Castelo de St. Maria Da Feira
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Ana Figueiredo
5ºB
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Introdução
Neste trabalho vou tentar transmitir-lhe várias informações sobre ocastelo de Santa Maria da Feira, como o que existe à sua volta, batalhas
em que foi útil, festas e lendas passadas no castelo, fotos deste, e tantasoutras coisas.Irá saber que este belo castelo poderá ser um marco na história dePortugal, isto é, o castelo da Feira foi um dos maiores alicerces naindependência de PortugalÉ ler para querer!
Estas duas personagenssão as personagens da lenda:Lia e o Mouro
Esta é a torre do poço
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Índice Assunto: Página :
Introdução.........................................................................................................1Castelo de Santa Maria da Feira.......................................................................3Em volta do castelo ..........................................................................................5Batalhas de Santa Maria da Feira ....................................................................6Festas populares, Curiosidades ........................................................................7Álbum de fotografias .....................................................................................10Glossário ........................................................................................................12Bibliografia.....................................................................................................14
D. Afonso Henriques
Este homem foi um dos que lutou nocastelo de Santa Maria da Feira.
1º rei de Portugal
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Castelo de Santa Maria da Feira
Um castelo no alto de um pequeno monte, fazendo lembrar uma acrópole e destacando-se do caos urbanístico, é a surpresaque a aproximação a Santa Maria da Feira proporciona ao visi-tante. A edificação do castelo remonta ao séc. XI e é fundadasobre vestígios castrejos, romanos e visigóticos. Destes, refiram--se dois altares dedicados a divindades, visíveis no primeiro pisoda torre de menagem, sobrevivência do primitivo castelo. Fica em localestratégico, de onde se avista o mar, então mais próximo, controlando a
navegação costeira. É nesta altura (séc. XI ) que o castelo e seus defensoresdão que falar. O alcaide Pêro Fernandes Marnel, apoia D. Afonso Henriquescontra D. Teresa e tem papel decisivo na batalha de São Mamede. A suaintervenção foi fulcral para a independência do condado e para oalargamento das terras de Santa Maria da Feira para Sul.
Em 1300 o castelo é doado por D. Dinis a D. Isabel de Aragão. Maistarde, durante a crise de 1383 / 85, tendo a guarnição tomado o partido de D.Beatriz, acabaria por se render aos seguidores do Mestre de Aviz que doa as
terras da Feira a Álvaro Pereira. É na posse desta família que irá permanecer até 1700, ganhando o aspecto que hoje apresenta. A partir do séc. XVI a suaimportância militar entra em declínio. Um dos Pereira, conde da Feira,transforma a torre de menagem num paço senhorial com os traçosrenascentistas da época. É então construída uma alcáçova de características
placianas. São estas bem visíveis no salão ogival do segundo piso, comquarto lareiras, uma galeria superior com balcão, escadas em espiral para oterraço e seis janelas. Na cozinha vê-se o forno, ainda hoje ligado à tradição
das fogaceiras. Dos Pereiras ainda ficou uma fonte com o seu brasãoesculpido em pedra que está na praça de armas e pertencia ao palácio. Com amorte do último Conde, em 1700, inicia-se um período de decadência eruína, agravado por um violento incêndio . A comissão de vigilantes doCastelo teve no Século XX um papel importante na sua conservação erestauro. Inclusive na recente intervenção que inclui estruturas de ferro
pintado e pavimentos de madeira para permitir a realização de eventosculturais.
Muito há para ver numa visita ao Castelo. Desde as aras romanas àtorre de menagem. A alcáçova apresenta quatro torreões com coberturacónica e quatro pináculos dominando a porta da torre, os matacães
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estrategicamente posicionados . No exterior distinguem-se as duas cercas. Na principal, medieval, vê-se a barbacã, acrescentada no séc. XVI parareforço da entrada principal, a chamada Porta da Vila. Na segunda cercaestão dois terraplenos e bombardeiras que serviram para uso da artilharia.
Inclui uma casamata e várias saídas, entre elas a Porta da Traição, presençausual nos castelos portugueses. Na cerca principal, entre os adarves,encontram-se vários tipos de ameias e seteiras, tantos que não é possívelnomeá-los. É importante saber que em mais nenhum castelo se podemencontrar tantas variedades de meios de defesa. Continuando na cerca
principal, fica a torre da casamata com a possibilidade, inédita na altura, de permitir atirar em todas as direcções e a torre da sentinas, outra raridadedefensiva.
Localização deSanta Maria da Feira
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Em volta do Castelo
1-Castelo de Santa Maria da FeiraAnterior à nacionalidade, esta fortificação foi sofrendo alterações contínuas até ao séc.
XVII.
2-Convento dos LóisConstitui um só conjunto com a Igreja Matriz e foi começado a construir no séc. XVII.
3-Igreja da MisericórdiaA sua construção iniciou-se no princípio do séc. XVII. É um edifício muito simples,
construído segundo o estilo chão nacional.
4-Capela da Encarnação
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Batalhas de Santa Maria da FeiraO castelo da Feira constitui um dos
mais sólidos alicerces do movimento pelaindependência, onde sobressaíram nomescomo o de Ermígio Moniz ao lado dosvelhos companheiros de armas do CondeD. Henrique e depois conselheiros do
jovem Afonso Henriques.O local onde está erguido, uma
elevada colina, foi desde semprereconhecido como estratégico do ponto devista militar. Aí se encontrava um castro e,depois, um santuário romano. No entanto,
as invasões germânicas procuravam a adaptação do templo a fortaleza até ao castelo quehoje conhecemos.
Os tempos eram de luta. Por um lado, vivia-se sempre com a permanente ameaçamuçulmana. Por outro, respirava-se um movimento pela Independência, que tinha comoalvo a rainha D. Teresa e o seu amante, o espião galego Fernando Peres, conde de Trava.
É daqui que parte, em 1128, a sublevação dos seguidores de Afonso Henriquescontra a rainha D. Teresa, sua mãe, que depois viria a ser vencida na batalha de S. Mamede.Ermígio Moniz, irmão de Egas Moniz e senhor das terras de Santa Maria, era um dos
principais líderes, tendo ficado, tal como o castelo da Feira, ligado à fundação danacionalidade.
Dois séculos mais tarde, em 1385, a fortaleza conhece outra página da sua violentahistória, tendo na altura sido tomada pelos defensores do Mestre de Avis. O castelo estavaentão na posse do conde de Barcelos, João Afonso Teles, a qual lhe tinha sido outorgada
pelo rei D. Fernando pouco antes de morrer. Devido a actos de traição em favor de Castela,logo se preparou um golpe para o afastar do senhorio.
Um dos heróis de Aljubarrota, Gonçalo Vaz Coutinho, marcha à frente de uma hoste portuense e apodera-se da fortaleza para a causa nacional. D. João I confisca então os bensdo conde de Barcelos, tendo entregue as Terras de Santa Maria que chegaram a ser o maisforte domínio do condado a sul do Douro , a Álvaro Pereira.
E é na família dos Pereira, descendentes directos de Nuno Álvares, que o castelo semanterá durante séculos, competindo a estes a conservação da fortaleza, que irá conhecer
dias de paz.Entretanto, em 1448 passa para a posse de Fernão Pereira e depois para as mãos deseu filho, Rui Pereira. O mau feitio deste último, sempre provocador e violento,especialmente para o burgo portuense, viria a ter repercussões no castelo. Com efeito, jáfartos de Rui Pereira, o povo e alguns fidalgos queimaram-lhe uma casa de família que tinhano Porto. Assustado, o truculento Rui Pereira refugia-se na Feira e, com medo derepresálias, fortifica ainda mais o castelo. O vento irregular da História encarregar-se-ia,mais tarde, de transformar a velha fortificação medieval, cheia de equipamentos próprios daépoca (dotada de técnicas tão sofisticadas como a neurobalística e a pirobalística), num paçosenhorial renascentista. Tornou-se numa espécie de casa de férias e foi perdendo
protagonismo à medida que os teatros políticos e as guerras que então se faziam mudaram
de coordenadas.O Castelo da Feira foi um dos maiores alicerces da independência .
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FESTAS POPULARESFogaceiras
A 20 de Janeiro é a grande festa colectiva da Feira e ocorre no dia do Mártir S.Sebastião. Reza a história do séc. XVI que esta festaresulta do cumprimento de um voto de agradecimento aosanto. Tudo terá começado com um grande surto de pesteque arrasou a região. Então, os condes da Feira e o povode Terras de Santa Maria prometeram uma festa no dia dosanto onde se lhe ofereciam três broas doces de pão detrigo, as fogaças, que eram levadas em procissão por trêsmeninas vestidas de branco e cintadas com faixas decores. Desde 1753 que o voto não é quebrado.
Festa Medieval No mês de Junho trata-se de uma iniciativa camarária que tem em vista a
promoção do concelho. Durante dezdias, o centro histórico de SantaMaria da Feira viaja no tempo até àIdade Média, recriando espaços eacontecimentos históricos, como os
torneios entre cavaleiros e grandesceias medievais onde se tentamostrar os hábitos alimentares desenhores e povo. Há a recepção dosconvidados pelos «senhores» daFeira, o apresentar de armas, umcortejo, saltimbancos produzindo.as suas facécias, engolidores de fogo e até artesãos praticando suas artes. O maciço apoio
popular garante que esta festa não vai acabar tão cedo.
CURIOSIDADES A TORRE DO POÇO
Datada do séc. XV, esta torre e seu poço-cisterna teria umcaminho secreto. A fim de saber o rumo de tal galeria, o povomandou um preto descer ao poço, com um badalo na mão, que faziasoar à medida que avançava. Seguiram-no pelo som até à praça
principal da vila, até que o som se perdeu, assim como o infeliz quenunca mais voltou.
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LIA E O MOURO
BEN YUSSEF era governador
das terras da Feira. Entre estes domínios eCale, território já cristão, existia umaespécie de terra de ninguém na qual viviaLia, uma donzela bondosa e de grande
beleza, filha de um poderoso rico-homem. Lia passava os dias junto a umaermida onde distribuía pão aos pobres.Tendo ouvido falar da sua beleza, omouro quis conhecê-la. Um dia vestiu-sede pedinte e aproximou-se da ermida.
Ofuscado pela beleza da jovem cristã,logo a quis como esposa. Mas havia adiferença religiosa. Assim, ordenou aosseus cavaleiros que raptassem Lia e alevassem ao seu domínio. Ao sentir-se
prisioneira, caiu sem dar acordo. Logoque voltou a si, a jovem dirige-se aYussef arranca-lhe do cinto a adaga eenterra-a no peito, permanecendo entre avida e a morte. Yussef não a largaria de cuidados e a jovem recuperou. Reza a lenda queacabaria por se tornar cristão e que viria depois a concretizar o seu sonho. casou com Lia.
Convento de Lóios
Acolhe provisoriamente o MuseuMunicipal de Santa Maria da Feira, mas foiconstruído para receber a Congregação dosCónegos Seculares de S. João Baptista, oufrades dos Lóios. Formando um conjunto
arquitectónico único com a Igreja Matriz, oedifício depois de extinta a ordem, em 1834,foi sucessivamente tribunal, conservatória, eantigo refeitório e toda a ala sul seriatransformada, em 1878, em sala de teatrosob a égide de D. Fernando II, tendofuncionado de forma regular durante várias
décadas. Num futuro próximo deverá acolher o núcleo coordenador da Rede Municipal deMuseus, tendo em vista a promoção e divulgação dos bens culturais do concelho e arealização de exposições.
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Álbum de Fotografias
Castelo de Santa Maria da Feira
Fogaceiras Igreja da Misericórdia
( meninas que levam as fogaças à cabeça)As fogaças são uma espécie de pão com
forma parecida às torres de um castelo
Torre do Poço
Convento dos Lóis
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Festa Medieval
Castelo de Santa Maria da Feira a
preto e branco
Uma das actividadesrealizadas na festa medieval
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Vista nocturna para o castelo
Vistas durante o dia para o castelo
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GlossárioA
Acrópole –parte mais elevada das antigas cidades Gregas
Adaga- Arma branca de lâmina larga, curta e pontiaguda, com um ou dois gumes.
Adarve – passeio ou ruela que fica por cima do muro da fortaleza, junto das ameias.
Álbum- livro destinado a coleccionar fotografias.
Alcáçova – fortaleza com resistência régia.
Alcaide- antigo governador de castelo, de fortaleza ou de província.
Ameia – torre ou fortificação.
Aras – Lugar dos sacrificios.
Artesãos – artifice.
Artilharia – Material de guerra que compreende as bocas de fogo e seus projécteis.
B
Brasão – Insígnia de pessoas ou famílias nobres.
Burgo – Pequena cidade ou vila.
C
Casamata – Casa ou subterrâneo abobadado.
Castrejos – Pequeno castro.
Catro – Castelo antigo
Cerca – Muro.
D
Declínio – Decadência.
EÉgide - Protecção
Ermida – Pequena igreja ou capela em lugar ermo.
F
Facécias – Trocas.
Fidalgos – Nobre.
Fogaças – bolo ou presente, em festas populares, se oferece à igreja.
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G
Guarnição – Aquilo que guarnece.
H
Hoste – Corpo de exército.
M
Medieval – Da idade média.
O
Ofuscado – Deslumbrado.
Outorgar – declarar em escritura pública.
P
Paço – Palácio real.
Pináculo – A parte mais elevada de um edificio.
S
Seteira – Abertura na muralha por onde eram atiradas as setas.
Sublevação – Rebelião.
T
Terraplanos – Terreno em que se encheu uma depressão ou cavidade para o aplanar.
Torreões – Torre larga e ameada sobre um castelo
Truculento – Cruel, bárbaro.
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BibliografiaDesdobráveis, rotas expressoImagens Google
Dados extras:
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Aluno(a):____________ _____
Enc. De
Educação:___________
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