Caso Fox Caso Tylenol

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CASO FOX: Vão-se os dedos ficam os anéis O caso Fox foi publicado na revista Época no dia 31 de janeiro, tratava-se de uma matéria sobre os acidentes envolvendo alguns usuários dos veículos que, na tentativa de aumentar o espaço do porta malas movendo o banco traseiro ocorria a mutilação dos dedos. A empresa na tentativa de sanar o problema desenvolveu um anel de borracha que seria utilizado como sistema de trava e em torno disso foi gerada uma campanha publicitária na qual foi disponibilizado um vídeo demonstrativo na internet do uso do novo sistema, também foram enviadas as novas peças para as concessionárias. Apesar da não aprovação da medida por parte do departamento de defesa do consumidor e dos acontecimentos que levaram a instauração de um processo administrativo por parte deste, o fabricante afirma que a operação é segura É interessante focar o descomprometimento da empresa (Volkswagen) com o consumidor no caso em questão, toda a mobilização foi feita para assessorar o produto da empresa com novas peças no intuito de facilitar o processo de expansão da mala, o que a faz eximir o papel de culpa sobre um possível defeito, sua campanha não foi direcionada para suavizar os impactos causados aos clientes que tiveram a parte superior dos dedos mutilados, ou criar um clima de apoio as vitimas, o que revelaria a importância dos consumidores à empresa e mesmo o impacto negativo causado sobre as vendas, não a faria sofrer tantos danos a sua imagem, havendo com o tempo uma maior facilidade para se reestruturar.

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CASO FOX: Vão-se os dedos ficam os anéis

O caso Fox foi publicado na revista Época no dia 31 de janeiro, tratava-se de uma matéria sobre os acidentes envolvendo alguns usuários dos veículos que, na tentativa de aumentar o espaço do porta malas movendo o banco traseiro ocorria a mutilação dos dedos.A empresa na tentativa de sanar o problema desenvolveu um anel de borracha que seria utilizado como sistema de trava e em torno disso foi gerada uma campanha publicitária na qual foi disponibilizado um vídeo demonstrativo na internet do uso do novo sistema, também foram enviadas as novas peças para as concessionárias. Apesar da não aprovação da medida por parte do departamento de defesa do consumidor e dos acontecimentos que levaram a instauração de um processo administrativo por parte deste, o fabricante afirma que a operação é seguraÉ interessante focar o descomprometimento da empresa (Volkswagen) com o consumidor no caso em questão, toda a mobilização foi feita para assessorar o produto da empresa com novas peças no intuito de facilitar o processo de expansão da mala, o que a faz eximir o papel de culpa sobre um possível defeito, sua campanha não foi direcionada para suavizar os impactos causados aos clientes que tiveram a parte superior dos dedos mutilados, ou criar um clima de apoio as vitimas, o que revelaria a importância dos consumidores à empresa e mesmo o impacto negativo causado sobre as vendas, não a faria sofrer tantos danos a sua imagem, havendo com o tempo uma maior facilidade para se reestruturar.

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CASO TYLENOL: Modelo de gerenciamento de crise

O caso Tylenol ocorreu em 1982, tomou repercussão com a morte de sete pessoas nos Estados Unidos devido à adulteração do medicamento com o cianeto. A Johnson & Johnson foi a responsável pelo problema e que por sua vez, não teve sua imagem diante de seu publico afetada.A empresa administrou a crise de forma a conseguir a aceitação da imprensa, se responsabilizou pelo ocorrido oferecendo suporta as pessoas afetadas, a opção de troca do medicamento da versão cápsula (adulterada) pela versão em tabletes, ofereceu subsídios para os hospitais que apresentassem algum problema com o uso do medicamento, suspendeu a versão em cápsula e ainda ofereceu um premio para informações sobre o adulterador.Aos poucos a empresa veio ganhando a aceitação popular diante de suas ações e apesar de sua acentuada queda quanto as vendas, sua imagem continuou a de uma empresa confiável e credora.