Catala Go Marx
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CATLOGO
REA: Filosofia Poltica
TEMA: O conceito de luta de classes em Marx
HISTRIA DA FILOSOFIA: Filosofia contempornea
INTERDISCIPLINARIDADE: Sociologia, Histria e Artes (msica)
TRANSVERSALIDADE: Poltica contempornea
DURAO: 1 aula de 50
AUTORIA: Luciana Xavier de Castro
OBJETIVOS:
Entender a partir da interpretao da cano Fbrica de Renato Russo o conceito de
luta de classes, a saber, o proletrio e a burguesia em Karl Heinrich Marx.
METODOLOGIA:
O desenvolvimento desta proposta ser realizado por meio da apresentao da
cano fbrica de Renato Russo e exposio dialogada da letra da cano trabalhada e do
texto de apoio, que consiste em um resumo do conceito marxista de luta de classes, baseado
no livro Filosofando.
APRESENTAES:
MSICA.
Nome do lbum: Dois
Ano De Lanamento: 1986
Artista: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonf.
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Cano: Fabrica
FILSOFO
Economista, filsofo e socialista alemo, Karl Marx nasceu em Trier em 5 de Maio
de 1818 e morreu em Londres a 14 de Maro de 1883. Estudou na universidade de Berlim,
principalmente a filosofia hegeliana, e formou-se em Iena, em 1841, com a tese Sobre as
diferenas da filosofia da natureza de Demcrito e de Epicuro. Em 1842 assumiu a chefia
da redao do Jornal Renano em Colnia, onde seus artigos radical-democratas irritaram as
autoridades. Em 1843, mudou-se para Paris, editando em 1844 o primeiro volume dos
Anais Germnico-Franceses, rgo principal dos hegelianos da esquerda. Entretanto,
rompeu logo com os lderes deste movimento, Bruno Bauer e Ruge.
Em 1844, conheceu em Paris Friedrich Engels, comeo de uma amizade ntima
durante a vida toda. Foi, no ano seguinte, expulso da Frana, radicando-se em Bruxelas e
participando de organizaes clandestinas de operrios e exilados. Ao mesmo tempo em
que na Frana estourou a revoluo, em 24 de fevereiro de 1848, Marx e Engels publicaram
o folheto O Manifesto Comunista, primeiro esboo da teoria revolucionria que, mais tarde,
seria chamada marxista. Voltou para Paris, mas assumiu logo a chefia do Novo Jornal
Renano em colnia, primeiro jornal dirio francamente socialista.
Depois da derrota de todos os movimentos revolucionrios na Europa e o
fechamento do jornal, cujos redatores foram denunciados e processados, Marx foi para
Paris e da expulso, para Londres, onde fixou residncia. Em Londres, dedicou-se a vastos
estudos econmicos e histricos, sendo freqentador assduo da sala de leituras do British
Museum. Escrevia artigos para jornais norte-americanos, sobre poltica exterior, mas sua
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situao material esteve sempre muito precria. Foi generosamente ajudado por Engels, que
vivia em Manchester em boas condies financeiras.
Em 1864, Marx foi co-fundador da Associao Internacional dos Operrios, depois
chamada I Internacional, desempenhando dominante papel de direo. Em 1867 publicou o
primeiro volume da sua obra principal, O Capital. Dentro da I Internacional encontrou
Marx a oposio tenaz dos anarquistas, liderados por Bakunin, e em 1872, no Congresso de
Haia, a associao foi praticamente dissolvida. Em compensao, Marx podia patrocinar a
fundao, em 1875, do Partido Social-Democrtico alemo, que foi, porm, logo depois,
proibido. No viveu bastante para assistir s vitrias eleitorais deste partido e de outros
agrupamentos socialistas da Europa.
(www.culturabrasil.org/marx.htm) CONTEDO:
Cano fabrica Fbrica
01 Legio Urbana - Fbrica.mp3 Nosso dia vai chegar. Teremos nossa vez.
No pedir demais: quero justia, quero trabalhar em paz.
No muito o que lhe peo.
Eu quero um trabalho honesto; em vez de escravido.
Deve haver algum lugar, onde o mais forte no, consegue escravizar, que no tem
chance.
De onde vem a indiferena Temperada a ferro e fogo?Quem guarda os portes da
fabrica?
O cu j foi azul, mas agora cinza.
O que era verde aqui j no existe mais.
Quem me dera acreditar, que no acontece nada.
De tanto brincar com fogo que venha o fogo ento.
Esse ar deixou minha vista cansada.
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Nada demais. Nada de demais.
(Renato Russo e Legio Urbana)
Leitura do resumo do contedo:
A sociedade capitalista caracterizada pela luta de classe, que a expresso das
contradies existentes dentro da sociedade. Segundo a teoria marxista, a luta de classes
entendida como o confronto existente entre os explorados (proletariado ou trabalhadores) e
exploradores (burguesia, detentores dos meios de produo, das indstrias), esses exercem
um domnio ideolgico sobre a classe explorada. S possvel acabar com essa
contradio a partir do momento em que os trabalhadores de todo o mundo se unirem em
uma nica classe formando o partido comunista, com o intuito de retirar da burguesia a
propriedade privada que corresponde aos meios de produo. Esta retirada ser por meio de
uma revoluo, a revoluo do proletariado.
CONCLUSO:
Deve haver um lugar onde o mais forte no consegue escravizar quem no tem
chance. A msica fabrica, expressa em seus versos a relao entre o capitalista e o
empregado, entre aquele que vende sua fora de trabalho ao capital, e subjugado por essa
fora econmica e ideolgica.
S ser possvel vencer o capitalismo quando o proletariado de todo o mundo se
unir, no intuito de formar uma classe com conscincia nica, para fazer a revoluo. Est
consiste na superao da propriedade privada, retira-la da classe dominante.
ATIVIDADE:
Ser proposta uma tarefa de casa, em que, os alunos pesquisaram canes que tratam da luta de classes entre o proletariado e a burguesia.
Resposta: Exemplo, a cano Burguesia-Cazuza. AVALIAO: Os grupos sero avaliados pela participao na interpretao da cano e sua ligao
como o contedo apresentado.
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BIBLIOGRAFIA: ARANHA; Maria Lcia de Arruda e MARTINS; Maria Helena Pires. Filosofando; Introduo a Filosofia. 2. ed. rev. atual. So Paulo: Moderna, 1993. MARX, Karl, 1818-1883.Manifesto do Partido Comunista/Marx, Engels-10ed.rev- So Paulo: Global,2006. Bibliografia Virtual: www.culturabrasil.org/marx.htm www.legiourbana.com.br