Cartamensal 478 fevmar 2014

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CARTA Equipes de Nossa Senhora Mensal Ano LIV• fev/mar 2014 • nº 478 CORREIO DO ERI Cristão do futuro p. 09 PARTILHA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO Testemunho de amor Piracicaba p. 34 IGREJA CATÓLICA QUARESMA tempo de permear o coração de verdades divinas! p. 06

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cOrrEIO DO ErIcristão

do futurop. 09

PartILHa E PONtOS cONcrEtOS DE ESFOrÇO

Testemunho de amorPiracicaba

p. 34

IGrEJa catÓLIcaQuarESMa tempo de permear o coração de

verdades divinas!p. 06

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FORMAÇÃOVocê vai nadando ou de barco ..................15O que é ser um conselheiro das ENS ........16Vida de Equipe .................................... .17

VIDA NO MOVIMENTOProvíncia Sul I .......................................18Província Sul II ........................................22Província Centro-Oeste ...........................23Província Nordeste .................................25Província Norte ......................................29

TEMA DE ESTuDOCasais equipistas evangelizadores ........31Nasce mais uma equipe! ........................32

PARTIlhA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇORetiro 2013 São José da Tapera ............33Testemunho de amor - Piracicaba .........34Regra de Vida ......................................34

NOTÍCIAS ........................................... 36

CARTA MENSALnº 478 • fev / mar 2014

EDITORIAl Da Carta Mensal ...................................01

SuPER-REgIÃOA fé e as obras ....................................02Amem-se uns aos outros .....................03Recomeçar de Cristo ............................... 04

IgREJA CATÓlICAQuaresma tempo de permearo coração de verdades divinas! ............06

PASTORAl FAMIlIARPeregrinação das famílias com o Papa Francisco ..........................07

CORREIO DO ERICristão do futuro .....................................09Equipe satélite ......................................10

MARIAO sim ...................................................13

RAÍZES DO MOVIMENTOSementeiras de bons cristãos ..................14

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “lei de Imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Cida e Raimundo N. Araújo - Equipe Editorial: Responsáveis: Zezinha e Jailson Barbosa - Cons. Espiritual: Frei geraldo de Araújo lima O. Carm - Membros: Fatima e Joel - glasfira e Resende - Paula e genildo - Zélia e Justino - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (mtb 17622)

Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiaçu, 390 Cj. 115 Perdizes - 05005-000 - São Paulo SP - Fone: 11 3473-1286 Fax: 11 3473-1285 - email: [email protected] - Responsável: Ivahy Barcellos Imagem de capa: Canstockphoto - Diagramação: Samuel lincon Silvério - Tiragem desta Edição: 23.000 exs.

Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/ imagens, devem ser enviadas para ENS - Carta Mensal, Rua luís Coelho, 308 Cj. 53 11º andar - 01309-902 São Paulo - SP, ou através de email: [email protected] A/C de Zezinha e Jailson Barbosa. Importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.

ENCARTE

Índice geral das publicações da Carta Mensal em 2013

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Tema: “Ousar o Evangelho - Acolher e cuidar dos homens ”

Edit

ori

alQueridos irmãosDesejamos que nossa Carta os en-

contre plenos das bênçãos natalinas e esperança nas realizações dos no-vos sonhos!

Chegou 2014, com ele a Igre-ja nos exorta a colocar a família no centro da discussão e ainda deflagra a Campanha da Fraternidade com um tema importante. Sobre este, Pe. Miguel abre esta edição pedindo para mantermos a campanha viva. E nos diz como fazer. Cida e Rai-mundo, com todo o carinho, emba-sam seu artigo na família; lembram as Orientações das ENS para 2014, alinhadas com a Igreja, e mencio-nam os eventos que contemplam a família. Hermelinda e Arturo fe-cham a bandeira com um artigo mo-vido pela oração: Recomeçar a partir de Cristo. Dão 3 dicas: 1) cultivar a familiaridade com Deus...; 2) imitar Deus na saída de si mesmo para ir ao encontro do outro; 3) não ter medo de ir às periferias, de sair dos nossos esquemas, nossa zona de conforto.

Pe. Paulo Renato nos mostra a dimensão do ser católico e do es-tar católico. Cita a quaresma como um tempo oportuno para preparar a celebração do mistério mais sig-nificativo da nossa Fé. Porém ela só dará razão a nossa vida e nossas esperanças se a celebração não for um ato puramente externo, mas sim uma expressão daquilo que passa no coração.

Pe. Jacinto, SCE da ERI, socializa a sua experiência com o Santo Pa-dre, por ocasião do Enc. Internacio-nal das Famílias. O Papa insistiu em dois temas: que a oração (pessoal e

em família) deve ser marcada pelo sentido da humildade...; e que todos temos necessidade de sentir a bon-dade e a misericórdia de Deus por nós; que a oração deve ser feita com simplicidade, que esteja de acordo com a nossa condição de filhos pre-diletos de Deus.

O casal Clarita e Edgardo (ERI) traz-nos uma séria reflexão para li-darmos com humildade no serviço para Deus: Quando deixamos de es-cutar a nossa própria voz, o Senhor começa a manifestar-Se através do outro... Vale a pena lê-lo na íntegra!

Também sobre o tema Família, Jussara e Daniel relembram as três palavras sugeridas pelo Papa Fran-cisco por ocasião da Peregrinação: “para levar a família adiante é ne-cessário usarmos três palavras cha-ve: “Permesso, Grazie e Scusa”- traduzindo: Permissão; Obrigado e Desculpa. Gravemos em nossos corações estas palavras.

Você vai nadando ou vai de barco? O porquê da pergunta vocês saberão lendo o interessante artigo de Helena e Cal que nos dão um bom mote para um Dever de Sentar-se a fim de iniciar o ano equipista. E mais, muito mais encontrarão nos testemunhos de outros casais.

Deixamos vocês com uma frase citada em um artigo: A graça de che-garmos à santidade é de Deus, mas o esforço é humano (Pe. Rinaldo).

Portanto, aproveitemos estas bênçãos e mãos à obra!

Zezinha e JailsonCR Equipe da Carta Mensal

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Sup

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A história da Campanha da Fraternidade teve origem alguns anos antes do início do Concílio Ecumênico Vaticano II, quando um pequeno grupo de padres recém-ordenados, sob a coordenação de Dom Eugênio Sales, reunia-se em Natal, cada mês, para rezar e refletir sobre a Igreja e a Pastoral.

(http://domeugeniosales.webnode.com.br)As ENS nasceram de maneira

muito simples. Em 1938, um jovem padre de Paris, o padre Henri Caffarel, recebe a visita de uma moça que deseja lhe falar de sua vida espiritual. Alguns dias depois, ela volta, acompanhada do marido. A seguir, esse casal apresenta o padre a três outros casais. Está lançado, dessa maneira, o projeto de se reunirem para refletir juntos sobre o matrimônio cristão.

(Guia das Equipes de Nossa Senhora p.7)Alguma coincidência? Não! Não

existe coincidência onde existe um Carisma Fundador. É a ação divina do Espírito Santo nos atos de bon-dade daqueles que se põem à alegria de servir.

Gostaria de propor aos meus queridos casais um ponto discreto de esforço que nos permitisse, no nosso meio equipista, não esquecermos o Tema e o Lema da CF, durante 2014:

Tema: Fraternidade e Tráfico Humano

Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou:

E reservarmos, em nossas ora-ções diárias, um momento para rezarmos a Oração da CF 2014:

Ó Deus, sempre ouvis o cla-

A Fé E AS OBRASmor do vosso povo e vos compadeceis dos opr imidos e escravizados. Fazei que experi-mentem a libertação da cruz e a ressurreição de Jesus.Nós vos pedimos pelos que so-frem o flagelo do tráfico humano.Convertei-nos pela força do vosso Espírito, e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.Comprometidos na superação deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liberdade e na paz.Por Cristo nosso Senhor.Amém!

Da mesma forma, para não cair-mos na tentação da fé sem obras (Tg 2, 18), pensemos em como sensibili-zar, pelo menos as comunidades que nos acolhem, para o quanto é sério o assunto que será debatido na Cam-panha da Fraternidade de 2014. O Tema é árido, quase impossível de fazermos alguma coisa, mas não é impossível rezar e discutir sobre os vários documentos elaborados pelo CONSEP (Conselho Episcopal Pas-toral da CNBB), Organização Inter-nacional do Trabalho (OIT), Orga-nização das Nações Unidas (ONU), UNODC, Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, entre outros.

Meus irmãos, se alguém disser que tem fé, mas não tem obras, que lhe aproveitará isso? Acaso a fé po-derá salvá-lo? (Tg 2, 14).

No coração de Jesus!Pe. Miguel Batista

SCE SRB

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Queridos equipistasFevereiro de 2014. Início do

ano equipista em nossa Super-Re-gião. Um ano que nos fará, certa-mente, “transbordar os limites do lar” (Caffarel). Nosso lar e família serão pequenos diante do que se tem a fazer para acolher e cuidar dos homens. Após ter percorrido, em 2013, “o caminho da vida es-piritual em casal”, cremos estar preparados no coração e na razão a nos tornarmos discípulos missio-nários, em atenção ao chamado de Jesus: Vem e segue-me.

Focar o olhar na “família”. Eis uma das linhas de ação das Orien-tações para este ano. Eventos pro-movidos pela Igreja marcarão a re-levância da família como “escola da fé e lugar onde a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavel-mente” (Aparecida, 65): o SIMPÓ-SIO DA FAMÍLIA (23 e 24 maio), a SEMANA NACIONAL DA FAMÍ-LIA (10-17 agosto), a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema DESAFIOS PASTORAIS SOBRE A FAMÍLIA NO CONTEXTO DA EVANGELI-ZAÇÃO (outubro).

Dirigindo-se a casais equipistas em Milão, o cardeal Carlo M. Mar-tini foi claro e direto na convocação para essa tarefa específica: “cada um de nós, devido à missão que nos foi confiada no Batismo é responsável por todos os outros. E vocês, por pertencerem às Equipes de Nos-sa Senhora, são responsáveis não apenas pelas famílias de vocês, mas também por todas as outras famílias

espalhadas pela terra”. Talvez alguns de nós digamos: “A missão é grande; não temos tempo nem competên-cia”. “Eu vos respondo, diz o Pe. Ca-ffarel: ´estais aptos particularmente para o cumprimento desta missão, precisamente porque sois casais. Tendes um carisma próprio`”.

Sendo este um tema tão “caro” às ENS, à Igreja e, em especial, ao nosso Papa Francisco, para quem a família, fundada na união estável do homem e da mulher no matrimônio, é o primeiro âmbito da cidade dos homens iluminada pela fé (Luz da Fé, 58), não fiquemos de fora do contingente a ser contratado para a “vinha do Senhor”.

Assim, sem precisarmos nos afas-tar das tarefas familiares e profissio-nais, formemos um grande mutirão de agentes e façamos o que nos compete: tornar possível que cada família se torne um verdadeiro san-tuário de vida e amor para as gera-ções que se renovam sem cessar.

Unidos em oração, nosso carinho.

Cida e RaimundoCR Super-Região

AMEM-SE uNS AOS OuTROS (JO 15,12)

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RECOMEÇAR DE CRISTO

Bento XVI disse: “A Igreja não cresce por proselitismo, cresce por atração”. E nós atraímos al-guém? O que atrai é o testemu-nho. Que as pessoas vejam na nossa vida o Evangelho, e que, a partir do testemunho, possam ler o Evangelho e sentir o amor que vem de Cristo, e recomeçar sempre deste amor.

Como recomeçar de Cristo? Primeiro, cultivar a familiaridade com Ele, estar unido, permane-cer n´Ele, estar na sua presença, e deixar-se olhar por Ele. Quan-do vamos ao sacrário, por exem-plo, falamos, pensamos, oramos, meditamos, ouvimos e às vezes até adormecemos, mas deixamos que Ele nos olhe?

Se O deixamos nos olhar, o seu fogo inflamará nosso cora-ção. E se em nosso coração não há o calor de Deus, do seu amor, da sua ternura, como podemos nós, pobres pecadores, inflamar o coração dos outros?

Segundo, significa imitá-lo na saída de si mesmo para ir ao en-contro do outro. É um paradoxo:

quem coloca Cristo no centro de sua vida, descentraliza-se: quan-to mais te unes a Deus, mais Ele faz sair de ti mesmo. E não re-serva uma porcentagem para si! Tudo o que recebe dá, não é um negócio, é puro dom: dom rece-bido, dom transmitido. São Pau-lo dizia: “O amor de Cristo nos impele”.

E terceiro, significa não ter medo de ir às periferias, de sair dos nossos esquemas, nossa zona de conforto. Quando esta-mos “fechados” no nosso grupo, nosso movimento, nossa paró-quia, nosso ambiente, acontece de cheirarmos a mofo, e adoece-mos.

Jesus não diz “Ide, arranjai-vos”, não: Ele diz: “Ide, eu estou convosco...”(Mt 28,16), ou seja, Ele nos precede, já está lá, nunca nos deixa desamparados, portanto não deixemos que a esperança se apague dos nossos corações.

Deixemos que Deus nos sur-preenda, acolhamos suas sur-presas. Confiemos n´Ele! Longe d´Ele o vinho da alegria e da esperança se esgota. Junto d´Ele nosso coração se incendiará de tal alegria que contagiará quem estiver do nosso lado.

Jesus disse: “Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Mateus 6,21 ou Lucas 12,34). O que atrai o teu coração? Alguém pode di-zer: meu trabalho, minha família. Sem dúvida, importante, mas

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qual a força que mantém você íntegro para enfrentar os desafios diários, as provações e a família unida?

É o amor que Deus semeia em nosso coração, que nos permite ir além, pois até as dificuldades, as quedas e o pecado encontram um sentido no amor de Deus, porque este amor nos perdoa sempre, abrindo-nos à esperança.

Precisamos aprender a ouvir e interpretar seus sinais em nossa vida, e sentir sua presença como amigo, que nos ajuda e compre-ende, nos encoraja nos momentos difíceis e nunca nos abandona.

O relacionamento de Deus com a criação é inteiramente dádiva. Ele vem até nós como uma pessoa sedenta que espe-ra alguma coisa, qualquer coi-sa que temos para dar. Acima de tudo Ele nos quer. E muitas vezes achamos que é difícil al-cançar Deus, pois achamos, er-roneamente, que se não formos bons Ele nos desaprovará.

Assim é Deus: nos ama mais do que é amado.

Então aprendemos com Ele que a perfeição do amor é quan-do recebemos a dádiva da outra pessoa como ela é. Se aceitar-mos esta dádiva, então nosso amor estará a caminho da per-feição, pois o amor perfeito de Deus fará morada no nosso amor frágil e defeituoso.

Santo Agostinho diz: “Come-çaste a amar? Deus começou a morar em ti”.

Vivemos numa sociedade pre-ocupada com a busca da felici-dade. E com medo de tudo que possa ameaçá-la, como a solidão, o fracasso, a pobreza, o malogro dos relacionamentos, etc.

Mas Jesus nos diz: “Em ver-dade te digo hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43).

Jesus nos oferece a felicida-de e a descreve como paraíso. Podemos estar na presença de Deus com toda a nossa fraqueza, e mesmo assim Ele sente prazer em nossa existência, e nos pro-mete o paraíso!

Para sermos felizes precisamos sair de nós mesmos, ficarmos vul-neráveis, nos libertarmos, sentir-mos prazer em outras pessoas e também nos entristecermos com sua dor. Este é o melhor caminho para nos descobrirmos, saber quem somos, conhecer nossa ca-pacidade de amar, e o tamanho de nossa fé.

Vamos sempre “recomeçar de Cristo!”

Hermelinda e ArturoCR Província Sul I

Para sermos felizes pre-cisamos sair de nós mes-mos, ficarmos vulneráveis, nos libertarmos, sentirmos prazer em outras pessoas e também nos entristecer-mos com sua dor. Este é o melhor caminho para nos descobrirmos, saber quem somos, conhecer nossa ca-pacidade de amar, e o tamanho de nossa fé.

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O saudoso Papa João Paulo II, na quarta-feira de cinzas de 28 de fevereiro de 1979, nos presenteou com belíssimas palavras. Era sua pri-meira homilia quaresmal como pon-tífice e falava justamente desse forte, exigente e oportuno tempo na vida da Igreja. A pregação é inteiramente valiosa, mas particularmente chama atenção um trecho: ... Neste período as verdades divinas devem falar aos nossos corações com força es-pecialíssima. Devem encontrar-se com a nossa experiência humana, com a nossa consciência.

Verdades divinas que devem fa-lar ao coração! Essa é uma exigên-cia apontada pelo Santo Padre há trinta e cinco anos que me parece muito atual no mundo em que esta-mos vivendo. Encontramos no meio do povo católico com frequência o “catolicismo de estatística”. Aqueles que respondem a pergunta sobre religião afirmando serem católicos; que rezam uma ave-maria quando as coisas parecem um pouco mais difíceis; que não comem carne na sexta-feira santa; que carregam a imagem do santo protetor na cartei-ra... Não que isso seja errado, muito pelo contrário, o problema é quan-do essas afirmações ou práticas não refletem o que passa no nosso co-ração. É justamente aqui que entra a importância da quaresma. É um tempo oportuno para preparar a ce-lebração do mistério mais significati-vo da nossa Fé. Junto com a encar-nação do Verbo a ressurreição “dá razão de nossa esperança” (1 Pd

3,15). É uma verdade fundamental! Porém ela só dará razão a nossa vida e nossas esperanças se a celebração não for um ato puramente externo, mas sim uma expressão daquilo que passa no coração.

Aproveitemos esses dias para refletir e meditar o que será cele-brado. Para transportar para o co-ração aquilo que assimilamos como valores e verdades durante a vida, porque nosso tesouro está onde está nosso coração (Mt 6,21). A festa da ressurreição não pode ser vivida na mediocridade do improviso ex-terior que se contenta com a parti-cipação de uma missa no domingo de páscoa ou o jejum de carne na sexta-feira santa. A festa da ressur-reição deve ser fruto da preparação do nosso coração, do encontro das verdades divinas com a experiência humana, com a nossa consciência, como afirmou João Paulo II.

Uma Feliz Páscoa exige uma aus-tera e sóbria quaresma preenchida por períodos fortes de meditação, reflexão e tomada de atitudes con-cretas em direção à vida nova que será celebrada. Uma verdadeira Fe-liz Páscoa depende de uma atitude interior que se expressa através de atitudes exteriores, depende de um coração permeado pelas “verdades divinas”.

Feliz Páscoa! Santa Quares-ma! Piedosa e consciente prepa-ração!!!

Padre Paulo RenatoSCE Província SUL I

São José dos Campos- SP

QuARESMA: tempo de permear o coração de verdades divinas!

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PEREgRINAÇÃO DAS FAMÍlIAS COM O PAPA FRANCISCO

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“Três palavras...”Ao sabermos da Peregrinação

das famílias com o Papa Francisco, não pensamos duas vezes; seria a oportunidade de conhecermos pes-soalmente o terceiro Papa. Porém, foi muito mais do que conhecer; foi viver mais uma graça de Deus.

Em 2003 fomos recebidos, com outros Casais Regionais, por João Paulo II. Em 2012, participamos do Encontro Mundial das Famílias com Bento XVI, em Milão. E agora (2013), nos dia 26 e 27 de outubro, em Roma, fomos acolhidos, mais de 500.000 peregrinos do mundo todo, por Francisco. E que acolhida!

O ambiente do Encontro (Piazza San Pietro) era um celeiro de alegria e de esperança para milhões de fa-mílias. O evento, promovido pelo Pontifício Conselho pela Família, fez parte da programação do ano da Fé e teve como tema: A família vive a alegria da fé.

No sábado, 26, a partir de meio dia, nos concentramos na Praça de São Pedro. A atmosfera era de fes-ta. Os instantes que antecediam a chegada do Papa foram preenchidos com cantos, orações, confraterniza-ções e muita alegria.

Crianças, idosos, enfermos, pais, mães, filhos, sacerdotes, religiosos, movimentos cristãos, imigrantes, trabalhadores e desempregados, en-tre outros, estavam ali esperando o ‘porta-voz da esperança’.

Eis que, num momento de gran-de silêncio e reverência (parecia im-

possível naquele momento), chega Francisco, com sua simplicidade con-tagiante, com seu sorriso e seu aceno marcantes, com seu olhar emocio-nante. Era algo diferente no ar.

A tarde do sábado foi de festa, de alegria. Todos professando a sua fé. Chegando a hora de sua fala, Papa Francisco, com sua voz pausada e lenta, forte e cheia de sabedoria con-tagiou a todos. Fez questão de repetir três palavras que havia pronuncia-do antes para as famílias. Reafirmou ele, que para levar a família adiante é necessário usarmos três palavras chave: “Permesso, grazie e scusa”- traduzindo e explicando: Permissão (Posso fazer isso? Agrada-te que eu faça isto?); Obrigado (Agradecer. Quanto tempo passamos sem dizer a palavra “Obrigado”? Quanto tempo passamos sem agradecer a Deus, à esposa, ao marido, aos filhos?) e Desculpa (Perdão. Os membros da família não devem terminar o dia sem pedir perdão uns aos outros). Gravamos em nossos corações estas palavras.

O Papa Francisco encerrou aque-le momento lembrando a passagem da apresentação de Jesus no Templo (Lc 2, 22-40). Francisco lembrou que os protagonistas desta cena, também como nós, estão na caminhada. Ma-ria e José caminharam em peregrina-ção para Jerusalém, a fim de cum-prir o projeto de Deus. Os anciãos Simeão e Ana representam os idosos que esperam ansiosos a vinda do Senhor. Este fato é uma verdadeira

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festa de encontro de gerações. No meio deles o personagem central: o menino Jesus. Presença do Espíri-to Santo nas famílias. O Papa nos exortou a permanecermos fiéis a Jesus, testemunhando a nossa fé. Neste momento o céu foi colorido com balões, lançados ao ar pelos presentes. O coração bateu forte.

No domingo, 27, fomos agracia-dos com três momentos: A reza do terço, a Santa Missa e o Ângelus. La Domenica foi marcada pela homilia do Santo Padre. Era o Evangelho do ‘fariseu e do publicano’; e Fran-cisco questionou como é que está sendo a nossa oração. Igual ao fari-seu ou igual ao publicano? As famí-lias, reforça Francisco, precisam de Deus, de sua força, de sua graça. Peçamos com humildade e simplici-dade como o publicano o fez.

Ao meio dia do domingo, o Ân-gelus. O Papa invocou a proteção de Maria para todas as famílias do mundo, especialmente aquelas que vivem em maiores dificuldades.

Muitos equipistas também esti-veram presentes. Que possam levar para as suas Províncias, a

alegria de ter vivido este momento. A peregrinação fez parte de

uma agenda sobre a situação das Famílias. Em 2014, acontecerá de 05 a 14 de outubro, em Roma, a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, cujo tema será: Os Desafios Pastorais sobre a Família no contexto da Evange-lização. Segundo o Pontifício Con-selho, esta Assembleia será uma ponte “entre a última Assembleia Geral, dedicada à Nova Evangeli-zação e à Assembleia Geral Ordi-nária prevista para o ano de 2015, que tratará de orientações práticas sobre a pessoa humana e a famí-lia”. Lembramos que em 2015, de 22 a 27 de setembro, acontecerá o VIII Encontro Mundial das Famí-lias em Filadélfia, Estados Unidos. Será mais um momento de encon-tro com o nosso Santo Padre.

Encerramos pedindo: Permis-são, Obrigado e Perdão. Que nos-sas famílias possam viver sempre estas três palavras!

Jussara e DanielCR Comunicação

Externa SRB

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No recente Encontro Interna-cional das Famílias em Roma, em 26 e 27 de Outubro de 2013, o Santo Padre falou na necessi-dade da oração em família e do testemunho da alegria que as fa-mílias cristãs são chamadas a dar ao mundo de hoje.

No que diz respeito à oração, insistiu em dois temas: que a ora-ção (pessoal e em família) deve ser marcada pelo sentido da humil-dade, isto é, ela deve proclamar a grandeza de Deus e a nossa pe-quenez, moral e espiritual, diante d’Ele; e que todos temos necessi-dade de sentir a bondade e a mi-sericórdia de Deus por nós; que a oração deve ser feita com simplici-dade, que esteja de acordo com a nossa condição de filhos prediletos de Deus. E como exemplo de sim-plicidade, o Papa Francisco deu a recitação do Terço em família, a oração das pessoas simples, e que o beato João Paulo II dizia ser o caminho mais curto para alcançar a pacificação interior e deste modo poder contribuir para a construção da Paz entre os homens e os po-vos. Aqui está para nós a impor-tância dos Pontos Concretos de Esforço da Oração e também do Retiro Anual, aos quais todos nós nos devemos esforçar por sermos fiéis.

Gostaria também de partilhar convosco a minha recente viagem ao Líbano (17-18 de Novembro de 2013), por ocasião das celebrações conclusivas do cinquentenário da presença das ENS naquela região

do mundo. Pude testemunhar a vi-talidade e o entusiasmo das Equi-pes na prática do método espiritual do nosso Movimento, e a alegria em testemunhar a beleza do sacra-mento do Matrimônio e o sentido da família cristã no mundo de hoje. No encontro com os responsáveis, pude ver como estão empenhados na fidelidade ao carisma do nosso Movimento e ao sentido da inter-nacionalidade, no qual podemos verificar a graça de pertencermos a uma grande família, que é uma parte, uma célula viva da grande Igreja, do corpo místico de Cristo.

Na encíclica Lumen Fidei, o Papa Francisco recorda-nos que a fé se torna sempre mais forte e viva na medida em que formos capazes de nos abrirmos aos outros, de es-tarmos juntos e de partilharmos uns com os outros as riquezas da nossa fé, da nossa esperança. A fé que nos anima encontra a sua origem no amor do Senhor que nos pre-cede, que nos une uns aos outros, na diversidade da nossa vocação e missão na Igreja e no Movimento. Para os casais, é maravilhoso acre-ditar que foi o Senhor que os esco-lheu e fez uns para os outros, para serem testemunhas da beleza do amor entre o homem e a mulher, que são um para o outro segundo o desejo do Senhor; e, ainda mais, que são, pelo sacramento do Matri-mônio, sinais eficazes do amor de Cristo pela sua Igreja.

O cristão do futuro será um mís-tico ou não será nada; como casais cristãos, sede um testemunho vivo

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ICRISTÃO DO FuTuRO

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desta mística que é a alma do nosso Movimento; deixai-vos transportar pela fantasia criativa do amor para inventar um mundo novo, mesmo nas condições atuais da crise mo-ral e espiritual na qual vivemos mergulhados em muitas partes do mundo, mas, sobretudo, no mun-do ocidental. Neste sentido vós sereis, caríssimos amigos, homens e mulheres de esperança, porque sabeis em quem pusestes a vossa confiança, no Senhor Deus, que é

fiel e que vos ama com um amor que é digno de confiança, porque tem a forma da cruz de Cristo.

Que a Virgem Santíssima, mãe de Deus e nossa Mãe, vos proteja e seja para todos vós o caminho seguro que vos há de conduzir até Deus.

Recebei as minhas muito cor-diais saudações. Pe. José Jacinto Ferreira de Farias, scj

SCE da ERI

EQuIPE SATélITEdesenvolvido pelas Equipes Sa-télites. Nesta missão, pedimos ao Pe. Silvio Cajiao, padre jesuíta, que nos acompanhasse com o seu ministério e a sua amizade como Conselheiro Espiritual das ES.

As Equipes Satélites são equi-pes de serviço diretamente ligadas à ERI e constituídas por casais e conselheiros espirituais de dife-rentes partes do mundo que têm como objetivo trabalhar no apro-fundamento de temas específicos importantes para o Movimento.

Recentemente, em Bogotá, Co-lômbia, de 11 a 13 de Outubro, teve lugar a reunião de arranque da Equipe de Formação Cristã e do Grupo da América de Reflexão sobre a Teologia da Sexualidade, e em Fátima, Portugal, de 8 a 10 de Novembro de 2013, a das equi-pes de Pedagogia, de Reflexão e Procura e do Grupo da Europa de Reflexão sobre a Teologia da Sexu-alidade.

Por razões práticas não é possí-vel alongarmo-nos em explicações

Somos Edgardo e Clarita Ber-nal Fandiño, o casal da ERI que co-ordena as EQUIPES SATÉLITES (ES). A partir de agora, em cada edição do Correio, cada casal da ERI dará pormenores do seu ser-viço dentro do Movimento, para que todos os equipistas tenham uma ideia clara destas instâncias de responsabilidade e se sintam próximos das mesmas.

Somos colombianos, casados há 27 anos e estamos nas ENS há 16. Temos dois filhos: Santiago, de 21 anos, estudante do último ano de engenharia industrial na Universidade de Los Andes de Bo-gotá (Colômbia), e Silvia, de 18 anos e meio, que estuda Língua, Cultura e Civilização Francesa na Universidade Lumière Lyon 2, na França.

A partir do Encontro Inter-nacional de Brasília 2012, fo-mos convidados e fazer parte da EQUIPE RESPONSÁVEL INTER-NACIONAL (ERI), com a missão específica de coordenar o trabalho

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Reunião do grupo da América em Bogotá. Primeira fila, de joelhos, da esquerda para a direita: Mariola e Eliseu Calsing, Luiz Carlos Nogueira. Segunda fila: Maria Teresa Liévano (Tradutora), Clarita Fandiño, Ginette Bergeron, Olga Lucía Arango, Stella Mahecha, Pasqui Hoford, Ellen Holt, Márcia Nogueira. Terceira fila: Edgardo Bernal, Martin Bergeron, Antonio Arango, Germán Mahecha, Jeff Hoford, T.J. Holt, Pe. Flávio Cavalca, Pe. Silvio Cajiao.

sobre o trabalho de cada equipe, pelo que nos limitamos a enunciar os seus objetivos:•Pedagogia: continuar a apro-

fundar e a atualizar todos os aspectos inerentes à pedagogia e à mística do Movimento, ofere-cendo instrumentos práticos que ajudem os casais a interiorizar e a pôr em prática cada Ponto Concreto de Esforço.•Formação Cristã: elaborar um

plano de formação catequética básica que possa ser aproveita-do pelos membros das ENS e por todos aqueles que deseja-rem aprofundar os seus conheci-mentos sobre a nossa religião e a nossa Igreja, os seus princípios fundamentais, os seus documen-tos, os sacramentos, a liturgia, utilizando todos os meios de co-municação disponíveis.•Reflexão e Procura: aprofun-

dar a procura e o conhecimento do material que cada SR/RR te-nha preparado para os seus equi-

pistas ao longo da sua história, ordenando-o e classificando-o de forma a que possa ser co-nhecido e aproveitado por todo o Movimento, recomendando à ERI o material que possa ter uma aplicação de interesse uni-versal.•Grupos de Reflexão sobre

a Teologia da Sexualidade: realizar, com um olhar cristão, um trabalho de reflexão que convide os casais das ENS a descobrir na sua vivência da sexualidade um dom de Deus e um meio de santificação.Na nossa mensagem de boas-vindas no início destas reuniões, dissemos aos casais e aos padres: “Neste trabalho que hoje se inicia, é fácil confiar unicamente nas nossas seguranças e nos nossos conhecimentos, apenas escutando a nossa própria voz, que acaba por fazer calar a voz de Deus. É importante que o nosso trabalho seja sempre guiado

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por uma oração profunda que nos torne humildes, pequenos, para que, esvaziando-nos de nós próprios, enfraquecendo-nos nas nossas seguranças, possamos acolher o poder de Deus. Quando não soubermos como abordar o trabalho, quando não tivermos resposta para tudo, tornar-nos-emos fracos, deixaremos de contar unicamente com os nossos conhecimentos e com as nossas seguranças, e então virá a oportunidade para nos apoiarmos n’Ele, pois, como diz S. Paulo, é a nossa fraqueza que dá lugar ao seu poder. Quando deixamos de escutar unicamente a nossa própria voz, o Senhor começa a manifestar-Se através do outro, e o seu Espírito começa a manifestar-Se na força da comunidade e na voz da colegialidade. Esperamos

que esta reflexão esteja sempre presente”.Queridos amigos, como disse-

mos em Bogotá e em Fátima, à nossa família das Equipes Satélites: o nosso maior desejo é que este trabalho que fazemos para Deus se torne, com a nossa docilidade e dedicação, um trabalho de Deus, no qual possamos deixar que a Sua vontade prevaleça sobre a nossa. Para isso, pedimos que nos acompanhem com a vossa oração que reconforta e nos anima.

De todo o coração, desejamos a todos os casais e conselheiros espirituais das Equipes de Nossa Senhora que, neste ano de 2014, a família de Nazaré irradie nas vossas casas e nas vossas famílias todo o seu amor e toda a sua esperança.

Clarita e EdgardoCR Equipes Satélites - ERI

Reunião do grupo da Europa em Fátima. Primeira fila, da esquerda para a direita: Graciete Rebelo, Dominique Arondel, Florence e Jean-Philippe Joubert, Agostinha Carvalho, Mary Jones, Isabel Baptista Ferreira (Tradutora), Masu Dominguez e Maryves e Cristoforo Codrino. Segunda fila: José Rebelo, Jean Arondel, Hubert e Brigitte Wattelet, Clarita Fandiño, Manuel Carvalho, Elisabeth Hatey, Olga Gonzalez, Robert Jones. Terceira fila: Anne-Michèle Lovens, Edgardo Bernal, Patrick Lovens, François Hatey, Secundino Gonzalez, Xosé Manuel Dominguez e Pe. Silvio Cajiao.

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O SIM

Dizer sim é fácil. Difícil é dizer sim com um sorriso estampado no rosto! Difícil é comprometer-se com este sim e com as suas consequências. Difícil é lutar contra a ferrugem do tempo que corrói a casca ex-terna da novidade.

O primeiro sim tem um sabor de aventura, de verão, de ruptura corajosa contra o como-dismo. São como os primeiros passos de uma longa jorna-da, em que só conseguimos en-xergar até a primeira curva, es-quecendo que para além é chuva, poeira, cansaço, cascalhos, sol forte do meio dia.

Mar

ia

Dizer sim não é fácil! Requer abnega-ção, arriscar-se, confiar, sorriso no rosto, certeza de um chama-do maior! Perseverar no sim é possível, com humildade, ora-ção, entrega, doação, adoração.

O primeiro sim tem o doce sabor da esperança, de que além da curva existem pássaros, riachos, sombras de árvores, braços que acolhem; pessoas que nos esperam para ouvir a doce me-lodia da boa nova.

Que juntos possamos fazer este caminho sob a proteção da Senhora do Sim. Aquela que disse sim à vontade de Deus e que sustentou o seu Sim durante toda a vida.

O Sim de Maria foram seios que amamentaram; mãos que ampararam; silêncio que decifrou mistérios; lágrimas que con-solaram; orações que sustentaram.

Assim como Maria possamos contar com a graça de Deus para dizer: Senhor, que sua vontade se cumpra em nós. Amém!

Cristina e DuqueCR Setor F

Juiz de Fora-MG

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ento SEMENTEIRAS

DE BONS CRISTÃOSFrancamente, jamais vos in-

quietastes ao constatar que no vosso quarteirão as mesmas fa-mílias continuam crentes e as mesmas descrentes; que na vossa paróquia nada é tão raro quan-to um batizado de adulto (“Se pudéssemos ter um catecúmeno para a noite pascal, isto seria tão bom!”); que nunca vemos – ou quase nunca – um casal recém- convertido ingressar numa equi-pe, emprestando-lhe novo fervor?

Paróquia, equipe: – sementei-ras de bons cristãos.

Onde está o dinamismo con-quistador dos jovens cristãos?

Há coisas mais graves. Nós, os sacerdotes, prisioneiros de todos estes bons cristãos, não encontra-mos mais o meio de chegar até os descrentes e lhes levar a mensa-gem.

Surpreendei-vos, pois, se às vezes indagamos se não estamos equivocados em vos consagrar tanto tempo. Havíamos pensado: “Eles prolongarão nosso sacer-dócio, eles irão àqueles que não podemos atingir, eles nos enca-minharão àqueles que têm fome e sede de palavras de Deus”. De fato, é preciso dizer, eles con-fiscam o nosso sacerdócio, eles constituem uma barreira entre nós e o mundo que se debate na miséria.

Eu sei, corro o risco do vosso mau humor falando-vos desta ma-neira. Encontro sempre uma rea-ção de descontentamento quando

assumo a posição de achar anor-mal o fato de um casal cristão não possuir fecundidade espiritual.

– Se tendes estas reações, pro-curai analisá-las, isto talvez não vos será inútil.

Dir-me-eis: Se é preciso querer o bem do próximo, é preciso tam-bém saber respeitar a sua liberda-de, não sendo possível entrar em suas vidas mediante imposição.

– Mil vezes de acordo. Mas quanta preguiça e covardia não se escondem muitas vezes debaixo dessa honrosa defesa.

– Chegamos a tentar...– Tão tímidas as vossas tenta-

tivas. E tão depressa voltastes às vossas tendas...

Para vos salvar, o Cristo con-tentou-se com tímidas tentativas?

Sobretudo, não vos enganeis acerca do meu propósito. Não vos peço para pregar uma moral - mais ou menos rabugenta - àque-les que vos cercam (são maçantes, os sabichões, com sua moral!). Não é brandindo uma moral que se converte o mundo – que se faz de seus filhos verdadeiros cristãos – mas anunciando a nova prodi-giosa do amor de Deus por nós.

Como? Não deixarei de vos responder. Um verdadeiro amor ao próximo, paciente, perseveran-te, eis a “alavanca” que não falha.

P.S. - Lembrai-vos, pois, du-rante todo o curso deste ano, nas reuniões mensais, do dever capi-tal de apostolado.

Henri Caffarel

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Existem muitas formas de se chegar a Deus. Na sua infinita bondade e no seu infinito amor, Deus nos chama continuamente; nos atrai para perto de si, nos seduz. Às vezes nos deixamos se-duzir; outras, fugimos para longe. Aprouve a Deus nos criar para a liberdade e fazer de nós pessoas muito diferentes entre si. Assim, o que atrai a um, não atrai a outros. Assim como acontece com os nos-sos filhos: fazemos o possível para agradar e demonstrar nosso amor por todos, só que agimos diferente de acordo com a necessidade e a personalidade de cada um.

Imaginemos nosso momento de vida como se estivéssemos em alto mar e Deus nos aguardasse na margem segura. Ele nos chama e ouvimos sua voz. Muitos de nós se dirigirão até Ele nadando, braça-da após braçada, na esperança de alcançá-Lo. Nós, casais equipistas, contudo, somos convidados a ir até Ele de uma forma diferente: A dois, em casal. E nos é fornecido um barco (do francês antigo esquif, que dá origem à Equipe), no qual só podemos embarcar juntos, am-bos remando este mesmo barqui-nho.

A forma de espiritualidade (ou de chegar a Deus, é a mesma) a que fomos chamados é bastante intrigante, pois é menos cansativa que ir sozinho a nado; pode ser muito mais rápida, mais prazerosa, mas talvez não consigamos chegar

por este método. Todos sabem que para duas pessoas num barco che-garem a algum lugar é preciso que estejam no rumo certo, e ambos remando na mesma direção.

Pode ser que um de nós seja mais forte e reme incansavelmen-te, enquanto o outro pare muitas vezes para descansar. Não pode acontecer que rememos cada um para um lado, pois o barco não sai-ria do lugar e jamais chegaríamos. Por isso dizemos que no casal um é responsável pela santidade do ou-tro. É impossível que um diga ao outro: “eu estou buscando a Deus e você siga o caminho que quiser”, pois estamos no mesmo barco, e quando um barco afunda, ele não o faz pela metade.

Estamos encerrando no nosso Setor mais uma equipe de pilota-gem paralela (casais que entraram em equipes prontas, mas incom-pletas) e a pergunta que fazemos a eles e que seria propício que todos nós respondêssemos de vez em quando é: é assim que vocês que-rem se aproximar de Deus? A dois? Vocês aceitam buscá-lo remando no mesmo barco? Se sim, é melhor habituarem-se a remar juntos na direção do Deus que nos chama e nos atrai continuamente para si. A Equipe pode nos ajudar indicando o caminho, mas remar compete a cada um de nós.

Helena e CalCR Setor Limeira

Limeira-SP

VOCê VAI NADANDO Ou DE BARCO?

Form

ação

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O QuE é SER uM CONSElhEIRO DAS ENS

Desde quando era seminarista, com D. Airton José dos Santos, ou-via falar do Movimento das ENS. Nós éramos curiosos para saber o que acontecia em cada Reunião Mensal, e como era o trabalho do sacerdote numa Equipe. Por que precisavam de um padre?

Quando me tornei diácono, fui convidado pelo Pe. Fernando Ro-cha a assumir uma Equipe. Desde outubro de 2002, comecei um tra-balho com a Equipe Nossa Senho-ra Aparecida.

Afirmo e com muita alegria, que a cada dia me encanto mais com o Movimento, pois vejo que é sério, dá frutos, e muda a vida de um casal cristão, por causa da presença de Deus entre eles.

A inspiração do Pe. Caffarel foi excelente, pois desde o início, de-sejou unir os Sacramentos do Ma-trimônio e da Ordem. Nós, como padres, ajudamos os casais a ir ao encontro de Deus e os casais nos ajudam, com suas alegrias e dificuldades, como ajudar muitas famílias em nossas comunidades. Quantos Retiros já preguei na pa-róquia e quantos casais já ouvi nestes 11 anos de padre! E dentro da metodologia das ENS, sempre pude ajudá-los a encontrar em Deus solução à vida conjugal. O SCE não é um mero espectador na Equipe. Ele é parte da Equipe e tem a seguinte missão: 1. Participar das reuniões pre-

paratórias: Na qual o SCE es-

cuta o casal, conversa com os filhos e orienta, na fé, cada situ-ação daquela família;

2. Ajudar a animar as reuniões: com uma oração diferente, criati-va, medita com os casais a Palavra de Deus, reza com eles e por eles;

3. Expor o tema de estudo: de-pois de ouvir os casais, o SCE deve acrescentar outras infor-mações que tenham passado despercebidas. Além de contri-buições na espiritualidade, na doutrina e na fé;

4. Ouvir e orientar os casais na coparticipação: o sacerdote como homem de Deus escu-ta, orienta e reza. E, à luz da fé e da doutrina, ajuda-os na vida pessoal e conjugal;

5. Amigo: acima de tudo, o SCE deve ser um amigo, um pai que ama, corrige e faz tudo para que seus filhos cresçam diante de Deus. Afirmo, com alegria, que me

realizo em cada Reunião Mensal. Nestes anos de Equipe, nunca dei-xei de fazer uma reunião prepara-tória ou mensal; pois em cada en-contro quem cresce sou eu, e isto me faz ser mais padre e me apaixo-nar ainda mais pelas famílias.

Que Deus olhe com muito cari-nho para cada Equipe e dê, a nós, Sacerdotes Conselheiros Espiritu-ais, sabedoria e amor nesse serviço a Deus e aos casais.

Pe. Alex Sandro CamiloSCE Setor São Caetano

São Caetano-SP

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VIDA DE EQuIPE

O Espírito Santo inspirou o Pa-dre Caffarel a criar o Movimento em “pequenas comunidades”, as equi-pes. Ele nos convidou a buscar a nossa santidade não só como casal, mas, também, em comunidade!

Arriscamo-nos a comparar a vida de equipe com a vida de casal:Compromisso: assim como o sa-cramento do Matrimônio é o ápice do compromisso de amor assumido livremente pelos cônjuges, na vida de comunidade os seus membros também são chamados a se compro-meterem uns com os outros, a darem seu “sim” uns aos outros – um verda-deiro pacto! É uma decisão de prio-rizar o “nós” em detrimento do “eu”. Gradualidade: na vida em casal, te-mos estágios diferentes de amadure-cimento humano e espiritual, a har-monia passa, necessariamente, por um “esperar” e “estimular” o outro. Na vida de equipe nós também pre-cisamos respeitar o tempo do outro. Respeitar os irmãos que não estão no mesmo ritmo que nós, que não estão prontos para dar os passos que já conseguimos dar.Amor: Sabemos que o amor é cons-truído no dia a dia, e precisamos investir bastante nele, não é? O fi-lósofo Erich Fromm afirmou que o amor é uma decisão e não um senti-mento. Da mesma forma na vida de equipe, devemos tomar a decisão de amar nossos irmãos! A vida de equi-pe, portanto, não está no âmbito do sentimento ou do “eu gostaria que tal pessoa fosse desse jeito”. Deve-mos amar decididamente quem o

Senhor colocou ao nosso lado, e não quem nós escolhemos.Perdão: Jesus perdoa os nossos pecados! Também nós precisamos perdoar, e perdoar sempre! Não é fácil, mas quando estamos abertos à graça de Deus nós conseguimos. Em nossas casas fazemos essa experiên-cia quase todos os dias... Também na vida de equipe temos a oportunida-de de perdoar. Perdoar o casal que não nos deu a atenção que quería-mos, ou que foi áspero conosco, ou que falou mal a nosso respeito. Caridade: nós chamamos de ca-ridade o amor vivido em atitudes práticas. Experimentamos isso, no nosso casamento, através do serviço ao outro, no ouvir, no silenciar, no acolhimento, na docilidade do trata-mento, etc. Na vida de equipe não é diferente! Devemos lavar os pés uns dos outros, servindo, escutando, não julgando, sendo verdadeiros, cuidan-do dos irmãos, etc. É isso o que nos faz ser diferentes de um clube social, ou amigos de trabalho.

A nossa pertença às ENS não é fácil. O Movimento é exigente e re-quer de todos nós uma atitude séria, de busca do amor e da comunhão. Ser equipista é uma experiência divi-na, em que, mais do que ir à reunião mensal, é viver o clima da festa, da celebração da vida, uma maravilho-sa oportunidade de nos exercitar-mos juntos para chegarmos ao céu.

Façamos esse caminho juntos! Nena e Ronaldo

CR Região SP Leste ISão José dos Campos-SP

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PROVÍNCIA SUL I

Sessão de Formação

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Região SP Centro I No clima do Ano da Fé, acon-

teceu na Casa de Retiros Siloé, em Vinhedo, nos dias 19 e 20 de outu-bro de 2013, a Sessão de Forma-ção Nível l, das Equipes de Nossa Senhora, com o tema: Fé e Vida Cristã.

Sob a Luz do Espírito Santo e a proteção da Santa Mãe de Deus, Pe. Florentino (SCE Região São Paulo Centro I) conduziu os casais dos Setores Bragança/Morungaba, Campinas A/Mogi - Mirim, Campi-nas B, Indaiatuba, Louveira, Vali-nhos e Vinhedo nos caminhos de nossa Fé Cristã, Católica.

Foram abordados temas cate-quéticos e missionários da vocação

cristã, numa evangelização que tratou a História da Salvação, Es-piritualidade Cristã, Sacramentos e Ano da Fé.

Nestes dias tivemos Celebra-ções Eucarísticas, momentos de informação, ricas troca de expe-riências nas reflexões em grupo, Oração das Vésperas (no Mosteiro de São Bento) e até sessão de cine-ma, com pipoca.

“A atitude de fé é a primeira e a mais fundamental, para sermos associados aos planos de salvação que Deus tem por nós.”

Vânia e RicardoCR Setor A

Campinas-SP

Encontro Provincial 2013

Num misto de alegria e expecta-tiva, iniciamos, no dia 08.11.2013, em Santa Fé-SP, o Encontro Pro-vincial 2013 da Província Sul I.

A abertura oficial, na 6ª feira à noite, iniciou com a entronização

da imagem de Nossa Senhora Apa-recida, padroeira da Província Sul I. Conduzida pelo CRP - Hermelinda e Arturo, o momento remeteu-nos para um ambiente de grande espiri-tualidade e emoção, e nos trouxe a

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certeza de que a nossa tão querida Mãe se faria presente durante todo o Encontro, amparando, confortan-do e animando a todos. Ainda no auditório, tivemos a oportunidade de acolher a Região SP Leste III, recém-constituída, através do CRR e dos seus Setores, bem como os demais CRRs e seus respectivos colegiados. Após esse belo e alegre momento, o CRP falou sobre os ob-jetivos de nosso encontro: 1. Animar os membros da Província

Sul I para o exercício da respon-sabilidade;

2. Oferecer meios que auxiliem na reflexão e discernimento sobre a caminhada no Movimento;

3. Proporcionar momentos de evangelização, de formação e de troca de experiências;

4. Realizar e celebrar a Unidade do Movimento.Em seguida dirigimo-nos em pro-

cissão para a Capela, onde se reali-zou a Celebração Eucarística, presi-dida por Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo da Diocese de Mogi das Cru-

zes e concelebrantes Pe. Paulo Re-nato, SCE da Província, Pe. Flávio Cavalca e demais SCE presentes. No decorrer desta Santa Missa ocor-reu a cerimônia de Compromisso e Posse dos novos CRSs e seus SCEs.

Durante os dois dias do En-contro Provincial, podemos dizer que foram muitos os momentos de formação, partilha, testemunhos de casais e de Sacerdotes Conse-lheiros Espirituais. Percebemos a alegria do serviço e o compromis-so de uma aliança séria com Deus e com o Movimento na partilha dos conhecimentos e dos progressos e dificuldades. Foram momentos for-tes que nos servirão de referência, motivação e embasamento para a caminhada equipista de 2014.

Encerramos o Encontro já en-gajados no gesto de cuidar do outro, de acolher e testemunhar o amor de um Deus, que se faz vivo no meio de nós!

Márcia e RubensCR Região SP Centro I

São Paulo-SP

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Mutirão

Os Setores A e B de Sorocaba-SP, da Região SP Sul II - Província Sul I, realizaram o Mutirão em outubro de 2013. A alegria e o entusiasmo fo-ram contagiantes para mais de uma centena de participantes.

Segundo o Pe. Tadeu Rocha, SCE do Setor B, o Mutirão é uma ação formadora de muitos em favor de todos. E acrescentou: esse Encon-tro, em Sorocaba, veio fortalecer o conhecimento do nosso Movimento e o encontro pessoal dos casais com Jesus Cristo.

O programa do Mutirão foi divi-dido nas 5 partes de uma Reunião de Equipe. Os grupos se revezavam testemunhando, de forma descon-traida, a importância dos PCEs. Essa formação foi realizada através de músicas, jograis, testemunhos, representação teatral e outras ativi-dades criadas na unidade dos Se-tores de Sorocaba.

O Pe. Manoel Júnior, SCE do Setor A destacou: é importante, sem-pre, reavaliar a caminhada e também manter a unidade do Movimento das ENS. O objetivo do Mutirão foi al-cançado e levou os casais a refletirem sobre a Reunião de Equipe. Pediu aos casais para trilharem o mesmo caminho, em busca da santificação conjugal.

As ENS no mundo: nos interva-los, os casais responderam os testes de conhecimento da história do Mo-vimento. As ENS estão atualmente em mais de 70 países. No Brasil a primeira Equipe de Nossa Senhora foi instituída em 13 de maio de 1950,

pelo casal Nancy e Pedro Moncau, de São Paulo. As ENS surgiram em 1938 na França, Paris, através da ins-piração do Padre Henry Caffarel e da participação de jovens casais france-ses. O Movimento das ENS atraves-sou fronteiras e mares dos continen-tes nestes 75 anos. O Brasil é o País com o maior número de equipistas do mundo.

O Mutirão de Sorocaba foi prepa-rado durante dois meses, com muita dedicação.

A liberdade dos casais em expo-rem seus temas, de forma criativa e pedagógica, para a formação dos participantes obteve o resultado esperado.

Não poderíamos deixar de citar, para todos os nossos irmãos, os mo-mentos marcantes de espiritualidade que nos sensibilizaram: a procissão com a entrada da Bíblia, a homilia, a entrega de botões de rosas a Nossa Senhora e o canto Bênção às Famí-lias, do coral, em um bonito gesto de comunhão, fraternidade e unida-de. Essa apresentação e outras ima-gens do Mutirão foram gravadas em reportagem da Rede Vida de Televi-são e veiculadas para todo o Brasil. O Mutirão também teve repercussão na imprensa de Sorocaba e região e no Jornal Terceiro Milênio, órgão ofi-cial da Arquidiocese e pode ser visto no Youtube - link: ENS Mutirão Mo-mentos.

Claudete e Vanderlei Eq.02B - N. S. de Fátima

Sorocaba-SP

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I

I

EquIPES dE NoSSa SENhoRaÍNdICE GERaL daS PuBLICaÇÕES

da CaRTa MENSaL EM 2013Este índice compreende as edições de número 469 a 477

Título do artigo edição p.

ATuAlIDADERazões a favor do Aborto 471 47Digamos não ao PNDh3 (III Programa Nacional dos Direitos humanos) 472 48Sínodo Sobre a Família 477 48

CORREIO DA ERIMensagem Pe. José Jacinto Ferreira de Farias – SCE da ERI 469 06A Porta da Fé 469 07Mensagem Pe. José Jacinto Ferreira de Farias – SCE da ERI 471 06Testemunhar a Fé 471 07ENS Sinal profético de um mundo novo 474 09Viver os conteúdos da fé 474 10Acreditamos no amor (1 Jo 1,4,16) 476 04A Dignidade e a Santidade do Casamento Cristão 476 06

CNSEAgradecimento a Deus 469 39hoje é tempo de louvar a Deus 472 43“O amor mais forte que a morte” 473 46Amai-vos uns aos outros como eu vos amo. 474 36A Padroeira do Movimento 477 39Caminhando na Esperança 477 40“Será o Trabalho uma Oração?” 477 41

DIA DOS NAMORADOSEnamorar-se juntamente com Jesus 472 32Amor e Casamento 472 33

DIA DO PADRE – DIA DOS PAISDia do Padre, Dia dos Pais 473 16

ECOS DO XI ENCONTRO INTERNACIONAlCarta de Brasília convida para regressar à fonte 469 10

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IIII

Título do artigo edição p.

FORMAÇÃOPaz 469 16Desafios e Renuncias Equipistas 470 11A Eucaristia, Fonte e Ápice da Espiritualidade 470 12Orientações de quê...? 470 13Filhos do Mundo 470 14Formar-se é preciso 471 12A Busca por um Espírito de unidade 471 13 Eucaristia: Crer, Celebrar e Viver o Mistério Pascal 471 14“Viu” 471 15Conhecer para Amar! 472 15Salvação 472 16uma boa refeição para uma boa comunicação 472 17Como se preparar para uma Reunião Mensal 473 14Ser Intercessor 474 13Caminho para a velhice 474 14

EJNS2013: Ano que marcará a alma da Juventude Católica Brasileira 469 38EAJORE: um momento importante de formação para as EJNS 470 47EJNS realizam primeiro curso nacional de Pilotos 471 44JMJ – A Juventude do mundo inteiro se encontra no Rio de Janeiro 472 44Diversidade na unidade 474 35Somos a Juventude do Papa. Somos a Juventude de Cristo! 475 38Casais das ENS acolhem jovens peregrinos 475 40De Peregrinos a Acolhedores 475 42Minha experiência como peregrina na JMJ 475 43Voluntariado: um serviço a Deus e à Igreja 475 43

ENCARTESÍndice geral das Publicações da Carta Mensal em 2012 – Edições nº. 460 a 468 469XI Encontro Internacional das ENS Carta Mensal Especial 466 outubro-2012 469Demonstrações Financeiras 2012 – ENS 472Visita da Super-Região Brasil à Província Nordeste 4743º Encontro Nacional das ENS do Brasil – Aparecida 2015 475

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IIIIII

Título do artigo edição p.

IgREJA CATÓlICAAs ENS e a Campanha da Fraternidade 469 12Como Viver o Ano da Fé 469 13As Indicações Pastorais para o Ano da Fé 469 14Páscoa 470 05Entrai por suas portas dando graças 470 06Viver a Páscoa hoje 470 07A Verdade que nos traz felicidade 470 08Credo – Profissão de Fé 471 09Corpus Christi 472 07Tu és Pedro! 472 08Festa de São Paulo e São Pedro 472 10O Entendimento do povo sobre o dia de São Pedro (e São Paulo) 472 12As Vocações, dom do amor de Deus! 473 06Oração pelas Vocações 473 07Verbum Domini 474 06O Pecado da Omissão 474 07A Direção Certa 475 05O Perdão 475 06Oração para o Perdão 475 06Finados, não corresponde à realidade 476 08Ousadia Divina, nela nossa ousadia 476 09Doutrina social da Igreja 476 10O valor de um Padre 477 06Compêndio da doutrina social da Igreja 477 07

Eucaristia: fonte e ápice da vida cristã 474 15Novas Formações nas ENS 475 13Correção fraterna, um ato de amor 475 15Equipe – Comunidade de Fé e Amor 476 12Focus em Deus 476 13A Mística do “SIM” 476 14Santidade e PCE 476 15Felizes 477 11O que é a Coparticipação 477 12

MARIAMãe de Deus 470 10Oferta de uma entrega verdadeira 471 10A Esperança 471 11A Anunciação de Maria 472 13Assunção de Nossa Senhora 473 08Maria e a Eucaristia 473 10

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IVIV

Título do artigo edição p.

NATAlum desejo, um sonho de Natal 477 37Feliz Natal 477 38

PARTIlhA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇOA Meditação Cotidiana 469 29Como anda a Oração Conjugal? 469 30Oração de Ano Novo 469 31O Dever de Sentar-se 470 35Faço por obrigação 470 36Regra de Vida, exercício do amor 470 37um PCE Sustentável 470 38A Mística dos PCEs e Partilha 471 35O Amor começa em casa: Encontro com Deus no outro 471 36Dever de Sentar-se: Busca da Santidade Conjugal 471 37Coluna de Formação – O Retiro Anual 471 37Regra de Vida 471 38O Dever de Sentar-se 472 35é Questão de Prioridade 472 36A Mística dos PCEs e Partilha 473 38

“Fazei tudo o que Ele vos disser” 474 12O Sim de Maria 475 10Nossa Senhora Aparecida 475 11é Deus, e se parece comigo 477 10

Pe. CAFFARElConvite a um Amor Maior 469 33Padre Caffarel, e o Espírito Santo 470 42Somos responsáveis também pela Beatificação de Pe. Caffarel 473 42Padre Caffarel - Sua Bíblia em Imagens 474 34

PASTORAl FAMIlIARSemana Nacional da Família 473 11Estatuto do Nascituro 473 12O Teor do Estatuto 473 13Família, recurso da sociedade 474 08Família e Vida 475 07Celebração Eucarística da semana da família 475 08De Nós e de laços 476 11A beleza da família 477 08A lição do fogo 477 09

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VV

Título do artigo edição p.

RAÍZES DO MOVIMENTO“Cansei-me para encontrar Deus” 469 23Pensamento do Pe. Caffarel 469 24Baile de Máscaras 470 26Estamos Prontos 470 27Por que tantos fracassos? 471 28Sois Esperados 471 30Construir a Casa sobre a Rocha 471 31O Estranho Viajante 472 26Os Padres, Ministros da Palavra 473 32O Casal Permanente 474 23O Jogo de Equipe 475 20As Equipes de Nossa Senhora sua Razão de Ser 476 34A Entrada do Caminho 477 21

Retiro, Ponto Concreto de Esforço 473 39Retiro – O Caminho da Vida Espiritual em Casal 473 40Reavivando a nossa Fé 473 41um Tempo - Retiro em Ribeirão Preto-SP 474 29Retirar-se para ir ao encontro 474 30O “Dever de Sentar-se” segundo Pe. Caffarel 474 31Regra de Vida... 474 32Escuta da Palavra 474 33um Retiro para a Conjugalidade 475 33A Maravilhosa experiência dos Retiros 475 34Retiro – Conduzidos à luz do Espírito Santo 475 36A Escolha de uma Regra de Vida 475 37Como anda o nosso Dever de Sentar-se? 476 42Retiro 476 43Regra de Vida 476 44Retiros ... 477 32

REFlEXÃOComeçamos um novo ano 469 40Deixar o passado para trás 470 48Nosso poder de julgar 471 45história do lápis 471 46Como lidar com pessoas difíceis, a começar por mim 472 45Primeira peregrinação internacional das ENS – Roma – 1959: 472 46Partir... Caminhar... 473 48A Bíblia 474 40

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VIVI

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TEMA DE ESTuDOé Preciso Ousar 469 32Em Busca de uma Espiritualidade 470 40Tema de Estudo 2013: um testemunho 471 39Por que o Tema de Estudo? 471 40Em Busca de uma Espiritualidade 471 41Carta de Brasília “Mística de olhos abertos” 472 37Viver a Conjugalidade 474 17Oração e Caridade 475 16Espiritualidade Conjugal 475 17Problema D’ElE 476 33

SuPER-REgIÃOMensagem Pe. Miguel Batista – SCE-SRB 469 02Comunhão das almas 469 03Buscando a espiritualidade 469 04Portas abertas 470 02Jesus Cristo: Raiz da Espiritualidade Cristã 470 03Mensagem Pe. Miguel Batista – SCE-SRB 471 02“Minha Mãe!” 471 03A Conjugalidade 471 04“Comunidade de Comunidades: uma nova Paróquia” 472 02“Obrigado, Senhor, por seu amor!” 472 04Os Fundamentos da Espiritualidade Conjugal 472 05Mensagem Pe. Miguel Batista – SCE-SRB 473 02“... E os Criou homem e Mulher” 473 03Espiritualidade e Vida 473 04A luz da Fé 474 02Sedentos da Palavra de Deus 474 03é Possível, Sim! 474 04“A Fé torna-nos fecundos” 475 02Discípulos e Missionários, na Escola de Jesus 475 03III Encontro Nacional à Vista! 476 02Exercício das Responsabilidades da Espiritualidade Conjugal 476 03Advento, tempo de perspectiva 477 02Via de Espiritualidade e Intercessão 477 04Alegria da boa nova 477 05

A Fábula da Convivência 475 48é Preciso Esforço 476 48O Bordado 477 47

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VIIVII

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TESTEMuNhOSim, Essa Pequena Palavra... 469 25A lapidação para o verdadeiro caminho 469 26O Primeiro chamado 469 28Nossa Espiritualidade antes e depois das ENS 470 28Fomos CRE no ano que findou 470 28Onde Reina o Amor 470 29O Altar da nossa Ecclesia 470 31O Testemunho de um SCE 470 31Deixar ser guiado por Deus 470 32Ninguém dá o que não tem 470 33Nosso presente de Natal 470 34ENS – Desatando nós, costurando nossas vidas 471 32Experiência de um Casal Responsável 471 33A Espiritualidade do Cotidiano 471 33A Realização de um sonho... Sermos equipistas 472 27Espiritualidade antes e depois das ENS 472 28Onde existe o amor tudo é possível 472 29Testemunho de uma Filha 472 30Vocação Matrimonial e Familiar 472 31Aprofundamento 473 33Convite para amar mais 473 34Ser Jovens Casais nas ENS: um Testemunho em Equipe 473 34Momento de Formação 473 36Tapete de Corpus Christi 473 36A Palavra de Deus em nossas vidas 474 25Os desafios dos casais jovens nas ENS 474 26ENS – Coral Mater Dei 474 27CRE – um Sim de Amor 475 26O Caminho se faz Caminhando, 475 27O Chamado de Deus 475 28Busca da Maturidade Espiritual 475 29Acolher e Servir 475 30Dinâmicas nas reuniões e a nossa criança interior 475 31Ajuda Mútua – A primeira graça 475 32A Cura 476 36uma luminosa Noite de Oração 476 37Esperar em Deus 476 38Missão do CRR-PE II 476 41Que Procurais? 477 26Informar e Formar – Método diferente 477 27A gratuidade no Serviço 477 27As mãos de Deus 477 28Reforçando a Prática dos PCEs 477 30Reflexões de um Sacerdote 477 31

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VIIIVIII

Título do artigo edição p.

VIDA NO MOVIMENTOEncontros Provinciais 2012 469 17Sessão de Formação Nível II 469 19II Encontro de Equipes Novas da Província Sul I 469 21uma curiosidade: Equipe 1000 469 22I Encontro dos CEs 470 15EEN – Encontro de Equipes Novas 470 16EACREs 470 18EACREs – 2013 471 16Sessão de Formação Nível I – Fé e Vida Cristã 471 24Encontro dos Setores Norte I, II e III em Cruz-CE 471 25Mutirão 2013 471 27Pastoral Familiar – Nossa Missão 472 19Sessão de Formação 472 20EEN – Encontro de Equipes Novas 472 21Encerramento das contas do XI Encontro Internacional Brasília 472 23Peregrinação em Pentecostes 473 18Missa 63 Anos das ENS 473 19Equipes de Nossa Senhora – 63 Anos 473 19Recompletamento: Abrir o coração para acolher 473 20uma Nova Equipe: Setor C e Setor h 473 22A Equipe 04 de Brasília-DF continua Viva 473 23Sessão de Formação Nível III 473 24EEN – Encontro de Equipes Novas 473 28Sessão de Formação Nível I 474 18EEN – Encontro de Equipes Novas 474 20Mutirão Província Nordeste 475 18Sessão de Formação Nível III 475 19Colegiado Nacional 2013 476 16Setor Castanhal – PA Mutirão 477 13Sessão de Formação Nível III-PA 477 13Sessão de Formação Nível III-CE 477 15Sessão de Formação Nível I da Região Rio V 477 16V Encontro de Equipes Novas – Novo Friburgo-RJ 477 17IV Encontro de Equipes Novas – Rio Claro-SP 477 18Província Sul III - Encontro Provincial 2013 477 19

3º ENCONTRO NACIONAl DAS ENSuma Peregrinação 477 22Comissão das inscrições 477 23Mensagem de Natal da ESRB 477 24

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CRS - Formação Específica

“As equipes são agrupadas em Setores e os Setores em Regiões. Os Casais Responsáveis de Setor e os Casais Regionais têm

a responsabilidade do bom andamento das equipes que lhes são confiadas”.

(Carta das ENS 1947)

Quando fomos chamados a assumir o Setor de Dois Córregos, confessamos que dúvidas, medos e insegurança ficavam girando em nossos pensamentos e, racionalmente, achamos que devería-mos dizer não. Porém o Espírito Santo agia... Insistimos em dizer não. Mas o Espírito Santo agia...

Quando fomos dar a resposta, o sim saiu do nosso coração e aí as lágrimas rolaram e sentimos uma grande confiança de que Deus iria nos amparar. A alegria então nos invadiu.

Dias depois o CRR nos convidou, juntamente com os CRS, para um dia de Formação Específica, seguindo as orientações das Equipes de Nossa Senhora.

No dia 12.10.13 saímos de Dois Córregos, bem cedinho, para ini-ciarmos o dia com a Santa Missa. Chegamos à Matriz São Francisco de Assis de Brotas, participamos da Eucaristia; foi um momento de muita paz e reflexão. Depois da celebração tomamos um delicioso café da manhã e em seguida rezamos um terço com a comunidade.

Logo depois, fomos à residência do CRR que, juntamente com a sua família, se empenhou em nos receber com imenso carinho. Senti-mo-nos como que chegando à casa de velhos amigos, tamanha a gen-tileza e atenção recebidas.

Foram momentos de oração, formação e convivência. Nos Documentos estudados sentimos a ação do Espírito Santo

agindo, fruto do trabalho de muitas pessoas que os prepararam e fizeram chegar até nós para nos dar um respaldo ao trabalho para os próximos três anos de caminhada. Através dessa Formação fi-camos amparados para seguir como filhos instruídos e capacitados para começar a trabalhar. A troca de experiências também foi en-riquecedora. Voltamos para casa cheios de esperança, vontade de trabalhar e com novos amigos no coração.

Agradecemos a Deus por esta oportunidade de crescimen-to recebida do Movimento das Equipes de Nossa Senhora!

Dani e Gé CR de Setor

Dois Córregos-SP

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PROVÍNCIA SUL II

EEN - Protagonistas da História

esperança para a salvação do mundo, pois “o futuro da humaé

Região SP Leste Aconteceu nos dias 28 e 29

de setembro no Centro Catequé-tico Monsenhor Francisco Serra da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio em Jaú, São Paulo, o segundo EEN na Província. Éra-mos 37 casais sedentos por nos aprofundar na caminhada da Equipe, conhecer mais e melhor o Movimento. Momentos de espi-ritualidade, de partilha e de mui-ta alegria, trocamos experiências - uma grande família. Fomos brindados com a História do Mo-vimento e situados no contexto atual mundial das ENS (quanta beleza: vimo-nos um elo naquele entrelaçamento de pessoas, agra-ciados em fazermos parte desta história) e reapresentados às Orientações do Movimento, suas propostas e meios, e à necessi-dade da busca diária e contínua desse aprendizado.

Protagonistas da história - isto nos marcou fortemente.

Continuidade - fomos alertados sobre a responsabilidade de ser continuadores das ENS. Sen-timento esse que foi constante na Reunião Mista. Os casais da equipe organizadora e de forma-dores e a alegria em servir, a aco-lhida carinhosa, os estímulos por perseverar na busca da espiritu-alidade e santidade em casal, os testemunhos sobre a importância do Movimento na trajetória ma-trimonial, os casais repletos de paz interior. Tudo isso fazia cres-cer dentro dos nossos corações, novatos nas Equipes, o desejo de alcançar essa graça.

A seriedade e responsabilida-de em fazer parte do Movimento foram coroadas com um Com-promisso solene em que cada casal assumiu, entre outras coi-sas, querer ser fiel ao Carisma e buscar crescer na Mística. Ficou claro que perseverar na propos-ta das ENS é recompensador; buscar a santidade em casal é

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a esperança para a salvação do mundo, pois “o futuro da huma-nidade passa pela família”, e isso não é possível sem casal, pais e filhos em harmonia buscando o bem do próximo. Que Maria aju-

de a cada um dos novos casais nesse propósito!

Valderez e MárcioEq.04A - N. S. Rainha da Paz

São Carlos-SP

PROVÍCIA CENTRO-OESTE

Encontro Provincial

Nos dias 04, a 06 de outubro de 2013 realizou-se o Encontro Provin-cial da Província Centro-Oeste em Goiânia. Estiveram presentes os ca-sais de Setor, Regionais e Sacerdo-tes Conselheiros Espirituais das seis regiões que compõem a Província. Foram momentos fortes e alegres pelo reencontro, em que no abraço, no sorriso e na acolhida Deus se fez presente no meio de nós.

O Encontro iniciou com a San-ta Missa presidida pelo Pe. Osmar, Conselheiro Provincial, e concele-brada por todos os SCEs presen-tes. Foi trabalhado e apresentado o Tema de 2014 “Ousar o Evan-gelho - Acolher e Cuidar dos Ho-mens” e o Lema “Tudo o que fizer-des ao menor destes meus irmãos,

é a mim que o fazeis” (Mt 25, 40).As atividades plenárias, com

palestras, flashes, dinâmicas nos prepararam em aspectos infor-mativos e formativos como: Orien-tações para 2014, Qual a nossa Missão nas ENS?, Campanha da Fraternidade, o Ano Internacional da Família, a Ligação no Movi-mento, o Encontro Nacional das ENS 2015 em Aparecida, apresen-tação do Livro Colhendo os Frutos do Amor e do Documento, O Espí-rito e as Grandes Linhas do Movi-mento, bem como testemunho de um casal, que com seu exemplo de vida nos estimula a continuarmos firmes na missão de servir nossos irmãos e ao Movimento; o do-cumento o Ret i ro Espir i tual ,

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apresentado pelo Conselheiro Re-gional Pe. João Batista e, em se-quência, o Casal Regional, Elza e Edilson motivaram todos para que em 2014 o Retiro seja um ponto forte para todos nós, que a partici-pação seja de 100% dos equipistas.

As celebrações e os momentos de oração deixaram os participan-tes alimentados espiritualmente, fortalecidos na unidade, em comu-nhão com Jesus e Maria, na certeza de suas presenças, nos conduzindo no exercício de nossas responsabi-lidades na missão.

Tomaram posse 12 novos Ca-sais Responsáveis de Setores e seus SCEs, lembrando-nos os benefícios da transitoriedade, da renovação no serviço da respon-

sabilidade nas ENS. O Encontro foi concluído com a Cerimônia de Envio: sermos missionários, já que somos discípulos.

Todos os momentos transcor-reram em clima de espiritualida-de, simplicidade, alegria e grande espírito de acolhida, ressaltando sempre um dos mais significativos valores do equipista: o desejo de servir!

O Encontro atingiu o seu objeti-vo: que todos retornassem aos seus Setores animados, esclarecidos e dispostos a servir sempre mais ao Pai e às nossas equipes de base.

Vera Lucia e Luiz AntônioCR Setor B

Goiânia-GO

Encontro dos Conselheiros Espirituais

Foi realizado em Goiânia nos dias 7 e 8.10.2013, o primeiro Encon-tro dos Conselheiros Espirituais da Província Centro-Oeste. Aconteceu no Convento Mãe Dolorosa com a presença de 43 Conselheiros Espi-

rituais, na sua maioria sacerdotes, mas também com a presença de re-ligiosas, vindos das seis Regiões que compõem a Província.

Depois da abertura com uma Celebração Eucarística, o Pe. Osmar,

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SCE da Província, discorreu sobre o casamento dos dois Sacramentos: Matrimônio e Ordem. Ali estavam as raízes e razões da atuação conjunta de casais e sacerdotes dentro das Equipes de Nossa Senhora. O Casal Provincial, Olga e Nei, falou sobre a rica história e expansão do Movi-mento e sua aprovação eclesial. O padre Flávio Cavalca fez uma abor-dagem sobre a pessoa do Pe. Caffa-rel, focando a sua mensagem, vida e carisma. Outros assuntos na pau-ta foram o Tema de Estudo 2014, o Retiro Anual e o Papel dos SCEs nas Equipes, este último apresentado pelo SCE Regional João Batista.

Marcantes foram os testemunhos de Conselheiros Espirituais que fala-ram de seu crescimento sacerdotal e religioso a partir de sua pertença nas equipes. Dom Antônio Lino, bispo da Diocese de Itumbiara-GO nos contagiou com seu entusiasmo em testemunhar a importância de ser Conselheiro Espiritual e de perten-cer às Equipes de Nossa Senhora, e outros participantes como sacerdotes

e irmãs deram seus testemunhos de que ser conselheiros espirituais das equipes é uma graça de Deus, pois auxiliam em suas vidas, fortalecendo suas vocações; e as equipes tornam-se, pelo convívio, extensão de suas famílias.

Nos trabalhos em grupo, a cons-tatação definitiva de que Ordem e Matrimônio se encontram e se en-riquecem na vivência fraterna de equipes, onde os conselheiros são estimulados para o exercício de seu sacerdócio e os casais chamados a serem testemunhas do amor, da fé e da esperança para o mundo.

Agradecemos a Deus por nos possibilitar o convívio fraterno com os verdadeiros representantes de Cristo em nossas equipes, que se dispuseram em participar deste I En-contro Provincial dos Conselheiros Espirituais, enriquecendo-o com a partilha de suas experiências.

Afra e BetoCR Região Centro Oeste II

Brasília-DF

PROVÍNCIA NORDESTE

Encontro de SCES no Colegiado Provincial

Em de 19 de outubro, vinte e seis padres se reuniram sob a co-ordenação do Pe. Manoel Pedro Neto, SCE da Província NE.

Após a invocação do Espírito Santo, o Encontro aconteceu em quatro momentos: 1) Apresentação dos participantes

junto às ENS. Manifestaram o seu agrado em estar a serviço dos casais e, principalmente, à sua compreensão da impor-

tância do Movimento como esperança para a família: igre-ja doméstica, na atual crise da família no mundo em mudança de época.

2) Distribuição de uma cópia do texto apresentado por Pe. Ca-ffarel, intitulado ‘o último pa-dre’, editorial da carta mensal nº 12. Baseado no texto de Graham Greene ‘o padre e a glória’, narrando a história de um padre alcoólatra, durante

a perseguição da Igreja no

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México vermelho, padre que não abandonou a sua ação pasto-ral. Pe. Caffarel escreveu: “exis-te nele, mais poderoso do que o seu pecado e a sua covardia, uma força que, constantemen-te, e mesmo sem ele o querer, o leva ao seu polo - a graça sacerdo-tal’. Aplicando às equipes “ricas e monopolizadoras” de padres, e fazendo-as refletir, Pe. Caffarel co-menta: ‘se o padre encontrar em vocês, colaboradores que sejam testemunhas nos meios onde ele não pode entrar e lhe prepararem assim o caminho, se prolonga e de certa maneira multiplica o seu sacerdócio, então, não tenham receio. A sua presença entre vo-cês é legítima. Se tem a preocu-pação de conseguir maior campo de ação para o seu sacerdócio, se lhe preparam encontros com os que duvidam ou procuram, não sois ávaros nem “maus ricos”. Mas se assim não for... Não con-cluam apressadamente, sem fazer antes um exame de consciência”.

3) Comentários dos participantes: alguns salientaram a missão das

ENS como igreja doméstica e o serviço dos presbíteros junto a elas, enquanto exercício do seu sacerdócio ministerial, em função do sacerdócio do povo de Deus, exercido pelos cristãos leigos a partir da pequena igreja domésti-ca, que é a própria ENS.

4) Leitura da apresentação do 15º Encontro Nacional do Presbítero em 05.02.2014. Na apresentação e motivação do texto de estudo proposto para esse Encontro, Dom Pedro Brito Guimarães, presidente da comissão para os ministérios ordenados e a vida consagrada da CNBB escreve: “somos em torno de 22 mil pres-bíteros no Brasil... Com 22 mil padres daria para fazer a diferen-ça na evangelização e na missão deste imenso país continental. O que está faltando? Por que pensa-mos tão pequeno e temos medo de outras igrejas concorrentes?

O valioso e alegre Encontro finalizou com Ave Maria.

Mons. João Olímpio Castello BrancoSCE Setor Vale do Jaguaribe

Russas-CE

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Encontro de Equipes Novas

Regiões Paraíba e RG NorteCom o tema “Eu sou o Cami-

nho, a Verdade e a Vida”, realizou-se nos dias 28 e 29.09.2013, em João Pessoa, o I EEN, da Região Paraíba e Região R.G do Norte. O Encontro foi dividido em 06 Mó-dulos: Carisma e Mística, Orienta-ções de Vida e Testemunho, PCEs e Partilha, Oração Conjugal, Dever de Sentar-se e sobre o Padre Caffa-rel. Estes módulos nos levaram às seguintes reflexões: Quem nos Guia? Para Onde Vamos? O que Levamos Conosco? Quem Vai Co-nosco?

Quando nos reunimos em nome de Cristo, o Espírito Santo é o grande orientador de nossos pensamentos e ações, o que torna esse momento privilegiado, pois estamos na presença de Deus. É um momento vivido na Fé, em que, através da oração, do diálogo e do compromisso, buscamos um caminho de santidade, que faz de cada equipista um semeador da

Boa Nova no mundo de hoje. Res-pondemos a indagação: Quem nos Guia?

E Para Onde Vamos? Vamos caminhando para a santidade que nos é ordenado pelo próprio Jesus, “Sede santos, assim como vosso Pai celeste é Santo!” (Mt, 5,48), e as ENS nos fornecem os meios para perseverar neste cami-nho de conversão e transformação de vida, pessoal e conjugal, sendo fortalecidos pela Palavra de Deus e pela Eucaristia que nos transforma e converte.

Para refletir a terceira indaga-ção, O que Levamos Conosco? Partimos do que nos disse Jesus no Evangelho de Lc 9, 3, “Não leveis coisa alguma para o caminho, nem bordão, nem mochila, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais duas túnicas.” Na verdade, o que Je-sus nos quer fazer entender é que não devemos ajuntar coisas mate-riais. Nós devemos levar conosco apenas o que for essencial para

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testemunharmos o amor de Deus por nós através do Sacramento do Matrimônio. É através dos PCEs que levamos conosco apenas o que é essencial e o essencial é Jesus.

E Quem Vai Conosco? Através do nosso testemunho podemos levar muitas pessoas a buscar a santidade, a descobrir que a ora-ção nos aproxima de Deus e que a Eucaristia nos faz um só com Deus.

Neste I EEN fomos renovados

na comunhão com Deus e com o próximo; tivemos o nosso compro-misso de Equipista reafirmado e, tendo compreendido o espírito das Equipes, podemos agir no mundo como cristãos, dando testemunho da Ressurreição de Jesus com a certeza de sermos atendidos em tudo o que pedimos ao Pai pelo Nome do Senhor Jesus Cristo.

Leila e Roniere Eq.02C - N. S. da Conceição

João Pessoa-PB

SergipeNum clima de muito entusias-

mo, a Província Nordeste reali-zou nos dias 9 e 10.11.2013, o EEN, com Equipes dos Setores A e B de Itabaiana, Setor A de Ara-caju e Setor Carira, da Região Sergipe.

Na apresentação do Encontro, foi introduzida a ideia de “caminha-da”: não só a vida equipista, mas a vida de todo cristão é uma peregri-nação para a Pátria Definitiva.

O caminho de seguimento de Jesus foi apresentado aos novos

Encontro de Equipes Novas

casais como uma alternativa mais segura às ilusórias estradas desse mundo secularizado.

O Encontro de Equipes Novas foi, sem dúvida, um momento de reflexão, de tomada de decisão e de conversão.

Todo o processo da Pilota-gem, culminando com o EEN, significou, para os casais, o início de uma nova caminhada. A for-mação recebida nesses dois dias, envolvida pela ação do Espírito Santo, tornou cada casal mais consciente da Mística e Espiritu-

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alidade do Movimento; podemos afirmar, com certeza, que tere-mos equipistas mais comprome-tidos com a sua missão de casal transformador.

O Encontro foi, também, para muitos, o despertar do sentimen-to de pertença ao Movimento. O acolhimento, a proximidade com outros casais, também iniciantes, a troca de experiências, a partilha de suas expectativas, o Compro-misso assumido na Celebração Eucarística, tudo isso; levou cada um a dar o seu sim e elevou a cer-teza de que estão caminhando em terreno fértil, no caminho certo.

Foram dois dias de estudo, de reflexão, de novos conhecimen-tos, de aprofundamento da fé e de vivência equipista; foi também de convivência fraterna, de ani-

mação, demonstrando, de uma maneira bem descontraída, que não são apenas Equipes Novas, mas, casais jovens que caminham para Deus.

Tudo isso que aconteceu na Região Sergipe se resume numa frase muito forte: “Bênçãos e graça de Deus”. Não só para os casais participantes, mas também para a Equipe Formadora, com-posta de 2 casais e 1 sacerdote de Sergipe e 2 casais da Bahia.

O apoio do CRR, dos CRS foi imprescindível para que pudésse-mos dizer mais uma vez, cheios de emoção: “O Senhor fez em nós maravilhas!”

Dilma e PaixãoEq.01A - N. S. de Fátima

Aracaju-SE

PROVÍNCIA NORTE

Encontro Provincial

Reforço da Unidade e Fidelidade

Foi com imensa alegria que vi-venciamos o nosso primeiro En-contro Provincial, da Província Norte, em Ananindeua-PA, nos dias 08 a 10.11.2013.

Inspirados pelo Espírito Santo, o CRP, auxiliado por sua excelen-te equipe de apoio, conduziu este momento tão especial, reunindo os CRRs, CRS e seus respectivos SCEs das Regiões Norte I, II e III.

Foi maravilhoso identificar o testemunho de amor, ao servi-ço nas ENS, demonstrado por todos os envolvidos no evento, seja, na magnífica pregação do

SCE Provincial, Mons. Marce-lino, que não mediu esforços para nos engrandecer com seu profundo conhecimento teológi-co e experiência equipista, seja, nas ricas palestras, ministradas por casais, que várias vezes nos sensibilizaram por percebermos que transbordam espiritualidade e mostram verdadeiro amor ao Movimento.

O clima desse Encontro Pro-vincial emocionaria o Pe. Caffa-rel, que, em sua primeira visita ao Brasil, em julho de 1957, fa-lou: O difícil não é viver com en-tusiasmo a juventude, mas, sim, com fidelidade a idade adulta e

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com fervor a velhice. Percebemos que isso é possível, porque estas três gerações estavam lá, imbu-ídas dos seguintes objetivos: os jovens, sedentos em aprender, e os de mais tenra idade, desejo-sos de se doarem por completo, para encherem os nossos vasos de amor, carinho e conhecimen-to da Mística e da Espiritualidade do Movimento.

Algumas mensagens nos fi-zeram refletir que, somente ou-sando o Evangelho, seremos capazes, como casais cristãos, de acolher e cuidar dos homens, como nos propõe o tema das ENS/2014. Se, verdadeiramente nos dispusermos a seguir a exor-tação de Cristo: Tudo que fizer-des ao menor dos meus irmãos, é a mim que o fazeis, seremos capazes de nos colocarmos a ser-viço dos outros.

Destacamos, ainda, a fantás-tica troca de experiências vividas no momento de formação, inclu-sive nos grupos de reflexão, que foram de muito crescimento.

E n f i m , e s t a m o s a g r a d e -c i d o s a Deus por este Encontro Provincial, fonte de inúmeras graças, que nos ajudam a perse-verar na caminhada das Equipes de Nossa Senhora. Saímos dele formados e informados quanto à responsabilidade no Colegiado e a necessidade de reforço da uni-dade e fidelidade ao espírito do Movimento.

“O vosso sim fortalece o nos-so sim”, que o sim da nossa Ama-da Mãe Maria possa ser exemplo para estarmos sempre prontos ao serviço!

Cyntia e JassonCR Região Ananindeua

Ananindeua-PA

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No dia 30 de novembro pas-sado, participamos da última reunião do Colegiado do Setor Santos A. Nossa última ativida-de como Casal Responsável de Equipe. Apesar do tempo nubla-do, passamos uma tarde maravi-lhosa junto aos casais e SCE do Setor e demais CREs de 2013.

Entre as várias colocações e testemunhos sobre como “moti-var” nossos filhos a fazerem par-te da Igreja, e como consequên-cia, no futuro, se tornarem jovens e casais equipistas, uma me fez pensar e relembrar a importância de sermos exemplo e servimos de modelo para outros casais e adolescentes.

Sou filho de casal equipista... (pensando bem, de vários casais equipistas... casais da equipe Nossa Senhora do Bom Parto, de Santos). E se hoje fazemos par-te do Movimento, é porque nos inspiramos e nos espelhamos nos casais dessa Equipe. Uma equi-pe com 5 casais e, acreditem, 14 (não errei na digitação...) crian-ças. Todas elas “participando” das reuniões mensais nas casas dos “tios”. Entenderam por que ENS do Bom Parto?

Na fase de crescimento, ainda criança e na juventude, comecei a pensar o que motivava esses casais a saírem de suas casas em um dia do final de semana por mês, há anos, para se reunirem, orarem, partilharem, rirem, e até mesmo chorarem. Pessoas tão

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Evangelizadores...CASAIS EQuIPISTAS

diferentes umas das outras (pro-fissões, temperamentos, posições políticas, naturalidade etc.), mas que se completavam, tratavam--se com carinho, respeitando o posicionamento de cada um, en-fim, simplesmente, se amavam. Uma família de irmãos em Cris-to, escolhidos por Ele, buscan-do crescer espiritualmente como pessoas e casal.

Foi através desses pensamen-tos e da ânsia de entender tudo isso que coisas maravilhosas foram acontecendo em minha vida... Entrei para as EJNS, co-nheci minha amada esposa, nos casamos, tivemos uma filha linda (Fernanda), e hoje já se comple-tam 6 anos que fazemos parte do Movimento!

Se você conseguiu chegar até esse ponto, vou me atrever a dar dois conselhos:- Leve seus filhos para as reuni-

ões e Missas mensais! Partici-pem em família!

- Tome cuidado! Com certeza, tem alguém buscando você como exemplo e modelo de pessoa e casal.Quem me conhece, sabe que

eu nunca me arriscaria a escre-ver um texto para a CM, porém é uma maneira de tornar público o meu carinho e agradecimento a esses casais que foram meu exemplo! Amo vocês!

Thiago, da EliEq.10A - N. S. da Luz

Santos-SP

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Foi com grande alegria que, no dia 21 de novembro de 2013, na missa do sim, realizada pelo Setor São Caetano, na Paróquia Nossa Senhora da Candelária, todos nós, membros da ENS Rainha da Paz, demos o nosso sim!

Essa nova equipe teve início pela vontade de um dos casais, que a exemplo de seus pais, queriam ser equipistas. A partir daí, o casal Vera e Clovis assumiram a missão e conduziram as Reuniões de Pilotagem nos ensinando, muito, sobre a história do Movimento, as normas, o Estatuto, a grandiosidade da vida do Pe. Caffarel e, principalmente, testemunharam uma vida de Oração Conjugal.

Outra grande alegria foi ver, no dia 07.12. 2013, nosso Conselheiro Espiritual, João Paulo Rizek, até então diácono, ser ordenado Sacerdote, em uma belíssima cerimônia presidi-da pelo Arcebispo D. Odilo Scherer, na Catedral Metropolitana de São Paulo.

Nesse período, pudemos perceber as grandes maravilhas de Deus em nossas vidas, seus ensinamentos, e as grandes trans-formações que acontecem em nós, dia após dia. Isso tudo tem nos motivado a “ser equipe”, para assim testemunhar também uma vida conjugal de oração, sendo casais jovens inseridos na sociedade, porém com um grande diferencial: ser cristão acima de tudo!

Viviane e TiagoEq.15 - N. S. Rainha da Paz

São Caetano do Sul-SP

NASCE MAIS uMA EQuIPE!

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São José da Tapera RETIROS 2013

Nos dias 05 e 06.10.2013 acon-teceu o Retiro Anual das ENS, no Colégio João Paulo II.

Apesar de, por motivo de saúde, Adeilda não ter podido ir, o Retiro foi para mim e para ela motivo de louvor: nossos amigos nos acolhe-ram e nos fizeram sentir o amor de Cristo através dos abraços fraternos da família equipista de Nossa Senho-ra presente e por meio das mensa-gens telefônicas, a nós enviadas, de Arapiraca e de Maceió.

Foram vários os momentos es-peciais: dinâmicas, deserto, pales-tras, palestrante, padres, amizades e a acolhida.

Um momento marcante foi quan-do o palestrante colocou em evidência uma missão que ele recebera do bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio Carlos Rossi Keller na JMJ Rio 2013, da qual participara. “Na JMJ ti-vemos as catequeses com os bispos, numa delas eu fiz uma colocação com respeito aos métodos anticoncep-cionais: a Igreja nos orienta a não usa-mos métodos contraceptivos aborti-vos e sim métodos naturais, mas em minha paróquia não temos matérias disponíveis!. Dom Antônio nos orien-tou sobre o assunto e me deu a missão:

você pode ser, na sua paróquia, o res-ponsável em divulgar o pensamen-to da Igreja e procurar dispor de ma-teriais para as famílias! Por que não?”

No Retiro o palestrante conduziu sua fala a partir desse ponto e enfati-zou a necessidade de as Equipes terem uma atenção maior a essa questão.

O Pe. Caffarel, no discurso de Chantilly, trata dessa questão no item 3 - O que não podia ter sido visto do carisma fundador: A quarta coisa que há quarenta anos não se podia prever: essa multiplicação dos métodos e processos da contracepção. Isso é uma transformação formidável nas ENS, porque, se outrora a maior parte dos casais tinha uma grande preocupação de respeitar a lei de Deus, atualmente inúmeros casais das ENS praticam a contracepção, e isso preocupa-me enormemente... Ora, quando, num Movimento, há uma grande proporção dos seus membros que não quer ouvir falar da lei de Deus, esse Movimento arrisca-se a perder o estado de graça e resvalar para a decadência e para a perversão (O carisma fundador, p. 26).

Deus é justiça, mas também é amor! Apelemos ao amor de Deus; que Ele possa inspirar-nos a viver essa questão tão delicada de acor-do com a Sua vontade. “O amor é muito paciente e bondoso...nunca é egoísta...”(1Cor 13, 1-13).

Veloso, da AdeildaEq.09 - N. S. da SaúdeSão José de Tapera-AL

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Testemunho de amor - Piracicaba

O que levaria um homem a um Retiro de um final de semana, acompanhando uma mulher aco-metida pelo mal de Alzheimer?

Após fazer esta pergunta a mim mesma, a única resposta possível foi: o amor. Somente o amor pro-vocaria uma atitude de tamanha relevância. Então, pensei comigo mesma: se as palavras do pregador não me provocarem mudança, es-tou muito certa de que o amor des-te homem já foi o suficiente para mexer com meu coração. Este foi somente o início daquele que se-ria, daquele momento até o final, um Retiro valiosíssimo. Isso acon-teceu em agosto, no Retiro das ENS do Setor B de Piracicaba, SP. Nosso Retiro aconteceu no Semi-nário Santo Antônio, no Alto da Serra de São Pedro.

A imagem do casal, Aldo e Mar-lene, participantes do Movimento das ENS há 23 anos, tocaram-me profundamente, quando aquele homem conduzia com tanto cuida-do e carinho extremo a sua amada, que já não reconhece as pessoas, nem mesmo aqueles com quem conviveu muito proximamente du-rante anos, e que precisa do espo-so a guiar-lhe a todos os lugares,

a preparar-lhe o prato de refeição, enfim, a ser-lhe a memória que in-siste em abandoná-la. Tenho cer-teza de que o amor demonstrado naqueles gestos tocou não apenas a mim, mas a muitos outros. E isso me fez pensar que as minhas atitu-des de amor tornam-se pequenas diante de tanto carinho e atenção, e dedicação e paciência. Todos sa-bem o quanto alguém acometido por este mal fica dependente do outro. No caso deste casal, 100% do tempo.

Voltei para casa agradecendo ao Pai, por ter permitido aos meus olhos presenciar tamanho amor, por ter enviado mais esta men-sagem para mim: “filha, este é o amor que eu tenho por cada um de vocês”. Obrigada, Senhor, por enviar anjos para me falar do Seu amor! Parabéns, Aldo e Marlene, por serem superiores a uma situ-ação tão delicada e de tamanha exigência. Acima de tudo, muito obrigada, pois a presença de vocês em nosso Retiro transmitiu-nos um lindo e silencioso testemunho de amor.

Rosângela, do Ademir Eq.07B - N. S. do Bom Parto

Piracicaba-SP

A REgRA DE VIDAQuantas vezes nos decepcio-

namos com o resultado de uma Regra de Vida ou nos deparamos pensando se é realmente neces-sário fazer isto? Talvez sequer en-tendamos perfeitamente o que é

e que sentido tem para nós, mas ela está presente em nosso coti-diano muito mais que possamos imaginar.

Procuremos aqui tentar enten-der o que é Regra de Vida como

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um Ponto Concreto de Esforço: é algo real em nosso comporta-mento que exige empenho, cora-gem, força, interesse, zelo, esfor-ço para melhorar. Isto nos leva a pensar qual o motivo de praticar-mos repetidamente algo que não é bom e chegamos às origens em Adão e Eva. O ser humano, nas-cido para ser bom, deve escolher entre o bem e o mal e é isto o que propõe este PCE: a escolha da prática do bem e o efetivo afastamento da prática do mal ou, ainda, escolher entre ser filho de Deus e não do diabo.

Em Jo 8,32-44, vemos a con-versa de Jesus e as autoridades dos judeus que afirmavam ser fi lhos de Abraão e Jesus, re-plicando: “Se vocês são fi lhos de Abraão, façam as obras de Abraão”. Por fim, Jesus disse categoricamente: “O pai de vo-cês é o diabo, e vocês querem realizar o desejo do pai de vo-cês. Desde o começo ele é as-sassino, e nunca esteve com a verdade, porque nele não existe verdade. Quando ele fala men-tira, fala do que é dele, porque ele é mentiroso e pai da men-tira”. Da mesma forma que as autoridades judaicas se diziam filhos de Deus e Jesus dizia o contrário, devemos analisar a nossa própria conduta para sa-ber de quem somos filhos. Ou seja, é o nosso comportamento, as nossas práticas diárias que nos tornam bons ou maus; e para isso, é necessário primei-ramente aceitar a verdade para depois fazer um compromisso de melhora própria e, assim, se

tornar um verdadeiro filho de Deus, que pratica as obras dos santos; o desejo de Deus e não do pretendente a opositor, uti-lizando a mentira para a conti-nuidade no erro.

A Regra de Vida é a busca da felicidade real. É acordar pela manhã e saber que iniciou um novo dia, para concretizar tudo aquilo ainda não realizado de bom ou iniciar este intento. É seguir em frente olhando para trás, apenas para saber que os erros conduzem-nos ao caminho certo e nunca a lamentações. É seguir em frente caindo, por ser humano, mas levantando-se por encontrar a mão de Deus esten-dida ao aguardo do nosso reer-guimento, como o pai e a mãe ensinam o filho nos primeiros passos.

Todas as vezes que deseja-mos melhorar a nossa conduta má, a partir das mais simples ações até as mais complexas, e damos o primeiro passo, a Re-gra de Vida está presente. Isto torna fácil, por exemplo, o Dever de Sentar-se, deixando de apon-tar o defeito do outro para acei-tar o próprio, torna fácil a Escuta da Palavra, após compreender a sua importância, objetivando-se a deixar de mentir para si e/ou para os outros ao inventar des-culpas para não ler, torna fácil ser feliz em casa, no trabalho ou mesmo ser um verdadeiro filho de Deus, um santo seguidor de Jesus Cristo.

Lu e Israel Eq.06 - N. S. do Amor Divino

Núcleo Bandeirante-DF

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BODAS DE OuRO

Marilisa e Nelson

No dia 12.10.2013, numa festa íntima, festejaram suas Bodas de Ouro, com seus três filhos, nora, netos, demais familiares e a Eq.03C - N. S. da Alegria em Florianópolis-SC, à qual perten-cem já há 30 anos. Parabéns, e que Deus continue abençoando o querido casal!

Cida e José

Integrantes da Eq. 02 - N. S. Mãe Aparecida, comemoraram Bodas de Ouro no dia 12.10.2013 com

uma missa na Igreja Matriz de Guapiaçú-SP. A eles nossos para-béns e votos de muitas felicidades!

Joilza e Eudice

Integrantes da Eq.03B - N. S. do Imaculado Coração de Maria em Fortaleza-CE, comemoraram no dia 18.12.2013, 50 anos de feliz vida matrimonial. Obrigado, Se-nhor, pela felicidade e por tantas bênçãos recebidas.

JuBIlEu DE PRATA DE EQuIPE

Eq.01 - N. S. Aparecida

Com muita alegria comemorou em junho passado, os seus 25 anos de existência. Foi um mo-mento de celebração e ação de graças que contou com a parti-cipação de todos os sete casais (que estão juntos desde o início da Equipe), seus familiares, bem como SCEs e amigos que marca-ram a caminhada da equipe. .

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Eq.09B - N. S. Escudo da Fé

A Santa Missa concelebrada pelo atual SCE, Pe. Lindomar, e por dois ex-SCE, Pe. Rossini, hoje morando na Itália, e Frei Eldi, foi o ponto maior da comemoração dos 25 anos da nossa equipe em Belém-PA, no dia 26.10.2013.

Agradecemos ao Pai, pelo passa-do, com todas as nossas lembranças do que ocorreu de bom e outras não muito boas, pelo presente, que estamos enfrentando sem fraquejar e pela esperança do futuro de paz em nossas vidas. A Equipe viveu momentos fortes como membros das ENS, não só na caminhada espiritual e de Igreja, mas também na vida familiar e de trabalho, des-tacando a emoção de ter recebido a visita de D. Nancy Moncau, em 1994; da participação de alguns casais na Peregrinação à Aparecida (2000), e nos Encontros Nacionais de 2003 e 2009 e Internacional de 2012. Dos seis casais atuais, quatro perseveram desde o lançamento em 26.10.1988.

Obrigado, Senhor, obrigado N. S. Escudo da Fé, por nos terem dado estes irmãos como compa-nheiros de caminhada de fé. Com eles e por eles podemos dizer: O Se-nhor fez em nós maravilhas e Santo é o Seu Nome!

ENS - 40 ANOS DE ESPIRITUALIDADE CONJUGAL EM BELÉM

Louvado seja Deus pelos 40 anos das ENS na Arquidiocese de Belém!

Esta foi a saudação inicial de D. Alberto Taveira, Arcebispo de Belém, aos casais equipistas que participaram da Missa, em Ação de Graças, pelos 40 anos das ENS, em Belém, no dia 17.11.2013, enchen-do a Basílica Santuário de N. S. de Nazaré.

Foram concelebrantes o Bis-po Auxiliar de Belém, D. Teodo-ro Mendes, o Arcebispo Emérito e SCE, D. Vicente Joaquim Zico e diversos SCEs.

“O fato de os três bispos da Ar-quidiocese de Belém estarem aqui, neste altar, concelebrando, repre-senta o apreço, o estímulo da Igreja de Belém ao Movimento das ENS, que esperamos que, cada vez mais, cresça e se expanda”, destacou Dom Alberto.

Na homilia, D. Vicente, SCE da Eq. 06B - N. S. de Guadalupe, disse que a presença das ENS é “uma bênção visível de Deus de cada casal, cada Equipe, para a Igreja”. Segundo o Arcebispo Emérito, “vale a pena acompanhar uma Equipe de casais como eu acompanho.

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Eles têm fé, eles são fermento na sociedade, trabalhando para que existam boas famílias, casais cheios de fé e alegria.” Em 1973, o casal Mônica e Plínio, equipista em Brusque-SC, recém-chegado a Belém - ele transferido por motivo de trabalho – em sua primeira missa dominical, na Basílica de Nazaré, procura saber junto ao pároco sobre as ENS na cidade. Ao ser informado de que ainda não existia, o casal propõe ao padre Giovanni Incampo a implantação do Movimento em Belém. Em pouco tempo nascia a Eq.01A - N. S. de Nazaré, semente que hoje se multiplicou em 74 Equipes, em sete cidades, que constituem os seis Setores da Região Norte II. O Pe. Giovanni, primeiro SCE, continua ativo equipista e a Equipe ainda tem dois casais e uma viúva da formação original. Quatro décadas de perseverança! O Plínio já está na Casa do Pai, mas Mônica, hoje equipista em Florianópolis, par ticipou das comemorações em Belém, que teve uma alegre convivência, com almoço, após a celebração.

JuBIlEu DE OuRO SACERDOTAl

Pe. José Arlindo de Nadai Carinhosamente conhecido como

Padre Nada i da Paróquia do Di-vino Salvador de Camp inas -SP, é s e m d ú v i d a u m marco do espírito cristão em nosso

tempo. Sábios são seus ensina-mentos, fundados na simpli-cidade e humildade que inun-dam seu caráter. A Eq.09A - N. S. das Graças tem a felicidade de contar com sua dedicação e em-penho como Conselheiro Espiri-tual. Portanto, Padre Nadai, mui-to obrigado pelo o que o Senhor já fez e continuará realizando por nós. Nossos sinceros para-béns pelos 50 anos de Sacer-dócio comemorados no dia 06 de Janeiro, e que Deus nos per-mita desfrutar de sua companhia por longos e abençoados anos.

Mons. João Olímpio Castelo Branco

Conselheiro Espiritual do Se-tor Vale do Jaguaribe há dois anos e SCE da Eq.01 - N. S. do Perpétuo Socorro há 18, quando acolheu o Movimen-to juntamente com o bispo D. Pompeu Bezerra Bessa, in me-moriam. Natural de Fortaleza, desde os 9 anos se instalou na Diocese de Limoeiro do Norte onde até hoje permanece. Foi ordenado em Roma - Itália em 21.12.1963; comemorou seu Jubileu de Ouro com um Tríduo Vocacional ( 21 a 23.12.2013) em sua Paróquia - Sagrado Coração de Jesus - em Flores/Russas-CE. CE).

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JuBIlEu DE PRATA SACERDOTAl

Frei Lino de Oliveira, O. Carm.

No dia 03.12.13, completou 25 a n o s d e O r d e -nação Sacerdotal. Questionado como descobriu a sua vo-cação, diz que fo-ram três os motivos que o levaram a op ta r pe lo Ca r-

melo: a vontade grande de ser-vir a Deus e ao próximo, a presença carmelitana na região do Vale do Rio Paraíba do Sul e, por fim, as atividades que os freis carmelitas exercem pela região, em especial a devoção a Nossa Senhora. Atu-almente é SCE de três Equipes no Setor B da Região São Paulo Sul I e ainda se dedica a acom-panhar um Grupo de Experiência Comunitária. Sua dedicação ao Movimento das Equipes de Nos-sa Senhora é exemplar, pois du-rante sua vida sacerdotal sempre se fez presente quando solicitado. Louvamos a Deus pela dedicação que ele tem por cada um de nós, que temos o privilégio de com ele conviver.

Pe. José Ernani Angelini No dia 08.12.2013 comemorou

25 anos de vida sacerdotal. Logo cedo par t i c ipou do Movimento das ENS. Na década de setenta foi Con-selheiro Espiritual

na cidade de Angatuba. Nos anos oitenta, foi transferido para Soro-caba e aceitou o convite para in-tegrar a nossa equipe. Foi SCE da Carta Mensal e atualmente é SCE de três equipes: a 3B, N. S. Mãe da Igreja, a 10B, N. S. do Espírito Santo e a 13B, N. S. da Divina Graça em Sorocaba-SP.Muito mais que um Conselhei-ro Espiritual, Padre Ernani é um grande amigo conselheiro, isso porque em todas as preparató-rias participa do convívio íntimo das nossas famílias. Em todas as ações que se desenvolve nas Equipes, sabe invocar o Espírito Santo que nos orienta, fortalece e conduz para a alegria do serviço.A Paróquia de São José do Cer-rado se organizou para a realiza-ção dessa celebração. Rendemos graças, sobretudo pela alegria de par ti lharmos os ensinamentos deste grande e vocacionado Sa-cerdote.

Pe. Raimundo RibeiroNo dia 14.12.2013, comemorou 25 anos de vida sa-cerdotal. Demons-trando muito amor pelo Movimento e p e l o s c a s a i s , Pe . R a i m u n d o é u m C o n s e l h e i r o d i s -creto, amoroso e sempre muito atento às necessidades de todos.Agradecemos pela sua dedicação ao Movimento das ENS, desde o início até a sua consolidação em toda Região Norte do Ceará.Obrigado por nos ensinar a ser casais cada vez mais unidos no amor de Deus. Obrigado pela

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sua imensa bondade, carinho e amor! Obrigado ao Senhor nosso Deus pelos dons e talentos que lhe concedeu, pela sua vocação e pelos seus 25 anos de vida sacerdotal!

Pe. Pedro Luiz Nierotka c.s.No dia 01.01.2014, completou

25 anos de Ordena-ção Sacerdotal. A Eq.05F - N. S. Con-quistadora da Paz, festejou o Jubileu de seu Conselheiro, com a comunidade da Paróquia São

José da Vila Nova, à qual pertence a maioria dos equipistas do Setor F. Cerca de 600 pessoas participaram da celebração Eucarística, presidi-da por Dom Dadeus Grings, Arce-bispo de Porto Alegre, e do almoço festivo, entre elas os familiares do Pe. Pedro e outros 23 sacerdotes.

Dom Gil Antonio MoreiraArcebisto de Juiz de Fora

Bendito o que vem em nome do Senhor!A Eq.01B - N. S. da Natividade em Juiz de Fora-MG, com muita alegria recebe seu novo Conselheiro Espiritual: Dom Gil, Arcebispo da Ar-quidiocese de Juiz de Fora, que, com todo carinho, aco-lheu nosso convite para essa missão e já está devida-mente integrado às ENS na Região Minas I, Província Leste.A presença de Dom Gil, certamen-te, será motivo de muita alegria e especialmente, de crescimento espiritual para todos que com ele conviverem. Por isso podemos di-zer com muito carinho: Bendito o que vem em nome do Senhor!

VOlTA AO PAI

Pe. Divo Pedro BinottoNo dia 23.10.2013Integrava a Eq.04B

N. S. do CarmoJundiaí-SP

Alcir (da Dalva)No dia 05.11.2013Integrava a Eq.03F N. S. da EstradaJuiz de Fora-MG

Enair (viúva do Hygino)No dia 01.12.2013Integrava a Eq.01B

N. S. da ProvidênciaBelém-PA

Dom Antonio Lino DinizNo dia 01.12.2013Integrava a Eq.01 N. S. das Graças

Itumbiara-GO

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MEdITaNdo EM EquIPE

A conversão de São Paulo, que celebramos no dia 25 de janeiro, é um assunto tão importante para o Cristianismo, que foi narrado três vezes num mesmo livro (cf. At 9, 1-19; 22, 2-26; 26, 1-21). Na estrada de Damasco, por volta do meio dia, “a Palavra de Deus, viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes”, caiu sobre o arrogante Saulo de Tarso, “dividindo alma e espírito, junturas e medulas, julgando as disposições e as intenções do coração” (hb 4, 12). uma simples frase: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9, 5), fez Paulo enxergar, uma vez por todas, com clareza meridiana, as vigas mestras de toda a sua subsequente espiritualidade: a ressurreição e o corpo místico de Cristo. Ali morreu o Saulo perseguidor, e nasceu o Paulo apóstolo!

Escuta da Palavra em at 9, 1-19

Sugestões para a meditação:

1. Explique o sentido profundo da frase: “Eu sou Jesus, a quem tu per-segues” (v.5).

2. Que significam aqueles “três dias sem ver, nem comer, nem beber” (v.9)?

3. Por que Jesus não disse tudo diretamente a Saulo, mas recorreu a Ananias (vv.10-12)?

4. Descreva a missão que Jesus destinou a Saulo.

Frei Geraldo de araújo Lima, o. Carm.

oração Litúrgica

“Irmãos, ponde-vos de pé e cingi os rins com a verdade e revesti-vos da couraça da justiça e calçai os pés com o zelo para propagar o Evangelho da paz, empunhando sempre o escudo da fé, com o qual podereis extinguir os dados inflamados do Maligno. E tomai o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.

Com orações e súplica de toda a sorte, orai em todo tempo, no Espírito, e para isso vigiai com toda perseverança e súplica por todos os santos. Orai também por mim, para que, quando abrir os lábios, me seja dada a palavra para anunciar com ousadia o mistério do Evangelho, do qual eu sou o embaixador em cadeias: que eu fale ousadamente, como importa que fale” (Ef 6, 14-20).

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Movimento de Espiritualidade Conjugal

R. Luís Coelho, 308 • 5o andar, cj 53 • 01309-902 • São Paulo - SPFone: (0xx11) 3256.1212 • Fax: (0xx11) 3257.3599

[email protected][email protected] • www.ens.org.br

Equipes de Nossa Senhora

Símbolo do 3o Encontro Nacional das ENS aparecida 2015, escolhido entre vários apresentados no

último Encontro do Colegiado em Itaici-SP

Casal dançando: Simboliza a alegria de festejar

o Matrimônio. “as Bodas de Caná” o Verde-amarelo representa

o Casal Brasileiro.

aparecida no Coração: Simboliza Nossa Senhora aparecida

no coração dos brasileiros. o azul-marinho invertido significa

o Coração do Brasil

o Caminho: usando como referência à passarela em aparecida,

foi desenhado o número 3, representando Terceiro

Encontro Nacional e ao mesmo tempo simbolizando

o espírito de peregrinação. o Marron terra representa uma

caminhada de humildade (descalço) sobre o chão de terra em busca