'Case Formulation in Depression' - Modelo Beck
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7/25/2019 'Case Formulation in Depression' - Modelo Beck
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Case formulation in depression, Cap 6
TEORIA BASE
A teoria de base cognitiva para compreender a depresso (Beck) explica ue todos os
sintomas desta perturba!o, incluindo os c"amados indicadores biol#gicos como
retardo($), agita!o, dist%rbios do sono, perda de libido e perturba!&es do apetite,
podem ser entendidos como derivados a partir do conte%do negativo do pensamento,
relativo ao self, ao mundo e ao futuro' sta trade cognitiva negativa * mantida por
distor!&es cognitivas negativas ue so enviesadas, tais como+ abstrac!o selectiva,
inferncia arbitr-ria, "iper.generali/a!o ($), amplia!o do negativo, minimi/a!o do
positivo e personali/a!o dos resultados negativos' stes eventos cognitivos observ-veis
0 ou se1a o conte%do negativo dos pensamentos tradu/ido nos pensamentos autom-ticos
e imagens, com um estilo cognitivo tendencioso intrnseco 0 so explicados pelo
constructo de esuemas tamb*m designado de atitudes b-sicas, cren!as ou premissas'
ste conceito compreende estruturas cognitivas est-veis do individuo ue representam
todas as suas experincias e con"ecimentos passados' 2s esuemas so compostos ento
de cren!as e teorias sobre o pr#prio individuo, os outros e o mundo em geral' les vo,
portanto, afectar ue aspectos de uma situa!o vo ser atendidos e codificados na
mem#ria, nas interpreta!&es e expectativas' 3o determinar o processamento das
"eursticas no pensamento, os preconceitos e o conte%do dos pensamentos autom-ticos'
4a depresso, os esuemas so negativos tanto relativamente ao pr#prio como aos
outros, em resultado das experincias iniciais negativas com adultos significativos ou
colegas, e muitas ve/es reflectem um tema de perda' 2s esuemas base levam a
pressupostos especficos, regras de comportamento e comportamentos compensat#rios
ou disfuncionais' 4a perturba!o depressiva, os esuemas depressognicos podem estar
5dormentes por longos perodos, mas podem tamb*m ser reactivados por determinados
eventos crticos, como a perda percebida ou real, ue seria o 5gatil"o para o ciclo do
epis#dio depressivo' ste uadro de vulnerabilidade * con"ecida como a perspectiva de
di-tese.stress' 2 modelo representado na figura 6'7 +
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2 modelo te#rico de Beck foi mel"orado ao longo dos anos+
. A import8ncia dos acontecimentos negativos reais em oposi!o aos
pensamentos distorcidos foi enfati/ado por Co9ne e :otlig;
.
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tratamento e na preven!o de recadas, sem a aplica!o de m*todos para modifica!o
dos esuemas ou m*todos para modificar o impacto do esuema'
Beck et al propuseram dois tra!os est-veis de personalidade importantes na
compreenso te#rica da depresso+ sociotropia (preocupa!&es sobre desaprova!o,apego ? separa!o e sobre agradar os outros) e autonomia (reali/a!o individualista, a
liberdade do controle por outros e preferncia para a solido)' stes dois tra!os mostram
ento diferentes vulnerabilidades+ a eventos interpessoais no caso de sociotropia e
vulnerabilidade @ perda de status ou de liberdade no caso de autonomia' m geral, a
sociotropia tem sido mostrado para ser o constructo mais fi-veis e v-lido enuanto a
autonomia mostra.se apenas minimamente relacionada com o nvel de depresso'
BASE EMPRICA PARA A TERAPIA COGNITIVA (no relevante)
FORMULAO !E CASO NA !EPRESSO
ormula!o de Caso no * um procedimento de tratamento, * um m*todo para a
compreenso do paciente e dos seus problemas, ue permite a selec!o e concep!o de
processos de tratamento, com base no con"ecimento do caso'
4a depresso, a formula!o de caso * baseado no modelo de Beck di-tese.stress das
perturba!&es emocionais, 1- descrito anteriormente' nfati/a a especifica!o e medi!o
de problemas manifestos; de "ip#teses funcionais em rela!o @ nature/a dos
desencadeadores . por exemplo, a depresso pode ser devido @ perda de factores de
reali/a!o (autonomia) ou de factores sociais (sociotropia); e "ip#teses relativas aos
mecanismos estruturais 0 por exemplo, a activa!o de esuemas disfuncionais
aduiridos na inf8ncia'
Dndivduos baseando.se num modelo cognitivo da depresso podem seguir suas pr#prias
lin"as sobre como construir uma formula!o de caso' 4o entanto, numa pesuisa
recente com base em t*cnicas factoriais, foi revelado um modelo de trs factores' 2
primeiro factor foi rotulado no aui.e.agora dos aspectos da doen!a' oi relacionado
com a formula!o de nvel situacional descrito por Eomkins (7FFG)' 2 segundo factorenfati/a aspectos "ist#ricos e interpessoais' 2 %ltimo factor est- relacionado com
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problemas do processo e aparte racional partil"ada com o paciente' As cinco principais
caractersticas ue definem cada factor esto descritos nos uadros em baixo e,
descrevem as caractersticas gerais essenciais para cada factor, e no os elementos
distintivos de cada factor'
Fa"tor #Fa"tor S$t%a"$onal &A'%$e
Aora*
Fa"tor +Fa"tor ,$-t.r$"a e Inter/e--oal
Fa"tor 0Fa"tor -o1re o Pro"e--o e
F%n2oA formula!o explica como os
problemas so mantidos; exibeos mecanismos causais e demanuten!o sub1acentes @sdificuldades actuais do paciente'
A formula!o mostra umacoerncia l#gica dasexperincias iniciais at* @manuten!o; o passado seencaixa com o presente'
A formula!o informa sobre aspossveis formas de intervir(como, em ve/ de onde)'ornece uma base racional parao uso de interven!&escomportamentais e cognitivasespecficas'
Hemonstra uma correspondnciade pensamentos, emo!&es, etc;I- uma sincronia ouinterdependncia entre oscomponentes dos problemas do
paciente (isto *, uma mudan!aem um produ/ uma mudan!a nooutro)'
Ddentifica.se as cren!asfundamentais desde a inf8ncia'Cren!as sobre si mesmo, omundo e futuro, consciente ou
pr*.consciente, ue sedesenvolvem mais tarde na vida'les podem ser de base verbalou emocional verbalmente (porex, 2utros no so confi-veis)'
Aceit-vel para o paciente eoutros'
xplica a nvel individual umaexperincia pessoal de
depresso' J preciso umcon1unto de sintomas oudiagn#stico e coloc-.lo numcontexto personali/ado'
Ddentifica.se experinciasprecoces' ventos ou situa!&es
ue influenciaram odesenvolvimento das cren!asincondicionais e condicionaissobre o pr#rpio, o mundo e ofuturo (por ex, negligenciado
pela me, sentindo.se umestran"o no nin"o na escola)'
xplica como os problemas somantidos; exibe.se os
mecanismos causais e demanuten!o sub1acentes nasdificuldades actuais do paciente'
Ddentifica pensamentosautom-ticos negativos tpicosrelativos ao pr#prio ue serepetem no aui e agora' =odemtamb*m assumir a forma deimagens e son"os (por ex, eununca vou conseguir acabar estetrabal"o)'
=rev potenciais reac!&es eminterven!&es e permite aoterapeuta prever os possveisresultados de ualuer interven!o'
A1uda a fa/er sentido doaparente sem sentido para o
paciente'
A1uda a fa/er sentido doaparente sem sentido para o
paciente'
Ddentifica estilo interpessoal' 2use1a, os padr&es decomportamento ue se repetemao longo da vida do paciente(por ex, a necessidade de um
parceiro para se sentir seguro,incapa/ de confiar em ningu*m)'
Actua para facilitar a alian!ateraputica' J um processocomum e fortemente dependentedo feedback do paciente;
proporciona uma compreensopartil"ada das dificuldades dopaciente'
COMO SE !ERIVAM FORMULA3ES !E CASOS
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(a"4o '%e no 5 relevante /ara o "a-o 6a 6e/re--o)
As seguintes etapas so propostas para a reali/a!o de formula!&es idiogr-ficas em clnica'