Castro 1825

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Termo de Vereança de Primeiro de Janeiro de 1825. Ao primeiro do mês de Janeiro de mil oito sentos e vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranaguá e Coritiba em cazas da Camara e paços do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivam de seos cargos aodiante nomeado e sendo ali se despachou hum requerimento de Dona Maria Thomazia Novais para por negocio de venda, e juntamente se nomeou Tizoureiro, Procuradores e Zeladores com dois livro de Razoins para a Resceita da mesma dispeza os quais foram entregues ao Procurador Geral o Capitam Manoel Joze Novais Guimarains tudo pertensente a factura da Igreja Matris desta Villa onde em hum dos livros foi lavrada a acta da mesma ceçam asignando Juiz Prezidente Camara Republicanos desta Villa, e se despachou hum requerimento do Capitam Manoel Joze Novais, tendente ao novo Imposto das Lages, de que para constar mandaram elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara lavrar este termo que asignaram e Eu Manuel Pessoa da Silva Escrivam da Camara que o escrevi. Termo de Vereança de 10 de Janeiro de 1825. Aos des dias do mês de Janeiro de mil oito sentos e vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranaguá e Coritiba em cazas da Camara e paços do conselho della onde forão vindos o Juiz Ordinario Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara sendo em lugar de Carllos Joze de Santa Anna o republicano Bernardo Joze Gomes comigo escrivam de seos cargos aodiante nomeado e sendo ali se providenciou o seguinte se fes dois officiais ao Ilustrisimo Doutor Corregedor e Ouvidor Geral da Comarca juntamente requereo o escrivam da mesma Camara licença por vinte sinco dias a qual a mantem por ser ordem do Senhor Ouvidor, de que para constar mandaram elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara lavrar este termo que asignaram e Eu Manuel Pessoa da Silva Escrivam da Camara que o escrevi. Termo de Vereança de 11 de Janeiro de 1825. Aos onze dias do mês de Janeiro de mil oito sentos e vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranaguá e Coritiba em cazas da Camara e paços do conselho della onde foram vindos o Juiz Prezidente e mais officiais da Camara cendo em lugar do vereador Carllos Joze de Santa Anna o republicano Bernardo Joze Gomes comigo escrivam de seos cargos aodiante nomeado e sendo em secam se providenciou a seguinte Atestar esta Camara hum requerimento do Sargento Mor Francisco Teixeira de Azevedo, e deliberouse mandar ofícios a cada cobrador para arecadaçam da contribuiçam da Marinha sendo asignado só pello Prezidente, de que para constar mandaram elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que asignarão e Eu Manuel Pessoa da Silva Escrivam que o escrevi. Termo de Vereança de 15 de Janeiro de 1825. Aos quinze dias do mês de Janeiro de mil oito sentos e vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranaguá e Coritiba em cazas da Camara e paços do conselho della onde foram vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivam de seos cargos aodiante

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Atas Camara de Castro

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Termo de Vereança de Primeiro de Janeiro de 1825. Ao primeiro do mês de Janeiro de mil oito sentos e vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranaguá e Coritiba em cazas da Camara e paços do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivam de seos cargos aodiante nomeado e sendo ali se despachou hum requerimento de Dona Maria Thomazia Novais para por negocio de venda, e juntamente se nomeou Tizoureiro, Procuradores e Zeladores com dois livro de Razoins para a Resceita da mesma dispeza os quais foram entregues ao Procurador Geral o Capitam Manoel Joze Novais Guimarains tudo pertensente a factura da Igreja Matris desta Villa onde em hum dos livros foi lavrada a acta da mesma ceçam asignando Juiz Prezidente Camara Republicanos desta Villa, e se despachou hum requerimento do Capitam Manoel Joze Novais, tendente ao novo Imposto das Lages, de que para constar mandaram elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara lavrar este termo que asignaram e Eu Manuel Pessoa da Silva Escrivam da Camara que o escrevi. Termo de Vereança de 10 de Janeiro de 1825. Aos des dias do mês de Janeiro de mil oito sentos e vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranaguá e Coritiba em cazas da Camara e paços do conselho della onde forão vindos o Juiz Ordinario Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara sendo em lugar de Carllos Joze de Santa Anna o republicano Bernardo Joze Gomes comigo escrivam de seos cargos aodiante nomeado e sendo ali se providenciou o seguinte se fes dois officiais ao Ilustrisimo Doutor Corregedor e Ouvidor Geral da Comarca juntamente requereo o escrivam da mesma Camara licença por vinte sinco dias a qual a mantem por ser ordem do Senhor Ouvidor, de que para constar mandaram elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara lavrar este termo que asignaram e Eu Manuel Pessoa da Silva Escrivam da Camara que o escrevi. Termo de Vereança de 11 de Janeiro de 1825. Aos onze dias do mês de Janeiro de mil oito sentos e vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranaguá e Coritiba em cazas da Camara e paços do conselho della onde foram vindos o Juiz Prezidente e mais officiais da Camara cendo em lugar do vereador Carllos Joze de Santa Anna o republicano Bernardo Joze Gomes comigo escrivam de seos cargos aodiante nomeado e sendo em secam se providenciou a seguinte Atestar esta Camara hum requerimento do Sargento Mor Francisco Teixeira de Azevedo, e deliberouse mandar ofícios a cada cobrador para arecadaçam da contribuiçam da Marinha sendo asignado só pello Prezidente, de que para constar mandaram elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que asignarão e Eu Manuel Pessoa da Silva Escrivam que o escrevi. Termo de Vereança de 15 de Janeiro de 1825. Aos quinze dias do mês de Janeiro de mil oito sentos e vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranaguá e Coritiba em cazas da Camara e paços do conselho della onde foram vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivam de seos cargos aodiante

nomeado e sendo ali em seçam de Camara se providenciou o seguinte. Despachouse hum requerimento do Escrivam desta Camara para se levantar seo Emolumento do anno pretérito de mil oito sentos e vinte quatro, e assim mais sinco requerimentos de licença para vendas a saber, hum de Antonio Joze da Silva, outro de Vicente Joze de Góis e de Joaquim Ribeiro da Silva, e tambem se despachou hum requerimento do Capitam Manuel Joze Novais Guimarains, de que para constar mandaram elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que asignaram e Eu Manuel Pessoa da Silva Escrivam da Camara que o escrevi. Termo de Veriança de 29 de Janeiro de 1825. Aos vinte e nove dias do mês de Janeiro de mil oito centos e vinte e sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em seçam de Camara se providenciou o seguinte. Despachouse hum requerimento do Escrivão que foi desta Camera para levantar seu emolumento de vinte e sette dias do anno corrente e assim mais hum requerimento do actual Alcaide para se lhe pagar céu Sellario do anno de mil oito centos e vinte e quatro e assim mais aprezentou Antonio Joze da Cunha Vianna seu Provimento paçado pelo Illustrissimo Senhor doutor Dezembargador Joze Verneque Ribeiro de Aguilar na data de dezasette dias do mês de Janeiro do anno corrente para servir os officios de Tabellião do Publico e annexos a esta Camera em virtude de dous officios que esta Camera ouve por bem reprezentar ao mesmo Senhor Ministro datados de des de Janeiro do corrente anno os quais se achão rezistrados no Livro de rezistros a folhas cento secenta e dous, thé cento e secenta e tres, ficando rezervado para a proxima correição o conhecimento da culpa do expulço escrivam, assim mais hum despacho de requerimento de licença para venda de Joaquim Joze de Jezus, de que para constar mandarão elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Joze da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança de 2 de Fevereiro de 1825. Extraordinaria Aos dous dias do mês de Fevereiro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em seçam de Camara se providenciou o seguinte. Respondeu-se a hum officio que recebeo este Senado do Senhor Doutor Ouvidor Joze Verneque Ribeiro de Aguilar na qual participava estar provido no Cargo de Ouvidor desta Comarca de Paranagoá e Curitiba e bem assim mais respondeu esta Camara a outro officio do mesmo Senhor em resposta ao que lhe derigiu em data de des de Janeiro próximo passado assim mais emviou hum officio ao Capitão Manoel Joze de Novais Guimarains para exentar do Serviço Millitar fora desta Villa ao Soldado de sua Companhia Joze Bernardo a quem se fes outro officio embuindo-o de que deveras obras sobre vigiar quem passava na Ponte deste Rio animais de Tropa sem guia, vai pagar o estipulado, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignaram e Eu Antonio Joze da Cunha Vianna Escrivão da Camara com Provimento do Senhor Doutor Ouvidor que o escrevi.

Termo de Veriança de 12 de Fevereiro de 1825. Aos doze dias do mês de Fevereiro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Joze Dias de Almeida e mais officiais da Camara como escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em seção de Camara se providenciou o seguinte. Despachouse hum requerimento de Francisco Joze de Brito para se lhe dar licença para trabalhar por seu officio de sapateiro e bem mais outro requerimento de Ignácio de Araujo para trabalhar por seu officio de alfaiate outro mais de Paulino Escravo para trabalhar pello mesmo officio de alfaiate outro mais de Maria Joaquina de Andrade para por sua venda de molhados outro mais de Jozé Bernardes para trabalhar por seu officio de latoeiro outro mais de Jozé Maria de Lima para poder vender em loja fazenda seca outro mais de Bernardo Joze Gomes para vender em sua loja e venda fazenda molhada outro mais de Manuel Moreira Garces para vender em sua loja fazenda seca outra mais do Capitão Mor Jozé Carneiro Lobo para vender em sua loja fazenda seca, outro mais do Capitão Mor Jozé Carneiro Lobo para poderem trabalhar pelo officio de ferreiro seus escravos nesta Villa e bem mais se deu posse ao Alferes Jozé Martins de Oliveira de Alferes da Ordenança da Segunda Companhia das Ordenanças desta Villa e bem mais hum requerimento de Athanagildo Gonçalves para sua venda de molhados e bem mais hum requerimento do Capitão Mor Jozé Carneiro Lobo para se lhe traspaçar hum foro de terras que forão de Jozé Ricardo, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Joze da Cunha Vianna Escrivão da Camara com Provimento do Meretissimo Doutor Ouvidor que o escrevi. Termo de Veriança de 27 de Fevereiro de 1825. Aos vinte sete dias do mês de Fevereiro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em seção de Camara se providenciou o seguinte. Respondeu-se a quatro officios do Excellentisimo Prezidente da Junta Nacional da Imperial Cidade de Sam Paulo. Passou se huma atestação ao Capitão Mor Jozé Carneiro Lobo. Despachou se hum requerimento de venda de Manoel Jozé da Costa. Passou se hum mandado para o Procurador da Camara pagar a Bernardo Joze Gomes a quantia de dois mil e quatro centos reis, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Joze da Cunha Vianna Escrivão da Camara com Provimento do Meretissimo Doutor Ouvidor que o escrevi. Termo de Veriança de 16 de Março de 1825. Aos dezaceis dias do mês de Março de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Escreveu se hum officio ao Illustrissimo e Excellentisimo Senhor Prezidente da Junta Nacional da

Imperial Cidade de São Paulo e com elle se lhe remetteu a quantia de cento doze mil sete centos e vinte reis dinheiro pertencente a contribuição voluntária para manutenção da Marinha Nacional cujo dinheiro foi entregue ao Capitão Manoel Jozé de Novais Guimaraens e este o obrigou entregallo na Imperial Junta am mesmo Excellentisimo Senhor, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Joze da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança Extraordinaria de 27 de Março de 1825. Aos vinte e sette dias do mês de Março de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Despachouse hum requerimento para venda de molhados de Francisco Cordeiro no Bairro de Tapanhoacanga e o Juiz Prezidente entregou a vara de Juiz Ordinario ao vereador mais velho Antonio Jozé de Campos Machado por ter licença do Meretissimo Senhor Doutor Corregedor Jozé Verneque Ribeiro de Aguilar por tempo de hum mês e o dito vereador mais velho repugnou por dizer se achava com licença do mesmo Illustrissimo Senhor para seguir para a Villa de Itu, e por estar na terra o Juiz Companheiro do actual em sircunstancias de servir e o mesmo vereador mais velho tem servido em Camara, emquanto não tem se auzentado para o lugar de seu destino, como nem hum nem outro quis receber o Barrete mandou o Juiz Prezidente Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida ficou emsima da meza na caza de Camara, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança Extraordinaria de 9 de Abril de 1825. Aos nove dias do mês de Abril de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Aprezentou o Juiz Prezidente huma licença do Illustrisimo Senhor Doutor Ouvidor Geral Corregedor da Comarca Jozé Verneque Ribeiro de Aguilar por tempo de hum mez e entregou a Vara ao vereador mais moço de nome Matheus Pinto de Abreu pelo empedimento dos mais a quem devera competir, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança Extraordinaria de 13 de Abril de 1825. Aos treze dias do mês de Abril de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente Matheus Pinto de Abreu cujo hé vereador e serve de Juiz Ordinario pela licença do actual o Tenente Francisco

Jozé Dias de Almeida onde eu escrivão de seus cargos aodiante nomeado fui vindo e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Recebeo-se hum officio do Illustrisimo Senhor Doutor Ouvidor para se remetter húa certidam dos officiais de melicias das Companhias desta Villa que jurarão a Constituição e se lhe remetteu e respondeu bem mais se recebeu outro do mesmo Senhor com huma ordem expedida de Ramo Civil e bem mais humas portarias para fazer executar rezistros e remeter certidão de assim fazerem executar bem mais se ordenou ao Procurador deste conselho Vicente Jozé de Góis para que pronte o necessário para a Apozentadoria do Illustrissimo Senhor Ministro bem mais se despachou hum requerimento de licença de officio de alfaiate de Jozé Antunes Rodrigues bem mais se despachou outro de João Baptista Ribeiro no qual elle concedeu nove braças de terreno para cazas nesta Villa bem mais aprezentou o vereador mais velho Antonio Jozé de Campos Maxado huma licença do Senhor Ministro para estar exento de servir em Camara the a vinda do mesmo Senhor a esta Villa em Correição, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança Extraordinaria de 24 de Abril de 1825. Aos vinte e quatro dias do mez de Abril de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Respondeuse a hum officio do Senhor Ministro devido do decorrente e se lhe enviou Certidão de haverem registrado as Portarias por estte emviadas a esta Camara, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança de 7 de Maio de 1825. Aos sete de Maio de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Despachou-se hum requerimento em nome de Joaquim Antunes Macedo para a sua venda de molhados no Distrito desta Villa bem mais se despachou outro requerimento de Fructuozo Antonio Leite, no qual se lhe consedeu quinze e meia braças de terreno na Rua Nova do Campo desta Villa bem mais recebeu esta Camara no dia de hoje hum officio da Camara de Curitiba para esta lhe emviar por certidão o numero de pessoas que contribuirão voluntariamente para a factura do Caminho de Curitiba para a Villa de Antonina, seus nomes e a quantia que oferecerão bem mais se mandou lavrar hum Edital para virem jurar a Constituição do Imperio os que ainda não jurarão da data de hoje the trinta do corrente mez cujo foi publicado e affixado no lugar de costume, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi.

Termo de Veriança de 25 de Maio de 1825. Aos vinte e sinco dias do mês de Maio de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Despachou hum requerimento de licença de venda de Joaquim Vellozo bem mais se passou huma atestação pedida pelo Reverendo Vigario Jozé Loureiro da Silva huma Certidão pedida pelo mesmo Reverendo Vigario de todos os Reverendos Sacerdotes que jurarão a Constituição do Imperio : Em conseqüência da Ordem do Illustrisimo Doutor Ouvidor Corregedor da Comarca se procedeu a Meição de Pelouro para reformar huma Camara que deve servir no prezente anno de mil oito centos e vinte e sinco e nos mesmos forão muitos para Juizes Ordinários o Sargento Mor Athanagildo Pinto Martins Alferes Antonio da Silva Luria para vereadores João Baptista Penteado, Tenente Jozé Antonio Triunfo e o Porta Estandarte Francisco Jozé Dias de Oliveira e para Procurador Antonio Domingues Garcia e por elle Juiz Prezidente me foi determinado os notificase para comparecerem em Camara de doze de Junho próximo fucturo para receberem certidoens das actas das elleiçoens e lhes dar posse e juramento, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo de veriança que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança de 18 de Junho de 1825. Aos dezoito dias do mês de Junho de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Passou-se hum mandado para o Procurador da Camara pagar a quantia de sinco mil e quinhentos reis do imposto de Jaguarahiba bem mais os officiais do Capitão Manoel Joze de Novais Guimarains para vir em Camara o dinheiro que derão os Melicianos para a factura da cadeia o qual exigiu a quantia de duzentos e sincoenta e hum mil reis que recebeu e bem mais a quantia de quarenta mil reis que já estão consumidos em terra para a obra da dita cadeia que se premedita cujo dinheiro fica outra ves depozitado em mão do mesmo Capitão de que passou recibo cujo fica em mão do Procurador da Camara bem mais se despaxou hum requerimento do Sargento Mor Francisco Teixeira no qual nos requer certidão de officio que fizéssemos a Sua Magestade Imperial pedindo para o Bispo o Vigario Capitular, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo de veriança que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança de des de Julho de mil oito centos vinte e sinco. Aos des dias do mês de Julho de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Despachou-se hum requerimento de Domingos de Andrade para sua licença de venda, recebeu se hum

officio do Capitão Mor desta Villa Jozé Carneiro Lobo no qual pedia quarenta mil reis a este Conselho para suprir os recrutas que mandarão para a Cidade de Sam Paulo, bem mais se procedeu de pluridade de votos a Meição de dois juizes e hum Procurador por serem escuzos os Mistos por ordem do Meritisimo Senhor Doutor Corregedor da Comarca e por elle Juiz Ordinario me foi ordenado os notificasse para conparecerem em Camara de dezaceis de Julho corrente para receberem certidoens das Actas da Misçoens e se lhes dar Juramento e posse, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais fazer o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriação de dezacete de Julho de mil oito centos e vinte e sinco. Aos dezacete dias do mês de Julho de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Deu-se posse de Juiz Ordinario ao Capitão Manoel Jozé de Frias ao Tenente Jozé Antonio do Triunfo de vereador, a Bernardo Jozé Gomes de Procurador da Camara, ao Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida de Juiz Almotasse e a Ildefonço Jozé de Almeida, bem mais se escreveu hum officio ao Excellentissimo Prezidente desta Capitania rogando-lhe huma ixenção para Antonio Gonçalves Pedrozo de todo o Serviço Nacional para este dar principio a obra da cadeia e se passarão dois papeis de hum theor, de que para constar mandarão elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara lavrar o prezente termo de veriança que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriação Extraordinaria de 18 de Julho de 1825 Aos dezoito dias do mês de Julho de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Despachou-se hum requerimento do Alcaide Interino deste Juízo para o actual Procurador lhe entregar oito mil reis do dinheiro do Senado, bem mais se passou mandado para o actual Procurador dar sinco mil reis do dinheiro do sello ao Capitão Mor Jozé Carneiro Lobo para manutenção do prezente recrutamento, escreveu-se hum officio ao Capitão Mor para dar seis homens refferentes para Capitains do Mato, por se nas portas das Cazas da Viuva do Curralinho hum erre para se servir esta Camara dellas no entretanto, e faz a nova Caza de Camara e Cadeia por esta onde prezente se acha da Camara estar inteiramente arruinada começando ruína e se passou mandado para a dona da caza mandar as chaves, emviou hum mandado ao Capitão Benedito Marianno Ribas e ao Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida para fazerem a Ponte de Pitangui chamada ruína. Passouse hum mandado para o Procurador Vicente Jozé de Góis dar ao Escrivão da Camara dois mil e quatro centos reis para meia resma de papel para as escripturaçoens deste Conselho e bem mais dar ao mesmo dois mil e quatro centos a Bernado Jozé Gomes produto de que ascestio para a coberta da Meza da Camara, de que para constar mandarão elle Juiz

Prezidente e mais officiais da Camara lavrar o prezente termo em que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriação de primeiro de Agosto de 1825. Aos primeiro dia do mês de Agosto de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Deu-se posse de Juiz Ordinario a Bento da Rocha Carvalhais, passou se hum mandado para o Procurador Vicente Jozé de Góis dar oito mil reis a conta de seus sallarios ao actual Porteiro Constantino de Moura, despachou-se hum requerimento de Jozé Joaquim Rodrigues para sua licença de officio de latoeiro. Despachou-se hum requerimento de Thereza Maria de Jezus para se lhe não tomara a caza para servir de Caza de Camara visto o que allegou. Assignou hum Edital em observância da Portaria de Sua Magestade Imperial de treze de Maio do prezente anno para se publicar e affixar, e para constar mandarão elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara fazer o prezente termo em que assignarão e eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão que o escrevi. Termo de Veriação Extraordinaria de 7 de Agosto de 1825. Aos sete dias do mês de Agosto de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara e em lugar dos vereadores que faltarão Antonio Jozé de Campos Maxado e Matheus Pinto de Abreu, cidadoins Manoel Jozé de França e Vicente Jozé de Góis comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte. Deu-se posse ao vereador mais moço Francisco Jozé de Oliveira, despachouse hum requerimento de Manoel Moreira Garces no qual se lhe consedeu resto de terreno que sobrar da cadeia para edificar sai caza nesta Villa bem mais se passou hum mandado a Jozé Bernardo Gomes para cobrar as meias passages da ponte deste rio, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais lavrar que o dito cobrador já receberá do que cobrar a quarta parte, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo de Vereança Extraordinaria o qual assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança de 15 de Agosto de 1825. Aos quinze do mês de Agosto de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte: tomouse contas ao pretérito Procurador Vicente Jozé de Góis e se entregou ao Procurador actual Bernardo Jozé Gomes a quantia de sincoenta oito mil cento e doze reis, bem mais o Estandarte com o Bilro e o Saco de Pelouros e o Sello da Camara e mais pertencente a ella. Despachou-se hum requerimento de Antonio Gonçalves Pedrozo no qual se lhe consedeu o fundo da cadeia. Despachouse hum requerimento de Manoel Moreira Garces no qual pedia os terrenos do fundo da cadeia, e se despachou que já se achavão dados os ditos terrenos e

para constar mandarão elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara fazer o prezente termo em que assignarão e eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão que o escrevi. Termo de Veriança de 9 de Setembro de 1825. Aos nove dias do mês de Setembro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara e em lugar do vereador que nesta e na passada Camara faltou o Porta Estandarte Francisco Jozé de Oliveira o Cidadão Alferes Álvaro Gonçalves Martins comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte: passou-se huma atestação ao Reverendo Vigario Jozé Loureiro da Silva por este a pedir. Despachou-se hum requerimento de Jozé Ferraz de Almeida, para sua licença de loja e bem mais recebeu o Procurador da Camara a quantia de trinta e sinco mil seis centos secenta reis do quinto quartel dos Direitos de Jagorahiba e por não haver mais que despachar, mandou elle Juiz Prezidente e mais officiais da Camara fazer este termo em que assignarão e eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão que o escrevi. Termo de Veriança de 12 de Outubro de 1825. Aos doze dias do mês de Outubro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara e em lugar do vereador o Tenente Jozé Antonio do Triunfo que se acha doente o Republicano o Capitão Manoel Jozé de Frias comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali todos reunidos em secção de Camara se derigiu o mesmo Senado a Igreja Matriz desta Villa onde asestiu a Sollene Missa Cantada com a existência de todo o Clero e Povo e por fim se cantou o Hinno do Tedeum Laudamus em acção de graças pelo aniverçario de sete de setembro em que foi Proclamada a Independencia do Brazil cuja festividade se transferiu daquelle dia por não haver nesta Villa o Reverendo Parocho, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo de Vereança que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriação Extraordinaria de 13 de Outubro de 1825. Aos treze dias do mês de Outubro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara sendo em lugar do vereador o Tenente Jozé Antonio do Triunfo que se acha doente o Republicano o Capitão Manoel Jozé de Novais sendo ali todos reunidos em secção de Camara se encaminharão a Igreja Matriz desta Villa na forma praticada no dia doze onde com assistência do Clero, Norma e Povo celebrou Sollene Missa cantada dedicada ao Divino Espírito Santo e se finalizou com o Hinno do Tedeum Laudamus em aniversario dos Annos de Sua Magestade Imperial e de sua Aclamação e na mesma Camara se convencionou ao Prezidente da mesma para derigir cartas e officios para o chamamento do povo para a Contribuição Voluntária para o

Monumento da Estatua de Sua Magestade Imperial bem mais se despachou hum requerimento para Fernando Jozé Vianna deitar sua venda, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo de Audiencia em que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança Extraordinaria de primeiro de Novembro de 1825. Ao primeiro dia do mês de Novembro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão reunidos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara e em lugar do vereador que faltou Francisco Jozé de Oliveira o Cidadão Capitão Manoel Jozé de Novais Guimaraens comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara foi reunida a Nobreza e Povo desta Villa e Distrito para em virtude do officio do Ilustrisimo Senado da Muito e Heróica Cidade do Rio de Janeiro da Corte do Imperio se efectuar huma contribuição voluntária para a inauguração de hum monumento Publico a Sua Magestade Imperial bem como se procedeu na mesma Heróica Cidade em Secção Extraordinaria de treze de Julho digo Junho deste anno e se principiou na mesma assignatura assignando se os mesmos contribuintes com as quantias que assignarão, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo de Veriação Extraordinaria em que assignarão e logo continuarão as asignaturas dos contribuintes e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. * Somarão todas as adiçoins aqui lançadas a quantia de oitenta e dois mil oito centos e oitenta reis, de que para constar mandou elle Juiz Prezidente fazer este emserramento que assignou eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi. Termo de Veriança de 20 de Novembro de 1825. Aos vinte dias do mês de Novembro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão reunidos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e em lugar dos vereadores que faltarão por molestia Antonio Jozé de Campos Maxado e o Tenente Jozé Antonio do Triunfo os Republicanos o Capitão Manoel Jozé de Novais Guimaraens e Manoel Gomes França comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte: Deuse posse e juramento de vereador a João Baptista Penteado, despachou-se hum requerimento de Bernardo Jozé da Silva o qual requereu cem braças de terreno parage denominada e Moinho Rocio desta Villa, remetteu se hum mandado ao Tenente Francisco Jozé Dias de Almeida para fazer a Ponte sobre o Rio Pitangui e bem mais se passou huma attestação a Domingos de Andrade Quintal, bem mais se escreveu a hum officio ao Capitão Mor Antonio Ribeiro de Andrade na qualidade de Inspetor Geral das Estradas para providenciar sobre o Rio Pitangui que não tem Ponte bem mais hum mandado a Bernardo Jozé Gomes para se lhe pagar dezasete mil seis centos e sincoenta reis, de que para constar mandou elle Juiz mais officiais da Camara fazer o prezente termo de Veriança que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão que o escrevi.

Termo de Veriança Extraordinaria de 27 de Novembro de 1825. Aos vinte e sete dias do mês de Novembro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente o Capitão Manoel Jozé de Frias e em lugar dos vereadores que faltarão os Republicanos o Capitão Manoel Jozé de Novais Guimaraens e Vicente Jozé de Góis comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se passou huma Atestação ao Reverendo Vigario Emcomendado Jozé Loureiro da Silva, e por não haver mais nada que despachar mandou elle Juiz mais officiais da Camara fazer termo de Veriança que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão que o escrevi. Termo de Veriança de 25 de Dezembro de 1825. Aos vinte e sinco dias do mês de Dezembro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente Bento da Rocha Carvalhais e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se procedeu hum officio do Meretissimo Senhor Doutor Dezembargador e Corregedor da Comarca para lavrar determinado no Decreto de vinte e dois de Novembro de mil oito centos e vinte e tres que mandou observar o Projeto do dia dois de Outubro do dito anno e por não haver mais nada que despachar, mandou elle Juiz mais officiais da Camara fazer termo de Veriança que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão que o escrevi. Termo de Veriança Extraordinaria de 21 de Dezembro de 1825. Aos trinta e hum dias do mês de Dezembro de mil oito centos vinte sinco annos nesta Villa da Senhora Santa Anna de Castro Comarca de Paranagoá Curitiba em cazas da Camera e passos do conselho della onde forão vindos o Juiz Prezidente Capitão Manoel Jozé de Frias e mais officiais da Camara comigo escrivão de seus cargos aodiante nomeado e sendo ali em secção de Camara se providenciou o seguinte: Mandou se ao Alcaide Ignácio Leite da Silva que apregoasse pelas ruas quem quizesse rematar as afferiçoens desta Villa e seu termo e o Curral do Conselho, bem mais se despachou hum requerimento de Maria do Espírito Santo na qual se pedia trezentas braças de terreno no lugar onde foi o foro do Reverendo Antonio Pompeo Paes e Joaquim Antonio bem mais outro requerimento de Joaquim Francisco pedindo licença para loja deste anno, bem mais outro de Jozé Lopes da Silva pedindo licença para o anno de mil oito centos vinte seis para trabalhar por seu officio o qual requerimento foi indeferido, bem mais hum requerimento do Alcaide Ignácio Leite da Silva pedindo se lhe mandasse pagar seis mezes de Selario para o que se passou mandado. Bem mais respondeu a hum officio que o Sennado do Rio de Janeiro escreveu a este e se mandou o dinheiro dos que se contribuirão com huma lista dos seus nomes o quanto derão a quantia de oitenta e dois mil oito centos e oitenta reis e a entregou ao Sargento Mor Francisco Teixeira de Azevedo para este se remetter a Cidade de São Paulo para de la hir ao Banco do Rio. Recebeuse hum officio do Capitão Mor Jozé Carneiro Lobo pedindo hum Projecto de Constituição se lhe respondeu. Bem mais se tomou contas a Frutuozo Antonio Leite que serviu de fiador por não haver quem rematasse este anno cuja quantia rendeu quinze mil oitocentos reis e desta quantia se lhe entregou tres mil nove centos e sincoenta reis que são onze mil nove centos e cincoenta reis se entregou ao actual Procurador de qual

quantia se tirou oito centos reis que o mesmo afferidor gastou com os presos da Camara. Bem mais se condenou a Jozé Lopes da Silva em seis centos reis por se achar trabalhando pelo officio de ferreiro sem licença. Bem mais se recebeu outro officio do Capitão Mor Jozé Carneiro Lobo ao qual se não respondeu. Bem mais sahiu a Camara em Correição pelas ruas, lojas e vendas e se achou Jozé Lopes trabalhando sem licença e mais sem novidade e por não haver mais que despachar mandou elle Juiz mais officiais da Camara lavrar o prezente termo que assignarão e Eu Antonio Jozé da Cunha Vianna Escrivão da Camara que o escrevi.