'Case Formulation in Depression' - Modelo Beck

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    Case formulation in depression, Cap 6

    TEORIA BASE

    A teoria de base cognitiva para compreender a depresso (Beck) explica ue todos os

    sintomas desta perturba!o, incluindo os c"amados indicadores biol#gicos como

    retardo($), agita!o, dist%rbios do sono, perda de libido e perturba!&es do apetite,

    podem ser entendidos como derivados a partir do conte%do negativo do pensamento,

    relativo ao self, ao mundo e ao futuro' sta trade cognitiva negativa * mantida por

    distor!&es cognitivas negativas ue so enviesadas, tais como+ abstrac!o selectiva,

    inferncia arbitr-ria, "iper.generali/a!o ($), amplia!o do negativo, minimi/a!o do

    positivo e personali/a!o dos resultados negativos' stes eventos cognitivos observ-veis

    0 ou se1a o conte%do negativo dos pensamentos tradu/ido nos pensamentos autom-ticos

    e imagens, com um estilo cognitivo tendencioso intrnseco 0 so explicados pelo

    constructo de esuemas tamb*m designado de atitudes b-sicas, cren!as ou premissas'

    ste conceito compreende estruturas cognitivas est-veis do individuo ue representam

    todas as suas experincias e con"ecimentos passados' 2s esuemas so compostos ento

    de cren!as e teorias sobre o pr#prio individuo, os outros e o mundo em geral' les vo,

    portanto, afectar ue aspectos de uma situa!o vo ser atendidos e codificados na

    mem#ria, nas interpreta!&es e expectativas' 3o determinar o processamento das

    "eursticas no pensamento, os preconceitos e o conte%do dos pensamentos autom-ticos'

    4a depresso, os esuemas so negativos tanto relativamente ao pr#prio como aos

    outros, em resultado das experincias iniciais negativas com adultos significativos ou

    colegas, e muitas ve/es reflectem um tema de perda' 2s esuemas base levam a

    pressupostos especficos, regras de comportamento e comportamentos compensat#rios

    ou disfuncionais' 4a perturba!o depressiva, os esuemas depressognicos podem estar

    5dormentes por longos perodos, mas podem tamb*m ser reactivados por determinados

    eventos crticos, como a perda percebida ou real, ue seria o 5gatil"o para o ciclo do

    epis#dio depressivo' ste uadro de vulnerabilidade * con"ecida como a perspectiva de

    di-tese.stress' 2 modelo representado na figura 6'7 +

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    2 modelo te#rico de Beck foi mel"orado ao longo dos anos+

    . A import8ncia dos acontecimentos negativos reais em oposi!o aos

    pensamentos distorcidos foi enfati/ado por Co9ne e :otlig;

    .

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    tratamento e na preven!o de recadas, sem a aplica!o de m*todos para modifica!o

    dos esuemas ou m*todos para modificar o impacto do esuema'

    Beck et al propuseram dois tra!os est-veis de personalidade importantes na

    compreenso te#rica da depresso+ sociotropia (preocupa!&es sobre desaprova!o,apego ? separa!o e sobre agradar os outros) e autonomia (reali/a!o individualista, a

    liberdade do controle por outros e preferncia para a solido)' stes dois tra!os mostram

    ento diferentes vulnerabilidades+ a eventos interpessoais no caso de sociotropia e

    vulnerabilidade @ perda de status ou de liberdade no caso de autonomia' m geral, a

    sociotropia tem sido mostrado para ser o constructo mais fi-veis e v-lido enuanto a

    autonomia mostra.se apenas minimamente relacionada com o nvel de depresso'

    BASE EMPRICA PARA A TERAPIA COGNITIVA (no relevante)

    FORMULAO !E CASO NA !EPRESSO

    ormula!o de Caso no * um procedimento de tratamento, * um m*todo para a

    compreenso do paciente e dos seus problemas, ue permite a selec!o e concep!o de

    processos de tratamento, com base no con"ecimento do caso'

    4a depresso, a formula!o de caso * baseado no modelo de Beck di-tese.stress das

    perturba!&es emocionais, 1- descrito anteriormente' nfati/a a especifica!o e medi!o

    de problemas manifestos; de "ip#teses funcionais em rela!o @ nature/a dos

    desencadeadores . por exemplo, a depresso pode ser devido @ perda de factores de

    reali/a!o (autonomia) ou de factores sociais (sociotropia); e "ip#teses relativas aos

    mecanismos estruturais 0 por exemplo, a activa!o de esuemas disfuncionais

    aduiridos na inf8ncia'

    Dndivduos baseando.se num modelo cognitivo da depresso podem seguir suas pr#prias

    lin"as sobre como construir uma formula!o de caso' 4o entanto, numa pesuisa

    recente com base em t*cnicas factoriais, foi revelado um modelo de trs factores' 2

    primeiro factor foi rotulado no aui.e.agora dos aspectos da doen!a' oi relacionado

    com a formula!o de nvel situacional descrito por Eomkins (7FFG)' 2 segundo factorenfati/a aspectos "ist#ricos e interpessoais' 2 %ltimo factor est- relacionado com

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    problemas do processo e aparte racional partil"ada com o paciente' As cinco principais

    caractersticas ue definem cada factor esto descritos nos uadros em baixo e,

    descrevem as caractersticas gerais essenciais para cada factor, e no os elementos

    distintivos de cada factor'

    Fa"tor #Fa"tor S$t%a"$onal &A'%$e

    Aora*

    Fa"tor +Fa"tor ,$-t.r$"a e Inter/e--oal

    Fa"tor 0Fa"tor -o1re o Pro"e--o e

    F%n2oA formula!o explica como os

    problemas so mantidos; exibeos mecanismos causais e demanuten!o sub1acentes @sdificuldades actuais do paciente'

    A formula!o mostra umacoerncia l#gica dasexperincias iniciais at* @manuten!o; o passado seencaixa com o presente'

    A formula!o informa sobre aspossveis formas de intervir(como, em ve/ de onde)'ornece uma base racional parao uso de interven!&escomportamentais e cognitivasespecficas'

    Hemonstra uma correspondnciade pensamentos, emo!&es, etc;I- uma sincronia ouinterdependncia entre oscomponentes dos problemas do

    paciente (isto *, uma mudan!aem um produ/ uma mudan!a nooutro)'

    Ddentifica.se as cren!asfundamentais desde a inf8ncia'Cren!as sobre si mesmo, omundo e futuro, consciente ou

    pr*.consciente, ue sedesenvolvem mais tarde na vida'les podem ser de base verbalou emocional verbalmente (porex, 2utros no so confi-veis)'

    Aceit-vel para o paciente eoutros'

    xplica a nvel individual umaexperincia pessoal de

    depresso' J preciso umcon1unto de sintomas oudiagn#stico e coloc-.lo numcontexto personali/ado'

    Ddentifica.se experinciasprecoces' ventos ou situa!&es

    ue influenciaram odesenvolvimento das cren!asincondicionais e condicionaissobre o pr#rpio, o mundo e ofuturo (por ex, negligenciado

    pela me, sentindo.se umestran"o no nin"o na escola)'

    xplica como os problemas somantidos; exibe.se os

    mecanismos causais e demanuten!o sub1acentes nasdificuldades actuais do paciente'

    Ddentifica pensamentosautom-ticos negativos tpicosrelativos ao pr#prio ue serepetem no aui e agora' =odemtamb*m assumir a forma deimagens e son"os (por ex, eununca vou conseguir acabar estetrabal"o)'

    =rev potenciais reac!&es eminterven!&es e permite aoterapeuta prever os possveisresultados de ualuer interven!o'

    A1uda a fa/er sentido doaparente sem sentido para o

    paciente'

    A1uda a fa/er sentido doaparente sem sentido para o

    paciente'

    Ddentifica estilo interpessoal' 2use1a, os padr&es decomportamento ue se repetemao longo da vida do paciente(por ex, a necessidade de um

    parceiro para se sentir seguro,incapa/ de confiar em ningu*m)'

    Actua para facilitar a alian!ateraputica' J um processocomum e fortemente dependentedo feedback do paciente;

    proporciona uma compreensopartil"ada das dificuldades dopaciente'

    COMO SE !ERIVAM FORMULA3ES !E CASOS

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    (a"4o '%e no 5 relevante /ara o "a-o 6a 6e/re--o)

    As seguintes etapas so propostas para a reali/a!o de formula!&es idiogr-ficas em clnica'