Casa Mota Prego - Português

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A casa Mota Prego provém de uma casa-torre inicial, estrutura edificada comum na Idade Média e cuja presença se assinala em Guimarães. As casas-torre dominavam as áreas urbanas e rurais e instituíam-se como morada de famílias oriundas da nobreza. A construção com materiais pétreos, a altura da edificação, ameias e decoração constituíam símbolos de prestígio associados ao poder senhorial. A estrutura inicial da casa-torre é hoje bem visível na casa Mota Prego, hoje transformada por intervenções posteriores que abriram janelas e óculos e revestiram as suas paredes de forma a integrarem no restante arranjo arquitectónico.

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A casa Mota Prego provém de uma casa-torre inicial, estrutura edificada comum na Idade Média e cuja presença se assinala em Guimarães. As casas-torre dominavam as áreas urbanas e rurais e instituíam-se como morada de famílias oriundas da nobreza. A construção com materiais pétreos, a altura da edificação, ameias e decoração constituíam símbolos de prestígio associados ao poder senhorial. A estrutura inicial da casa-torre é hoje bem visível na casa Mota Prego, hoje transformada por intervenções posteriores que abriram janelas e óculos e revestiram as suas paredes de forma a integrarem no restante arranjo arquitectónico.

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Em meados do século XVI, Gaspar de Carvalho, chanceler mor de D. João III, melhorou o edifício anterior acrescentando as janelas com colunelo de mármore no piso superior da torre e no edifício que acoplou à parte da torre voltada para a Rua de Val Donas. D. João III presenteou Gaspar de Carvalho com madeiras de ébano provenientes da Índia, aplicadas em elementos decorativos interiores. O corpo da casa construído para a Rua de Val Donas por Gaspar de Carvalho seria parcialmente intervencionado na mesma data da abertura em todo o edifício de janelas e óculos, mantinham-se as janelas com colunelo.

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No início do século XVIII, depois da abertura do Largo da Misericórdia, é construída a fachada principal da casa. Obras a cargo do então proprietário Tadeu Luís António Lopes de Carvalho Fonseca e Camões. A fachada inacabada, conserva ainda hoje os arranques de uma outra

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ala que se construiriana continuação da existente. O abandono da construção deve ter ocorrido por volta de 1746, data em que o arcebispo de Braga, D. José de Bragança, fixa na casa Mota Prego o Paço Episcopal. O proprietário, Tadeu Luís António, inicia a edificação da sua nova morada – o Palácio de Vila Flor.

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A última intervenção na casa data de finais do século XVIII, inícios do século XIX, época de morada de Luísa Joana de Carvalho e Camões. Neste período construiu-se a última ala da casa, a mais recuada, que permite a ligação com a entrada orientada para o Largo da Misericórdia e o jardim disposto em grande átrio voltado para o interior.

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No portão de entrada sobressai o brasão com elmo voltado para a frente, quatro luas e uma estrela, armas correspondentes aos Carvalhos.

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Jardim

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Cozinha

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Salas

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Largo João Franco4800-413 GuimarãesGPS: 41.442747, -8.294023

Produzido porBruno SantosHelder SantosSusana Graça