Case Mondragon
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7/25/2019 Case Mondragon
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(Texto extrado do site Portal do Cooperativismo de Crdito,www.cooperativismodecredito.coop.br
O Case de Mondragn na Espanha
Na 1 quinzena de junho/2010 um grupo de
executivos do SICR!I teve a oportunidade
de conhecer o Case de "ondrag#n$
considerado como o mais expressivo mode%o
cooperativo do mundo& ' grupo participou
durante ( dias do Semin)rio de
Cooperativismo ministrado em 'ta%ora& '
conte*do a+aixo , a s-ntese do conte*do assimi%ado na ocasi.o&
Segundo Mikel Lezamizoto ao %ado$ !iretor de !issemina.o Cooperativa da
"CC$ os pa-ses que mais visitam "ondrag#n s.o os 34 e o 5rasi%&
&
4 Mondragn Cooperative Corporation
"ondrag#n
Corporaci#n
Cooperativa 6 o"CC , um grupo de
produ.o industria% e de empresas de distri+ui.o sediadas no 7a-s 8asco norte
da spanha e tam+,m no resto de spanha$ +em como no estrangeiro& 9
considerada a maior cooperativa de tra+a%hadores do mundo&
' Comp%exo
Cooperativas de
"ondragon , um
exemp%o
mundia%mente
amoso por sua
capacidade
de reunir 120
empresas sob
forma de
Cooperativas$
1
http://www.cooperativismodecredito.coop.br/http://www.mcc.es/http://www.cooperativismodecredito.coop.br/http://www.mcc.es/ -
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sendo :; industriais$ 1 de cr,dito Caja
agr-co%as$ 1? cooperativas de pesquisa$ @ de servios em consu%toria e :
cooperativas de educa.o& S.o associados das Cooperativas apenas seus
tra+a%hadores que atua%mente somam A? mi% pessoas& Na essncia todas ascooperativas de Mondragn so Cooperativas de rabal!oque possuem
produtos e servios dierentes entre si&
Mondragn " o #$ grupo econ%mico da &span!a$ com vendas em torno de 1?$@
+i%hBes de euros e resu%tado de ;A2 mi%hBes de euros em 200;&
'unda(o e )istria
4 empresa oi undada
em *rrasate+Mondragn $
uma cidade em ipuz=oa$
no 7a-s 5asco$ norte da
spanha$ distante >00Dm
de "adrid veja o mapa ao
%ado& 4 cidade soreu
imensamente durante aguerra civi% espanho%a$
assistindoEse a um e%evado
n-ve% de desemprego& &
' munic-p-o tem aproximadamente 22 mi% ha+itantes$ dos quais estimaEse que
atua%mente cerca de ;0F da popu%a.o economicamente ativa tra+a%he em
cooperativas do grupo "CC&
m 1A>1 um jovem padre catlico, -os"
Mar.a *rizmendiarrieta$ chegou G
"ondrag#n e decidiu ocarEse no
desenvo%vimento econHmico da cidade$ tendo
por +ase os m,todos cooperativos para
conseguir os seus o+jetivos& ) havia na
regi.o uma tradi.o de organizaBes
cooperativas e de auto ajuda$ mas oram
destru-das com a guerra&
2
http://cooperativismodecredito.com.br/news/wp-content/uploads/2010/05/Mapa-da-Espanha.jpg -
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4rizmendiarrieta$ muitas vezes chamado apenas de 4rizmendi$ nasceu em 1A1( e
a%eceu em 1A;@ e oi um grande deensor do 7a-s 8asco$ tendo inc%usive sido
preso e condenado G morte$ sendo a+so%vido mais tarde&
m 1/$ o padre 4rizmendiarrieta undou uma esco%a po%it,cnicademocraticamente contro%ada& 4 esco%a desempenhou um pape% chave no
ressurgimento e no desenvo%vimento do movimento cooperativo transormandoEse
no que atua%mente , a "ondrag#n 3ni+ertsitatea niversidade de Mondragn$
uma cooperativa de 2J grau ormada por ? cooperativas singu%ares$ sendo que
cada uma de%as oerece um dos ? cursos existentesK ngenharia$ conomia e
7edagogia&
m 1/34$ cinco graduados novos da esco%a fundaram a primeira empresa$
denominada alleres lgoragora Lagor %ectrodom,sticos$ representando a
jun.o das iniciais dos seus so+renomes& Nos
primeiros anos dedicaram+se 5 produ(o de
a6uecedores e de fog7es& No ina% da
d,cada de (0 e in-cio da d,cada de @0 a
revita%iza.o da economia espanho%a
estimu%ou o desenvo%vimento da empresa e
das demais que oram criadas& 4pesar da3%gor n.o ter sido constitu-da %ogo em sua
origem como uma empresa cooperativa$ %ogo
em seus primeiros anos oi transormada em
uma cooperativa&
4tua%mente a L4'R %etrodom,sticos tem :&>00 s#cios tra+a%hadores e ,
a 38 maior fabricante europ"iade produtos da %inha +ranca ogBes$
ge%adeiras$ M sendo que na Lrana detm aproximadamente 2(F do
mercado de pa-ses como spanha$ Lrana$ "arrocos e 7o%Hnia& 9 tam+,m
%-der europ,ia em m)quinas de indu.o&
!as vendas totais >0F s.o na Lrana$ 2AF na spanha$ (F na 7o%Hnia e
?F na 4%emanha&
4 L4'R %etrodom,sticos possui 2 p%antas de distri+ui.o na Lrana e 1
na spanha&
m 1/3/$ oi undada a OCa9a Laboral :opular;, uma cooperativa de
cr"ditocom o o+jetivo de permitir aos associados das cooperativas ent.o
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existentes o acesso aos servios inanceiros e o tam+,m o ornecimento
de fundos para a constitui(o de novas cooperativas$ G exemp%o da OLagor
%ectrHnicaP$ a OLagor der%anP e a O!ano+atP& Neste per-odo entendeuEse tam+,m
por convidar outras cooperativas para se juntarem ao grupo$ oerecendoEsetam+,m o apoio necess)rio a
a%gumas empresas com diicu%dades
econHmicas na condi.o de se
transormarem em cooperativas& 4s
empresas do grupo d.o a preerncia Gs Osuas irm.sP& 7osteriormente a Caja
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m 1/aiolan6 Centro de mpresas e Innovaci#n de "ondrag#n$
empresa do grupo "CC mas que n.o cria exc%usivamente
cooperativas& 4 Saio%an surgiu na 3niversidade de ngenharia
sco%a 7o%it,cnica& m 1A:; oi criado um undo na Caja
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Uuando uma cooperativa tem um pro+%ema econHmico$ os tra+a%hadores preerem
azer cortes nas despesas do que a proceder a demissBes& Se a situa.o or muito
ruim$ os tra+a%hadores excedent)rios s.o integrados noutras cooperativas do
grupo temporariamente&4tua%mente o rupo "ondrag#n vem +uscando a internacionaliza(oa+ertura
de mercado em outros pa-ses a%,m da spanha& 7rova disto , a compra
em 2003pe%a Lagor %etrodom,sticos da maior marca rancesa de
e%etrodom,sticos$ a ?randt& 7arte do va%or investido nesta aquisi.o oi com
recursos do Lundo "CC para novos investimentos&
:or6ue buscar a internacionaliza(o@
4 internaciona%iza.o expans.o em outros pa-ses , a orma que a "CC
encontrou para continuar crescendo& Crescer para quV sta , uma quest.o
interessante para re%ex.o&
'corre que as cooperativas
evitam ao m)ximo demitir
seus funcionAriosos
donos das cooperativas$mesmo quando atingem
idade avanada$ ou perdem
produtividade ou por outros
pro+%emas&
7or outro %ado , necess)rio
+uscar a inova(o constante$ ainda mais que a maior parte das cooperativas
industriais tra+a%ham com produtos de a%ta tecno%ogia$ com a%to va%or agregado&
xemp%o disto , que praticamente todos os carros +rasi%eiros possuem a%gum
componente produzido por a%guma cooperativa da "CC&
"as como +uscar a inova.o constante se a medida que os anos passam as
equipes de tra+a%ho v.o enve%hecendo$ Oicando para tr)sP das novas tecno%ogiasV
4 resposta ,K +uscar o crescimento constante$ atrav,s da internaciona%iza.o$
permitindo que com este crescimento sejam contratadas pessoas novasque
tragam consigo novas tecnologias&
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http://www.cooperativismodecredito.com.br/attachments/Image/MCC%20no%20Mundo.JPG -
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Ta%vez seja este o motivo de que muitas empresas do grupo "CC$ essencia%mente
as que icam ora da spanha$ n.o s.o constitu-das em orma de cooperativas&
ConstituindoEas em orma de Oempresas normaisP permiteEse a renova.o das
equipes sempre que necess)rio$ sem o compromisso de manteremEse os s#ciospor tempo indeterminado& stas empresas de outros pa-ses passam a ser
ornecedoras de novas tecno%ogias para as empresas %oca%izadas na spanha$
como , o caso de uma i%ia% da Lagor que ica na Tai%ndia e que tem 2;0
empregados$ aproveitandoEse a m.oEdeEo+ra +arata e tam+,m a cria.o de novos
produtos&
:rinc.pios ?Asicos
4 experincia cooperativa
da "ondrag#n segue 10
princ-pios +)sicos$ trs a
mais do que a 4%iana
Cooperativa Internaciona%
4CIK
1& &duca(oK paraimp%antar os demais
princ-pios cooperativos
, undamenta% a
dedica.o das
pessoas&
2& >oberania do
trabal!oK a experincia
da "CC considera o tra+a%ho o principa% ator transormador da natureza$ da
sociedade e do pr#prio ser humano&
?& B carActer instrumental e subordinado do capitalK o capita% socia% ,
su+ordinado ao tra+a%ho e , necess)rio para o desenvo%vimento empresaria%$
devendo sua remunera.o ser justa$ adequada e o va%or m-nimo para ingresso
na cooperativa n.o pode ser um %imitador para a %ivre ades.o&
>& Brganiza(o emocrAticaK as cooperativas s.o conduzidas pe%os seus
s#cios$ va%orizando a pr)tica do Oum s#cio$ um votoP&
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http://www.cooperativismodecredito.com.br/attachments/Image/MCC-princ%C3%ADpios%20cooperativos.JPG -
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(& Livre adesoKdesde que respeitados os princ-pios deinidos n.o poder.o
haver discriminaBes re%igiosas$ pos-ticas$ ,tnicas ou de sexo$ por ocasi.o do
interesse de ades.o de um novo s#cio&
@& :articipa(o na DestoK 4%,m de ser uma organiza.o democr)tica emsua essncia$ as cooperativas devem +uscar a autogest.o e a participa.o
dos s#cios no m+ito da gest.o empresaria%&
;& >olidariedade EetributivaK os sa%)rios devem ser suicientes$ de acordo
com a rea%idade da cooperativa$ devem ser equiva%entes com os sa%)rios de
outras empresas da regi.o e internamente devem respeitar o %imite deinido
entre a remunera.o m-nima e a m)xima @x&
:& =ntercoopera(oK d)Ese atrav,s das re%aBes entre cooperativas do mesmo
ramo de atividade$ reunidas nas divisBes$ com comparti%hamento dos
resu%tados$ transerncia dos s#ciosEtra+a%hadores& 4 intercoopera.o deve
ocorrer tam+,m com outras cooperativas do grupo "CC$ do 7a-s 8asco e do
mundo&
A& ransforma(o >ocialK tem como o+jetivo +uscar a constru.o de uma
sociedade vasca mais %ivre$ justa e so%id)ria&
10& CarAter niversalK a "CC , so%id)ria a todos os que tra+a%ham pe%a
democracia econHmica no m+ito da conomia Socia%$ com o+jetivos de 7az$ustia e !esenvo%vimento&
Como orma de estimu%ar a participa.o dos associados nas 4ssem+%,ias$ existe a
pr)tica de que cada associado pode representar a si mesmo e a mais 2
associados na assem+%,ia& Se a%gu,m n.o participar da assem+%,ia do ano atua%
ica impedido de votar na assem+%,ia do ano seguinte&
' contro%e desta O%og-sticaP , eito a partir do envio dos convites das
assem+%,ias para cada associado que deve o+rigatoriamente trazer o convite
consigo por ocasi.o da assem+%,ia&
No caso do associado ser representado na assem+%,ia por outro s#cio$ este
deve %evar consigo o convite do associado a ser representado$ havendo um
campo no convite que deve ser preenchido indicando esta representa.o&
' grupo "CC adota integra%mente o princ-pio da =ntercoopera(o$ tendo como
seus pi%aresK
&duca(oFaproveitando o ganho de esca%a das 120 cooperativas tra+a%haE
se a educa.o de orma centra%izada atrav,s da 'ta%ora&
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'inanceiroFo comparti%hamento dos resu%tados das cooperativas atrav,s
da orma.o dos undos da "CC demonstra a inter%iga.o entre as empresas
do grupo&
>ocialFa preocupa.o com o +emEestar socia% pode ser comprovada com apo%-tica de evitar ao m)ximo as demissBes de associados em per-odos
recessivos$ rea%ocandoEos para outras cooperativas&
=nova(oF a pesquisa e o desenvo%vimento s.o ortemente tra+a%hadas
pe%as 1? cooperativas de pesquisa do grupo "CC& 7ara manterEse a
competitividade hoje existente , necess)ria a inova.o constante em todas as
empresas do grupo&
B funcionamento da Mondragon Corpora(o Cooperativa
Na essncia$ cada uma das cooperativas integrantes do "CC , uma Ocooperativa
de trabal!oe Ma%go maisP$ como , o caso da Caja
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2F em Lundos da "CC para educa.o
2F para o Lundo de So%idariedade$ que tem o o+jetivo de custear
perdas de outras cooperativas do grupo e que pode custear at, (0F das
perdas aueridas no ano 4dotar o padr.o de distri+ui.o de so+ras do grupo
10F para o L4TS
>(F para o Lundo de Reserva
>(F para os s#cios
4dotar como capita% socia% m-nimo de ingresso para novos associados o
va%or de 3R 1> mi%&
"esmo com toda esta regu%amenta.o$ a "CC n.o interere na gestodas
cooperativas& 4 proximidade da "CC com a cooperativa d)Ese principa%mente
atrav,s da gest.o dos undos comparti%hados&
4pesar de existir a previs.o de transferncias de pessoalentre as cooperativas
do grupo item ? acima$ em havendo necessidade de reduzirEse a m.oEdeEo+ra do
grupo$ procedeEse primeiro G redu.o da quantidade de horas tra+a%hadas pe%os
tra+a%hadores$ mantendoEse os sa%)rios ina%terados& No ina% do ano$ :0F das
horas n.o tra+a%hadas s.o indenizadas pe%a cios trabal!adoresFs.o os empregados das cooperativas& 4penas
estes tem direito G distri+ui.o das so+ras das cooperativasW
>cios de consumoFcomo , o caso dos associados da ros=i
Cooperativa de ConsumoW
>cios escolaresFsitua.o dos a%unos das coopertivas esco%aresW
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>cios beneficiAriosFcomo , o caso dos pais de a%unos matricu%ados na
3niversidade de "ondrag#nW
>cios colaboradoresF terceiros que atuam de a%guma orma junto Gs
cooperativas$ apoiando as atividades das mesmas&sta mesma orma.o , encontrada tam+,m nos consel!os de
adminstra(odas cooperativas e uma das provocaBes de "i=e%
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O' modelo de gesto
cooperativada "CC ,
demonstrado atrav,s de
um gr)ico circu%argirando
permanentemente$ que
pretende transmitir a
interEre%a.o dos
dierentes conceitos que
ag%utinam e o
dinamismo que requer
sua co%oca.o em
pr)tica e adapta.o
cont-nua&
No centro do gr)ico e como ponto de partida$ est.o os :rinc.pios ?Asicos
Cooperativos$ que ornecem padrBes de comportamento para as :essoas em
Coopera(opara co%ocar em pr)tica os va%ores da Cooperativa& S.o estas
pessoas que constroem um :ro9eto Compartil!adoe se uti%izam de
uma Brganiza(o :articipativapara co%oc)E%o em pr)tica&"as este projeto , rea%izado em um contexto de produto e mercado$ com c%ientes$
ornecedores$ a%iados$ M$ no mesmo am+iente em que se desenvo%vem os
concorrentes& m+ora o ato de ser cooperativa proporcione c%aras vantagens na
ap%ica.o dos conceitos mais avanados de gest.o$ , necess)rio co%ocarE%os em
pr)tica para conseguir ser uma &mpresa &Hcelente&
's resu%tados o+tidos constituem o principa% ponto de partida de evo%u.o da
eic)cia do mode%o de gest.o& N.o existem empresas exce%entes com resu%tados
deicientes& 9 portanto undamenta% adotar um paine% de contro%e adequado$
se%ecionando os indicadores re%evantes para comprovar que estamos o+tendo
+onsEesultados >cio+&mpresariais&P
'orma de *ssocia(o e o Capital >ocialF
Todos os novos tra+a%hadores nas cooperativas no pa-s 5asco tm um per-odo
experimenta% de aproximadamente 1 ano& 7assado o per-odo de experincia$ se
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http://www.cooperativismodecredito.com.br/attachments/Image/MCC-modelo%20de%20gest%C3%A3o%20corporativa.JPG -
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conseguirem demonstrar que s.o +ons tra+a%hadores e se aceitarem o sistema
cooperativo$ e%es podem tornarEse s#cios ao investir em capita% socia% o va%or de
um ano de sa%)rio do posto mais +aixo da sua cooperativa em torno de 3R
1>&000&'inanciamento do Capital >ocialFm casos em que o associado ainda esteja
pagando a hipoteca de sua casa ou quando tenha 2 ou mais i%hos$ o va%or do
capita% socia% pode ser inanciado atrav,s de um empr,stimo na Caja
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* destina(o das sobras para os 'undos da MCCFom&
's regramentos da "CC prevem que parte das so+ras anuais devem ser
destinadas aos undos corporativos da "CC& Na prAtica as destina(7es ocorremda seguinte formaK
10F das so+ras para o Lundo de Investimentos da "CC
2F para o Lundo de So%idariedade da "CC para a+sorver preju-zos de
cooperativas do grupo& ste undo , constitu-do anua%mente e se n.o or
uti%izado , devo%vido para as cooperativas que eetuaram a contri+ui.o&
20F para o Lundo de Reserva o+rigat#rio
20F para o Lundo de Reserva vo%unt)rio
10F para o Lundo de duca.o e 7romo.o Cooperativa seme%hante ao
L4TS
2F para o Lundo de duca.o da "CC seme%hante ao L4TS
Eaz7es para o sucesso da MCC I Mondragn Corporacin Cooperativa
' mode%o da "CC , a%go que provave%mente n.o possa ser rep%icado em
nenhuma outra parte do mundo& 4s diicu%dades da ,poca da uerra Civi% a%iados Gpersistncia do povo vasco criaram um grande cong%omerado inanceiro que oi
sendo apereioado com o passar dos anos&
4%guns atores s.o e%encados por "i=e%
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:& 4 rea% intercoopera.o entre o grupoW
A& ' oco na me%horia da co%etividadeK gerar riqueza na comunidade e n.o o
de ganhar dinheiroW
10& ' equi%-+rio entre a eicincia econHmica e o desenvo%vimento socia%W11& 4 esta+i%idade interna em termos sociais democraciaW
12& 4 +usca da eicincia econHmicaW
1?& 4 organiza.o da "CC em setores depois de 1AA1&
&
* &strutura
da
Mondragn
Corporacin
Cooperativa
4 estrutura da
"CC$
representada
na ta+e%a ao
%ado$ divideEse
nas seguintes)reasK
Jrea =ndustrialK onde destacamEse as v)rias )+ricas Lagor e da 3%ma$
cada uma representada por uma cooperativa pr#pria& Na )rea industria% a
produ.o compreende produtos da %inha +ranca$ ramo automotivo$ constru.o
civi% e tam+,m de consu%toria para esta )rea&
Jrea de istribui(oK atrav,s do rupo ros=i
Jrea 'inanceiraK atrav,s da Caja
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niversidade de
Mondragon6 "ondrag#n
3ni+ertsitatea
4 educa.o$ a pesquisa e ainova.o oram sempre
pi%ares essenciais do
crescimento da "CC$ com
muitos dos %ucros investidos
em cada ano na
3niversidade com >&000
a%unos$ ; outras esco%as
cooperativas e 1? cooperativas de pesquisa e de desenvo%vimento& 4 soistica.o e
a%ta tecno%ogia de centenas de produtos produzidas nas )+ricas cooperativas
azem de%as entidades muito competitivas em spanha e no mundo$ ganhando por
ano um tota% de X 11 +i%hBes&
4 "CC mant,m esco%as do primeiro ao quarto n-ve%$ a%,m de centros de
investiga.o em pesquisas pr#prias& sse processo todo unciona$ primeiramente$
como um centro de divu%ga.o do cooperativismo e orma.o de executivos em
cooperativismoW e$ em segundo %ugar$ como centro de empreendedorismo$ portantode gest.o empresaria%& ssa que , +asicamente a educa.o chamada orma%&
>ignificado de algumas palavrasF
MondragnY "onte do !rag.o
*rrasateY 7orta da "ura%ha azendo reerncia G cidade antiga que icava
protegida por uma mura%ha que tinha ( portas de entrada&
BtaloraY Nome da am-%ia que morava no va%e onde hoje s.o rea%izados os
cursos de orma.o cooperativa& ' nome ota%ora em sua tradu.o signiica
O%or de aromaP&
Centro de 'orma(o em
BtaloraFKKKGotaloraGcom
&
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No centro de orma.o de 'ta%ora s.o rea%izados principa%menteK cursos de
orma.o diretiva conse%hos$ orma.o t,cnica e orma.o cooperativa&
4diciona%mente rea%izamEse tam+,m ormaBes "aster "54 em 4dministra.o de
mpresas com (@0 horas/au%a$ cursos de extens.o 2(0 horas/au%a e semin)riost,cnicos&
9 em 'ta%ora que ocorre o Semin)rio de Cooperativismo&
CuriosidadesF
&
B :a.s ascoFUuem visita o norte da spanha perce+e a orte divis.o que
existe dentro da spanha& 4pesar do territ#rio vasco pertencer G spanha o povo
n.o se considera espanho%$ mantendo inc%usive uma l.ngua prpria, a &uskera&Con!e(a um pouco da !istria do :a.s ascoF
4 regi.o ocupada pe%os +ascos situaEse no norte da spanha e
noroeste da Lrana& 7resumeEse que o povo +asco tenha
ocupado a 7en-nsu%a I+,rica por vo%ta do ano 2000 a&C& e tenha
resistido as constantes invasBes soridas pe%a regi.o ao %ongo
dos s,cu%os& *pesar da domina(o romana, os bascos
mantiveram sua l.ngua$ costumes e tradiBes$ num processo
de constante resistncia& 4 %-ngua +asca n.o tem parentesco
com nenhuma outra no mundo e em+ora seja a %-ngua mais
antiga a%ada hoje na uropa$ o vascono somente constituiEse
como %-ngua escrita no s,cu%o Z8I e reorou o sentimento de
uni.o do povo&
ntre os s,cu%os Z8 e Z8I a regio foi submetida 5 &span!a$
ina%izando o processo de orma.o do stado "on)rquico$ que
havia sido iniciado com o casamento dos reis cat#%icosLernando e Iza+e%&
9 desta regi.o a Oorganiza.oP conhecido como &* &uzkadi
a *skatanasigniica na %-ngua +asca :Atria ?asca e
Liberdade& ssa organiza.o nasceu como um movimento
socia%ista undado em 1A(A a partir da atividade de v)rios
grupos cu%turais e po%-ticos que atuavam na sociedade&
' desenvo%vimento de uma po%-tica socia%ista e ao mesmo
tempo naciona%ista esteve vincu%ada a hist#ria mais recente do
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povo +ascoK durante a Duerra Civil &span!ola 1/4+/ a
maioria da popula(o basca apoiou os republicanos,
aliados na6uele momento aos socialistas e anar6uistas,
provocando violentas represAlias por parte dos fascistas$sendo que o epis#dio mais conhecido oi o +om+ardeio da
cidade +asca de uernica no dia 2@ de a+ri% de 1A?;$ quando a
avia.o da 4%emanha nazista %anou +om+as incendi)rias$
matando mais de 1000 pessoas&
4 ditadura ascista do genera% Lranco reprimiu com grande
vio%ncia todos os movimentos naciona%istas& No 7a-s 5asco$ o
vascono oi proi+ido assim como qua%quer maniesta.o
po%-tica ou cu%tura% dos +ascos& ' statuto de 4utonomia que
havia sido aprovado pe%as Cortes em 1A?@ oi suprimido& *
represso sobre os bascos contribuiu decisivamente para o
radicalismo no interior da &* e na segunda metade dos
anos 40 a organiza(o passou a luta armada $ tendo como
a%vo os mem+ros do aparato de repress.o& Sua a.o mais
espetacu%ar oi o atentado que matou o 7rimeiro "inistro$
4%mirante