Caso maristela just 1989

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anos se passaram desde que o filho do criminalista Gil Teobaldo, José Ramos Lopes Neto, assassinou sua ex mulher Maristela Just e atentou conta a vida de seu cunhado Ulisses Just e seus filhos, ainda crianças, Nathália (4) e Zaldo Neto (2). O caso agora finalmente irá a júri popular e a família aguarda ansiosa para que a tão esperada JUSTIÇA seja enfim, feita. O processo será julgado na 1ª vara do Fórum de Jaboatão dos Guararapes e já tem data marcada para os dias 13 e 14 de maio de 2010 . Há alguns anos atrás, notícias semelhantes eram divulgadas pelos veículos de comunicação em geral, sempre que havia alguma novidade sobre o caso, porém diferentemente das notícias de antigamente, a data do julgamento enfim, está oficialmente marcada. A família das vítimas conta novamente com o apoio de todos que desde 1989, época da tragédia, acompanhou conosco esta luta em busca da justiça. Estamos abertos para quaisquer esclarecimentos e perguntas. Muito obrigada, Família Just. Contatos: Nathália Just - (11) 8417 7852 Márcia Just - (81) 9978 5567 Email: [email protected] Web Site: http://twitter.com/casomaristelaju Maristela com os filhos Ulisses Just 21

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anos se passaram desde que o filho do criminalista Gil Teobaldo, José Ramos Lopes Neto, assassinou sua ex mulher Maristela Just

e atentou conta a vida de seu cunhado Ulisses Just e seus filhos, ainda crianças, Nathália (4) e Zaldo Neto (2). O caso agora finalmente irá a júri popular e a família aguarda ansiosa para que a tão esperada JUSTIÇA seja enfim, feita. O processo será julgado na 1ª vara do Fórum de Jaboatão dos Guararapes e já tem data marcada para os dias 13 e 14 de maio de 2010. Há alguns anos atrás, notícias semelhantes eram divulgadas pelos veículos de comunicação em geral, sempre que havia alguma novidade sobre o caso, porém diferentemente das notícias de antigamente, a data do julgamento enfim, está oficialmente marcada. A família das vítimas conta novamente com o apoio de todos que desde 1989, época da tragédia, acompanhou conosco esta luta em busca da justiça. Estamos abertos para quaisquer esclarecimentos e perguntas.

Muito obrigada,

Família Just. Contatos: Nathália Just - (11) 8417 7852 Márcia Just - (81) 9978 5567 Email: [email protected] Web Site: http://twitter.com/casomaristelaju

Maristela com os filhos Ulisses Just

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PEQUENA RETROSPECTIVA DOS FATOS NOTICIADOS NA MÍDIA:

- - - - -- - - - - - - -- - - - -- - - ---Jornal do Commercio - Recife, 25 de outubro de 1998

COMPORTAMENTO IV

Drama familiar acontece em todas classes

Os filhos de lares mais abastados não estão livres da tragédia de vivenciar a história de um assassinato em família. Resultado, na maioria das vezes, de relacionamentos desgastados e

situações conflitantes, os crimes entre cônjuges ou pessoas que tenham algum tipo de

relacionamento amoroso ocorrem independente das condições sócio-econômicas de vítimas e

acusados. Na realidade, os casos de maior repercussão são registrados justamente entre os membros

de famílias de classe média.

Um dos crimes em família mais chocantes ocorridos no Recife foi praticado pelo comerciante José

Ramos Lopes Neto, filho do advogado criminalista Gil Teobaldo. Ramos estava separado da

mulher, a universitária Maristela Ferreira Just, mas não se conformava com a situação. No dia 4 de

abril de 1989, ele se trancou com a mulher e os filhos num dos quartos da casa do sogro, em

Piedade, e deu três tiros em Maristela, um tiro na cabeça do filho, então com 2 anos, outro no

ombro da filha, de 3 anos, e ainda deixou baleado o cunhado Ulisses Ferreira Just, quando ele

tentava socorrer a irmã e os sobrinhos.

"Depois de anos de fisioterapia, a filha, hoje, na fase da adolescência, conseguiu se recuperar

totalmente. O garoto ainda freqüenta sessões de fisioterapia para tentar reativar o movimento do

braço esquerdo que ficou inutilizado após o disparo. Na época, o drama vivido pela família foi

amplamente divulgado na imprensa local e nacional. Até jornalistas estrangeiros procuraram a

família para relatar a tragédia ocorrida no bairro de Piedade.

Outro caso muito conhecido e que terminou virando símbolo da violência contra a mulher foi o da

psicóloga Kátia Camarotti, que ficou pentaplégica no atentado praticado pelo seu ex-marido, o

dentista José Fernando Gomes. Na ocasião, o dentista assassinou a cunhada Tânia Camarotti e feriu

a própria irmã, Maria do Socorro. O crime ocorreu no dia 31 de janeiro de 91, na Avenida Boa

Viagem, onde as vítimas moravam

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Edição de Quarta-Feira, 20 de Junho de 2001

Início Diario de Pernambuco Vida Urbana Denúncia contra réu é acatada

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Denúncia contra réu é acatada

Doze anos depois, o caso de Maristela Just caminha para um desfecho. O juiz da 1ª Vara do Júri de Jaboatão dos Guararapes, José Roberto Moreira, divulgou ontem a sentença de pronúncia do comerciante José Ramos Lopes Neto, acusado de assassinar sua ex-mulher, Maristela Just, no dia 4 de abril de 1989. Além de matá-la, o comerciante é apontado como suspeita de ferir os seus dois filhos, Zaldo Just Neto e Natália Ramos Neto, além do cunhado Ulisses Ferreira Just. Na época, as crianças tinham, respectivamente, três e dois anos de idade. A sentença de pronúncia é o ato jurídico de aceitação contra o réu, que tem fundamentação legal para levar o processo ao júri. De acordo com o despacho do juiz José Roberto Moreira, o acusado responderá por homicídio qualificado com agravantes de motivo torpe e de ato que impossibilitou a defesa da vítima. Ele também denuncia o comerciante por tentativa de homicídio contra o cunhado e os dois filhos. A condenação, se for aceita pelo júri, pode chegar a 30 anos de cadeia. O caso ainda não tem data definida para ser levado a julgamento, havendo possibilidade de que ocorra no próximo semestre.

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Assinaturas e Renovações Expediente Edições Anteriores do Diario de Pernambuco

Confissão - Para dar a sentença, o magistrado justifica que a autoria do crime é confessada pelo acusado e reforçada por testemunhas. Ele afirma também que o processo - em tramitação desde 1989 - teve instrução tumultuada, frisando que os defensores públicos se esquivaram a comparecer a audiências e muitas delas não foram realizadas. Em outras ocasiões, argumenta o juiz, eles pugnaram pela nulidade de atos praticados, fizeram com que suas testemunhas arroladas fossem inquiridas por até três vezes. O crime, segundo o relatório do juiz da 1ªVara do Júri de Jaboatão dos Guararapes, ocorreu por volta das 19h30 do dia 4 de abril. O acusado e a ex-esposa tinham levado o filho Zaldo ao médico e ao retornar à casa da vítima, o réu insistiu para que voltassem a viver juntos. Maristela Just não aceitou. Inconformado, José Ramos não teria concordado com a resposta e, sacando a arma, atingindo a ex-mulher, os dois filhos pequenos e o cunhado.

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Capa do Jornal Diário de Pernambuco do dia 06/04/1989 (2 dias após o crime):

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