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    CATOLICISMO ROMANO

    Para se ter uma noo do catolicismo preciso analisar toda a sua trajetriaatravs dos anos.

    O Catolicismo Romano uma das trs maiores religies do mundo, juntamentecom os Protestantes e Ortodoxos. as a nossa an!lise "#$lica, e no politico%social.&m nome da tradio, a 'greja Catlica sacri(icou o autntico Cristianismo ao longo dossculos. )amos neste estudo, analisar os dogmas catlicos * lu+ da "#$lia.

    HISTRICO

    COMO TUDO COMEOU?

    igreja catlica, -ue conecemos oje, o resultado de alteraes (eitas a partir

    da igreja primitiva.O QUE DIZ O DICIONRIO?

    /egundo o dicion!rio urlio, 0... o catolicismo romano a religio -uereconece o Papa como autoridade m!xima, -ue se expande por meio de sacramentos,-ue venera a virgem aria e os santos, -ue aceita os dogmas como verdadesincontest!veis e (undamentais e -ue tem como ato lit1rgico mais importante a missa2.

    O que h em comum com a igreja primitia? Na!a"

    3urante os primeiros sculos cristos ocorreram muitas perseguies, istocooperou para -ue a igreja se mantivesse (iel as &scrituras. &ste per#odo camado deera patr#stica, ou era dos pais da igreja. 4alle5 (ala de Policarpo 678%9:7 d.C.;, disc#pulode apstolo 2.

    corrupo no cristianismo comeou j! em meados do sculo ''', onde ouve oprimeiro rompimento srio dos cristos, por causa da introduo dos $atismos decrianas. O rompimento (oi camado de 0des(raterni+ao2. ?o sculo '), Constantinoascendeu ao posto de 'mperador. &ste apoiou o cristianismo e (e+ o mesmo religioo(icial do 'mprio Romano. ssim sendo, muitos #mpios se tornaram cristos por

    motivos pol#ticos e escusos. Constantino convocou em @A: d.C. o Conc#lio de ?iciaonde surgiu o catolicismo romano in(luenciado por doutrinas pags. Como pBde averessa juno entre o cristianismo e Roma> Roma -ue sempre (oi centro de idolatria em-ue seus imperadores eram considerados deuses. lcides Peres conta -ue em @A7 d.C.,um ano depois do Conc#lio, Constantino vai a Roma para cele$rar o vigsimo ano deseu reinado.

    Por intriga palaciana, manda prender seu (ilo Crispo, -ue logo julgado,condenado e morto pelo prprio pai...

    oi esse omem -ue deu origem a esta juno do catolicismo com o romanismo.uitas doutrinas estranas continuaram a penetrar no catolicismo romano.

    a+endo -ue cada ve+ mais a igreja catlica se distanciasse de sua origem.

    E a##im a igreja #e a$a#taa !e #ua origem%

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    orao pelos mortos comeou a ser aceita por volta de @DD d.C. O comeo da exaltao a aria onde o termo 0me de 3eus2 surgiu pela

    primeira ve+ em E@9 d.C. doutrina do purgatrio em :8@ d.C. adorao da cru+, imagens e rel#-uias

    em FG7 d.C. canoni+ao dos santos mortos em 88: d.C. O celi$ato do sacerdcio em 9DF8

    d.C. & assim em diante...HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

    INSTITUIO DO PAPA

    &e!ro' o papa?

    'greja do primeiro sculo desconecia a (igura do PP.

    ? /IPO/'JKO de -ue Cristo edi(icou /ua 'greja so$re Pedro, os Papastrataram de esta$elecer uma lina de sucesso com esse apstolo.Para isso em$aralaram as palavrinas gregas "petros e petras"encontradas em

    ateus 97=9G, (i+eram uma exegese tendenciosa e con(undiram a cristandade, uma ve+-ue "petrosL -uer di+er seixo ou pedrina e "petra"signi(ica roca, -ue no texto e noscontextos Cristo so$re -uem a 'greja (oi edi(icada. &-uivocaram%se com essa"sucessoL, pois Cristo a $ase da igreja.

    MNMIO/ palavra 0papa2 vem do latim papa -ue signi(ica 0pai2.O papa tam$m camado de 0doutor supremo de todos os (iis2, 0vig!rio de

    Cristo2, 0sumo%pont#(ice2 e 0santo padre2. palavra 0vig!rio2 -uer di+er 0su$stituto2. O papa camado de 0vig!rio de Cristo2,ou seja, 0su$stituto de Cristo2. Cristo a(irmou claramente -ue o seu su$stituto na terraseria a pessoa do &sp#rito /anto 6

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    O PP3O O' PO3&R I?3', dominou vastos territrios, su$meteu reis,recoleu impostos, teve exrcitos armados e destruiu seus opositores. S 3eclaravam -ue"Tinham poderes para revogar leis, mudar os tempos e MUDAR OS PREE!TOS DER!STO"# Podemos, di$iam, %a$er com &ue o errado se'a certo 6)er 3ecretal da

    Mransl. &pisc.;

    as depois do sculo T''' o papado comeou a declinar tanto -ue nos (ins dosculo T)'''s( lhes restava o )aticano

    O papa!o em que!a%

    9U% ?o ano G78 a 'greja Ortodoxa emancipou%se de Roma, anos depois criticou a"!n%a*ilidade como *las%+mia &ue coroou o Papado"

    AU % O Papa "oni(!cio )''', ano 98AE, redigiu a $ula "Unam Sanctam" -ueprescrevia= "Toda a criatura para se salvar deve su*meter#se ao Pont%ice Romano"#

    Como a 'greja avia os massacrado os Cristos no Catlicos na rana em 9AA8 econtinuavam com perseguies religiosas, o Rei elipe o "elo, em parte por vingana,umilou o papado at o p. S Removidos para vino, tornaram%se merosinstrumentos da corte (rancesa por FD anos.

    @U% Os papas (oram ver$erados por cristos iminentes= driano '), anos 99:E%:8, mandou en(orcar rnaldo de "rcia por "tornar

    p-*lico os lati%-ndios da !gre'a"

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    propriedades -ue possue em Roma. 5 o declnio &ue se acentua6&stado de /. Paulo,A:.D9.GE;

    Com seus dogmas opostos ao ?ovo Mestamento, impregnado de supersties ecrendices, como consegue o Catolicismo so$reviver como instituio crist>

    Para isso (omentaram Casas de ensino, Casas de Caridade, tornaram%se pol#ticos,

    partiram para a cultura e adotaram o sincretismo religioso. S Com essesexpedientes (undiram%se na sociedade, conseguindo dis(arar sua (alncia como'greja Crist.

    PEDRO COMO PRIMEIRO PAPA

    )imos os t#tulos e-uivocados e arrogantes -ue o papa carrega so$re si. gora veremos-ue a prpria existncia do papado uma deturpao das &scrituras. imposs#vela$ordar este assunto sem (alar a respeito do treco $#$lico em -ue os catlicos se

    $aseiam para (irmar a doutrina do papado= 0Mu s Pedro, e so$re esta pedra edi(icareia mina igreja2 6t. 97.9@%AD;. Os catlicos pegam esta a(irmao de Cristo paraa(irmar -ue Pedro a pedra ou roca em -ue Cristo (undamentou a sua igreja, sendoassim o primeiro papa da igreja.

    Zuando Cristo (alou 0...esta pedra...2 no estava se re(erindo a Pedro, mas sim * anteriordeclarao de Pedro a respeito de

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    -ue seria a$rir e (ecar ou ligar e desligar -ue Cristo (ala -ue a igreja reali+aria comrespeito as pessoas> O -ue se segue= -uando a igreja prega o evangelo, a$re o reino[-uando deixa de pregar, o (eca. 'sto (ica $em claro -uando o$servamos o 0ai2 de Cristoa respeito dos (ariseus. 0ais ai de vs escri$as e (ariseus, ipcritas\ Pois -ue(ecais aos omens o reino dos cus[ e nem vs entrais nem deixais entrar aos -ue

    esto entrando.2 6t [email protected]@;. Por-ue os (ariseus (ecavam o reino> Por nodivulgarem corretamente as &scrituras, o ntigo Mestamento, na-uela poca. )eja= 0aide vs, doutores da lei, -ue tiraste a cave da cincia[ vs mesmos no entrastes, eimpedistes os -ue entravam.2 6c 99.:A;.

    ssim o$servamos -ue -uando a igreja prega o evangelo genu#no esta a$re o reino doscus, -uando no, (eca o reino.

    o analisarmos o treco $#$lico de t 97.9@%AD, devemos partir para a an!lise daa(irmao catlica -ue Pedro (oi o primeiro papa. /e ele realmente (oi o primeiro

    papa, o (oi de maneira totalmente di(erente dos padres papais. 4! um a$ismo

    enorme entre Pedro e os seus pretensos sucessores. verdade -ue Pedro no (oi oprimeiro papa e a ordenao de um dirigente umano universal para a igreja est!totalmente contr!ria *s &scrituras.

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    in(al#vel. importante o$servar -ue no (oi 3eus -ue decidiu mas (oram omenspecadores reunidos -ue cegaram a concluso -ue o papa era in(al#vel. ?a "#$liaest! escrito= 0por-ue todos pecaram e destitu#dos da glria de 3eus2 6Rm @.A@; eainda est! escrito -ue -uando di+emos -ue no temos pecado (a+emos a 3eusmentiroso. )eja= 0/e dissermos -ue no pecamos (a+emo%lo mentiroso, e a /ua

    palavra no est! em ns.2 6'

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    5 identi%icado na /*lia como "Ponta Pe&uenaL 63aniel F=G;.

    * + Oie% do papado e do Estado do -ati$ano

    O Catolicismo comeou a tomar (orma -uando no ano @A: o 'mperador Romano

    Constantino, convertido ao Cristianismo, convocou o 9UConc#lio das igrejas -ue (oidirigido por 4sia Crdova com @9G $ispos presentes. Constantino construiu a igreja do/alvador e os Papas passaram a ocupar um pal!cio o(erecido por austa. S ?o sculoT) demoliram a igreja do /alvador para dar lugar * "as#lica de /o Pedro.

    s igrejas -ue eram livres comearam a perder autonomia com o Papa 'nocncio ', anoED9 -ue di+endo%se "7overnante das igre'as de Deus e8igia &ue todas as controv1rsias

    %ossem levadas a ele"

    O Papa eo ', ano EED, impBs mais respeito prescrevendo LResistir a sua autoridadeseria ir para o in%erno" ] &ste papa aumentou sua in(luncia $ajulando o imperador

    )alentiniano ''' no ano EE:, -ue cedeu a pretenso dele de exercer autoridade so$re asigrejas at ento nas mos do &stado.

    Os istoriadores viram nele "O papado emergindo das runas do imp1rio romano &uedesintegrava herdando dele o autoritarismo e o latim como lngua"

    palavra LPapaL signi(ica pai[ at o sculo ) todos os $ispos ocidentais (oramcamados assim. os poucos restringiram esse tratamento aos $ispos de Roma, 1tero-ue gerou o Papado.

    ?a-uele tempo ningum supuna -ue "So Pedro %ora Papa"S &le era casado e noteve am$ies temporais.

    O Papa ?icolau ' anos G:G%7F (oi o primeiro a usar coroa[ serviu%se com muito e(eito dedocumentos esp1rios surgidos no ano G:F conecidos como Leu!a# Decreta# De

    I#i!oro( % &ssas (alsas "decretais"eram pretendidas serem de $ispos do '' e ''' sculos-ue Le8altavam o poder dos papas "

    oram invenes corruptas e premeditadas cuja a (alsidade (oi desco$erta depoisda morte desse Papa S ?icolau avia mentido -ue esses documentos aviamestado por "s1culos na igre'a"

    s (eu!a# Decretai# !e I#i!oro( selaram a pretenso do Clero edieval com osinete da antig^idade e o Papado -ue era recente tornou%se coisa antiga.

    oi o maior em$uste da istria, os istoriadores registraram -ue esses (alsosdocumentos (ortaleceram o Papado. ?M&C'POI & : /CIO/ o poder temporaldeles e serviu de $ase para as leis canBnicas da 'greja Catlica Romana. 6citado por4alle5,Pochet /i*le 9and*oo:p!g. 7G:;

    O ESTADO DO -ATICANOdesenvolveu%se com o papa &stevo '' nos anos FE9%:A,-ue instigou Pepino o "reve e seu exrcito a con-uistar territrios na 't!lia e do!%los *

    'greja S Carlos agno, seu pai, con(irmou essa doao no ano FFE, elevando o

    F

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    Catolicismo * posio de poder mundial surgindo o SANTO IMP.RIO ROMANOso$ a autoridade do Papa%Rei -ue durou 9.9DD anos.

    Carlos agno prximo da morte arrependeu%se por doar territrios aos Papas,agoni+ando so(reu orr#veis pesadelos lastimando%se assim= "omo me 'usti%icarei

    diante de Deus pelas guerras &ue iro devastar a !t4lia, pois os Papas so am*iciosos,eis por&ue se me apresentam imagens horrveis e monstruosas &ue me apavoram,devem merecer de Deus um severo castigo "6Pillati, &d. Momp. Momo ''', pag.. 7E,9GF7, ondres;.

    O papado -ue esteve FD anos em vino na rana, voltou a ocupar o )aticano no ano9@FF, tra+idos por regorio T'[ derramaram muito sangue em guerras pol#ticas ereligiosas at 9GD7 -uando ?apoleo aprisionou o Papa Pio )'' , 9FED%9GA@. ais tardetentaram reagir, mas, )#tor &manuelli no ano 9GFD derrotou Las tropas do papaLtornando%se o primeiro Rei da 't!lia, pondo (im no /anto 'mprio Romano, &ue de santono nada tinha6'sso se sucedeu no dia AD de /etem$ro de 9GFD ;.

    Os papas (icaram con(inados no )aticano at 98A8 -uando ussolini e Pio T' notratado de atro legali+aram esse estado religioso -ue Lcontrolado pela C1riaRomana e governada por 9G velos Cardiais -ue controlam a carreira de $ispo emonsenores[ o papa (ica (ora dessa pirQmide L6&stado AD%@%GA ;

    - ?o "rasil os catlicos so orientados por AED $ispos mais conecidos pela posiopol#tica do -ue pela religiosidade, esto divididos entre onservadores,Progressistas e ;o Alinhados6Revista )eja @D%9%GD;.

    / + Rendas do -ati$ano e das Ie0as

    /em um sustento leg#timo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o*le%e, canali+ando para seus co(res -uantias (a$ulosas, negociando Cargos (a$ulosos eCardinalatos, posies -ue valiam (ortunas.

    lm de vender rel#-uias e "peda6os da cru$", negociavam o perdo de pecadosmediante indulgncias e amedrontavam seus (iis com o (ogo do purgatrio -uecriaram, prometendo no entanto, aliviar essa situao com missas pagas.

    3esconecendo a "#$lia /agrada e o amor de 3eus, miles aca$am aceitandoesses expedientes matreiros do Catolicismo Romano.

    O papa

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    O P"at'io o nervo exposto da igreja, no -uerem -ue to-ue. as esse dogma nodi+er do istoriador Cesare Cant1 a Lalina dos ovos de ouro da 'grejaL e o ex%padre3r. 4um$erto Roden con(irma, -ue com esse expediente a 'greja Catlica recole pordia em todo o mundo muitos miles de dlares.

    ?os primeiros sculos da era Crist ningum ia para o purgatrio por-ue no existia[ (oicriado por um decreto papal S nos pa#ses protestantes e nas outras igrejas crists no !esse perigo, criaram%no s para almas catlicas.

    Com esse dogma a igreja catlica peca duas ve+es e cria um pro$lema de conscinciapara os padres= primeiro por o(iciali+ar uma inverdade, segundo por rece$er dineiro emnome dessa inverdade.

    O purgatrio tornou%se Lcom1rcio espiritualL a partir de 9EF7 com o Papa /ixto '), a'greja a 1nica instituio no mundo -ue "negocia com as almas dos homens"6pocalipse 9G=9@;

    ?unca in(ormam -uando elas deixam o tormento, cele$ram missas por umamesma pessoa (alecida, sempre -ue aja um simplrio para pagar. S ?o !textos $#$licos de apoio a esse dogma, a no ser uma re(erncia no livro apcri(ode aca$eus, sem valor.

    OS CON1ESSION2RIOS -ue Ldevassam os laresL servem para v!rios (ins. ?a&spana e Portugal usavam%nos com e(icincia para desco$rirem e in(ormar asautoridades o pensamento pol#tico dos generais "con%essando" suas esposas.

    Conseguem legados e doaes de $eatos e vi1vas corosas -ue $uscando "a*solvi6o "podem ser aliciados entregando terras, (a+endas e propriedades, LA !gre'a no /rasil temum vultoso patrim

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    Com um passado pouco onroso, com seus dogmas -uestionados pela Cristandade,instituidores de celi$ato e com (ortes pretenes pol#ticas, a 'greja vem perdendoin(luncia como instituio crist. S /uas $ulas e enc#clicas j! no so levadas a srio e-uando mencionadas, no surtem e(eito.

    &ssa perda de in(luncia sucede por (ora e por dentro. O eral dos inoristas

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    O jornal texano 61ot ILIDADE PAPALS &ssa pretenso comeou com as LPseudas 3ecretais de'sidoroL6ver p!g. A deste (oleto;, mas os Conc#lios de Posa, o de Constana em 9E9E, ode "asila em 9E@9 e outros resistiram prescrevendo -ue "Os Papas esto su'eitos aosonclios"

    Mais tarde, Pio'T am$icioso de poder e glria, impBs o dogma no Conc#lio)aticano em 9G78%FD tornando%se por decreto L'n(al#vel.L &is a (ica desse papa=)er$erou as li$erdades de conscincia, de palavra, de culto e de imprensa[(omentou as supersties das rel#-uias e por conta prpria, sem consultarnenum Conc#lio, decretou o dogma da 'maculada Conceio em 9G:E.

    'greja Ortodoxa camou a L'n(a$ilidadeL de $las(mia -ue coroou o papado. Zuando ainda no eram Lin(al#veisL por volta do ano 97ED erraram no

    julgamento de alileu. S 3oente e com FD anos o s!$io (oi tra+ido de macadiante do papa Ir$ano )'' para retratar%se de seus conecimentos deastronomia.

    alileu, temendo a in-uisio, retratou%se assinando -ue a terra Lno gira emtorno do solL. o sair de diante do papa perguntaram%le se avia assinado aretratao, alileu disse= Lssinei, mas -ue gira, gira.L 63i!logos M.T. p!g. AG9;

    ?unca se ajeitaram com li$erdade e democracia, reclamam esses direitossomente onde no dominam[ Pio 'T di+ia -ue L li$erdade de conscincia (oi omais pestilento de todos os erros.L S revista ?&`/`&&X escreveu -ue L'greja Catlica reclama 3ireitos 4umanos no exterior, mas nega conced%los aosseus prprios povos.L 6&nc#clica de 9:%G%98:E. &stado, A%G%G@;

    Presentemente esto $lo-ueando o pedido insistente de 7mil padres -ue desejamdeixar a $atina, mesmo assim 9AFE deles LescaparamL em 98GA. O )aticanoin(ormou -ue durante a dcada 98F@%G@ em todo mundo G9.F9@ padres

    deserdaram. 6&stado 9@%A%GD, 99%8%GE e F%8%98G:;

    99

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    O sincretismo religioso atesta as contradies da 'greja= as doutrinas $!sicas da "#$liano so importantes e as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros" semisturam nas procisses e nos lares.

    3ivorciado dos &vangelos, o Catolicismo no consegue gerar seus prprios

    sacerdotes. "A metade dos padres no /rasil so estrangeiros"6)er. )eja @D%9%GD;

    uitos $ispos e maiores na ierar-uia, divergem de v!rios dogmas -ue (ossema$olidos aplaudiriam. S &st! surgindo entre os Redentoristas e os Paulinos,

    padres -ue -uestionam o culto * aria e *s suas "enganosas apari6>es"S umsopro 3ivino.

    mariolatria tende a decrescer e -uem sa$e, os Catlicos se voltaro para Cristo";ossa -nica esperan6a"6)er reportagem no &stado, F%8%G:;

    O )aticano mani(esta%se contra o divrcio (icando "angustiado" -uando votado nos pa#ses catlicos, mas mantm o Mri$unal de Rota -ue anula

    casamentos de casais ilustres por grandes somas. S ?uerem o monop(lio'ndu+em conscincias sens#veis, especialmente do sexo (eminino, escravi+ando%as= 4!milares de muleres e moas sem identidade, enclausuradas em l1gre$es conventosdevido a ( (alsa -ue a$raaram. S ?ingum sa$e -ue tipo de tratamento rece$em[ o)aticano deveria ordenar a recuperao de suas mentes distorcidas, a$rir os portes,devolvendo%as * sociedades. "O onvento, no di$er do escritor @ules Michelet, 1 oin%erno onde a lei no entra"6O Padre, a uler e a am#lia, p!g 9EE;

    ? 4 O Estado do -ati$ano n@o pode (oia+se do se" Passado

    s naes orgulam%se do seu passado e (estejam seus $en(eitores, mas o )aticano evitamencionar sua istria ou reprodu+ir a $iogra(ia de muitos papas por no armoni+arcom o -ue di+iam representar.

    O papado no princ#pio so$reviveu apoiado pelo 'mprio Romano e mais tarde(a+endo alianas astutas com os (rancos, posteriormente ganou prest#gio com asL// 3&CR&M'/ 3& '/'3OROL, no comeo da idade mdia usou a (orados pa#ses su$servientes e mais tarde impBs autoridade derramando muitosangue na 'n-uisio, institu#da pelo papa 'nocncio '''.

    Zuase todos os papas (oram autorit!rios, como ?icolau ), anos 9EEF%::, -ueautori+ou o rei de Portugal "a guerrear com povos a%ricanos, con%iscar suasterras e %a$er escravos"

    &sse papa di+ia= "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecer4 ristomandou Pedro em*ainhar a espada, mas eu mando desem*ainhar"

    /anto (onso eguori tam$m surpreendeu -uando prescreveu -ue a 'grejasanciona o rou$o. &sse L/antoL, canoni+ado disse -ue L/e algum rou$ar pouco,

    principalmente se (or po$re no comete pecado.L 63a$ium eguori, citado porC4'?'ZI', p!g, 9AA;

    IDENTI1ICA+SE A IREBAno pocalipse como "Em*riagada com o sangue dosSantos e das Testemunhas de @esus"6Cap. 9F=7; S )&

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    9U% &m 9ADG exterminaram os cristos l$aneses.AU % O R3& MORZI&3, anos 9EAD%8G, comandou por G anos a morte de9D.ADD protestantes e intelectuais -ueimados vivos, (oi orr#vel. S o $ispo 4ooper (oi-ueimado com (ogo insu(icientemente e gritada= LMais lenha, aumente o %ogo"o seulado numa caixa estava o papel de perdo, $astava retratar%se, mas no o (e+.

    @U

    % / na &spana @9.89A cristos no catlicos (oram mortos. A89.E:D martiri+ados edois miles $anidos[ a &spana -ue era nao poderosa tornou%se pa#s sem expresso.EU % Carlos ) anos 9:DD%:G, eliminou por ordem do papa :D mil cristos alemes.:U% O Papa Pio ) anos 9:77%FA, exterminou 9DD.DDD na$atistas.7U% O Papa regrio T''' anos 9:FA%G:, organi+ou com os jesu#tas o exterm#nio dos

    protestantes (ranceses e na noite de AE de agosto de 9:FA mataram FD mil deles. S Essepapa comemorou mandando &ue as !gre'as cantassem o TE DEU;, trocassempresentes e cunhou moedas comemorativas as massacreFU% &m 9:8D o catolicismo eliminou uns ADD mil cristos 4uguenotes.GU% O onarca alemo ernando '' anos 9:FG%97@F instigado pelos jesu#tas comeouuma guerra de exterm#nio aos protestantes[ essa guerra religiosa terminou em guerra

    pol#tica e tirou a vida de 9: miles de pessoas. 6979G%EG;

    TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA NON POSSUNT;

    &m 9:@E surgiu no cen!rio do Catolicismo Romano uma OR3& /'?'/MR. S&screveu a p!gina mais negra e orrenda da istria da igreja. oi criada pelo espanol'n#go opes de Recalde, ex%pajem da corte e depois militar. S erido duas ve+es na

    $atala de Pamplona, 'n#go perdeu a aparncia (#sica, no podendo mais (a+er parte nacorte, adotou o pseudBnimo de 'n!cio de o5ola, (undou a Ordem dos

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    4 A IREBA ANTES E DEPOIS DO S.CULO I-

    O )aticano no igreja, mas sim um organismo pol#tico%religioso -ue arrogando certasprerrogativas se interpe entre 3eus e os Catlicos, conservando%os so$ sujeio[ certos

    telogos vem no )aticano "O esprito do imp1rio romano com roupagens docristianismo"&m sucessivos conc#lios depois do sculo '), os papas sancionaram muitos dogmasdesconecidos pelos Cristos dos primeiros :DD anos e estranos ao ?ovo Mestamento.

    S 'greja primitiva desconecia at ento a Transu*stancia6o, o Purgat(rio, oeli*ato, a !n%a*ilidade papal, o ulto . Maria, a )enera6o de imagens, o uso da4gua *enta, velas, etc)iveram nos E primeiros sculos miles de Cristos, entre eles omens vener!veisconecidos como "pais da igre'a".

    ANOTE AS DATAS EM UE -I-ERAM ALUNS DELES, todos antes do sculo

    ').ino viveu no ano 7:, Cleto no ano 78, Clemente no ano 8:,

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    no 9A9:, o papa 'nocncio ''', por decreto instituiu a Mransu$stanciao,Lvalori+andoL so$remaneira a issa. 63e(inida no Conc#lio de Mrento no ano9::9;.

    no 9GFD declaram o papa in(al#vel. nos 9G:E e 98:D, conseguiram depois de 9G sculos de resistncia, impor os

    dogmas so$re aria, o da 'maculada e o da ssuno, respectivamente.

    &ssas inovaes (oram introdu+idas, como se o$serva, depois do sculo ') -uandoa-uelas pessoas, pais da igreja, -ue sou$eram guardar a ( j! no existiam.

    )eri(ica%se -ue a igreja Catlica no leg#tima -uando relacionada com o ?ovoMestamento e com a ( dos primeiros Cristos.

    O )aticano e a igreja para serem onestos deveriam in(ormar, inclusive nos calend!rios,-ue os cristos primitivos -ue (estejam, no (oram Catlicos romanos, pois nada

    sou$eram do (estival de dogmas -ue (oram criados. S Se vivessem ho'e %ariam outraop6o religiosa, 'amais o atolicismo Romano

    G 4O -ATICANO EM SEUS CONCLIOS ALTERA A DOUTRINA CRIST

    s datas a$aixo so(rem pe-uenas variaes nos tratados, mas so reais e con(i!veis.&ssas alteraes criaram dogmas -ue so doutrinas indiscut#veis para a 'greja Catlica,impedindo o clero de raciocinar, examinar e decidir entre o certo e o errado.

    )eri(ica%se -ue o Catolicismo uma ma-uinao ardilosa contra a inteligncia ea li$erdade, nas palavras de $erdeem ladestone.

    uito dogmas so $aseados em lendas e suposies, outros esto impregnados decrendices -ue re$aixam o n#vel do Cristianismo original.

    maioria dos dogmas (oram criados com (ins lucrativos, outros con(erem aoclero certa autoridade e in(luncia social.

    EIS ALUMAS ALTERAES ESTRANHAS S SARADAS ESCRITURASJ

    /empre ouve, mesmo antes da Re(orma, l#deres e igrejas no%catlicas perseguidaspelos papas. &ntre eles os=

    l$ignses )aldenses na$atistas, etc.

    O CATOLICISMO DES-IA A IREBA DOS E-ANELHOS

    no da instituio=

    @9D, comeam as re+as pelos mortos

    @AD, comeam a usar velas nas igrejas

    9:

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    @A:, o 'mperador Constantino cele$ra o primeiro Conc#lio

    @8E, o culto cristo su$stitu#do pela missa

    E97, comearam a $ati+ar crianas recm%nascidas

    E@9, institu#do o culto aria, me de

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    PP signi(ica pai, termo de ternura -ue perdeu o sentido desde -ue os papasorgani+aram exrcitos, demarraram sangue e tornaram%se pol#ticos. S ?b?C'O em$aixador do )aticano. CR3& so os -ue elegem o papa. S O?/&?4OR t#tulo para as altas (iguras do clero. RC&"'/PO o superior do "ispo. "'/PO o -uegoverna uma diocese. C?&O o elemento de uma Catedral. O?& o religioso

    de osteiro. )'YR'O o -ue toma o lugar do outro. R&' e R3& de Ordemreligiosa e militar. /C&R3OM& o termo do paganismo e do juda#smo. CIR op!roco da aldeia. "3& prelado -ue dirige o mosteiro. 3O (oi t#tulo dos reis da&spana, muito apreciado pelo clero. PIRPIR3O e PR&3O /KO 3'/M'?J&/-ue todos eles co$iam. P3R&, o mesmo -ue pai, o -ue deveriam ser tendo esposa,(ilos e um lar.

    Os papas so o$cecados por t#tulos. S /e intitulam de Salvatore, =ilius Dei,Sacratssimus Dominus ;oster, Pont%ice Ma8imus, Augustos 0digno de seradorado3 e outros superlativos &ue os distancia de risto

    s ordens religiosas somam de+enas[ nem todas convivem em armonia, di(erem entre

    s#. Os 3ominicanos por exemplo, $uscam mais a cultura, os

    F S Os Carmelitas supunam -ue sua Ordem teve origem com o pro(eta &lias no onteCarmelo a 8DD anos antes de Cristo. gora esto revoltados com os "olandistas, por-ue

    9F

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    eles desco$riram -ue a Ordem dos armelitas 1 recente, datando do ano FG Depoisde risto 63o nosso ar-uivo;.

    KG 4 As I%oa(idades dos Papas

    O testemuno da istria no (avorece a 'greja e muitos papas. S 3evido * adoo doceli$ato, os escQndalos sempre acompanaram o sistema religioso -ue criaram. S Operodo mais tene*roso do Papado, amos HGI#HFJ %icou conhecido como"POR;ORA!A OU DOMK;!O DAS MERETR!LES"# inda oje um constante naimprensa secular os escQndalos e desli+es morais entre eles.

    O papa

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    Presentemente o )aticano reem$olsa despesas com p#lulas anti#concepcionaisdeseus (uncion!rios. 6&stado de /o Paulo, [email protected]@.G@;

    ?enuma 'greja &vanglica -uali(icou a corrupo no Catolicismo emlinguagem to dura como (i+eram ilustres e iminentes Catlicos=

    /KO "&R?R3O, doutor da igreja e canoni+ado, escreveu -ue em seus dias

    "O cont4gio p-trido havia se estendido pelo corpo da igre'a o mal era internoe no podia ser curado"6Roma, a 'greja e o nticristo, p!g. 9F8;

    P&MRRC, poeta da renascena, anos 9@ED%FE, escreveu coisa semelante nasua &p#stola nr. T''=!gre'a de Roma, /a*il

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    3r. Mancredo ?eves, eleito presidente, (oi a Roma e rece$eu a $eno do Papa[ depoissaindo de uma igreja em inas erais disse= "Rece* a *en6o da ;ossa Senhora,agora posso governar o /rasil"# $eno do Papa no ajudou, a imagem (alou eMancredo no su$iu a rampa do Pal!cio. S preciso -ue as autoridades do nosso pa#s

    dirijam suas preces ao 3eus vivo, es-uecendo a idolatria do Catolicismo Romano.

    s $enos dependem dos cus e s devem ser ministradas -uando ! autenticidadeespiritual e isso no se consegue por governar uma grande religio ou por direitoscanBnicos.

    O Papa

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    orraine "oettiner escreveu= 0O protestantismo como surgiu no sculo de+esseisno (oi o comeo de alguma coisa nova, mas o retorno ao cristianismo $#$lico e *simplicidade da igreja apostlica da -ual a igreja catlica se a(astou ! muito tempo2.

    A INUISIO

    irton &vangelista da Costa

    s di(iculdades en(rentadas pela 'greja de Cristo atravs dos sculos devem ser

    conecidas por todos os cristos. Os catlicos precisam conecer a istria negra de suaigreja. Os evanglicos no devem es-uecer os eris da (, os omens -ue, comousadia, romperam com as tradies, com o poder eclesi!stico de sua poca, e ajudaramna implantao de uma igreja re(ormada, livre do poder papal, su$missa a

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    doutrina esta$elecida. 'greja Catlica, no seu 3ireito CanBnico, esta$elece umadistino entre eresia, apostasia e cisma. ssim di+ este documento=

    L3epois de rece$ido o $atismo, se algum, conservando o nome de cristo, negaalgumas das verdades -ue se devem crer com ( divina e catlica ou dela

    duvida, 4&R&&. /e a(asta%se totalmente da ( crist, P/MM. /erecusa su$meter%se ao /umo Pont#(ice 6o Papa; ou tratar com os mem$ros da'greja aos -uais est! sujeito, C'/YM'COL 63ireito CanBnico 9.@A:, p!rag.A;.

    &nto, por esse racioc#nio e decreto de Roma, os miles de crentes no mundoso ereges e cism!ticos por-ue negam muitas das LverdadesL da ( catlica, no sesu$metem ao /umo Pont#(ice, e s reconecem

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    OS M.TODOS DE TORTURA

    ?o seu Livro das /entenas da 'n-uisioL 6i$er /ententiarum 'n-uisitionis;o padre dominicano "ernardo u5 6"ernardus uidonis, 9A79%9@@9;, Lum dos maiscompletos tericos da 'n-uisioL, descreveu v!rios mtodos para o$ter con(isses dos

    acusados, inclusive o en(ra-uecimento das (oras (#sicas do prisioneiroL.

    Isava%se, dentre outros, os seguintes processos de tortura= a manjedoura, paradeslocar as juntas do corpo[ arrancar unas[ (erro em $rasa so$ v!rias partes do corpo[rolar o corpo so$re lQminas a(iadas[ uso das L"otas &spanolasL para esmagar as

    pernas e os ps[ a )irgem de erro= um pe-ueno compartimento em (orma umana,aparelado com (acas, -ue, ao ser (ecado, dilacerava o corpo da v#tima[ suspensoviolenta do corpo, amarrado pelos ps, provocando deslocamento das juntas[ cum$oderretido no ouvido e na $oca[ arrancar os olos[ aoites com crueldade[ (orar osereges a pular de a$ismos, para cima de paus pontiagudos[ engolir pedaos do

    prprio corpo, excrementos e urina[ a Lroda do despedaamento (uncionou na'nglaterra, 4olanda e lemana, e destinava%se a triturar os corpos dos ereges[ oL$alco de estiramentoL era usado para desmem$rar o corpo das v#timas[ oLesmaga ca$eaL era a m!-uina usada para esmagar lentamente a ca$ea docondenado, e outras (ormas de tortura.

    Com a promessa de irem diretamente para o Cu, sem passagem pelopurgatrio, muitos omens eram exortados pelos in-uisidores para guerrearem contraos ereges. ?o ano de 9AD8, em "e+iers 6rana;, 7D mil (oram martiri+ados[ doisanos depois, em auvau 6rana;, o governador (oi en(orcado, sua muler apedrejada eEDD pessoas -ueimadas vivas. carni(icina se espalou por outras cidades e

    milares (oram mortos. Conta%se -ue num s dia 9DD.DDD ereges (oram vitimados.3epois de acusados, os ereges tinam pouca cance de so$revivncia. eralmente asv#timas no coneciam seus acusadores, -ue podiam ser omens, muleres e atcrianas.

    O processo era sum!rio. Ou seja= r!pido, sem (ormalidades, sem direito dede(esa. o ru a 1nica alternativa era con(essar e retratar%se, renunciar sua ( e aceitaro dom#nio e a autoridade da 'greja Catlica Romana. Os direitos de li$erdade e delivre escola no eram respeitados. 'greja de Roma, so$ o pretexto de -ue detina ascaves dos cus e do in(erno e poderes para livrar as almas do purgatrio e perdoar

    pecados,pretendia ser I?')&R/, dominar as naes mediante presso so$ seus

    governantes e esta$elecer seus dom#nios por todo o Planeta.

    CRUELDADE E MATANA

    seguir, um relato sucinto do exterm#nio de ereges. matana dos valdenses %Im dos primeiros grupos organi+ados a serem atormentados (oram os valdenses.)aldenses eram camados Los mem$ros da seita, tam$m camada Po$res de io,(undada pelo mercador Pedro )aldo por volta de 99FD, na rana. 'nspirada na

    po$re+a evanglica, repudiava a ri-ue+a da 'greja CatlicaL. O grupo organi+ado porPedro )aldo, um rico comerciante, cria -ue todos os omens tinam o direito de

    A@

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    possuir a "#$lia tradu+ida na sua prpria l#ngua. creditavam, tam$m, -ue a "#$lia eraa autoridade (inal para a ( e para a vida. Os valdenses se vestiam com simplicidade %contrapondo%se * lux1ria dos sacerdotes catlicos % , ministravam a Ceia do /enor e o"atismo, e ordenavam leigos para a pregao e ministrao dos sacramentos. LOgrupo tina seu prprio clero, com $ispos, sacerdotes e di!conosL. Mal li$erdade no era

    admitida pela 'greja Catlica por-ue no avia su$misso ao Papa e aos seus ensinos.Os valdenses possu#am a "#$lia tradu+ida na sua l#ngua materna, o -ue (acilitou apregao da Palavra. Outros grupos sucum$iram diante das ameaas e castigos impostospelos romanistas. Os valdenses, todavia, resistiram. ?a escurido das cavernas, cadavers#culo era copiado, lido e ensinado. ?a "#$lia encontraram a u+ % uma lu+ (orte -ueinunda corpo, alma e esp#rito... uma lu+ camada ato(o%e"

    Os catlicos (ranceses apelidavam de LuguenotesL os protestantes. Imadesignao depreciativa.

    protestantes, cristos novos, irmos separados, crentes, evanglicos, etc. as o Pai noscama de '4O/.

    O massacre de /o "artolomeu ou a ?oite de /o "artolomeu (icou conecidocomo La mais orr#vel entre as aes dia$licas de todos os sculosL. Com aconcordQncia do Papa regrio T''', o rei da rana, Carlos 'T, eliminou em poucosdias milares de uguenotes. matana iniciou%se na noite de AE.DG.9:FA, em Paris, ese estendeu a todas as cidades onde se encontravam protestantes.

    Para comemorar e perpetuar na memria dos povos esse orrendo massacre,por ordem do Papa regrio T''' (oi cunada uma moeda, onde se via a (igura de umanjo com a espada numa mo e, na outra, uma cru+, diante de um grupo deorrori+ados uguenotes. ?essa moeda comemorativa lia%se a seguinte inscrio=LIO?OMMORI /M?&/, 9:FAL 6L M?J 3O/4II&?OM&/, 9:FAL;. &m seu livro LO/ P'OR&/ ////'?O/ & 4&R&&/3 4'/MR'L, o istoriador e pes-uisador cearense

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    O Massa$e Dos A(:ienses

    l$igenses eram os nascidos na cidade de l$i, sul da rana. &m 998G, poriniciativa do Papa 'nocncio ''', (oram institu#dos LOs 'n-uisidores da contra osl$igensesL. &sses (ranceses (oram considerados LeregesL por-ue seus

    ensinos doutrin!rios no se alinavam com os da 'greja de Roma. O exterm#niocomeou no ano de 9AD8 e se estendeu por AD anos, -uando milares de al$igenses

    pereceram. ala%se em mais de AD.DDD mortos, entre omens, muleres e crianas.

    O Massa$e Da Espanha

    Mom!s de Mor-uemada 69EAD%9E8G;, espanol, padre dominicano, nomeado paracargo de grande%in-uisidor pelo Papa /isto '), dirigiu as operaes do Mri$unal do/anto O(#cio durante 9E anos. LCele$ri+ou%se por seu (anatismo religioso e crueldadeL.3e mos dadas com os reis catlicos, promoveu a expulso dos judeus da &spana por

    dito real de @[email protected], tendo estes o pra+o redu+ido de -uatro meses para seretirarem do pa#s sem levar dineiro, ouro ou prata. acusado de aver condenado *(ogueira 9D.AAD pessoas, e cerca de 9DD.DDD (oram encarceradas, $anidas ou perderamaveres e (a+endas. Mudo em nome da ( catlica e da onra de

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    A In!"isi8@o No >asi(

    O padre ntBnio )ieira 697DG%978F;, pregador mission!rio e diplomata,de(ensor dos ind#genas, considerado a maior (igura intelectual luso%$rasileira do sc.9F (oi condenado por eresia pelo /anto O(#cio, e mantido em priso por cerca de dois

    anos. O $rasileiro ntBnio

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    O acusado podia ignorar o nome do acusador. uleres, crianas e escravos podiamser testemunas na acusao, mas no na de(esa. ?um destes processosconsta o nome de uma testemuna de de+ anos e idade. O padre dominicano "ernardou5 6"ernardus uidonis, 9A79%9@@9;, um dos mais completos tericos da'n-uisio, enumerou, no seu i$er /ententiarum 'n-uisitionis 6Livro das

    /entenas da 'n-uisioL;, v!rios processos para a $oa o$teno de con(isses,inclusive pelo en(ra-uecimento das (oras (#sicas do prisioneiro.L

    3o livro LO/ P'OR&/ ////'?O/ & 4&R&&/ 3 4'/MR', 3& C' /334I//&'?, do cearense

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    retiros su$terrQneos de omens condenados por possu#rem as &scrituras devem serinteiramente destru#dos. Maisomens devem ser perseguidos e caados nas (lorestasecavernas, e -ual-uer -ue os a$rigar ser! severamente punido.L 6Concil. Molosanum,Papa regrio 'T, nno Cr.9AA8, Canons 9E=A;. oi este mesmo Conc#lio-uedecretou a Cru+ada contra os al$igenses. &m Lcts o('n-uisition, Pilip )an

    im$orc, 4istor5 o( te 'n-uisition,cap. DG, temos a seguinte declarao conciliar=L&ssapeste 6a "#$lia; assumiu tal extenso, -ue algumas pessoas indicaramsacerdotes por si prprias, e mesmo alguns evanglicos -ue distorcem e destru#ram averdade do evangelo e (i+eram um evangelo para seus prprios propsitos... 6elassa$em -ue; a pregao e explanao da "#$lia a$solutamente proi$ida aosmem$ros leigosL.6gri(o nosso;.

    A; ?o Conc#lio e Constana, em 9E9:, o santo `5cli((e, protestante, (oi postumamentecondenado como Lo pestilento canala de a$omin!vel eresia, -ue inventou umanova traduo das &scrituras em sua l#ngua maternaL.

    @; O Papa Pio 'T, em sua enc#clica LZuanta curaL, em G de de+em$ro de 9G77, emitiuuma lista de oito erros so$ de+ di(erentes t#tulos. /o$ o t#tulo ') ele di+=L/ocialismo, comunismo, sociedades clandestinas, sociedades $#$licas... pestes estasdevem ser destru#das atravs de todos os meios poss#veisL.

    E; &m 9:E7 Roma decretou= La Mradio tem autoridade igual * da "#$liaL. &sse dogmaest! em voga at oje, at por-ue existe o dogma da Lin(ali$ilidade papalL. Ora, seos dogmas, $ulas, decretos papais e resolues outras possuem autoridade igual *das /agradas &scrituras, os catlicos no precisam $uscar verdades na Palavra e3eus.

    :; O Papa

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    Portanto, necess!rio tirar esse livro das vistas do povo, mas com grande cuidado,para no provocar tumultosL % ssinam "olonie, AD Octo$is 9::@ % )icentius 3e3urtanti$us, &gidus alceta, erardus "usdragus.

    7; lm de tentar tapar a $oca de 3eus algemando a /ua Palavra, a 'greja de Roma

    modi(ica ou suprime trecos sagrados da "#$lia para justi(icar sua Mradio.3aremos dois exemplos=

    9; acatou o livro apcri(o de aca$eus dentre outros, admitindo%o comodivinamente inspirado, para justi(icar a orao pelos mortos.

    A; suprimiu o /&I?3O ?3&?MO em seu Catecismo. ?o Catecismoda Primeira &ucaristia, 9A edio, Paulinas, /o Paulo, 98F:, * p!g. FD, l%se= andamentos da lei de 3eus= 9; amar a 3eus so$re todas as coisas[ A;no tomar seu santo nome em vo[ @; guardar os domingos e (estas[ E;onrar pai e me[ :; no matar[ 7; no pecar contra a castidade[ F; no (urtar[

    G; no levantar (also testemuno[ 8; no desejar a muler do prximo[ 9D;no co$iar as coisas aleias.

    F; Os mandamentos de 3eus esto no livro de xodo. ?o cap#tulo AD, versos E e :assim est! escrito= L?KO RY/ PR M' '& 3& &/CIMIR, ?&/&&4?J I 3O ZI& 4Y & C' 3O/ CI/, ?& &"'TO ? M&RR, ?& ?/ YI/ 3&"'TO 3 M&RR. ?KO M&&?CIR)RY/ &/ ?& / /&R)'RY/L. &nto, como se v, a 'grejaRomana suprimiu do seu Catecismo o /egundo andamento. 'sto grave para-uem temente a 3eus. uito grave. Por -ue suprimiu> Para -ue no ouvesse ocon(ronto de suas pr!ticas idlatras com a Palavra de 3eus>

    G; Modos esses mal(icos expedientes usados para eliminar, alterar ou suprimir as/agradas &scrituras no conseguiram xito. "#$lia o livro mais vendido e maislido em todo o mundo e est! tradu+ido para -uase A.DDD l#nguas e dialetos. / no"rasil so vendidos por ano mais de -uatro miles de $#$lias, a(ora uns 9:Dmiles de livros com pe-uenos trecos 6$#$lias incompletas;, Os re(lexos dessesexpedientes, ou seja, as tentativas de algemar a Palavra de 3eus, ainda oje sosentidos. ?o "rasil so poucos os catlicos -ue se dedicam * leitura da "#$lia,em$ora os carism!ticos estejam mais desenvolvidos no particular. Regra geral, secontentam Lcom o pouco -ue les so o(erecido na missaL, e en-uanto se contentam

    com esse pouco 6como sugeriram a-ueles $ispos ao papa, item : retro; continuamerrando. L&RR'/, ?KO CO?4&C&?3O / &/CR'MIR/, ?& PO3&R 3&3&I/L. 6ateus AA.A8;

    O SANUE DOS M2RTIRES

    ?o se pode separar a 'n-uisio da Re(orma, uma ve+ -ue as perseguies, e com elasos in-uisidores, surgiram em decorrncia do protesto 6advindo da# a alcuna de

    protestantes; de omens incon(ormados com as doutrinas e pr!ticas da 'greja de Roma,cada ve+ mais se distanciando do &vangelo de

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    corrigisse seus erros. presentavam a "#$lia como 1nica regra de ( e pr!tica[

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    todos os ensinos de `5cli((e, (icou $astante in(luenciado pelas idias desse ingls, eresolveu apro(undar%se mais no estudo da "#$lia. O segundo passo (oi denunciar overdadeiro car!ter do papado, o orgulo, a am$io e a corrupo da ierar-uia.3e(endia a "#$lia como sendo a 1nica regra de ( e pr!tica do cristo, e ensinava -ue aPalavra de 3eus podia ser pregada por -ual-uer pessoa. &sse tipo de li$erdade de

    pensamento no era admitido pela todo%poderosa 'greja de Roma. O mart#rio do /anto4uss se deu em 7 de julo de 9E9:, no mesmo dia de sua condenao. ?a-uele mesmodia o santo

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    Caucon, $ispo de "eauvais, a -uem cou$e intermediar o resgate da don+ela por de+mil escudos (ranceses, a (im de ser entregue ao )ig!rio eral da 'n-uisio da noReino de rana. alegao era a de -ue, por ela, L3eus tina sido o(endido semmedida, a excessivamente a(rontada, e a 'greja desonradaL. O Mri$unal da'n-uisio (uncionava assim= se o ru reconece a culpa, ! esperana de ser

    recondu+ido ao re$ano de 3eus, e ser! condenado * priso perptua[ se no seretrata, ser! torturado uma ve+. Como a tortura no podia ser renovada, eraapenas LinterrompidaL no caso de desmaio. nova sesso de tortura seria umacontinuao, e no uma nova tortura. em$remos -ue o emprego da tortura (oi

    permitido pelo Papa 'nocncio '''. Condenada a ser -ueimada viva comorelapsa, ertica e (eiticeira,

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    MARTINHO LUTERO QK3G/ + K=3?

    Considerado o (undador da doutrina protestante, o santo utero, de naturalidade alem,doutorou%se em Meologia pela Iniversidade de itten$erg, e, por esse tempo, leu pela

    primeira ve+ a "#$lia. Mendo sido tomado de um imenso desejo de ter uma comuno

    mais estreita com 3eus, resolveu ser monge e entrou na Ordem dos gostinianos, noano de 9:D:. utero levava uma vida de simplicidade, de jejum e oraes. leiturada "#$lia le avia despertado a conscincia. oi tocado pela lu+ do&vangelo e estava decidido em caminar no Camino camado

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    Roma seria o (im do camino, o camino da morte, a morte na (ogueira, tal -ualacontecera com seu amigo

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    perante eles... e con(essaria o /enor

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    completamente a (alsa opinio, a -ual sustenta -ue o /ol o centro do mundo eimvel, e pro#$e a$raar, de(ender ou ensinar de -ual-uer modo a dita (alsa doutrina...com sinceridade a$juro, maldigo e detesto os ditos erros de eresia...L

    dia$lica 'n-uisio no s condenou os ensinos de alileu, mas tam$m os de

    Coprnico. O Mri$unal 'n-uisitrio assim se pronunciou=

    L tese de -ue o /ol o centro do sistema e no se move ao redor da Merra, nscia,a$surda, teologicamente (alsa e ertica, sendo (rontalmente contr!ria *s/agradas &scrituras...L

    alileu livrou%se da (ogueira, mas passou v!rios meses so$ priso. uito doente ecego, veio a (alecer no dia G de janeiro de 97EA. & a 'greja de Roma aca$ava deescrever mais um cap#tulo de terror em sua istria. &m janeiro de 988G, oPapa

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    HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

    @F

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    VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV

    MARIDOLATRIA

    &ntre os in1meros pontos de divergncias -ue existem entre Catlicos Romanos e&vanglicos, um se destaca= aria. Os catlicos praticam a adorao * aria, dandoum maior desta-ue * mesma do -ue a Cristo.

    )eremos, neste estudo -ue as doutrinas catlicas em relao * aria carecem totalmentede $ase nas &scrituras. /o doutrinas criadas por omens in(luenciados pelopaganismo. dol(o Ro$leto escreveu $em=

    0Os eg#pcios tinam sua deusa Nsis[ os (en#cios, sua starte[ os caldeus, sua /em#ramis[os gregos, sua Yrtemis[ de maneira -ue o romanismo escoleu sua deusa (eminina, earia (oi a mais ade-uada para o caso.2

    ariolatria catlica est! sustentada no seguinte trip=

    9.; 'maculada Conceio de aria,

    A.; Perptua virgindade de aria@.; ssuno de aria.

    I%a$"(ada Con$ei8@o De Maia

    &ste dogma a(irma -ue aria nasceu sem pecado, ou seja, ela no erdou a manca dopecado original, e ainda se manteve sem pecado por toda a sua vida. tri$uem assim* aria um atri$uto divino S a impeca$ilidade. aria no poderia pecar e nunca

    pecou, segundo o catolicismo.

    &ste dogma s (oi aceito o(icialmente em G de de+em$ro de 9G:E, -uando o papa Pio 'Tpro(eriu o seguinte=

    03eclaramos e de(inimos -ue a $em%aventurada virgem aria desde o primeiromomento de sua concepo, (oi reservada imaculada de toda manca do pecadooriginal, por graa singular e privilgio do 3eus Onipotente, em virtude dos mritosde

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    0e o meu &sp#rito se alegra em 3eus, meu /alvador.2 6c 9.EF;. / um pecador -uenecessita de um /alvador. &la (alou 0...3eus meu /alvador2. Zuando depois donascimento de Cristo, aria levou as duas o(ertas -ue a lei mandava, a o(erta-ueimada e a o(erta pelo pecado. 6c A.AA%AE e v 9A.7%G;. as se no tina pecado,

    para -ue levar as o(ertas> ?as &scrituras, em nenum momento, se a(irma -ue ariano cometeu pecado. Pelo contr!rio= 0Pois todos pecaram e destitu#dos da glria de3eus.2 6Rm @.A@;[ 0?o ! um justo, nem se-uer um.2 6Rm @.9D;. / Cristo identi(icado como o 1nico sem pecado. 0-uele -ue no coneceu pecado, &le o (e+

    pecado por ns= para -ue nele (ossemos (eitos justia de 3eus.2 6'' Co :.A9;.

    Os catlicos gostam de usar o texto de n @.9:= 0& porei inimi+ade entre ti e a muler, eentre a tua semente e a sua semente[ esta te (erir! a ca$ea, e tu le (erir!s ocalcanar2, para a(irmar -ue aria pisou a ca$ea da serpente, ou seja, a ca$ea do3ia$o. Zuando a promessa (ala -ue a semente da muler 6

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    me.2 Como pessoas -ue eram os disc#pulos do /enor no iriam crer no /enor>ostra%se assim -ue estes disc#pulos no eram irmos do /enor.

    ?as re(erncias do ?. M. so$re os irmos de Cristo, a palavra grega -ue sempre usada adel(o), adelpos 6irmo;, nunca se usou sungene), sungenes 6parente; ou an5io),

    anepsis 6primos;, palavra esta -ue Paulo usou em Cl E.9D e -ue (oi tradu+idacorretamente como primo.

    Os catlicos esto indo contra a essncia do casamento -uando a(irmam -ue aria e Im dogma -ue s (oi ela$orado em 9U de novem$ro de 98:D pelo marilatraPapa Pio T''. s &scrituras deixam claro -ue a glori(icao dos santos s acontecer!depois da volta de Cristo e no (ala -ue aria seria uma exceo. )eja ' Co 9:.AD%A@=

    0as agora Cristo ressuscitou dos mortos, e (oi (eito as prim#cias dos -ue dormem.Por-ue, assim como a morte veio por um omem, tam$m a ressurreio dos mortos

    veio por um omem. Por-ue assim como todos morrem em do, assim tam$m

    ED

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    todos sero vivi(icados em Cristo. as cada um por sua ordem= Cristo as prim#cias,depois os -ue so de Cristo na sua vinda.2

    Os catlicos ainda crem -ue ao cegar aos cus aria (oi coroada 0Raina dos cus2.&ste t#tulo nunca (oi dado * aria nas &scrituras. Pelo contr!rio, a "#$lia condena este

    t#tulo, -ue tina sido dado a uma (alsa deusa. 0Os (ilos apanam a lena, e os paisascendem o (ogo, e as muleres amassam a (arina, para (a+erem $olos * raina doscus, e o(erecem li$aes a outros deuses, para me provocarem * ira.2 6

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    CR'O % -uele -ue pertence * classe eclesi!stica. /acerdote cristo.C&RO % corporao dos sacerdotes. Classe eclesi!stica.CO?CN'O % Reunio de $ispos da 'greja Catlica, convocados para estudar assuntos

    de interesse eclesi!stico.

    CO?/M?J % Cidade da Romnia.CO?MR%R&OR % ovimento restaurador iniciado pela 'greja Catlica, comvistas a superar as di(iculdades surgidas com a Re(orma. O Conc#lio de Mrento 69:E: %9:7@; concreti+ou esses es(oros.

    CRIV3/ % &xpedies militares de car!ter religioso -ue se (a+iam na 'dade

    dia, contra ereges ou in(iis.

    &TCOI?R % /eparar da 'greja Catlica -ual-uer dos seus mem$ros. &xpulsar,tornar maldito, condenar.

    I&MO % Rua ou $airro onde so isoladas pessoas ou grupos por imposioeconBmica, racial ou religiosa.

    4&R&& % Pessoa -ue pro(essa doutrina contr!ria ao -ue (oi de(inida pela 'greja comosendo matria de (. &ram camados os -ue se opunam *s doutrinas da 'grejaRomana.

    4II&?OM& % 3esignao depreciativa -ue os catlicos (ranceses deram aosprotestantes, especialmente os calvinistas, e -ue estes adotaram.

    'CO?OC/M % 'ndiv#duo -ue no reverencia imagens ou o$ras de arte. Zue asdestri.

    'CO?MR % 3i+%se do indiv#duo -ue adora ou venera imagens, #dolos ou o$ras dearte.

    '?ON?' % rande desonra. 'n(Qmia.

    'P&MRR'MO % 3estemido, imp!vido, sem temor.'?C&/MO % Inio sexual il#cita entre parentes consang^#neos, a(ins ou adotivos.

    '?3I?C' % raa concedida pela 'greja Catlica aos seus mem$ros, perdoandototal ou parcialmente a pena devida a um pecado. Perdo de pecados. venda deindulgncias pelo Papado (oi a principal causa da Re(orma.

    '?ZI'/'JKO % ?ome dado a um tri$unal eclesi!stico criado o(icialmente em 9AA8, noConc#lio de Moulouse, tam$m camado Mri$unal do /anto O(#cio, com poderes

    para julgar, condenar * morte ou prender pessoas suspeitas de no pro(essarem a (catlica.

    EA

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    '?ZI'/'3OR %

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    )3&?/&/ % ?ome pelo -ual so conecidos os mem$ros de um grupo protestante(undado na regio (rancesa de )aud 6oje canto da /u#a;, no sc. T''.

    RE1ERWNCIAS >IOR21I+CASALEXANDRE I- + Papa de 9A:E a 9A79. utori+ou a instalao do Mri$unal

    'n-uisitrio em rana.>ONI12CIO -III +Papa de 9A8E a 9@D@. /o$re ele di+ a Me Catolic &nc5clopedia=L3i(icilmente -ual-uer poss#vel crime (oi omitido % in(idelidade, eresia, simonia,grosseira e inatural imoralidade, idolatria, m!gica, perda da Merra /anta, morte deCelestino ), etc. 4istoriadores protestantes e at mesmo modernos escritorescatlicos classi(icam%no entre os papas in#-uos, como am$icioso, arrogante eimpiedoso, enganador e traioeiro. O poeta 3ante visitou Roma e descreveu o )aticanocomo um Lesgoto de corrupoL. Ima das (rases desse Papa= Lo+ar e deitar%mecarnalmente com muleres ou com meninos no mais pecado do -ue es(regar asmosL.ALILEU ALILEI + QK=?3 + K?3* + 'taliano nascido em Pisa. 'ntrodu+iu omtodo experimental como o mais importante dos mtodos das cincias naturais. e+numerosas desco$ertas e invenes, a exemplo da luneta 6mais tarde telescpio; com-ue desvendou alguns mistrios dos astros. 3e(endeu a tese de -ue a Merra e osdemais planetas se moviam em torno do /ol, sendo este o centro do /istema. 'grejaCatlica prestou um desservio * Cincia ao julgar, condenar e prender um dosmais (ecundos investigadores da poca.RERIO XIII% Papa no per#odo de 9:FA a 9:G:. provou a Cru+ada contra os

    uguenotes, cujo des(eco se deu a AE de agosto de 9:FA, L?oite de /. "artolomeuL.Como tro(u, rece$eu a ca$ea de aspar de Colign5.INOCWNCIO III% Papa no per#odo de 998G a 9A97. utori+ou a Cru+ada contra osal$igenses, sul da rana, em 9ADG.BERNIMO DE PRAA % Religioso tceco, disc#pulo do re(ormador

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    LEO X% Papa no per#odo de 9:9@ a 9:A9. ?asceu em lorena 6't!lia;. &xcomungou(ormalmente a utero em 9:A9. /eu nome civil= iovanni de dicis. /eus recursos(inanceiros garantiram r!pida ascenso na 'greja= aos oito anos de idade j! eraarce$ispo, e aos tre+e (oi cardeal. Me Catolic &nc5clopedia relata -ue eo TLentregou%se sem restries aos divertimentos... possu#do por um amor

    insaci!vel ao pra+er... gostava de dar $an-uetes e divertimentos caros, acompanadospor orgia e $e$edeiraL.MARTINHO LUTERO% ?ascido em 9EG@, natural de &isle$en, /axBnia, (undador dadoutrina protestante, em oposio ao catolicismo. 3outorou%se em Meologia pelaIniversidade de `itten$erg. &m 9:9F su$meteu suas teses a de$ate. &m 9:AD (oiexcomungado como erege pelo Papa eo T. (aleceu em 9:E7.TOM2S DE TORUEMADA % 69EAD % 9E8G; % /acerdote espanol da Ordem dos3ominicanos, in-uisidor%geral da &spana por muitos anos, respons!vel pela morte de9D.ADD cristos no catlicos na (ogueira, a(ora cerca de cem mil pessoas encarceradasou expulsas do pa#s.

    >I>LIORA1IA

    &'3 % "#$lia de estudo pentecostal. Revista e corrigida. /ociedade "#$lica do"rasil.

    C'R?/, &arle &. O cristianismo atravs dos sculos. &?C'COP3' "R/.&nciclopaedia "ritannica tda. 9: volumes, edio 98FF.

    &?3&/,