Órgão Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá

Ano 33 - nº 1162www.sindmetalsjc.org.br

De 29 de junho a 5 de julho de 2016de São José dos Campos e Região

Categoria metalúrgica realiza

Campanha de PLR

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Lucas Martins

Antônio Garcia

Cláudio Vieira

Sindicato e Chery fecham acordo de estabilidade até fevereiro

Lay-off

O Sindicato e a montadora Chery chegaram a um acordo, esta semana, para abertura de lay-off por cinco meses na fábrica, com garantia de estabilidade no emprego até feve-reiro de 2017.

Os trabalhadores receberão os salários de forma integral durante o período de suspensão de contrato.

A garantia de estabilidade foi uma exigência dos trabalhadores para a assinatura do acordo.

A Chery possui cerca de 400 fun-cionários, dos quais 180 farão parte do lay-off. Permanecerão na fábrica apenas os setores administrativo e de manutenção.

Embora a data para o início do lay-off ainda não esteja definida, a empresa suspenderá a produção a partir de 4 de julho.

“A Chery tem total capacidade de garantir direitos e salários. As negocia-ções que o Sindicato manteve com a empresa foi neste sentido, para que os trabalhadores tivessem todos os direitos garantidos. A conquista da estabilidade foi fundamental para o acordo”, avaliou o diretor do Sindi-cato Guirá Borba de Godoy.

Linha de montagem de veículos na Chery, em Jacareí

Novo modeloA fábrica da Chery em Jacareí

passará a produzir um novo modelo de carro, o SUV Tiggo. Este é um dos motivos que levaram a empresa a abrir lay-off. Para produzir o novo carro, é preciso fazer adequações na linha de produção.

A Chery também afirma que está com excesso de estoque.

22 Jornal do Metalúrgico2

Inscreva-se para o Campeonato de Futebol dos MetalúrgicosAs inscrições para a 7ª edição do Campeonato de Futebol Society dos Metalúrgicos

já estão abertas. Os interessados devem retirar a ficha de inscrição até o dia 8 de julho, na subsede do Sindicato nas Chácaras Reunidas. Lembramos que as trabalhadoras

também têm seu lugar na disputa. Mostre seu talento no futebol!

Sindicalize-se!

Além de organizar as lutas dos trabalhadores, o Sindicato oferece inúmeros convênios que garantem benefícios para seus associados.

A Faculdade Anhanguera, por exemplo, está oferecendo seis bolsas de estudo para os sócios do Sindicato e seus dependentes.

Convênios beneficiam sócios do Sindicato

Faculdade Anhanguera,

em São José dos Campos,

oferece bolsas de estudos

Estância Nativa tem preço especial no ingresso para associados

O convênio dá direito a 50% de desconto nas mensalidades e pode ser usado para cursos de graduação presenciais ou à distância (EAD).

Os interessados devem realizar a inscrição até o dia 15 de julho, no site: faculdadeanhanguera.wix.com/sindmetalsjc.

Para concorrer, os candidatos de-vem realizar uma prova no dia 19 de julho, no Campus 1 da Anhanguera (Av. João Batista de Souza Soares, 4121, Colônia Paraíso).

Estância NativaJá para os fãs da música sertaneja,

o Sindicato renovou o convênio com a Estância Nativa, em Caçapava.

Agora, associados e acompanhan-tes pagam apenas R$ 10 de entrada (cada), até 1h da manhã.

Para garantir o desconto, basta apresentar a carteirinha de sócio e um documento com foto.

O benefício só não é válido em dias de shows especiais.

Fique sócio!Quer aproveitar estes benefícios

e ainda fortalecer a luta da catego-ria? Acesse o site: www.sindme-talsjc.org.br e preencha a ficha de sindicalização.

Quanto maior o número de só-cios, mais forte fica o Sindicato.

Não fique só, fique sócio!

RÁPIDAS

Metalúrgicos driblam crise, vão à luta e conquistam PLR mais alta

Trabalhadores se mobilizam na Gerdau e Alestis

Participação nos lucros

A Campanha de PLR deste ano foi mais uma demonstração de força dos metalúrgicos. Mesmo com a crise econômica, a categoria foi à luta e conseguiu fechar acordos superiores aos do ano passado.

As PLRs ficaram, em média, 13% maiores. Até esta terça-feira (28), foram fechados 21 acordos, com um total de R$ 100 milhões.

Mas chegar a esse valor não foi fácil. Os trabalhadores tiveram de resistir à pressão da chefia, que queria convencer a peãozada de que a crise não permitia uma PLR maior.

Ora, os trabalhadores são os maiores penalizados pela crise e a in-flação está acabando com o poder de compra dos salários. Por isso mesmo, a PLR chega em boa hora.

Além da força dos metalúrgicos, o Sindicato também fez sua parte na mesa de negociação.

“As negociações começaram com as empresas oferecendo PLRs até menores do que as de 2015. Mas

Trabalhadores da Gerdau e Alestis continuam na luta por PLR maior. Nas duas fábricas, houve mobilizações na semana passada.

Os metalúrgicos da Gerdau paralisaram a produção por duas horas, no dia 23, e reivindicam PLR igual para todos e sem metas. Também protestam contra a mudança no convênio médico e a perseguição ao diretor sindical Marco Antônio Ribeiro.

Na Alestis, os trabalhadores permaneceram em greve entre os dias 22 e 27. A mobilização foi provi-soriamente suspensa, após uso de forte aparato da Policia Militar pela fábrica.

Além disso, por duas vezes a Alestis faltou a reuni-ões sobre PLR. O Sindicato vai tomar todas as medidas judiciais contra a empresa.

O presidente do Sindicato, Antônio Macapá, durante assembleia sobre PLR na Avibras

Greve na Alestis enfrentou repressão da empresa

Assembleia de prestação de contas será nesta quinta

Todos os metalúrgicos associados estão convidados a participar da Assembleia Geral de Prestação de Contas do Sindicato. Vamos discutir e deliberar sobre as contas da diretoria do ano 2015 e o parecer do Conselho Fiscal. A assembleia será nesta quinta-feira (30), às 17h, e confirma a transparência na administração do patrimônio dos trabalhadores. Por isso, é muito importante a participação de todos.

Se você é de luta, candidate-se à Cipa na Volex e Mirage

Trabalhadores da Volex e Mirage que são de luta já podem se preparar para se candidatar às eleições de Cipa. Na Volex, as inscrições já estão abertas e se encerram dia 6 de julho. A eleição será no dia 18. Na Mirage, as inscrições podem ser feitas entre os dias 5 e 20 de julho, mas a eleição será somente no dia 5 de agosto. O Sindicato apoia os candidatos que atuam em defesa da saúde e segurança dos trabalhadores. Se você é desse time, conte com a gente!

Dois cipeiros da Sany são reintegrados

Dois cipeiros da Sany foram reintegrados, dia 22, graças à ação judicial movida pelo Sindicato. Os ativistas Maciel da Rocha Lopes e Thiago Dutra dos Santos haviam sido demitidos, apesar de terem estabilidade garantida. A empresa até tentou impedir a reintegração, mas teve de atender à determinação judicial. “Com a reintegração, mostramos para a Sany que aqui a gente não aceita demissões arbitrárias e que estamos sempre de olho nas empresas que tentam passar por cima de nossos direitos”, afirma o diretor do Sindicato Weller Pereira Gonçalves.

não caímos nessa armadilha”, afirma o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

Nas fábricas onde os acordos ainda não foram fechados, a luta continua. Na Zona Sul, os trabalha-dores estão mobilizados e dispostos a cruzar os braços caso os patrões não avancem nas negociações.

CUT e Força SindicalAo contrário dos metalúrgicos da

nossa região, CUT e Força Sindical praticamente não realizaram cam-panhas de PLR. “Essas centrais estão mais preocupadas em defender seus aliados em Brasília do que organizar os trabalhadores para a luta por di-reitos”, conclui Macapá.

Convide os parceiros e venha assistir ao festival “Aqui é o Rap”, no dia 9 de julho, a partir das 14h, na sede do Sindicato. Durante toda a tarde haverá apresentação de diversos rappers. Esta é a segunda edição do evento, que tem o apoio do Sindicato. Participe! O endereço você já sabe: Rua Maurício Diamante, 65, Centro.

2Jornal do Metalúrgico 3

Dia 9 de julho tem "Aqui é o Rap", no Sindicato

* vinculado a metas

Roosevelt Cássio

Reforma da Previdência

Órgão informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de S. J. Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá - Rua Maurício Diamante, 65, São José dos Campos - CEP 12.209-570. Telefone (12) 3946.5333 - Fax: 3922.4775 - site: www.sindmetalsjc.org.br - e-mail: comunicacao@sindmetalsjc.org.br. Responsabilidade: Diretoria do Sindicato. Edição: Rodrigo Correia. Redação: Lucas Martins, Manuela Moraes e Shirley Rodrigues. Editoração eletrônica: Bruno César Galvão. Ilustração: Bruno César Galvao. Fotolito e Impressão: Unisind. CNPJ: 07.351.093/0001-48 - Fone: (12) 3966-1212.

2Jornal do Metalúrgico 4

Governo Temer estuda permitir aposentadoria somente aos 70 anos

Bolsonaro merece ser cassado e presopor incitação ao estupro e à tortura

O governo interino de Michel Temer (PMDB) quer que a idade mínima para a futura geração se aposentar chegue aos 70 anos. A informação foi revelada pela impren-sa no início desta semana.

A proposta que o governo pretende en-viar ao Congresso teria duas faixas: a primei-ra, transitória, de 65 anos; e a segunda, de 70 anos, para ser aplicada daqui a 20 anos.

Fim da diferença entre sexosApesar do ataque representado pelo fator

previdenciário, hoje não existe idade mínima para conseguir a aposentadoria por tempo de contribuição (35 anos para homens e 30 para mulheres).

No que depender do governo, a diferen-ça no tempo de contribuição entre homens e mulheres é outra medida que deve acabar.

Desde o início do ano, centrais pelegas, como Força Sindical, UGT, CSB e CUT, têm negociado com o Palácio do Planalto pontos da reforma da Previdência. Isso acaba legiti-mando esses fóruns que interpretam nossos direitos como números a serem cortados.

“Nós, da CSP-Conlutas, somos contra nego-ciar a reforma da Previdência com o governo, como fazem essas centrais, e como fez a CUT com o governo Dilma. É preciso que as centrais se unam em uma grande greve geral que pare o país contra Temer e seus ataques”, afirma o diretor Sindicato José Dantas Sobrinho.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) terá de responder pelos crimes de apologia ao estupro e à tortura praticada durante a ditadura militar.

O Conselho de Ética da Câmara decidiu, nesta terça-feira (28), abrir processo por quebra de decoro par-lamentar contra o deputado pela ho-menagem feita ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, durante a

votação do processo de impeach-ment, em abril.

Coronel Ustra comandou o DOI-Codi de São Paulo entre 1970 a 1974 e foi o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como tor-turador durante a ditadura.

O Conselho pode indicar a cas-sação de Bolsonaro, mas a decisão final será do plenário da Câmara.

Deputado contra a parede

Incitação ao estuproBolsonaro também será julgado

no STF (Supremo Tribunal Federal) por injúria e incitação ao estupro.

O processo é referente a duas ocasiões em que o deputado disse que a deputada Maria do Rosário (PT) não merecia ser estuprada por-que ele a considera “muito feia” e porque ela “não faz seu tipo”.

Para os ministros do STF, os in-sultos do deputado ofenderam a dignidade feminina e podem atingir outras mulheres, porque colocam o estupro em uma condição de mere-cimento. Se condenado, Bolsonaro poderá ser preso.

“A abertura dos processos contra Bolsonaro é uma importante vitória na luta contra a cultura do estupro e pela punição aos crimes cometidos pela ditadura. Não podemos permitir que deputados usem a tribuna para defender a tortura e a violência con-tra a mulher. Cadeia para Bolsona-ro!”, defende a diretora do Sindicato Aline Bernardo dos Santos.

E a ergonomia?Na linha de produção da S10 da GM, a ergonomia

vai de mal a pior. Em vários postos de trabalho, o peão é levado ao limite de suas

forças físicas. O pessoal está ficando arrebentado! Até

quando vai fazer vista grossa, dona GM?

Doente na cozinhaA supervisora do 3º T do

restaurante da Rexam quer que o pessoal vá trabalhar mesmo ardendo em febre. Para ela, é só “tomar um

remedinho e pronto”. Além disso ser um desrespeito

com o doente, ainda coloca em risco a saúde dos outros!

Se liga, né!

Tocando terrorA Sun Tech mal voltou

a funcionar e a chefia já está tocando o terror.

Ameaça demitir o pessoal o tempo todo e ainda está perseguindo as dirigentes

sindicais. Se liga, o tempo da ditadura militar já passou!

Greve é direitoPara a Alestis, trabalhador reivindicando direito é caso de polícia! A empresa tem

como prática usar de assédio e violência para intimidar o pessoal. E ainda desrespeita as leis do nosso país. Preste

atenção: greve é direito! Respeite!

Frete do assédioO caminhoneiro da

Usinagem da Eleb não desiste mesmo! Depois

de ter fracassado em sua tentativa de ser promovido à gerência, contratou um chapa pra pegar no pé do pessoal. Tome teu rumo e pare de importunar os

outros!

Um pior que o outroNa Avibras o coordenador de Programação/Controle

de Produção Veicular adora assediar o pessoal. O cara

distribui xingamentos, ameaças de demissão e

ainda ganha elogios de seu supervisor, que não passa de um apadrinhado e que finge não ver nada. Acorda, mané!