Cassinha
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Seqüestro de carbono em florestas e sua dinâmica nos solos em região de cerrado e desenvolvimento de um sistema de queima de gases na carbonização para geração de energia, como subsídios à
elaboração de projetos de M.D.L. no Estado de M.G.
Workshop “Integração em C,T&I para o setor florestal com foco no Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo – MDL – em Minas Gerais”
EQUIPE EXECUTORA
Dr. Laércio Antônio Gonçalves Jacovine - CoordenadorDr. Carlo Pedro Boechat Soares (UFV)Dra. Angélica de Cássia Oliveira Carneiro (UFV)M.s. Pedro Gustavo Ulisses Frederico (UFV)Dra. Maria Tereza Candido Pinto (Bolsista)M.S. Sabina Cerruto Ribeiro (Bolsista)M.S. Marcelo Franco (SECTES)M.S. Ana Paula de Souza Silva (SECTES)
Belo Horizonte - MG
Dr. João Herbert Moreira Viana (Embrapa)Dr. Ivanildo Evodio Marriel (Embrapa)Dra. Claudia Maria Branco de Freitas Maia (Embrapa)Dra. Rosana Clara Victoria Higa(Embrapa)Dr. Etelvino Henrique Novotny (Embrapa)Dr. Fabiano de Carvalho Balieiro (Embrapa)Dr. Renato Dedecek (Embrapa)
Trabalhos desenvolvidos e em desenvolvimento no LAPEM
Influência das condições de armazenamento nas propriedades físicas das sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.), na qualidade do óleo e do biodiesel.
Produção integrada de biocombustível – Etanol de lignocelulose do processo produtivo de biodiesel.
Avaliação da viabilidade técnica e econômica de três culturas para produção do biodiesel e de alternativas de aproveitamento de resíduos gerados na cadeia produtiva, como forma de garantir e agregar renda ao produtor.
Seqüestro de carbono em florestas e sua dinâmica nos solos em região de cerrado e desenvolvimento de um sistema de queima de gases na carbonização para geração de energia, como subsídios à elaboração de projetos de M.D.L. no Estado de M.G.
Qualidade da madeira e do carvão vegetal de clones de Eucalyptus pellita para fins energéticos.
Propriedades de briquetes produzidos a partir de finos de carvão vegetal aglutinados com adesivo de silicato de sódio;
Gerenciamento de Resíduos na APL de Ubá: a briquetagem como alternativa na solução de problemas ambientais proporcionando ganhos econômicos”
Florestas energéticas – EMBRAPA
Sistema de forno container para produção de carvão vegetal.
Fornalha celular como fonte de controle de poluição e geração de energia no processo de carbonização utilizando forno container.
Daniel Camara Barcellos. Forno Container para Produção de Carvão Vegetal: desempenho, perfil térmico e controle da poluição. 2002. 89 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestal) - Universidade Federal de Viçosa.
Rosalvo Maciel Guimarães Neto. Avaliação técnica e econômica de um forno container em escala industrial. 2005. 51 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestal) - Universidade Federal de Viçosa.
Tatiana Arruda Marques. Avaliação de duas rotinas de carbonização em fornos retangulares. 2005. 62 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestal) - Universidade Federal de Viçosa.
Daniel Camara Barcellos. Caracterização do carvão vegetal através do uso de espectroscopia no infravermelho próximo. 2007. Dissertação (Doutorado em Ciência Florestal) – Universidade Federal de Viçosa.
Outros...
Desenvolvimento de um sistema de queima de gases na carbonização para geração de energia, como subsídios à elaboração de
projetos de M.D.L. no Estado de M.G.
Workshop “Integração em C,T&I para o setor florestal com foco no Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo – MDL – em Minas Gerais”
Belo Horizonte - MG
Desenvolvimento de um sistema de queima dos gases da carbonização, de um forno de superfície, que possibilite a geração de energia e a redução da emissão de poluentes tornando o processo de carbonização mais limpo e eficiente do ponto de vista ambiental e tecnológico.
Objetivo
Utilização da madeira para fins energéticos
Madeiras
GaseificaçãoHidrogenação
Carbonização
Hidrólisesacarificação
Biodigestão
Combustão
Carvãovegetal
Óleocombustível Metanol
Madeiracombustível Gás
metano
Etanol
Introdução
Produção de Ferro-gusa “verde”
Setor siderúrgico e o carbono
O ferro-gusa “verde”
Mercado consumidor
Fonte: AMS - Anuário, 2007
Fonte: AMS - Anuário, 2007
Fonte: AMS - Anuário, 2007
Brasil: Maior produtor e consumidor de carvão vegetal (produção de ferro gusa, aço, ferro ligas e silício metálico).
Na sua maioria a carbonização é feito em fornos de alvenaria que não recuperam os gases gerados no processo.
50% da biomassa lenhosa é convertida em gases (fumaça).
A fumaça contem vários poluentes divididos em duas frações. Os compostos orgânicos voláteis (alcatrão e ácido pirolenhoso), e os gases não condensáveis (CO, CO2, CnHn e H2).
Produção de Carvão vegetal
Fornos de alvenaria “Retangulares e rabo-quente” em operação: Poluição: CO, CO2, H2, CH4, hidrocarbonetos gasosos e vapores de alcatrão, metanol, ácido acético e licor pirolenhoso.
Somente metano, esses fornos liberam 45 a 50 Kg/t de carvão produzido.
Fonte: Pessoa, 2007.
Vista da quantidade de fumaça emitida por uma
carvoaria
Figura 1 - Rendimentos da Carbonização (% B.S.)
Carvão35%
Alcatrão7%
Ac. Pirol.33%
GNC25%
Fração Condensável ouLicor Pirolenhoso:Ácido Pirolenhoso +
Alcatrão
Principais Emissões Poluentes do Processo de Carbonização da Madeira
Balanço de CO2 e O2 no processo de produção de carvão vegetal e produção de ferro-gusa a partir de florestas plantadas
Fonte: AMS, 2007Fonte: AMS, 2006
Recursos para Redução de Poluição em Carvoarias
Controle do processo
Recuperação de Alcatrão
Reciclagem e Queima dos Gases
Lavadores de gases
Bio filtros
Precipitadores eletrostáticos
A não recuperação dos gases causa significativo impacto no meio ambiente (poluição do ar, das águas e do solo), torna o ambiente de trabalho insalubre e afeta as vizinhanças da planta de carbonização.
Dos gases emitidos CO2 e CH4 são gases do efeito estufa sendo previsto a redução de suas emissões. O CH4 pode ser 21X mais danoso a atmosfera que o CO2. A queima de biomassa ( lenha, carvão vegetal e bagaço de cana) constituem a principal fonte de emissão do CH4 na atmosfera.
Os gases da carbonização são combustíveis ricos em carbono e hidrogênio que podem liberar grandes quantidades de energia através de uma reação de combustão.
A queima eficiente desses gases tornaria o processo de carbonização limpo convertendo todo o carbono orgânico em energia, vapor de H20 e CO2.
A energia produzida poderia ser utilizado na própria planta de carbonização, na secagem da lenha, melhorando o rendimento e a qualidade do carvão vegetal produzido.
Sistema de queima de gases
Temperaturas de 1.000 a 1.100 °C, o suficiente para destruir termicamente todos os alcatrões e pirolenhosos, convertendo-os em CO2 e água.
Resultado
Eliminação completa dos poluentes da carbonização (fumaça) e aumento do RGC
Metodologia
Escolha da espécie – Eucalyptus sp.
Abate e Secagem;
Caracterização da madeira;
Construção do forno de carbonização e fornalha para queima dos gases resultantes da carbonização;
Análise e quantificação dos Gases;
Análise física e química do Carvão vegetal
Balanço de massa e energia
Cálculo de eficiência da fornalha
Análise, tabulação dos dados, tratamento estatístico e Relatório final.
Função das propriedades do combustível e da quantidade de energia liberada durante sua queima.
Caracterização do combustível será feito a partir dos dados de vazão e constituição dos gases da carbonização
(dados coletados na caracterização do forno)
Composição da fornalha:- Célula de queima, grelha e cinzeiro para o
combustível primário, entradas de ar, ventilador, e saída dos gases.
Dimensionamento da fornalha
Temperatura na câmara de combustão superior a temperatura de ignição do combustível;
Mistura adequada de ar – combustível;
Tempo de residência dos gases na câmara de combustão.
Principais parâmetros:
O queimador deve ser projetado para assegurar a queima completa dos
gases de carbonização
Arte: Barcellos, 2007
Cenário 1 - Linha base
Coleta e análise dos
gases
Cenário 2
Coleta e análise dos gases
Coleta e análise dos gases
4 Carbonizações Amostras por forno = 1 chaminé x 4 amostras/dia x 3 dias = 12 amostras Serão feitos 6 incrementos de 10 minutos para compor 1 amostra. Cada
incremento terá de 3 a 5 litros e a amostra 36 a 45 litros. Em função do volume do vasilhame de vidro ou tedlar.
Amostragem e coleta dos Gases
Cenário 1 - Linha base
Cenário 2
4 carbonizações Amostras por forno nas primeiras 8 horas da carbonização = 2 amostrasApós 8 horas a chaminé será interligada ao duto que levará ao queimador
A partir daí teremos amostras na chaminé do queimador:
1 chaminé queimador x 4 amostras/dia = 4 amostras Serão feitos 6 incrementos de 10 minutos para compor 1 amostra. Cada incremento terá de 3 a 5 litros e a amostra 36 a 45 litros. Em função do volume do vasilhame de vidro ou tedlar.
Desenvolver um sistema eficiente e de baixo custo para queima dos gases da carbonização.
Demonstrar a viabilidade econômica da instalação do queimador em pequenas e medias carvoarias com vista a produção de energia que possa ser utilizada na planta de carbonização.
Humanização do trabalho nas carvoarias com a redução da carga de poluentes.
Contabilizar a carga de poluentes que deixaram de ser lançados na atmosfera entre eles o CH4 que pode gerar créditos de carbono.
Aproveitamento dos constituintes gasosos combustíveis (condensáveis e não-condensáveis) emitidos durante o processo; Possibilidade de secagem da lenha;
Redução da emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente.
Os custos atuais superiores ao da energia fóssil (carvão mineral) podem ser reduzidos com o aumento do rendimento gravimétrico em carvão.
Resultados esperados
Umidade (%) Energia disponível PCI
(Kj/Kg)
Energia para secar (Kj)
PCI (Kj/Kg)(aproximado)
0 20.500 - 20.500
20 16.000 490 15.510
50 10.000 1220 8.780
80 4.000 1950 2.050
Influencia da umidade no poder calorífico da madeira
Umidade da lenha < 30%
Tempo de secagem: 60 dias
Dimensão, espécie, época do ano e outros
Exemplo:
Atividades Meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Dimensionamento e Construção da fornalha X X x
Preparo da madeira para a carbonização – umidade, densidade e pesagem
x
Carbonização – linha base (sem fornalha) x x
Coleta dos gases – Linha base x x
Análise dos gases x x
Preparo da madeira para a carbonização com fornalha – umidade, densidade e pesagem.
x
Carbonização – (com fornalha) x x
Coleta dos gases – Carbonização com fornalha x x
Cálculo de eficiência da fornalha x x
Análise dos carvões produzidos – DSC, poder calorífico, umidade, densidade e análise química imediata.
x x
Análise da madeira – DSC, TGA, poder calorífico e composição química
x
Composição elementar da madeira e carvão x
Processamento dos dados. x x
- Relatório final x
Cronograma de atividades
SECTES
UFV
LAPEM
Agradecimento
Fonte: Ferreira, 2007
1746CO2990O2SALDO FINAL
1586CO2684O2PRODUÇÃO DE GUSA NO ALTO FORNO
160CO2306O2PRODUÇÃO DE COQUE
kg/ton gusaKg/ton gusa
VALOREMISSÃOVALORCAPTAÇÃO2- COM CARVÃO MINERAL
203O2889CO2SALDO FINAL
1790CO2830O2PRODUÇÃO DE GUSA NO ALTO FORNO
963CO2729O2CARBONIZAÇÃO DA BIOMASSA
1762O23642CO2PRODUÇÃO DE BIOMASSA (EUCALIPTO)
kg/ton gusaKg/ton gusa
VALOREMISSÃOVALORCAPTAÇÃO 1- COM CARVÃO REFLORESTADO
Fonte:Sindfer
Balanço de O2 e CO2 na produção de gusa
Fonte : Estudo desenvolvido pelos professores Álvaro Lúcio e Ronaldo Sampaio – sidney dpc.
Emissões de CO2 e Consumo de O2 nos cenários simulados
2.00
6
1.81
0
1.66
5
1901
1797
1.33
0
1.20
8
137
-125
1.04
8
871
858
1.00
7
965
727
678
298
117
-400
-200
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
AF 100%
coque
AF coque +
PCI 160 kg
de CM
AF coque +
GN
AF coque +
5% CV
AF coque +
10% CV
AF coque +
PCI 160 kg
de CV
AF coque +
PCI 210 kg
de CV
AF CV + GN
AF 100% CV
Kg
/ t
de
gu
sa
Emissão de CO2
Consumo de O2