Carros - AUD

11
História No início, o s automóveis eram dirigidos através de um conjunto de alavancas. Era um sistema simples, contudo, exigia do motorista um esforço muito grande ao realizar as manobras. Em uma bicicleta, a direção é comandada diretamente pelo guidom, o mesmo não poderia acontecer com as rodas do automóvel, pois se estivessem ligadas diretamente ao volante, o motorista não teria força suficiente para girá-lo. Com o passar dos tempos, os veículos foram aumentando o peso e também a velocidade, tornando necessária uma direção mais leve e precisa. Então, foi desenvolvido um sistema de direção com mecanismo de redução de forças, que multiplicava o esforço que o motorista aplicava o volante. Esse mecanismo utilizava a caixa de direção como o principal componente para a redução de esforço no volante. UD AUS 002/0 1/08 DIREÇÃO

description

Material automobilistico

Transcript of Carros - AUD

Histria

No incio, o s automveis eram dirigidos atravs de um conjunto de alavancas.

Era um sistema simples, contudo, exigia do motorista um esforo muito grande ao realizar as manobras.

Em uma bicicleta, a direo comandada diretamente pelo guidom, o mesmo no poderia acontecer com as rodas do automvel, pois se estivessem ligadas diretamente ao volante, o motorista no teria fora suficiente para gir-lo.

Com o passar dos tempos, os veculos foram aumentando o peso e tambm a velocidade, tornando necessria uma direo mais leve e precisa.

Ento, foi desenvolvido um sistema de direo com mecanismo de reduo de foras, que multiplicava o esforo que o motorista aplicava o volante.

Esse mecanismo utilizava a caixa de direo como o principal componente para a reduo de esforo no volante.

Pois um veculo leve exigia um comando muito mais rpido para corrigir as derrapagens que um automvel mais pesado.

J o veculo mais pesado necessitava de uma assistncia mecnica para melhor descrever uma curva a uma velocidade mais baixa.

Rudolf Ackermann, inventor alemo, foi quem contribuiu para os estudos e o desenvolvimento dos mecanismos de direo.

Segundo o Princpio de Ackermann a direo utiliza mangas de eixo independentes para que as rodas descrevam circunferncias concntricas.

Assim, a roda dianteira do lado de dentro da curva deve ser desviada segundo um ngulo maior que a outra.

Lembre-se que quando o veculo transita em linha reta, o paralelismo das rodas ser mantido se o valor de divergncia e convergncia for diferente para cada modelo, a fim de evitar possveis arrastamentos dos pneus.

Ao longo dos anos foram desenvolvidos vrios componentes o sistema de direo, dentre eles alguns modelos de caixas de direo como as sem-fim de roletes ou as esferas circulantes.

CAIXA DE DIREO

A caixa de direo que constitui o sistema, um conjunto de peas que funcionam transformando o movimento rotativo produzido pelo motorista no volante, em movimento linear.

O funcionamento por meio de um engrenamento, que transmite o movimento do volante s barras de direo.

O sistema de pinho e cremalheira o que melhor atende s exigncias da direo podendo ser mecnico ou hidrulico.

CAIXA DE DIREO COM PINHO E CREMALHEIRA

um sistema de engrenamento entre um pinho e uma cremalheira.

Este sistema atualmente o mais aplicado aos veculos leves.

Esse modelo possui boa absoro de vibraes da roda e no apresenta folga quando as rodas esto esteradas.

Quando o volante de direo acionado pelo motorista, o pinho gira e aciona a cremalheira, que comanda as barras de direo e as rodas atravs dos tirantes.

A cremalheira a parte central da barra de direo e est ligada por articulaes esfricas.

Assim, o movimento linear da cremalheira se transforma em movimentos angulares das rodas.

COLUNA DE DIREO

o elemento de ligao entre o volante e o mecanismo de direo.

A coluna de direo foi muito estudada por exigncias de sua posio. Alguns modelos possuem regulagens de altura e distncia, para que em caso de acidentes, a coluna seja desviada do motorista, alm do conforto que proporcionado.

Com o avano tecnolgico visando maior segurana, foi criado dispositivos como a coluna retrtil que, em caso de impacto frontal, se deforma impedindo que o motorista seja atingido pelo volante.

RVORE INFERIOR

A rvore inferior faz a ligao entre a coluna e o mecanismo de direo.

utilizada nos casos em que ocorre um desalinhamento entre a extremidade inferior da coluna e o pinho de acionamento, com o objetivo de corrigir esta falha.

BARRA ESTABILIZADORA

uma barra transversal antiderrapagens, vinculada carroceria que liga os elementos das suspenses para manter o paralelismo entre o eixo da roda e o chassi, corrigindo a variao de aderncia das rodas.

Quando o veculo faz uma curva sua carroceria se inclina para o lado de fora desta. Essa inclinao depende da velocidade do veculo e do grau de abertura da curva.

Para evitar possveis acidentes, a barra estabilizadora vai sendo torcida medida que o veculo se inclina na curva.

Como essa barra de ao tratado, resiste toro impedindo que a carroceria se incline demasiadamente.

Como o estabilizador muito exigido nas curvas, ele se apoia em suportes com mancais de borracha ( coxins) braadeiras e arruelas de ao, que envolvem a borracha, e auxiliam na tarefa de estabilizar o veculo amortecendo os impulsos transmitidos pelas rodas.

O VOLANTE

Os volantes so construdos sob rigorosas normas de qualidade. A exigncia do mercado fez com que os volantes no fossem apenas bem delineados, ma que proporcionassem segurana direo e ao motorista no caso de colises.

Para isso, a fabricao dos volantes se desenvolveu desde a construo dos anis metlicos, at os mais modernos materiais de revestimento, como a espuma de poliuretano.

A relao do dimetro do volante, com o nmero de voltas a caixa de direo foram variveis importantes para o desenvolvimento do sistema de direo.

Atualmente o volante aloja, alm da buzina e do dispositivo de setas, componentes modernos como o Air Bag.

ROLAMENTOS

Desde a inveno da roda o homem aprendeu que o atrito menor quando o corpo em movimento rola ao invs de ser arrastado.

O mancal de rolamento foi desenvolvido para suprir essa deficincia, ou seja, apoiar eixos ou peas utilizando os corpos rolantes.

So os rolamentos que permitem o giro das rodas em altas velocidades diminuindo o atrito, sem superaquecer e proporcionando melhor rendimento.

A DIREO HIDRULICA

a direo que combina um sistema mecnico com um auxiliar hidrulico.

O sistema hidrulico composto de uma caixa de direo servoassistida tipo pinho e cremalheira que auxilia o sistema mecnico.

Esse sistema reduz o esforo fsico do motorista em manobras, alm de reduzir o nmero de voltas do volante.

A bomba acionada pelo motor. O sistema hidrulico funcionar quando o motorista girar o volante.

De acordo com a toro transmitida pelo volante o leo da bomba enviado ao reservatrio ou a uma das cmaras do cilindro operador, determinando o deslocamento do pisto e da cremalheira.

Esta est ligada a um mbolo que desliza, sob presso do fluido, dentro do cilindro de trabalho.

importante ressaltar e acabar de vez com a histria, de que quando o sistema hidrulico falha o veculo perde completamente a direo.

Quando o veculo apresentar um defeito no sistema hidrulico, a caixa de direo continuar a atuar mecanicamente, exigindo um esforo maior do motorista para girar o volante sem qualquer perigo para a conduo do veculo.

Para confirmar se a falha no sistema hidrulico ou no sistema mecnico, utilizar o analisador de vazo.

E lembre-se que a direo hidrulica foi desenvolvida para proporcionar maior segurana e conforto ao motorista.

So vrios os componentes do sistema hidrulico como: reservatrio, mangueiras, vlvulas, cilindros e bomba hidrulica.

BOMBA HIDRULICA

A bomba hidrulica compe-se de um grupo rotativo que executa a compresso de leo.

Possui tambm vlvula de alvio de presso, evitando que a bomba continue comprimindo leo, quando o sistema no necessita de presso, e a vlvula de controle de vazo que determina o volume do fluido fornecido ao sistema.

Alguns modelos possuem vlvulas controladoras que proporcionam aos veculos uma direo com maior sensibilidade.

A bomba hidrulica tem a funo de gerar vazo e presso para suprir o sistema.

Seu funcionamento muito simples, ou seja, quando o motor est funcionando um eixo aciona o rotor onde esto as palhetas deslizantes, alojadas em ranhuras radiais.

O leo do reservatrio passa pelas palhetas e enviado sob presso para o sistema e depois retorna para o reservatrio.

Ao girar o volante estamos dirigindo o fluxo de leo atravs das vlvulas para as cmaras dos cilindros, fazendo com que a direo vire para a direita ou para a esquerda.

Ateno:

Cuide para que a direo no fique virada por muito tempo, pois a vlvula de restrio fechada por mais de cinco segundos pode danificar a bomba hidrulica.

Quando o volante no for mais acionado, a bomba deixar de enviar o leo para a cmara restabelecendo o equilbrio e fazendo o leo circular livremente no sistema.

FLUIDO HIDRULICO

um importante componente do sistema, pois toda a direo depende da manuteno adequada do fludo.

um fludo especfico e especial.

Deve-se observar sempre no reservatrio o nvel, que indicado por mximo e mnimo.

Quando trocar ou completar o fludo do reservatrio, utilize somente leos recomendados.

Caso haja algum vazamento de fludo, cheque os seguintes componentes para uma possvel manuteno:

1) Gaxeta;

2) Conexo da mangueira de presso;

3) Regulador de presso.

Lembre-se que o leo utilizado deve ter caractersticas que permitam diminuir a formao de espumas, ter compatibilidade com vedaes, manter viscosidade para ampla faixa de temperatura de trabalho, e ser um bom inibidor de ferrugem e corroso.

Quando mantemos o sistema de direo em condies recomendadas pelo fabricante estamos garantindo segurana, conforto e dirigibilidade.

DIREO

UD AUS 002/0 8/08