Caso Clínico 1 Espectro de Ação - uel.br Casos ITU conj... · Proteus spp., Morganella morganii,...

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M.R.F., sexo feminino, 23 anos, paciente da ginecologia procura atendimento no ambulatório de Hospital de Clínicas do HU referindo urina turva e fétida, disúria, polaciúria, urgência miccional e ardência ao urinar. Nega febre. Relata ter tido infecção urinária há 2 meses que havia sido tratada com norfloxacina. C a s o C l í n i c o 1 1 a Geração 2 a Geração 3 a Geração 4 a Geração Ác. Nalidíxico Norfloxacino Ofloxacino Levofloxacino Trovafloxacino Ác. Pipemídico Lomefloxacino Pefloxacino Gatifloxacino Clinafloxacino Cinoxacino Enoxacino Ciprofloxacino Esparfloxacino Sitafloxacino Grepafloxacino Atividade microbiológica Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias P. aeruginosa P. aeruginosa P. aeruginosa P. aeruginosa Atípicos Atípicos Atípicos Estafilococos Estafilococos Estafilococos Estreptococos Estreptococos Anaeróbios E s p e c t r o d e A ç ã o Q u i n o l o n a s Propriedades farmacológicas Absorção por VO Norfloxacino: Biodisp. 30% Ciprofloxacino: Biodisp. 70% Pefloxacino, levofloxacino, gatifloxacino e ofloxacino: Biodisp. > 90% Baixa ligação protéica: 30% Meia-vida prolongada (3a e 4a G) Q u i n o l o n a s Propriedades farmacológicas Atravessam a barreira placentária 70 a 90% da concentração sérica materna no sangue fetal e líquido amniótico Eliminadas em alta concentração no leite materno Ajustes: Insuf. Renal e Hepática graves Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com)

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M.R.F., sexo feminino, 23 anos, paciente da

ginecologia procura atendimento no

ambulatório de Hospital de Clínicas do HU

referindo urina turva e fétida, disúria,

polaciúria, urgência miccional e ardência

ao urinar. Nega febre. Relata ter tido

infecção urinária há 2 meses que havia

sido tratada com norfloxacina.

Caso Clínico 1 1a Geração 2a Geração 3a Geração 4a Geração

Ác. Nalidíxico Norfloxacino Ofloxacino Levofloxacino Trovafloxacino

Ác. Pipemídico Lomefloxacino Pefloxacino Gatifloxacino Clinafloxacino

Cinoxacino Enoxacino Ciprofloxacino Esparfloxacino Sitafloxacino

Grepafloxacino

Atividade microbiológica

Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias

P. aeruginosa P. aeruginosa P. aeruginosa P. aeruginosa

Atípicos Atípicos Atípicos

Estafilococos Estafilococos Estafilococos

Estreptococos Estreptococos

Anaeróbios

Espectro de Ação

Quinolonas Propriedades farmacológicas

Absorção por VONorfloxacino: Biodisp. 30%Ciprofloxacino: Biodisp. 70%Pefloxacino, levofloxacino, gatifloxacino e ofloxacino: Biodisp. > 90%

Baixa ligação protéica: 30%Meia-vida prolongada (3a e 4a G)

Quinolonas Propriedades farmacológicas

Atravessam a barreira placentária70 a 90% da concentração sérica materna no sangue fetal e líquido amniótico

Eliminadas em alta concentração no leite maternoAjustes: Insuf. Renal e Hepática graves

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QuinolonasPropriedades farmacológicas

alimentos não reduzem substancialmente a absorção, mas retardam o pico da concentração sérica.

ligação protéica está normalmente entre 15 e 30%.

QuinolonasPropriedades farmacológicas

volume de distribuição geralmente é alto.concentrações na próstata, fezes, bile, pulmão, neutrófilos e macrófagos excedem as concentrações séricas. concentrações na saliva, ossos, e líquido cérebro espinhal são menores que as plasmáticas.

1a Geração 2a Geração 3a Geração 4a Geração

Ác. Nalidíxico Norfloxacino Ofloxacino Levofloxacino Trovafloxacino

Ác. Pipemídico Lomefloxacino Pefloxacino Gatifloxacino Clinafloxacino

Cinoxacino Enoxacino Ciprofloxacino Esparfloxacino Sitafloxacino

Grepafloxacino

Atividade microbiológica

Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias

P. aeruginosa P. aeruginosa P. aeruginosa P. aeruginosa

Atípicos Atípicos Atípicos

Estafilococos Estafilococos Estafilococos

Estreptococos Estreptococos

Anaeróbios

Espectro de Ação Quinolonas - Classificação

2a Geração

1o Grupo: Norfloxacinalomefloxacino, enoxacino (VO)

Elevada potência antimicrobiana: CGN e BGN

Moderada ou potente ação anti-Pseudomonas

Atividade contra estafilococos Oxa (S)

Penetração urinária

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NorfloxacinaNome genérico

Norfloxacina

Nomes comerciaisFloxacin, Respexil, Floxacin, Uritrat, Urople, Uroplex, Flox

Apresentação: comprimidos de 400 mg.

Uso: Adulto

Indicações clínicas

infecções urinárias baixas

profilaxia ITU recidivante

Prostatites por E. coli

uretrite/cervicite N. gonorrhoeae.

Norfloxacina

Espectro de ação E. coli, Klebsiella spp.,Enterobacter spp., Salmonela spp., Shigella spp., Yersínia spp.,Proteus spp., Morganella morganii, Citrobacter spp.,Haemophylus spp., Neisseria spp.,micobactérias

NorfloxacinaPosologia

dose recomendada é de 800 mg/dia

divididas de 12 em 12 horas.

Esquema clássico cistite não complicada: 7 dias

Esquema dose únicadose oral única de 400 mg/dia

Norfloxacina

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Propriedades farmacológicasuso exclusivo oralbaixa taxa de absorção: nível sérico insuficiente infecções sistêmicasexcelente concentração urinárialigação proteinas plasmáticas 15%concentração liquórica insuficiente.meia-vida 3 a 4 horas, excreção renal.

Norfloxacina

Contra-indicações

Não utilizar em caso de:

histórico de hipersensibilidade

história de doença nos tendões

gravidez a termo.

Norfloxacina

Reações adversasnáuseasvômitosdispepsiaoutros efeitos gastrintestinaisaumento de transaminasesraramente hipersensibilidade

Norfloxacina

Interações medicamentosasO uso de antiácidos pode prejudicar a absorção.

Monitorização clínica Nenhuma monitorização específica é necessária.

Norfloxacina

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Relata ter usado norfloxacina por ter tido

sucesso anteriormente. Utilizou dose

única há 5 dias, porém refere que ainda

apresenta os mesmos sintomas urinários.

Ao ser questionada comenta que

desconforto gástrico após ingerir o

medicamento e que por isto utilizou um

anti-ácido.

Caso Clínico 1 Caso Clínico 1

Exame de urina tipo ICor Amarela Células 25.000/mL

Densidade 1,025 Leucócitos 300.000/mL

pH 5,0 Hemácias 50.000/mL

Proteínas Ausente Cilindros Ausentes

Glicose Ausente Cristais Ausentes

Hemoglobina ++ Bactérias +++

Nitrito Positivo Leveduras Ausentes

Amicacina sensívelGentamicina SensívelNorfloxacin ResistenteCeftazidima sensívelCefepime SensívelAztreonam SensívelSulfametoxazol sensívelErtapenem sensívelImipenem sensívelNitrofurantoína sensível

Caso clínico 1Escherichia

coliApós receber o resultado o médico orientou a

paciente do perigo de realizar auto-medicação

e prescreveu:

sulfametoxazol-trimetoprim

(800/160 mg/dose X 2, por 7 dias)

Caso Clínico

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SulfonamidasSulfonamidas seis drogas:

sulfanilamida,sulfisoxazol,sulfacetamida,ácido para-aminobenzóico,sulfadiazina e sulfametoxazol, duas últimas de maior importância clínica.

Sulfametoxazol-trimetoprim

Nome genéricoSulfametoxazol/trimetoprima

Nomes comerciaisBactrim, Bactrim F,Bacfar, Infectrin, Infectrim F, TeutrinMetoprin, Cotrimoxazol, Clotrizol.

Sulfametoxazol trimetoprim

é uma diamino-pirimidina, associação mais conhecida como cotrimoxazol

Sulfametoxazol-trimetoprimMecanismos de ação

efeito bacteriostático

Ao contrário das células humanas que

conseguem aproveitar o folato exógeno para

o metabolismo, as bactérias

dependem da produção endógena.

Sulfametoxazol-trimetoprim

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Mecanismos de açãoSulfametoxazol-trimetoprim inibem a

síntese do ácido tetra-hidrofólico

(folínico), necessária para a síntese dos

ácidos nucléicos

mecanismo competitivo

Sulfametoxazol-trimetoprim

Mecanismos de açãosulfametoxazol

inibe passo intermediário da reação

Trimetoprim

formação do metabólito ativo do ácido

tetra-hidrofólico no final do processo.

Sulfametoxazol-trimetoprim

Propriedades farmacológicasapresentações oral e intravenosa

absorvido no tubo digestivo.

atinge altos níveis séricos

alta ligação protéica.

Sulfametoxazol-trimetoprimPropriedades farmacológicas

distribuem-se amplamente nos tecidos

níveis terapêuticos: líquidos sinovial, pleural,

cefalorraquidiano e peritoneal (concentração

de cerca de 80% da plasmática)

atravessam a barreira placentária.

metabolizadas no fígado, excreção renal.

Sulfametoxazol-trimetoprim

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Indicações clínicasinfecções urinárias (altas e baixas)

uretrites e prostatites (agudas, crônicas)

menos recomendado no tratamento empírico

das infecções mais graves, devido à freqüência

cada vez maior de germes resistentes.

Sulfametoxazol-trimetoprim

Indicações clínicasexcelente para Stenotrophonas maltophiliaotite média, sinusite e exacerbação aguda de bronquite crônicaalternativa pacientes alérgicos ß-lactâmicos. pneumonia por P. carinii: primeira escolha para o tratamento e profilaxia nos pacientes portadores de alguma imunodepressão.

Sulfametoxazol-trimetoprim

Indicações clínicas

Paracoccidioidomicose (eficácia 70 a 90%

no tratamento.

diarréia por Isospora belli, Ciclospora spp.

doença invasiva por Salmonella spp..

Sulfametoxazol-trimetoprim

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Após 6 meses a paciente

retorna ao ambulatório para

realização de pré-natal.

Relata estar bem e o médico

solicita exames de rotina, entre

eles urina I e urocultura.

Caso Clínico 1 Caso Clínico 1Exame de urina tipo ICor Amarela Células 7.000/mL

Densidade 1,015 Leucócitos 9.000/mL

pH 6,0 Hemácias 3.000/mL

Proteínas Ausente Cilindros Ausentes

Glicose Ausente Cristais Ausentes

Hemoglobina Ausente Bactérias +++

Nitrito Negativo Leveduras Ausentes

Caso Clínico 1

bacteriúria assintomática gestação (2 a 7%)

se não tratada, 25% dessas gestantes vão

desenvolver infecções sintomáticas

Fatores predisponentes na gravidezalterações anatômicas e funcionais

dilatação do sistema coletor renalcálices, pelves renais e ureteresaumento na incidência de infecções

hidronefrose fisiológica da gravidez.:fatores hormonais e mecânicos são responsáveis por essa ocorrência

Caso Clínico 1

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Fatores predisponentes na gravidez

estase urinária acentuada à direita:

compressão ureteral pelo útero gravídico.

aumento no refluxo vesicoureteral

aumento taxa de filtração glomerular (65%)

aparecimento de infecções

Caso Clínico 1

De posse do exame parcial de urina o

médico constatou que a paciente

apresentava bacteriúria assintomática

e decidiu tratar pelo risco da mesma

desenvolver pielonefrite

grávida infecção urinária de repetição.

Caso Clínico 1

Caso Clínico 1

Tratamento:

bacteriúria assintomática ou cistite

pode ser feito com um dos vários esquemas

nitrofurantoína 50 a 100 mg VO 6/6 h, 10 d,

ampicilina 500 mg VO 6/6 h, 7 a 10 d,

cefalexina 500 mg VO 6/6 h, 10 d.

Caso Clínico 1 Não devem ser utilizadas durante a gestação

sulfas

quinolonas

ou tetraciclinas.

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Foi prescrito cefalexina 500 mg VO 6/6 h,

por 10 dias. No terceiro dia depois de

iniciar o tratamento, a paciente retornou

ao consultório médico para verificação do

resultado da cultura. Relatou que

apresentou pico febril, na noite anterior,

de 39º. C

Caso Clínico 1 Caso Clínico 1

Na cultura verificou-se:

MC: colônias lactose +

ACr: colônias rosadas 106 UFC/mL

Resultado Escherichia coli 106 UFC/mL

Amicacina SensívelGentamicina SensívelNorfloxacin ResistenteCefalotina ResistenteCeftazidima SensívelCefepime SensivelAztreonam SensivelSulfametoxazol ResistenteErtapenem SensívelImipenem SensívelNitrofurantoína Sensível

Caso clínico 1 Caso clínico 1

A paciente foi tratada com

Cefepime e evoluiu bem.

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Cefepime

Betalactâmico

Cefalosporina de quarta geração

Ação na síntese da parede

Cefalosporinas de quarta geração

conservam a ação sobre bactérias gram-

negativas, incluindo Pseudomonas,

atividade contra cocos gram-positivos,

especialmente estafilococos sensíveis à

oxacilina.

Atravessa as meninges quando inflamadas.

Cefalosporinas de quarta geração

Indicaçõesatividade antipseudomonas

pneumonias hospitalares,infecções do trato urinário graves meningites por bacilos gram-negativos

Cefalosporinas de quarta geraçãoIndicações

atividade contra estafilococos sensíveis à

oxacilina

esquema empírico em pacientes

granulocitopênicos febris

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Atm Viaadm.

Dose adulto

Dose cç intervalo

cefepime IV 0,5 a 2g 50 a 100 mg/Kg/dia

8 a 12 h

Cefalosporinas de quarta geraçãoCefalosporinasEfeitos colaterais

boa tolerância tromboflebite (1 a 5%) hipersensibilidade

5 a 16% nos pacientes, com antecedente de alergia às penicilinas1 a 2,5% nos pacientes sem este antecedente

Cefalosporinas

Efeitos colaterais

anafilaxia muito rara

evitar na hipersensibilidade grave PN

Raramente: eosinofilia e neutropenia

pouco nefroe hepatotóxicas

Caso clínico 1

Na 35a. semana a paciente

retornou e realizou novo exame de

urina e urocultura.

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Caso clínico 1

Cor Amarela Cel 2.000Dens 1,027 Leuco 5.000pH 5,0 Hem 5.000Prot Ausente Cilin AusenteGlic Ausente Cristais AusenteHb Ausente Bact Ausente

Nitrito Negativo Lev Ausente

Caso clínico 1Na cultura verificou-se: MC: sem crescimentoACr:1 colônia rosa

colônias creme 102 UFC/mLcolônias verde claro 103 UFC/mL

ResultadoAmostra polimicrobiana

Presença de Streptococcus agalactiaecontagem não significativa

Caso clínico 1

O médico decidiu não tratar por

considerar que o parcial de urina

estava normal e que só houve

desenvolvimento de microbiota

normal.

Na 37ª. semana, entretanto, a paciente

procurou Pronto socorro da Maternidade

Municipal apresentando dor em baixo

ventre, dor lombar, febre, disúria,

ardência ao urinar, tremores, sudorese e

hipertensão. Relata ter rompido a bolsa há

mais de 24 horas.

Caso Clínico 1

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Caso Clínico 1

HD: pielonefrite

Conduta: coleta de urina

Tratamento: cefepime

(500 mg, 12/12 h, 14 dias)

Ao exame físico constatou-se que a mesma

estava em trabalho de parto e que a

criança se encontrava em sofrimento. Foi

então encaminhada para centro cirúrgico

para realização de cirurgia cesariana.

Caso Clínico 1

Três horas depois nasceu bem e a termo,

uma menina, que teve alta com 72 horas

de vida. Com 15 dias de vida, foi levada

de volta ao hospital por estar com

irritabilidade e mamando menos há 24

horas.

Caso Clínico 2

A mãe relatou que a criança apresentou um

episódio de vômito 12 horas antes e que,

há 1 hora, convulsionou.

Caso Clínico 2

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Hemograma: Anemia megaloblásticaLeucocitose/NeutrofiliaPlaquetopenia

Bioquímica: Hiperglicemia/Hipernatremia

Leucócitos: 7.130/mL 91% PMN

Glicose: 1mg/dL; Proteínas: 274 mg/dL

Caso Clínico 2 - cç

Ao exame

Regular estado geral, depletada,

sonolenta, fontanela tensa, bradipneica,

pulmões livres e abdomem normal.

Caso clínico 2

Exames laboratoriais: Hb: 14; Leuc: 12. 500(neut: 70, linf: 20, mon: 10);

PCR: 48; RX tórax: normal.

LCR: hem 5, leuc 1200 (neut 90, linf 10)

glic: 12; prot: 220.

Gram: BGN

HD: Meningite purulenta

Tratamento: Ampicilina + Cefotaxima

Caso clínico 2

Cultura de sangue e LCR: Escherichia coli K1

S: gentamicina, amicacina, ampicilina

cefotaxima, cefepime, imipenem,

R: sulfametoxazol-trimetoprim,

cloranfenicol

Caso Clínico 2

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Aminopenicilinaspenicilinas semi-sintéticas

disponíveis desde 1960

adição de um grupo amino na cadeia lateral

espectro de ação mais amplo

boa absorção, tanto oral como parenteral.

disponíveis para uso clínico no Brasil:

Ampicilina e Amoxicilina.

Aminopenicilinas

AmpicilinaAminobenzilpenicilina

Grupo aminado na cadeia lateral do 6-APA

Amoxicilina Amino-hidroxibenzilpenicilina

Hidroxilação cadeia fenólica lateral ampicilina

Ampicilinameia-vida de 1 a 2 horasnão deve ser utilizada com intervalos > 6 hboa distribuição nos compartimentos orgânicos:

concentrações terapêuticas no LCR,

líquido pleural, articulações e fluidos

peritoneais na presença de inflamação e

após administração parenteral.

Ampicilina

Nome genéricoAmpicilina

Nomes comerciaisAmplacilina, Binotal, Amplifor, Cilipen, Ampicilinas, Ampicilina sódica.

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Espectro de açãoSemelhante à penicilina: CGP, alguns BGN

Streptococus pyogenesPneumococoEnterococo

MeningococoGonococo

AmpicilinaEspectro de ação

Bacilos gram-positivos

Anaeróbios (exceto B. fragilis)Haemophilus influenzaeShigella sp, Salmonella sp, E. coli, P.

mirabilisListeria monocytogenesEnterococcus faecalis Estafilococo não produtor de penicilinase

Ampicilina

Farmacocinética e metabolismo

Absorção:

oral, IM e EVem 20 a 30% com a dieta ou até 2 h após

Eliminação: renal e biliar (1-5%)

Ampicilina

Indicações

Sepse, endocardite, meningoencefalite,

infecção biliar, peritonite, infecções

respiratórias altas e baixas, infecção

urinária e gastroenterite

Ampicilina

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Efeitos colaterais

Digestivos, superinfecções, hepatite, nefrite, trombocitopenia

Penicilina G: tem > potência para o

mesmo espectro, é + barata e altera

menos a microbiota endógena

Ampicilina

2008

Ao exame da criança verificou-se, ainda,

hiperemia da conjuntiva e acúmulo de

secreção purulenta em ambos os olhos. Foi

realizado um raspado da conjuntiva e o

material encaminhado Pesquisa de

Clamídias e cultura.

Caso Clínico 2 Conjuntivite RN

BacterioscopiaAusência de

microrganismos

coráveis

Leucócitos 3(+)

Culturanegativa

Pesquisa clamídias:Positiva

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Conjuntivite RN

Recém-nascidos com conjuntivite

N. gonorrhoeae e a C. trachomatis

possibilidade de infecção mista.

Conjuntivite RN

Esquemas recomendadosXarope de eritromicina:50 mg/kg/dia VO, 4 doses, 14 dias

Esquemas alternativossulfametoxazol-trimetoprim:200/40 mg VO, 2 X dia, 14 dias

A criança foi, então, tratada com xarope de

eritromicina por 14 dias e evoluiu bem.

Caso Clínico 2 Eritromicina

Macrolídeo:

Grande anel lactona

ligado açúcares

inibem prolongamento da cadeia de

proteínas: aderem à porção 50S

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Eritromicina

Outros macrolídeos: Azitromicina

Claritromicina

Cetolideos (telitromicina)

Espiramicina, Miocamicina,

Roxitromicina

Eritromicina Isolada em 1952, actinomiceto Streptomyces erythraeusamplo espectro de ação:

bactérias gram-positivas,

treponemas, micoplasma e clamídias.

inativa contra enterobacteriaceas e

Pseudomonas spp..

Eritromicina

concentra-se no fígado e pode ser

parcialmente inativada por desmetilação.

excretada na forma ativa pela bile,

encontrando-se altos níveis nas fezes.

não removida diálise peritoneal, hemodiálise

leite materno e atravessa a barreira

transplacentária, porém não é teratogênica.

Eritromicina

conjuntivites e infecções pélvicas por

Chlamydia trachomatis, (não gestantes)

tratamento e profilaxia

Bordetella pertussis (coqueluche),

infecções por Campylobacter jejuni e

Campylobacter haemolyticum (faringite não

estreptocócica em adultos jovens)

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Eritromicina

tratamento da infecção ou

do estado de portador por

Corynebacterium diphtheriae

lesões genitais causadas por

Haemophilus ducreyi (cancróide) e

linfogranuloma venéreo (Clamidia).

Macrolídeos

cólicas abdominais, náuseas, vômitos e

diarréia.

Eritromicina: hepatite colestáticafebre, dor abdominal, eosinofilia, hiperbilirrubinemia e elevação de transaminases (mais comum em adultos, principalmente gestante),

Foi solicitado coleta de material

genitourinário da mãe para pesquisa de

clamidia já que a criança apresentou

conjuntivite por este microrganismo e deve

ter adquirido durante o parto.

Caso Clínico 3Em consulta médica a mãe relatou que

apresentava corrimento vaginal

mucopurulento acinzentado, odor

desagradável e dor na relação sexual. Ao

exame físico verificou-seque a mesma

apresentava ectopia cervical. Foi solictado

exame bacterioscópico e pesquisa de

clamidias.

Caso Clínico 3

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Corrimento vaginal femininos

TricomoníaseCandidíaseVaginose BacterianaGonorréia ou BlenorragiaCervicite Chlamydia trachomatisCervicite Mycoplasma/Ureaplasma

Caso clínico 3GramLeucócitos (3+)

Células epiteliais (3+)

Bacilos Gram+ Doderlein (ausentes)

Cocos Gram+ em cadeia (1+)

Bacilos Gram variável (4+)

Bacilos Gram encurvados (2+)

Corrimento vaginal femininos

TricomoníaseCandidíaseVaginose BacterianaGonorréia ou BlenorragiaCervicite Chlamydia trachomatisCervicite Mycoplasma/Ureaplasma

O marido da paciente, 32 anos, também foi

chamado para consulta. Relatou disúria,

ardência ao urinar e secreção uretral

mucóide matinal, escassa.

Foram solicitados exames e a pesquisa de

clamídias foi positiva

Caso Clínico 4

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Tratamento Clamídia

Esquemas recomendados

doxiciclina, 100 mg VO, 2 vezes , 7 dias

azitromicina, 1 g VO em dose única

gravidez e durante o aleitamento

doxiciclina e outras tetraciclinas são

contra-indicadas

Esquemas alternativos

amoxicilina: 500 mg VO 3 X dia, 7 dias

eritromicina: 500 mg VO, 4 X dia, 7 dias

ofloxacina: 300 mg VO, 2 X dia, 7 dias

tetraciclina: 500 mg VO, 4 X dia, 7 dias.

Tratamento Clamídia

Metronidazol500mg, VO, de 12/12 h, por 7 d;

Metronidazol Gel 0,75%,

aplicar (5g), 2 X ao dia, por 5 d;

Clindamicina creme 2%,

aplicar à noite, 7 d (contra-indicado gestantes

Tratamento - Vaginose Bacteriana Caso clínico 4

Tratamento da clamidiacriança: xarope de eritromicina mãe: amoxicilinaPai: doxiciclina

Tratamento da vaginose bacterianaMãe: metronidazol e creme vaginal (clindamicina)Pai: metronidazol

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Espectro de ação, indicações, metabolismo e eliminação:

semelhantes à ampicilina

Absorção: oral, EVAbsorção de 90% via oral,

níveis séricos 2 a 3 vezes > que ampicilinaAlimentação não interfere na absorção

Amoxicilina Amoxicilinapresença do grupo hidroxil na cadeia benzênica Absorção oral melhor que ampicilinaintervalos de 8 horasLCR

níveis no inferiores a ampicilinanão há vantagem em meningoencefalites bacterianas

concentração em secreções respiratórias e ouvido médio > que ampicilina

Mantém níveis séricos

concentração terapêutica por 8 a 12 horas

Efeitos colaterais

Diarréia é mais freqüente com ampicilina

Ampicilina EV é + barata

AmoxicilinaTetraciclina

Possuem o anel naftaleno: quatro anéis aromáticos com vários grupos substitutos

TetraciclinaDoxicilinaMinocilina

Ativas contra um grande número de bactérias Gram + e Gram -.

Doxiciclina

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Interferem com a ligação do RNA transportador ao complexo RNA mensageiro-ribossomo

Tetraciclinasinfecções por clamídias, riquétsias, cólera,

brucelose e actinomicose.

alternativas no tratamento de infecções

causadas por Mycoplasma pneumoniae, N.

gonorrhoeae, H. ducreyi, Treponema

pallidum e em pacientes com

traqueobronquites e sinusites

Tetraciclinas

antimicrobianos bacteriostáticos, quando

em concentrações terapêuticas.

entram na célula por difusão

processo dependente de gasto de energia

Tetraciclinas

ligação reversível à subunidade 30S

bloqueia a adesão de aminoacil-RNAt

ao complexo ribossômico RNAm

Tetraciclinas

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A absorção oral prejudicada pela ingesta alimentos, antiácidos, leite e ferro.

pequena quantidade em muitos fluidos orgânicos como: pulmões, fígado, rins, cérebro, escarro, LCR, líquido sinovial, mucosa dos seios nasais e líquido biliar.

Tetraciclinas

Atravessam a barreira

transplacentária e são excretadas no

leite materno

tetraciclinas são eliminadas pela urina e fezes, sendo a via renal a mais importante

Tetraciclinas

Tetraciclinas

reações alérgicas como: urticárias,

exantemas, edema periorbitário e reações

anafiláticas;

alterações na cor dos dentes em crianças, hipoplasia do esmalte dentário e crescimento ósseo anormal, principalmente durante a gestação;

Tetraciclinas

os efeitos gastrintestinais mais comuns

são: náuseas, vômitos e diarréia;

cefaléia, incapacidade de concentração

raros casos, hipertensão intracraniana,

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2008

Clindamicina

LincosaminasEstrutura diferente dos macrolídeos

lincomicina

clindamicina

aderem à porção 50S

inibe prolongamento da cadeia de

semelhante aos macrolídeos

Clindamicina

Nome genéricoCLORIDRATO DE CLINDAMICINA, FOSFATO DE CLINDAMICINA.

Nomes comerciaisDALACIN, CLINDABIOTIC, CLINDARIX, CLINDACIN, HYCLIN, ANAEROCID, CLINDACIN-C.

Clindamicina

ApresentaçõesCápsula ou comprimido de 150 mg, cápsula de 300 mg, solução injetável 50 mg/mL.

Uso Adulto e pediátrico.

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Clidamicina

Indicações

Infecções causadas por bactérias

anaeróbias e aeróbias gram-positivas

(estafilocócicas, estreptocócicas,

pneumocócicas e mistas)

pneumocistose e toxoplasmose

Clidamicina

Indicações profilaxia de endocardite bacteriana em pacientes alérgicos às penicilinas quando submetidos a cirurgias ambulatoriaisatividade contra anaeróbios é especialmente útil em infecções por Bacteróides fragilis situadas em cabeça, pescoço e tórax.

Clindamicina

indicada em casos:

infecções intra-abdominais:

infecções pélvicas (abortamento séptico)

infecções pulmonares :

abscesso pulmonar, pneumonia aspirativa, empiema

anaeróbios gram-positivos e negativos.

Clindamicina

infecções odontogênicas, sinusites, otite crônica,osteomielites (causadas por estafilococos sensíveis à oxacilina ou anaeróbios) e infecções de pele por estreptococos ou estafilococos. erisipela e infecções de partes moles em pacientes alérgicos a penicilina.

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Clindamicina

pode ser administrada:

via oral, EV ou tópica

absorção intestinal 90% (< idosos)

alimentação não interfere na absorção

Clindamicina

evitar via intramuscular (dolorosa)

via endovenosa

atinge o pico ao final da infusão,

altas concentrações na maioria dos tecidos;

não atravessa barreira hematoencefálica

Clindamicina

concentração óssea: 1/3 plasmática

atravessa a placenta atingindo o feto,

não há relatos de teratogenicidade

Clindamicina

maior parte metabolizada no fígado

eliminada por via biliar (alta [ ] )

meia-vida aumenta na doença hepática

dose deve ser ajustada

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Clindamicina

exantema ocorre 10% dos pacientes;

Raro: febre, eosinofilia e reações

anafilactóides são;

pode ocorrer flebite após infusão

endovenosa.

Nome genéricoMetronidazol

Nomes comerciais: Flagyl, Canderm,Dazolston, Gelmin,

Metrodax, Metronil, Metronin, Metroval, Metrozol, Metrotix, Neo Metrodazol, Polibiotic, Dalzolston, Metroniflex

Metronidazol

Metronidazolanaerobicida e antiprotozoário.

Bactericida potente:

excelente atividade contra bactérias

anaeróbicas estritas (cocos gram-positivos,

bacilos gram-negativos, bacilos gram-

positivos).

Metronidazolvia IV: infecções anaeróbias graves situadas

abaixo do diafragma, especialmente:

B. fragilis. Bacteroides e Fusobacterium sp., C. perfringens e C. difficile. Atividade aeróbica Helicobacter pylori.

raramente desenvolvem resistência.

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Indicações grande variedade de infecções por anaeróbios:

abscesso cerebral, pulmonar, bacteremia, infecções de partes moles,osteomielite, infecções orais e dentárias, sinusite crônica, infecções intra-abdominais

MetronidazolIndicações

úlcera péptica, colite pseudomembranosa, tétano, vaginose bacteriana

tratamento de infecções por protozoários Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Trichomonas vaginalis e Balantidium coli.

Metronidazol

Posologia Adultos

bactérias anaeróbias : 500 mg, IV, a cada 6 a 8 horas, ouinfusão IV de solução com 500 mg em 100 mL de glicose a 5% Após 2 a 3 dias, passa-se à via oral.

MetronidazolPosologia

Adultos dose inicial manutenção 800 mg, VO,após 400 mg, a cada 8 horas.

Erradicação de H . Pylori: 250 mg, VO, às refeições e ao deitar, por 14 dias.

Metronidazol

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Posologia Crianças

infecções por bactérias anaeróbias:

30 mg/kg/dia, IV, a cada 6 horas, por 2

a 3 dias

passa-se depois à VO, 7,5 mg/kg, a

cada 8 h.

MetronidazolPosologia

< uma semana de vida

7,5 mg/kg, a cada 24 horas;

1 - 4 semana:

15 mg/kg/dia, a cada 12 horas.

Metronidazol

Evitar administração IV com outros fármacos não acrescentar aditivos à solução para infusão. Não utilizar agulhas ou cânulas contendo alumínio. estabilidade da solução à temperatura ambiente perdura por 30 dias.

MetronidazolPropriedades farmacológicas

quase totalmente absorvido tubo digestivo

meia-vida plasmática é de 8 horas

apenas 10% se liga a proteínas plasmáticas

distribui-se amplamente

Metronidazol

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Propriedades farmacológicasatinge níveis terapêuticos em diversos fluidos orgânicos como secreção vaginal, líquidos seminais, saliva, bile e líquor.

atravessa a placenta atingindo no feto as mesmas concentrações que na mãe, devendo ser evitado na gravidez.

é excretado no leite materno.

MetronidazolContra-indicações

dependência crônica de álcool

hipersensibilidadeno primeiro trimestre da gestação (risco C), mas pode ser usada quando houver necessidade real nos trimestres restantes e durante a amamentação.

Metronidazol

Contra-indicaçõescrianças não tem segurança e eficácia

estabelecidas

salvo no tratamento de amebíase;

usar com cautela.

MetronidazolReações adversas

uso prolongado e em doses altas: Zumbidos, ataxia cerebelar, neuropatia

menor freqüência:neutropenia reversível, leucopenia, trombocitopenia (raras),

Metronidazol

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Reações adversasraramente

urticária, exantema maculopapular, queimação uretral à micção, cistite e ginecomastia, rash, prurido e edema puntiforme.

Metronidazolaumenta o efeito de anticoagulantes orais:

bussulfano,carbamazepina,ciclosporina, ergotamina outros alcalóides do ergot,fluoruracila, fenitoína, lítio, tacrolimo.

Metronidazol

Interações medicamentosasuso concomitante com:

cimetidina: aumento de efeito de

metronidazol,

colestiramina, fenitoína, fenobarbital:

redução.

MetronidazolEvitar o consumo de álcool etílico

durante o tratamento com

metronidazol em todas as suas

apresentações.

Metronidazol

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Caso clínico 6

Paciente AP, 48 anos, sexo masculino,

procurou atendimento na farmácia

por apresentar coriza, dor no corpo,

dor de cabeça, náuseas, dor de

garganta e tosse há 8 dias. Negava

febre.

Caso clínico 6

O balconista vendeu um anti-

inflamatório e azitromicina pois este

antimicrobiano pode ser tomado uma

única vez ao dia, por 3 dias apenas.

Caso clínico 6

O balconista vendeu um anti-

inflamatório e azitromicina pois este

antimicrobiano pode ser tomado uma

única vez ao dia, por 3 dias apenas.

Caso clínico 6Após 5 dias da utilização da azitromicina o

paciente passou a apresentar secreção

amarelada, dor de cabeça, náuseas

provocada pela secreção na nasofaringe e

muita tosse. Procurou pronto atendimento

onde constatou-se que o mesmo

apresentava sinusite.

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Caso clínico 6Foi prescrito amoxicilina-clavulonato por 14

dias, cloridrato de fenoxifenadina e

cloridrato de pseudoefedrina, assim como

acetilcisteina. Ao final do tratamento a

secreção clareou e reduziu

consideravelmente. A tosse e a dor de

cabeça desapareceram.

Amoxicilina- Ácido Clavulânico

Os inibidores de betalactamases, quando em associação com

antimicrobianos betalactâmicos, ligam-se às betalactamases. Dessa forma, evitam a hidrólise do anel

betalactâmico e potencializam sua atividade.

Amoxicilina - ácido clavulânico

absorvidos rapidamente pelo trato digestivo.

meia-vida de aproximadamente uma hora

ligação protéica baixa (18 e 25%)

rápida penetração na maioria dos tecidos e

líquidos extravasculares, incluindo líquidos

pleural, peritoneal e secreções pulmonares

Amoxicilina - Ácido clavulânico

excelente atividade contra S. aureus e

anaeróbios produtores da ß-lactamases

ativo contra H. influenzae e Moraxella

catarrhalis produtoras de ß-lactamases.

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MacrolídeosGrande anel lactona ligado açúcares

Eritromicina

Azitromicina

Claritromicina

Cetolideos (telitromicina)

Espiramicina, Miocamicina, Roxitromicina

aderem à porção 50S e inibem prolongamento da cadeia de proteínas

Eritromicina Isolada em 1952, actinomiceto Streptomyces erythraeusamplo espectro de ação:

bactérias gram-positivas,

treponemas, micoplasma e clamídias.

inativa contra Enterobacteriaceas e

Pseudomonas spp..

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que transfere o que sabe e aprende o

Cora Coralina

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