Carta - Ano da Fé - Outubro 2012

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13 de Outubro de 2012, ANO DA FÉ - REAVIVAMOS O DOM DE DEUS EM NÓS Queridos jovens, iniciamos no dia 11 de outubro o Ano da Fé e este concluirá na festa de Cristo Rei, dia 24 de novembro de 2013, dia este onde somos chamados a proclamar Jesus como Senhor e Rei de nossa vida. O nosso amado Papa Bento XVI convocou nossa Igreja a abraçar a proposta de aprofundarmos nossa fé e redescobrirmos a beleza de sermos de Cristo e de pertencemos a sua Igreja. Entendo como uma ocasião impa para que compreendamos mais profundamente que o fundamento da nossa fé está no “encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”, Jesus, como afirma o papa na Carta Encíclica Deus caritas est, n. 1. É de certa forma, um desejo de fazer JESUS acontecer na vida das pessoas. Nesta convocação vemos um ecoar do desejo de Pedro quando a Igreja perseguida por causa do anúncio da Boa Nova convida os seus a darem razões de sua esperança, “estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito” (1Pe 3,15). Assim entendemos que não basta apenas celebrar a nossa fé, mais é preciso termos conteúdo para oferecemos à nossa sociedade que já não é mais cristã; é pagã e pensa

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13 de Outubro de 2012,

ANO DA FÉ - REAVIVAMOS O DOM DE DEUS EM NÓS

Queridos jovens, iniciamos no dia 11 de outubro o Ano da Fé

e este concluirá na festa de Cristo Rei, dia 24 de novembro de 2013, dia

este onde somos chamados a proclamar Jesus como Senhor e Rei de nossa

vida. O nosso amado Papa Bento XVI convocou nossa Igreja a abraçar a

proposta de aprofundarmos nossa fé e redescobrirmos a beleza de sermos

de Cristo e de pertencemos a sua Igreja. Entendo como uma ocasião impa

para que compreendamos mais profundamente que o fundamento da nossa

fé está no “encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à

vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”, Jesus, como

afirma o papa na Carta Encíclica Deus caritas est, n. 1. É de certa forma,

um desejo de fazer JESUS acontecer na vida das pessoas.

Nesta convocação vemos um ecoar do desejo de Pedro quando a

Igreja perseguida por causa do anúncio da Boa Nova convida os seus a

darem razões de sua esperança, “estai sempre prontos a responder para

vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas

fazei-o com suavidade e respeito” (1Pe 3,15). Assim entendemos que não

basta apenas celebrar a nossa fé, mais é preciso termos conteúdo para

oferecemos à nossa sociedade que já não é mais cristã; é pagã e pensa

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como pagã; é atéia e age como se Deus não existisse. Isto é prova de um

povo que não conhece Jesus e que não fez a experiência com o Deus vivo.

Sabemos que a confiança que temos em alguém é fruto do

conhecimento que temos sobre a mesma. Sendo assim, não podem surgir

pessoas que queiram confiar e esperar em Deus e amarem a Igreja se não O

"experimentou" e nem conheceu seus desígnios de amor. Pois a fé é uma

adesão pessoal do homem a Deus, “eu sei em quem pus a minha fé” (2 Tm

1, 12), para isso devemos favorecer esta adesão a Cristo e a Igreja, porque

não há fidelidade a Cristo se não há fidelidade para com a Igreja. Decidir

caminhar só com Cristo e desprezar a Igreja é levar Cristo a guilhotina. A

Igreja, segundo o apóstolo Paulo, é o Corpo de Cristo na terra (Ef. 4,1-16).

Paulo nos ensina que a Igreja tem o compromisso de ser o próprio Cristo no

mundo. Formada por vários membros, cada um em função do outro, tal

como o corpo, sendo todos os membros plugados à cabeça que é o próprio

Cristo.

Para tal possuímos um instrumento maravilhoso para esta

finalidade, que é o Catecismo da Igreja Católica, que se apresenta também

no formato de compêndio e no formato para jovens, o YouCat. Ambas são

fontes riquíssimas para alimentar nossa vida cristã. Temos também o

Compêndio da Doutrina Social da Igreja, os documentos do Concilio

Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de tudo, a Sagrada Escritura.

Utilizemos os meios de comunicações sociais para nos atualizarmos,

conhecermo-nos e encontrarmo-nos. Fico muito feliz com os diversos

grupos de jovens que, na impossibilidade de encontrar-se fisicamente com

frequência, utilizam os bate-papos, os grupos que as diversas mídias sociais

oferecem para discutirem a fé.

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A Congregação para a Doutrina da Fé publicou uma nota com

indicações pastorais para o Ano da Fé, em que se ressalta a centralidade do

Catecismo da Igreja Católica e os documentos do Concílio Vaticano II.

Dentre muitas indicações destaco àquela dirigida as Associações e aos

Movimentos eclesiais: "As Associações e os Movimentos eclesiais são

convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela

contribuição do próprio carisma e em colaboração com os Pastores locais,

sejam inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e

os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar

os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao

serviço da Igreja". Agora é com vocês jovens, procurem a “reavivarem” o

dom de Deus que há em ti, que significa o avivar ou o reacender o fogo do

Amor de Deus. Encare este Ano da Fé, como prioridade de renovação da

fé, um compromisso para nossos dias.

PADRE GEOFREDES ALVES

Assessor Eclesiástico do Setor Juventude

[email protected]

http://www.jovensplugados.org