Caso Clínico: paciente do sexo feminino, com 24 anos de idade, diabetes tipo 1 e doença renal
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Caso Clínico: paciente do sexo feminino, com 24 anos
de idade, diabetes tipo 1 e doença renal
C.M. é uma mulher de 24 anos de idade com DM1 desde os 10 anos de idade, quando teve cetoacidose diabética.
À época do diagnóstico, observou-se que a paciente tinha também uma elevada taxa de depuração de creatinina.
O tratamento inicial com insulina foi complicado por um controle glicêmico insatisfatório, episódios freqüentes de hipoglicemia e ganho de peso.
Seu esquema posológico atual é bolus basal, com uma dose diária total de aproximadamente 45 unidades de insulina, 50% das quais são de insulina basal.
A mãe da paciente está em tratamento para hipertensão.
Exame físico
Altura: 1,60 m Peso: 65 kg Pressão arterial: 135/95 mmHg Freqüência cardíaca regular 84 bpm Retinopatia não proliferativa moderada
Resultados de exames Laboratoriais
HbA1c: 8,9%
traços de proteína na urina Relação albumina/creatinina (ACR) 5,0 mg/mmol Taxa de Filtração Glomerular > 60 ml/min Uréia: 10,3 mg/dl (3,7 mmol/l)
Creatinina sérica: 0,9 mg/dl (80 µmol/l) eletrólitos e TSH normais.
Guia de Conversão de Unidades
Glicemia: mmol/dl para mg/dl = multiplicar por 18
Creatinina: micro mol/l para mg/dl = multiplicar por 0,0113
Ureia: mmol/l para mg/dl = multiplicar por 2,8
Colesterol (total ou frações): mmol/l para mg/dl = multiplicar por 38,61
Triglicerides: mmol/l para mg/dl = multiplicar por 88,5
Quais são os fatores riscos identificados para nefropatia?
Você se surpreso por ver que uma pessoa tão jovem tenha complicações?
O que você precisa excluir para garantir que o diagnóstico precoce de doença renal esteja correto?
Se a microalbuminúria não for tratada, quanto tempo levará para que a paciente desenvolva doença renal crônica?
É preciso tratar a hipertensão da paciente?
Em caso afirmativo, que classe de fármaco
você escolheria nessa situação?
Que precauções você deve tomar?
O que mais você precisa analisar com relação
ao tratamento e educação sobre diabetes
dessa paciente, principalmente no que se
refere à medicação anti-hipertensiva?
Ela passa bem há anos, embora os medicamentos
para a pressão arterial precisem ser aumentados.
Ela se ausentou por vários anos, em viagem ao
exterior, e por fim retornou ao seu consultório. A
pressão arterial está mais difícil de controlar, embora a
paciente esteja tomando doses máximas de IECA e
BRA.
Em casa, a sua PA é quase sempre > 160/100 mmHg.
Ela tem tido muitos episódios de hipoglicemia
Resultados de exames laboratoriais HbA1c 9,6%
Hb: 9,5 g/dL (95 g/L)
Proteinúria detectada por urinálise: ++
Relação albumina/creatinina (ACR): 22,0 mg/mmol
Taxa de Filtração Glomerular: 35 ml/min
Uréia: 10,3 mg/dl (3,7mmol/l)
Creatinina sérica: 2,3 mg/dl (210 µmol/l)
Eletrólitos e TSH normais.
Por que a paciente está anêmica?
Qual seria uma explicação para o aumento dos
episódios de hipoglicemia?
A creatinina dela agora está alta. Que recomendação
você faria com relação a isso?