Casa do Cinema - Livro de Artista

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“Manoel de Oliveira é a mais bela anomalia do mundo” Frédéric Bonnaud, 2000

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Livro de marca para a casa do cinema

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“Manoel de Oliveira é a mais bela anomalia do mundo”Frédéric Bonnaud, 2000

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Indice

Manoel de Oliveira 4

Casa do Cinema 8

Proposta 14

Os C’s 17

Tipo de letra 26

Cor 30

Cartazes 36

Layout do site 40

Referências 44

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Manoel de Oliveira

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Manoel Cândido Pinto de Oliveira, mais conhecido por Manoel de Oliveira, nasceu no Porto em 11 de Dezembro de 1908, é um cineasta português.

É o realizador mais velho do mundo em actividade e o seu repertório conta com 32 longas-metragens.

Antes de ser cineasta, Manoel de Oliveira, teve outras paixões na vida. Chegou a ser campeão nacional de salto à vara e foi atleta do Sport Club do Porto. Ainda participou em algumas corridas de automobilismo.

Por volta dos vinte anos Manoel de Oliveira decide realizar a sua primeira curta-metragem, “Douro, Faina Fluvia” (1931). As opiniões sobre esta curta foram muito variadas, pois suscitou admiração da crítica estrangeira mas o desagrado dos críticos nacionais.

O cineasta sempre teve um gosto pela representação e chegou a participar no filme “A Canção de Lisboa” (1933).

Em 1942 decide realizar outro filme, uma adaptação do conto “Os Meninos Milionários”, de Rodrigues de Freitas, intitulando de “Aniki-Bobó” (1942), mas o filme foi um fracasso comercial o que levou a abandonar o cinema durante catorze anos, voltando apenas em 1956 com “O Pintor e a Cidade”.

Após isto nunca mais abandonou o cinema e continuo sempre a realizar novas curtas-metragens, longas-metragens e documen-tários.

Foi condecorado por alguns dos festivais mais prestigiados do mundo, tais como o Festival de Cannes, Festival de Veneza e Festival de Montreal. E ainda quando completou uma década de vida foi condecorado pelo Presidente da Republica.

Apesar da sua avançada idade Manoel de Oliveira continua a desenvolver novos projectos, sendo um exemplo para muitos.

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Casa do Cinema

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A Casa do Cinema Manoel Oliveira é fruto de um projecto do Arquitecto Eduardo Souto Moura.

É constituída por duas casas, uma geminada e integrada numa banda contínua, para servir de residência a Manoel de Oliveira e outra, que estar aberta ao público, destinada a receber o espólio do cineasta. A primeira é uma segue a mesma linha que as demais. Mas a segunda possui características invulgares que a tornam única. As duas estão ligadas pela cava.

Na Rua Arquitecto Viana de Lima podemos observar uma forma cúbica que se deforma para melhor se adaptar ao lote. Uma das suas características é as janelas, que são formadas por duas grandes aberturas, justapostas ao volume assumem um papel lúdico e direccionam-se para a observação do mar. As mesmas fazem lembrar os olhos de um insecto que perscruta tudo à sua volta, devido a esse facto Manoel de Oliveira intitulo-a de “mosca”.

O seu exterior é revestido por alumínio despolido, no piso tér-reo e rebocado a cinzento-escuro, no primeiro piso, suscitando--nos também deste modo analogias à história do cinema.

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Proposta

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Este projecto trata-se da criação de uma identidade generativa para a Casa do Cinema.

Na fase de investigação comecei por analisar todos os porme-nores que me pareceram pertinentes. Ao analisar a semântica e ao visualizar as possibilidades deparei-me com o facto de haver mais C’s para além dos de Casa Cinema e ao investigar deparei-me com mais referências que continham, também elas, C’s, sendo exemplo o facto de o cineasta ter participado em corridas de carros de ter entrado no filme “A Canção de Lisboa”, de ter tido o desejo de ser actor cómico e ainda o facto de ter trabalhado durante um curto período de tempo no circo. Podemos ainda evidenciar um dos seus amigos cujo nome era Casais Monteiro e que teve alguma impor-tância no inicio da sua carreira como cineasta. Também o seu nome e o da sua mãe se iniciam com a letra C, Cândido e Cândida, respectivamente. E claro, a sua profissão esta toda ela rodeada de C’s, podemos depara-nos com isso em alguns títulos dos seus filmes, no nome de um de um festival de cinema que contou com a presença do cineasta, Festival de Cannes e ainda, um o nome do instrumento essencial para a realização dos filmes, a câmara de filmar.

Depois de ter feito um levantamento comecei a estuda-los e optei por os sintetizar utilizando um tipo de letras que os carac-teriza-se.

Para o projecto final seleccionei apenas quatro dos muitos.Um deles foi a sua vertente para actor e como tal, após ter ana-

lisado o cartaz do filme “A Canção de Lisboa” retirei de lá um C. Em seguida decidi ir as origens do cineasta e deparei-me com

Casais Monteiro, cujo seu poema intitulado “Europa” está presen-te no filme “Porto da Minha infância” de Manoel de Oliveira. Após

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isto procurei um outro C, mas desta vez, nos carros. Numa entre-vista com Ana Sousa Dias ao ser confrontado com a pergunta sobre qual o seu carro preferido, ele responde Bugatti. O cinema e a sua vida como cineasta não podiam ser esquecidos e como tal fui buscar o ultimo C a um festival que teve o prazer de homenagear o realizador com o premio mais importante do festival, uma Palma de Ouro (Festival de Cannes).

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Os C’s

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C

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Tipo de letra

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Cor

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As cores, neste caso, pertencem a parte generativa. Após ter realizado um levantamento de algumas cores utilizadas nos fil-mes compilei uma pequena selecção, está poderá ser aumentada com o tempo. Com o auxílio do processing criei uma aplicação que permite gerar o logótipo com cores aleatórias e com os CC tam-bém eles aleatórios, mas tendo a particularidade de o utilizador poder alterar a parte “CASA DO CINEMA” para a cor branca ou preta conforme achar mais adequado.

A aplicação e o código encontram-se no cd que acompanha o livro. Na imagem embaixo é possivel visualizar o layout da apli-cação.

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C M Y K

67 9 80 14

R G B

106 34 119

C M Y K

0 50 39 0

R G B

243 154 141

C M Y K

23 53 70 3

R G B

199 131 85

C M Y K

0 55 79 0

R G B

242 138 64

C M Y K

0 60 63 0

R G B

240 129 93

C M Y K

13 94 100 4

R G B

203 42 23

C M Y K

23 86 85 14

R G B

106 34 119

C M Y K

23 86 23 14

R G B

177 58 0

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C M Y K

0 37 82 0

R G B

249 175 60

C M Y K

33 8 14 0

R G B

183 211 218

C M Y K

76 21 21 0

R G B

35 155 187

C M Y K

100 69 20 6

R G B

0 78 135

C M Y K

99 31 50 8

R G B

0 118 124

C M Y K

85 38 76 27

R G B

36 100 72

C M Y K

82 45 80 44

R G B

43 79 54

C M Y K

75 18 53 1

R G B

57 155 136

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Cartazes

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Layout do site

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Referências

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“Douro, Faina Fluvial” (1931)

“Aniki Bóbó” (1942)

“Porto da Minha Infância” (2001)

“ O Convento” (1995)

“Cristóvão Colombo - O Enigma” (2008)

“Ao Correr do Tempo - Duas Decadas com Manoel de Oliveira” (2008)

“O Estranho Caso de Angélica” (2010)

“Camões - Manoel de Oliveira”, número 12 e 13, Revista de Letras e

Culturas Lusófonas, Janeiro/Junho 2001

“Manoel de Oliveira ⁄ José Régio” pag.22-77 , Releituras e Fantasmas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_de_Oliveira

http://www.imdb.com/name/nm0210701/bio

http://www.citi.pt/cultura/cinema/manoel_de_oliveira/

http://oportocool.wordpress.com/2009/05/03/casa-do-cinema/

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Universidade de Coimbra

Faculdade de Ciências de Tecnologias de Coimbra

Departamento de Engenheiria de Informatica

Mestrado de Design e Multimédia

Oficina de Design I

2011/2012

Bela Orquídea dos Santos

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