CARVALHO, D. v. a História Da África No Ensino de História Do Brasil

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Como ensinar sobre a África na sala de aula? Este artigo discute sobre essa temática!

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  • Caros alunos

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    Boa leitura!

  • ndice

  • ApresentaoSejam bem-vindos, alunos.

    Sou a professora Daniela Vallandro de Carvalho e vou apresentar a vocs o material de suporte (e-book) produzido para a disciplina A Histria da frica no Ensino de Histria do Brasil: cultura, legislao e cidadania do curso de especializao em Perspectivas do Ensino de Histria do Brasil.

    O texto que se segue a esta apresentao fruto de algumas reflexes feitas por mim, em trs cursos ministrados na Unicentro, ao longo dos anos de 2013 e 2014. Nessas ocasies tenho pensado algumas questes sobre cultura africana e afro-brasileira. De forma tangente a essa ampla questo, temas especficos como formao do continente africano pr-europeus, trfico transatlntico, cultura de dispora, escravido no Brasil, formao de grupos tnicos, processo de precarizao da liberdade, abolio, ps-abolio, racializao, racismo, preconceito, luta por direitos e cidadania tem feito parte das minhas discusses e preocupaes acadmicas. Alm disso, cada vez mais tem se tornado crucial pensar todas essas questes articuladas com a prtica do ensino de histria, sobretudo porque, desde 2003, temos uma legislao educacional em nvel nacional que coloca como necessria a discusso da participao da cultura africana e afro-brasileira nos currculos escolares. A saber, estamos falando da lei 10.639/2003.

    O texto a seguir busca dar a vocs a dimenso da importncia da cultura africana e afro-brasileira na nossa formao enquanto sociedade completamente tributria aos povos originrios do continente africano, bem como traar algumas questes s quais o universo de pesquisas no campo da histria tem se dedicado. Expor ainda alguns conceitos-chave e sua historicidade nosso objetivo aqui, bem como pens-los luz do ensino de histria completam a proposta. Para tanto, utilizaremos algumas ferramentas que buscam dinamizar, facilitar e incrementar o conhecimento de vocs, de forma a engaj-los nessa ampla discusso, as quais passo brevemente a apresentar: sero utilizados vdeos, entrevistas com historiadores e links de textos ou mesmo de documentos oficiais educacionais que tm pensado essas questes. Em meio ao texto, sero feitos tambm breves comentrios, questionamentos e/ou explicaes.

  • Na histria do ensino de histria no Brasil, desde os primeiros ncleos de ensino jesutico (perodo colonial) at o ensino tecnicista da ditadura militar brasileira (contemporaneidade), pouca ou nenhuma nfase se deu histria da cultura africana e afro-brasileira. So, portanto, muito recentes as abordagens no mbito do ensino escolar de tais questes, ainda que no seja nada recente a participao desses grupos na formao scio-histrica do pas. Questes que envolviam o ensino de uma histria tendo sujeitos negros como protagonistas j vinham sendo reinvindicadas e discutidas desde os anos de 1970. Discusses recentes, mas que j carregam um peso importante e significativo na luta dos afro-descendentes por reconhecimento na sociedade brasileira. pelas mos dos movimentos sociais negros, em especial o MNU Movimento Negro Unificado, que as discusses vm tona, ainda sob a gide do regime ditatorial. No entanto, foi a partir do estabelecimento da

    lei 10.639 pelo governo federal, em 2003, ao estabelecer sua obrigatoriedade no ensino que as discusses se dinamizam.

    Muitos foram os elementos que contriburam para a invibilizao histrica dos grupos afro-descendentes ao longo da histria do Brasil. Podemos citar alguns:

    A) O ensino seletivo e excludente desde os primrdios da formao do Brasil;

    B) A construo escrita e oficial da histria do Brasil no sc. XIX;

    C) As teorias racistas de branqueamento (necessidade das elites de apagar o passado escravista no processo de transio do trabalho escravo para o livre) amplamente aceitas e difundidas na sociedade brasileira de fins dos oitocentos at meados do sc. XX;

    A histria da frica no ensino de Histria do Brasil

  • A Redeno de Cam - Modesto Brocos

    * A difuso da noo de democracia racial e de uma sociedade sem conflitos, harmoniosa e branda nas relaes tnico-culturais;

    O comeo dos debates contemporneos:

    *Na dcada de 1970, no sc. XX, o Movimento Negro Unificado (MNU), inspirado e estimulado por discusses maiores (como os processos de descolonizao de Angola e Moambique e de luta pelos direitos civis nos EUA), passa a levantar a bandeira de mudanas de posturas da sociedade brasileira em relao cultura afro-brasileira;

    *Crticas ao Brasil mestio e sem democracia (a ideia de mestiagem teria diludo a presena negra e por conseguinte, sua cultura, dando lugar inexistncia de preconceitos/racismo);

    *A Redemocratizao um marco para a luta de diversos movimentos sociais;

    *A partir dela, temos quatro momentos bastante significativos na composio das polticas pblicas atuais no mbito nacional, de forma geral, e no mbito do ensino escolar, de forma especfica, no tocante cultura afro-brasileira:

  • a) A Constituio Federal de 1988;

    b) A Lei de Diretrizes e Bases para a Educao LDB (Lei 9394/1996);

    c) Os Parmetros Curriculares Nacionais PCNs (1997, 1998, 1999);

    Primeiro momento: A Constituio de 1988:

    Artigo 3, Inciso IV:

    Garante a promoo de todos os cidados brasileiros, sem preconceito de raa, sexo, origem ou quaisquer outras formas de discriminao.

    Segundo momento - A Lei 9394/1996- LDB:

    * Assegura o espao da escola e do ensino escolar com o dever de possibilitar o pleno exerccio da cidadania;

    * Indica que as prticas educativas devem ser mediadoras da construo e valorizao

    das identidades, mltiplas e plurais como a sociedade brasileira.

    * A LDB est inserida no conjunto de normativas que passam a ser gestadas a partir da constituio de 1988;

    * A disciplina de histria est assegurada nos currculos escolares;

    * Questionamentos sobre ausncias de determinados grupos sociais no ensino de Histria.

    * Outras leis e decretos IMPORTANTES da dcada noventa que contriburam para a reflexo do processo de retomada de autonomia, direitos e cidadania dos grupos afro-descendentes, direta ou indiretamente:

    O decreto 1904/1996 - assegura a presena histrica das lutas dos negros na histria do Brasil;

    A lei 7716/1999 - regulamenta crimes por preconceito de raa e cor;

    Links:

  • Terceiro momento Os PCNs:

    *Os novos PCNs destacam a centralidade da diversidade tnica e cultural na sociedade brasileira.

    *Embora os PCNs no apresentassem propostas especficas, a questo da educao das relaes tnico-raciais formava um pano de fundo para o eixo transversal da pluralidade cultural, sobretudo no que diz respeito contribuio da cultura indgena, africana e europeia na formao do pas.

    Quarto momento - A Lei 10.639/2003:

    *Institui a obrigatoriedade do ensino de histria da frica e da cultura afro-brasileira;

    *Institui a data de 20 de novembro como parte do calendrio escolar;

    DOZE ANOS DEPOIS da implementao da lei, os problemas e os desafios de se pensar cotidianamente a cultura africana e afro-brasileira:

    * Qual o papel do professor e da comunidade escolar nessa discusso?

    *Fomento de espaos de dilogos e discusses, criao de oportunidades desses debates;

    Trazer para sala de aula a Histria da frica e do Brasil africano , antes de mais nada, fazer

    cumprir nossos objetivos como educadores: refletir sobre a discriminao racial e sexual, valorizar a diversidade tnica, gerar debate,

    estimular valores e comportamentos de respeito, de solidariedade, de tolerncia. Alm disso, mais especificamente, a oportunidade de

    levantar a bandeira de combate ao racismo e s discriminaes que atingem particularmente

    a populao negra, afro-brasileira e afro-descendente. Trazer para a sala de aula esse

    tema dar a oportunidade a nossos alunos de desvendar sua prpria cultura, reconhecendo no outro uma parte de si mesmos. (SOUZA, 2006, p. 7).

  • * Como construir linguagens alternativas diversas que mobilizem conceitos e expressem vises de mundo plurais?

    * somente com a proposio de vises de mundo que operem com outros referenciais que vamos conseguir com que os alunos se vejam em outras histrias, em mltiplas histrias (moda, vocabulrio, comportamento, etc);

    * preciso deslocar, ampliar o arsenal de referenciais culturais dos alunos e sobretudo quebrar, romper, ultrapassar o referencial nico;

    * Assim, faz-se uma operao cognitiva e transforma-se o arsenal antes limitado;

    Alguns aspectos da legislao educacional merecem destaque:

    Prticas de responsabilidade diversidade cultural;

    Desfazer/desconstruir preconceitos; Na base da proposta est o combate ao

    racismo, ao sexismo e ao classismo; Cidadanias como foco das discusses

    (estendveis a TODOS); Por uma pedagogia antirracista; Fomento a interaes no-

    discriminatrias; Incluso socioeducacional; Aes afirmativas; Polticas de reparao de grupos

    historicamente marginalizados; Resgate da autoestima;

    Valorizao do patrimnio histrico e cultural vinculado a esses grupos (material e imaterial);

    Educao no apenas conteudismo, mas, antes, uma formao que se compe de tolerncia e respeito s diversidades;

    Valorizao de outras histrias, o que implica um repensar histria e conhecimento (sensibilidade educacional);

    Como se faz isso, na prtica?No h receitas prontas, porque o processo

    contnuo, mas o conhecimento e a reflexo

  • com os alunos e entre ns mesmos, como professores, fundamental;

    H dois espaos privilegiados para a discusso dessas questes:

    1) O ensino fundamental e mdio; 2) O ensino superior;

    O ensino superior o espao para se formar profissionais habilitados para discutir essas questes;

    Trabalho cotidiano: desenvolver, estimular, fomentar, criar formas didtico-pedaggicas de ensino de uma histria multicultural e verdadeiramente democrtica;

    Implica na urgente insero no ensino superior (ao menos nas humanidades e licenciaturas) dessas disciplinas como obrigatrias (o que j vem sendo feito);

    Implica tambm no repensar do conhecimento, do fazer docente e, de forma especfica, do fazer histrico;

    A questo da identidade nacional e da construo da histria do Brasil:

    Os processos identitrios construdos e que veiculamos so os nicos?

    Do que se compe a identidade(s) brasileira?

    De que forma a histria do Brasil contribuiu para um no-lugar para a populao africana e afro-descendente?

    A partir dessas questes levantadas, nada do que foi dito se efetivar se no for acompanhado de prticas pedaggicas reflexivas e de conhecimento, alm da possibilidade de se recontar a histria dessa populao, apagada dos escritos oficiais;

    FUNDAMENTAL conhecer outras histrias:

    frica antes do contato imperialista,

    O sistema escravista africano,

    O sistema escravista como mercantilizao do ser humano (insero do continente africano

  • no universo capitalista europeu);

    As relaes do continente africano com as Amricas,

    O trfico transatlntico,

    Plano do navio negreiro britnico Brookes.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio_negreiro#/media/File:Slaveshipposter-contrast.jpg

    Navio negreiro de Johann Moritz Rugendas

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio_negreiro#/media/File:Navio_negreiro_-_Rugendas.jpg

    Maquete do interior de um navio negreiro. (apresentado no Museu Americano de Histria

    Natural)

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio_negreiro#/media/File:Kenneth_Lu_-_Slave_ship_model_(_(4811223749).

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    As condies sub-humanas: trfico negreiro

  • As relaes culturais e socioeconmicas,

    A cultura da dispora, as identidades (re)inventadas,

    Os grupos lingusticos,

    A literatura, mitos, aspectos religiosos.

    Tudo isso implica, enquanto professores, em conhecer, compreender e se permitir novas leituras da realidade histrica, da dinmica de formao da histria ocidental;

    Um primeiro passo pode ser pensado no sentido de romper esteretipos: frica no UNA, tampouco primitiva;

    frica e africanidade, por exemplo, so conceitos construdos muito recentemente (como elemento unificador de lutas sociais, portanto conceitos utilizados politicamente na contemporaneidade);

    Alternativas de trabalho didtico-pedaggicas em sala de aula:

    Histria e Literatura:

    A Literatura como fonte pistas de seu tempo, do padro social de uma poca, entender porque autores dedicam ateno a uma determinada poca;

    Os estudos literrios tm se dedicado a encontrar uma forma de ler o passado a

    partir do presente, sem se apropriar dele para o presente. Tm buscado um mtodo e uma

    prtica que consigam respeitar verdadeiramente a especificidade e a diferena radical do

    passado social e cultural, enquanto expem suas polmicas, formas, estruturas e lutas. Para o bem da Histria, eticamente crucial que o leitor mantenha uma postura interrogativa aberta em relao ao seu tema, se no quiser que o passado seja dominado ou apropriado

    pelas preocupaes predominantes do presente. (WOODS, 2011, p. 202-203).

  • * Histria e Cinema:

    *O cinema tem sido uma ferramenta bastante utilizada. No entanto, pertinente lembrar que no basta assistir aos filmes. preciso preparar os alunos para a leitura crtica dos filmes, comeando por uma reflexo sobre os prprios a que eles assistem (BITTENCOURT, 2004, p. 376)

    *Preparar os alunos para uma reflexo crtica;

    *Diversos tipos de filmes podem ser utilizados, no apenas os que figuram no gnero histrico;

    *Atentar no apenas para os fatos, mas para o sentido do filme; ou ainda, construir um sentido para aquela representao flmica em relao ao que se quer discutir;

    * Filme como diverso X filme como reflexo;

    * Histria e Msica:

    * Trabalhar com msica no ambiente escolar estar atento para sons, gestos, letras, melodias, vestimentas, vozes que compem um todo cultural;

    * SONS e LETRAS remetem a smbolos culturais, a representaes do real de terminados grupos e/ou culturas;

    * No entanto, preciso transformar a atividade musical em uma atividade intelectual (ouvir msica X pensar msica);

    O Jongo:

    Tambm conhecidos como caxambus e tambus, os jongos so manifestaes culturais executadas por afrodescendentes em vrias localidades no estado do Rio de Janeiro e sudeste do Brasil, desde o sculo XIX;

    Nas cidades, em geral, dependendo da conjuntura, poderiam ser proibidos ou tolerados. Mas sempre necessitavam de alguma autorizao senhorial ou policial. Na rea rural, alguns municpios proibiam os batuques, nome

  • genrico que recebiam os jongos, mas, com alguma dose de negociao, eles poderiam ser realizados.

    Os folcloristas que descreveram os jongos no sudeste, a partir do final do sculo XIX, apostaram, equivocadamente, no seu desaparecimento;

    Como o Jongo?

    Atualmente os jongos apresentam percusso, dana e canto, em forma de poesia. A dana, prxima da fogueira, em crculo, no centro do qual os danarinos evoluem. O jongo pode ser cantado por um ou mais solistas, sob a forma de desafio. O restante do grupo, como um coro, responde em refro;

    O que o Jongo revela?

    As memrias dos velhos jongueiros revelam que a prtica do jongo envolve feitio, poderes mgicos e segredos partilhados por familiares. Os jongos hoje proporcionam a solidariedade comunitria e o orgulho de um patrimnio compartilhado e valorizado.

    Desde 2005 o jongo do sudeste recebeu o ttulo de Patrimnio Cultural Brasileiro.

    Alm do cinema, da literatura e da msica como fonte para o ensino de histria da Africa e da cultura afro-brasileira, j bastante utilizadas, veja outra proposta elaborada por historiadores e acadmicos da UNIRIO-RJ, sob a coordenao da prof. Dra. Keila Grinberg. Trata-se de um jogo virtual, disponvel em um blog, no qual pesquisas acadmicas so transpostas para uma linguagem divertida e no menos profunda ou histrica. Uma bela sugesto: tornar os alunos detetives da histria. Vale a pena conferir.

    Apresentao do Grupo de Caxambu Michel Tannus em Porcincula

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Jongo#/media/File:Caxambu_michel_tannus_porciuncula_evento.JPG

    Links:

  • Consideraes acerca do tema:

    Para inserir a cultura afro-brasileira nos currculos preciso, antes de tudo, problematizar no s o entendimento sobre ela (e o conhecimento), mas, sobretudo, PROBLEMATIZAR as FRONTEIRAS do conhecimento cientfico em relao organizao do conhecimento histrico disciplinarizado;

    Proposio de reflexo, alterao de paradigmas, parcerias, produo de materiais didticos, formao continuada.

    A contribuio da histria na escola no s a compreenso da realidade e a formao da identidade, mas tambm a concepo e

    compreenso da diferena, da alteridade tanto para ensinar a convivncia nas sociedades que hoje so, na maioria, multiculturais, quanto para ensinar julgar o prprio sistema poltico e social em que se vive (sem outros pontos de vista alm daquele que eu vivo no h crtica efetiva possvel. dentro desse raciocnio que

    pode ser lida como oportuna a lei que institui a obrigatoriedade do estudo da histria e cultura

    afro-brasileira. (CERRI, 2011, p. 126)

  • ABUD, Ktia Maria et. al. (Orgs.). Ensino de Histria. Idias em Ao. So Paulo: CENGAGE, 2010.

    Aula inicial do mdulo 2 do Curso de Formao Continuada em Ensino de Histria da frica. Olimpada Nacional em Histria do Brasil, Unicamp. Disponvel em: Acesso em: 07 de jul. 2015

    AZEVEDO, Crislane Barbosa. Desafios e Perspectivas de um Currculo de Histria Promotor das Relaes tnico-Raciais no Brasil. Cadernos do CEON. Etnicidades. n. 32. Chapec: Argos, 2010.

    BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de Histria: fundamentos e mtodos. So Paulo: Cortez, 2004.

    Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: Apresentao dos Temas transversais Braslia MEC/SEF, 1998.

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    Cincias e Letras A frica na Sala de Aula. Disponvel em Acesso em: 06 de jul. 2015

    Detetives do Passado. Ensino, pesquisa e divulgao em Histria. Disponvel em: Acesso em: 06 de jul. 2015

    FLORES, Moacyr (Org). Cinema: Imagens de Histria. Porto Alegre: Evangraf, 2002.

    Formao em Direitos Humanos. Disponvel em: Acesso em: 06 de jul. 2015

    Fundao Palmares Governo Federal. Disponvel em: Acesso em: 06 de jul. 2015

    GABRIEL, Carmen Teresa. O outro como elemento incontornvel na produo do conhecimento histrico. In: PEREIRA, Amilcar Arajo; MONTEIRO, Ana Maria (orgs) Ensino de Histria e Culturas Afro-brasileiras e Indgenas. Rio de janeiro: UFRJ/Pallas, 2013. p. 287-311.

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    TEDEX - Chimamanda Adichie - Os perigos de uma histria nica. Disponvel em: Acesso em: 06 de jul. 2015

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