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Imagem Cristo Sacerdote Visita as terras de Santa Bárbara e Ribamar CATEQUESES A. Catequese da Infância – 1.º ao 6.º Ano Esta catequese destina-se às crianças que frequentam a catequese da infância (do 1º ao 6º ano) Objectivos: Descobrir em Jesus o único Sacerdote Apresentar o sacerdócio como uma possibilidade de colaboração na missão de Jesus e compromisso com o Seu Reino Consciencializar para o sacerdócio baptismal Descobrir no sacerdote a pessoa que se entregou generosamente por amor a Cristo e à Sua Igreja Material: Bíblia - Caixa/Baú do Tesouro - Lápis de cor - Lápis/esferográficas - Folhas de papel 1. Oração inicial Iniciar a catequese com o hino do ano sacerdotal e com a invocação do Espírito Santo. 2. Leitura do evangelho segundo S. Lucas - Lc 15, 4-7 (A leitura do Evangelho deve ser feita de forma solene. O catequista pode acender uma vela e pedir às crianças que estejam de pé.) «Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida. ‘Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.» 3. Reflexão (Aqui colocamos algumas considerações para o catequista reflectir e partilhar com as crianças. Com as crianças entre o 1º e o 3º ano esta reflexão pode ser mais curta e complementada com a actividade seguinte. Com as mais velhas, do 4º ao 6º ano, é importante aprofundar a reflexão.) Jesus é o Bom Pastor, que dá a sua vida pelas suas ovelhas perdidas. Nós somos as ovelhas e quando pecamos somos as ovelhas perdidas. Os sacerdotes participam no Sacerdócio de Cristo e continuam a sua missão dando a vida pelas ovelhas que são de Cristo, pela Igreja. Os sacerdotes tornam Jesus presente na nossa vida através dos sacramentos. 1

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CATEQUESES

A. Catequese da Infância – 1.º ao 6.º Ano

Esta catequese destina-se às crianças que frequentam a catequese da infância (do 1º ao 6º ano)

 

Objectivos: Descobrir em Jesus o único Sacerdote Apresentar o sacerdócio como uma possibilidade de colaboração na missão de Jesus e

compromisso com o Seu Reino Consciencializar para o sacerdócio baptismal Descobrir no sacerdote a pessoa que se entregou generosamente por amor a Cristo e à Sua Igreja

  Material: Bíblia - Caixa/Baú do Tesouro - Lápis de cor - Lápis/esferográficas - Folhas de papel

  1. Oração inicial Iniciar a catequese com o hino do ano sacerdotal e com a invocação do Espírito Santo.

2. Leitura do evangelho segundo S. Lucas  - Lc 15, 4-7 (A leitura do Evangelho deve ser feita de forma solene. O catequista pode acender uma vela e

pedir às crianças que estejam de pé.)   «Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as

noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida. ‘Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»

  3. Reflexão (Aqui colocamos algumas considerações para o catequista reflectir e partilhar com as crianças.

Com as crianças entre o 1º e o 3º ano esta reflexão pode ser mais curta e complementada com a actividade seguinte. Com as mais velhas, do 4º ao 6º ano, é importante aprofundar a reflexão.)

  Jesus é o Bom Pastor, que dá a sua vida pelas suas ovelhas perdidas. Nós somos as ovelhas e

quando pecamos somos as ovelhas perdidas. Os sacerdotes participam no Sacerdócio de Cristo e continuam a sua missão dando a vida pelas

ovelhas que são de Cristo, pela Igreja. Os sacerdotes tornam Jesus presente na nossa vida através dos sacramentos.

Cada um de nós é também sacerdote pelo Baptismo, isto é, também cada um de nós participa na missão de Jesus e somos chamados a dar a vida pelas ovelhas de Cristo. Podemos fazê-lo imitando Cristo, indo ao encontro daqueles que estão longe d’Ele e alegrando-nos com o seu regresso.

  Perguntas sobre a leitura para ajudar à partilha com as crianças: - Quem é este pastor que vai à procura da ovelha perdida? - Quem são as ovelhas e quem é a ovelha perdida? - Qual a razão/motivo que leva alguém a procurar com insistência, a ovelha perdida? - Quem é que são hoje as pessoas que deixam tudo para procurar a ovelha perdida? - O que é que esta parábola nos diz a cada um de nós. - Indica aquilo que achas importante, na passagem lida. - Porque será que Jesus afirma que: «Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se

converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.» 4. Actividade

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(Para as crianças do 1º ao 3º ano) Sugerir que façam um desenho da sua própria imaginação sobre o sacerdócio. Estes desenhos

podem ser depois afixados para serem vistos por toda a Comunidade. O catequista pode aproveitar os desenhos para aprofundar o entendimento que as crianças têm do sacerdote.

  5. Compromisso (Nesta altura é importante convidar as crianças a comprometerem-se a rezar diariamente uma

pequena oração pelos sacerdotes.) O catequista distribui por cada criança uma folha de papel e sugere que escrevam uma palavra (ou

frase muito curta) que manifeste o seu compromisso para o ano sacerdotal (pode ser, por ex., compromisso de oração pelos sacerdotes ou de manifestação do seu sacerdócio baptismal). Depois, o catequista leva as crianças até à Imagem Peregrina do Bom Pastor, aos pés da qual deve estar uma Caixa/Baú do tesouro, e convida-as a aproximarem-se da Caixa/Baú, a lerem em voz alta o que escreveram e a introduzirem o papel na Caixa/Baú.

  6. Oração final Terminar a catequese com a oração do Pai-nosso de mãos dadas, à volta da Imagem Peregrina do

Bom Pastor, e/ou com a oração do Ano Sacerdotal e, por fim, um cântico.

B. Catequese da Adolescência e jovens – 7.º ao 10.º AnoEsta catequese destina-se a adolescentes que frequentam a catequese (do 7º ao 10º ano) 

Tema - O povo sacerdotal e os sacerdotes à luz do único Sacerdote, Jesus Cristo

Objectivos: Descobrir em Jesus o único Sacerdote Apresentar o sacerdócio como uma possibilidade de colaboração na missão de Jesus e

compromisso com o Seu Reino Consciencializar para o sacerdócio baptismal Descobrir no sacerdote a pessoa que se entregou generosamente por amor a Cristo e à Sua

Igreja A catequese ou o encontro de jovens deve decorrer em frente à Imagem peregrina, ou pelo menos,

iniciar e finalizar junto d’Ela.  

Sugere-se que o catequista/animador leia e medite sobre o texto que acompanha a Imagem (pág. 11 e 12). Quanto mais bem interiorizada estiver a mensagem do texto no catequista/animador melhor decorrerá o encontro com os adolescentes/jovens.

  1. Oração inicial Iniciar a catequese com o hino do ano sacerdotal (pág. 8) e com a invocação do Espírito Santo.   2. Jesus é o Sumo-sacerdote O catequista/animador começa por partilhar com os adolescentes/jovens o início do texto que

acompanha a Imagem do Bom Pastor:

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“1. Não é muito habitual vermos Jesus como Sacerdote. Vemo-l’O como Mestre, ensinando e fazendo milagres; vemo-l’O Rei, aclamado na sua entrada messiânica em Jerusalém; vemo-l’O como Servo durante a Ceia, no lava-pés; vemo-l’O na Cruz como Cordeiro pascal e Vítima inocente; vemo-l’O glorioso na sua ressurreição como vencedor da morte e Senhor a quem foi dado todo o poder no Céu e na Terra… Mas onde e quando podemos ver Jesus como Sacerdote?”

  Depois prossegue: - Já alguma vez tinham pensado em Jesus como Sacerdote? - O que é um Sacerdote?

O catequista/animador convida os adolescentes/jovens a procurarem nas referências bíblicas sugeridas características de um sacerdote.

Mt 10, 1-4 Mt 14, 13-21 Lc 22, 14-20 Mt 18, 15- 18 Jo 13, 1-17 Act 2, 42 Hb – toda a carta aos Hebreus é uma apresentação do sacerdócio de Cristo, e somente à luz deste

se pode entender o sacerdócio cristão. Pode ser uma carta a explorar e a rezar ao longo deste ano sacerdotal.

No fim, resume:  

Um sacerdote é: Aquele que santifica (só Deus é Santo) Um homem escolhido por Deus para oferecer sacrifícios pelo pecados do Povo Mediador entre os Homens e Deus Aquele que intercede pelo Povo Aquele que leva os pedidos e as confissões de cada um a Deus e anuncia a palavra de Deus com a

autoridade que lhe vem da participação do ministério do Bispo, sucessor dos Apóstolos. - Então, agora, podemos voltar à pergunta inicial: Mas onde e quando podemos ver Jesus como

Sacerdote?   Depois dos adolescentes/jovens responderem, o catequista/animador pode ler o segundo parágrafo

do texto que acompanha a Imagem Peregrina, como conclusão:  

“2.Enquanto esteve neste mundo era evidente a sua não pertença à classe sacerdotal. No templo de Jerusalém nunca entrou no pátio dos sacerdotes e muito menos no Santo dos Santos onde apenas o sumo-sacerdote entrava, uma vez ao ano, no dia da expiação. Mas Jesus falava da sua morte com termos próprios do culto, como sacrifício de expiação, como baptismo, como sacrifício da aliança, e os primeiros cristãos, como vemos na Carta aos Hebreus, reconheceram a sublimidade do seu sacerdócio e a sua surpreendente novidade.

Ao contemplarmos Jesus presidindo na Ceia ao banquete da nova Páscoa e elevando ao Pai a oração sacerdotal podemos reconhecer alguns traços do seu sacerdócio. Mas é sobretudo na Cruz, ao ser levantado entre o Céu e a Terra e ao oferecer-Se ao Pai que se manifesta plenamente como sacerdote. A Carta aos Hebreus convida-nos a contemplá-l’O coroado de honra e de glória a exercer no Céu o seu sacerdócio, intercedendo por nós junto do Pai.

3.É à luz da sua glorificação como Rei e Senhor que vemos Jesus como Sacerdote no Céu, na Cruz e na Ceia. Na Ceia, como orante e cabeça da Igreja; na Cruz como mediador e Sumo-Sacerdote que entra no santuário celeste com o seu próprio sangue, expiando os pecados do mundo e franqueando-nos o acesso à vida eterna; no Céu, é o nosso intercessor junto do Pai.”

  3. Os sacerdotes tornam presente o Sacerdócio de Cristo Depois de um breve silêncio e/ou de se tirarem algumas dúvidas o catequista/animador prossegue

com a pergunta:  

- Se Jesus é O Sumo-sacerdote, qual o lugar e a importância dos sacerdotes ordenados?  

Depois dos adolescentes/jovens responderem, o catequista/animador pode concluir:

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Do Catecismo da Igreja Católica - Compêndio “324. Na Antiga Aliança, este sacramento é prefigurado no serviço dos Levitas, no sacerdócio de

Aarão e na instituição dos setenta “Anciãos” (Num 11, 25). Estas prefigurações encontraram realização em Cristo Jesus, o qual, com o sacrifício da sua cruz, é o “único (…) mediador entre Deus e os homens” (1 Tim 2,5), o Sumo-sacerdote à maneira de Melquisedec” (Heb 5,10). O único sacerdócio de Cristo é tornado presente pelo sacerdócio ministrial.”

  O Catequista/Animador acrescenta: Os sacerdotes tornam Cristo presente principalmente nos Sacramentos da Eucaristia e da

Reconciliação. Além disso, rezam pelos que lhe são confiados, estão atentos e confortam os que sofrem, promovem a santidade e orientam espiritualmente os fiéis…

 4. O sacerdócio cristão Nesta altura, é importante que o grupo se aproxime da Imagem para a poder contemplar. O

catequista/animador prossegue:  

Contemplemos a Imagem do Bom Pastor que nos veio visitar.  

Nesta altura, o catequista/animador pode prosseguir de 3 formas: - distribui os 2 últimos pontos do texto que acompanha a Imagem e sugere uns minutos de silêncio

para que cada um os leia -pede a algum dos adolescentes/jovens que leiam estes 2 parágrafos em voz alta, ou - apresenta-os estes 2 parágrafos ao grupo por palavras suas  

“4.A imagem de Cristo Sacerdote, que neste ano visita as nossas paróquias, apresenta-nos Jesus Ressuscitado que aparece no meio dos discípulos e lhes diz: a paz esteja convosco! Está revestido de uma túnica branca e cingido com um cinto de ouro, como é descrito na visão inicial do livro do Apocalipse (1, 12-16). A fivela em forma de oito significa a vida eterna, e lembra-nos que, ressuscitado de entre os mortos, Ele vive e é Sacerdote para sempre. A coroa que traz na cabeça simboliza a sua realeza. O seu rosto tanto é majestoso como repassado de mansidão e de humildade. As suas mãos estão vazias e marcadas pelas chagas dos cravos. Com a esquerda indica-nos o seu coração cheio de amor, e abençoa-nos com a direita. A sua presença é afirmativa, mas não se impõe. O seu sacerdócio é filial: está em nome do Pai, submisso ao Pai e cheio do Espírito Santo que deseja comunicar-nos, e parece dizer-nos: vinde a Mim, e Eu vos levarei ao Pai porque ninguém vai ao Pai senão por Mim! Vinde e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração! Aceitai comigo a vossa cruz e aprendei a oferecer ao Pai as vossas vidas!

 

5.Jesus diz-nos ainda: todo o discípulo bem formado será como o seu Mestre (cf. Lc 6, 40). Para que sejamos esses discípulos bem formados exerçamos na nossa vida o seu sacerdócio. Cultivemos a comunhão com Ele e tornemo-nos membros vivos do seu Corpo que é a Igreja. Unidos a Cristo pelo seu Espírito, adoremos o Pai em espírito e verdade, em cada dia. Com Ele, ofereçamo-nos a nós mesmos ao Pai e intercedamos pela Igreja e pelo mundo. Pratiquemos o culto espiritual vivendo como filhos de Deus e dando bom testemunho do Evangelho com palavras e obras.

Jesus veio para que o mundo tenha vida em abundância. Na medida em que exercemos o seu sacerdócio tornamo-nos ícones vivos de Cristo Sacerdote,

abrimos no mundo a Fonte da vida eterna e renovamos-lhe o convite do profeta Isaías: vós que tendes sede vinde à nascente das águas!”

  Segue-se um espaço de partilha, principalmente sobre como é que cada um pode responder ao

apelo do 5º parágrafo   5. Compromisso O catequista distribui por cada adolescente/jovem uma folha de papel e sugere que, nuns minutos

de silêncio, escrevam um compromisso para o ano sacerdotal (pode ser, por ex., compromisso de oração pelos sacerdotes e/ou de manifestação do seu sacerdócio baptismal).

 

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6. Oração final Terminar o encontro com a oração a Cristo-Sacerdote e, por fim, um cântico. C. Catequese para grupo de jovens e de adultos Tema - Chamados pelo Amor de Deus  

1. Actividade Inicial de acolhimento Coloca-se a imagem de uma fogueira na parede. Entrega-se a cada pessoa uma chama que vai lá

colocar, apresentando-se de modo a explicar o que significa o fogo na sua vida de fé. (Formam-se grupos de trabalho)

 2. Oração inicial e um cântico

3. Desenvolvimento do Tema – Palavra de Deus e seu reflexo na nossa vida Animador: Muitas vezes na nossa vida os acontecimentos convocam-nos, chamam-nos, como se

nos acordassem de um sono. Esse é o sono da rotina, onde perdemos quase sempre a noção daquilo que realmente somos e queremos. O Evangelho de S. Lucas, vai ajudar-nos a compreender que, estando atentos aos sinais da nossa vida encontramos momentos claros da presença de Deus, pelo Seu Espírito, que nos atrai a Si com todo o Seu Amor. Essa atracção exige uma resposta porque não nos deixa indiferentes. O próprio Cristo viveu e vive atraído pelo amor do Pai, e não procura outra coisa senão acolher e responder a esse amor.

(Cada grupo recebe um texto do Evangelho, onde vai procurar: -Identificar os sinais do amor de Deus - Comparar com a sua própria vida, identificando nela os sinais de Deus - Partilhar com os companheiros de grupo)  

Lc 4, 16-30 – “O Espírito do Senhor está sobre Mim”. Lc 5, 1-11 – “Não tenhas receio; de futuro serás pescador de homens”. Lc 5, 27-32 – “Segue-Me”. Lc 7, 11-17 – “Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!” Lc 10, 29-37 – “Mas um samaritano, vendo-o, encheu-se de compaixão” Lc 14, 15-24 – “Sai pelos caminhos e obriga-os a entrar para que a minha casa fique cheia”. Lc 19, 1-10 – “Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa”.   4. Plenário – síntese doutrinal Deus não se cansa de nos chamar. Diariamente somos chamados à vida e ao encontro e

solidariedade com os nossos irmãos. Diariamente recebemos muitas manifestações do Amor de Deus, que são tantas que, por vezes, até nos esquecemos de agradecer.

O Evangelho de S. Lucas proporciona-nos, através das acções e palavras de Jesus, compreender como é esse chamamento de Deus e como ele vem sempre marcado pelo Amor que Ele tem por nós. É esse mesmo Amor que nos atrai irresistivelmente e que nos leva, por exemplo, a buscar a felicidade. Jesus apresenta-nos como é nesse Amor que seremos felizes, como podemos viver felizes seguindo o Seu Projecto de vida.

- Um projecto de identificação com a presença do Espírito Santo, “mestre interior”, em nós e que nos unge para uma missão: anunciar a boa nova aos pobres. E pobres há-os em todos os sentidos. Os mais pobres são os que não conhecem Jesus Cristo, porque nem sequer podem viver a esperança e a paz que só Ele pode dar.

 

- Um projecto de seguimento de Jesus, à luz da Comunhão a que somos chamados pelo Espírito Santo. Seguir Jesus é viver como Ele viveu, apoiado na sua íntima e profunda comunhão com o Pai e com o Espírito Santo:

* na entrega plena à vontade do Pai, * na fé confiante na Providência divina, * na Caridade perfeita, amando e perdoando os próprios inimigos, mesmo os que O pregaram na

cruz, * na compaixão pela humanidade decaída pelo pecado e pela morte,

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* na generosidade e na dádiva gratuita de todos os dons de Deus, inclusive do dom de Si mesmo, entregando-se por nós.

Por causa desta forma radical de viver, Jesus, o Bom Samaratino da humanidade, tornou-se para nós o mediador de todos os bens, Aquele por quem tudo nos é dado, Aquele por quem o Espírito nos foi dado, e que reconciliou em si todas as coisas.

 

- Um projecto radicado no poder de Deus, que nos levanta do nosso pecado, da nossa falta de fé e de esperança, que nos desafia e nos orienta interiormente. Um Deus que nos ama tanto que nos quer ver bem, saudáveis, felizes e livres. Um Deus que perdoa sem limites e constantemente quer vir à nossa vida, ficar em nossa casa, fazer parte dos nossos sonhos e dos nossos anseios. Um Deus que responde aos nossos desejos mais profundos e que nos regenera com o Seu Olhar.  Um Deus que não faz acepção de pessoas e quer salvar toda a humanidade, porque o sonho do Seu Coração, é fazer festa com todos.

 

- Um projecto de renovação no mundo pela invocação de um Novo Pentecostes na nossa vida pessoal e na vida da comunidade humana. Toda a Vocação é um chamamento à Santificação do mundo pessoal e comunitário. A resposta humana a Deus é um compromisso activo na força do Espírito Santo, pois só o Espírito Santo pode transformar a realidade a partir de dentro, começando por nós próprios. A invocação de um Novo Pentecostes corresponde à abertura total da nossa vida à inquietação permanente de Deus que quer salvar toda a Humanidade através do nosso humilde e simples contributo. 

Como recusar esse amor que tão gratuita e plenamente se nos oferece? Como responder a esse amor que nos atrai?

O caminho vocacional de cada um de nós é o caminho do diálogo interior e vital com o chamamento de amor de Deus que nos atrai e ao qual desejamos responder sem reservas.

  5. Diálogo com o grupo sobre diversas formas de vida/vocação na Igreja - Que vocações o grupo conhece; - O que as caracteriza como estilo de vida. (O Animador pode recorrer a alguns subsídios complementares para ajudar o grupo a descobrir e

compreender essas formas diversas de vocação, desafiando o grupo a procurar conhecer…) Sugestão de algumas dessas formas importantes: - Vocação Laical :

* Matrimónio * Leigos Consagrados na secularidade * Leigos Consagrados associados a carismas particulares * Associações de Fiéis * Ordens Terceiras * Leigos celibatários (…)

- Vocação Religiosa: * Vida Consagrada em Comunidade:

+ ordens religiosas de clausura + ordem religiosas de vida contemplativa e activa + congregações religiosas com carismas de intervenção em diversas áreas (educação,

saúde, pastoral catequética, bíblica,…) *Vida Cenobítica (…)

- Vocação Sacerdotal * secular * religiosa (…)

6. Compromisso vital de um cristão com o mundo e com Deus

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(Mediante o conhecimento que cada um tem (ou não tem) das diferentes vocações na Igreja, o compromisso pode ser o de procurar conhecer mais essas vocações, inclusive, organizando próximos encontros de apresentação dessas mesmas propostas de vida).

  7. Oração de Compromisso (Cada pessoa retira uma chama do conjunto das chamas utilizadas na apresentação e faz em

conjunto a seguinte oração) TODOS : Senhor, pelo teu Evangelho ficámos a saber qual a vocação primeira de qualquer cristão -

responder ao Teu chamamento de Amor. Não queremos ficar indiferentes ao poder do Espírito, ao desafio que nos lança, através de Jesus Cristo, nosso Salvador, e queremos viver a nossa vida, fazer as escolhas fundamentais no nosso projecto pessoal, de acordo com os Teus critérios e com a Tua vontade. Ajuda-nos a discernir a nossa vocação, a missão para a qual nos chamas, e a ter a coragem de responder com toda a nossa inteligência e o nosso coração, pois sabemos que assim seremos felizes. Como Maria, queremos que a nossa vida seja um Sim permanente ao Teu Amor. Ámen.

  Cântico Final Quero ser como Tu, como Tu, Maria Como Tu, um dia, como Tu, Maria  

Quero amar Jesus, como Tu, Maria… Quero dizer meu Sim, como Tu, Maria

Oração a Cristo-Sacerdote:

Senhor Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote: pelo Baptismo tornámo-nos membros do vosso Corpo, participantes da vossa vida e da vossa missão, e também do vosso sacerdócio.  

Dai-nos o vosso Espírito para que não vivamos para nós mesmos e assim possamos em cada dia oferecermo-nos convosco ao Pai como vítimas vivas, santas e agradáveis, praticando na liturgia e na vida o culto espiritual que inaugurastes na Cruz.  

Nós Vos agradecemos o sacerdócio ministerial que confiastes aos apóstolos e aos seus sucessores e Vos pedimos que santifiqueis aqueles que hoje o exercem como nossos pastores.  

Concedei-nos, Senhor, que ao aproximarmo-nos deles nos encontremos convosco, Fonte de misericórdia e de vida, e que, contemplando-vos glorioso à direita do Pai nos mantenhamos firmes na profissão da nossa fé.

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Fazei das nossas paróquias e famílias lugares onde habita e é glorificado o vosso nome, para que a Igreja resplandeça no mundo como sacramento de salvação para todos os povos.  

A Vós, Sumo-Sacerdote misericordioso e fiel, santo, inocente, elevado mais alto que os Céus, a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amen.

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