mas ela ficou, foi se aproximando de mim e segurando e prova com toda a força gritou:

– Roberto!!!!!!!!

Eu tentei fazer cara de feliz para ver se alegrava o espírito da mamãe, mas não deu certo, ela só ficou mais brava ainda, arrancou os cabelos, pulou, bateu os pés com toda a força e fez cara de louca, ai eu tive uma idéia e falei para a minha mãe:

– Calma mamãe, prometo que na próxima prova eu tiro a nota mais alta de todas, prometo.

– É bom mesmo–ela falou com cara de brava– se não

Eu sabia que esse se não dela significava um castigo bem chato, mas porque, logo eu que nunca tirava nota boa, fui fazer uma promessa tão difícil, bom, mas agora eu tinha que tirar uma nota boa.

No próximo dia fui á escola, mas quando cheguei lá, desastre!!!

Minha professora deu a noticia que a próxima prova ia ser de História!!!

A matéria que eu era mais horrível!!! E agora, o que eu ia fazer? Tinha que tirar uma boa nota, e para tirar uma nota boa e para isso eu tinha que estudar história, mas que coisa chata!

O próximo dia era sábado e eu prometi a mim mesmo que eu ia estudar o dia inteiro,

No sábado acordei bem cedo e comecei a estudar, peguei um livro e comecei a ler, não entendi nada e o livro era muito chato, não agüentei a chatice e parei no meio do livro.

Peguei mais um livro e comecei a ler, esse era um tiquinho mais interessante, o próximo mais um tiquinho, o próximo mais um tiquinho, o próximo um pouquinho mais... e quando percebi já tinha lido um montão de livros super interessantes!!! RapunzeI, Romeu e Julieta, um livro de bruxas pegando fogo, de dráculas que sugavam sangue das pesssoas, a arca de Noé, tudo aquilo tão intrigante! Era como se alguém cantasse para mim todos aqueles livros, histórias e contos.

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Quando já era tarde eu percebi que, naquela tarde, eu tinha mergulhado em toda a história de 10 mil anos atrás, eu sabia toda a história de 10 mil anos atrás e era como se eu tivesse nascido há 10 mil anos atrás!!! Que sensação estranha.

Então eu jantei e fui dormir para amanha eu ler mais coisas interessantes.

No dia seguinte acordei e fui ler mais livros, até que história era legal, na verdade, super legal!

Minha mãe não acreditava no que via, ficou de boca aberta, mas eu nem liguei, continuei lendo meus livros.

Agora estava me sentindo mesmo como se eu tivesse nascido há 10mil anos atrás.

Eu também li até de tarde, aprendi um monte de historia interessante, Moisés, Maomé, cristo e muitas mais, até reli alguns livros muito interessantes, mas o importante é que eu estava me sentindo bem, jantei e fui dormir bem tranquilo.

No dia seguinte, o dia da prova, acordei e fui para escola, cheguei, sentei e a professora começou a distribuir as provas,

A prova era difícil, tinha que escrever um texto sobre a história de 10 mil anos atrás, mas eu escrevi, e eu acho que bem direitinho, porque quando recebi a prova...Felicidade total!!! Tirei a nota máxima.

Naquele dia fui correndo para casa entregar a prova para minha mãe, e quando entreguei, ela gritou:

– Milagre!!! Robertinho você conseguiu, mas como?

– E não sei–respondi.

E não estava mentindo, não sabia mesmo.

Mamãe me deu mil abraços e mil beijos, falou mil vezes que estava orgulhosa e o mais importante é que eu também estava orgulhoso de mim mesmo.

No outro dia, voltei a ser o Roberto de sempre, que não estudava, faltava às aulas, e tudo mais que o Roberto de verdade faz.

Mas, vou te contar um segredo, de vez em quando, eu viro aquele outro Roberto, o que se sente como se tivesse nascido há 10mil anos atrás, o oposto do Roberto normal, procure bem, aposto que as vezes você também vira o seu oposto.

Mas psiu, é segredo viu.

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Vila Literária 2013 II Concurso Literário

(Versão Original)

História baseada em uma canção de rock

Eu nasci há dez mil anos atrás (Raul Seixas)

Inspirada no trecho:

'(...) Vi Conde Dráculã

sugando o sangue novo

e se escondendo atrás da capa

Eu vi (...)'

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ESCONDE DRÁCULA

Luisa Luz Motta Lopes - 5º ano E

Era uma vez, um garoto chamado Gandolfo Marcite que tinha doze anos e era órfão de

mãe. Seu pai era cantor de rua e não podia ficar com ele, porque não tinha dinheiro

suficiente para sustentar os dois, então colocou Gandolfo num orfanato. O menino era

muito bizarro, tinha uma boca de apara-mingau, era gordinho, baixinho, tinha um

nariz de batata e era por isso que nunca tinha sido adotado.

Até que um dia, chegou ao orfanato um homem da Transilvânia, que logo se

apaixonou por ele e o adotou. Gandolfo tão feliz por ter encontrado um lar, rezou todo

dia para que seu pai tivesse a mesma sorte na vida. Mas logo que chegou em casa,

descobriu que seu novo pai, Justdoit, morava num castelo assustador, mas lindo, com

muitas teias de aranha, com torres pontudas, morcegos voando e estátuas

amedrontadoras. E, com o tempo, descobriu também que Justdoit não tinha uma

mulher que o amasse como Gandolfo o amava.

Passaram-se vários dias e Gandolfo viveu feliz com Justdoit. Até que Justdoit casou-se

com Ellen e eles viveram felizes juntos, como uma família. Um dia, Justdoit saiu com

ela para passear, então Gandolfo ficou sozinho no castelo. Por um tempo, ele dormiu,

por outro leu, assistiu a um funeral que tinha ali do lado e depois, quis explorar o

castelo. Como era muito curioso, Gandolfo foi olhando de porta em porta, em todos

os andares, vendo todos os quartos até que entrou no porão e viu uma porta bem

pequena atrás de um sofá e por sorte conseguiu entrar. Lá dentro era muito escuro,

cheirava a morto e só dava para ver um quadro velho, pouco iluminado, com uma

estaca, alho e uma cruz. Gandolfo não entendeu porque tinham coisas tão esquisitas

dentro do porão. Ele não fazia a mínima ideia do que aquilo significava. E como

estava tarde resolveu voltar ali outro dia.

Quando seus pais chegaram, ele os abraçou, os beijou, mas ficou quieto sobre a

porta. No dia seguinte, seus pais saíram de novo e dessa vez Gandolfo foi até a porta

misteriosa com um lampião. Mas viu que ela estava trancada e se lembrou da

caixinha de chaves que seu pai tinha na gaveta mais baixa da cozinha. Então foi até lá

e pegou a chave mais estranha que viu e com eia conseguiu abrir a porta. Quando ele

entrou viu muitas mulheres lindas e pálidas penduradas mortas num armário, com

roupas muito bonitas e ensanguentadas. umas eram tão novas que dava para ver seu

rosto sensível e assustado outras eram tão velhas que pareciam ter ficado por séculos

penduradas ali. Gandolfo ficou morrendo de medo e pensou "Nossa que lugar mais

sinistro. Tantas mulheres mortas, algumas tão novas, outras com rosto de velha.

Devem ter ficado séculos ou décadas dentro desse armário. Mas como será que essas

mulheres foram parar aí? Será que existe um assassino aqui em casa?" e ai Gandolfo

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foi embora desesperado.

Nesse dia, seu pai voltou sozinho pra casa. Ele falou que Ellen sofreu um acidente e

estava no hospital e por isso eles teriam que dormir a sós. Então essa foi a pior noite

da vida de Gandolfo porque ele estava com medo por causa das mulheres mortas no

porão e com dó de sua mãe. Mas logo, Justdoit arrumou outra mulher. Dessa vez seu

nome era Mariscrelda e ela era doce e sensível. Um dia, Justdoit e sua nova mulher

saíram, mas dessa vez Gandolfo não estava com a mínima vontade de voltar á porta,

porque estava assustado com tudo isso, mas ficou acordado.

Quando Justdoit e Mariscrelda voltaram, logo foram dormir então Gandolfo ouviu

barulhos estranhos, mas muito estranhos e quis ver o que era. Foi até o quarto deles e

viu uma coisa escura assustadora encostando sua boca no pescoço de Mariscrelda

que estava dormindo. Na mesma hora, ela ficou pálida e Gandolfo viu que essa figura

preta arrastou-a para o porão.

Então, Gandolfo que estava escondido no corredor com o lampião teve o

pressentimento de estar sendo vigiado por alguém. Quando virou viu a mesma figura

preta andando em sua direção e essa coisa abriu a boca. Foi quando Gandolfo

percebeu que era seu pai e que não era qualquer pai, pois ele estava muito esquisito.

Gandolfo morrendo de medo começou a correr e caiu ajoelhado, a tempo de perceber

que Justdoit havia te pegado. Depois, viu o seu pai se esconder atrás de uma capa e

sair pela janela voando.

Quando Gandolfo acordou pensou que tudo tinha sido um sonho. Mas logo começou

a passar mal e desmaiou. Só foi acordar num hospital sem nenhum parente ali e ao

seu lado uma enfermeira que disse:

– Você foi mordido por alguma coisa estranha!

Ao chegar em casa Gandolfo se perguntou "por que eu não vi nem percebi ninguém

me mordendo? Por que a enfermeira não me disse ao certo quem me mordeu?".

Foi ai que Gandolfo se olhou no espelho e viu que estava bem diferente, até mais

bonito. Seus dentes caninos estavam maiores e sua cara estava meio pálida. E assim

descobriu tudo! Aquele armário cheio de mulheres lindas penduradas mortas naquela

portinha escondida, o sonho que ele tinha sido mordido no pescoço, era tudo

verdade! Então Gandolfo entendeu que seu pai não matava as mulheres só por matar.

Ele matava pois precisava de sangue novo pra sobreviver, porque ele era o verdadeiro

Conde Drácula! E Gandolfo também percebeu que a partir de agora ele era o mais

novo Draculinha e que também iria precisar de sangue novo pra sobreviver e de uma

capa nova para se esconder. E assim, viveu feliz por dez mil anos!

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Um grande sonho uma grande dificuldade.

Aluna: Júlia Lerner Marques – Ano: 5 ano c

Um dia em uma cidadezinha muito pobre, havia uma mulher que estava grávida. Já que não dava para saber se ia ser menino ou menina, eles ainda não tinham escolhido um nome. Então o pai falou:

– e se for menino, o nome dele pode ser... João!

– Não! Eu quero um nome menos usado, esse nome já é muito usado. Conheço sete pessoas na vizinhança que chamam João. –A mulher disse com cara de desapontada.–Então ele deu outra sugestão:

– Mas então, que tal Carlos. Não é muito usado, e acho bonito.

– É verdade, mas... E se for uma menina?

Então os dois começaram a pensar em algum nome. Depois de um tempo ela deu um grito de alegria e falou:

– Já sei! Se for menina pode se chamar, Barbara! Eu acho lindo, elegante e um nome honesto.

– Gostei. – Ele disse – Na verdade adorei!

–Então está decidido se for menino vai se chamar Carlos e se for menina vai se chamar Barbara.

Depois de muito tempo de espera pelo filho ele nasceu, e era um menino. E como o combinado ele se chamou Carlos. Anos depois do nascimento. O filho sempre comentava que tinha um sonho, ele falava que ele queria completar dez mil anos de vida! Mas sempre pensava que se já completar cem anos (o que já é muito) já vai ser uma vitória.

Infelizmente ele não conseguiu subir na vida, então com os seus últimos centavos que restavam, ele foi comprar uma viola. E então começou a aprender a tocar sozinho, o que foi muito difícil, já que ele não tinha mais os seus pais por perto. Mas quando ele ficou muito bom ele compôs uma musica que era um pouco do sonho dele com a realidade. Que era assim:

– "Um dia, numa rua da cidade

Eu vi um velhinho

Sentado na calçada

Com uma cuia de esmola

E uma viola na mão

O povo parou para ouvir

Ele agradeceu as moedas

E cantou essa música

Que contava uma história

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Que era mais ou menos assim;"

"Eu nasci!

Há dez mil anos atrás

E nâo tem nada nesse mundo

Que eu não saiba demais... (2x)

Eu vi Cristo ser crucificado

O amor nascer e ser assassinado

Eu vi as bruxas pegando fogo

Pra pagarem seus pecados

Eu vi!...

Eu vi Moisés

Cruzar o Mar Vermelho

Vi Maomé

Cair na terra de joelhos

Eu vi Pedro negar Cristo

Por três vezes

Diante do espelho

Eu vil...

Eu nasci! (Eu nasci!)

Há dez mil anos atrás

(Eu nasci há 10 mil anos!)

E não tem nada nesse mundo

Que eu não saiba demais...(2x)

Eu vi as velas

Se acenderem para o Papa

Vi Babilônia

Ser riscada no mapa

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Vi Conde Drácula

Sugando sangue novo

E se escondendo atrás da capa

Eu vi!..."

Muita gente o via ele tocando e ajudava, e dava esmola para ajudar. Ele usava essa esmola para comprar comida. Quando ele tocava tinha gente que perguntava:

– Você nasceu mesmo há 10 mil anos atrás?

E e!e sempre respondia:

– Não, mas eu queria.

Então semanas se passaram,meses se passaram, anos se passaram! E ele continuava lá tocando com sua viola. Mas ele nunca parou de contar a sua idade ás vezes ele não sabia qual era o próximo numero então perguntava para alguém. Mas ele conseguiu! Ele completou 10 mil anos! Ele ficou tão feliz chamou uns amigos que o davam esmola e contou. Todos se alegraram e falaram:

– Você conseguiu! Você conseguiu!– e o seguravam no colo.

Até que um dia... Ele começou a dormir como sempre fazia a noite, (colocou um pano no chão e dormia com outro pano por cima) mas depois daquela noite, ele nunca mais acordou.

O importante é dar valor a vida. Como ele fez "nunca desista dos seus sonhos"

Porque foi a vida que deu eles para você

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Margarete e seu sonho

História baseada em uma relação de Rock: Bete Balanço 23/06/2013

Tainá Leite Pinto Sant’Anna Costa – 5º. Ano E

Era uma vez, uma vila de ciganas. Lá só havia ciganas que gostavam de seu trabalho, ver o futuro das pessoas, menos uma.

Essa uma, se chamava Margarete, ela tinha olhos azuis, cabelo loiro com um pano verde e azul pendurado a ele, pele com a cor de chocolate e sempre estava usando roupas com tecidos longos e coloridos.

Margarete não gostava de seu trabalho porque ela dês dos seus três anos já tinha outro sonho, ser uma estrela do rock, por isso ela sempre estava cantando por ai, até quando ia atender seus clientes, mas de um jeito deferente.

Um dia, ela estava atendendo mais clientes do que o normal, não parava de entrar clientes em sua barraca. Ela já estava se sentindo cansada de tantos clientes, mas isso não era o que mais a incomodava, o que mais a incomodava era que em todos os clientes dava a mesma coisa "Você terá muita sorte", mas ela não desistiu e pensou que se tivessem poucas pessoas iria continuar a ver o futuro das pessoas e se tivesses muitas iria fechar sua barraca, então viu pela tenda que agora só tinha mais uma pessoa então resolveu atende–lo. O chamou e se apresentou:

– Bom dia, meu nome é Margarete e eu que vou atendê–lo.

– Bom dia Margarete eu sou o Barão.

Ele respondeu, e a conversa continuou;

– Entre e fique a vontade. – Falou Margarete.

– Obrigado, – disse Barão.

– Sente– se, por favor. – Falou Margarete

Então Barão se sentou e Margarete continuou falando:

– Coloque sua mão nessa bola de cristal. – Margarete disse, então Barão colocou.

– Boom...... futuro é duvidoso, eu vejo grana eu vejo dor, no paraíso perigoso que a palma da tua mão mostrou... E preste atenção... Quem vem com tudo não canta. – Margarete disse com a aquele jeito que eu já disse, meio falando melo cantando e assustada por que parecia que Barão entendeu a sua fala, que era mais para uma musica.

Cinco dias se passaram e Margarete ainda não tinha se esquecido de Barão, mas quando estava lendo o seu jornal descobriu que ele também não havia se esquecido dela, ele se lembrou dela só para roubar sua ideia de musica, porém Margarete não ficou com raiva, simplesmente ficou super feliz que pelo menos "sua" musica ficou muito conhecida por que Barão virou um super cantor e a sua musica mais famosa é a da Margarete e ela ainda ficou mais feliz por que tinha certeza que essa musica só existia por ter sido feita por ela.

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Chapeuzinho cabelo

Sofia Souza Gitahy de Figueiredo – 5º ano D

Existem varias chapeuzinhos, gorda e magra, obesa e magérrima, vamos contar uma historia com uma delas.

Era uma vez, uma menina, com um cabelo cacheado enorme de quase setenta centímetros que amava seu lindo e minúsculo chapéu, ninguém sabia ao certo se ela tinha chapéu, pois a cabeleira escondia–o. Morava no Pará, ela gostava de viajar, nadar e se aventurar. Sempre viajava com os amigos, quando voltava de viagem sua mãe dizia:

–Minha cabeluda, toma um dinheiro pra comprar tacacá* pra tua avò.

Um dia, a garota pegou dinheiro, comprou o tacacá, e tomou a rota para a casa da avò.

No caminho ela passava numa ponte, encima de um lago de águas escuras.

No meio do nada uma enorme sucuri apareceu e sibilou:

– Onde tu vai menina cabeluda?

– Eu estou indo para casa da minha avò – disse ela apontando para a casa da avozinha, uns cinco quilômetros do lugar onde a menina se encontrava.

– vai por ali e um atalho – disse a cobra apontando com o rabo, para entrada de um pântano.

"vou devorar a velhinha, mas posso me engasgar cm o cabelo da menina" pensou a cobra e seguiu a trilha para a casa da velha.

A cabeluda se deparou com o pântano lamacento, nem pensou se atirou na água e começou a nadar. Quando cansou e foi se sentar num tronco flutuante, mas na verdade o tronco era um enorme jacaré.

– perdão, o que a senhorita cabeluda esta fazendo encima de mim – perguntou o jacaré.

– foi mal eu só queria chegar na casa da minha vò – disse a jovem – o senhor pode me dar uma carona – perguntou apontando para a casa da avò a cerca de quaro quilômetros de distancia.

– sim, mas sò vou te levar ate uma entrada de um atalho –disse o jacaré, e levou–a para a entrada de uma trilha.

"vou devorar a velhinha, mas o cabelo da garota pode se prender nos meus dentes" pensou o jacaré e seguiu a trilha para a casa da velinha

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No meio da trilha a cabeluda encontrou uma onça, que curiosa perguntou:

– onde vos vai?

– vos já ouviu falar de modernidade – riu a menina – bem, eu vou para a casam da minha vò – disse apontando para a casa da velinha, a quase três quilômetros de distancia.

– bem eu conheço um atalho – disse a onça indicando uma montanha.

– obrigado dona onça – agradeceu a menina, indo na direção da montanha.

"vou devorar a velhinha, aquela garota tem cabelo demais pro meu gosto" pensou a onça e seguiu a trilha para a casa da velha.

A menina se deparou com um rochedo,totalmente na vertical, vendo que não vendo outra opção, começou a subir. Quase caiu umas oito vezes, mas não desistiu, e continuou a escalar.

Os animais se encontraram, na linda casinha, da velinha.

– oi o que vocês estão fazendo aqui – perguntou a sucuri.

– eu vou devorar uma velinha – disse o jacaré.

não, eu vou devorar a velinha – falou a onça, que chutou uma pedra contra a campainha.

Uma simpática velinha apareceu.

– Vocês três ai – falou a velha – vieram pro churrasco.

– Churrasco – perguntaram os três animais.

– Sim, e carne, lingüiça, coração de galinha...

– carne – perguntou a onça – claro...sim... claro – gaguejou – Nós viemos para essa coisa de carne.

A velha convidou eles para entrar.

Finalmente a cabeluda, subiu o rochedo e achou a casa da vò, com as roupas rasgadas tocou a campainha e a doce velinha atendeu, e convidou a neta para entrar. A cabeluda viu de repente um jacaré na piscina uma onça no sofá e uma cobra deitada no tapete chia de graça.

– que escamas brilhantes você tem – disse a menina

– e para brilhar a tuz do sol – disse a cobra.

– que escamas duras você tem – falou a jovem.

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– E para quebrar casca de cupuaçu**– disse o jacaré.

– que pintas lindas você tem – elogiou a cabeluda.

– e para me exibir – disse a onça

– saquei tudo – falou a garota – vocês são os cara, que mi passaram a perna para chegar antes no churrasco.

* uma comida típica do Pará.

** uma fruta do Pará.

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Zhoumecvi Nraephoelh

André Yugo Inoue - 5º ano C 26/06/13

Era uma vez uma família em que havia três irmãs. A irmã mais velha se chamava

Lília, a do meio se chamava Fanny e a caçula se chamava Potato. Essa família

morava em uma cidade grande com muito trânsito, e, portanto, com muitos faróis.

De vez em quando elas iam até algum farol admirar as luzinhas. Fanny e suas irmãs

gostavam tanto das cores do farol que quando iam ver as luzes, cada irmã vestia

uma capa que sua vó havia feito para elas da cor de uma das luzes. Lília vestia a

capa verde, Potato vestia a capa amarela e Fanny vestia a capa vermelha. Fanny e

suas irmãs gostavam muito das capas e de ficar olhando os faróis.

Certo dia, as três irmãs, junto com seus pais e seus avós foram viajar para o campo

e ficaram uns dias por lá. A vida no campo era calma e tranquila, sem o barulho

que havia na cidade, com muitos animais lindos e vistas de perder o folego. Além

disso, havia muitos outros tipos de luzes como de vagalumes e de estrelas. Ao

final da viagem Fanny, da capa vermelha, sua mãe e seus avós gostaram tanto de

lá que decidiram ficar morando no interior.

O resto da família voltou para a cidade. Lília, que tinha a capa verde, e sua irmã

Potato, cuja capa era amarela, continuaram a fazer as coisas que mais gostavam

como olhar as luzes dos faróis. Frequentemente chegava uma carta de Fanny e da

parte da família que ficou no interior com notícias de como andavam as coisas no

campo. A família que ficou na cidade soube que deram o apelido de Chapeuzinho

para Fanny, que um dia sua avozinha tinha ficado doente e que sua mãe tinha

mandado Fanny levar uma cesta de doces para a casa da avó.

Que história é essa? OBS.: Quero ver alguém desvendar o título!

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O PRÍNCIPE E AS ARMAS DOURADAS

IAGO PEKELMAN – 5º ano C

Era uma vez um príncipe, mas não era qualquer príncipe. Quando ele era pequeno um mago previu que ele iria ser um grande herói iria salvar 10 princesas de uma só vez e lhe deu um escudo e uma espada de ouro que eram magicas a espada quase tudo cortava e o escudo nunca quebrava. Mas continuando a historia o príncipe tinha quase tudo menos uma princesa para amar. Ele procurava e procurava, mas nunca achava uma princesa que ele amasse. Um belo dia ele estava procurando uma princesa quando se deparou com uma bruxa, mas ele não sabia que era uma, pois ela estava disfarçada de princesa, pois ninguém gostava dela.

– Olá bela princesa – disse o príncipe.

– Olá – respondeu a princesa. Eles conversaram e o príncipe achou que ela não era a princesa que ele esperava. Mas nesse mesmo dia ele se casou com uma princesa. A bruxa com inveja da princesa capturou todas as princesas que o príncipe conhecia incluindo a sua esposa. O príncipe não achou a princesa e foi ver se estava com alguma outra princesa, mas elas também tinham sumido. O príncipe desesperado foi à procura das princesas na floresta onde achou uma casa. O príncipe bateu na porta ninguém respondeu ele bateu de novo e ninguém respondeu então ouviu um barulho vindo de dentro da casa e se deparou com todas as princesas que tinham sumido incluindo sua noiva. Quando do nada apareceu à bruxa.

– Devolva essas princesas – Disse o príncipe

– Nunca! Respondeu a bruxa que em alguns segundos ela tinha se transformado em uma cobra roxa gigante com olhos vermelhos reluzentes, dentes de 30 centímetros cada e uma língua dourada a cobra avançou na direção do príncipe que se de fendeu com seu escudo das gigantes presas da cobra que se fosse um normal teria sido destruído e então com um bote cortou o coração da criatura, mas se fosse uma espada normal teria quebrado petas escamas duras da serpente. Então o príncipe salvou as princesas e os prisioneiros da bruxa. Logo depois o príncipe por ter salvado as princesas se transformou não só o príncipe mais famoso do reino como o Guerrero mais corajoso também. Então ele viveu lutando contra monstros; Ogros, Dragões, bruxas etc. e vive lutando contra as forças malvadas até hoje.

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Perazulí ou No alto da torre

Luiza Leme Abrahão – 5º ano C

Era numa vez eu, uma bruxa. Sou muito feia, mas também sou muito poderosa. Um certo dia em minha casa, que na verdade é um castelo, um castelo que já esta todo quebrado, feio e sujo. ouvi um barulho vindo de minha plantaçao enquando dormia. Fui ver o que acontecia, cheguei lá e vi um homem que logo disse:

– Me desculpai Precisei de algo de sua plantação! Minha mulher necessita! Ela está gravida!

– O que?! – eu falei muito irritada. – Você vem roubar meus legumes só porque sua mulher está gravida! Então faremos assim. – mais calma voltei a falar – quando sua filha nascer, vocês teram que me entrega–lá! Só assim você poderá pegar quantos legumes você quiser.

– Claro. – respondeu ele, tenso e desesperado.

Ele voltou para sua casa e eu voltei a dormir. Se passaram meses e a filha nasceu. Ela era linda mas teria que morar comigo em uma torre para sempre. Logo á bebê começou a achar que eu era á sua verdadeira mãe. Se passaram anos e quando a menina fez 16, começou com o desejo de sair dali e viver, conhecer o mundo mas não a deixei.

Depois de alguns dias chegou um menino, um príncipe que logo me viu e se escondeu. Ele me viu pedindo para a menina jogar seus cabelos para fora da janela da torre e quando fui embora, ele fez o mesmo:

– Jogue seus cabelos minha querida! – quando eia os jogou, ele logo subiu. Ao chegar lá em cima, ela ficou surpresa em ver outra pessoa a não ser eu. Então ele passou a vir todos os dias, quando eu saia. Até que um dia vi algo de diferente nela. Ela estava mais gorda, então foi ai que percebi, ela estava grávida. Naquele mesmo dia, eu cortei os cabelos da menina e esperei ele chegar. Quando chegou e pronunciou as palavras, eu jóquei os cabelos. Mas quando ele realmente chegou ao topo eu o empurrei–o pela janela e disse para nunca mais voltar, e foi o que ele fez, até o dia que ela fugiu, fugiu descendo e se apoiando nas frestas das pedras da torre, e saiu a procura de seu príncipe.

Então ela andou, andou e andou até encontrar um homem todo sujo com a roupa rasgada. Então ela foi ajudar. Quando olhou bem em seus olhos perceberam quem era quem e assim todos viveram felizes para sempre menos eu.

" Que historia é essa? "

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O príncipe

Rafael Muro Lebenstajn - 5º ano C

Em um lugar muito distante, entre montanhas verdes com picos de neve, perto de rios caudalosos, em um grande vate. Nesse vale ficava o reino Murdóvisque. Um reino muito alegre e festivo. Porem havia um problema muito cério, seu jovem rei da quinta dinastia, Ruffos, estava muito triste pois nâo conseguia encontrar uma companheira em seu reino. Ele decidiu sair mundo a fora para achar sua rainha. Muito tempo se passou e nada de Ruffos se sentir apaixonado, pois cada mulher que ele conhecia tinha alguma coisa de errado. Uma era louca por dinheiro, a outra não saia de perto dos seus cachorros, outra só gostava de bater nos reis, etc.

Sem achar nenhuma esposa, o rei voltou ao seu reino. Quando estava a um quilômetro de seu palácio, o rei avistou uma fonte. Perto da fonte tinha uma bela moça deitada. Ao vê–la, o rei não pode acreditar em tamanha beleza e a levou ao seu castelo. Na semana seguinte o rei pediu a moça em casamento, e e!a aceitou.

No dia do casamento o povo deu uma grande festa, todos cantavam, todos dançavam, e todos comemoravam:

– Viva a rainha – disse um cidadão.

– Viva– repetiram o povo.

– Viva a rainha – repetiu.

– Viva– falou o povo.

O rei e a rainha tiveram uma filha, de cabelos loiros, olhos castanhos e pele branca. Essa menina cresceu adorando os animais, as plantas e arvores. Certo dia ela estava passeando em seu reino quando viu um rapas de cabelos castanhos, olhos castanhos e pele morena. Ela se apaixonou por ele, e ele por ela. Eles se casaram e tiveram um filho, chamado Adobe.

Ruffos contou uma história para o príncipe:

– Em um reino muito distante, uma menina adormeceu. Quando ela adormeceu todo o reino adormeceu junto. Para você sal vala você precisa cortar os espinhos que estão em volta do castelo, lutar com o dragão que protege o castelo e precisa beijá-la para que acorde.

Depois de muitos anos, o príncipe cresceu e resolveu achar esse tal reino. Chegando lá o príncipe pegou a sua espada, e começou a cortar os espinhos. Mau começou a cortar os espinhos, um espinho furou o seu olho. Depois de atravessar todos os espinhos o príncipe lutou com o dragão. Era sangue voando para cá, era sangue voando para lá, até que o príncipe deu uma espadada no coração do dragão e ele morreu.

Ele começou a correr pela escadaria até chegar em um quarto escuro no fim do corredor. Abriu a porta e viu uma linda mulher deitada em uma cama. Ele se aproximou da moça e a beijou. Ela se levantou meio sonolenta e ele a levou ao seu reino. Duas semanas depois os dois se casaram e viveram felizes até o fim de seus dias.

QUE HISTORIA E ESSA???

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O Acampamento de Leblon

Gabriela Nigro Vespoli, 5° ano E

Em uma pequena cidade chamada Leblon, todos os anos acontece um acampamento de férias com várias coisas divertidas para fazer, piscina, salão de jogos, brincadeiras no lago, tirolesa, arvorismo, jogos na quadra de futebol, cama elástica. Neste ano várias crianças se inscreveram para o acampamento, vindo de vários bairros da cidade, Elas ainda não se conheciam, apesar da cidade ser pequena e quase todos os moradores se conhecerem. Isadora mora perto da campina, é uma menina muito inteligente, vai muito bem a escola e tira notas boas. Tem muitos amigos, mas tem vergonha do seu cabelo que é muito crespo, por isso ela acorda duas horas antes do horário normal para lavar, pentear, passar creme e arrumar o cabelo. Odete mora perto da escola, numa casa muito confortável e divertida porque tem uma quadra de tênis, uma piscina e um pequeno playground. Ela quase não chama os amigos para brincar porque é muito tímida e tem vergonha de falar com eles porque usa óculos. Também é uma boa aluna, se diverte quando necessário e gosta de tomar lanche com os amigos, mas sempre sem falar quase nada. Vânia, mora perto do campo de futebol, onde toda tarde os amigos vem jogar. Ás vezes fica só assistindo, porque os meninos ficam falando do seu aparelho, tirando sarro e ela fica muito triste. Clarice é uma menina divertida, alegre, mora perto do morro, onde brincava com os amigos de pega-pega, de descer o morro em um pedaço de papelão. Não tinha vergonha de como era. Maria não tinha uma casa muito grande, mas brincava com muitas coisas, jogava vôlei no jardim, jogos de tabuleiro, boneca e gosta de tomar chá de limão. Costumava chamar os amigos para vir brincar em sua casa, mas não entendia porque eles não vinham. Era porque ela costuma ser muito mandona e só queria fazer do seu jeito. Joana tem uma casa bem grande com uma piscina de água natural, enorme, com peixinhos de verdade nadando junto, uma quadra de tênis e uma espécie de parque de diversões. Mas Joana tinha muita vergonha de ser gordinha, quase não usava biquíni.

Chegou o dia do acampamento! No ônibus Odete foi sentar numa das últimas cadeiras, logo depois, Clarice. Vânia e Isadora foram sentar ao lado dela. Odete ficou no cantinho e Clarice do seu lado, Vânia do lado de Isadora, Foram conversando durante toda a viagem e Odete foi fazendo amizade com elas até chegarem ao acampamento. Chegando lá todos foram para os chalés, deixar as malas. Tudo era motivo para se divertirem. Na escolha das camas Odete, Clarice, Isadora e Vânia ficaram perto uma das outras. Logo foram conhecer o acampamento. Tudo era muito legal e já estavam muito ansiosas para começarem a se divertir. Durante todas as atividades do acampamento elas estavam juntas, se divertindo, e já não importava tanto para Isadora os seus cabelos crespos, Vânia não se preocupava com os comentários sobre seu aparelho, Clarice fez muitas outras amizades e Odete perdeu sua timidez e não tem mais vergonha de falar com os amigos. Agora, depois de se conhecerem melhor e se aproximarem mais, vai ser difícil separá-las, pois já se gostam muito.

Terminou o acampamento, mas as amizades que se fizeram foram crescendo a cada dia. Agora todos frequentam a casa um dos outros. Na cidade pequena de Leblon agora todos se conhecem e se divertem juntos. Ficou bem mais fácil se divertir, Joana coloca biquíni e acha graça de como se sentia antes. Lógico que nem tudo é perfeito..., mas dentro de cada um sempre bate um coração!

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Os óculos de Pedro.

Sofia de Andrade Camargo - 5 ano E.

Pedro é um menino de doze anos, muito inteligente, que acaba de se mudar para o Rio de Janeiro. Seu sonho sempre foi se tornar um musico muito famoso, mas até agora seus amigos só tiram sarro dos seus óculos. Bom, não eram seus amigos, ele não tinha ninguém para conversar, ou brincar. Já imaginou, as pessoas não falarem com você, só por causa de um par de óculos?!

Quando Márcia, a mãe de Pedro foi levá–lo para a escola, ele ficou com medo e disse:

– Mãe, não quero ir para a escola.

– Mas porque filho?

– Se eles tirarem sarro dos meus óculos? – Choramingou Pedro.

– Seja você mesmo e eles vão te achar legal! – Disse Márcia, tentando encorajar Pedro.

– Está bem.

Quando Pedro chegou na escola, ninguém reparou nos seus óculos, mas na sala de aula, parece que uma celebridade tinha chegado. Todos estavam olhando para Pedro, estava um silêncio, até que Angélica gritou bem alto, para todos ouvirem:

– Ele usa óculos! HAHAHAHAHAl

Pedro achou que iria chorar aquela hora, mas quando ele viu uma menina que se chamava Paola, ele quase desmaiou. A menina era linda de morrer, tinha cabelos longos castanhos, olhos verdes e um lindo sorriso. Pedro ficou com vergonha de ir falar com ela, ele achou que ela iria caçoar dos seus óculos. Pedro tirou os óculos, tomou coragem e foi falar com ela:

–Oi, eu sou o Pedro.

–Oi Pedro... eu sou a Paola!– Ela disse.

–Ah, eu sei... Quer dizer, prazer!

Ela riu e foi embora. Pedro ficou magoado, juntou suas energias, respirou fundo e perguntou se Paola gostava de musica. Ela disse que sim, ela adorava "Paralamas do Sucesso".

Quando Pedro chegou em casa, entrou no seu quarto, trancou a porta, abriu o computador e pesquisou algumas musicas da tal banda que Paola gostava. Logo depois de achar uma musica boa, Pedro foi até a casa de Paola, pegou umas pedrinhas do chão e jogou algumas na janela. Ela abriu a janela e, viu Pedro lá, com um violão.

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–Paola, espero que goste.–Disse Pedro, nervoso.– Por que você não olha pra mim? Ô ô. Me diz o que é que eu tenho de mal ô ô. Por que você não olha pra mim? Por trás dessa lente tem um cara legal!

Paola quase chorou de emoção, saiu correndo abraçou Pedro, e o beijou.

20 Anos depois, Paola e Pedro se casaram, tiveram uma filha e a chamaram de Julia, quando Julia fez quatro anos perguntou:

–Mamãe, papai, como vocês se conheceram?

–Ai filha, essa já é outra história!– Disse Pedro.

Hoje Pedro e Paola já são mais velhos, mas Julia é uma menina muito independente de 25 anos, que viaja pelo mundo, com seu marido. Ah! E Pedro continua usando óculos!

Entrou por uma porta, saiu pela outra, quem quiser, que conte outra!

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A Lenda do Choro das Estrelas

Lola Aguiar -5º anoD

Esta é a estória da aventura das gêmeas Isa e Bel quando foram visitar sua amiga Ana que morava em Cavernópolis, cidade do interior de São Paulo famosa por sua numerosa quantidade de cavernas.

– Isa! Bel! Que bom que vocês chegaram! Entrem, vamos. Disse Ana ao avistar as gêmeas na porta de sua casa.

– Nossa! Eu estava super ansiosa para ver você! Disse Bel à Ana. As três amigas se abraçavam e pulavam de alegria ao se reverem. Naquela mesma noite, após o jantar, as três estavam conversando na varanda até que Isa disse:

– Ana, eu estou morrendo de ansiedade para conhecer as cavernas daqui!

– Qual é a programação dos passeios que iremos fazer? Perguntou Bel.

– Meninas, já que vocês estão tão animadas para conhecer as cavernas, vou chamar o Tupi que é um guia índio, amigo meu, que é especialista nas cavernas daqui!– falou Ana. Passada meia hora. Tupi chega e se entrosa rapidamente com Isa e Bel. Os quatro se divertiam planejando os passeios do dia seguinte.

– Eu planejei para amanhã, iniciar nosso dia indo para a Choro das Estrelas, a caverna mais famosa da região. Disse Tupi para as meninas.

– Mas Tupi, essa caverna não é perigosa? Quero dizer, você conhece a sua lenda não é? Pergunta Ana para o guia.

– Essa caverna tem uma lenda? Qual é? – Perguntou Bel ao Tupi.

– Sim e a lenda é mais ou menos assim:

– Minha bisavó, uma vez contou uma lenda para meu pai sobre uma caverna que há muito tempo atrás, servia de moradia para uma pequena tribo indígena da região. Conta ela que, essa tribo ali viveu até o desaparecimento de uma de suas crianças na caverna. Foi um acidente muito estranho. De noite a criança dormia junto de seus pais, quando um barulho forte, feito um trovão, ecoou pela caverna. Os pais acordaram assustados e, se depararam com uma estalactite caída ao lado deles. Nervosos, procuraram a criança e nada encontraram. Vasculharam a imensa caverna e não encontraram nenhum vestígio da criança. Até que, quando voltaram ao lugar onde dormiram, observaram que a estalactite caída havia se transformado numa estalagmite de cristal transparente. A peça tinha a altura e o perfil exato de sua criança. Os pais, assustados, chamaram o pajé da tribo para desfazer o que tinha acontecido. O pajé, ao ver a estátua de cristal, ajoelhou–se e começou a fazer preces ao seu Deus, Tupã. Eles passaram horas chorando e rezando para a criança voltar. Como nada aconteceu, os índios acreditaram que a caverna fora amaldiçoada. Apavorada, a tribo abandonou a caverna para sempre. Diz a lenda que até hoje, quem entra na área em que a estátua está na caverna sente um vento gelado e escuta um som muito parecido com um choro de uma criança. Os índios acreditam que este som, é o choro do espírito da criança que até hoje, vaga pela caverna

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a procura de seus pais. Curiosamente. quando a estalactite caiu, ela criou um buraco no teto da caverna onde é possível ver uma parte do céu através dele. De dia um facho de luz ilumina a estalagmite da criança, mas é de noite que um efeito muito lindo acontece. Quando se olha para a estalagmite, consegue–se ver estrelas cintilando dentro deia. E é

por causa deste fenômeno que a caverna se chama Choro das Estrelas. Concluiu Tupi.

– Uau!!! Essa lenda é de arrepiar os cabelos! Mas, a criança morreu mesmo? Perguntou Isa.

– Eu não sei se a criança morreu de verdade, porque seu corpo nunca foi encontrado. Respondeu Tupi.

– E é verdade que ela se transformou em uma estalagmite de cristal? Quis saber Bel.

– Eu não tenho certeza, mas vamos ver amanhã. Afirmou Tupi.

– Nossa!! E o choro também existe? Perguntou espantada, Bel.

– É, esse eu já escutei. Mesmo é de arrepiar. Disse Tupi.

– E nós conseguiremos ver o céu estrelado? Perguntou Isa ao Tupi.

– Para conseguirmos ver as estrelas teremos que passar a noite na caverna. Afirmou o guia.

– Ta bom, ta bom, mas Tupi você acha mesmo seguro ir para a caverna amanhã? Perguntou Ana.

– Com certeza.

Eu acredito na lenda e tudo mais, mas eu tenho certeza de que nada vai acontecer à vocês comigo por perto.

– Tudo bem, vou confiar em você. Que horas nos encontramos amanhã? Ana disse à Tupi.

– Mais ou menos as 7:00h. Pode ser? Perguntou o guia.

– Pode. Nos encontramos na praça principal. Concluiu, por fim, Ana.

No dia seguinte, mesmo antes das 7:00h, as meninas já estavam na praça esperando pelo guia. Quando Tupi chegou, iniciaram a caminhada para a caverna.

– Meninas, o caminho é muito longo. Nós iremos demorar por volta de 2 horas para chegar na caverna. Vocês trouxeram todo o necessário? Perguntou Tupi.

– Sim. Nós pegamos tudo. Capecetes, lanternas, comidas, saco de dormir, enfim. Afirmou Ana.

– Ótimo. Apreciem a paisagem. Disse o guia à elas.

O caminho era muito bonito. Eles passaram pelas matas, observaram passarinhos e outras aves, atravessaram riachos, viram uma cobra e subiram em rochas para chegar até lá.

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Ao chegarem na caverna, todos ficaram de boca aberta com o seu tamanho e sua gigantesca entrada. Entraram nela e, de repente tudo ficou escuro, não se conseguia ver nada dentro da caverna. Era um breu total.

– Coloquem seus capacetes e acendam suas lanternas. Disse Tupi. Com as lanternas ligadas, a caverna iluminou–se um pouco. Conseguia–se ver 4 fachos de luz movimentando–se para lá e para cá.

–Venham. Vamos por aqui e não toquem em nenhuma estalactite ou estalagmite. Comandou o guia

Todos ficaram impressionados com a caverna. A caverna era de fato, muito grande.

Eles fizeram vários percursos pela caverna. Em todos, as meninas ficavam de boca aberta para tudo o que viam. Aranhas, morcegos, alguns peixes em um rio que havia lá, enfim, tudo.

Após cerca de uma hora dentro da caverna, todos começaram a sentir um vento muito gelado e começaram a ouvir um ruído muito estranho. Cada vez que eles andavam o ruído ficava cada vez mais altos. E, no fim, o ruído ficou muito parecido com um choro.

– Você acha que esse é o choro da criança? Perguntou Bel amedrontada ao guia.

– Eu não acho. Eu tenho certeza de que é o choro. Afirmou Tupi.

–Vocês querem ir para a saia onde a estátua está? Perguntou o guia para as meninas.

– É obvio que sim! Falou Isa.

– E passar a noite lá? Quis saber Tupi.

– Sim!! Disseram todas juntas. Ao chegarem na sala, perceberam que haviam passado muito tempo na caverna, pois eles bateram o olho na estátua e viram que não havia mais nenhuma luz.

Mas, mesmo assim ficaram muito admirados com a estátua. Sentaram, e comeram o que havia de comida. Após um tempo, uma estrela desceu pela estátua e todos ficaram de boca aberta. Mais de dez estrelas estavam dentro da estalagmite. Em um minuto toda a sala estava coberta de estrelas.

Observaram o lindo efeito, mas eles estavam tão cansados que logo adormeceram.

No dia seguinte, voltaram para casa encantados com o que tinham passado. Conversaram o caminho todo. Isa e Bel mantiveram o contato com Ana e o guia. Tiveram muitas mais aventuras pelas cavernas. E depois, escreveram um livro sobre tudo o que tinham vivido. E uma das histórias do livro é esta aqui.

Fim

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Usar ou não óculos? Eis a questão!

Helena Ostrensky Carpenter/ 5° ano E

Na Rua Azaléia, bem no final do quarteirão, no número 21 da penúltima casa, vivia Rogério Silva das Couves. Rogério tinha oito anos, cabelos castanhos escuros, olhos verdes claros e tinha uma pele moreninha. Quando pequeno, seus pais descobriram que ele era vesgo e por isso ele teve de operar os olhos. Além disso. Rogério teve de usar óculos. Logo ele se acostumou com essa situação. Mas, quando cresceu e foi para a escola, percebeu que seus colegas caçoavam dele. Lá só três pessoas usavam óculos: o diretor, a professora de ciência e ele.

Rogério se tornou um menino triste. Sempre que ele tentava se enturmar, todos saiam de perto. Na escola tinha uma regra: "qualquer aluno que usasse óculos virava o perfeitinho da professora". Claro, "perfeitinho" significava "queridinho" da professora e Isso não era bom. Quando precisava fazer alguma atividade em dupla, ele ficava sozinho, porque quem chegasse perto dele também virava "perfeitinho". Entre seus 23 apelidos, havia "quatro olhos", "olhos de mosca", "zarolho" e por aí vai. Quando voltava para casa sozinho, ele sempre pensava: "o que eu fiz para merecer uma vida desta"? "Como a Tati – Tati era a menina de quem ele gostava – vai olhar para um cara que usa óculos?". Seus pais já o tinham trocado várias vezes de escola, mas sempre era a mesma coisa.

Um dia, porém, ele estava descendo de bicicleta a rua paralela de sua casa quando aconteceu um acidente. Seus óculos caíram no chão e quebraram. Rogério não conseguiu deixar de sentir uma pontinha de felicidade, já que talvez demorasse um tempo para consertar os óculos. Ao mesmo tempo, ele estava bem, bem preocupado: "o que minha mãe vai dizer? Como vou entregar o trabalho de caligrafia para amanhã a tempo? Será que o pessoal vai rir muito de mim?". Depois de muito pensar ele finalmente teve uma ideia brilhante. Naquele dia, Rogério iria mudar sua aparência para ver se finalmente lhe tratariam bem. Quanto a sua mãe, falaria a ela que perdera os óculos sem perceber.

Ao chegar em casa, Rogério explicou o caso e a mãe o deixou ir à escola sem óculos. Quando ele desceu do ônibus, já na escola, as pessoas começaram a tratá–lo de outra maneira, até Tati conversou com ele. Enfim, ele parecia outra pessoa. Naquele dia, finalmente Rogério se sentiu feliz pela primeira vez na escola.

Mas, ao voltar para casa, sua mãe lhe mostrou uma caixa pequena e estreita. Ela lhe disse:

– Filhinho, hoje você deve ter se sentido mal na escola, já que não estava enxergando direito. Mas amanhã será melhor com seus óculos novos!

Ela entregou a caixa ao filho e... surpresa! Óculos mais horríveis que os antigos! Rogério ficou arrasado. Subiu correndo para o seu quarto. Desesperado, ele teve uma ideia e sussurrou para si mesmo:

– Minha mãe me mandou usar os óculos, mas não disse que precisava usar na escola!

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No dia seguinte, durante a aula, ele guardou os óculos na mochila e, quando estava a caminho de casa, colocou os para sua mãe não desconfiar de nada. Afinal, ele não enxergava tão mal assim! Por algum tempo ele uma vida dupla. Até que...

Chegou a semana de provas e Rogério precisou pôr óculos, senão ele enxergaria tudo embaçado. Rogério estava diante de uma dúvida terrível: ou punha os óculos e todos descobriram que ele estava mentindo, ou ficava sem óculos e se dava mal na prova. O que fazer? Rogério suava frio. Ele decidiu colocar os óculos, porque não tinha sentido mais continuar a farsa.

No intervalo da aula, todos, muito bravos com as mentiras de Rogério, vieram lhe perguntar se ele de fato ainda usava óculos. Ele então falou:

– Eu só queria ver se vocês me aceitavam pela minha personalidade e não pela aparência. Concluí que vocês só ligam para a aparência. Se o João – falou apontando para o amigo que fazia sucesso com as meninas – usasse óculos, vocês também o excluiriam como fazem com migo?

Todos ficaram sem palavras pelo discurso do menino e se deram conta de que ele dizia a verdade. Entretanto, alguns também retrucaram:

– Mas você tentou nos enganar!

Rogério admitiu que tinha errado para se defender. Ele preferia não ter de mentir. Então conversaram muito tempo sobre o assunto e chegaram à conclusão de que usar óculos não é nenhum bicho-de-sete cabeças. Rogério só pediu para a mãe comprar uns óculos maneiros que ficaram muito legais. Quanto Tati? Bem, eles começaram a namorar e estão juntos até hoje.

Fim

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PORQUE VOCÊ NÃO OLHA PRA MIM?

Renato Castro, 5 ano D

Era uma vez um entregador de pizza que um dia estava com a moto tão rápida que virou na contra mão, bateu em um carro e machucou suas vistas.

No hospital, o médico disse que ele precisava urgentemente usar óculos, O homem se sentiu humilhado, pois ele ia a uma faculdade e lá as pessoas eram más.

Quando chegou lá, as pessoas o empurraram no chão. O homem se encontrou com suas namorada. Ela estava desanimada e desviando o olhar... Ele perguntou:

– Porque você não olha pra mim, diz o que é que eu tenho de mal?

Ela respondeu:

– Porque você se meteu neste acidente? Agora as pessoas zombam da minha cara. Não passo namorar com você, pois minha vida será arruinada!

O homem virou as costas e foi embora muito triste, não queria ver nada naquele momento... mas ele esbarrou com uma linda garota que usava óculos e disse:

– Me desculpe, não estava enxergando direito.

– Imagina! Ela respondeu.

– Você gostaria de almoçar comigo? Ele perguntou.

– Sim. Ela respondeu.

Quando chegaram no restaurante, o homem disse:

– Eu acho que deveríamos protestar contra a forma que as pessoas tratarm as que usam óculos.

A garota disse:

– Boa idéia, nós podemos reunir as pessoas de óculos para falar num discurso.

O homem disse:

– Eu irei falar! Estão humilhando mais a mim do que qualquer outra pessoa. E naquele momento colocaou os óculos de volta, pois se sentia mais alegre.

No dia seguinte, ele reuniu todo o mundo e disse:

– As pessoas que usam óculos são mal tratadas aqui, e eu pergunto porque vocês não dizem o que é que a gente tem de mal. Por exemplo, eu era popular há uma semana atrás e agora a minha namorada rompeu comigo só porque eu estou usando óculos! Mas eu ainda sou a pessoa que eu ra, eu não nasci de óculos, eu não era assim!

As pessoas aplaudiram! A garota que rompeu com ele disse:

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– Me desculpe por aquilo que falei. Será que podemos voltar?

O homem disse;

– Não porque você só namora comigo por causa da minha popularidade! E a propósito, achei uma garota melhor.

Ele virou as costas e foi embora com toda a satisfacao do mundo.

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A MAQUINA DO TEMPO

Luna Barriceli Pinto, Quinto Ano B Unidade Morumbi

Era uma vez um homem chamado Bob, ele era um cientista "maluco", tinha ideias que nem se pode imaginar...

Mas um dia teve uma ideia diferente, era uma maquina do tempo, animado com a ideia, já preparou os materiais que precisava, e disse a si mesmo:

–Eu serei o homem mais rico e conhecido do mundo com minha grande descoberta! ! ! – dizendo isso começou a trabalhar, trabalhou,trabalhou e trabalhou até que uma noite terminou. Vendo que depois de tanto trabalho o que queria fazer deu certo(para testar) apertou um botão amarelo da lateral direita que estava escrito "ANO DE 1867." Quando ele apertou apareceu um clarão que quase o cegou, depois de dez segundos abriu os olhos, vendo que dentro da maquina havia um homem com um terno listrado, um chapéu marrom segurando uma maleta, com um sorriso grande e amarelo na boca, que disse:

Olá, você poderia me dar cinco escravos? Estou precisando, sabe como é!

–Oi... o senhor quis dizer cinco reais não é? ? ?

–Não cinco es...– e antes que pudesse terminar a palavra ,Bob apertou o botão vermelho, que servia para apagar aquele ano, e naquele estante o homem desapareceu. E então Bob gritou:

–Esta funcionando! ! !–Apertou outro botão azul da lateral esquerda que estava escrito "ANO DE XIIIX" Quando apertou apareceu outro clarão que novamente quase o cegou, depois de dez segundos abriu os olhos e ouviu uns barulhos de animais por exemplo de cachorro, gato, galinha e muitos outros bichos, quando viu percebeu que havia uma grande arca de madeira, e um senhor apoiando–se em um galho grosso chamando todos os bichos:

–Venham á tempestade já vai cair entrem na minha arca que estarão seguros – Bob percebeu que só tinha um casal de cada tipo de animal um casal de elefante, de leão, de sapo etc. Ele logo apertou o botão vermelho e os animais, a arca e o homem desapareceram. Bob ficou quieto e ao mesmo tempo impressionado com o que acabara de descobrir e então destruiu a maquina para não lembrarem do passado, por que seria muito ruim se isso acontece...

FIM!!! ...

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Branca de neve e os 14 anões

Isabel Aguiar - 5º ano B

Há muito tempo atrás, depois que Branca de Neve se casou com o príncipe e foram morar no palácio, muitas coisas aconteceram...

Não demorou muito tempo, os anões resolveram voltar à sua casa e se sustentar com o ouro que na mina haviam encontrado!

Um dia, voltando da mina, os anões encontraram sete lindas anãs!

Atchim espirrou e uma das mocinhas disse;

– Saúde! Meu nome é Rinita.

Logo em seguida Soneca bocejou bem alto e outra anã disse:

– Nossa, que sono hein?! Meu nome é Soninha... Ahnn – disse espreguiçando.

O Mestre então, dando as ordens, as convidou dizendo:

– Venham todas lá para nossa casa comer torta de maçã, se vocês gostarem...! É nossa especialidade!

– Primeiro temos que acabar de preparar nosso bolo, pois amanhã é aniversário da Tunga.

– Hum... Você é quem organiza tudo?

– Sim, sou eu sim, Você pode me chamar de Mestra.

Mestre então disse que em sua casa eles não tinham tudo para fazer bolo, mas que poderiam comemorar com a torta de maçã, Dunga, ao ouvir o convite, ficou todo feliz. Foi ao lado de Tunga e saltitando fez sinais de alegria a convidando para passar em sua frente, E Tunga passou sorridente.

Mestra foi logo explicando:

– Tunga é muito esperta, ouve tudo, mas não fala nada...!

– Pelo jeito vão formar um belo casal – disse Mestre,

De repente ouviram um ruído...

– Ham, ham, vocês não podem ir chegando assim, na nossa floresta e já querer entrar em nossa mina e na nossa casa! – reclamou Zangado.

– Quem falou que a gente quer entrar na sua casa? E, além disso, a mina não é sua! É da Natureza! – respondeu a anã na sua frente.

– Quem ê você para responder assim?

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– Eu me chamo Zangadinha por quê?Alguma coisa contra?

Neste momento Feliz começou a rir e logo outra risadinha se juntou à dele... Os dois se olharam e riram mais ainda.

Zangadinha, toda zangada disse:

– Alegre você não está vendo que estou tendo uma conversa séria?

– Ei! Vamos a casa deles! Tudo se resolve, nos apresentamos devidamente, comemos e cantamos! – disse Mestra.

Então todos se puseram a caminhar na mesma direção, seguindo o Mestre e a Mestra.

Neste momento. Dengosa suspirou e Dengoso lhe deu uma flor. Logo ouviram dois espirros... E duas risadinhas.

Pouco tempo depois, Dunga, Dengoso. Atchim, Mestre, Zangado, Feliz, e Soneca, começaram a cantar;

– Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou, pararatimbum pararatimbum, eu vou, eu vou, eu vou, eu vou!

A mestra rapidamente disse:

– Ei!!! Não é assim!

E então, Tunga, Dengosa, Rinita, Mestra, Zangadinha, Alegre, e Soninha começaram a cantar:

Eu vou, eu vou, fazer um bolo agora eu vou, pararatimbum pararatimbum, eu vou, eu vou, eu vou, eu vou!

Chegando à casa dos anões as anãs começaram a preparar o bolo de maça de Tunga!

Mestre então, conta sobre a história de Branca de Neve e a bruxa. Todos começam a comentar sobre o fim da bruxa e logo vão cantar o parabéns para Tunga.

Neste momento, ouvem alguém batendo na porta...

Mestra e Mestre vão atender a porta;

– Quem é? – pergunta mestre

– Sou eu, Branca de Neve! Posso entrar?

Mestra abre a porta e se depara com a tão falada princesa,

Dunga, lá de trás, ouve a voz de Branca de Neve e vem correndo lhe dar um beijo.

Ela entra e abraça todos os anões. Em seguida pede a todos para que voltem a morar com ela no castelo. Olha para as anãs e diz:

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– Acho que vocês também poderiam ir... Isso vai me ajudar muito!

– Nós já temos um trabalho bem grande com nossos bolos, Dona Branca...– disse Zangadinha.

– A senhora tem filhos? Eu adoro crianças hahahah!!!!! – disse sorrindo Alegre.

Branca de Neve então olhou para os anões e disse para todos:

– Eu ainda não tenho filhos, mas estou prestes a ter, pois estou grávida! E gostaria muito que vocês participassem da vida dessa nova princesinha. Porque eu tenho certeza que ela vai aprender muitas coisas legais e importantes com vocês.

Os anões comemoram e todos se abraçam,

Pouco depois, todos foram ao castelo.

Alguns meses se passaram e a nova princesinha nasceu.

Todos os anões e anãs cuidaram, brincaram, cantaram e ensinaram muitas coisas para ela. E pode ter certeza que quando tornou–se rainha, seu lugar no trono era muito respeitado e ela era muito elogiada, pois tinha muita sabedoria e coragem que aprendeu com os anões.

Dengoso, Dengosa, Dunga, Tunga, Mestre, Mestra, Zangado, Zangadinha, Atchim, Rinita, Soneca, Soninha, Feliz e Alegre, acompanharam todas as evoluções...desde Branca de Neve até sua tatara, talara, tatara neta!!!

FIM

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O Reino

Victoria Assunção da Silveira – 5° Ano A

Era uma vez em um reino um príncipe e uma princesa, o príncipe Daniel e a princesa Diana. O pai deles, o rei Henrique, era viúvo e reinava sozinho até encontrar a sua nova rainha. Em uma noite chuvosa, Daniel e Diana estavam conversando sobre o passado e sobre como eles estão no mundo agora, eles estavam fazendo muito barulho e o Henrique ouviu um barulho e foi ver o que estava acontecendo. Quando o Henrique chegou ao quarto deles, Dianaperguntou para o pai:

–Pai, qual é a história desse reino?

E o Henrique respondeu:

– É bem assim...

Há muito tempo atrás existiam dois reinos vizinhos, separados por uma ponte chamada a ponte do terror, o reino da Tranquilidade governado pela Rainha Maryana e o reino do Perigo governado pelo Rei Franklin, nos reinos a minoria ficava no reino da Tranquilidade, por que a maioria deles disseram que era corajosos e foi para o reino do Perigo e morreram na batalha dos escorpiões gigantes.

Mas, no reino da Tranquilidade existia uma garota que era realmente corajosa, mas todos diziam que ela era uma medrosa, o nome dela era Paola.

Curiosa como sempre para ver o reino do perigo, à noite Paola sem ninguém ver, fugiu pela janela, levando somente uma trocha e um mapa e foi direto para a ponte do terror.

Quando Paola foi dar o seu primeiro passo na ponte do terror, viu a ponte se mexendo. Para ter certeza que a ponte era segura, tacou uma pedra na ponte, ela desabou.

Paola olhou para o horizonte e viu uma ponte parada e muito mais segura, caminhou até a ponte e quando deu o primeiro passo, a ponte desabou, e ela caiu no lago.

Paola viu um monstro marinho atrás dela, esses monstros são chamados de monstros vice–versa, quando esses monstros mordem alguma coisa, a coisa que ele mordeu vira o monstro e o monstro vira a coisa que ele mordeu.

Paola começou a afundar, estava preste a chegar ao seu fim quando o monstro começou a nadar a sua direção e ela conseguiu nadar até a superfície.

Paola estava indo para a outra jornada cujo mapa dizia que era a árvore oca.

Paola foi pela estrada até a árvore oca, quando Paola chegou na árvore oca, viu bichos saindo correndo de dentro da árvore na direção dela, ela percebeu que tinham mais de cem bichos dentro da árvore, todos os bichos estavam escalando a pele dela, e a mordendo, eram cupins transgênicos (ocorreu uma mutação genética com os cupins). Os cupins começaram a subir nos membros dela, começando pela mão, foram para a mão

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esquerda e comeram o dedo anular (Do lado do dedinho), com o resultado total de só nove dedos da mão.

Paola conseguiu se safar da manada de cupins, então, pegou o mapa e olho que a próxima jornada é o lago do assombrado.

O Henrique interrompeu a história para responder uma pergunta de Daniel;

Pai, como era esse lago?

E então o Henrique respondeu:

Bem...

Esse lago era assombrado, as lendas diziam que esse lago foi amaldiçoado por bruxas que acreditavam que o diabo, que mandava nelas, elas se curvavam em uma madeira a mais de mil metros de terra firme, cantando uma musica, essa musica ficava repetitiva até que uma bruxa se oferecesse para morrer afogada.

Quando Paola chegou no lago, só tinha duas opções, subir na madeira ou desistir de conhecer o rei Franklin. Paoia decidiu que ela ia subir na madeira.

Ela lembrou que sua mãe lhe contava uma história que era...

Se você for para esse lago, algum dia, você tem que se servir ao diabo e cantar a musica, se não a madeira te jogara para o lago, com as forças do diabo.

Paola se lembrou da musica, e começou a cantar.

"Ao meiba pah

Namoraiu iotre

Porteuiogh

Macuba

Laie laie lale ou yut fa

Recon mechu la vourer

Macuba macuba laie leie"

Paola foi cantando até chegar à terra firme.

Paola olhou no mapa, e viu que a sua próxima e ultima jornada era a batalha dos escorpiões gigantes.

Paola achou que ela estava frita, ela sabia que todo mundo tinha morrido nessa batalha, então ela pensou que ela é melhor que todos os outros.

Então Paola deu três passos e viu um escorpião pequeno, e disse:

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Então, esses são os escorpiões gigantes, mas eles são minúsculos, não gigantes.

Então o escorpião começou a crescer e crescer cada vez mais e começou a atacar a Paola, a Paola caiu no chão e desmaiou.

O escorpião achou que ela estivesse morta, e foi para a sua toca.

Depois de duas horas, o rei Franklin a achou, e a levou para o seu palácio, ela ficou no quarto de hospedes com a enfermeira do reino, a enfermeira deu para ela um remédio, e a Paola acordou. Então Paola disse:

Quem é você.

Eu sou a Beth, a enfermeira do reino, o rei Franklin te achou no campo de batalha dos escorpiões gigantes, te trouxe para cá, e me chamou para te tratar.

Eu já estou bem.

Mas, o que você estava fazendo no neste reino, pelo seu jeito, você é do reino da tranquilidade.

Eu queria ver como era aqui.

Mas, aqui é o reino do perigo, aqui todos que tentaram passar, morreram.

É por que eu sou corajosa, ao contrario dos outros que morreram.

É melhor você ir para sua casa.

Eu antes preciso falar com o rei Franklin.

Rei Franklin, venha cá.

Então o rei Franklin foi falar com a Paola.

Depois de muita conversa, eles dois iam marcar um casamento, e todos viveram feliz para sempre, com os seus dois filhos, Maggih e Steve...

Vocês agora sabem como foi a história da nossa família– disse o Henrique – ,e que quem me contou foi a bisavó Paola e o seu bisavô o rei Franklin.

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Há dez mil anos atrás...

Pedro Nunes da Silva Matuck Borba 5º ano A

Eu nasci há dez mil anos atrás e conheci um grupo de bruxas chamado Winks. Eram malvadas, desrespeitosas, poderosas, mal educadas e não gostavam de humanos poderosos. Moravam numa caverna muito abandonada, bem escura e bem antiga. Dava medo passar por lá. Tinham uma bola de cristal que localizava qualquer coisa que elas pediam. Só saíam da caverna às noites que era a hora de costume de sair da onde moravam.

Certa noite, as Winks estavam andando pela cidade no horário de costume e observaram um treinamento de super–heróis e heroínas que tinham poderes. Elas observaram atentamente e fugiram para sua caverna, pois alguém poderia ver e contar rapidamente. Porém, uma parte do povo avistou a fuga das bruxas e foram, rapidamente, contar aos super–heróis.

Quando elas chegaram à caverna, criaram vários feitiços para congelar, para proteger e para atingir. Olharam o treinamento dos super–heróis na bola de cristal com os poderes inventados deles (os super–heróis). Treinaram fazendo brincadeiras, fundamentos, fazendo arco e flecha conseguindo fazer a circunferência e fazendo zig–zag com cones que tinham guardado. Treinaram num gramado em frente á caverna.

Os super–heróis não conseguiram acompanhar as Winks e voltaram ao treinamento. Porém, ficaram atentos e inventaram novos poderes de atacar e defender. Uns dos principais de atacar era o poder do fogaréu. Ele derretia o gelo inteiro e poderia queimar alguns elementos das Winks. Treinaram no centro de treinamento com o poder do fogaréu. Treinaram fazendo brincadeiras, fazendo pontaria, fazendo alongamento e fazendo estratégias.

No dia seguinte, na hora de costume de sair da caverna, as noites como sempre, as Winks voltaram naquele mesmo lugar. Aquela mesma parte do povo avistou e falaram rapidamente aos super–heróis que elas estavam, naquele momento, escapando. O povo gritou:

– Super–heróis e heroínas, as bruxas estão fugindo.

Desta vez, os super–heróis conseguiram alcançar a fuga das Winks que fugiam para a caverna e não conseguiriam fugir. Então, elas começaram jogar seus feitiços.

Começou a batalha. Os super–heróis atacavam e defendiam. E as Winks só atacavam.

Vinte minutos depois, as Winks começaram a ficar super cansadas e perderam os poderes dos feitiços. Os super–heróis, com aquele poder do fogo, atingiram as bruxas e começaram a morrer aos poucos.

Todos ficaram felizes pelo destino final das desrespeitosas Winks.

Depois dessa "batalha", ninguém desse povo sabia de alguma coisa a mais.

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Bete Balanço

Dora Mariani Moreau Stroeter - 5 ano D

Meu nome é Betânia, Betânia Carvalho de Almeida Balanço, mas todos me chamam de Bete Balanço.

Desde os sete anos, tinha uma idéia do que ser quando crescer: Ou astronauta, ou escritora de revistas para, cães ou cantora. Meu pai nunca acreditou muito em futuro, pelo contrário, ele sempre dizia que minhas idéias eram muito bobas e que eu tinha que bater a cabeça, para pensar direito e largar de ser besta. Mas nunca liguei muito para isso.

Eu adoro dançar, cantar e fazer biscoitos de amêndoas, faço essas coisas quase todo fim de semana, além de brincar com meus melhores amigos, Túlio, Gabi e é claro, o Almôndega, meu cãozinho de estimação.

Um dia, enquanto fazia biscoitos com o Almôndega, minha mãe entrou na cozinha, e me disse:

– Filha, irei no super– mercado, vai ser rapidinho, tudo bem?

Claro mãe, sempre fico sozinha – eu respondi enquanto descascava as amêndoas.

Ok, eu volto logo.

Tchau!

Logo depois que minha mãe saiu, eu coloquei minha roupa de cantora, peguei meu microfone

de papel, subi em cima da mesa e comecei a cantar:

– Alô Rio de Janeiro! Aquele Abraço!...

De repente, bateram na porta!

– Quem é? – perguntei surpresa.

– Sou eu, Mathias Mathiano Mathies, o caçador de talentos da cidade. Estava passando aqui na sua rua, quando ouvi você cantar, a menina! Você tem talento!

– Obrigada – eu disse, abrindo a porta.

– Qual é o seu nome? – perguntou Mathias.

– Betânia, mas todos me chamam de Bete.

– Muito bom Bete! E você gostaria de ser uma cantora famosa?

– Mas é claro que sim! Esse é o sonho de minha vida!

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– Que bom! Mas precisamos que seus pais assinem esse documento de autorização.

– Está bem! – eu disse encerrando a conversa.

Logo depois, minha mãe chegou. No começo, achou estranho, mas depois, assinou o

documento. Mathias se despediu e foi embora.

Depois deste dia, fui "várias vezes ao estúdio para gravar e negociar com vários e vários produtores.

Um mês se passara, quando fiz meu primeiro show. Neste dia, me preparei toda: passei maquiagem, escolhi uma roupa especial e fiz um penteado super diferente e incomum (de um jeito bom).

Quando percebi, era a minha deixa! Eu iria entrar no palco e cantar na frente de milhões de pessoas, crianças, adultos idosos e até bebês! Juntei minha forças e fui! Entrei radiante, feito uma pena voando com o vento... Mas,quando pus meus pés no chão e abri os olhos... Senti como se uma agulha pontuda estourasse o meu coração... As únicas pessoas que estavam lá era minha mãe, o Mathias, o Almôndega a Gabi, o Túlio e outras dez ou doze pessoas das qual eu não conhecia. Nem meu pai estava ali!

Naquele momento chorei, chorei como nunca havia chorado. Já não sentia nada, apenas tristeza e dor. Minha mãe me abraçou contra o peito. Eu me senti tão mau que não queria nem pensar em música.

Pedi à minha mãe que me levasse para casa e que me deixasse chorar sozinha em meu quarto, e... Assim foi feito. Fomos à minha casa. Minha mãe fazia biscoitos e eu cantava baixinho em meu quarto, quando pensei: “Só porque ninguém foi ao meu show, não quer dizer que eu seja ruim!”

Quando pensei nisso, comecei a cantar mais auto... E um pouquinho mais auto... E um pouco mais auto e de repente fui até a janela e cantei! Cantei como um pássaro na primavera! E quando vi… Uma pequena multidão se formara à minha frente E eu, não aguentando a pressão, dei à eles o que queriam... Cantei em público!

Foi tão maravilhoso! E todos gostaram! Daquele dia em diante não fui mais a um palco. Não precisava de produtores, gravadores, estúdios e nem de milhões de fans! Só precisava da família e amigos! Só precisava de vontade! Daquele dia em diante virei... Cantora de rua!

Não parece ser muito legal, mas é um máximo! E sou feliz com isso, ainda tenho amigos, família e o Almôndega! E não quero nada mais!

Fim

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2013