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CARTILHA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO Operador Nacional do Sistema Elétrico Rua Júlio do Carmo, 251 - Cidade Nova 20211-160 Rio de Janeiro RJ Tel (+21) 3444-9400 Fax (+21) 3444-9444

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CARTILHA DO SISTEMA DE

MEDIÇÃO PARA

FATURAMENTO

Operador Nacional do Sistema Elétrico

Rua Júlio do Carmo, 251 - Cidade Nova

20211-160 – Rio de Janeiro – RJ

Tel (+21) 3444-9400 Fax (+21) 3444-9444

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ONS NT 0170/2015

CARTILHA DO SISTEMA DE

MEDIÇÃO PARA

FATURAMENTO

Dezembro de 2015

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Sumário

1 MOTIVAÇÃO 4

2 CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA

FATURAMENTO 4

3 PROCESSOS DO SMF 6

4 REQUISITOS DO PROJETO DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 8

4.1 Parecer de Localização 8

4.2 Memorial descritivo do projeto 8

4.2.1 Considerações iniciais e localização 8

4.2.2 Equipamentos que compõem o sistema de medição para

faturamento 9

4.2.3 Cabos de interligação 10

4.2.4 Painel de medição para faturamento 11

4.2.5 Medidor eletrônico de energia 11

4.2.6 Lacres 12

4.2.7 Aterramento 12

4.3 Diagrama Unifilar 12

4.4 Diagrama Trifilar 13

4.5 Diagrama Construtivo do Painel 15

4.6 Desenho de Arquitetura de Comunicação 15

4.7 Diagrama de Alimentação dos Medidores 17

4.8 Cálculo dos cabos secundários e relação do TC 18

5 REQUISITOS DO RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO 25

5.1 Checklist 25

5.2 Boletim de Cadastro 25

5.3 Certificado de Calibração dos Medidores 28

5.4 Diagrama Vetorial dos Medidores 28

5.5 Ensaio de Carga Imposta 29

6 INTEGRAÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES AO SIN 31

6.1 REQUISITOS PARA A EMISSÃO DE DAPR 31

6.2 REQUISITOS PARA A EMISSÃO DE TL 33

Lista de figuras e tabelas 40

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1 MOTIVAÇÃO

O presente documento tem o objetivo de auxiliar a realização e análise do projeto

e do relatório de comissionamento do Sistema de Medição para Faturamento -

SMF, além de auxiliar no entendimento dos processos relacionados ao SMF, como

a emissão da Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de

Rede – DAPR e do Termo de Liberação – TL para a integração de novos

empreendimentos à Rede Básica.

Vale ressaltar que esse documento está de acordo com os requisitos referentes à

versão 2.0 do Módulo 12 dos Procedimentos de Rede, além dos demais módulos

envolvidos.

2 CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA

FATURAMENTO

Os principais objetivos do sistema de medição instalado nos pontos de conexão

são possibilitar a apuração da parcela de ineficiência por ultrapassagem de

demanda e da parcela de ineficiência por sobrecontratação, possibilitar a

verificação da ordem de despacho e apuração de serviços ancilares para unidades

geradoras, além da contabilização e liquidação de energia realizada no âmbito da

CCEE.

Para medir os montantes de energia, os medidores do SMF são conectados ao

Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE, que é o sistema da CCEE

responsável pela coleta diária e pelo tratamento dos dados de medição. O sistema

possibilita a realização de inspeções lógicas com acesso direto aos medidores,

proporcionando maior confiabilidade dos dados medidos.

Segundo o Módulo 12 dos Procedimentos de Rede, o SMF é um sistema composto

pelos medidores principal e de retaguarda, pelos transformadores para

instrumentos (TIs), que são os transformadores de potencial e de corrente, pelos

canais de comunicação entre os agentes e a CCEE, e pelos sistemas de coleta de

dados de medição para faturamento.

Os dados de medição são coletados pelo SCDE por ponto de medição e por

período de coleta (intervalos de 5 minutos), tanto para medição de energia ativa

(kWh) quanto para energia reativa (kVArh). Esses dados são então integralizados

em períodos de uma hora, para se tornarem compatíveis com o período de

comercialização realizado na CCEE.

A seguir, na Figura 2-1, tem-se um desenho esquemático que apresenta onde

devem ser instalados os sistemas de medição para faturamento.

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Figura 2-1: Localização do SMF

De acordo com o Módulo 12 e conforme indicado na figura, os SMFs devem ser

instaladas nos seguintes pontos de conexão:

com a rede básica;

com as Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas – DITC;

com as instalações de transmissão de Interesse Exclusivo de Centrais de

Geração para Conexão Compartilhada – ICG;

de interligação internacional (importação e exportação de energia);

de interligação entre submercados, quando definido pela CCEE e ONS;

Além disso, também devem ser instalados SMFs nos pontos de conexão dos

seguintes agentes com a Rede:

de consumidor livre ou especial;

nas unidades geradoras onde existe contabilização de serviços ancilares,

para medição de geração bruta das unidades geradoras;

entre agentes que fazem parte da CCEE;

de agentes que não fazem parte da CCEE, no caso de impactar a

contabilização realizada por esta Câmara;

de usinas, excetuando-se as centrais geradoras eólicas, classificadas na

modalidade de operação como Tipo I – Programação e despacho

centralizados, para medição de geração bruta das unidades geradoras;

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das usinas que comercializam energia na CCEE, para a medição de

geração líquida;

das usinas que participam do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas

de Energia Elétrica– PROINFA, para medição de geração líquida das

unidades geradoras ou de grupo de unidades geradoras;

de autoprodutor, para medição de geração líquida;

das unidades geradoras do autoprodutor, excetuando-se unidades

geradoras eólicas, cuja central geradora tenha sido classificada na

modalidade de operação como Tipo I– Programação e despacho

centralizados, para a medição de geração bruta; e

de serviço auxiliar de subestações e de usinas. A necessidade ou não de

medição do serviço auxiliar depende da configuração física das instalações

e localizações das demais medições, devendo ser verificada caso a caso

com o ONS e a CCEE.

Assim, o SMF deve ser instalado em pontos específicos conforme Módulo 12, além

de seguir o ponto de contratação do Montante de Uso do Sistema de Transmissão

– MUST, constante no Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST.

Casos excepcionais em que ocorram inviabilidades para a instalação do SMF no

local indicado, devem ser analisados em conjunto pelo ONS e pela CCEE.

3 PROCESSOS DO SMF

O processo para conexão de um empreendimento à rede básica ou às DIT (Demais

Instalações da Transmissão) se inicia através da solicitação de acesso realizada

pelo concessionário, permissionário, autorizado ou consumidor livre que se

conectará ao sistema, sendo que as etapas deste processo são especificadas no

Módulo 3 dos Procedimentos de Rede. A partir do momento em que o acessante

solicita o acesso, o ONS ou o agente de transmissão verificam o cumprimento das

exigências legais definidas pela ANEEL para a formalização da solicitação, a

seguir o acessante providencia os estudos necessários para o acesso e o ONS

analisa o reflexo daquele acesso no desempenho da rede, gerando o Parecer de

Acesso, que é parte integrante do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão

(CUST) e Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD).

O Parecer de Acesso contém um item destinado ao Sistema de Medição, onde se

especifica a localização de SMFs necessários para a conexão do novo

empreendimento à rede. Porém, o agente responsável pelo SMF deve ratificar na

CCEE a recomendação de localização de SMF apresentada no Parecer de

Acesso, pois a emissão do parecer de localização da medição é responsabilidade

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da CCEE e a definição dos pontos de medição é analisada conjuntamente com o

ONS.

Após a etapa de definição da localização do SMF, o agente responsável pelo

Sistema de medição deve realizar o projeto de SMF, que deve ser pré-aprovado

pelo agente conectado e encaminhado ao ONS para aprovação final. O mesmo

processo deve ser realizado para o relatório de comissionamento. Além disso, para

que o processo de implantação seja finalizado, é necessário realizar o cadastro do

ponto de medição no SCDE da CCEE.

As etapas de implantação do SMF são requisitos impeditivos para a emissão da

Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de Rede – DAPR

e do Termo de Liberação – TL, conforme detalhes no item 7 deste documento.

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4 REQUISITOS DO PROJETO DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO

4.1 Parecer de Localização

O parecer de localização é um documento emitido pela CCEE – Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica, cuja responsabilidade é, dentre outras,

indicar a localização física do ponto de medição e também os agentes envolvidos

nesse ponto de medição. Para elaborar o parecer de localização, a CCEE toma

como base o que o ONS apresenta no parecer de acesso e também o seu

Procedimento de Comercialização, além da regulamentação vigente. Sendo

definido como os agentes envolvidos:

- O agente conectado: é o proprietário das instalações físicas onde ocorre a

ligação do ponto de medição. Em alguns casos, ainda que os pontos de medição

estejam nas subestações de geradores e distribuidores, nas subestações das

DITC conectadas a um ativo de transmissão ou distribuição, esses agentes são

considerados como conectados;

- O agente conectante: é o agente cujo ponto de medição sob sua

responsabilidade se interliga a instalação de propriedade do agente conectado;

- O agente de medição (responsável técnico pelo SMF): é o responsável pelos

seguintes procedimentos de medição: coleta, envio e ajuste de dados de medição

do ativo medido. Além disso, o agente de medição responde por todas as

penalidades resultantes do não cumprimento de suas obrigações referentes à

medição.

4.2 Memorial descritivo do projeto

No memorial descritivo o agente deverá apresentar as principais características

do projeto, conforme detalhado a seguir.

4.2.1 Considerações iniciais e localização

As considerações iniciais devem ser realizadas a critério do agente, citando as

informações mais relevantes para o Sistema de Medição para Faturamento - SMF.

Os projetos de usinas de geração devem informar a sua classificação quanto à

modalidade de operação como Tipo I – Programação e despacho centralizados,

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Tipo II – Programação centralizada e despacho não centralizado ou Tipo III –

Programação e despacho não centralizados, conforme critérios e sistemática

estabelecidos no Módulo 26 dos Procedimentos de Rede.

A localização, além de citar a subestação onde o SMF será instalado, também

deve informar a localização geográfica deste. A localização física pode ser

diferente da localização regulamentar por alguma questão de excepcionalidade,

nestes casos, a excepcionalidade deve ser informada com a devida carta

referenciada.

Além disso, neste item devem conter os contatos atualizados dos representantes

do SMF.

4.2.2 Equipamentos que compõem o sistema de medição para faturamento

Os principais equipamentos que compõem o SMF são os Transformadores de

Potencial – TP e Transformadores de Corrente – TC. Dentre as suas

características técnicas devem ser apresentados obrigatoriamente os itens

descritos a seguir.

Tabela 4-1: Características Transformador de Potencial

Fabricante

Modelo

Tensão Nominal

Classe de exatidão

Carga dos TPs

Tensão Primária

Tensão Secundária

Relação Transformação

Fator Térmico

Nível de Isolamento

Número de Enrolamentos

Importante: Somente é permitido um único conjunto de TP de barra quando o

arranjo de barramento for do tipo barra principal e de transferência.

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Tabela 4-2: Características Transformador de Corrente

Fabricante

Modelo

Tensão Nominal

Classe de exatidão

Carga dos TCs

Tensão Primária

Tensão Secundária

Relação Transformação

Fator Térmico

Nível de Isolamento

Número de Enrolamentos

Além das especificações indicadas acima, solicitamos que seja fornecido o

desenho/foto de placa dos transformadores de instrumentos - TIs. O ideal é que o

desenho seja por ocasião da análise do projeto de SMF e a foto por ocasião do

relatório de comissionamento, ainda que não seja obrigatória.

4.2.3 Cabos de interligação

Tabela 4-3: Características dos cabos de interligação

Dados TC TP

TC-Painel Painel-Med TP-Painel Painel-Med

A = Seção do cabo (mm2)

RCA = Resistência do Cabo (Ω/km)

XL = Reatância do cabo (Ω/km)

L = Comprimento do cabo (m)

O detalhamento dos cálculos da queda de tensão nos cabos será tratado no item

2.8 deste documento.

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4.2.4 Painel de medição para faturamento

Em relação ao Painel de SMF é necessário descrever o funcionamento, a

autonomia e os itens construtivos.

- Funcionamento:

Descrição do funcionamento do painel de medição, incluindo descrição do sistema

de comunicação.

- Autonomia:

Descrição da alimentação auxiliar dos medidores, informando onde é tomada a

alimentação caso ocorra falha na primeira fonte de alimentação.

- Construção:

Descrição sobre esquemático dos painéis ou cubículos de medidores informando

sobre a possibilidade de lacre do painel.

4.2.5 Medidor eletrônico de energia

Deverá ser informado no projeto as características dos medidores a serem

utilizados, conforme modelo a seguir.

Tabela 4-4: Características dos medidores

Características dos Medidores de Energia (Principal, Retaguarda e Bruta)

Fabricante

Modelo

Ligação

IN = Corrente Nominal (A)

VN = Tensão de Entrada (V)

Carga do Circuito de Corrente 1Φ (VA)

Carga do Circuito de Tensão 1Φ (VA)

Consumo Máximo Alimentação Auxiliar (VA)

f = Frequência (Hz)

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Cabe ressaltar que o agente deve utilizar apenas medidores aprovados por

portarias do INMETRO, sendo possível consultá-las no endereço eletrônico

http://www.inmetro.gov.br/metlegal/, escolhendo a opção “Portarias de Aprovação

de Modelos de Instrumentos de Medição”.

IMPORTANTE: Os medidores referentes aos Pontos de Medição localizados na

Fronteira com a Rede Básica, devem ser capazes de realizar as leituras de

Qualidade de Energia Elétrica, conforme item 1.2.1.11 do SM 12.2 dos

Procedimentos de Rede.

4.2.6 Lacres

O relatório descritivo deve informar os locais onde devem ser disponibilizados os

lacres para impedir que os equipamentos sejam violados.

4.2.7 Aterramento

Os sistemas de medição devem ter os circuitos secundários de corrente e

potencial aterrados em um único ponto por circuito, o qual deve estar o mais

próximo possível do local de instalação dos TIs. Nesses circuitos, os condutores

de retorno devem ser independentes. Além disso, devem ter os painéis ou

cubículos de medição aterrados diretamente na malha de terra da subestação e

possuir dispositivos (chaves de aferição e blocos com terminais apropriados), que

possibilitem curto-circuitar e aterrar os secundários dos TCs, possibilitem conectar

instrumentos para ensaios individuais por circuito e permitam manutenção,

calibração dos medidores, fácil substituição dos mesmos e ensaios na cabeação

interna dos painéis, sem necessidade de desligamento dos circuitos.

4.3 Diagrama Unifilar

O esquema unifilar da instalação deve informar onde se localizará fisicamente a

medição, mostrando a posição dos TIs, sua interligação aos medidores, bem como

suas características, tais como classe de exatidão e relação de transformação,

como pode-se observar, apenas como exemplo, na Figura 4-1.

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Figura 4-1: Diagrama Unifilar

4.4 Diagrama Trifilar

O esquema trifilar dos circuitos de potencial (TP) e de corrente (TC) deve mostrar

as interligações dos blocos de terminais dos TIs e caixas de junção até os painéis

ou cubículos de medidores.

Devem estar indicados no desenho as seguintes características dos TPs e TCs:

- Enrolamentos secundários disponíveis;

- Relação utilizada;

- Classe de exatidão para cada enrolamento;

- Características dos cabos utilizados nas interligações;

Além dos itens acima citados, caso a alimentação auxiliar dos medidores seja

proveniente dos TPs, indicar esta ligação no desenho.

Cabe ressaltar que não devem ser utilizados fusíveis nos secundários dos

transformadores de potencial. Caso a proteção destes seja considerada

imprescindível pelo agente responsável pelo SMF, admite-se o uso de micro-

disjuntores de 1 A com supervisão de estado através de contato. Neste caso, estes

disjuntores devem estar indicados no diagrama. Isso se deve ao fato da corrente

circulante no circuito secundário do TP ser baixíssima, o que poderia não acionar

um disjuntor com corrente de interrupção elevada.

Seguem de forma simplificada, nas Figura 4-2 e Figura 4-3, modelos de

configuração para o diagrama trifilar. A Figura 4-2 representa o diagrama trifilar

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com a configuração 3 elementos a 4 fios e a Figura 4-3 representa a configuração

2 elementos a 3 fios. A ligação a 3 elementos só pode ocorrer se o circuito no qual

está localizado os TIs estiver ligado com estrela aterrado, sendo proibitivo para

ligação em delta. A ligação a 2 elementos, por sua vez, só pode ser realizada em

circuitos ligados em delta. Sendo que o número de elementos (E) é igual ao

número de fios (N) menos um (1), ou seja, E=N-1.

Figura 4-2: Diagrama Trifilar (3 elementos a 4 fios)

Figura 4-3: Diagrama Trifilar (2 elementos a 3 fios)

ABC

1 2 3 4 5 6 7 8 11109 12

Caixa de ju nção

x x

x x

x x

1 2 3 4 5 6 7 8 11109 12

Caixa de ju nção

1 2 3 4 5 6 7 8 109S21 2 3 4 5 6 7 8 109S1

M EDI DO R PRI NCIPAL M EDI DO R RETAGU ARDA

1 2 3 4 5 6 7 8 109S21 2 3 4 5 6 7 8 109S1

M EDI DO R PRI NCIPAL M EDI DO R RETAGU ARDA

1 2 3 4 5 6 7 8 11109 12

Caixa de ju nção

1 2 3 4 5 6 7 8 109S21 2 3 4 5 6 7 8 109S1

M EDI DO R PRI NCIPAL M EDI DO R RETAGU ARDA

ABC

x x

x x

1 2 3 4 5 6 7 8 11109 12

Caixa de ju nção

1 2 3 4 5 6 7 8 109S21 2 3 4 5 6 7 8 109S1

M EDI DO R PRI NCIPAL M EDI DO R RETAGU ARDA

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4.5 Diagrama Construtivo do Painel

Segue na figura a seguir, apenas como exemplo, modelo do painel de medição

que deve ser apresentado no projeto de SMF.

Figura 4-4: Painel de SMF

O desenho do painel deve apresentar as seguintes informações: local para lacre,

chaves de aferição, a localização de onde está a comunicação e a localização dos

medidores. Além disso, os desenhos devem indicar as dimensões dos painéis ou

cubículos de medidores.

4.6 Desenho de Arquitetura de Comunicação

O Sistema de Medição para Faturamento deve possibilitar a comunicação remota

direta com os medidores, com o objetivo de viabilizar os procedimentos de leitura,

fazendo verificações contínuas dos valores registrados e memória de massa e

dados cadastrais do medidor, para informações estratégicas do mercado, através

da aquisição de leituras em tempo integral.

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Na elaboração do projeto, o agente responsável pelo SMF estabelece a forma de

coleta, o meio de comunicação a ser usado para a coleta remota e automática dos

dados armazenados nos medidores pelo SCDE da CCEE, bem como as

características do meio de comunicação e suas respectivas rotas.

Os sistemas de medição devem possuir no mínimo duas portas de comunicação

independentes com acesso simultâneo ou que permitam a priorização de uma

delas. Uma será de uso exclusivo da CCEE e a outra de acesso aos agentes

envolvidos na medição do ponto. A porta da CCEE deverá ser acoplada a um canal

de Internet estável e de bom desempenho, sob o qual será estabelecido um túnel

VPN (Virtual Private Network) entre o medidor e a CCEE. Os medidores deverão

ter capacidade de gerenciar o acesso simultâneo às suas portas de comunicação

de forma que a porta de acesso disponibilizada à CCEE permita o acesso aos

registros de memória de massa do medidor em tempo integral. Segue, na Figura

4-5, exemplo simplificado da arquitetura de comunicação.

Figura 4-5: Arquitetura de Comunicação

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4.7 Diagrama de Alimentação dos Medidores

O projeto de SMF deve apresentar o esquema de alimentação dos medidores,

indicando o dispositivo de transferência automática, no caso de falta, para uma

alimentação em corrente contínua - CC da instalação (banco de baterias) ou

corrente alternada - CA ininterrupta (no-break). No caso de utilização de no-break

a autonomia deste fica a critério do agente, já que o agente pode ser penalizado

pela CCEE em caso de dados faltantes de energia.

Casos excepcionais, onde seja comprovada inviabilidade técnica, serão tratados

pelo ONS e CCEE.

Segue um modelo simplificado na Figura 4-6.

Figura 4-6: Diagrama de Alimentação

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4.8 Cálculo dos cabos secundários e relação do TC

Para a verificação dos cálculos dos cabos secundários e da relação do TC é

importante que seja fornecido pelo agente as características do ponto de medição,

dos medidores de energia e dos cabos de interligação.

As características que devem ser informadas em relação ao ponto de medição

variam de acordo com o projeto a ser analisado, como listado a seguir:

Tabela 4-5: Características Consumidor Livre

Características do Ponto de Medição

Demanda Contratada (MVA)

Potência de Transformação (MVA)

Tensão de Operação (kV)

Corrente (A)

Fator de Potência

Tabela 4-6: Características Gerador

Características do Ponto de Medição

Geração máxima (MW)

Geração mínima (MW)

Tensão de Operação (kV)

Corrente Máxima (A)

Corrente Mínima (A)

Fator de Potência

Tabela 4-7: Características Transformador de Fronteira

Características do Ponto de Medição

Capacidade de transformação (MW)

Tensão de Operação (kV)

Corrente Máxima (A)

Corrente Mínima (A)

Fator de Potência

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Tabela 4-8: Características Alimentadores

Características do Ponto de Medição

Demanda máxima (MW)

Demanda mínima (MW)

Tensão de Operação (kV)

Corrente Máxima (A)

Corrente Mínima (A)

Fator de Potência

Tendo as características dos pontos de medição, da cabeação secundária, dos TIs

e dos medidores (apresentadas no item 2.2) é possível obter a distância máxima

permitida entre os TIs e os painéis de medição.

A Figura 4-7 representa o circuito de tensão dos medidores, considerando 3

elementos a 4 fios e fator de potência 0,8, sendo que Zmedidor representa a

impedância dos medidores, Zc representa a impedância dos cabos de interligação

entre os medidores e os TPs, I1, I2 e I3 são as correntes injetadas nos medidores

e I0 a corrente de neutro.

Sendo assim, pode-se calcular a queda de tensão no circuito, que não deve ser

superior a 0,05%.

Logo:

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 = √𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜2 + 𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜

2

Onde:

Zcabotrafo = Impedância do cabo entre TP e painel de SMF

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 = √𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙2 + 𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙

2

Onde:

Zcabopainel = Impedância do cabo interno do painel de SMF

𝑍𝑐 = 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 + 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙

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Onde:

Zc = Impedância total do cabo

𝐼𝑁𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 =𝑁𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠𝑍𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜𝑟

𝑉𝑁

Onde:

INmáximo = Corrente máxima que circulará pela bobina de potencial

Nmedidores = número de medidores

VN = Tensão no secundário do TP

∆𝑉% =∆𝑉

𝑉𝑁x100

=𝐼𝑁𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜x[(𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 + 𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙) x cos ∅ + (𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 + 𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙)x sin ∅]

𝑉𝑁100

𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 = [(0,05𝑉𝑁

100𝐼𝑁𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜) (

𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙

1000𝑐𝑜𝑠∅

+𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙

1000𝑠𝑒𝑛∅)] (

1000

𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑐𝑜𝑠∅ + 𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑠𝑒𝑛∅)

Onde:

Dcabotrafo = distância máxima para o cabo entre o TP e o Painel

Dcabopainel = distância do cabo interno do painel

Φ = defasagem angular entre R e X.

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Figura 4-7: Circuito de Tensão

A Figura 4-8 representa o circuito de corrente do sistema de medição considerando

a configuração 3 elementos a 4 fios, sendo que Zmedidor representa a impedância

do circuito de corrente do medidor, Zc a impedância do cabo de interligação entre

os TCs, I1, I2 e I3 são as correntes injetadas nos medidores e I0 a corrente de

neutro.

A distância máxima permitida para o circuito de corrente deve levar em

consideração a potência máxima para a qual se garante a exatidão do TC.

A impedância do cabo deve ser calculada da mesma forma como anteriormente

indicado para o circuito de tensão. Sendo assim, é possível calcular a potência

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total do circuito de corrente e a distância total entre os TCs e os medidores através

das equações a seguir:

𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙𝐼𝑁

2

1000+

𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝐼𝑁2

1000+ 𝑁𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠𝑆𝑏𝑜𝑏𝑖𝑛𝑎𝑑𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒

Onde:

Stotal = Potência total do circuito de corrente

Sbobinadecorrente = Consumo do circuito de corrente do medidor

𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 = 0,5 {(1000

𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝐼𝑁2 ) [𝑆𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜

− (𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙𝐼𝑁

2

1000+ 𝑁𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠𝑆𝑏𝑜𝑏𝑖𝑛𝑎𝑑𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒)]}

Onde:

Strafo = Potência do TC

Dessa forma, a distância da cabeação secundária deve ser definida de forma que

Stotal não ultrapasse o valor da potência do TC.

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Figura 4-8: Circuito de Corrente

Ao final desta etapa é desejável que seja informado um resumo dos cálculos

efetuados, conforme tabela a seguir:

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Tabela 4-9: Tabela Resumo - TC

Transformador de Corrente

Classe de Exatidão e Potência

Enrolamento

Seção do cabo TI/Painel (mm2)

Seção do cabo Painel (mm2)

Potência Calculada (VA)

Tabela 4-10: Tabela Resumo - TP

Transformador de Potencial

Classe de Exatidão e Potência

Enrolamento

Seção do cabo TI/Painel (mm2)

Seção do cabo Painel (mm2)

ΔV% calculado

Potência Calculada

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5 REQUISITOS DO RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO

Para que seja assegurada a conformidade com o projeto e a perfeita instalação do

SMF, o comissionamento consiste na verificação das ações realizadas conforme

consta no projeto.

5.1 Checklist

O relatório de comissionamento deve conter um checklist com os itens que foram

realizados no comissionamento do SMF.

5.2 Boletim de Cadastro

O boletim de cadastro deve ser bem estruturado em formato de tabela, como no

exemplo detalhado a seguir. Deve conter os requisitos especificados no Módulo

12 dos procedimentos de rede, tais como:

- resultados dos ensaios de carga imposta;

- dados do ponto de medição, conforme especificado na Tabela 5-1;

- dados dos transformadores de potencial, conforme especificado na Tabela 5-2;

- dados dos transformadores de corrente, conforme especificado na Tabela 5-3;

- dados do medidor principal, conforme especificado na Tabela 5-4;

- dados do medidor retaguarda, conforme Tabela 5-5;

- medidas elétricas verificadas na instalação da medição; conforme Tabela 5-6;

- executor, acompanhante e data de realização do comissionamento.

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Tabela 5-1: Boletim de Cadastro – DADOS PONTOS DE MEDIÇÃO

DADOS DO PONTO DE MEDIÇÃO

IDENTIFICAÇÃO NOME DA SE AGENTE CONECTADO AGENTE

RESPONSÁVEL

ENDEREÇO

BAIRRO CIDADE

ESTADO

CEP TELEFONE CAPACIDADE MÁXIMA

TENSÃO Nº LINHAS

DEMANDA CONTRATADA

Tabela 5-2: Boletim de Cadastro – DADOS TPs

DADOS DOS TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

FABRICANTE MODELO/TIPO NÚMERO

SÉRIE

RELAÇÃO

EXISTENTE

RELAÇÃO UTILIZADA

A

B

C

EXATIDÃO 1º

ENR.

EXATIDÃO 2º

ENR.

ANO

FABRICAÇÃO

POTÊNCIA

TÉRMICA

SELO

DEIXADO

SELO

DEIXADO

SELO

DEIXADO

A

B

C

CARGA IMPOSTA

AOS SEC.

SELO

DEIXADO CJTP

SELO

DEIXADO CJTP

SELO DEIXADO

CJTP

BITOLA CABO COMP. CABO

Caso seja usado TP de barra cujo arranjo de barramento não seja de barra

principal e de transferência, deverá ser preenchido quadro adicional com os dados

do segundo TP.

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Tabela 5-3: Boletim de Cadastro – DADOS TCs

DADOS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE

FABRICANTE MODELO/TIPO NÚMERO

SÉRIE

RELAÇÃO

EXISTENTE

RELAÇÃO UTILIZADA

A

B

C

EXATIDÃO 1º

ENR.

EXATIDÃO 2º

ENR.

ANO

FABRICAÇÃO

POTÊNCIA

TÉRMICA

SELO

DEIXADO

SELO

DEIXADO

SELO

DEIXADO

A

B

C

CARGA IMPOSTA

AOS SEC.

SELO

DEIXADO CJTC

SELO

DEIXADO CJTC

SELO DEIXADO

CJTC

BITOLA CABO COMP. CABO

Tabela 5-4: Boletim de Cadastro – DADOS MEDIDOR PRINCIPAL

DADOS DO MEDIDOR PRINCIPAL

FABRICANTE MODELO/TIPO NÚMERO

SÉRIE

CORRENTE NOMINAL (A) TENSÃO NOMINAL (V)

CONSTANTE

PRIM.

DATA ÚLTIMA

CALIBRAÇÃO

DATA

INSTALAÇÃO

EXATIDÃO SELO

DEIXADO

SELO

DEIXADO

SELO

DEIXADO

Tabela 5-5: Boletim de Cadastro – DADOS MEDIDOR RETAGUARDA

DADOS DO MEDIDOR RETAGUARDA

FABRICANTE MODELO/TIPO NÚMERO

SÉRIE

CORRENTE NOMINAL (A) TENSÃO NOMINAL (V)

CONSTANTE

PRIM.

DATA ÚLTIMA

CALIBRAÇÃO

DATA

INSTALAÇÃO

EXATIDÃO SELO

DEIXADO

SELO

DEIXADO

SELO

DEIXADO

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Tabela 5-6: Boletim de Cadastro – MEDIDAS VERIFICADAS

MEDIDAS ELÉTRICAS VERIFICADAS NA INSTALAÇÃO DA MEDIÇÃO

TENSÃO SECUNDÁRIA (V) CORRENTE

SECUNDÁRIA (A)

OUTRAS MEDIDAS

A

B

C

5.3 Certificado de Calibração dos Medidores

Conforme módulo 12 dos Procedimentos de Rede, os medidores devem ser

calibrados através de ensaio monofásico ou trifásico, realizado em campo ou em

laboratório com rastreabilidade comprovada pelo INMETRO, no período do

comissionamento do SMF, conforme as condições e limites para o ensaio de

exatidão do Anexo C (C5.3 e C5.4) do Regulamento Técnico Metrológico – RTM,

aprovado pela Portaria INMETRO nº 431, de 4 de dezembro de 2007, ou aquela

que vier substituí-la.

5.4 Diagrama Vetorial dos Medidores

No comissionamento do SMF, deve ser realizado estudo vetorial das tensões e

correntes com o circuito energizado. O relatório de comissionamento deve conter

o desenho do diagrama fasorial encontrado, como nos exemplos das Figuras 4-1

e 4-2, a seguir.

Além do desenho indicado, o diagrama fasorial deve conter:

- número de série do medidor;

- frequência de realização do estudo vetorial;

- módulo e ângulo das correntes e tensões;

- data e horário de realização do estudo.

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Figura 5-1: Diagrama Vetorial – 3 elementos

Figura 5-2: Diagrama Vetorial – 2 elementos

5.5 Ensaio de Carga Imposta

A medição da carga imposta deve ser realizada o mais próximo possível dos TIs

sob corrente e tensão de utilização, através do uso de instrumentos adequados,

de classe de exatidão melhor ou igual a 0,5.

OBS.: Caso não seja possível a realização do comissionamento durante a fase de

testes para os empreendimentos de geração, pode-se utilizar de carga artificial.

No caso dos transformadores e novos consumidores livres, o comissionamento

deve, obrigatoriamente, ser realizado através do uso da carga artificial, já que

TensãoCorrente

Medidor Retaguarda

TensãoCorrente

Medidor Principal

TensãoCorrente

Medidor Principal

TensãoCorrente

Medidor Retaguarda

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estes não podem ser energizados com carga antes da emissão do Termo de

Liberação - TL, no caso dos transformadores, e da migração para o Ambiente de

Contratação Livre – ACL, no caso dos novos consumidores livres.

Esta observação vale tanto para o ensaio de carga imposta, quanto para a

realização do diagrama vetorial. Porém, no caso do diagrama vetorial, há a

necessidade da realização posterior do estudo vetorial das tensões e correntes,

quando ocorrer a energização do circuito.

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6 INTEGRAÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES AO SIN

Para toda nova instalação que se conectará ao SIN – Sistema Interligado Nacional,

o agente responsável deverá solicitar uma Declaração de Atendimento aos

Requisitos dos Procedimentos de Rede – DAPR ou Termo de Liberação – TL,

conforme o empreendimento.

Para a emissão das referidas declarações devem ser avaliados os seguintes

requisitos para o SMF:

- Projeto de SMF;

- Cadastro no SCDE;

- Relatório de comissionamento de SMF.

Sendo que, para cada termo são necessários que determinados requisitos sejam

avaliados, sendo então definido um status de atendimento:

- Não se aplica

- Atendido

- Pendência impeditiva (própria ou de terceiros)

- Pendência não-impeditiva (própria ou de terceiros)

Para liberação destes documentos o SMF deverá estar atendido, conforme

detalhamento a seguir.

6.1 REQUISITOS PARA A EMISSÃO DE DAPR

Para conexão de uma instalação de geração ao SIN é necessária a emissão da

DAPR, sendo que esta é dividida em 3 (três) etapas intermediárias. Sendo estas

etapas:

- DAPR-T – Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de

Rede de teste.

- DAPR-P - Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de

Rede provisória.

- DAPR-D - Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de

Rede definitiva.

Para emissão de cada tipo de declaração serão necessários que alguns dos

requisitos de SMF (projeto de SMF, ponto cadastrado no SCDE e relatório de

comissionamento) estejam atendidos, conforme descrito a seguir.

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ONS ONS NT 0170/2015 - CARTILHA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 32 / 40

Para emissão da DAPR-T:

Para esta etapa os requisitos obrigatórios são projeto de SMF e cadastro do ponto

de medição. Logo, o status deverá ser preenchido conforme descrição a seguir.

Pendência impeditiva:

Projeto de SMF não aprovado;

Ponto de medição não cadastrado no SCDE;

Pendência não-impeditiva:

Projeto de SMF aprovado;

Ponto de medição cadastrado no SCDE;

Relatório de comissionamento de SMF não aprovado.

Atendido:

Projeto de SMF aprovado;

Ponto de medição cadastrado no SCDE;

Relatório de comissionamento de SMF aprovado.

Para a emissão de DAPR-P e DAPR-D:

Para esta etapa os requisitos obrigatórios são projeto de SMF e cadastro do ponto

de medição. Logo o status deverá ser preenchido conforme descrito a seguir.

Pendência impeditiva:

Projeto de SMF aprovado;

Ponto de medição cadastrado no SCDE;

Relatório de comissionamento de SMF não aprovado.

Atendido:

Projeto de SMF aprovado;

Ponto de medição cadastrado no SCDE;

Relatório de comissionamento de SMF aprovado.

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ONS ONS NT 0170/2015 - CARTILHA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 33 / 40

Ainda, para cada empreendimento de geração analisado, deve-se avaliar a

indicação de localização do sistema de medição para faturamento, de forma a

assegurar que todos os SMFs necessários para realização da apuração de

encargos e contabilização de energia estejam instalados. Dessa forma, garante-

se que a geração de energia na Rede Básica seja atribuída ao empreendimento

correto, além de realizar o rateio das perdas na rede de forma proporcional ao uso.

6.2 REQUISITOS PARA A EMISSÃO DE TL

Para conexão de um novo equipamento de transmissão ao SIN é necessária a

emissão do TL, sendo que este é dividido em 3 (três) fases intermediárias. Sendo

estas etapas:

TLT: Termo de Liberação para Teste.

TLP: Termo de Liberação Parcial.

TLD: Termo de Liberação Definitiva.

Para as etapas supracitadas os requisitos deverão ser avaliados conforme cada

Função Transmissão, como descrito a seguir:

Módulo Geral:

- TLT/P/D: os requisitos de SMF não se aplicam.

Banco de capacitor:

- TLT/P/D: os requisitos de SMF não se aplicam.

Reator:

- TLT/P/D: os requisitos de SMF não se aplicam.

Linhas pertencentes à rede básica:

- TLT/P/D: os requisitos de SMF não se aplicam.

Transformador da rede básica:

- TLT/P/D: os requisitos de SMF não se aplicam.

Transformador da rede básica de fronteira:

A medição deverá ser instalada no lado de baixa tensão do transformador de

fronteira ou nas entradas de linha ou nos alimentadores, sendo que caso exista

mais de um agente conectante será obrigatória a instalação nos alimentadores.

Em todos os casos a responsabilidade pela instalação do SMF é do agente de

medição.

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ONS ONS NT 0170/2015 - CARTILHA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 34 / 40

Neste caso, os status de avaliação para a emissão do TLT são:

Pendência não-impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Cabe ressaltar que, neste caso, o agente não poderá energizar com carga o

transformador.

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado (não é obrigatório nessa

etapa)

Os status de avaliação para a emissão do TLP são:

Pendência não-impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Cabe ressaltar que neste caso o agente não poderá energizar com carga o

transformador.

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado

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Os status de avaliação para a emissão do TLD são:

Pendência impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado

Instalações pertencentes à DIT e ICG:

- DIT Compartilhada:

A medição deverá ser instalada em cada alimentador das distribuidoras que

compartilham a instalação.

Os status de avaliação para a emissão do TLT são:

Pendência não-impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Cabe ressaltar que, neste caso, o agente não poderá energizar com carga o

transformador.

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado (não é obrigatório nessa etapa)

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ONS ONS NT 0170/2015 - CARTILHA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 36 / 40

Os status de avaliação para a emissão do TLP são:

Pendência não-impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Cabe ressaltar que, neste caso, o agente não poderá energizar com carga o

transformador.

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado

Os status de avaliação para a emissão do TLD são:

Pendência impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado

- DIT Exclusiva:

A medição deverá ser instalada na fronteira da DIT com a rede básica.

Os status de avaliação para a emissão do TLT são:

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ONS ONS NT 0170/2015 - CARTILHA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 37 / 40

Pendência não-impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Cabe ressaltar que, neste caso, o agente não poderá energizar com carga o

transformador.

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado (não é obrigatório nessa etapa)

Os status de avaliação para a emissão do TLP são:

Pendência não-impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Cabe ressaltar que, neste caso, o agente não poderá energizar com carga o

transformador.

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado

Os status de avaliação para a emissão do TLD são:

Pendência impeditiva (de terceiros):

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

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Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado

- ICG:

A medição deverá ser instalada na conexão da ICG com a rede básica.

Neste caso, os status de avaliação para a emissão do TLT são:

Pendência impeditiva própria:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado (não é obrigatório nessa etapa)

Os status de avaliação para a emissão do TLP são:

Pendência impeditiva própria:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado

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ONS ONS NT 0170/2015 - CARTILHA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 39 / 40

Os status de avaliação para a emissão do TLD são:

Pendência impeditiva:

- Projeto de SMF não aprovado

- Ponto não cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF não aprovado

Atendido:

- Projeto de SMF aprovado

- Ponto cadastrado no SCDE

- Relatório de comissionamento de SMF aprovado

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ONS ONS NT 0170/2015 - CARTILHA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 40 / 40

Lista de figuras e tabelas

Figuras

Figura 2-1: Localização do SMF 5

Figura 4-1: Diagrama Unifilar 13

Figura 4-2: Diagrama Trifilar (3 elementos a 4 fios) 14

Figura 4-3: Diagrama Trifilar (2 elementos a 3 fios) 14

Figura 4-4: Painel de SMF 15

Figura 4-5: Arquitetura de Comunicação 16

Figura 4-6: Diagrama de Alimentação 17

Figura 4-7: Circuito de Tensão 21

Figura 4-8: Circuito de Corrente 23

Figura 5-1: Diagrama Vetorial – 3 elementos 29

Figura 5-2: Diagrama Vetorial – 2 elementos 29

Tabelas

Tabela 4-1: Características Transformador de Potencial 9

Tabela 4-2: Características Transformador de Corrente 10

Tabela 4-3: Características dos cabos de interligação 10

Tabela 4-4: Características dos medidores 11

Tabela 4-5: Características Consumidor Livre 18

Tabela 4-6: Características Gerador 18

Tabela 4-7: Características Transformador de Fronteira 18

Tabela 4-8: Características Alimentadores 19

Tabela 4-9: Tabela Resumo - TC 24

Tabela 4-10: Tabela Resumo - TP 24

Tabela 5-1: Boletim de Cadastro – DADOS PONTOS DE MEDIÇÃO 26

Tabela 5-2: Boletim de Cadastro – DADOS TPs 26

Tabela 5-3: Boletim de Cadastro – DADOS TCs 27

Tabela 5-4: Boletim de Cadastro – DADOS MEDIDOR PRINCIPAL 27

Tabela 5-5: Boletim de Cadastro – DADOS MEDIDOR RETAGUARDA 27

Tabela 5-6: Boletim de Cadastro – MEDIDAS VERIFICADAS 28