Castelo de Vide InformAÇÃO - fevereiro 2013

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1 AÇÃO Castelo de Vide InformAÇÃO CARNAVAL TRAPALHÃO: Êxito da animação noturna recupera tradição MINISTRO MIGUEL MACEDO ASSINOU PROTOCOLO: Cerca de 300.000 € para novas instalações da GNR VALORIZAÇÃO DO JARDIM GRANDE: Espaços verdes são imagem de modernidade Bolem n.º 5 - fevereiro 2013

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AÇÃOCastelo de Vide InformAÇÃO

CARNAVAL TRAPALHÃO:Êxito da animação noturna recupera tradição

MINISTRO MIGUEL MACEDO ASSINOU PROTOCOLO:

Cerca de 300.000 € para novas instalações da GNR

VALORIZAÇÃO DO JARDIM GRANDE:Espaços verdes são imagem de modernidade

Boletim n.º 5 - fevereiro 2013

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Tema central

Atualidades

Valores da nossa terra

Prata da casa

Juntas de Freguesia

Rostos do serviço público

Vidas ativas

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pag. 18-23

pag. 24

Deliberações da câmara

Curiosidades alfarrábicas

Olhares de fora

Ficha Patrimonium

SumárioSumário

O DESEMPREGO EM NÚMEROS NO ALENTEJO*

Évora - 3930

Beja - 2320

Elvas - 1801

S. Cacém - 1760

Odemira -1643

P. Sor - 1579

Portalegre - 1551

Moura - 1527

Sines - 1439

Serpa - 1196

Estremoz - 926

M.-o-Novo - 809

R. Monsaraz - 729

Alcácer - 661

C. Maior - 645

Grândola - 644

F. Alentejo - 625

V. Novas - 584

Almodôvar - 542

Vila Viçosa - 510

Portel - 476

C. Verde - 467

Borba - 455

Ourique - 454

Um dos maiores flagelos que o país sofre é o drama do desemprego que atinge níveis dramáticos. O Alentejo apresenta também números que são preocupantes e reveladores do con-texto social em que nos inserimos.Castelo de Vide está na cauda da lista, mas a autarquia está sensível à situação.

*fonte: site do Instituto do Emprego e Formação Profissional www.iefp.pt referentes ao mês de janeiro

FICHA TÉCNICA

Propriedade: Câmara Municipal de Castelo de VideProjeto feito em parceria com as Juntas de Freguesia de N.ª Sr.ª da Graça, Santa M.ª da Devesa, Santiago Maior e São João Batista.

Contactos: Rua Bartolomeu Álvares da Santa, 7320 Castelo de Vide e-mail: [email protected] Tel.: 245 908 220

NIPC: 506 796 035

Expedição: Eletrónica e papel

Diretor: Presidente da Câmara Municipal de Castelo de VideCoordenador: António Pita Redação: Ana Nunes e Susana Serra

Composição e grafismo: António Manso

Colaboradores: Ana Raimundo, Antónia Borba, Conceição Dias, Daniel Carreiras, Maria Joaquim Grincho e Maria José Miranda

Tiragem: 1000 exemplares

Redondo - 454

Aljustrel - 418

Arraiolos - 417

Alandroal -407

Nisa - 395

Mértola -331

V. Alentejo - 322

Vidigueira -330

Mora - 302

Cuba - 300

Sousel - 294

Avis - 274

Mourão -241

Fronteira -225

Crato - 219

Gavião - 211

Monforte -204

Barrancos - 196

A. Chão -184

C. VIDE - 165Arronches -157

Marvão - 153

Alvito - 134

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Indiferente às profundas reformas que, ao longo de mais de um sé-culo, foram sendo implementa-

das na estrutura orgânica da GNR, esta instituição, desde a sua origem (1911), deteve sempre um papel vital e incontestável no sentimento cole-tivo das populações, enquanto Servi-ço determinante na segurança e pro-teção das comunidades e indivíduos.

Por esta razão, a cooperação entre a GNR e a Câmara Municipal, tem ultra-passado as fronteiras das competên-cias específicas das distintas esferas de poderes, sempre em prol de inte-resses comuns.

O nosso arquivo municipal testemu-nha esta salutar cooperação estabele-cida ao longo de décadas, na medida em que documenta inúmeros episó-dios da intervenção do poder muni-cipal nas respostas às necessidades físicas do Posto local, não obstante este ser tutelado, como se sabe, pelo Ministério da Administração Interna (MAI).

O edifício do Posto apresenta hoje debilidades estruturais profundas e volta a não reunir condições satisfató-rias de funcionamento. Esta realidade prejudica naturalmente o desempe-nho e a capacidade de ação da GNR, bem como belisca a dignidade da própria Força.

Neste contexto, a Câmara Municipal, conjuntamente com os sucessivos comandos territoriais, tem vindo nos últimos anos a exercer, insistente-mente, a influência da magistratura no sentido de sensibilizar superior-mente a tutela para a urgência da obra de requalificação do edifício.

Como sabemos, compete ao Gover-no orientar a sua ação no sentido de

EDITORIALCONSTITUINDO UM DIREITO FUNDAMENTAL DOS CIDADÃOS, A SEGURANÇA ASSUME NAS SOCIEDADES MODERNAS UM PAPEL DETERMINANTE NA QUALIDADE DA VIDA DEMOCRÁTICA E NA MANUTENÇÃO DA LIBERDADE E ORDEM PÚBLICA

garantir a segurança subjetiva e obje-tiva dos nossos concidadãos, através do aprofundamento do policiamento de proximidade, da intensificação da cooperação institucional, promoven-do, para o efeito, a qualificação dos meios.

Mas tal desiderato ficará inevitavel-mente comprometido se a montante não existirem espaços físicos condig-nos, que permitam garantir a opera-cionalidade e a maximização dos re-cursos, e, simultaneamente, relevem o prestígio da missão pública e dos seus militares.

Cientes desta realidade, o MAI e a Câmara Municipal protocolaram re-centemente as condições para a re-solução desta carência infraestrutu-ral, acordando que, com recurso ao financiamento do Quadro de Refe-rências Estratégico Nacional (85%), o Governo disponibilize 10%, enquan-to a Autarquia assume 5% do valor total que ascende a 318.623,28€, para além dos encargos do projeto e da obrigação de assegurar o reforço da respetiva cabimentação em orça-mento municipal, na medida em que a Autarquia se constituiu promotora da obra.

Esta opção política, suportada por deliberações unânimes do Município, reflete, assim, a conjugação de esfor-ços para que os militares da GNR de Castelo de Vide possam brevemente vir a desenvolver a sua atividade de Serviço Público num espaço que de-tenha a modernidade, o conforto e as condições exigíveis para a ação e operacionalidade intrínsecas ao fun-cionamento desta Força.

A aplicação destas verbas municipais irão dotar o Concelho de mais um equipamento público, que não obs-tante ser secular, apresentará a qua-lidade ajustada à dimensão da GNR do séc. XXI.

António RibeiroPresidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide

Antigo projeto do posto da GNR

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TEMA CENTRAL por António Pita

Os espaços verdes, esses luga-res urbanos onde a cultura e a natura convergem para se en-contrarem momentos de pra-zer, quietude e paz, são uma das imagens de marca de Castelo de Vide.

Os antigos jardins e os novos parques, que recentemente têm vindo a ser construídos, para além de constituirem uma óbvia qualificação urbanística, dife-renciam-nos positivamente da maior parte dos concelhos do Alentejo.

Traduzem-se ainda num eviden-te contributo para a qualidade de vida e bem-estar da nossa população e visitantes.

Castelo de Vide, aderindo à mo-dernidade que a viragem do século XIX imprimia no país,

teve a preocupação de planificar es-paços verdes sobre os alicerces de estruturas militares e religiosas, entre-tanto sacrificadas em nome do novo estilo urbano em voga, que estimula-va a partilha em comunidade do lúdi-co e do recreativo.

Foi nesta mentalidade pré-republica-na que o “Jardim Grande” e “Jardim Pe-queno” se plantaram na então entra-da principal da vila, rompendo com as muralhas oitocentistas da famosa Porta da Aramenha e com a Igreja do Espírito Santo (ver foto abaixo).

Teria que passar mais um século para que a estas duas zonas verdes fosse criado um terceiro espaço de evasão, formando-se assim o corredor Gonça-lo Anes-João José da Luz-Garcia d´Orta.

Recentemente, a Câmara Municipal, consciente que a harmonia do aglo-merado urbano se complementa com a criação de espaços lúdicos e de recreio, promoveu a duplicação das áreas verdes existentes, construindo, para o efeito, o Parque Malato Beliz e o Parque 25 de Abril, dotados de equipa-mentos adequados a todas as idades.

Pensadas para acolherem inúmeras re-alizações culturais, desportivas e artísti-cas, estas novas zonas foram concebi-das sob um modelo minimalista e de gestão económica. Porém, ainda assim resultam em encargos de pessoal e de manutenção, justificáveis face aos be-nefícios sociais que deles resultam.

É graças a todos os funcionários, os quais diariamente têm um papel im-prescindível para manter o nível de qualidade das zonas verdes, que estes Parques e Jardins são um excelente cartão de visita que nos distingue. A

Anterior a 1868

Anterior a 1868

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todos esses trabalhadores que cuidam para que Castelo de Vide seja terra florida, limpa e organizada, impõe-se uma palavra pública de agradecimen-to pela dedicação e profissionalismo.

Criadas que estão estas novas estrutu-ras de lazer e recreio, entrou-se agora numa nova etapa: a de requalificar e modernizar aqueles jardins mais anti-gos do século xx, dotando-os de equi-pamentos, de melhores acessibilida-des, sistemas de rega, replantações, etc, de modo a que sejam igualmente mais económicos, atrativos e modernos.

Os actuais investimentos dispendi-dos nos calcetamentos no Parque João José da Luz (incluindo a Rua de Olivença) ascendem a 113.406,00€. Um valor certamente considerável atendendo a que se tratam de aces-sibilidades pedonais. Porém, estes valores são plenamente justificáveis considerando o bem-estar, seguran-ça e mobilidade que irão proporcio-nar, doravante, aos seus utentes.

Os actuais investimentos dispendidos nos calcetamentos no Parque João José da Luz (incluindo a Rua de Oliven-ça) ascendem a 113.406,00€. Um valor certamente considerável atendendo a que se tratam de acessibilidades pe-donais. Porém, estes valores são ple-namente justificáveis considerando o bem-estar, segurança e mobilidade que irão proporcionar doravante aos seus utentes. Aproveita-se ainda a oportunidade para reduzir a intensi-dade e quantidade das águas pluviais superficiais, que escoam para a Rua Alexandre Herculano corrigindo-se o número de sarjetas a montante.

Com estas intervenções, que irão ser complementadas com outras ações paisagísticas de pormenor em vários pontos da vila, é nosso objetivo pres-tar um bom serviço aos concidadãos, legando para as gerações futuras um espaço público mais valorizado e mo-derno, conforme é nossa responsabi-lidade e dever.

Esperamos que gostem e desfrutem!

Parque 25 de Abril

Parque Malato Beliz

Parque João José da Luz

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SOCIEDADE

ATUALIDADES

Sendo o Carnaval uma das épocas com maior expressividade em Castelo de Vide há muitas déca-

das, esta festividade constitui anual-mente um período em que a vila ga-nha um novo fôlego, tanto social como economicamente. Depois de, nos últi-mos anos, a Autarquia ter repensado o formato em que o tradicional Carnaval se desenhava - especificamente virado para os desfiles durante a tarde -, foram sendo instaladas algumas alterações e novas formas de festejar o Entrudo.

Este ano ficou a certeza que este novo estilo de Carnaval Trapalhão - com dinâ-micas noturnas e grandes festas no Pa-vilhão Municipal - é uma aposta ganha. Mesmo com as condições climatéricas a condicionar os desfiles de Domingo e Terça-feira, o entusiasmo da população não se perdeu e foram prova disso as cinco noites de enchente no pavilhão, com milhares de pessoas oriundas de todo o distrito e da vizinha Espanha.

CARNAVAL TRAPALHÃO: A NOITE FOI A RAINHA DO DISTRITO E A JUVENTUDE MANTÉM A TRADIÇÃO

Uma festa a pensar na juventude, à qual ela soube responder e participar com alegria e imaginação. Por fim, im-porta realçar a participação das escolas e do infantário que incutem o espiríto folião aos mais pequenos contribuindo assim para que a tradição se mantenha.

Ficam algumas das imagens que tes-temunham o Carnaval Trapalhão de 2013. Para o ano há mais!

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CULTURA

“OFICINAS DE ARTESANATO” ABERTAS AO PÚBLICO DESDE O INÍCIO DO MÊS

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No dia 8 de fevereiro, a Câma-ra Municipal de Castelo de Vide oficializou a abertura das

“Oficinas de Artesanato”, na Casa do Morgado, situada na Rua Nova. No rés-do-chão daquele edifício estão agora, a trabalhar diariamente, as irmãs Maria Antónia e Carla Raposo que há vários anos fazem trabalhos em tricot, arraiolos ou feltro, e Nelson Ramos que realiza peças em madeira.

Este projeto surgiu com a intenção de manter vivo o artesanato local, promovendo e divulgando a rique-za cultural das gentes de Castelo de Vide, que, como é amplamente sabido, desde sempre deram asas à criatividade através do artesanato. Simultaneamente, a iniciativa acaba também por revitalizar o centro his-tórico, na medida em que se está a dar vida ativa a uma artéria principal do tradicional percurso turístico da vila.

Este é um anseio antigo da Autarquia que tem o projeto base (“Aldeia dos Artesãos”) pensado para os antigos Quartéis/Burgo Medieval, mas cujo adiamento se mostrou inevitável. A possibilidade de tornar este desejo realidade surgiu agora como uma forma de ajudar artesãos em situa-

ção de desemprego, sendo também uma ferramenta que se pretende eficaz para impulsionar, de certa for-ma, a economia do concelho. Aliás, aquando da abertura do espaço, o Vice-presidente da Autarquia An-tónio Pita dirigiu algumas palavras aos artesãos, enaltecendo a atitude de “não se resignarem perante as dificuldades e tentarem melhorar as suas vidas através do artesanato, da imaginação e da paixão pela produ-ção de peças únicas”.

Trata-se de “Oficinas” e, como tal, constituem um espaço onde os ar-tesãos obrigatoriamente trabalham ao vivo, aos olhos de quem queira apreciar, e, apesar de ser possível encomendar ou comprar as peças, “não é uma loja”, como deixou claro António Pita. “O que se pretende é que estes artesãos tenham um espa-ço que constitua um estímulo para a promoção deste tipo de artigos tra-dicionais, dando-os a conhecer ao turista”, reforçou o Vice-Presidente.

As “Oficinas” arrancam com estes ar-tesãos mas existe a possibilidade de outras pessoas se candidatarem ao projeto, tendo em conta os critérios

exigidos pelo respetivo regulamen-to. A saber, podem candidatar-se ao espaço “Oficinas” artesãos residentes na região, que sejam desemprega-dos, que tenham frequentado um curso de formação profissional na área do artesanato ou tenham ex-periência comprovada nessa mesma área. Neste âmbito, importa ainda dizer que são consideradas como artesanais as atividades de Bordados, Cerâmica, Serralharia Artesanal, Azu-lejaria, Carpintaria Artesanal e Res-tauro de Móveis.

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O curriculum vitae é o primeiro passo no processo de con-quistar o trabalho que se

pretende. Em última instância é ele que nos abre a porta a uma possível entrevista ou faz parte do processo de candidatura a um qualquer recru-tamento. Podendo ser apresentado das mais variadas formas, basicamen-te um CV cronológico fornece uma listagem da sua formação e experi-ência de acordo com uma sequência lógica no tempo, enquanto que um CV funcional junta qualidades e ca-racterísticas por áreas relevantes.

Portanto, está na hora de transformar o seu CV numa arma eficaz, seguin-do um conjunto de regras a seguir indicadas:

Informações relevantes - Indique to-das as informações que salientem as suas mais-valias.

– Molde o seu Curriculum Vitae ao emprego para o qual se candidata.Bem organizado- Divida o seu CV, definindo cada seção em separado (ex. dados pessoais, formação, expe-riência profissional, etc.), utilizando chave no sentido de focar a atenção para a informação que surge a seguir.

COMO ELABORAR UM CV – “CURRICULUM VITAE” PARA SE CANDIDATAR A UM EMPREGO E APRESENTAR AS SUAS COMPETÊNCIAS

- Deverá sempre que possível mos-trar concretamente como, no pas-sado, demonstrou características bonitas como o espírito de equipa, capacidade de perseverança e facili-dade de contato, que, sendo carac-terísticas bonitas sem exemplos con-cretos ficam vazias de significado.

Tamanho reduzido- Tente reduzir o seu CV a duas folhas.

Voz ativa- Use verbos dinâmicos e ativos como organizar, presidir, ensi-nar, etc.. O objetivo é ser ativo e mos-trar iniciativa. Quando estiver a espe-cificar a função que desempenhou use verbos no presente.

Seja criativo – Focalize o seu espirito no conteúdo, na forma, na textura e na cor. Cause impacto!

- Quando uma empresa analisa um currículo, ela procura insistentemen-te uma diferença, uma particularida-de que lhe chame a atenção. Lem-bre-se que ninguém lê, vê ou ouve algo que não lhe desperte primeiro a curiosidade.

Mantenha o seu CV preenchido e atualizado – Um currículo claro e

auto explicativo é a melhor forma de captar o interesse do empregador, e deve ser modificado à medida que vai desenvolvendo e enriquecendo a sua atividade académica e profissio-nal. Quando é entregue tem de estar devidamente datado e assinado.- Um currículo preenchido obriga a determinados sacrifícios, como ter de aceitar estágios ou empregos in-termédios, com condições pouco ali-ciantes, mas que representam etapas importantes para alcançar o emprego que realmente deseja. Aparência gráfica – Cada CV que en-via deve ser uma impressão original. Manchas, dobras nos cantos e vincos são proibidos.

Por último, lembre-se sempre que um futuro começa a traçar-se no pre-sente. A procura de credibilidade e do respeito na sua profissão obriga--o a ser fiel a uma linha de atuação, que não é mais do que a sua marca. É isso que um empregador procura no seu currículo.

Elaborado pela Seção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Castelo de Vide.Nota: Modelos de currículo disponí-veis em: www.web-emprego.com

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TURISMOFONTE DA VILA FEZ CAPA DA NEWSLETTER DE FEVEREIRO DA TURISMO DO ALENTEJO

A Turismo do Alentejo – ERT uti-lizou uma fotografia da Fonte da Vila na capa da sua última

newsletter referente ao mês de feverei-ro. Uma clara mais-valia para o nosso concelho cuja imagem chega, assim e uma vez mais, a milhares de pessoas.

A mais recente edição do boletim in-terativo da Turismo do Alentejo tem mais de 30 páginas e, entre vários ar-tigos e notícias sobre a região, destaca os Prémios Turismo do Alentejo 2012, cerimónia que teve lugar a 19 de janei-ro em Mora.

A consulta e o download da newsletter podem ser feitos através do endereço:

INSTITUTO SUPERIOR NOVAS PROFISSÕES PROMOVEU AULA AO VIVO

CASTELO DE VIDE EM PROGRAMA TURÍSTICO DA SIC INTERNACIONAL

Um grupo de 15 alunos do Instituto Superior Novas Profissões, de Lisboa, visitou Castelo de Vide no fim de se-mana de 9 e 10 de fevereiro. Foi numa passagem pela Sinagoga que encon-trámos os estudantes da licenciatura de Turismo, na sua maioria futuros guias intérpretes.

Marco António, o professor que acompanhou o grupo, explicou que Castelo de Vide fez parte de um péri-plo de oito dias ‘Ao Sul do Tejo’. Antes haviam estado em Nisa e, depois da nossa vila, seguiram pelo Interior até

ao Algarve para percorrer depois a Costa Alentejana.

A passagem por Castelo de Vide cons-tituiu, aos olhos do responsável, uma preparação qualitativa para os futuros guias, uma vez que “é muito importan-te poder ver e sentir aquilo que anterior-mente foi falado em contexto de aula. É uma oportunidade excelente para eles”.

O grupo aproveitou para conhecer outros aspetos característicos da nos-sa vila, como a gastronomia e o entu-siasmo carnavalesco.

A SIC destacou uma equipa a Cas-telo de Vide, no dia 26 de fevereiro, para realizar uma reportagem sobre a nossa vila para o programa “As Ci-dades e as Serras”, a transmitir na SIC Internacional.

O conceito do referido programa te-levisivo passa por destacar, por todo o país, a caracterização cultural e turística das regiões a nível rural. Na região Alentejo foi escolhida a zona da Serra de S. Mamede e, em Castelo de Vide, foi dado especial enfoque às “Oficinas de Artesanato”, na Casa do Morgado, como exemplo a reter de preservação da memória e sabedoria popular.

A peça televisiva será transmitida dentro de um mês.http://www.visitalentejo.pt/fotos/editor2/newsletter/newsletter_fevereiro_2013.pdf

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AUTARQUIA LANÇA DOIS NOVOS SITES QUE VISAM: INTERAÇÃO COM OS MUNICÍPES E PROMOÇÃO TURÍSTICA COMPETITIVA

A Câmara Municipal, neste mês de fevereiro, cumpriu um importante objetivo no âmbito da moderniza-ção administrativa em curso. O site existente deu agora lugar a dois sites distintos visando assim sele-cionar, potenciar e dirigir, de forma mais eficaz, a informação existente.

Em www.cm-castelo-vide.pt pre-tende estabelecer-se um contato de proximidade com o munícipe, privi-legiando-se a relação autarquia-ci-dadão, num processo que procura, gradualmente, a desmaterialização de procedimentos administrativos e ainda viabilizar a melhor comunica-

ção à distância.

Por outro lado, no site www.caste-lodevide.pt privilegiam-se os conte-údos turísticos, onde a informação disponível permite ao utilizador ter acesso a todas as matérias essenciais para preparar uma visita ou estadia. Equipamentos desportivos, infra-estruturas hoteleiras, serviços de restauração, agenda cultural, rotei-ros e percursos, etc., são conteúdos divulgados com imagens atrativas acompanhadas com textos também em línguas espanhola e inglesa, de modo a que a mensagem possa ser mais competitiva e universal.

Uma das grandes apostas efetua-das neste novo site são as imagens panorâmicas, a 360º, que permitem ao utilizador uma ampla perspetiva - ainda que virtualmente - de alguns pontos estratégicos que integram os roteiros urbanos da vila.

Alertamos para o facto deste site de turismo poder ser atualizado em relação aos conteúdos dos equi-pamentos e serviços dos privados, porém, esta responsabilidade cabe exclusivamente aos empresários, os quais deverão contactar direta-mente o Gabinete de Turismo para o efeito.

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AÇÃO SOCIALBALANÇO POSITIVO EM MAIS UMA COLHEITA DE SANGUE

No dia 2 de fevereiro, foram 50 os dadores de sangue caste-lo-videnses que responde-

ram a mais uma ação da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre. Durante toda a ma-nhã, a fila de dadores no Centro de Saúde nunca terminou e a boa dis-posição foi uma constante.

António Eustáquio, presidente da Associação, mostrou-se satisfeito com a afluência registada, garantin-do que “em Castelo de Vide as co-

lheitas de sangue rondam sempre este número exemplar. Muitos dos dadores são habituais nestas ações e já nos conhecemos”. Para o res-ponsável “é um balanço muito posi-tivo, sem dúvida nenhuma”.

Nesta ação cinco dadores foram agraciados com diplomas por comple-taram 10 e 20 dádivas de sangue. Um gesto habitual por parte da Associação para agradecer aos da-dores e que deixa os diplomados, obviamente, orgulhosos.

A próxima colheita de sangue em Castelo de Vide está já agendada para o dia 13 de Julho.

AUTARQUIA ANALISA O DESEMPREGO E PROCURA MEDIDAS PARA REDUZIR O NÚMERO EXISTENTE Realizou-se, na manhã de 27 de feve-reiro, na Câmara Municipal de Caste-lo de Vide, uma reunião que versou essencialmente sobre as novas me-didas ativas de combate ao desem-prego e preparação de candidaturas da Autarquia. A pretensão da Câmara Municipal passa por dar resposta a al-gumas carências sociais do concelho e estimular a realização de atividades nas áreas do património.

A taxa de desemprego do conce-lho é uma das mais baixas dos 48 concelhos do Alentejo, todavia o

desemprego é uma realidade que afeta gravemente a estabilidade so-cio-económica de algumas famílias.

Para o pelouro de ação social munici-pal importa equacionar todas as so-luções de acesso aos programas exis-tentes de modo a auxiliar as famílias desprotegidas e no sentido de miti-gar os efeitos deste drama. Castelo de Vide, conjuntamente com Alter do Chão, foi o primeiro concelho a apre-sentar as candidaturas em questão, propondo-se ao número máximo de vagas, aguardando agora com muita

expetativa pelos resultados a eventu-al aprovação.

Reunidos estiveram António Pita, Vice-presidente da Autarquia, Ana Júlia Rocha, responsável pelo Gabi-nete Jurídico, Teresa Carreiras, Celes-te Conchinha e Fátima Barroqueiro, do gabinete de Ação Social, e ainda Jorge Bandeiras, director-adjunto do IEFP de Portalegre.

Saiba mais acerca do programa Im-pulso Jovem em www.iefp.pt ou www.impulsojovemportugal.pt

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TRADIÇÃO DE COMPADRES E COMADRES VOLTOU A CUMPRIR-SE COM ENORME ADESÃO E FOLIA SÉNIOR

O Carnaval é, para muitos castelo--videnses, uma época de excelência e vivida com especial entusiasmo por diferentes gerações. Por isso, e com o objetivo de promover o convívio so-cial entre os mais idosos do concelho e manter viva uma tradição antiga, a Autarquia voltou a organizar os Bailes dos Compadres e das Comadres, a 31 de Janeiro no Museu de Póvoa e Me-adas e a 7 de Fevereiro no Centro Mu-nicipal de Cultura, respetivamente.

Com a colaboração do Lar N.ª Sr.ª da Graça de Póvoa e Meadas e da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide, ambas as ações foram um au-têntico sucesso, tanto pela forte aflu-ência como, e acima de tudo, pela boa disposição e horas de diversão que proporcionaram aos dançarinos da 3ª idade.

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AMBIENTECOMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA ANALISA E PLANIFICA TRABALHOS 2012-2013

O AMBIENTE NÃO TEM FRONTEIRAS

A Comissão Municipal de Defesa da Floresta realizou no passa-do dia 29 de janeiro a sua 18ª

reunião ordinária. António Pita, Vice--presidente da Autarquia, presidiu à sessão que contou com Francisco

Chenrim, representante das Juntas de Freguesia, João Dona, responsável pelo Gabinete Florestal e pela equipa de Sapadores Florestais, Costa Pinto em representação dos Bombeiros Voluntários, Filipa Gonçalves, coman-dante do Posto da GNR, e João Silva do Instituto de Conservação da Natu-reza e das Florestas.

A Comissão, constituída em janeiro de 2005, tem como missão a coor-denação de todas as ações de defesa da floresta de nível municipal, assim

como articular a atuação de todos os organismos com competências nes-ta matéria. Nesse sentido, a ordem de trabalhos versou sobre a apresen-tação do relatório “ Incêndios do ano 2012 – Evolução do último decénio”; apresentação do relatório de activida-des da equipa de sapadores florestais relativo ao ano de 2012; apresenta-ção do programa de Ação da Equipa de Sapadores Florestais para o ano de 2013 e, ainda, o ponto da situação da revisão do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

No dia 23 de fevereiro ocorreu mais uma ação de reflorestação, desta feita num terreno da freguesia de Santiago Maior e promovida pela Associación para la Defensa de la Naturaleza e los Recursos de Extremadura (Adenex). A associação espanhola, numa parce-ria com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (Aspea), trouxe alguns jovens castelhanos e alunos da Escola Secundária José Gomes Ferreira, de Benfica, que durante toda a manhã se divertiram a plantar cerca de 2000 sobreiros.

As plantas foram oferecidas pela Jun-ta da Extremadura e os cerca de 100 voluntários contaram com a ajuda e coordenação da equipa de Sapado-

res Florestais da Câmara Municipal de Castelo de Vide e de João Dona, res-ponsável pelo Gabinete Florestal da Autarquia.

“O ambiente não tem fronteiras!”Francisco Parra, coordenador para o voluntariado da Adenex, explicou que a associação da vizinha Espanha cola-bora com Portugal neste género de iniciativas há cerca de seis anos por-que “o ambiente não tem fronteiras”, lembrando que “em 2003, naqueles graves incêndios de verão, eles tive-ram início em Portugal mas passaram também para o lado de lá, logo a aju-da também não pode ter fronteiras”. Foi após os incêndios que devastaram

grande parte de floresta nesta zona transfronteiriça há 10 anos, que a Ade-nex decidiu que, para evitar catástro-fes do género, é necessária a interven-ção das pessoas. Daí, sublinhar-se esta relação privilegiada com Castelo de Vide, município que nos últimos anos evidencia a sua sensibilidade para a causa vertente.

A Adenex conta já com 34 anos de existência e trabalha essencialmente “na área ambiental da Extremadura espanhola e também na preserva-ção do património cultural da região”, avançou o responsável, sendo que a entidade tem também um projeto em vista relacionado com os rios co-muns a Portugal e Espanha.

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DESPORTOMIGUEL BELÉM E JOÃO DUARTE BONACHO VENCERAM 2º TORNEIO DE TÉNIS DE MESA

ENCONTRO ANUAL ACP CLÁSSICOS ENTRE NÓS ABERTURA DOS JNAEM CASTELO DE VIDE

O Encontro Anual ACP Clássicos, or-ganizado pelo Automóvel Clube de Portugal, volta este ano a passar por Castelo de Vide, a 16 de Março.

A receção aos participantes está marcada para as 18h00 no Salão No-bre dos Paços do Concelho, ao que se seguirá um programa cultural e socialmente intenso, relevando-se visitas ao Centro Histórico e espaços envolventes que culminarão com

O Pavilhão Municipal de Castelo de Vide recebeu o 2º Torneio de Ténis de Mesa, a 2 de Feve-

reiro, numa iniciativa conjunta da Au-tarquia e da Casa do Povo. Desta pro-va saíram vencedores Miguel Belém, no escalão sénior, deixando Ismael Mimoso na segunda posição, en-quanto João Duarte Bonacho liderou nos cadetes, tendo o segundo lugar ficado nas mãos de Rodrigo Carlos.

A segunda edição do torneio juntou 24 mesa-tenistas que, após a compe-tição, reuniram na Casa do Povo para a entrega de prémios e para desfru-tar de um lanche-convívio oferecido pela referida coletividade.

uma ceia medieval, numa recriação de tempos antigos e iguarias ances-trais.

Como vem sendo hábito neste gé-nero de iniciativas, os carros clássi-cos ficarão estacionados e expostos na Praça D. Pedro V durante a tarde, numa oportunidade única para os amantes das relíquias de quatro ro-das poderem apreciar devidamente cada “bólide”.

Castelo de Vide recebe, no próximo dia 9, a cerimónia de abertura da XII edição dos Jogos do Norte Alentejano. Na ocasião haverá um espectáculo de dança ao início da manhã no Salão dos Bombeiros. Seguir-se-á uma caminha-da sénior, às 10h00 com saída do Pavi-lhão Municipal, e depois, novamente nos Bombeiros, uma cerimónia proto-colar. Ações que darão início a vários meses de eventos desportivos pelos municípios do Alto Alentejo.

Os Jogos do Norte Alentejano cons-tituem, desde 2002, uma iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (Cimaa) e têm por base a promoção da qualidade de vida da população com base na prática des-portiva, que iremos acompanhar ao longo do ano.

COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA ANALISA E PLANIFICA TRABALHOS 2012-2013

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Aos 18 anos rumou a Coimbra para estudar Direito mas o ‘bichinho’ do jornalismo falou mais alto e fê-la trocar as leis pelas reportagens. A castelo-vidense Ana Carolina Sequeira é, aos 25 anos, pivô no canal A Bola TV e começa a construir uma carreira que se deseja de sucesso. Trabalho, saudades, sonhos… Numa autêntica viagem no tempo, conversámos com a jovem jornalista na Escola Garcia d’Orta, onde estudou em criança e da qual guarda muitas memórias.

Valores da nossa terra

Como é que se chega a “pivô” d’A Bola TV aos 25 anos?Ana Carolina Sequeira (ACS): Não sei dizer como é que se chega, foi mui-to estranho, até. Eu saí da faculdade e tinha noção que seria muito difícil arranjar trabalho na área, então deci-di deixar Coimbra e tirar o mestrado em Lisboa. Consegui um estágio de três meses no jornal O Metro mas não foi possível continuar porque não era remunerado. Entretanto, ironia das ironias, estava cá em Castelo de Vide, numa festa de Verão, quando recebi um telefonema - através de uma ami-ga - em que me falaram de um novo projeto. Isto foi em Setembro do ano passado, enviei o currículo e, em Ou-tubro, fui chamada para uma primeira entrevista. Fui depois a uma segunda e acabei por ficar.

No entanto, não fui contratada com o intuito de ser pivô. Inicialmente fiz o Flashnews, um formato em que apresentamos em pé, mas passado algum tempo, quando começámos as emissões na Internet, o meu che-fe disse-me: “amanhã vais apresentar um jornal sentada”. Foi o pânico para mim! (risos) Mas ele acabou por gostar e passei a apresentar jornais com mais regularidade e, agora, faço-o quase to-dos os dias.

O jornal A Bola é uma grande refe-rência na informação desportiva em Portugal. Há uma responsabilidade acrescida em fazer parte deste pro-jeto?ACS: Há, sem dúvida. Não só o fazer

parte deste projeto, como também o estar dentro daquele edifício porque de todos os órgãos de Comunicação Social que antigamente tinham sede no Bairro Alto, apenas A Bola ficou, todos os outros saíram para edifícios novos ou recuperados.

Além disso, e muito por influência do meu pai, desde cedo comecei a ler o jornal e entrar naquele local e poder dar caras aos nomes que costumava ler, e conseguir falar com essas pes-soas como falo com amigos meus… Isso ainda traz mais responsabilidade, principalmente quando temos essas pessoas em estúdio connosco, a co-mentar. Por um lado penso “sou jorna-lista, tenho que o questionar” mas, por outro, estou ali e estou a absorver a in-formação e muitas vezes imagino “será que quando eu tiver a idade deles vou ter todo este conhecimento, será que vou ser tão boa jornalista?”

Vive o desporto diariamente. Existe alguma personalidade desportiva que admire particularmente?ACS: Vou destacar um jornalista des-portivo. Admiro bastante, pela cria-tividade, pelo bom-senso e princi-palmente pelo profissionalismo, o Alexandre Santos da RTP. Para mim é uma verdadeira referência no mundo do desporto.

Inicialmente ingressou no curso de Direito. Como surgiu, então, o jorna-lismo?ACS: Ainda hoje não sei muito bem, penso que já tinha cá dentro o ‘bichi-

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nho’ do jornalismo mas só o descobri mais tarde. Terminei o secundário e não fazia ideia do que queria seguir e, depois de fazer uns exames psico-técnicos que apontaram para a área de Direito, decidi ir por aí. Mas, logo no início, percebi que não era aquilo, não tinha nada a ver comigo ou com a minha personalidade. E aí é que houve um ‘click’ e pensei “é jornalismo o que eu quero”. Aquela sensação de ir para a rua e não saber o que se vai encon-trar, abordar desconhecidos que tanto podem ser simpáticos como o contrá-rio. Esse inesperado e esse dinamismo fascinam-me mesmo!

No afastamento a que a profissão obriga, as saudades de Castelo de Vide estão presentes no dia-a-dia? Como é que se gerem?ACS: As saudades estão presentes e cada vez mais. Quando estava a tirar o curso vinha a casa habitualmente de duas em duas semanas e acabava por nem ‘reparar’ muito nessa coisa das saudades. Agora a trabalhar é diferen-te, normalmente venho cá apenas de cinco em cinco semanas e é mesmo muito estranho. É inexplicável, tenho mesmo muitas saudades disto, da terra, das pessoas, de toda a gente se cumprimentar na rua… E essas sau-dades vão-se gerindo falando com os pais, com a irmã, ligando aos amigos e

aproveitando quando venho cá.

E este sítio (Escola), o que é lhe diz? Que memórias traz?ACS: (risos) Se calhar foi aqui que tudo começou! Foi aqui que comecei a adorar português e foi aqui que eu fiz grandes amigos. É, sem dúvida, um local importante. (pausa) É engraçado que ao entrar aqui hoje, claro que está tudo muito diferente, mas o cheiro ainda é o mesmo! As paredes estão pintadas mas são aquelas paredes. As mesas, as cadeiras estão cá passados doze anos! É muito estranho voltar aqui, pareço outra vez uma miúda de 12/13 anos à espera que a professora entre para iniciar a aula… Nem consi-go expressar o que sinto mas é como voltar aos tempos de criança.

Crescer aqui foi bom porque…ACS: Porque define aquilo que eu sou. Muitas vezes dizem-me que sou boa pessoa, pois eu não tenho a mínima dúvida que se não tivesse crescido aqui, não seria assim, não seria quem sou. Crescer aqui é liberdade, é silên-cio e barulho ao mesmo tempo, é frio mas sol… Definitivamente, é ser aqui-lo que eu sou.

Uma ambição de vida?ACS: Ser mãe. Tenho a certeza que, para me sentir completamente reali-

zada, tenho que passar por essa etapa. Acho que não vou ser completamente feliz se chegar aos trinta e poucos ou aos quarenta – mesmo com uma car-reira no auge – e não tiver sido mãe. É um grande objetivo meu.

Com os olhos de quem conhece bem esta vila mas já não vive aqui, tem al-guma ideia para Castelo de Vide?ACS: Acho que devia apostar-se mais nos jovens. Eu tenho noção que aqui não é fácil criar emprego para os jovens, mas deviam ser criadas mais condições para eles cá ficarem. Aqui temos espa-ços desportivos que muitas cidades não têm! Eu lembro-me quando era mais nova e ia ver os jogos de futebol, vinham muitas pessoas dos arredores ver os jogos, aliás havia muitos jogado-res de outras localidades. O desporto chama gente! Se chama gente, melho-ra a economia, se melhora a economia a vila cresce. Acho que podia ser por aí.

Aos 25 anos há muitos sonhos por realizar?ACS: Há, sem dúvida. Ser mãe, casar e, em termos profissionais, melhorar sempre. Sempre. Todos os dias tento melhorar, pode ser que assim chegue mais longe (risos).

Valores da nossa terra

Agradecimento: Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide

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DR. JOÃO ANTÓNIO TRANSMONTANO HOMENAGEADO PELA SUA LOCALIDADE

FREGUESIA EM DESTAQUE - N.ª SR.ª DA GRAÇA

I

JUNTAS DE FREGUESIA

A Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas voltou a homena-

gear a memória do Dr. João António Transmontano no passado dia 16 de Fevereiro.

Durante a cerimónia foi recolocada uma placa comemorativa na Torre do Relógio, uma das obras do ilustre médico e Presidente da Câmara, e re-alizado um minuto de silêncio junto ao seu busto, no Rossio de Póvoa e Meadas. A presença da família e de

amigos do Dr. João Transmontano manteve alguma “emoção”, segundo o presidente da Junta, José Mendes Brás. “Foi uma homenagem simples, mas bonita”, comenta o presidente, que sublinha a “inteligência e a ami-zade” de que se recordam os que co-nheceram o homenageado.

Na cerimónia estiveram ainda pre-sentes os restantes elementos da Junta de Freguesia, o Vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, António Pita, o Vereador Daniel Silva, e uma larga assistência, cons-tituída na maioria por residentes de Póvoa e Meadas.

No ato, o Vice-presidente António Pita fez uso da palavra para enalte-cer a lembrança que a Junta de Fre-

guesia teve, afirmando que “é funda-mental avivar a memória dos factos, acontecimentos e personalidades que marcam a história local”, garan-tindo assim reforçar a identidade coletiva da comunidade e incutir às novas gerações valores referenciais para que o fio-condutor entre pas-sado–presente–futuro seja mantido.

António Pita felicitou ainda a fregue-sia por ser berço de personalidades que marcam a história da localida-de. Concluiu afirmando que são os homens e as mulheres excecionais que fazem toda a diferença numa qualquer sociedade. A Póvoa é privi-legiada por ao longo da história ter gerado pessoas singulares que mui-to contribuíram para a riqueza do seu património humano.

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João Transmontano foi licenciado em medicina pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado as suas fun-ções de presidente da Câmara Muni-cipal de Castelo de Vide a 9 de de-zembro de 1946.

Durante o seu mandato, que termi-nou em março de 1948, foi coadju-vado pelos vogais Manuel Borges Henrique e João Leitão.

Esteve particularmente empenhado nas obras do caminho da Meada, na adaptação do edifício das Casas Amarelas para repartições públicas, no estudo da rede de esgotos de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas, na construção da estrada de ligação de Póvoa e Meadas -Nisa, bem como na ligação de Póvoa e Meadas às Mea-das, campanhas de sensibilização de reflorestação da serra, ao abasteci-mento de águas de Póvoa e Meadas e de Castelo de Vide e na elaboração do plano de urbanização da vila de Castelo de Vide.

O mandato carateriza-se por ter sido bastante dinâmico com projetos im-plementados que ainda hoje têm repercussões na nossa comunidade.

Demonstra ter tido uma importante rede de contatos institucionais que foi preponderante para o exercício das suas funções, nomeadamente com o governador civil do distrito de Portalegre.

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PROJETOS EM CURSO

A Junta de Freguesia de Póvoa e Me-adas tem feito nos últimos meses tra-balhos de recuperação e requalifica-ção em vários espaços da localidade.

A curva da estrada que segue para Nisa foi já desviada, numa obra con-junta com a Câmara Municipal de Castelo de Vide, de modo a evitar possíveis acidentes de viação. O pre-sidente, José Mendes Brás, tem ain-da em mente asfaltar o caminho da Fonte de Paulos, que segue desde o cemitério até ao interior da localida-de, um percurso mais rápido para a população. “Nestes sete meses que faltam para terminar o mandato que-remos fazer a manutenção do que já está feito e deixar a “casa arrumada” para o próximo executivo”, afirma o presidente, que aponta as despesas da praça de touros como exemplo. O “ex-libris” que já celebrou 50 anos “necessita de uma manutenção per-manente”, explica José Mendes Brás, que também manteve como preo-cupação a recuperação e conserva-ção das fontes que despontam em Póvoa e Meadas.

Para junho, a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça e Póvoa e Meadas tem organizada uma pere-grinação a Santiago de Compostela.

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SANTA MARIA DA DEVESA

ANTENAS PARA A TDT JÁ ESTÃO A SER INSTALADAS NA ZONA DA FONTE DA VILA

FREGUESIA DE SANTA MARIA PARTICIPA NA REQUALIFICAÇÃO DAS ACESSIBILIDADES E NOS EQUIPAMENTOS DE RECREIO

Como foi conhecido ainda em 2012, a pedido da autarquia foi instala-do um retransmissor na Serra de S. Paulo que contribuiu para a melho-ria da qualidade geral do sinal da Televisão Digital Terrestre (TDT) em Castelo de Vide. Foram também, na mesma altura, solicitadas e efetu-adas medições nas zonas em que, supostamente, a qualidade do sinal não permitia uma receção estável, as chamadas ‘Zonas Sombra’. Dos resul-tados dessas medições, concluiu-se que há uma área, na Zona da Fonte

da Vila, onde a receção do sinal só pode ser garantida por via satélite.

Assim, e por forma a resolver essa situação, a Portugal Telecom (PT) iniciou, a pedido da Câmara Muni-cipal de Castelo de Vide, em janeiro, a instalação das antenas necessárias para que os moradores da zona na Fonte da Vila passassem a rececionar o sinal sem problemas. Os trabalhos estão ainda a decorrer mas breve-mente estarão instaladas todas as antenas.

Esta Autarquia assumiu a responsa-bilidade de proceder à aquisição dos novos equipamentos instalados no parque infantil, os quais podem não apresentar a grandeza dos anteriores, mas possuem a segurança e as dimen-sões aconselháveis para crianças de tenra idade.

Uma outra intervenção de destaque é o recente calcetamento do Largo do Forte de São Roque, o qual passa a pro-porcionar um excelente estacionamen-to e um piso mais seguro e confortável para os moradores da zona e turistas.

Para além destas intervenções, esta Au-tarquia está a proceder à manutenção e reparação de caminhos rurais, os quais dado o inverno rigoroso se encontram bastante degradados.

Nalguns casos irão ser aplicadas massas betuminosas por forma a tornar esses caminhos circuláveis por mais tempo.

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RTP FAZ REPORTAGEM SOBRE OFICINA–MUSEU DA JUNTA

JUNTA CUIDA DAS ACESSIBILIDADES RURAIS

Uma equipa de reportagem da RTP esteve na Oficina-Museu do Mestre, a 6 de fevereiro, a fazer uma peça infor-mativa sobre aquele espaço, emitida posteriormente em noticiário de ho-rário nobre.

Aproveitando a presença de vários alunos do Agrupamento de Esco-las de Castelo de Vide, os jornalistas questionaram algumas crianças acer-ca daquilo que aprenderam durante a visita, tentando perceber o ponto de vista dos mais pequenos em relação a uma arte tão antiga e com tanta tra-dição local.

A Freguesia colhe assim frutos deste projeto de musealização que hoje am-plia a oferta turística da vila ao mesmo tempo que aviva a memória coletiva.

SÃO JOÃO BAPTISTA

Nas suas atividades de rotina para esta altura do ano, esta Junta tem vindo a proceder à recuperação de caminhos rurais, respetivamente do Vale de Cales e do acesso à barragem no sítio dos descarregadores de superfície.

Para além da melhoria destes acessos, a equipa afeta a esta Autarquia vai apli-cando na rede viária secundária herbi-cida de modo a conferir mais seguran-ça rodoviária, bem como de modo a reduzir a densidade de matéria vegetal que nos meses de verão possa consti-tuir maior risco de incêndio.

Estas ações só são possíveis com a inte-gração de colaboradores temporários, que, não obstante serem recrutados ao fundo de desemprego, demonstram estar particularmente motivados para colaborarem neste tipo de projetos.

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SANTIAGO COLABORA PARA O SUCESSO DO ‘ANDANÇAS’

MELHORAMENTO DE ACESSIBILIDADE NO CENTRO HISTÓRICO

A Freguesia de Santiago Maior, ten-do a enorme responsabilidade de receber na sua área territorial o Fes-tival Andanças, há vários meses que colabora nos trabalhos de limpeza e desmatação da zona, a qual durante

Para além destas obras que estão a ser desenvolvidas na Barragem de Póvoa e Meadas, esta Autarquia, em parce-ria com a Câmara, procedeu a uma intervenção essencial que visa criar melhores acessibilidades no Centro Histórico. Trata-se do alargamento da

décadas foi abandonada à natureza. Para além das operações de silvicul-tura, os trabalhadores constroem percursos e infraestruturas que vão ser determinantes para o sucesso do evento.

Esta Junta de Freguesia desenvolve ainda trabalhos de recuperação nas antigas charcas, situadas a jusante do paredão, de modo a conferir-lhes o ambiente aprazível e romântico de outros tempos.

Rua das Romeiras, artéria preponde-rante para o acesso à Volta do Pé da Torre, com a construção de um tradi-cional muro de pedra.

Lembramos que na zona já decorrem as obras promovidas pelo Estado,

respetivamente a recuperação das muralhas medievais do castelo. Estas intervenções, ainda que diferentes, são naturalmente complementares, conferindo a requalificação de um es-paço que do ponto de vista histórico e turístico é bastante sensível.

SANTIAGO MAIOR

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Nome: Manuel Maria Busca Esteves

Função na CMCV: Eletricista

Ao serviço desde: 1981

Clube: Sport Lisboa e Benfica

Hobbies: Desporto, quando posso

Defeito: Teimosia

Qualidade: Honestidade

Prato: Sarapatel

Bebida: Um bom tinto alentejano

Música: Pop/ Rock

Viagem adiada: Himalaias e (Muralha da) China

Projetos profissionais especiais: A iluminação decorativa do

Castelo, a da Sr.ª da Penha e a iluminação do Campo de Futebol

O melhor de Castelo de Vide: A Sr.ª da Penha e o

Jardim do Penedo Monteiro

Significado do campo e vida rural para si?

É um gosto a vida do campo, a vida rural é mais uma

teimosia, foi-me imposta.

A reforma vai ser tempo para?Tempo para mim, que até aqui tem sido dedicado aos outros

Entrevista flash

Rostos do serviço público“O Manuel”, com os seus 32 anos de casa, é um dos funcio-nários que pertence à antiga geração dos trabalhadores da Câmara. Apesar da sua teimosia - como confessa - é um exce-lente profissional cuja equipa a que pertence desenvolve um trabalho, por vezes invisível, mas que é essencial para o êxito dos eventos, festas e múltiplas iniciativas levadas a efeito na nossa comunidade.

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PRATA DA CASA por Maria José Miranda

OS NOVOS DESAFIOS DO PODER LOCAL

A reforma e inovação do Poder Local, assenta na proximidade com os cidadãos e na descen-

tralização administrativa. Comporta vetores estratégicos destinados a im-plementar o paradigma de responsa-bilidade que valorize a eficiência na afetação de recursos destinados ao desenvolvimento social, económico, cultural e ambiental de todo o País. Por sua vez, a aptidão dos profissio-nais que lidam com a administração autárquica depende, em muito, da sua formação pessoal, profissional, cuja atuação tem reflexo direto no contexto social da comunidade para quem prestam serviços.

A rápida alteração dos circuitos da vida dos cidadãos a nível social, económico, tecnológico e político impõe à administração autárquica novos desafios e debates sobre as fronteiras que separam a Administra-ção Central e Local, num momento de grande contenção que o País atra-vessa e que a todos exige esforço e empenhamento pessoais. O avanço dos constrangimentos e das neces-sidades da sociedade assim como a alteração persistente dos modelos de gestão existentes obrigam à for-mação contínua dos que trabalham na Administração Local.

Por tudo isto, a qualificação das Au-tarquias, é da maior importância para o País, visando elevados níveis de desempenho, o que passa por potenciar e assegurar a formação dos seus quadros.

Todos os dias surgem desafios que se agrupam na necessidade das au-tarquias serem ainda mais eficientes e capazes de promover novas polí-ticas municipais e de se adaptarem às exigências de uma sociedade em mutação, por forma a aumentar o seu valor para o público no curto e longo prazos, em relação às suas políticas setoriais de intervenção lo-cal, respondendo à necessidade de terem nos seus quadros profissio-nais com elevados conhecimentos, que por via profissional possam ser agentes indutores da inovação do contexto organizacional e práticas de administração.

Neste contexto, cabe às insti-tuições públicas de ensino e formação, sedeadas na região, em parceria com as autarquias lo-cais, a responsabilidade no desenvolvimento de todas as estratégias que visem melhorar as condições de trabalho e desta forma melhorar

a produtividade e a competitividade das autarquias e do poder municipal.

A reforma administrativa, o planea-mento e a gestão do território, a re-cuperação e conversão urbanística, a gestão dos recursos humanos e a criteriosa gestão financeira, a susten-tabilidade ambiental, o património, a ciência e a cultura, a ação social, o desporto, as novas políticas de in-tegração, constituem preocupações que merecem atenção prioritária dos responsáveis autárquicos, razões bastantes para que as instituições de ensino superior incentivam, numa época dominada pelos princípios da subsidiariedade e da globalização, em que o desenvolvimento das so-ciedades e dos territórios exige orga-nizações autárquicas mais eficazes e eficientes, prestadoras de serviços qualificados, capazes de respon-der às exigências e expetativas dos cidadãos do século XXI.

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Escrever em Castelo de Vide, quando se é de fora e se está a aprender os costumes da terra,

a idiossincrasia das pessoas ou o pul-sar da vida, não é uma tarefa fácil, so-bretudo na escolha do tema. Soa, por isso, a desafio: deve ser do interesse do próprio, mas também e porque não, do interesse geral. Para alcançar esse objectivo o assunto teria de ser de natureza muito genérica. E com essa classificação não faltam temas!

Um tema que certamente interessa a toda a gente é o “futuro”. Por maio-ria de razão, às comunidades que enfrentam, por vicissitudes várias, a ameaça do definhamento demográ-fico e do impasse económico, tal in-teressa ainda mais.

O futuro, em Castelo de Vide, para quem olha a Vila com olhares de fo-rasteiro, começa a desenhar-se como uma combinação de interesses de gente de dentro e de gente de fora.

Há cada vez mais gente de fora que procura a Vila e os seus arrabaldes para viver, empreender negócios ou simplesmente viver a vida de modo diferente: acreditando nas virtudes do território, na qualidade do ambiente, no potencial da região, etc.

Quem vem de fora traz costumes e modos de vida diferentes: é assim aqui e é assim em todo o lado. Às ve-zes até uma visão diferente do mundo e da sociedade. Muita gente chega de mundos grandes e espera concretizar num mundo mais pequeno seja um sonho, seja a concretização de ideias de uma vida.

Neste processo de fixação há sempre um choque de expectativas: de quem é de cá e de quem é de fora. Quem é de fora tem normalmente de lidar com a burocracia para concretizar os seus projectos ou a instalação. E nes-te contexto tem de criar relações.

Em Castelo de Vide, como na grande maioria das áreas submetidas a con-dicionantes de natureza ambiental, o mais difícil para quem se quer instalar na região é “mexer-se” no interior da

O TERRITÓRIO E AS SUAS CONDICIONANTES

OLHARES DE FORA por Estevão de Moura*

imensa teia da burocracia que envol-ve o território (e que afecta tanto os residentes, como os que pretendem instalar-se.)

Temos assim uma coisa que interessa a toda a gente e é crucial para o futu-ro desta região e em particular Caste-lo de Vide: a criação de mecanismos de informação claros sobre as con-dicionantes que impedem sobre o território, de modo a evitar a discricio-nariedade ou a criação de situações equívocas que amarram a iniciativa mais à burocracia do que à realidade.

Os tempos que vivemos, difíceis, são, sem sombra de dúvida, uma opor-tunidade a não perder pelos actores que têm capacidade para influen-ciar o futuro desta região no sentido de saber se as práticas vigentes e as condicionantes que impedem sobre o território e o modo de gestão que se insiste em praticar é o que melhor serve os interesses do território, das pessoas e do próprio futuro.

Como se costuma dizer: é melhor co-meçar a decidir hoje, porque amanhã pode ser tarde!

O futuro, em Castelo de Vide, para quem olha a Vila com olhares de fo-rasteiro, começa a desenhar-se como uma combinação de interesses de gente de dentro e de gente de fora.

*Economista. Professor Universitário

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O TERRITÓRIO E AS SUAS CONDICIONANTES

VIDAS ATIVAS

SOMBRINHA, A PIONEIRA LOJA DE DECORAÇÃO CASTELO-VIDENSE

CHEIROS, SABORES E EXPERIÊNCIAS DA NOSSA TERRA

É na zona central de Castelo de Vide que, num edifício imponente e que facilmente salta à vista pela sua in-fluência de “Arte Nova”, a Sombrinha vende artigos de decoração há já quarenta anos.

A 19 de setembro de 1973, a loja foi inaugurada com pompa e circunstân-cia, num momento que contou até com a atuação da Banda União Artís-tica de Castelo de Vide. Luísa Maria Sa-lema Cordeiro Correia de Carvalho é a proprietária e não tem dúvidas que foi uma pioneira na área pois, como recorda, “quando abri a Sombrinha, não havia nada do género por aqui”. Certamente será também por essa razão que alguns dos clientes são os mesmos há várias décadas. Luísa Carvalho acredita que, depois

ARROZ DE LEBRE (receita para seis pessoas)

Ingredientes:

1 lebre esfolada e limpa1 cebola2 tomates1.5 dl de azeite2 dentes de alho2 folhas de louro700 gr de arroz2 lt de águaPimentão moído q.b.Sal q.b.

É no Oásis, em Póvoa e Meadas, que se podem apreciar os cozinhados de Maria Filomena há quase 32 anos. Natural de Alegrete, instalou-se na Póvoa em 1981 com o marido Manuel Janei-ro e, desde sempre, se dedica principalmente aos pratos de caça. A cozinheira partilhou connos-co a sua receita de Arroz de Lebre, uma das especialidades da casa mais elogiada pelos clientes.

Modo de preparação:

Comece por cortar a lebre em pe-daços para um tacho grande. Junte o azeite, a cebola já picada, assim como os dentes de alho e os toma-tes. Junte o pimentão moído, sal e as folhas de louro. Deixe refogar muito bem e, de seguida, adicione a água e deixe cozer a lebre. Quando a carne estiver cozida, junte o arroz e deixe cozer. Assim que o arroz estiver cozi-do, retire do lume. Retifique os tem-peros e está pronto a servir.Bom apetite!

de si, a Sombrinha não terá outros proprietários, mas esse é um dia que ainda estará longe. Na lucidez dos seus 78 anos, a D. Luísa ainda trata de tudo na loja. “Passa tudo por mim! Não há uma peça que venha aqui para a loja que não seja escolhida por mim”, afirma.

Durante muitos anos esteve atrás do balcão, função que recorda com imensa saudade pelo gosto que tem no contato com o público. Hoje faz todo o trabalho de ‘bastidores’ e de-posita em Dionísia Custódio, sua fun-cionária há 27 anos, total confiança para atender quem por lá passa.

A vida também é feita de sonhos e, para a D. Luísa, eles fazem parte do dia-a-dia. A proprietária aguarda por

tempos mais prósperos e anseia “mu-dar a cara da loja”, que apesar de ser a mais antiga da vila mantém a ac-tualidade dos seus artigos de gosto e classe.

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CURIOSIDADES ALFARRÁBICAS

ALMANAQUE

A prestigiada e antiquíssima Li-vraria Bertrand, fundada em 1732 na Rua Garrett 73 – 75,

em Lisboa, no ano de 1944, publicou a 50.ª edição do Almanaque Bertrand.

Este Almanaque, coordenado por Ma-ria Fernandes da Costa, constituiria a delícia dos tempos de então, onde o livro se assumia como objecto diário de uso obrigatório nos lares das famí-lias burguesas e nobres.

Esta preciosidade alfarrábica, con-templa, ao longo das 427 páginas protegidas por capas cartonadas que custavam 25$00, curiosas e úteis in-formações para a época, bem como uma vastíssima colecção de ditados e saberes populares, anedotas, passa-tempos, artigos monográficos, etc.

A razão de a resgatarmos do esque-cimento e dar-lhe de novo uso reside no facto da página 121 divulgar uma fotografia panorâmica tirada pelo Dr. A. Baião, filho, a partir do “Castelo so-

bre a vila”. A foto acompanha um nos-tálgico artigo do Padre Moreira das Neves que, sob o título “RETRATOS”, evoca a importância das fotografias no ambiente doméstico, equiparan-do o Mapa de Portugal ao papel so-cial que as fotos tinham.

Foi precisamente para ilustrar este discurso que foi escolhido Castelo de Vide, enquanto jóia da Coroa que engrandece o “quadrilátero que é a nossa terra”, a qual, acrescenta, que “não obstante só ter cerca de 89.600 quilómetros quadrados isso não im-porta, visto que se os homens não se medem aos palmos, as Pátrias não se medem aos quilómetros. É pequeno o solo de Portugal continental? Basta que seja grande a sua alma”, afirma o clérigo.

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FICHA PATRIMONIUM por João Magusto

CONTRIBUTOS DE CASTELO DE VIDE PARA A ARQUEOLOGIA ALTO-MEDIEVAL DE PORTUGAL

Três investigadores, três projetos científicos, três Universidades. Três exercícios de conhecimento

que se propõem enriquecer o estudo da Arqueologia Alto Medieval em Por-tugal, mas que igualmente abordam, com mais ou menos importância e profundidade, a realidade arqueológica castelo-vidense desta época.

O período em questão, conhecido pelo alto-medieval, ou das invasões bárba-ras, ou ainda de modo mais básico, o visigótico, constitui um tema aliciante visto ser enigmático e obscuro.

A falta de documentação, os parcos re-gistos e a ausência de investigação de campo específica, determinaram que o conhecimento histórico-arqueológico destes povos, que viveram no território hoje nacional, entre a queda do Impé-rio Romano (séc. V) e a chegada dos muçulmanos (séc. VIII), seja muito insi-piente e nebuloso.

Procurando-se contrariar esse vazio, a arqueologia atual parece querer dar luz a esta fase mais obscura e incerta da proto-história portuguesa, emergindo estudos pontuais, dos quais se subli-nham os três que aqui destacamos:

- Mestra Andreia Arezes: “Elemen-tos de adorno Altimediévicos em Portugal (séculos V a VIII)”, http://repositorio-aberto.up.pt/hand-le1021656093, no âmbito do seu Mestrado em Arqueologia (2º Ciclo), na Faculdade de Letras da Universi-dade do Porto. Departamento de Ci-ências e Técnicas do Património.

- Dr.ª Melanie Wolfram: “A Cristia-nização do mundo rural no sul da Lusitânia – Arqueologia, Arquite-tura e Epigrafia”. http://repositorio.ul.pt/handle/10451/5678. Tese de Doutoramento. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Depar-tamento de História. Universidade de Paris - Sorbonne (École Doctorale VI - Histoire de L´Art et Archéologie).

- Dr.ª Sara Prata: “As Necrópoles Alto--Medievais da Serra de S. Mamede (concelhos de Castelo de Vide e Mar-vão)”.

Todos estes trabalhos apresentam vá-rias referências aos vestígios que Caste-lo de Vide oferece no período em ques-tão, facto que claramente reafirma a importância dos estudos que ao longo dos anos têm sido efetuados no nosso território e que, deste modo, nos proje-tam para o universo científico dedicado à época altimediévica em Portugal.

Resta acrescentar que para a elabora-ção de parte destes trabalhos em mui-to concorreu a participação direta da Seção de Arqueologia e o envolvimen-to direto do signatário deste artigo.

Esta abertura ao exterior evidencia o capital de conhecimento e de infor-mação que a Seção de Arqueologia Municipal reserva e, simultaneamen-te, o reconhecido crédito sedimenta-do ao longo de 30 anos de atividade arqueológica contínua no concelho, hoje essencial para suporte da argu-mentação de teses e estudos.

Sepulturas escavadas na rocha do Vale da Bexiga

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DELIBERAÇÕES DE 6-2-2013

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPOR-TIVA DE PÓVOA E MEADAS - ATRIBUI-ÇÃO DE SUBSÍDIO

Deliberado conceder um subsídio de 4 400,00 € (quatro mil e quatrocentos eu-ros) para fazer face às atividades cons-tantes do Plano de atividades.

MIGUEL ÂNGELO GRILO BOTO - PEDI-DO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS DE OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA

Deliberado isentar do pagamento de taxas, pela ocupação da via púbica, o proprietário do “Carrocel Vieira”, du-rante o período do Carnaval, com a contrapartida do referido divertimento ser utilizado pelos alunos do Agrupa-mento de Escolas de Castelo de Vide e do Centro Paroquial de Assistência de Castelo de Vide. GRUPO DE FOLCLORE E CULTURA DE PÓVOA E MEADAS - LICENCIAMENTO DE RECINTO IMPROVISADO

Presente o ofício número vinte e um, datado de cinco do corrente mês de Fevereiro, do Grupo de Folclore e Cul-tura de Póvoa e Meadas, requerendo o licenciamento de um Recinto Im-provisado, na Casa do Povo de Póvoa e Meadas, com vista à realização de um espetáculo de música e dança, no próximo dia nove de fevereiro.

Câmara Municipal deliberou licen-ciar o recinto improvisado, na Casa do Povo de Póvoa e Meadas, com vista à realização de um espetáculo de música e de dança no dia nove de fevereiro. CRIAÇÃO DE “OFICINAS DE ARTESA-NATO”

Deliberado aprovar a criação das “ofi-

cinas de artesanato”, bem como as respetivas normas de funcionamen-to. PROPOSTA DE ACORDO DE CEDÊN-CIA DE ESPAÇO PARA O SERVIÇO LO-CAL SOCIAL

A Câmara Municipal deliberou ceder, o espaço necessário para o funcio-namento do serviço local social, no centro municipal de cultura, proprie-dade deste município, em condições a acordar entre as partes, e no caso da Segurança Social pretender encerrar o atual espaço.

APROVAÇÃO DA CANDIDATURA AO INALENTEJO DA “ALTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO POSTO DA GUAR-DA NACIONAL REPUBLICANA DE CASTELO DE VIDE”

A Câmara Municipal aprovou a can-didatura ao INALENTEJO , relacionada com a alteração e Construção do Pos-to da Guarda Nacional Republicana de Castelo de Vide”.

AUTORIZAÇÃO GENÉRICA PARA CE-LEBRAR CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS ATÉ AO VALOR DE € 5.000,00

A Câmara Municipal deliberou emitir parecer favorável à autorização genéri-ca para celebrar contratos de aquisição de serviço, até ao valor de 5 0000 €, nos casos de ações de formação que não ultrapassem as 32 horas, aquisições de serviço cuja execução se conclua no prazo de 20 dias a contar da data da adjudicação, e para celebração ou re-novação de contratos de aquisição de serviços de manutenção ou assistência a máquinas, equipamentos ou insta-lações, pelo prazo máximo de uma ano, desde que não seja ultrapassado o montante anual de 5 000 €, sem IVA, a contratar com a mesma contratante.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO DE VIDE – DECISÃO FINAL DA ADER-AL – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO EM ESPAÇO RU-RAL DO NORTE ALENTEJANO

A Câmara Municipal deliberou, aprovar o seguinte voto de protesto apresen-tado pelo Senhor Vice-Presidente, ao que se associaram os restantes mem-bros do Executivo:

“Na sequência da confirmação da de-cisão final do indeferimento da can-didatura apresentada pela Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide ao Programa Ação 3.2.2 – PA – Aviso 03.3.2.2012, após a respetiva contes-tação, a Câmara Municipal de Castelo de Vide delibera apresentar o seu vee-mente protesto em relação ao modo de funcionamento/critérios de análise das candidaturas dos Programas de Apoio geridos pela Associação para o desenvolvimento em Espaço Rural do Norte Alentejano.

“De acordo com a legislação em vigor, o Conselho Local de Ação Local (CLAS), mediante exercício prático de análise e estudo do respetivo Núcleo Executivo, aprova qualitativamente e homologa a

PRINCIPAIS DELIBERAÇÕES DA CÂMARA aprovação das candidaturas emergen-tes no Concelho referentes aos proje-tos das áreas sociais.

“E assim o Conselho Local de Ação Social, enquanto órgão representativo de todas as instituições do Concelho, hierarquiza e prioriza as ações e proje-tos em coerência e justa concertação social de acordo com as necessidades diagnosticadas no território, posterior-mente compaginadas no Plano de De-senvolvimento Social e, por fim, comu-nicadas à Segurança Social. “Ora, o que se verifica é que depois de todo este esforço coletivo das Ins-tituições representadas no CLAS, há um desperdício de tempo, trabalho e prestígio, porquanto toda a informa-ção que o dito Conselho produz não é simplesmente considerada para efeitos das referidas candidaturas, fazendo-se assim “letra morta” das deliberações do Conselho Local de Ação Social, cuja ação, na verdade, fica assim compro-metida.

DELIBERAÇÕES DE 20-2-2013

GRUPO DE AMIGOS DE CASTELO DE VIDE - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO

Deliberado atribuir um subsídio, anual de 960 €, ao Grupo “Amigos de Caste-lo de Vide”, para fazer face às atividades constantes do Plano de atividades do referido Grupo e outro, também anual, de 4 500 € para fazer face às despesas inerentes à organização, planificação e impressão do Boletim Municipal.

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE CAS-TELO DE VIDE - CEDÊNCIA DE ESPAÇO PARA SEDE

Deliberado ceder, através de comoda-to, o primeiro andar, direito, do prédio urbano municipal, sito no Largo da Bo-avista, pelo prazo de dez anos, a contar da assinatura do respetivo contrato, para funcionamento da sua sede.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO DE VIDE - PEDIDO DE ISEN-ÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS MU-NICIPAIS

Deliberado isentar do pagamento de taxas municipais a Santa Casa da Mise-ricórdia de Castelo de Vide.

GRUPO DESPORTIVO E CULTURAL DE AMIEIRA DO TEJO - PEDIDO DE ISEN-ÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS MU-NICIPAIS

Deliberado isentar do pagamento de taxas municipais o Grupo Desportivo e

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Cultural de Amieira do Tejo, aquando da colocação de pendões na via pública.

VITOR MANUEL GUIMARÃES, LIMI-TADA - PROCESSO NÚMERO QUINZE BARRA DOIS MIL E DOZE – PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TA-XAS MUNICIPAIS

A Câmara Municipal deliberou não conceder a isenção pretendida, mas tendo em consideração o que foi deli-berado, também por esta Câmara Mu-nicipal, em casos precedentes, delibe-rou este executivo, por unanimidade conceder uma redução de 50%., aten-dendo ao interesse público-social do investimento - alteração do edifício do “Casa do Parque” – revisão da respetiva classificação para Hotel.

RICARDO JORGE GINJA FREITAS - PROCESSO NÚMERO OITO BARRA DOIS MIL E ONZE - PEDIDO DE PAGA-MENTO EM PRESTAÇÕES DE TAXAS MUNICIPAIS

Presente um requerimento datado de seis do corrente mês, de Ricardo Jorge Ginja Freitas, requerendo o pagamento das taxas municipais referentes à licen-ça de utilização do estabelecimento comercial “Silos-Café”, em duas presta-ções de igual valor. Sobre este assunto, prestou o Senhor Arquiteto Luís Pedro Cruz a seguinte informação:

“Nos termos do artigo décimo terceiro (pagamento em prestações) do Regu-lamento e Tabela de Taxas Municipais compete à Câmara Municipal autori-zar o pagamento em prestações nos termos do Código do Procedimento e do Processo Tributário e da Lei Geral Tributária, desde que se encontrem reunidas as condições para o efeito, de-signadamente a comprovação de que a situação económica do requerente não lhe permite o pagamento integral da dívida de uma só vez, no prazo esta-belecido para o respetivo pagamento.”

Face ao exposto, propôs o Senhor Vice-Presidente que se deliberasse no sentido da aprovação do pagamen-to das referidas taxas municipais, em duas prestações, de igual valor, tendo presentes os fundamentos evocados pelo requerente. Deliberado autorizar o pagamento das taxas municipais devidas pela emissão de licença de utilização do seu esta-belecimento comercial “Silos-Café”, em duas prestações mensais, de igual va-lor, com início no corrente mês. I.VI

APROVISIONAMENTO ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO DA EMPREITADA DE “ALTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE ANEXO DO POSTO DA GNR DE CASTELO DE VIDE”

Deliberado aprovar a constituição do Júri para o concurso público da em-preitada de “Alteração e Construção do Posto da GNR de Castelo de Vide”, que tem a seguinte composição: “ – Clisante Jorge Pinheiro Gasalho, Chefe de Divisão, como Presidente;

“ – José Fernando Dias, Técnico Supe-rior, como primeiro vogal efetivo; “ – António Maria Marmelo, Coordena-dor Técnico, como segundo vogal efe-tivo; “ – Luís Pedro Cruz, Técnico Superior, como primeiro vogal suplente; “ – Margarida Maria Canelas Ramos, Técnica Superior, como segundo vogal suplente.”

PEDIDO DE PERMUTA DA SEPULTURA PERPÉTUA NÚMERO TRINTA E NOVE, SÉRIE NÚMERO UM, LEIRÃO NÚMERO TRÊS, PELA SEPULTURA GERAL NÚ-MERO DUZENTOS E VINTE E CINCO, SÉRIE NÚMERO DOIS, LEIRÃO NÚME-RO TRÊS DO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE CASTELO DE VIDE

A Câmara Municipal deliberou autorizar a permuta da Sepultura Perpétua núme-ro trinta e nove, Série número um, Leirão número três, pela Sepultura Geral núme-ro duzentos e vinte e cinco, Série núme-ro dois, Leirão número três do Cemitério Municipal de Castelo de Vide.

CENTRO PAROQUIAL DE ASSISTÊN-CIA DE CASTELO DE VIDE – PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TA-XAS – LICENCIAMENTO DE RECINTO

A Câmara Municipal deliberou isentar o Centro Paroquial de Assistência, do pagamento das taxas municipais devi-das pelo licenciamento de um espetá-culo de música e dança, que pretende realizar no próximo dia dois de março, no Salão dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA REA-LIZAÇÃO DE ENSAIOS DE SEGURAN-ÇA PARA OS EQUIPAMENTOS DES-PORTIVOS – CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL

Deliberado aceitar a cedência da po-sição contratual, do contrato de pres-tação de serviços para a Realização de Ensaios de Segurança para os Equipa-mentos Desportivos, em que é ceden-te a CIMAA e cessionário o Município de Castelo de Vide,

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