Caso Clínico Gerencial

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Caso Clínico Gerencial Curso de Especialização em Gestão Hospitalar Escola Nacional de Saúde Pública – Fiocruz Coordenação: Profa. Sheyla Lemos Adriana Braga da Graça Fevereiro de 2005

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Caso Clínico Gerencial. Curso de Especialização em Gestão Hospitalar Escola Nacional de Saúde Pública – Fiocruz Coordenação: Profa. Sheyla Lemos Adriana Braga da Graça Fevereiro de 2005. Identificação do Problema. “Limitada qualidade assistencial e Inadequada gestão da UTI neonatal”. - PowerPoint PPT Presentation

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Caso Clínico Gerencial

Curso de Especialização em Gestão Hospitalar

Escola Nacional de Saúde Pública – FiocruzCoordenação: Profa. Sheyla Lemos

Adriana Braga da Graça

Fevereiro de 2005

Page 2: Caso Clínico Gerencial

Identificação do Problema

“Limitada qualidade assistencial

e

Inadequada gestão da UTI neonatal”

Page 3: Caso Clínico Gerencial

17,2 14,711,2

14,1 12,5 9,9 8,4 9,2 14,4

32,7

46,0

93,2

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UTI Neonatal - Tempo médio de permanência/2001

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18,9% 18,7%

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UTI Neonatal - Taxa de ocupação 2001

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UTI Neonatal - Taxa de Mortalidade/2001

14,2%

21,0%

29,1%

16,0%

9,6%

15,7%13,8%

18,7%18,9%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Page 6: Caso Clínico Gerencial

Sinais do Problema

Baixa Taxa de Ocupação no último trimestre de 2001

Elevada taxa de permanência no último trimestre de 2001

Elevada morbi – mortalidade no último trimestre de 2001

Insatisfação e exaustão profissional da equipe multidisciplinar

Page 7: Caso Clínico Gerencial

Consequências do problema

• Atendimento inadequado aos recém-nascidos na UTI Neonatal do HSJB Recém-nascidos muito graves

• Alta taxa de média de permanência, acarretando em menor rotatividade de recém-nascidos na UTI, não contemplando todos aqueles que necessitam de atendimento

• Ventilação mecânica prolongada Aumento do uso de O2 Custo elevado com O2

• Uso prolongado de antibióticos de 2a linha como cefalosporinas, carbamapemênicos, ciprofloxacina e antifúngicos Custo elevado de antibióticos Consequente aumento do gasto com ATBs.

• Custo elevado de medicações e materiais Consequente aumento do gasto com medicações e materiais.

• Pior prognóstico no desenvolvimento a curto, médio e longo prazo para o desenvolvimento neuro - psico – motor dos recém-nascidos

• Baixa auto-estima da equipe multidisciplinar da UTI Neonatal e pior desempenho

Page 8: Caso Clínico Gerencial

Atores Internos Envolvidos

No primeiro momento:

(Março, abril, maio/2002)

• Direção do HSJB

• Coordenação da UTI Neonatal

• Enfermeira supervisora

• Enfermagem e médicas plantonistas

• Equipe multidisciplinar da UTI Neonatal

No segundo momento:

(A partir de maio de 2002)

• Direção do HSJB

• Gerência de Linha Materno – Infantil

• Coordenação da UTI Neonatal

• GAG da UTI Neonatal

• Equipe multidisciplinar da UTI Neonatal

Page 9: Caso Clínico Gerencial

Atores Externos Envolvidos

• Prefeito: Autorizou contratações

• Consórcio Municipal de Saúde: Patrocinou a auditoria e cosultoria da Infanto

• Rotary Club: Doou os dois computadores para a UTI neonatal, realizou bingo, cuja renda reverteu-se em: ap. de fax e 4 cadeiras de balanço para aleitamento

Page 10: Caso Clínico Gerencial

CAUSAS

Espaço físicoInadequado

Recursos HumanosInadequados

Falta de Treinamentos e capacitações

Falta de estabelecimento das Condutas e Protocolos

Falta de uma CCIH atuante ede Vigilância Epidemiológica na Unidade

Falta de Cateter Epicutâneo

Falta de Lactário

Falta de Banco de Leite

Inadequado Controle dos Indicadores de Qualidade

Page 11: Caso Clínico Gerencial

Descrição das Causas do Problema

Page 12: Caso Clínico Gerencial

Espaço Físico Inadequado

• Distanciamento inadequado entre os leitos Distância menor que um metro

• Recém-nascidos de unidade intensiva e intermediária num mesmo continente

• Falta de espaço específico para preparo das medicações

• Falta de espaço específico adequado, para higienização das mãos, na entrada da UTI

• Falta de espaço para lanche dos funcionários(realizado dentro da UTI Neonatal) Alto índice de formigas na UTI Neonatal

• Falta de espaço para guardar equipamentos fora do uso(ficavam amontoados na UTI) Dificuldade na limpeza da UTI neonatal

Page 13: Caso Clínico Gerencial

Auditoria da Infanto

Distanciamento entre os leitos:“...A Legislação brasileira recomenda uma área total

mínima de 6,5m2 por neonato em unidades de cuidados intensivos...”(Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2002)

“...A área por neonato é um item importante na prevenção de transmissão nosocomial de infecções e sua metragem, já muito superior às recomendações nacionais, vem sendo ampliada em legislações estrangeiras. Desta forma a AAP, desde 1997, recomenda uma área de 2,8m2 para neonatos sadios; 4,5 a 5,5m2 para aqueles em cuidados intermediários e 14m2 em cuidados intensivos, sendo a distância mínima entre leitos de 1m;1,2 e 1,8m respectivamente...”

Page 14: Caso Clínico Gerencial

Recursos Humanos Inadequados

• Falta de cobertura de enfermagem supervisora à tarde e nos finais de semana

• Falta de médicos plantonistas para cobrir as 24 horas dos plantões de final de semana;(alguns plantões sem médicos equipe desfalcada)

• Falta de Rotina médica na UTI Neonatal• Relação enfermagem / recém-nascidos inadequada• Relação médicos / recém-nascidos insuficiente• Falta de equipe de psicologia• Falta de fonoaudióloga • Falta de lactaristas• Falta de enfermeiras e auxiliares de enfermagem feristas; • Falta de capacitação desmotivando a equipe

Page 15: Caso Clínico Gerencial

Falta de CCIH Atuante e de Vigilância Epidemiológica da Unidade

• Desconhecimento do germe prevalente na UTI Neonatal

• Uso indiscriminado de antibióticos

• Falta de profissional da CCIH implementando e checando processos de trabalho na unidade

• Falta de profissional da CCIH checando ambiente

Page 16: Caso Clínico Gerencial

Falta de Cateter Epicutâneo

• Múltiplas punções• Exposição da pele aumentada

lesões – porta de entrada• Alto índice de dissecções

Piora da Gravidadee Número das

Infecções Hospitalares

Aumento daTaxa de

Permanência

Aumento daTaxa de

Mortalidade

Aumentodo

Custo

Page 17: Caso Clínico Gerencial

Falta de Lactário

Dieta preparada,

cada dia,

por uma aux.de enfermagem

diferente

sem paramentação,

e sem treinamento

Dieta preparada

para 24 horas e

armazenada

em potes de maionese

em geladeira comum

Aumento da Tx. de Infecção Hospitalar

Page 18: Caso Clínico Gerencial

Falta de Banco de Leite

• Alto consumo de fórmula láctea

• Benefícios comprovados do Leite Humano para recuperação clínica dos recém-nascidos e seus efeitos a médio e longo prazo para o desenvolvimento neuro - psico-motor

Page 19: Caso Clínico Gerencial

Inadequada documentação e controle dos Indicadores da Unidade

• Falta de levantamento de dados da UTI Neonatal• Levantamento insatisfatório dos indicadores de

qualidade da UTI Neonatal • Não há registro de dados que possibilitem o

calculo do indicadores • Os indicadores existentes são insuficientes• Os indicadores construídos não são confiáveis

Page 20: Caso Clínico Gerencial

Principais Medidas Providências Encaminhadas

Soluções Implementadas

Page 21: Caso Clínico Gerencial

Cronograma das Providências Emergenciais

• Final de Janeiro 2002: Convite nova coordenação• Meados de Fevereiro de 2002: Proposta para

aceitar o cargo: Adequação do espaço físico, contratação de RH e consultoria em Infectologia

• Março de 2002: Início da nova Coordenação Auditoria da Infanto Apresentação para o Prefeito das necessidades da

Unidade.

Page 22: Caso Clínico Gerencial

APRESENTAÇÃO PARA O PREFEITO / MARÇO 2002 SOLICITADO:

Reforma do Espaço FísicoContratação de

Recursos Humanos

Mais um plantonista por plantão de 12 h02 Rotinas Médicas – Manhã e Tarde02 Enfas. Supervisoras por plantão 12h11 auxiliares de Enfermagem02 secretárias04 Lactaristas

Conseguido:+ 1 plantonista por plantão de 12h diurno

2 Rotinas médicas1 Enfermeira por plantão 12h

7 aux. de Enfermagem01 secretária

Prometido:Construção de nova UTI Neonatal3o andar do Hospital

Projeto e PlantaProntos,

Até hoje Sem resolutividade

Page 23: Caso Clínico Gerencial

Falta de Espaço Físico AdequadoSolução a longo prazo:

• Planejada uma obra para construção da Unidade Neonatal no 3o andar do HSJB Ainda não aconteceu

Soluções a curto prazo:• Separação da UTI da UI ( O coordenador da Maternidade cedeu um

alojamento conjunto para a UI) Abril 2002• Retirada do lanche dos funcionários de dentro da UTI Neonatal para um

espaço morto no corredor da Maternidade Transformado em copa conjunta da UTI e Maternidade

• Retirada do expurgo e esterilização da UTI Neonatal Foi para uma sala no Centro Obstétrico e passou a ser esterilização conjunta da Maternidade e UTI Neonatal

• O antigo expurgo, na entrada da UTI, passou a ser área de Higienização das mãos

• Retirada dos Equipamentos da UTI Neonatal Sala vazia, que seria a hemodiálise, no mesmo andar, passou a ser depósito dos equipamentos fora do uso A Limpeza da UTI ficou mais eficiente e eficaz.

• Retirada do preparo da dieta da UTI Neonatal Detalhada em Lactário

Page 24: Caso Clínico Gerencial

Recursos Humanos Inadequados MARÇO DE 2002:• Mais um médico plantonista por 12h de plantão diurno( 3 médicos

dia e 2 noite)• Enfermagem Supervisora por cada plantão de 12 horas (Nas férias

ainda ficamos com períodos sem supervisão de Enfermagem)• 2 médicas Rotina – Manhã e tarde• 01 secretáriaPSICOLOGIA:• Janeiro de 2003, psicóloga não exclusiva, atendia todo hospital, em

janeiro de 2004 passa a atender apenas gerência de Linha Materno Infantil (UTI Neonatal, Maternidade e Pediatria)

FONOAUDIÓLOGA: • Fazia serviço voluntário desde a inauguração da UTI Neonatal, foi

contratada em agosto 2004LACTARISTAS:• Contratadas apenas em 08/07/2004( Mais detalhado em Lactário)

Page 25: Caso Clínico Gerencial

Modificações no funcionamento:

Novo Organograma Interno da Unidade

• O GAG não era ativo, era apenas fictício. Passou a ser funcionante e composto por:

03 Rotinas médicas e

02 Enfermeiras Supervisoras Diaristas

• 02 auxiliares foram remanejadas para diaristas: Esterilização e Equipamentos

Page 26: Caso Clínico Gerencial

GAG ISupervisão de

Enfermagem Enfª EvaneC. S.S. Teixeira

GAG IISupervisão de

Enfermagem Enfª CíntiaC. da Silva

Supervisãode

Enfermagem

Supervisãode

Enfermagem

Supervisãode

Enfermagem

Supervisãode

Enfermagem

GAG III Rotina Médica eCusto / Escalas Dra.

Gisele Pires de Souza

Dra. Gisele

GAG IV Rotina Médica eVigilância

Epidemiológica Dra. Luciana Almeida

GAG V Rotina Médica eBanco de Dados

Dra. Christianne Terra

Rotina MédicaUnidade Intermediária

Plantonistas Médicos

Diarista IIIEquipamentos

Diarista IMateriais

Grupo de Apoio a Gerência

CoordenaçãoDrºAdriana Braga da Graça

Diarista IIEsterelização

Auxiliares e Técnicos de Enfermagem

Secretária

Page 27: Caso Clínico Gerencial

Falta de Treinamentos e Capacitações – Soluções:

Realizados de Maio 2002 a Dezembro de 2004

Page 28: Caso Clínico Gerencial

TREINAMENTOS I

•Higienização das mãos•Desinfecção e limpeza de materiais e Unidade•Cuidados com equipamentos•Acesso e manutenção do PICC•Humanização do atendimento na UTI Neonatal

Page 29: Caso Clínico Gerencial

TREINAMENTOS II

Prevenção e controle de infecção hospitalar (INFANTO):

•Higienização de mãos•Uso racional de antimicrobianos•Precaução de contato•Multirresistência•A pele em Neonatologia•Prevenção de infecção de trato vascular•Rotina para obtenção de hemocultura•Prevenção de flebites•Pneumonia associada à ventilação mecânica•Cuidados relativos ao trato urinário

Page 30: Caso Clínico Gerencial

TREINAMENTOS III

Prevenção e controle de infecção hospitalar (INFANTO):

•Processo de trabalho no preparo de dieta enteral/LACTÁRIO•Recomendações para o preparo de medicações venosas•Gerenciamento de resíduos sólidos•Plano de limpeza

Page 31: Caso Clínico Gerencial

CURSOS

•Assistência ao recém nascido de muito baixo peso: MÉTODO CANGURU•Acesso e manutenção do PICC•Cuidados e manutenção de equipamentos/FANEM•Follow-up•Reanimação Neonatal

Page 32: Caso Clínico Gerencial

Falta de Padronização das Condutas e Protocolos

A cada treinamento e curso realizado foi gerada rotina, que encontra-se disponível na unidade.

Page 33: Caso Clínico Gerencial

Falta de CCIH Atuante e de Vigilância Epidemiológica da Unidade

• Janeiro, Fevereiro e Março de 2002: Vigilância Epidemiológica feita por enfermeira com treinamento em Infecção Hospitalar, sem especialização. Não eram realizadas capacitações, treinamentos, vigilância do ambiente e dos processos de trabalho. Função apenas de coleta de dados. Não havia comunicação com os atores da UTI Neonatal.

• Março, abril e maio de 2002: Auditoria da Infanto na Unidade• 04/06/2002 a 31/12/2003: Nova CCIH constituída:Dra. Paula, Enfa.Cristina

e bióloga Lúcia. Comunicação com os atores da UTI Neonatal melhor, mas sobrecarga de trabalho no resto do hospital. Neste período entram e saem da CCIH duas enfermeiras.

• Julho de 2003: Uma Rotina Médica da UTI Neonatal passa a ser responsável pela Vigilância Epidemiológica da Unidade em conjunto com a CCIH do hospital.

• 01/01/2004:Nova CCIH é constituída: Dr.Jorge é contratado e continua bióloga Lúcia

• 19/07/2004: Enfa. Dalva é contratada para a CCIH• 05/11/2004:Por ser um dos poucos setores que faz Vigilância epidemiológica

com sucesso, Enfa. Dalva passa a ser só da UTI Neonatal.

Page 34: Caso Clínico Gerencial

Falta de Cateter Epicutâneo

Solicitação feita em Março de 2002

• Apenas viabilizado, após formação da Gerência de Linha Materno Infantil em Maio de 2002

• Realizadas reuniões com a Direção e Gerência de Linha. Memorandos de solicitação encaminhados.

Page 35: Caso Clínico Gerencial

Falta de Lactário

• AUDITORIA DA INFANTO:

“...Não atende às condições mínimas para funcionamento como área destinada a essa função devido ao reduzido espaço e condições de instalação, segundo as normas que regulamentam as Boas Práticas de Produção de Nutrição Enteral(Resolução – RDC no 63, de 6 de julho de 2000 da Anvisa)...

...Sugerimos que outro espaço seja utilizado para este fim...”

Page 36: Caso Clínico Gerencial

Falta de Lactário• A dieta era manipulada dentro da UTI neonatal, por auxiliares de

plantão. O Serviço de Nutrição Dietética(SND) do HSJB não se envolvia, nem com o processo, nem com o local.

• Inúmeras reuniões foram realizadas com o SND a fim de que ele assumisse a necessidade de um Lactário, em vão. A Coordenação da UTI Neonatal promoveu treinamento das nutricionistas em lactário, no CEPERJ, pela Infanto, no final de 2002. Retornaram do treinamento e nenhuma iniciativa foi tomada.

• Como medida de urgência: A dieta passou a ser preparada na copa das funcionárias em maio de 2002.

Prós: Retirada da UTI Neonatal

Contras: Ainda era em local completamente inadequado, todas as etapas do processo não podiam ser cumpridas, ainda era realizado por aux. de enfermagem, que se ausentava da assistência

• No ano de 2003, após várias reuniões, iniciada obra ao lado da cozinha do hospital

Page 37: Caso Clínico Gerencial

Falta de Lactário• No ano de 2003, instalou-se a “novela” lactário e a obra não

progredia

• Em 08/07/2004: São contratadas 04 lactaristas

• Após a contratação, as enfermeiras Supervisoras Cíntia e Evane, da UTI neonatal, multiplicam treinamento de Lactário, feito pela Infanto

• Passaram um mês fazendo rodízio no Banco de Leite aprendendo o seu funcionamento, conhecendo a UTI neonatal e aprendendo sobre aleitamento materno.

• Em agosto, passaram a realizar o preparo das dietas, no plantão diurno, no Banco de Leite(Lactário teve que sofrer adequações), sob supervisão das Enfermeiras Supervisoras da UTI.

• No final de outubro: Obra de adequação do Lactário fica pronta

• Em 01/11/2004: As lactaristas iniciam plantão de 12X36h, no lactário. As dietas são preparadas a cada dieta, inclusive no plantão noturno.

• Quando o SND assumiu: AINDA NÃO ASSUMIU!

Page 38: Caso Clínico Gerencial

Falta de LactárioPrós:

• As dietas são manipuladas a cada horário, mesmo no plantão diurno

• As lactaristas receberam treinamento

• São sempre as mesmas pessoas realizando o processo

• A paramentação e os cuidados de controle de infecção são rigorosos e de acordo com as normas preconizadas

• O transporte intra-hospitalar das dietas é adequado

Contras:

• As dimensões do lactário não são as ideais

• O lactário possui dois ambientes distintos: Área de recebimento e área de manipulação, mas não houve espaço para área de paramentação

Page 39: Caso Clínico Gerencial

Falta de Banco de Leite• Março a novembro de 2002: Área determinada ao Banco de Leite

parada: 1. Reforma do espaço para adequação; 2. Reuniões com a Direção: Coordenador da Maternidade passa a ser coordenador do Banco de Leite. Capacitação do Coordenador e funcionárias no IFF. 3. Material começa a chegar

• 04/11/2002: 3 enfermeiras da maternidade foram lotadas no Banco de Leite. Início dos trabalhos com orientação das mães. O pasteurizador não funcionou.

• 08/02/2003: Iniciado efetivamente processo de pasteurização do Leite. Apenas com a doação das mães internadas, a pasteurização de leite não supria a demanda da UTI Neonatal.

• 03/11/2003: Parceria com os Bombeiros para a Captação de Leite: “Bombeiro Amigo do Peito”

• 25/03/2004: Contratada aux. enfermagem para o Banco de Leite(funcionárias fazendo falta na Maternidade)

• 02/05/2004: O Banco de Leite passa a ter a mesma Supervisão de Enfermagem da Maternidade

Page 40: Caso Clínico Gerencial

Inadequada documentação e controle dos Indicadores da Unidade

• No final de 2001 os indicadores registrados eram: Taxa de ocupação, média de permanência. A mortalidade foi registrada até setembro. Não foram encontradas taxas de infecção hospitalar, bem como o método de cálculo.

• Em 2003, passaram a ser registradas as taxas de mortalidade institucional, hospitalar e global

• Em 2003 a mortalidade passou a ser registrada também em número absoluto, identificando causa da morte e dividindo por faixas de peso.

( <500g, 500 a 750g, 750 a 1000g, 1000 a 1500g, 1500 a 2000g, 2000 a 2500g e >2500g). Para efeito de cálculo da mortalidade não são considerados os mal-formados e <500g)

• Em 2003 foram criados: Banco de dados do cateter epicutâneo, Banco de dados da Vigilância Epidemiológica e Banco de dados geral em conjunto com o setor de Informática. O Banco de dados geral está alimentado, mas não funciona efetivamente por problemas técnicos do programa. Os outros dois bancos funcionam.

Page 41: Caso Clínico Gerencial

Nova Situação / Realidade Alcançada:

A taxa de ocupação em 2001 era de no máximo 20%, em 2004, com exceção dos meses de junho e setembro, foi sempre acima de 70%;A média de permanência, que, no último trimestre de 2001, subiu progressivamente, caiu para uma média de 13 dias no ano de 2004;A taxa de mortalidade em 2001, com uma taxa de ocupação baixa, girava em torno de 16 a 30%, em 2004, com uma taxa de ocupação mais elevada, chegou a, no máximo, 2,74%.

Page 42: Caso Clínico Gerencial

17,2 14,711,2

14,1 12,5 9,9 8,4 9,2 14,4

32,7

46,0

93,2

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

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Nov

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Dez

embr

o

UTI Neonatal - Tempo médio de permanência/2001

18,42

12,04

16,67

19,37

11,83

15,89

13,00 12,95

11,01

8,97 8,6010,23

Janeiro

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Abril

Maio

Junho

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Sete

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bro

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bro

Média de Permanência - 2004

Nº Doentes Dia Admitidos

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18,9% 18,7%

13,8%15,7%

9,6%

16%

29,1%

21%

14,2%

20%

7%

3%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro

UTI Neonatal - Taxa de ocupação 2001

83,87%

100,00%

75,90%72,16%

65,09%59,22%

79,68%83,55%

59,33%

95,48%

71,67%

85,81%

Janeiro

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Maio

Junho

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Agosto

Sete

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bro

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bro

Taxa de Ocupação - 2004

Nº Doentes Dia x 100 Leitos Disponíveis

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14,3

11,612,9 12,3

11,110,1

8,0 8,4

5,9

9,5

6,9

8,6

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Média Doente Dia - 2004

Total Paciente Dia Nº Dia do Mês

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UTI Neonatal - Taxa de Mortalidade/2001

14,2%

21,0%

29,1%

16,0%

9,6%

15,7%13,8%

18,7%18,9%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

0,57%

1,14%

1,81%

1,12%1,27%

0,00%

0,57%

2,74%

1,75%

1,37%1,47%

0,63%

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nº de óbitos no mês x 100nº de nascidos vivos HSJB no mês

Taxa Mortalidade Global - 2004

Page 46: Caso Clínico Gerencial

0,04

0,07

0,130,11

0,07

0,00

0,08

0,29

0,130,110,11

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nº de óbitos em RNs Internados no mêsnº de saídas da UTI Neo no mês

Taxa Mortalidade Hospitalar - 2004

Page 47: Caso Clínico Gerencial

0,040,07

0,130,11

0,07

0,00

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0,29

0,06

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Jane

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Dez

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o

nº de óbitos após 24h. da admissão no mês nºde saídas da UTI no mês

Taxa Mortalidade Institucional - 2004

Page 48: Caso Clínico Gerencial

27,0

21,0 20,0

14,017,0

19,9

14,4

9,411,0

14,0

8,0 9,0

nº de infecções x 1000nº pac. / dia

Taxa de Infecção por doente dia - 2004

Page 49: Caso Clínico Gerencial

50,0%

25,0%

33,3%

26,0%

20,6%

25,0%

20,8%

10,8%13,0%14,0%

7,0% 9,0%

nº de infecções x 100 total de saídas

Taxa de Infecção por saída - 2004

Page 50: Caso Clínico Gerencial

Infecção Hospitalar por saída - Janeiro a Dezembro/2004

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

UTI Neonatal Linear (UTI Neonatal)

UTI Neonatal 50% 25% 33% 26% 21% 25% 21% 11% 13% 14% 7% 9%

J aneiro Fevereiro Março Abril Maio J unho J ulho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Page 51: Caso Clínico Gerencial

Infecção Hospitalar 1000 pac/dia - Janeiro a Dezembro/2004

0

5

10

15

20

25

30

UTI NeonatalLinear (UTI Neonatal)

UTI Neonatal 27 21 20 14 17 20 14 9 11 14 8 9

J aneiro Fevereiro Março Abril Maio J unho J ulho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Page 52: Caso Clínico Gerencial

PICC X Dissecção

• Em 10 recém-nascidos internados na Unidade Intensiva no último trimestre de 2001, chegava-se a uma média de 6 a 7 RNs dissecados

Indicador de Qualidade de Atendimento:• Este número reduziu, drasticamente, para

no máximo 03, em meses com descontinuidade de fornecimento do cateter.

Page 53: Caso Clínico Gerencial

0

1 1

0

1

3

1

0

1

0 0 0

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

Comparativo Anual Consumo Dissecção UtiNeonatal HSJB Ano 2004

Dissecção

Page 54: Caso Clínico Gerencial

4

5

4

5

4

3

11

5

9

6

3

1

0

2

4

6

8

10

12

Comparativo Anual Consumo Cateter UtiNeonatal HSJB Ano 2004

Epicutâneo

jh

Page 55: Caso Clínico Gerencial

Obrigada !!!