CASNAV - Marinha do Brasil · 2016. 5. 12. · • Exigências do NRO (Agência Americana de...
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CASNAVCASNAV“Catalisador do processo de evolução da MB”
Os Satélites e a Sobrevivência de uma Força de Superfície -
Paradigma de uma Nova Visão da Terra
SPOLM 2004
Sumário
• Descrição Geral - Histórico• Tecnologia• Metodologias para Análise• O Uso Civil e Militar de Imagens• Os Satélites e o CAM• Conclusões
Descrição Geral - Histórico
• Antecedentes– KH: Vigilância e Detecção na Guerra Fria– 1a e 2a Guerras do Golfo
• 03 KH-11 (IR e Ótico) e 3 LACROSE (SARSAT)
• SARSAT, IR, Ótico– Fator de Superioridade em C2
– Países detentores de tecnologia• Inteligência, Vigilância e Reconhecimento
“Táticos” e “Estratégicos”
Descrição Geral - Histórico
• Alarme Antecipado– Estações terrestres - Tempo Real– Criptografia– Modernos sistemas embarcados– Previsão futura: detecção e acompanhamento
de mísseis em movimento• Guerra na “Era da Informação”
– Vantagens do uso do espaço
Tecnologia• Material coletado
– Importância do elemento humano– Dependência das propriedades físicas e geométricas dos
alvos (SAR)• Análise das imagens geradas
– medidas estatísticas, morfológicas e de auto-correlação• permite visualizar “textura” da imagem
– classificação e extração de feições• Análise baseada em Pixels
– pré-processamento radiométrico e geométrico– uso de SIG
Metodologia para Análise
Aquisição de dados
Pre-processamentoRadiométrico
Pré-processamentoGeométrico
Extração de Informações
Classificação daimagem
Gerenciamento SIGVetorial e Raster
Imagem adicional eInformações do cenário
Metodologia para Análise
Metodologia para Análise
Uso de SIG
Encalhe de um navio a 22 milhasde Cairns - Austrália
• Emprego de algoritmos complexos que envolvem inteligência artificial– Dados brutos de difícil interpretação
• Após processamento– SARSAT: “Pip” de vídeo radar (Independente
do estado atmosférico)– Ótico: Imagens de alta resolução– IR: Imagens Térmicas/ assinatura espectral
Metodologia para Análise
RADARSAT-1 Aquisição de Dados
Identificação entre Filmes Naturais (SeepageSlick) e Vazamentos
Integração com SIG
Ranqueamento dos FilmesNaturais
Dados Meteorológicos/ Oceanográficos
Classificação Textural por Semiovariograma
Metodologia para Análise
O Uso Civil e Militar das Imagens
• Liberação para serviço comercial (1994):– Obtenção de recursos– Continuar e estimular o avanço tecnológico
• Exigências do NRO (Agência Americana de Reconhecimento)– Resolução Temporal (Freq. de obtenção de imagens)– Resolução Espacial (Abrangência territorial/ detalhes)– Resolução Espectral (imagens digitais não
fotográficas)
• Satélites do NRO:– Vantagens tecnológicas sobre o setor
comercial:• 10 cm de resolução• Diversas passagens diárias• Flexibilidade de manobra
• Arquitetura futura:– 03 Satélites Eletro-óticos e 12 SARSAT
O Uso Civil e Militar das Imagens
Satélites ComerciaisIKONOS 2
QUICKBIRD 2
ENVISAT
SISTEMA RADARSAT-1
Geometry Circular, sun-synchronous
Altitude 798 km
Repeat Cycle 24 days
Frequency 5.3 GHz
Wavelength 5.6 cm (C - band)
Polarization HH (Horizontal - Horizontal)
RADARSAT-1 - Modos de emissão SAR
Características dos Sistemas SAR
RADARSAT-1 JERS-1Geometry Circular, sun-synchronous Circular, sun-synchronousAltitude 798 km 568 kmInclination 98.6o 97.7 o
Repeat Cycle 24 days 44 daysFrequency 5.3 GHz 1.275 GHzWavelength 5.6 cm (C - band) 23.5 cm (L - band)Polarization HH (Horizontal - Horizontal) HH (Horizontal - Horizontal)Incidence Angle Variable (10 o to 60 o ) 38.5 o (Center)Swath Width Variable (50 to 500 km) 75 kmGround Resolution Variable (8 x 8 to 100 x 100 m) 18 x 18 m
RADARSAT-2 - MODOS DE EMISSÃO SAR
Emissões RADARSAT-2Fine Beam - 10 meters over 50 kmStandard Beam - 25 meters over 100 kmWide Beam - 25 meters over 150 kmLow Incidence - 10-20 degreesHigh Incidence - 50-60 degreesScanSAR Wide - 100 meters over 500 km - Detecção de NaviosScanSAR Narrow - 50 meteres over 300 km - Detecção de NaviosStandard Quad Pol - 25 meters over 25 kmFine Quad Pol - 11 meters over 25 kmUltra-Fine Wide - 3 meters over 20 kmUltra-Fine Narrow - 3 meters over 10 km
RADARSAT-2
Detecção SAR
Orbitron
• Recentemente o Exército Brasileiro utilizou imagens tridimensionais de terreno do Haiti (modelo digital de elevação altimétrica) obtida pelos satélites comerciais, para adestramento da força de paz.
O Uso Civil e Militar das Imagens
MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE ENERGIA ELETROMAGNÉTICA SAR, MAR E ÓLEO NA SUPERFÍCIE
Sabins (1999)
h = altura da superfície onduladaλ = Comprimento da onda radarγ= ângulo de depressão
Onda Radar Incidente
Superfície lisa ondulações
Reflexão especular;Assinatura escura
Retorno forte e disperso;Assinatura branca
Polarimetria e Interferometria
• Radares Polarimétricos– Tx em H e V em pulsos
alternados– Rx em H e V a cada
pulso• Informações obtidas em
“fase” e amplitude :– Assinatura do alvo– Imagens 3D
TX e RX em H e V
Polarimetria e Interferometria
RADARSAT - Identificação de Alvos
252423
oC
RADARSAT-1
Temperatura na superfície do marNOAA / AVHRR
CORRELAÇÃO ENTRE IMAGENS NOAA/AVHRR E RADARSAT-1
RADARSAT-1 EXEMPLO DE IMAGEM COM CÉLULAS DE CHUVA
- 20
oC
Temperatura do topo das núvensNOAA / AVHRR
- 40- 60
RADARSAT-1 EXEMPLO DE IMAGEM COM CÉLULAS DE CHUVA
MAPAS DE TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR
AVHRR / NOAA-1415 - Abril - 1997 1.1 km ResoluçãoExatidão ~ 0.5 ºC
MAPA DE TEMPERATURA DO TOPO DAS NÚVENS
GOES - 815 - APR - 19974 km ResoluçãoExatidão < 0.7 ºC
IMAGEM RADARSAT-1 SCWB
SCWB – 15 April 1997 – Desc. (12:06:18 GMT)
Abrangência = 500 kmÂngulo de incidência = 20o - 49o
Resolução nominal = 100 m
Célulasde chuva
Veloc vento = 6 m/s
500 km
FILMES NATURAIS DE ÓLEO• 93O58’22”W / 21O19’59“• Campeche Knolls• Águas Profundas (3.000m)• 25.6 km2
Cd. del Carmen
RADARSAT-1 SCW – 15 April 1997 – Desc. (12:06:18 GMT)
RADARSAT-1 W1 - 28 de julho de 2000 - Desc. (12:06:47 GMT)
Filmes Naturais (chapopotera)Região de Cantarell
Área: 74.23 km2
RADARSAT-1 W1 - 20 Agosto de 2000 - Asc. (00:11:06 GMT)
Vazamento da (EK-A)
Plataforma EK-A
Seepage Slick (chapopotera)Cantarell Region
Vazamentos
RADARSAT-1 W1 - 14 Setembro de 2000 - Desc. (12:06:44 GMT)
Vazamentos de óleo
Classificador por textura
Seepage Slick (chapopotera)
Região de Cantarell
Derramamento
Area: 5.96 km2Classificador por textura
RADARSAT-1 W1
RADARSAT-1 W1 – 24 Novembro 2000 – Asc. (00:11:02 GMT)
Derramamento controlado de óleo - RADARSAT-1 W1
DerramamentoControlado
DerramamentoControlado A
B
C
24/NOV/2000
Derramamento de Óleo Controlado (24 - NOV - 2000)
A
B
C
A. 92O05’12.1”W / 19O41’03.7”N - 595278.476 E / 2176810.646 NB. 92O05’08.4”W / 19O39’21.1”N - 595852.226 E / 2173656.896 NC. 92O04’57.2”W / 19O40’23.0”N - 596167.226 E / 2175561.896 N
0.26 km2 / 2.82 km
Óleo derramado476.28 Litros
0.02 km2 / 0.72 km
Óleo derramado100 Litros
Navio
IDENTIFICAÇÃO DE FILMES NATURAIS USANDO IMAGENS RADARSAT-1 SCN1, W1 E W2 ADQUIRIDAS EM 2001
FILMES NATURAIS EM CANTARELL (SEEPAGE SLICKFILMES NATURAIS EM CANTARELL (SEEPAGE SLICK-- BAIA DE CAMPECHE, GOLFO DO MEXICO)BAIA DE CAMPECHE, GOLFO DO MEXICO)
FILMES NATURAIS EM CANTARELL (SEEPAGE SLICKFILMES NATURAIS EM CANTARELL (SEEPAGE SLICK-- BAIA DE CAMPECHE, GOLFO DO MEXICO)BAIA DE CAMPECHE, GOLFO DO MEXICO)
MAPA DE ANÁLISE SÍSMICA ESTRUTURAL DA REGIÃO DE AKAL PILLAR - MÉXICO
LAT - 18° 45' 49.7" NLONG - 094° 15' 25.6" WWD (metros) – 280.55TECT. PROV. Salina del Golfo Profundo
CLUSTER DE FILMES NATURAIS
LAT - 19° 17' 00.7" NLONG - 092° 58' 41.1" WWD (metros) – 353.31TECT. PROV. Salina del Golfo Profundo
CLUSTER DE FILMES NATURAIS
LAT - 19° 33' 27.1" NLONG - 092° 53' 48.7" WWD (metros) – 683.00TECT. PROV. Salina del Golfo Profundo
CLUSTER DE FILMES NATURAIS
CLUSTER FILMES NATURAIS E IMAGEM SÍSMICA - A ANÁLISE DE VÁRIOS CENÁRIOS
Fc LEVEL OF
CONFIDENCE
TECTONIC SETTING TEMPORAL PERSISTENCE*
PREDOMINANT ENVIRONMENTAL
CONDITION**
Sureste Basins (Sonda de Campeche, Litoral de Tabasco and
Salina del Istmo) 1.00 Optimum
Deep-Water Gulf of Mexico Basin –Salina del Golfo Profundo
Seepage slick repeated in time within
5.0 km.
No spatial association with weather,
oceanographic, or pollution phenomena
that produce low radar backscatter.
Tampico-Misantla Basin
Deep-Water Gulf of Mexico Basin –Cinturón Plegado de Perdido 0.75 High
Deep-Water Gulf of Mexico Basin –Planície Abisal
Seepage slick repeated in time within 10.0 km.
Spatial association with large patches of
calm sea resulting from low wind velocity conditions (< 3.0 m.s-
1) or rain cells. Deep-Water Gulf of Mexico Basin –
Cordilleras Mexicanas Province Transitional zone between the Akal Pillar and Campeche knolls, to the
west, and the stable Yucatán Platform to the east
Basement structural lows in the Yukatán Platform (deeper than 6000
meters) where Thitonian source rocks may have been deposited
0.50 Intermediate
Offshore areas of Campeche escarpment and campeche Terrace
Seepage slick repeated in time within 50.0 km.
Spatial association with pollution outflows from enclosed bays, sheltered or coastal
areas.
Burgos Basin Vera Cruz Basin
Macuspana Areas of the Yucatán Platform
where basement is shallower than 6000 meters
Deep-Water Gulf of Mexico Basin –Franja Distensiva Province
Deep-Water Gulf of Mexico Basin –Delta do Rio Bravo del Norte
Deep-Water Gulf of Mexico Basin –Franja de Sal Alóctone
0.25 Low
Deep-Water Gulf of Mexico Basin –Cañon de Vera Cruz
No repetition in time.
Possible spatial association with oil
production and transportation
facilities (platforms and pipelines), or
illegal dumping from ships.
ANÁLISE DO GRAU DE CONFIANÇA PARA CLASSIFICAR FIMES NATURAIS NA ÁREA EM ESTUDO (GOLFO DO MÉXICO)
O Controle de Área Marítima
• Comunidade Européia: – Vessel Monitoring System + imagens SARSAT
para monitorar pesqueiros > 24 metros dos Açores ao Mar do Norte
– ScanSAR Wide: grande área de cobertura com boa resolução
– Polarização dual (H e V) e dados polarimétricos– Dependência de estações terrestres para rapidez
O Controle de Área Marítima
• Canadá:– Vigilância com SARSAT nas águas territoriais
+ aeronaves de patrulha Aurora CP-140
O CONTROLE DE ÁREA MARÍTIMA
~ 120 km
Água de Lastro
IDENTIFICAÇÃO DE ALVOS E DERRAMAMENTO DE ÓLEO DE NAVIOS
Mecanismo linear
Possível difusão
EXEMPLO DE IMAGEM DE DETECÇÃO DE NAVIO
PLATAFORMA P-36
Distância de terra (Macaé-RJ) = 120 km
RADARSAT-1 S2(22 / March / 2001 - 19:07 LOCAL TIME)
ACIDENTE NA PLATAFORMA P-36
IMAGEM RADARSAT-1 SCWB
SCWB – 15 de abril de 1997 – Desc. (12:06:18 GMT)
Abrangência = 500 kmÂngulo de incidência = 20o - 49o
Resolução = 100 m
Complexo para Armazenamento de ArmasEm ConstruçãoComplexo para Armazenamento de ArmasEm Construção
• Bunkers para Armas e Materiais– Métodos de Construção– Indicadores-chave: Dutos de Ventilação
Aplicações em Defesa e Inteligência
QuickBird 61 cm PancromaticaParchin, Iran
Alicerces prontos
Alicerces prontos
EntradasPrincipaisEntradasPrincipais
Cobertura de Concreto
Cobertura de Concreto Cada Bunker
foi cobertopor terra
Cada Bunker foi cobertopor terra
DutosDutos
Conclusões
• Uso de Satélites em Inteligência e Defesa:– Possibilita acesso a informações em terra e no
mar, em tempos de crise ou de paz– Planejar, simular e avaliar melhor as missões– Imagens marítimas e mapeamento topográfico
atualizados
• Necessidades e possibilidades:– Treinamento e capacitação de equipes– Uso em operações de caráter humanitário
(catástrofes, forças de paz)– Operacionalizar Centros Militares de
Informação Geográfica: monitorar, produzir, analisar e distribuir informações
– Vigilância “PERSISTENTE”
Conclusões
• “O conceito de vigilância persistente não significa ter que vigiar “continuamente” mas sim, estar suficientemente presente a ponto de garantir um nível de qualidade de informação que permita agir operacional e apropriadamente”– (Stephen Cambone, Subsecretário de Defesa
dos EUA) – Fonte: Intelligence, Surveillance & Reconnaissance Journal, dez
2003
Conclusões - Vigilância Persistênte
Vigilância Persistente: DefenseSupport Program
SPACE-BASED RADARFonte: ISR Journal - Julho 2004
Conclusões
Conclusões
Conclusões
Conclusões
Finalização
“ESTÁ LANÇADO O PARADIGMA
DE UMA NOVAVISÃO DA TERRA”