Catalogo harcourt pdf

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A Aliança Francesa no Brasil e a Embaixada da França estão felizes em lhes apresentar pela primeira vez no Brasil uma exposição itinerante sobre o estúdio Harcourt.

Vocês vão descobrir com prazer e curiosidade personalidades francesas e brasileiras do mundo da cultura, das ciências e do esporte, mas também da vida pública.

O cinema, com suas atrizes e atores, é particularmente homenageado. As estrelas imortais de ontem e as de hoje simbolizam com glamour e charme o tempo que passa e as emoções que ficam...

Não é, com efeito, uma exposição como outra qualquer: o estúdio Harcourt faz parte do patrimônio cultural universal, é uma das lendas vivas da fotografia: a arte do retrato maiúsculo.

Uma foto assinada pelo estúdio Harcourt se distingue de outras logo de cara. Nela, encontramos cada vez este dom da encenação para criar uma atmosfera que precisa estar à altura do modelo.

A maquiagem também é um fator fundamental deste estilo: ela começa a vestir o rosto ao brincar com a sombra e a luz. A iluminação permite finalmente sublimar a intimidade para criar uma emoção, já que a luz com “L” maiúsculo é a marca inconfundível da Harcourt. Uma luz que vai esculpindo o sujeito para deixá-lo a nu, entrando devagar até chegar no âmago do seu ser para que apareça como uma evidência este suplemento de alma e de coração que também constitui o DNA de sua personalidade.

Todo o diferencial está no domínio deste know-how preciso e atemporal.

Para estar à altura deste mito, a Aliança Francesa recebeu o apoio precioso e amistoso da empresa L’ Oréal, quem financiou esta exposição, sabendo envolver suas talentosas equipes e disponibilizar toda sua gama de produtos cosméticos.

O hotel Sofitel Rio era o lugar charmoso ideal para montar o primeiro estúdio Harcourt efêmero na América Latina e fotografar nas melhores condições as celebridades brasileiras. A companhia aérea Air France nos permitiu reunir todo o mundo.

Cada uma destas empresas na sua área encarna desde sempre aquele know-how e jeito de viver francês que estamos felizes em poder compartilhar com vocês.

Yann Lorvo

Diretor Geral da Aliança Francesa do Brasil

Diretor Geral da Aliança Francesa do Rio de Janeiro

L’ Alliance française au Brésil et l’ Ambassade de France sont heureuses de présenter pour la première fois une exposition itinérante du studio Harcourt au Brésil.

Vous y découvrirez avec plaisir et curiosité des personnalités françaises et brésiliennes du monde de la culture, des sciences et du sport mais aussi de la vie publique.

Le cinéma, avec ses actrices et ses acteurs, y est particulièrement à l’ honneur. Les stars immortelles d’hier et celles d’aujourd’hui symbolisent avec glamour et charme le temps qui passe et les émotions qui restent.....

Il faut dire que ce n’est pas une exposition comme les autres: le studio Harcourt fait partie du patrimoine culturel universel, c’est une des légendes vivantes de la photographie: l’ art du portrait en majuscule.

Une photo signée par le studio Harcourt se reconnaît du reste tout de suite. Nous y trouvons toujours ce don de la mise en scène pour créer une atmosphère qui se doit d’être à la hauteur du modèle.

Le maquillage est aussi un facteur fondamental de ce style, il habille le visage en jouant déjà sur l’ ombre et la lumière. L’ éclairage permet enfin de sublimer l’ intimité pour créer une émotion, car la lumière avec un “L “ majuscule, c’est la griffe inimitable d’ Harcourt. Une lumière qui va sculpter le sujet pour le mettre à nu, entrer avec douceur au plus profond de son être pour faire apparaître comme une évidence ce supplément d’âme et de coeur qui est aussi l’ ADN de sa personnalité.

Toute la différence est dans la maîtrise de ce savoir-faire précis et intemporel.

Pour être à la hauteur de ce mythe, l’ Alliance française a reçu l’ appui précieux et amical de l’ entreprise L’ Oréal, qui a financé l’ exposition mais aussi a su impliquer ses équipes talentueuses et mettre à disposition la gamme de ses produits cosmétiques.

L’ hôtel Sofitel Rio était le lieu de charme idéal pour monter le premier studio éphémère Harcourt en Amérique Latine et photographier dans les meilleures conditions les célébrités brésiliennes. La compagnie d’aviation Air France nous a permis de réunir tout le monde.

Chacune de ses entreprises dans son domaine incarne depuis toujours le savoir-vivre et le savoir- être “à la française” que nous sommes heureux de partager avec vous.

Yann Lorvo

Délégué Général de l´Alliance Française au Brésil

Directeur Général de l´Alliance Française de Rio de Janeiro

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La Division Produits Professionnels de LÓréal Brésil, composée des marques Kérastase, LÓréal Professionnel, Redken et Matrix, développe des services et offre des produits de coloration et de traitement des cheveux qui répondent aux attentes de tous les professionnels de la coiffure. La Division dispose du plus important portefeuille de marques de cette industrie grâce à une grande variété culturelle et à sa capacité à offrir des produits pour tous types de salons. Son investissement majeur: la formation des professionnels. Son meilleur allié : le coiffeur. Son unique canal de distribution : le salon.

Les coiffeurs contre Le sida

Au-delà du service professionnel, un coiffeur est souvent aussi un confident. Au salon, les clients ont le temps de parler et ont la chance dávoir quelquún qui les écoute. Une fois quúne relation de confiance est établie entre le coiffeur et son client, le premier joue souvent un rôle dínformateur du client sur les questions sociales. Cést en sáppuyant sur ce constat et sur le fait que LÓréal a toujours attaché beaucoup dímportance à l´hygiène, à la santé et au bien-être dans la conception de ses produits, que lÚNESCO et LÓréal ont uni leurs forces en 2005 pour aider à la prise de conscience de límportance de la prévention du virus HIV dans le monde des coiffeurs et lancer une campagne mondiale intitulée: Coiffeurs contre le Sida.

Ce projet vient renforcer léngagement social de la Division Produits Professionnels. Présent dans plus de 30 pays, en partenariat avec lÚNESCO, il a pour objectif de donner aux professionnels de la coiffure la connaissance et la compréhension pratique des risques de la maladie et de sa prévention, afin quíl puissent alerter le public en toute confiance et aussi aider à lutter contre les stigmates et la discrimination liés au Sida.

Le Programme dÉducation Préventive Contre le Sida a commencé en 2001 en Afrique du Sud, mais il ná été lancé officiellement quén 2005 avec la signature, à Paris, dún accord entre LÓréal et lÚNESCO. Le Brésil fut lún des premiers pays à adhérer à cette campagne en 2006, avec le soutien du Ministère de la Santé. Il est reconnu mondialement comme lún des pays les plus avancés en matière de programmes de prévention, dássistance et de traitement contre le Sida.

Harcourt et Les coiffeurs contre Le sida

Le Studio Harcourt se définit comme un sculpteur de lumière au service de la beauté. Pour le Studio, le portrait se doit d´être sublime, radieux et élégant comme une véritable oeuvre dárt. Cést pourquoi Harcourt et les Coiffeurs contre le Sida se sont unis pour donner naissance au projet de calendrier 2013 de la campagne : douze célébrités poseront pour les prestigieux photographes du Studio Harcourt, avec la collaboration, pour le maquillage et le coiffage, des coiffeurs partenaires de LÓréal. Une véritable équipe de stars au service de la santé, de la beauté et du bien-être.

division Produits ProfessioneLs de LóréaL BrésiL

A Divisão Produtos Profissionais da L’Oréal Brasil, composta pelas marcas Kérastase, L’Oréal Professionnel, Redken e Matrix, desenvolve serviços e oferece produtos para atender as expectativas de todos os profissionais dos salões, em coloração, forma e tratamento para os cabelos. A Divisão tem o mais abrangente portfólio de marcas da indústria graças à sua variedade cultural e à sua capacidade de oferecer produtos para todos os tipos de salões.. O primeiro investimento da divisão: a educação dos profissionais. Seu maior aliado: o cabeleireiro. Um único canal de distribuição: o salão de beleza.

CabeLeireiros Contra aids

Além de prestar serviços profissionais, um cabeleireiro é muitas vezes um confidente. É no salão onde os clientes têm tempo para falar e também para desfrutar do conforto de ter alguém que os escute. Uma vez formada uma relação de confiança entre o cabeleireiro e o cliente, o primeiro pode ter um papel de informar e educar seus clientes sobre questões sociais. Reconhecendo este fato e refletindo sobre a importância que a L’Oréal sempre deu à higiene, à saúde e ao bem-estar relacionados a seus produtos, a UNESCO e a L’Oréal juntaram forças em 2005 para despertar a conscientização sobre a prevenção do HIV entre a população de cabeleireiros no mundo inteiro e lançaram a campanha mundial Cabeleireiros Contra Aids.

Através do projeto Cabeleireiros Contra Aids a Divisão de Produtos Profissionais reforça seu compromisso social. Presente em mais de 30 países e em parceria com a UNESCO o projeto tem como objetivo dar à profissão de cabeleireiro e aos profissionais do salão o conhecimento, o entendimento prático, a confiança e as formas de alertar o público sobre os riscos da doença e de como preveni-la, associado à consciência de lutar contra os estigmas e discriminação associados à doença.

O Programa de Educação Preventiva Contra o HIV/aids começou em 2001 na África do Sul, mas foi lançado mundialmente em 2005 com a assinatura, em Paris, de um acordo entre a L’Oréal e a UNESCO. O Brasil foi um dos primeiros países a aderir a campanha em 2006, com o apoio do Ministério da Saúde, por ser reconhecido mundialmente como um dos países que desenvolve os melhores programas de prevenção, assistência e tratamento contra a aids.

HarCourt e CabeLeireiros Contra aids

O Estúdio Harcourt define-se como um escultor de luz a serviço da beleza. Para o estúdio, o retrato tem que ser sublime, radiante e elegante como uma obra verdadeira obra de arte. Sendo assim, Harcourt e a campanha Cabeleireiros Contra Aids se unem para dar vida ao projeto do Calendário 2013 : 12 celebridades posarão para as lentes dos renomados fotógrafos com visuais criados pelos cabeleireiros parceiros da campanha no Brasil. Um verdadeiro time de estrelas em prol da saúde, beleza e bem-estar.

divisão Produtos Profissionais da L’oréaL brasiL

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estúdio HarCourt, esCuLtor de Luz e fotógrafo do Cinema.

“Fotografia”: coisa escrita com a luz, segundo a etimologia grega. O

Estúdio Harcourt fica muito próximo da origem da palavra, definindo-

se como um escultor de luz. A escultura acontece na hora de preparar a

iluminação, antes da tomada, e no retoque da foto, depois.

É por este motivo que o vínculo entre o Estúdio Harcourt e o cinema

parece indissolúvel. Estúdio Harcourt tira sua inspiração e sua técnica do

cinema, ao passo que os atores vêm tirar retrato. Mas essa relação de amor

recíproco entre a fotografia do Estúdio Harcourt e o cinema não se reduz ao

mundinho dos estúdios: ela também deixou rastros na memória coletiva.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as fotografias do Estúdio Harcourt na

França eram expostas nas salas de cinema e de espetáculo, onde os rostos

dos monstros sagrados como os das estrelas menores reinavam nos halls

e nos cartazes. Das salas de cinema parisienses até as modestas salas de

projeção no interior, todas tinham um exemplar de uma fotografia assinada

pelo Estúdio Harcourt. Assim que os olhares se voltam para o cinema

francês dos anos 1930 a 1960, a referência a este Estúdio é inevitável.

Estúdio Harcourt faz parte da história do cinema: luz, poses, influência de

certos gêneros como o expressionismo alemão ou marca única, pessoal,

como a de Henri Alekan, diretor de fotografia de A Bela e a Fera de Cocteau

(1946). Alekan fazia os corpos e os rostos surgirem da escuridão, como as

fotos Estúdio Harcourt irão propor.

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A partir dos anos sessenta, os cineastas deixam o estúdios.

Influenciados pelo neorrealismo italiano, entre outros, eles

inventam uma maneira leve de enquadrar e iluminar o

mundo. Querem naturalidade, tomadas espontâneas, poses

descompromissadas, iluminações discretas. Querem outra

coisa para revelar o ator, que também mudou. Estúdio Harcourt

rompe então seu vínculo com o cinema, rompe o diálogo que

instaurara com a sétima arte e seus diretores de fotografia.

Hoje, quando Jean Reno posa, ele nos faz pensar em Gabin;

quando Vincent Pérez posa, ele nos faz pensar em Delon. Estes

pulos no tempo têm uma pretensão intemporal. É outro tipo

de gancho: estar num outro tempo, numa outra era do cinema,

fazer pensar em. Deste ponto de vista, Estúdio Harcourt é de

fato um mito da nostalgia, do que se perde e se re-lembra.

Contudo, o Estúdio Harcourt não se limita ao mundo dos

projetores e testemunha da grandeza de sua época ao

fotografar personalidades de todos os horizontes.

Trata-se de uma tradição do Harcourt, própria aos estúdios

de retrato desde o início do século XX na França. Nos

catálogos do estúdio dos irmãos Manuel, reencontramos os

rostos de intelectuais, como Jean Cocteau ou Colette, assim

como de políticos, como Léon Blum, Edouard Daladier ou

Pierre Laval. No Estúdio Harcourt, qualquer seja sua área

de atuação, as celebridades vêm cobrar sua entrada na

eternidade com uma fotografia de qualidade. No início,

Harcourt acolhe personalidades francesas do meio artístico

e literário: Paul Valéry, Paul Claudel, Jules Supervielle,

Robert Brasillach, Paul Eluard, Julien Gracq, Georges Perec,

Salvador Dali ou Maurice Béjart.

Tantos os cantores de ópera – Albert Huberty, Hélène

Bouvier, Marcel Bundlet, Fedor Chaliapine - quanto os

de música popular – Yvette Guilbert, Rina Ketty, Gaston

Ouvrard, Dranem, Mistinguett, Joséphine Baker, Georges

Brassens, Yves Montand ou Serge Gainsbourg – querem

ter seu rosto imortalizado, juntando-se às suas letras e

vozes lendárias.

Obviamente, os políticos franceses não ficam atrás,

considerando os retratos do Estúdio Harcourt como os

herdeiros dos retratos da Corte. Eles fazem questão de se

juntar ao panteão da politica francesa, querendo dispor de

uma fotografia ao mesmo tempo sóbria, rigorosa e majestosa.

Nessa área, o Estúdio Harcourt conta entre seus clientes

Vincent Auriol, Charles de Gaulle, Pierre Mendès-France,

Jacques Chirac e François Mitterrand. Estes retratos têm um

poder irradiante, que simboliza a tradição francesa de know-

how no setor do luxo.

Os heróis de nosso tempo, ao entrar na galeria Harcourt,

talvez procurem superar seu contexto, seu tempo, para antes

se inscrever num espaço: aquele formado pelo patrimônio

dos rostos da humanidade desde o início do século XX. A

essência de uma pessoa não reside nos seus atributos ou

na sua profissão, mas na entrega, que deixa transparecer sua

profunda beleza.

Hoje, outras figuras, de todos os meios sociais, se voltam

para o Estúdio Harcourt com o mesmo desejo de deixar

transparecer para o público outra coisa que a aparência.

Para resumir, o retrato Harcourt se destina às pessoas

portadoras da grandeza e da modernidade de seu tempo,

qualquer seja sua disciplina. Todos pertencem à mesma

história, a retratada nas fotografias estampadas “Estúdio

Harcourt”.

Cosette HarCourt, fundadora e insPiradora do estúdio

O mito Estúdio Harcourt é indissociável de uma de suas

personalidades fundadoras: Germaine Hirschfeld, chamada

Cosette Harcourt.

Cosette Harcourt é uma mulher distinta, estilo Coco Chanel,

que fuma, gosta de carros e aproveita a independência

que seu trabalho lhe propicia. Seu nome evoca a literatura

romântica e uma excelência aristocrática, mesmo se seu

invento também testemunha de um gosto pelo artificial.

Cosette Harcourt vive envolta em mistério, a tal ponto que

em 1976, depois de sua morte, muitas incertezas sobre sua

biografia permanecerão.

Nascida em 1900 em Paris no número 21 da rua Condorcet,

no 9º distrito de Paris, Cosette Harcourt herda o sotaque

inglês de seus pais, Percy Hirschfeld e Sophie Liebman. Nos

anos 1930, trabalhou em vários estúdios: Piaz, e depois

Manuel Frères, estúdio especializado em retratos e em

fotografia industrial. Lá, ela teria fotografado clientes e

realizado reportagens em cabarés na moda.

O que se sabe ao certo é que em janeiro de 1934 ela se

associa com os irmãos Lacroix, donos de jornais que precisam

de fotos para publicar, e Robert Ricci, filho de Nina Ricci.

Juntos, fundam o estúdio que carregará o sobrenome dela:

Estúdio Harcourt, “para uma fotografia de arte”. Os irmãos

Lacroix desconhecem o mundo da fotografia e é, portanto,

Cosette Harcourt que se torna diretora do estúdio.

É sua assinatura que serve de marca às fotos realizadas.

Progressivamente, ela desenvolve seu estilo, marcado pela

estética do cinema, e encarna o espírito do estúdio. Mas

Cosette Harcourt não é apenas uma vitrine. Ela também

traz seu know-how sobre a organização comercial de um

estúdio, sua agenda e suas relações, e até bate às vezes

pessoalmente o retrato de personalidades, de amigos. Ela

personifica a elegância e a intemporalidade da grife do

Estúdio até vendê-lo em 1968, e até sua morte, em 1976,

que é tanto o fim de um mito quanto o de uma época áurea.

A aventura do Estúdio Harcourt termina em 1968 para os

irmãos Lacroix e Cosette Harcourt. O estúdio deixa a avenida

de Iena. Em 1986, o Estado francês adquire o acervo, e em

1989, os arquivos de 1934 a 1991, que eram mantidos pela

Missão para o Patrimônio Fotográfico do Ministério da Cultura.

Por que o estúdio HarCourt é diferente dos outros estúdios?

Com o trabalho da luz e do preto e branco, a estética do Estúdio

Harcourt almeja produzir um retrato único, modelado. De fato,

da chegada na recepção do Estúdio até o trabalho efetuado

no laboratório depois de posar, o modelo está em condições

que não se encontram em nenhum outro lugar: sua presença

na imagem é inigualável. E não se ancora no instante, mas

no que o sujeito deixa transparecer profundamente: sua

característica principal é a atemporalidade. Diante de um

retrato Estúdio Harcourt, ninguém sabe ao certo dizer onde

ou em que época estamos. Feito uma aparição divina, só

resta a contemplar a imagem.

Ao corrigir, retificar ou apagar detalhes antiestéticos, a

equipe do Estúdio Harcourt não realiza um retrato comum,

oriundo da tomada de um instante decisivo, antes, uma obra

de arte. Pensemos no retrato da atriz e manequim Laetitia

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Casta, que evoca o rosto de bronze esculpido por Constantin

Brancusi, A musa adormecida.

A partir de um arquétipo de beleza, milhões de retratos foram

tirados pelos fotógrafos do Estúdio, dos anos 1930 até hoje.

Os negativos permitiram a reprodução destas imagens, que

se fixaram no imaginário coletivo. Todos puderam ver o que

constitui a beleza segundo o Estúdio Harcourt. A replicação

desta beleza a tornou ainda mais espantosa, obcecadora

e desejável. Cada novo modelo fotografado se insere deste

modo na filiação Estúdio Harcourt: todos possuem uma

certa semelhança. Nas galerias Harcourt, os intelectuais,

artistas, cientistas, políticos e os anônimos são membros de

uma mesma família, numa iconografia que nega as rupturas

históricas ou sociais.

Porém, seria errado acreditar que o retrato Estúdio Harcourt

permanece engessado pelos códigos estabelecidos. Muito

pelo contrário: desde a fundação do Estúdio, as restrições

se revelam estimuladoras e servem de trampolim para a

criatividade dos fotógrafos. Das encenações ao uso da cor,

a estética Estúdio Harcourt provou sua modernidade e

capacidade de inovação para flertar com a eternidade.

Seria igualmente errôneo pensar que o estilo Estúdio

Harcourt equivale ao preto e branco e a retratos: se ele se

cristaliza nestas características, não pode ser reduzido a elas.

Desde sua fundação, a fotografia Estúdio Harcourt abordou

várias áreas, entre as quais a publicidade e a moda, e recorreu

à encenação. Desde os anos 2000, a cor encontrou seu lugar

no rol dos serviços, e novas colaborações desabrocham,

sobretudo com artistas contemporâneos.

Os anos 90 foram marcados pelo provérbio inglês “back

to basics”. Antes da venda do Estúdio, alguns fotógrafos

vez ou outra recorriam ao flash; de agora em diante, é a

volta triunfante do modelado Harcourt. Este dá, portanto,

continuidade a várias de suas atividades: as imagens e as

campanhas publicitárias de topo de linha; a comunicação

para eventos únicos; e tomadas externas fora dos estúdios.

Torna-se claro que a fotografia Estúdio Harcourt não se

congelou em seus códigos, mas os supera para melhor

respeitá-los. Sua tradição de artesanato já conquistou

vários artistas contemporâneos. A primeira operação de

grande alarde foi conduzida em 2002 com a iniciativa de

Bertrand Lavier, artista plástico francês, que viera ao Estúdio

para ser fotografado. Seu projeto consiste em retratar

personalidades de cera do museu Grévin. Roberto Benigni,

Arnold Schwarzenegger, Vladimir Poutine e Abdoulaye Wade.

As ligações com a arte contemporânea não param por aí:

a artista indiana mundialmente conhecida Pushpamala

N. recorreu ao know-how Harcourt para realizar várias

encenações. No âmbito artístico, também encontramos

solicitações oriundas do mundo da moda. O Estúdio Harcourt

sempre teve afinidades com este mundo, nem que seja pela

presença de um de seus fundadores, Robert Ricci. Hoje em dia,

enquanto imortaliza os maiores designers de moda (Gaultier,

Lagerfeld, Lacroix, Kenzo...), o Estúdio Harcourt e seus

refletores se voltam para as estrelas da criação em ascensão.

O verão de 2010 viu se confirmar a parceria entre Romain

Kremer e o Estúdio, com uma fotografia dos manequins

vestindo as criações do estilista e uma apresentação destes

retratos para a imprensa mundial no final do desfile.

entre no rituaL estúdio HarCourt

Rua Jean Goujon, número 10, no 8º distrito de Paris. Longe do

luxo espalhafatoso e da agitação barulhenta dos Champs-

Elysées. Numa alameda calma, pertinho das copas das árvores

em volta do Grand Palais e do teatro Rond-Point, nada deixa

pensar que poderia haver ali um daqueles casarões feito

hotel, a não ser uma discreta plaquinha dourada, cujas letras

gravadas dizem: “Studio Harcourt”. Duas pesadas portas de

madeira clara se abrem e penetra-se numa passagem escura.

Lá no final, os olhos acham uma luz clareando o caminho.

Em cima, suportes antigos pendem das abóbadas. Nos

lados, molduras embelezam as arcadas. No fundo, um pátio

é irradiado pela luz do dia e as fachadas do casarão estão

cobertos de plantas trepadeiras... As ilustrações de Gustave

Doré vêm à mente. E a magia do lugar não para na entrada.

Uma recepcionista vem acolhê-lo, levantando um canto dos

pesados drapeados vermelhos: de repente, você está de

cara com um retrato de Carole Bouquet, sensual e venenosa

no fundo do hall. O tom está definido: você se junta aos

maiorais, imerso num banho de glamour e de preciosidade.

Continua avançando num tapete vermelho, como todas as

personalidades que andaram nele e às quais você vai se

juntar daqui a pouco com seu retrato. Projetores de cinema

no teto difundem uma luz peneirada, enquanto você respira o

perfume Studio Harcourt, inspirado das fragrâncias dos anos

1930. Seus ouvidos não ficam passivos: uma leve música jazz

também contribui para extraí-lo do tempo e do mundo lá

fora. Bem-vindo ao Estúdio Harcourt, fotógrafo desde 1934 e

para o qual os maiores nomes já posaram.

Levam-no para a grande sala – uma espécie de salão com

assoalho, sofá e poltronas antigos – onde pode-se sentar,

degustando uma taça de champanhe Estúdio Harcourt –

obviamente – aguardando a sessão de fotografia na sala

à sua direita, fechada por duas grandes portas. Cada pilar

sustentando as abóbadas da sala traz retratos das estrelas

dos anos 1940 a 2010. Há um efeito surrealista em todos

estes rostos cercados de halos luminosos, que olham você

feitos Giocondas em preto e branco. São figuras de um outro

tempo que você está contemplando e que você vai seguir

daqui a pouco. No fundo da sala, encontra-se uma alcova

de paredes pretas com os últimos retratos realizados, assim

como os mais espetaculares. É lá que você mais tarde

escolherá os clichês para o seu retrato.

Em cima, a clarabóia deixa entrever o local de trabalho

da equipe administrativa do Estúdio. Sua atividade está

protegida pela presença de um imponente relógio de

armário, cujo ponteiro das horas anda tão rápido quanto

o dos segundos: na Harcourt, o tempo lá de fora não tem

mais vez. Ele fica suspenso para que você possa apreciar

melhor seu instante Estúdio Harcourt. Um outro sinal

acentua a impressão de estar vivendo um momento solene

e excepcional: é o letreiro luminoso que diz “SILÊNCIO”.

Silêncio, gravando... Você não está mais longe dos sets de

cinema e de sua aura...

Antes, porém, você precisa passar pelo camarim da maquiagem.

Os sonhos infantis de magia se realizam: a sala da maquiagem

é um neogabinete inspirado no filme de Jean Cocteau, A Bela e

a Fera. Suas lembranças são trazidas de volta do oblívio pelos

braços erguendo tochas e saindo dos espelhos da sala, como

no castelo da Fera.

O cenário é teatral sem ser opulente. As luzes de

maquiagem para cinema irradiam uma luz dourada

neste escrínio cor de rosa e ao mesmo tempo caloroso e

precioso. Você se troca nos vestiários situados à direita e

à esquerda da mesa de maquiagem, indicados na parede

pelas suas duas maçanetas. Como nas portas escondidas

de Alice no país das Maravilhas, você entra então num

espaço cercado de espelhos, cujas paredes são decoradas

com as fotografias encomendadas ao Estúdio Harcourt

pela Chantal Thomass para sua marca de lingerie.

Finalmente, você deixa o vestiário para sentar numa

destes duas poltronas, à sua escolha: a de Catherine

Deneuve, no filme Pele de Asno de Jacques Demy, ou a

forrada de couro vermelho, escolhida em alusão ao filme

O Homem que não estava lá, dos irmãos Coen.

Sua hora rumo à imortalidade chegou!

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studio Harcourt, scuLPteur de Lumière et PHotograPHe du cinéma

« Photographie » : écrire avec la lumière, selon l’ étymologie grecque. Le

Studio Harcourt reste au plus près de l’ origine du mot en se définissant

comme un sculpteur de lumière. La sculpture s’effectue lors de la prise

de la vue avec la préparation de l’ éclairage et ensuite avec la retouche.

C´est pour cette raison que le lien entre Studio Harcourt et le cinéma

semble irréductible. Studio Harcourt tire son inspiration et sa technique

du cinéma, tandis que les acteurs viennent s’y faire tirer le portrait.

Mais cette relation d’amour réciproque entre la photographie Studio

Harcourt et le cinéma ne se réduit pas au petit monde des studios et a

également laissé ses traces dans la mémoire collective.

Après la seconde guerre mondiale, les photographies Studio Harcourt

étaient exposées en France dans les cinémas et salles de spectacle, où

les visages des monstres sacrés comme des starlettes trônaient dans

les halls et aux affiches. En France, des salles de cinéma parisiennes

à la modeste salle de projection provinciale, tous disposaient d’une

photographie signée Studio Harcourt. Dès lors que l’ on s’intéresse

au cinéma français des années 1930 aux années 1960, la référence à

Studio Harcourt est incontournable.

Studio Harcourt était une part de l’ histoire du cinéma : lumière, poses,

influence de certains genres comme l’ expressionnisme allemand, ou

celle, personnelle, unique du chef opérateur de La belle et la bête de

Cocteau (1946), Henri Alekan. Alekan fait surgir les corps et visages de

l’ obscurité, comme les photos Studio Harcourt vont le proposer.

A partir des années soixante, on quitte le studio, les réalisateurs,

influencés par le néo-réalisme italien entre autres, inventent une façon

légère de cadrer et d’éclairer le monde. On veut du naturel, du pris sur le

vif, des poses nonchalantes, des éclairages discrets, on veut autre chose

pour révéler l’ acteur qui, lui aussi, a changé. Studio Harcourt a rompu

alors son lien avec le cinéma, il a rompu le dialogue qu’il avait instauré

avec le septième art et ses chefs opérateurs. Aujourd’hui, lorsque Jean

Reno pose, il fait penser à Gabin, lorsque Vincent Pérez pose, il fait

penser à Delon. Ses sautes temporelles se veulent intemporelles. C’est

une autre forme d’accroche : être dans un autre temps, une autre

époque de cinéma, faire penser à. En cela, Studio Harcourt est bien un

mythe de la nostalgie, de ce qui se perd et se re-souvient. »

Cependant, Studio Harcourt ne se limite pas au monde des projecteurs

et témoigne de la grandeur de son époque en photographiant les

personnalités tous champs confondus.

Il s’agit d’une tradition chez Studio Harcourt, propres aux studios de

portrait dès le début du vingtième siècle en France. Dans les catalogues

du studio des frères Manuel, on retrouve les visages des intellectuels

comme Jean Cocteau ou Colette ainsi que des politiciens comme Léon

Blum, Edouard Daladier ou Pierre Laval. Au Studio Harcourt, les célébrités

quel que soit leur champ d’action viennent réclamer leur part d’éternité

et leur photographie de qualité. A ses débuts, Studio Harcourt reçoit des

personnalités françaises du milieu artistique et littéraire : Paul Valéry,

Paul Claudel, Jules Supervielle, Robert Brasillach, Paul Eluard, Julien

Gracq, Georges Perec, Salvador Dali ou Maurice Béjart.

Les chanteurs d’opéra – Albert Huberty, Hélène Bouvier, Marcel

Bundlet, Fedor Chaliapine – comme de variétés – Yvette Guilbert, Rina

Ketty, Gaston Ouvrard, Dranem, Minstinguett, Joséphine Baker, Georges

Brassens, Yves Montand ou Serge Gainsbourg – ont souhaité voir leur

visage autant que leurs textes et leurs voix entrer dans la légende.

Bien sûr, les hommes politiques ne sont pas en reste, inscrivant

le portrait Studio Harcourt dans la lignée des portraits de cour. Les

hommes d’Etat français sont soucieux de rejoindre le panthéon et de

disposer d’une photographie à la fois sobre, rigoureuse et majestueuse.

Studio Harcourt a ainsi compté parmi ses clients Vincent Auriol,

Charles de Gaulle, Pierre Mendès-France, Jacques Chirac et François

Mitterrand. Ces portraits ont un véritable rayonnement et symbolisent

une tradition française de savoir-faire luxueux.

Les héros de notre époque, en franchissant les portraits du studio,

cherchent peut-être à dépasser leur contexte, de leur temps, et à plutôt

s’inscrire dans un espace, une galerie formant le patrimoine des visages

de l’ humanité depuis le début du siècle. L’ essence de la personne ne

réside pas dans ses attributs, sa profession mais dans leur abandon qui

laisse transparaître leur profonde beauté.

Aujourd’hui, d’autres figures, tous milieux confondus, s’adressent au

Studio Harcourt, avec le même désir de laisser transparaître autre

chose que ce qu’ils donnent à voir au public. En somme, le portrait

Studio Harcourt se tourne vers les personnes portant la grandeur

et la modernité de leur temps quelle que soit leur discipline. Tous

appartiennent à la même histoire, celle que retrace les photographies

marquées du sceau « Studio Harcourt ».

coLette Harcourt, fondatrice et insPiratrice du

studio

Le mythe Studio Harcourt est indissociable de celui d’une de ses

personnalités fondatrices Germaine Hirschfeld, dite Cosette Harcourt.

Cosette Harcourt est une femme distinguée, du style de Coco Chanel,

qui fume, aime les voitures, et profite de l’ indépendance que lui permet

son travail. Son nom évoque la littérature romantique et une excellence

aristocratique, même si son invention témoigne aussi d’un gout de l’

artificiel. Cosette Harcourt vit drapée de mystère, à tel point qu’après sa

mort en 1976 de nombreuses incertitudes sur sa biographie demeurent.

Née en 1900 à Paris au 21 de la rue Condorcet dans le IX arrondissement,

Cosette Harcourt hérite de l’ accent anglais de ses parents, Percy

Hirschfeld et Sophie Liebman. Dans les années 1930 si elle n’a pas

travaillé dans un cinéma, elle aurait travaillé dans différents studios,

Piaz, puis chez Manuel frères, studio spécialisé dans le portrait et

la photographie industrielle. Elle y aurait pris les clients en photo,

réalisant des reportages dans des cabarets à la mode.

Ce qui est certain c’est qu’en janvier 1934 elle s’associe avec les Frères

Lacroix, deux patrons de presse qui ont besoin de photographies

pour leurs journaux, et Robert Ricci, fils de Nina Ricci. Ensemble ils

fondent le studio qui portera son nom, le Studio Harcourt, « pour la

photographie d’art ». Les Frères Lacroix ne connaissent pas le monde

de la photographie et c’est donc Cosette Harcourt qui devient la

directrice du studio.

C’est sa signature qui sert de griffe aux photos réalisées. Progressivement

elle développe son style, marqué par l’ esthétique du cinéma, et incarne

l’ esprit du studio. Mais Cosette Harcourt n’est pas qu’une figure, elle

apporte aussi son savoir faire quant a l’ organisation commerciale d’un

studio, son carnet d’adresse et ses relations, tire parfois elle même le

portrait de personnalités, d’amis. Elle incarne l’ élégance et l’ intemporalité

de la griffe du studio jusqu’à sa vente en 1968, jusqu’à sa mort en 1976,

qui est autant celle d’un mythe que la fin d’une époque dorée.

L’ aventure du Studio Harcourt se termine en 1968 pour les frères Lacroix

et Cosette Harcourt. Le studio quitte l’ avenue d’Iéna. L’ Etat acquiert le

fond en 1986 puis à nouveau en 1989, obtenant les archives de 1934

à 1991, conservées par la Mission du Patrimoine Photographique du

Ministère de la Culture.

Pourquoi Le studio Harcourt est- iL différent des autres studios ?

L’ esthétique du Studio Harcourt vise, à travers le travail de la lumière et

du noir et blanc, à produire un portrait unique, modelé. Car de l’ accueil

au studio jusqu’au travail effectué dans le laboratoire après la pose, le

modèle ne se trouve nulle part ailleurs dans de telles conditions : sa

présence à l’ image est inégalable. Cette présence n’est pas ancrée dans

l’ instant mais dans ce que le sujet laisse profondément transparaître

: sa caractéristique principale est l’ atemporalité. Personne ne saurait

dire où et à quelle époque nous sommes face à un portrait Studio

Harcourt : telle une apparition divine, il ne reste qu’à le contempler.

En corrigeant, en rectifiant, en gommant les détails disgracieux, l’

équipe du Studio Harcourt ne réalise pas un portrait commun né de

la saisie d’un instant décisif, mais plutôt une œuvre d’art. Pensons au

portrait de l’ actrice et mannequin Laetitia Casta qui évoque le visage

de bronze sculpté par Constantin Brancusi, La muse endormie.

128 129

A partir d’un archétype de beauté, des millions de portraits ont été

tirés par les photographes du studio depuis les années 1930 jusqu’à

aujourd’hui. Les négatifs ont permis de reproduire ces images, qui

se sont ancrées dans l’ imaginaire collectif. Tous ont pu voir ce que

représente la beauté selon le Studio Harcourt. La répétition de cette

beauté l’ a rendue encore plus saisissante, obsédante et désirable. Ce

faisant, il introduit ainsi chaque nouveau modèle photographié dans

la filiation Studio Harcourt : tous ont une certaine ressemblance. Dans

les galeries du studio, les intellectuels, les acteurs, les artistes, les

scientifiques, les hommes politiques et les anonymes sont membres

d’une même famille, dans une iconographie qui nie les ruptures

historiques ou sociales.

Mais il serait erroné de croire que le portrait Studio Harcourt reste

figé par les codes établis. Bien au contraire, depuis la fondation du

studio, les contraintes se révèlent stimulantes et servent de tremplin

à la créativité des photographes. Des mises en scène à l’ usage de

la couleur, l’ esthétique Studio Harcourt fait preuve de modernité et

d’innovation pour rimer avec « toujours ».

On aurait aussi tort de penser le style Studio Harcourt équivaut au

noir et blanc, et au portrait : s’il s’y cristallise, il n’y réduit pas. Dès sa

création, la photographie Studio Harcourt a touché à divers domaines,

parmi lesquels la publicité, la mode, et en pratiquant la mise en scène.

Depuis les années 2000, la couleur a trouvé sa place dans la palette

Studio Harcourt, et de nouvelles collaborations fleurissent, notamment

avec les artistes contemporains.

Les années 90 ont été marquées par le proverbe anglais « back to

basics ». Avant la reprise du studio, il arrivait que certains photographes

utilisent le flash; désormais c’est le retour triomphant du modelé Studio

Harcourt. Le Studio Harcourt poursuit ainsi plusieurs de ces activités : les

images et campagnes publicitaires haut de gamme, la communication

pour des évènements uniques et la prise de vue en dehors de ses studios.

Il devient clair que la photographie Studio Harcourt ne reste pas figée

dans ses codes mais les dépasse pour mieux les respecter. Sa tradition

d’artisanat a déjà rencontré l’ engouement de plusieurs artistes

contemporains. La première opération retentissante a été celle menée

en 2002 à l’ initiative de Bertrand Lavier, artiste plasticien français,

venu au studio se faire photographier. Son projet consiste à faire le

portrait de personnalités en cire au musée Grévin : Roberto Benigni,

Arnold Schwarzenegger, Vladimir Poutine et Abdoulaye Wade. Les

liaisons avec l’ art contemporain se poursuivent car l’ artiste indienne

mondialement reconnue Pushpamala N. a fait appel au savoir-faire du

studio pour la réalisation de plusieurs mises en scène. Dans le registre

artistique, on trouve également des sollicitations venues du monde

de la mode. Le Studio Harcourt a toujours eu des affinités avec ce

milieu, ne serait-ce que par la présence d’un de ses fondateurs Robert

Ricci. Aujourd’hui, tandis qu’il immortalise les plus grands couturiers

(Gaultier, Lagerfeld, Lacroix, Kenzo...), les projecteurs de Studio

Harcourt se tournent vers les étoiles montantes de la création. L’ été

2010 a scellé la collaboration entre Romain Kremer et le studio, en

photographiant des mannequins portant ses créations et en présentant

ces portraits à la presse mondiale, à l’ issue de son défilé.

entrez dans Le ritueL studio Harcourt !

10 rue Jean Goujon, huitième arrondissement à Paris. Nous sommes à

l’ abri du luxe tapageur et de l’ agitation bruyante des Champs-Elysées.

Dans une allée calme, non loin derrière les feuillages des espaces verts

entourant le Grand Palais et le théâtre du Rond-Point, rien ne laisse

deviner la présence d’un hôtel particulier si ce n’est une discrète plaque

dorée, où l’ on lit, gravé, « Studio Harcourt ». Deux lourdes portes de

bois clair s’ouvrent et on pénètre dans un passage. Vous levez

les yeux, la lumière au fond de l’ allée éclaire votre chemin, vous

voyez des suspensions anciennes accrochées aux voûtes et des

moulures embellissant les arcades. Au fond, la cour baigne dans la

lumière du jour et les façades de l’ hôtel est recouverte de plantes

grimpantes… Les souvenirs des illustrations de Gustave Doré vous

reviennent à l’ esprit. Et la magie du lieu ne s’arrête pas à l’ entrée

de l’ hôtel.

Une hôtesse vient vous accueillir en soulevant un coin de lourd

rideau rouge : vous vous retrouvez nez à nez avec un portrait de

Carole Bouquet, sensuelle et vénéneuse au fond du hall. Le ton

est donné, vous rejoignez les grands, vous êtes immergé dans

un bain de glamour et de préciosité. Vous avancez sur un tapis

rouge, comme toutes ses personnalités qui l’ ont foulé à Cannes

et que votre portrait rejoindra bientôt. Des projecteurs de cinéma

au plafond diffusent une lumière tamisée tandis que vous respirez

le parfum Studio Harcourt inspiré des fragrances des années

1930. Vos oreilles ne sont pas en reste : une douce musique jazz

contribue également à vous couper du temps et du monde au-

dehors. Bienvenue au Studio Harcourt, photographe depuis 1934,

chez qui les plus grands noms ont posé.

On vous emmène dans la grande pièce, sorte de salon au parquet,

canapé et fauteuils anciens, où vous pouvez vous asseoir en

dégustant une coupe du champagne Studio Harcourt évidemment,

en attendant la prise de vue dans la salle à votre droite, fermée par

deux grandes portes. Chaque pilier soutenant les voûtes de la salle

arbore les portraits des stars des années 1940 à 2010, il y a un effet

surréaliste dans tous ces visages cernés de halos lumineux, qui vous

fixent tels des Joconde en noir et blanc. Ce sont les figures d’un temps

que vous contemplez et vous vous inscrirez bientôt dans leur sillage.

Au fond de la pièce, vous trouvez une alcôve aux murs noirs où sont

exposés les derniers portraits réalisés, ainsi que les plus saisissants.

C’est ici que vous choisirez plus tard les clichés pour votre portrait.

Au-dessus, la baie vitrée vous laisse apercevoir les locaux de travail

de l’ équipe administrative du studio. Leurs activités sont protégées

par la présence d’une imposante horloge dont l’ aiguille des heures

court aussi vite que celle des secondes : au studio, le temps du

dehors n’a plus de prises, il est suspendu pour mieux vous laisser

apprécier votre instant Studio Harcourt. Un autre signe accentue

l’ impression de vivre un moment solennel et exceptionnel : c’est

l’ enseigne lumineuse « Silence ». Silence, ça tourne… Vous n’êtes

plus très loin des plateaux de cinéma et de leur aura…

Mais d’abord, il vous faut passer par le salon de maquillage. Vos

rêves enfantins de magie se confirment : le salon de maquillage

est un néo boudoir inspiré par le film de Jean Cocteau, La Belle et

la Bête. Vos souvenirs sont tirés de l’ oubli par les bras brandissant

des flambeaux et traversant les miroirs du salon, tout droit surgis

du château de la Bête.

Le décor est théâtral sans être opulent. Les lumières de maquillage

cinéma diffusent une lumière dorée dans cet écrin rose, à la fois

chaleureux et précieux. Vous vous changez dans les vestiaires situés

à droite et à gauche de la table de maquillage, dont deux poignées

sur les murs indiquent l’ existence. A la manière des portes cachées

d’Alice aux pays des Merveilles, vous vous trouvez dans un espace

cerné de miroirs, aux murs décorés par les photographies Studio

Harcourt commandées par Chantal Thomass pour sa marque de

lingerie. Vous quittez le vestiaire et pour vous asseoir, vous hésitez

entre deux fauteuils : celui de Catherine Deneuve dans le film Peau

d’Âne de Jacques Demy ou celui, molletonné en cuir rouge, choisi en

clin d’œil au film The Barber des frères Coen.

En route pour l’ immortalité !

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BRIGITTE BARDOT Ícone, deusa, lenda, beleza selvagem e sensual, ela enlouqueceu o planeta inteiro em E Deus criou a mulher. Com O Príncipe e a Parisiense nasceu o mito!

ADRIAnA KAREmBEuA famosa manequim apoia a Cruz Vermelha desde os anos 2000.

JEAnnE mOREAu Orson Welles a chamava “a maior atriz do mundo”. Atuou em mais de 130 filmes, dentre os quais Ascensor para o Cadafalso e Jules e Jim, de François Truffaut.

BARBIE 50 AnOS Barbie, cada vez mais jovem.

JEAnnE mOREAu 2

ARIEllE DOmBASlECriada no México, a atriz, cantora lírica, musa e modelo nunca esqueceu suas raízes latinas… Uma verdadeira diva latina, título de seu último álbum.

JOSéphInE BAKERCantora, dançarina e estrela de teatro de revista.

Mestiça de origem afro-americana e ameríndia (Apalaches), muitas vezes considerada como a primeira estrela negra. Desempenhou um papel importante na Resistência, durante a Segunda Guerra Mundial. Depois, usou sua grande popularidade na luta contra o racismo e a favor da emancipação dos negros.

BARBIE 40 AnOSBarbie, a boneca manequim de 29 cm, foi criada em 1959 pela empresária americana, Ruth Handler. Para seus 40 anos, os joalheiros da Praça Vendôme a homenagearam com um retrato tirado pelo Estúdio Harcourt.

COnSTAnTIn COSTA GAvRASGrande diretor franco-grego, cuja obra traduz suas ideias engajadas. Preside a Cinemateca francesa.

pAulO COElhORomancista de renome mundial graças ao O Alquimista, é o escritor brasileiro mais conhecido no exterior.

pIERRE ARDITIAtor preferido do diretor Alain Resnais, é um dos atores franceses mais populares.

vInCEnT lInDOn Ganhou 4 vezes o César de Melhor Ator e é talvez um dos atores franceses mais conhecidos, tanto pelo talento quanto pelos numerosos papéis em filmes engajados.

SéBASTIEn ChABAlO jogador de rúgbi mais popular na França.

JEAn REnOUm dos raros atores franceses com uma verdadeira carreira internacional: Missão Impossível, com Tom Cruise; Godzilla, com Matthew Broderick; Ronin com Robert De Niro; A Pantera Cor de Rosa, com Steve Martin; ou ainda O Código Da Vinci, com Tom Hanks.

ChARlES AznAvOuRDescoberto por Edith Piaf em 1946, este autor-compositor-intérprete tornou-se desde então o cantor romântico francês mais popular.

RAfAEl nADAlO maior jogador de quadras de saibro da história do tênis .

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GuSTAvO KuERTEnJogador de tênis brasileiro, tem no currículo vinte torneios de simples, entre eles três de Grand Slam e cinco Masters Series.

JACquES vIllEnEuvE Piloto canadense, campeão do mundo de Fórmula 1 em 1997.

zInéDInE zIDAnE O jogador de futebol internacional.

mIKA hAKKInEnDenominado o “Finlandês voador”, ganhou duas vezes o título de campeão do mundo de Fórmula 1 em 1998 e 1999.

RICARDO zOnTAEx-campeão de kart, se impõe na Fórmula 1.

JEAn COCTEAuPoeta, artista, cercou-se dos artistas mais prestigiosos, entre os quais Édith Piaf, Coco Chanel e Picasso. Entre suas obras-primas está A Bela e a Fera, com Jean Marais.

AlAIn pROSTTetra campeão do mundo de Fórmula 1, o “Professor” é considerado como um dos maiores pilotos de nossa época.

mAuRICE BéJARTO Bolero de Maurice Ravel é uma de suas coreografias emblemáticas. Foi membro da Academia Francesa de Belas Artes.

lOuIS DE funèSTendo atuado em mais de 140 filmes, foi um dos atores cômicos mais famosos do cinema francês da segunda metade do século XX.

ERICh vOn STROhEImAtor e diretor norte-americano de origem austro-húngara, mais conhecido pela carreira de ator na França do que como cineasta. Durante a filmagem de Crepúsculo dos Deuses, Billy Wilder lhe disse: “Você sabe por que foi incompreendido? Porque você estava 10 anos na frente”. Von Stroheim lhe respondeu: “dez, não. Vinte”.

AnDRé BOuRvIlAndré Raimbourg, aliás Bourvil - em referência ao vilarejo de sua infância - é um imenso ator cômico francês. Com De Funès, ele formou um casal cômico no cinema francês cujo filme mais memorável foi A Grande Escapada.

hEnRI TROyATNuma carreira particularmente prolífica de romancista e biógrafo, escreveu mais de cem obras. Foi eleito para a Academia Francesa de Letras em 1959.

AmélIE nOThOmBFilha do barão Patrick Nothomb, embaixador da Bélgica, Amélie Nothomb nasceu no Japão onde passou a infância.

“Temor e Tremor”, publicado em 1999, recebeu o Prêmio da Academia Francesa de Letras. Escritora metódica, ela publica em média, uma obra por ano. A capa de “Viagem invernal”, publicado em 2011, foi feita pelo Estúdio Harcourt.

SAlvADOR DAlIEm uma frase: “Quero que meu museu seja um bloco único, um labirinto, um grande objeto surrealista. Será um museu teatral. Visitantes têm que sair dele com a sensação de terem feito um sonho teatral”.

SERGE GAInSBOuRGUm dos cantores franceses de maior talento e um dos mais adulados de sua geração. Atuou em mais de 30 longas-metragens e dirigiu 5, ao lado de Jane Birkin.

ISABEllE huppERTPrêmio de Interpretação Feminina no Festival de Cannes em 1978 por Violette Nozière e em 2001 por A professora de piano, é a única atriz a ter ganho duas vezes.

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AnnE pARIllAuDNikita, filme de Luc Besson que obteve um sucesso internacional, revelou seus talentos de atriz e lhe rendeu um César.

AnnA mOuGlAlISDescoberta em A Teia de Chocolate, é uma das estrelas da grife Chanel.

mARIE-ClAuDE pIETRAGAllABailarina estrela da Ópera de Paris, criou sua própria companhia, voltada para a dança contemporânea.

SOphIE mARCEAuElevada ao status de ícone logo no primeiro filme, No Tempo dos Namorados, há 30 anos é uma das atrizes francesas mais aduladas e conhecidas.

mOnICA BElluCCIFrancesa de coração, este ícone planetário obteve seus primeiros sucessos ao lado de grandes atores como Vincent Cassel, seu marido. Permaneceu fiel ao cinema francês, atuando em, entre outros, Os Profissionais do Crime.

mARlènE DIETRIChO Anjo Azul foi uma das atrizes mais cobiçadas das décadas de 1940/1950. Idolatrada nos Estados Unidos, filmou alguns filmes franceses notáveis, como Martin Roumagnac, com Jean Gabin.

InES DE lA fRESSAnGEPrimeira manequim a assinar um contrato de exclusividade com uma marca da alta costura, tornou-se uma estrela supermidiatizada e popular na história da moda.

ABEl GAnCEDiretor inovador graças a um estilo lírico, seus grandes filmes são Eu acuso!, lançado em 1919, e Napoleão, um dos últimos grandes sucessos do cinema mudo.

CéSAR BAlDACCInI Escultor de renome internacional pertencente à corrente dos “novos realistas”. Explora compressões e expansões, alternando entre elas.

mIChAEl SChumAChERA carreira mais bem-sucedida da Fórmula 1: sete títulos de campeão do mundo e 91 vitórias em Grand Prix.

AlAIn DuCASSE Três vezes 3 estrelas no Guia Michelin, Alain Ducasse é mais que um grande chef. É também um ótimo empresário internacional.

OmAR ShARIf Este ator egípcio conquistou uma popularidade internacional imediata com o famoso filme Lawrence da Arábia. César de Melhor Ator em 2004 pelo seu papel em Uma Amizade sem Fronteiras.

JEAn-ChARlES CASTElBAJACCriador de moda francês, com múltiplos talentos.

TOmER SISlEyRei da stand-up comedy, este humorista sedutor revelou ser um ator talentoso. Herói de filmes de aventuras, ele encarnou o famoso Largo Winch ao lado de Sharon Stone.

ChRISTIAn lACROIxGrande estilista francês eclético, não apenas desenha figurinos para o teatro, mas também decora o TGV.

BERTRAnD ElKyBertrand Grospellier, aliás Elky, é um jogador de poker francês. Desde junho de 2011, é o único francês a possuir a tripla coroa.

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JEAn DuJARDInPrimeiro ator francês a ganhar o Oscar de Melhor Ator pelo papel de estrela caída do cinema mudo em O Artista.

vInCEnT pEREz Formado em fotografia, ele prefere o papel de Cyrano de Bergerac ao papel de espectador…

ChRISTIAn AuDIGIERDesigner e empreendedor francês, é hoje em dia, dono de uma fortuna avaliada em 250 milhões de dólares.

fRAnçOISE SAGAnEscritora francesa, fez parte da Nouvelle Vague. Seu romance mais conhecido, Bom dia, tristeza (1954) foi publicado quando tinha apenas 19 anos.

JEAnnE mOREAu 3

luDIvInE SAGnIERUma das atrizes mais cobiçadas do cinema francês, trabalha com grandes cineastas. Podemos vê-la em alguns longa-metragens atípicos, como Paris, te Amo.

GlORIA pIRESGrande atriz brasileira, ela começou na TV em 1969 aos cinco anos na novela A Pequena Órfã.

CéCIlE DE fRAnCERevelada em O Albergue Espanhol, pelo qual ganou o César de Melhor Revelação Feminina, ela leva uma carreira internacional graças a Jackie Chan (A Volta ao Mundo em 80 dias) e a Clint Eastwood (Além da Vida).

JEAn ROChAutor-compositor-intérprete de música eletrônica e fundador do VIP ROOM, um lugar quente das noites de St-Tropez.

JEAn-mIChEl WIlmOTTEArquiteto urbanista e designer francês, suas realizações dão a volta ao mundo, do aeroporto de Seul (Coreia) à sede da LVMH em Paris (França).

BORIS vIAnSe, no decorrer de sua breve existência, ele multiplicou as atividades as mais diversas, seu nome se inscreve hoje entre os mais significativos da literatura francesa .

pIERRE CARDInEstilista de moda visionário dos anos 80, também é um empresário notável que transformou seu nome numa marca internacional.

DAnIEl BuREnPintor e escultor, usa as faixas alternadas como “ferramenta visual”, explorando as potencialidades deste motivo enquanto signo. São dele as famosas colunas do Palais Royal em Paris.

JACquES ChIRACFuncionário público de alto escalão e chefe de estado francês, fundador de dois partidos políticos classificados à direita da cena política: o Rassemblement pour la République (RPR) em 1976 e a Union pour un mouvement populaire (UMP) em 2002. É o único político a ter sido nomeado primeiro ministro duas vezes no regime da Va República.

phIlIppE STARCKDesigner multifacetado, também é conhecido por suas produções em série de bens de consumo comuns e suas proezas gigantescas, como o iate A.

fRAnçOIS mITTERRAnDAdvogado, editor na imprensa, funcionário público de alto escalão e chefe de estado francês, foi o primeiro socialista a ocupar a presidência da República na Va República, de 21 de maio de 1981 até 17 de maio de 1995.

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AlAIn DElOn Monstro sagrado do cinema francês, este galã à francesa segurou nos braços as mais belas mulheres do mundo.

Romy Schneider, Mireille Darc ou Anne Parillaud sucumbiram ao seu lendário charme.

SABInE AzEmACésar de Melhor Atriz em 1984 por Um Sonho de Domingo e, de novo, em 1986, simboliza uma certa cinefilia. Amiga do fotógrafo Robert Doisneau, fez um filme em homenagem a ele em 1992.

AlAIn DElOn

AnDRé DuSSOlIERAtor popular, ganhou o César de Melhor Ator em 1998 por seu papel em Amores Parisienses de Alain Resnais, o de Melhor Ator Coadjuvante em Um Coração no Inverno de Claude Sautet em 1993, assim como em 2002 por sua interpretação em O Quarto dos Oficiais, de François Dupeyron.

SImOnE SIGnORETEla é uma das lendas do cinema e foi a primeira atriz francesa a ganhar um Oscar, graças a papéis como o de Nicole Horner em As Diabólicas.

CAThERInE DEnEuvEImortalizada desde 1952 pelo Estúdio Harcourt, ela se impôs como jovem atriz em Os Guarda-chuvas do Amor e tornou-se uma embaixatriz incontornável do cinema francês.

yvES mOnTAnDIndissociável da grande Simone Signoret, grande cantor e grande ator, permaneceu fiel ao Partido Comunista até a Primavera de Praga, em 1968.

JEAn-pAul BElmOnDOJean-Paul Belmondo foi o campeão de bilheteria inconteste nos anos 1970 e 1980. Alternando os filmes populares e autorais, como Acossado, de Jean-Luc Godard.

mIChèlE mORGAn Com um olhar azul profundo e uma filmografia impressionante, Michèle Morgan tornou-se uma lenda viva na obra-prima Cais das Sombras, com Jean Gabin.

nAThAlIE BAyEFicou conhecida graças a François Truffaut em A Noite Americana e subiu os degraus até se tornar uma das atrizes francesas mais requisitadas.

JEAn GABInCom uma pose e um carisma inimitáveis, suas aparições em A Grande Ilusão ou Grisbi, o Ouro Maldito entraram nos anais da 7a arte.

DAnIEl AuTEuIlO público descobriu a extensão de seu imenso talento em Jean De Florette, com Yves Montand, e em A Rainha Margot, ao lado de Isabelle Adjani, Jean-Hugues Anglade e Vincent Perez.

SylvIE vARTAnÍcone da canção francesa dos anos sessenta, estrela dos anos setenta, ela se tornou cult graças à sua carreira internacional.

JOhn mAlKOvIChAtor, produtor, roteirista e diretor norte-americano, indicado duas vezes para o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por Um lugar no Coração (1984) e Na linha de fogo (1993). Recompensado pelas suas interpretações em filmes como Os Gritos do Silêncio, Ligações Perigosas, Na pele de John Malkovich ou A Troca.

JOhnny hAllIDAyCantor, compositor e ator francês, ele continua, depois de cinquenta anos de carreira, um dos mais célebres cantores francófonos e uma das personalidades mais presentes na mídia francesa.

DITA vOn TEESEÍcone fetichista norte-americana, stripper, dançarina e manequim, cultiva um fascínio pelo estilo retrô e pelo glamour das atrizes da época de ouro em Hollywood.

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CAROlE BOuquETFoi Luis Buñuel que a fez atuar primeiro em Este obscuro Objeto do Desejo, em 1977.

DITA vOn TEESE

lAETITIA CASTAManequim top model e atriz francesa, ela começou sua carreira de atriz em Asterix e Obelix contra César, de Claude Zidi, ao lado de Christian Clavier e Gérard Depardieu.

vIRGInE lEDOyEnEstrela da marca L’ Oréal, ela também atuou em A Praia em 2000, ao lado de Leonardo di Caprio e de Guillaume Canet.

ElSA zylBERSTEInCésar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo seu papel em Há tanto tempo que te amo (2009).

ARlETTyJacques Prévert e Marcel Carné lhe ofereceram seus melhores papéis no cinema, como em Hotel do Norte, que a tornou famosa e fez com que entrasse ainda viva na lenda da Paris popular.

mARIOn COTIllARDSua interpretação da Edith Piaf rendeu-lhe a dupla recompensa: César e Oscar. Uma atriz estupenda do cinema francês e goza hoje de um reconhecimento mundial.

DOmInIquE BlAnCCinco César marcam sua carreira: por Loucuras de uma Primavera, de Louis Malle; Indochina, de Régis Wargnier; e Os que me Amam tomarão o Trem, de Patrice Chéreau e, em 2001, pelo seu papel em Stand-by de Roch Stéphanik.

KARl lAGERfElD Estilista, designer de moda, fotógrafo, cineasta e editor alemão, de língua francesa e alemã. Ele é diretor artístico da grife de alta costura Chanel em Paris desde 1983.

CARlITO DAlCEGGIO Artista originário do Québec, este artista polivalente se apropria das mais variadas formas de expressão.

JEAn-pAul GAulTIER Madonna permitiu que o estilo corsetado dele fosse conhecido em todo o planeta. Considerado como um símbolo da cultura francesa e internacional.

CARlITO DAlCEGGIO 2

KEnzOKenzo Takada, o mais parisiense estilista de moda japonês.

JOhn GAllIAnOCriador muito talentoso, excêntrico, turbulento e iconoclasta, foi diretor artístico da casa Dior de 1996 a 2011.

mETuKTIRE RAOnIFigura internacional emblemática da luta para a preservação da floresta amazônica e da cultura indígena.

EDITh pIAfCinquenta anos após a sua morte, “la môme” permanece a cantora francófona mais famosa, tanto na França quanto no exterior.

agradecimentos especiais

Alban DUTEMPLE

Christian MUNCHENBACH

também agradecemos

Bernard MICAUD

Bruno PEYREFITTE

Catherine RENARD

Didier TISSERAND

Emmanuelle BOUDIER

Fabiola DUARTE

Francis DAGNAN

François KALIFE

Frédéric RIBAULT

George HAYTER

Gérard LAFFUSTE

Ivan FRANCHI

Jean-Claude MOYRET

Jean-Paul REBAUD

Ligia MELO

Lindalva MELO VIANA MARMELO

Marc BAILLIART

Marcelle PITHON

Mariana RUIZ

Patrick SABATIER

Stéphanie SUFFREN

Solange LABURTHE

Sylvia LEVY

Thomas PERRAUD

Yann LORVO

Yves SAINT-GEOURS

Creditos ParCeiros

Patrocínio

L’ Oréal Produtos Profissionais

Cabeleireiros contra Aids

realização

Aliança Francesa de Rio de Janeiro

Delegação Geral das Alianças Francesas no Brasil

apoio

Air France

Centro Cultural Correios

Embaixada da França no Brasil

Hotel Sofitel Rio de Janeiro

fiCHa téCniCa

Curadoria

Studio Harcourt

Aliança Francesa do Rio de Janeiro

Delegação Geral das Alianças Francesas no Brasil

Coordenação do projeto e edição do catálogo

Emmanuelle Boudier

ampliações

Studio Harcourt

molduragem

André Alvim

montagem e cenotécnica

Marcello Camargo Produções

iluminação

Samuel Betts / Belight

Projeto gráfico

Clarice Soter & Eneida Déchery / Magô Design

tradução

Cristina Brindeiro & Yves Bergougnoux

assessoria de imprensa

Belém Com

divisão produtos profissionais

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