O Castelo de Almourol, também conhecido como o Castelo dos

Templários é sem dúvida, uma das mais belas e originais fortalezas

existentes em Portugal.

O Castelo localiza-se no Concelho de Vila Nova da Barquinha. Situado numa pequena ilha escarpada de 310 m de comprimento por 75 m de

largura e a 18 m acima do nível das águas, no médio curso do rio Tejo.

É um dos monumentos militares medievais mais emblemático e cenográfico da era da Reconquista. Simultaneamente, também um

dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.

Embora não haja certezas, acredita-se que a primitiva ocupação humana deste sítio, deve-se à existência de um castro pré-histórico

lusitano, que aponta para o século II a.C.

No século I a.C. e durante a ocupação da Península Ibérica, o local é conquistado pelos romanos. Terá sido nesta data, que a

primeira fortificação foi erguida.

No século III d.C. o sítio foi ocupado pelos Alanos, depois pelos Visigodos e já no século VIII pelos Muçulmanos. Estes últimos dão à fortificação a

denominação de Al-morolan (pedra alta).

No ano de 1129, a fortaleza é conquistada por D. Afonso Henriques aos mouros e posteriormente doada à Ordem dos Templários, a encarregue

pela defesa no local e vai manter-se na sua posse até ao ano de 1311.

Já como Castelo de Almourol, entre os anos de 1160 e 1171, foi reedificado e por várias vezes restaurado, tendo adquirido em linhas gerais as suas

actuais feições, com características da arquitectura templária.

Durante todo o ano, há sempre um barqueiro para assegurar a passagem para a ilha em poucos minutos. Após o desembarque, uma

pequena vereda conduz-nos à entrada principal do Castelo.

A entrada do Castelo

As muralhas

O interior do Castelo

A Torre de Menagem

O Castelo e o rio Tejo

Vitima do terramoto de 1755, o Castelo fica muito danificado, voltando a sofrer mais obras e alterações na sua estrutura

durante o romantismo do século XIX.

Na segunda metade do século XIX, o Castelo foi entregue ao Exército português, a que está afecto até aos nossos dias. No século XX foi

classificado como Monumento Nacional.

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