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XP Gestão de Recursos Ltda. www.xpgestao.com.br www.xpgestao.com.br/contato Av. Brigadeiro Faria Lima, 3600 / 10° Andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04538-132 CNPJ: 07.625.200/0001-89 No ano, até o dia 13 de junho, o XP Long Biased FIC sobe 10,3% contra um CDI de 2,9% e um Ibovespa de - 5,6%. O XP Long Short FIC sobe 9,5%, ou 330% do CDI. Já em relação à nossos long-onlys,o XP Investor FIA sobe 2,3% e o XP Dividendos cai 6,5%. Muita coisa aconteceu desde nossa última carta, então essa será fatiada em alguns temas. Lembrando que a performance de todos os fundos, assim como uma breve explicação do que colaborou ou atrapalhou, estará sempre disponível, no começo do mês, em nossas lâminas dos fundos no site da XP Gestão, entrando nos fundos e clicando em Características. *** Cada Regra, Uma Desculpa Um jogador de basquete que salta para arremessar uma bola de três pontos precisa estar confortável para ter bastante autoconfiança. Tudo depende somente dele ali, com um marcador previsível, que quer interromper o arremesso, e um aro que não se move. Provavelmente o grau de acerto é positivamente correlacionado com a confiança. Já em investimentos, acreditamos na correlação inversa. Depois que fazemos um investimento, não conseguimos controlar nada, por isso, temos que sempre questionar nossas premissas, nossas convicções, nosso cenário e todas as milhares de variáveis que podem diferenciar um bom de um mal investimento. Em outras palavras, temos que estar sempre desconfortáveis. Kahneman definiu esse conceito como conforto cognitivo. Ao sentir uma situação como confortavelmente familiar, você gosta do que e acredita no que ouve. Pessoas como Dale Carnegie elaboram usos da situação de conforto cognitivo para que você faça amigos ou influencie pessoas. Quer que uma pessoa goste de você? Evite discordar. Ela provavelmente gostará mais de você assim. O resultado é que as pessoas em conforto cognitivo têm mais dificuldade de aceitar opiniões adversas, pois não tem certeza dos efeitos que essas opiniões podem acarretar. Já em clima de desconforto, ou tensão cognitiva, a pessoa se sente mais desconfiada, atenta à mudanças e por consequência, colocando mais esforço e atenção no assunto. O resultado negativo é perda de intuição ou de alguma criatividade, porém, a decisão é certamente mais testada. Fica evidente qual estado é melhor para pessoas que trabalham com gestão de recursos. E na gestão de um fundo, nada traz mais conforto cognitivo do que a definição de regras. Por isso, tomamos muito cuidado para não ter regras que atrapalhem nosso desempenho. Com a regra, e seu consequente conforto cognitivo, o gestor ganha uma automática desculpa para momentos de performance ruim, ou para não pegar eventuais oportunidades. Uma regra que voltamos a ouvir bastante recentemente é que “investir em estatais é necessariamente ruim”. Outra, comum nos fundos de valor, é que “commodities são imprevisíveis, por isso, melhor perder tempo com outro setor”. Temos bastante medo de regras como essas, pois se passarmos a acreditar nisso, sentiremos confortáveis em não ter uma estatal em nossa carteira mesmo se acreditarmos que ela pode subir. Assim, certamente não entregaremos o melhor resultado possível para nossos clientes. Temos que tentar ter as ações que vão subir e fugir das que vão cair, sendo estatais ou não. Certamente não vamos conseguir sempre, mas tentaremos. Apesar da queda de mais de 17% nas ações da Petrobrás em maio, ela foi a maior contribuição positiva, comprada, para nossos fundos no mês*. No ano, não só é a maior contribuição, mas como é quase o dobro da segunda maior, Suzano. Zeramos a posição inteira na semana anterior à queda, pois, com toda a valorização do papel, a assimetria tinha acabado: precisava dar tudo certo, e rápido, com a cessão onerosa para ela continuar valendo a pena. Petrobrás tinha performado melhor que todos os seus pares do setor. O que aconteceu depois foi pior do que imaginávamos, e, mesmo não tendo nos impactado, agora estamos desconfortáveis, olhando para uma ação que caiu mais de 40% das máximas e tentando ver se ela volta a ser um bom investimento, ao invés de ficarmos confortáveis que investir em estatal é necessariamente ruim, argumento que certamente voltou para quem tem essa regra e esse conforto cognitivo. Ainda não concluímos nada, mas se acharmos que Petrobrás - ou outra estatal qualquer - irá subir, temos que tentar pegar a alta. *Tirando o XP Dividendos, pois Petrobrás foge do perfil do fundo. _Renda Variável Carta Mensal – Junho 2018

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CNPJ: 07.625.200/0001-89

No ano, até o dia 13 de junho, o XP Long Biased FIC

sobe 10,3% contra um CDI de 2,9% e um Ibovespa de -

5,6%. O XP Long Short FIC sobe 9,5%, ou 330% do CDI. Já

em relação à nossos long-onlys, o XP Investor FIA sobe

2,3% e o XP Dividendos cai 6,5%.

Muita coisa aconteceu desde nossa última carta, então

essa será fatiada em alguns temas. Lembrando que a

performance de todos os fundos, assim como uma breve

explicação do que colaborou ou atrapalhou, estará

sempre disponível, no começo do mês, em nossas

lâminas dos fundos no site da XP Gestão, entrando nos

fundos e clicando em Características.

***

Cada Regra, Uma Desculpa

Um jogador de basquete que salta para arremessar uma

bola de três pontos precisa estar confortável para ter

bastante autoconfiança. Tudo depende somente dele ali,

com um marcador previsível, que quer interromper o

arremesso, e um aro que não se move. Provavelmente o

grau de acerto é positivamente correlacionado com a

confiança.

Já em investimentos, acreditamos na correlação inversa.

Depois que fazemos um investimento, não conseguimos

controlar nada, por isso, temos que sempre questionar

nossas premissas, nossas convicções, nosso cenário e

todas as milhares de variáveis que podem diferenciar um

bom de um mal investimento.

Em outras palavras, temos que estar sempre

desconfortáveis.

Kahneman definiu esse conceito como conforto

cognitivo. Ao sentir uma situação como

confortavelmente familiar, você gosta do que vê e

acredita no que ouve. Pessoas como Dale Carnegie

elaboram usos da situação de conforto cognitivo para

que você faça amigos ou influencie pessoas. Quer que

uma pessoa goste de você? Evite discordar. Ela

provavelmente gostará mais de você assim. O resultado

é que as pessoas em conforto cognitivo têm mais

dificuldade de aceitar opiniões adversas, pois não tem

certeza dos efeitos que essas opiniões podem acarretar.

Já em clima de desconforto, ou tensão cognitiva, a

pessoa se sente mais desconfiada, atenta à mudanças e

por consequência, colocando mais esforço e atenção no

assunto. O resultado negativo é perda de intuição ou de

alguma criatividade, porém, a decisão é certamente

mais testada. Fica evidente qual estado é melhor para

pessoas que trabalham com gestão de recursos.

E na gestão de um fundo, nada traz mais conforto

cognitivo do que a definição de regras. Por isso,

tomamos muito cuidado para não ter regras que

atrapalhem nosso desempenho. Com a regra, e seu

consequente conforto cognitivo, o gestor ganha uma

automática desculpa para momentos de performance

ruim, ou para não pegar eventuais oportunidades.

Uma regra que voltamos a ouvir bastante recentemente

é que “investir em estatais é necessariamente ruim”.

Outra, comum nos fundos de valor, é que “commodities

são imprevisíveis, por isso, melhor perder tempo com

outro setor”. Temos bastante medo de regras como

essas, pois se passarmos a acreditar nisso, sentiremos

confortáveis em não ter uma estatal em nossa carteira

mesmo se acreditarmos que ela pode subir. Assim,

certamente não entregaremos o melhor resultado

possível para nossos clientes. Temos que tentar ter as

ações que vão subir e fugir das que vão cair, sendo

estatais ou não.

Certamente não vamos conseguir sempre, mas

tentaremos.

Apesar da queda de mais de 17% nas ações da Petrobrás

em maio, ela foi a maior contribuição positiva,

comprada, para nossos fundos no mês*. No ano, não só é

a maior contribuição, mas como é quase o dobro da

segunda maior, Suzano. Zeramos a posição inteira na

semana anterior à queda, pois, com toda a valorização

do papel, a assimetria tinha acabado: precisava dar tudo

certo, e rápido, com a cessão onerosa para ela continuar

valendo a pena. Petrobrás tinha performado melhor que

todos os seus pares do setor. O que aconteceu depois foi

pior do que imaginávamos, e, mesmo não tendo nos

impactado, agora estamos desconfortáveis, olhando para

uma ação que caiu mais de 40% das máximas e tentando

ver se ela volta a ser um bom investimento, ao invés de

ficarmos confortáveis que investir em estatal é

necessariamente ruim, argumento que certamente

voltou para quem tem essa regra e esse conforto

cognitivo. Ainda não concluímos nada, mas se acharmos

que Petrobrás - ou outra estatal qualquer - irá subir,

temos que tentar pegar a alta.

*Tirando o XP Dividendos, pois Petrobrás foge do perfil do fundo.

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Carta Mensal – Junho 2018

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Certamente não vamos conseguir sempre, mas

tentaremos.

Um alocador de recursos que entende muito do setor

certa vez nos disse que “um bom Long Biased é aquele

que captura dois terços da alta e somente um terço da

queda”. Ele está certo, não é preciso fazer uma

regressão para provar que um gestor que consiga

entregar isso certamente apresentará resultados

excelentes no longo prazo. Aqui, tentamos não seguir

essa regra. Queremos ficar desconfortáveis a ponto de

pegar zero de uma queda e o máximo de uma alta. Não

queremos cair no conforto de, mesmo estando bem

otimistas, estar somente dois terços posicionados. Temos

que estar 100% posicionados! E se estivermos

extremamente pessimistas, por que ter um terço de

posição? Temos que buscar um hedge para defender o

máximo possível.

Certamente não vamos conseguir sempre, mas

tentaremos.

Dado que Petrobrás foi um exemplo bom, a defesa que

costumamos fazer eventualmente para o XP Long

Biased, recentemente, é um exemplo ruim. No meio de

maio ficamos taticamente pessimistas, dado que

acreditávamos que o cenário eleitoral iria piorar

(crescimento nos números do Ciro), a economia mais

fraca estava fazendo com que muita gente revisasse seus

números para baixo e, por fim, o global estava mais

incerto. Decidimos proteger o XP Long Biased e

compramos uma grande defesa que, até entre 78 e 80

mil pontos, o fundo estaria quase inteiro protegido. Foi

bom por um momento, mas a queda foi rápida e muito

maior, protegendo o fundo menos do que gostaríamos.

Resultado: mesmo tendo protegido parte da queda (da

máxima da bolsa no dia 16/05, o ibovespa caiu mais de

16% contra -6,3% do XP Long Biased), estamos

desconfortáveis e insatisfeitos. Dava para ter defendido

mais.

Certamente não vamos conseguir sempre, mas

tentaremos.

Um leitor que não conhece o dia a dia de uma gestora

pode imaginar que essa situação de constante

desconforto deve fazer com que o ambiente fique

pesado, ruim, difícil de trabalhar e com poucos amigos.

Acreditamos no exato oposto. O pior lugar é o que parte

das pessoas estão confortáveis, pois os que não estão

certamente se incomodarão bastante de carregar o

piano, entregando-se ao conforto ou procurando outro

lugar para trabalhar. O clima, em um lugar assim,

certamente é ruim. Já em um lugar que todos estão

desconfortáveis, o clima é de cooperação e união, o que

frequentemente leva a amizades. Todos se ajudam, pois

sabem que somente assim o resultado é melhor. E ver

que outra pessoa está tão desconfortável quanto você é

uma bela motivação para querer ajudá-la. Desconforto

une o time. O clima na XP Gestão é excelente.

É isso. Temos que tomar cuidado com regras para não

termos desculpas. Certamente não vamos conseguir

sempre, mas tentaremos. Mas só tenta quem está

desconfortável.

***

Simulação: Ibovespa da Dilma

É muito comum ouvirmos frases como “o índice pode ir

para x mil pontos”. O x pode ser qualquer coisa, desde

números extremamente baixos, como temos ouvido

recentemente, até números bem altos, como ouvíamos

poucos meses atrás. Nossa dúvida é quanta análise as

pessoas colocam nessas estimativas. O que isso implica

para cada um dos papéis? Acreditamos que a maioria

absoluta dessas estimativas leva muito pouco em conta

onde estariam cada um dos papéis no caso, o que pode

resultar em alguns absurdos.

E, dado que estamos em um momento de pessimismo,

decidimos fazer a seguinte simulação: Onde estaria o

Ibovespa agora se voltássemos exatamente ao cenário do

início de 2016, quando, na época, o índice estava por

volta de 37 mil pontos?

A simulação não é trivial. Muita coisa mudou desde

então. Logo, para tentar chegar em um nível mais

confortável, cada um dos nossos analistas fez, empresa

por empresa, sua própria estimativa.

Nos bancos, por exemplo, usamos os múltiplos

extremamente deprimidos da época, números que não

vimos nem em 2008 (Itaú a 1,16x Preço / Valor

Patrimonial, ou 6,2x Preço / Lucro, Bradesco a 0,86 P/VP

e 5x P/L). Já com a Vale, em um exemplo oposto, a

situação é bem diferente. Na época, ela estava

extremamente deprimida por estar extremamente

alavancada, em um ciclo de investimentos e com o

minério nos trinta-e-poucos dólares. Era um risco

iminente de necessidade de capitalização. Se a Dilma

caísse no exato momento de paraquedas no planalto, não

acreditamos que o minério seria tão afetado. Vale, hoje

muito menos alavancada, possivelmente até subiria por

ser dolarizada. Para sermos conservadores, consideramos

que Vale não sairia do lugar.

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E por aí vai. Poderíamos falar de uma por uma, mas a

carta ficaria ainda mais chata.

Nossa conclusão é que os papéis teriam, na média, 24%

para cair. Já na ponderação do índice, algo mais próximo

de 20%. Em pontos de índice, o cenário apontaria para

um Ibovespa valendo 56.500 pontos. Esse é o

equivalente atual dos 37 mil pontos que vimos no início

de 2016.

Já se “der certo”, o upside é bem grande. Não parece

assimétrico para o médio / longo prazo? O que isso diz

sobre o que está nos preços hoje?

***

Cenário: Range Trading

Não estamos muito convictos disso aqui, mas...

O leão que te pega na floresta é aquele que você não

está vendo, mas com o cenário que conseguimos

enxergar, acreditamos que teremos dois meses do que

chamamos de range trading, ou seja, o mercado deve

ficar negociando de lado, em uma faixa. E temos motivos

para acreditar que estamos mais perto da parte inferior

dessa faixa do que do meio ou da parte superior.

Elaboramos:

No front político, o mercado enfim parece ter

abandonado as chances de o Alckmin ir para o segundo

turno. A greve dos caminhoneiros reforçou o discurso

populista, e o mercado penalizou como merecido,

colocando o cenário eleitoral adverso nos preços.

Portanto, não vemos notícias ruins nos próximos dois

meses vindo daqui. Na verdade, até consideramos

assimétrico para o positivo, pois apesar de as chances

serem pequenas, podemos até ter alguma surpresa

positiva, como a entrada de um novo nome no jogo.

Na economia, as grandes revisões para baixo

aconteceram antes da greve dos caminhoneiros, e quem

não tinha revisto até lá, aproveitou a greve para cortar

fortemente seus números. Também parece não ter mais

notícia ruim para vir daqui. Será bastante importante

monitorar se as confianças, que certamente se abalarão

em maio, voltam ou não.

No cenário externo continuamos vendo os Estados Unidos

bem, com números fortes de investimentos das

empresas, e continuamos vendo uma piora em Europa e

Japão, nada diferente do que já vinha acontecendo.

China, apesar de alguns dados ruins na margem, ainda

vai bem, o que sustenta as commodities.

E por que acreditamos estar mais próximos do low do

range? Acreditamos que os valuations já suportam algum

desaforo. Tem bastante coisa que ficou barata na bolsa.

Até aí não quer dizer muita coisa, pois em cenário de

stress, ninguém se prende em valuation. Porém, a

quinta-feira dia 7/junho foi reveladora nesse sentido:

Stops generalizados em diversos papéis, quando a tarde

percebemos claramente que entrou compra para

aproveitar das vendas em pânico. Vários papéis que

caiam mais de 10% fecharam caindo pouco. Para nós, o

mercado parece ter dito que há comprador marginal sim

para exageros. E mesmo com a atuação pesada do Banco

Central no dólar, que certamente está pressionando, pois

automaticamente faz a bolsa e os juros serem os hedges

naturais, não tivemos mais dias de pânico como aquela

quinta... pelo menos até agora.

Ou seja, para cair mais e sairmos do range, precisamos

ter fatos novos.

Além disso, nas nossas reuniões de gestão com todo o

time, algo curioso e raro está acontecendo: todos os

analistas estão vendo várias oportunidades. Está faltando

espaço para todas, entrando, no lugar, a discussão do

relativo. É raro isso acontecer, e diz muito sobre o

micro. Mas temos consciência que no curto prazo, o

macro e o fluxo prevalecem.

Dito isso, estamos com posição máxima comprada, e

tentando aproveitar para fazer trocas que façam

sentido.

E, como sempre, gratos pela confiança.

_Renda Variável

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Renda Fixa / Crédito Privado Cota Dia Mês Mês Anterior Ano 12 meses 24 meses 36 meses PL (Atual) PL Médio (12M)

XP TOP CDB FIRF CP 1.20138149 0,03% 0,25% 0,56% 2,84% 7,47% N/D¹ N/D¹ R$ 133.564.536 R$ 89.885.562

% CDI 118,05% 113,78% 108,42% 98,89% 97,39% - - - -

XP Referenciado FI RF DI CP 1.95518036 0,03% 0,23% 0,53% 2,87% 7,63% 22,05% 39,30% R$ 1.247.333.523 R$ 1.001.620.183

% CDI 101,76% 103,90% 102,43% 99,99% 99,51% 100,93% 100,85% - -

XP Tesouro LFT 1.12932866 0,02% 0,21% 0,47% 2,71% 7,43% N/D¹ N/D¹ R$ 442.851.227 R$ 307.897.151

% CDI 98,60% 95,50% 90,12% 94,48% 96,87% - - - -

XP Bozano Top CP RF LP 10,724.33332970 0,03% 0,27% 0,52% 3,12% 8,67% 24,79% 41,06% R$ 611.888.432 R$ 537.208.216

% CDI 120,26% 121,76% 101,26% 108,61% 113,07% 113,47% 105,35% - -

XP Investor FI RF Crédito Privado LP 2.46680618 0,04% 0,36% 0,57% 3,26% 8,89% 23,28% 41,75% R$ 547.141.790 R$ 498.139.828

% CDI 150,45% 163,21% 109,65% 113,51% 115,97% 106,56% 107,13% - -

XP Corporate Plus 1.28044991 0,05% 0,40% 0,60% 3,65% 9,30% N/D¹ N/D¹ R$ 445.998.773 R$ 263.601.467

% CDI 192,31% 182,46% 115,40% 126,94% 121,33% - - - -

XP Inflação FI RF LP 1.96656156 -0,22% -0,77% -1,50% 1,48% 8,99% 21,75% 41,85% R$ 55.600.881 R$ 56.976.514

Dif. IMAB-5 em p.p. - - - -0,04 p.p. -0,19 p.p. 0,48 p.p. -1,04 p.p. -

XP Debentures Incentivadas CP FIC FIM 1.54344950 -0,13% -0,72% -1,47% 2,09% 8,36% 18,26% 35,78% R$ 164.547.349 R$ 162.784.954

Dif. IMA-Geral em p.p. - - - 0,58 p.p. -0,21 p.p. -5,31 p.p. -6,81 p.p. - -

% CDI - - - 72,82% 109,04% 83,59% 91,80% - -

XP Crédito Estruturado 180 FIC FIM CP 1.40772183 0,02% 0,32% 0,62% 3,80% 11,24% 30,17% N/D¹ R$ 1.525.204.332 R$ 993.588.355

% CDI 77,70% 146,41% 120,01% 132,47% 146,53% 138,13% - - -

XP Crédito Estruturado 360 FIC FIM CP 1.03841620 N/D² N/D² N/D² N/D² N/D² N/D² N/D² N/D² N/D²

% CDI - - - - - - - - -

Índices Cotação Dia Mês Mês Anterior Ano 12 meses 24 meses 36 meses - -CDI 6,39% 0,02% 0,22% 0,52% 2,87% 7,67% 21,84% 38,97% - -

IMAB-5 5.271,76 -0,24% -0,80% -1,56% 1,52% 9,18% 21,26% 42,89% - -

IMA-Gera l 4.855,63 -0,17% -0,79% -1,43% 1,51% 8,57% 23,57% 42,59% - -

Multimercado Cota Dia Mês Mês Anterior Ano 12 meses 24 meses 36 meses PL (Atual) PL Médio (12M)

XP Long Short FIC FIM 2.73746762 0,03% 0,06% 0,18% 9,51% 11,04% 23,89% 56,43% R$ 254.654.328 R$ 384.293.823

% CDI 137,74% 27,84% 33,94% 331,26% 143,98% 109,34% 144,80% - -

XP Long Short 60 FIC FIM 1.19923398 0,03% 0,08% 0,20% 9,32% 10,82% N/D¹ N/D¹ R$ 325.153.844 R$ 537.783.348

% CDI 134,96% 34,22% 39,18% 324,49% 141,12% - - - -

XP Macro FIM 1.39358498 0,15% 1,06% -2,74% 4,19% 15,51% 31,51% N/D¹ R$ 2.362.386.349 R$ 1.534.741.797

% CDI 624,44% 478,22% - 145,76% 202,20% 144,23% - - -

XP Macro Institucional FIC de FIM 1.13069011 0,00% 0,29% -1,16% 2,31% 10,01% N/D¹ N/D¹ R$ 94.686.952 R$ 44.348.720

% CDI - 130,54% - 80,58% 130,50% - - - -

Índices Cotação Dia Mês Mês Anterior Ano 12 meses 24 meses 36 meses - -CDI 6,39% 0,02% 0,22% 0,52% 2,87% 7,67% 21,84% 38,97% - -

Ações Cota Dia Mês Mês Anterior Ano 12 meses 24 meses 36 meses PL (Atual) PL Médio (12M)

XP Long Biased FIC de FIM 2.80747019 -0,35% -4,00% -3,98% 10,32% 28,74% 61,73% 148,15% R$ 139.011.194 R$ 144.305.577

XP Long Biased 30 FIC de FIM 1.41632687 -0,39% -4,35% -4,02% 9,81% 29,03% N/D¹ N/D¹ R$ 1.396.584.577 R$ 770.874.096

XP Investor FIA 6.98252529 -0,32% -4,53% -9,48% 2,32% 23,22% 54,01% 86,89% R$ 361.726.767 R$ 446.124.798

XP Investor 30 FIC FIA 1.18814489 -0,24% -4,23% -8,81% 2,77% 21,65% N/D¹ N/D¹ R$ 312.885.380 R$ 131.690.670

XP Dividendos FIA 1.84818519 0,26% -3,30% -11,09% -6,52% 5,72% 26,40% 49,04% R$ 284.337.783 R$ 339.562.299

XP Dividendos 30 FIC FIA 1.05518958 0,26% -3,23% -10,92% -6,50% 2,71% N/D¹ N/D¹ R$ 64.055.472 R$ 31.237.159

Índices Cotação Dia Mês Mês Anterior Ano 12 meses 24 meses 36 meses - -Ibovespa 72.122,13 -0,87% -6,03% -10,87% -5,60% 14,93% 39,69% 36,57% - -

_Renda Variável

Carta Mensal – Junho 2018

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Tabela de Rentabilidades (13/06/2018):