CAV 1. AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E … · Pedro Higuchi, Sheila Trierveiler de...

93
CAV 1. AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E INFLUÊNCIA NO RENDIMENTO E NA QUALIDADE DE MAÇÃS „ROYAL GALA‟ PELO USO DE PULVERIZAÇÕES COM NUTRIENTES. Paulo Roberto Ernani, Letícia Moro, Késia Silva Lourenço e Acácio Agostinho Martins............1 02. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE NODULAÇÃO E FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO DE GENÓTIPOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE FEIJAO DO CAV E CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE RIZÓBIOS NODULANTES EM FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE SANTA CATARINA. Julio Cesar Pires Santos, Juliano Luis Brunetto, Vinicius Dal’Bianco, Dennis Goes de Souza, Janaina Veronezi Alberton Fernandes de Lima, Fernanda Garanhani..........................................2 03. ATRIBUTOS DO SOLO RELACIONADOS COM O MANEJO DE UM CAMBISSOLO HÚMICO E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE DE MILHO APÓS 15 ANOS DE CULTIVO Ildegardis Bertol, Júlio César Ramos, Douglas Henrique Bandeira, Mitsui Shinozaka Tanaka, Romeu de Souza Werner................................................................................................................3 04. ASPECTOS PRODUTIVOS E VEGETATIVOS DE MACIEIRAS CV. IMPERIAL GALA INTERENXERTADAS COM EM-9 Aike Anneliese Kretzschmar, Douglas André Würz, Leo Rufato, José Luiz Marcon Filho, Fabiane Nunes Silveira, Julio Cesar Amarante Arruda, Edimara Fossá........................................4 05. ASPECTOS EDÁFICOS NA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA LEITEIRA NO PLANALTO CATARINENSE Jackson Adriano Albuquerque, Heloisa Mikalovicz, Álvaro Luiz Mafra, Rodrigo Luciano Vieira, Patricia Pértile....................................................................................................................5 06. ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DE AMEIXAS „LAETITIA‟ ASSOCIADO AO USO DO 1-MCP , DA INDUÇÃO DE PERDA DE MASSA FRESCA E DA ABSORÇÃO DE ETILENO Carlos Koji Kato, Cristiano André Steffens , Auri Brackmann, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Ana Luiza Meneghini, Hélio Tanaka, Thais Roseli Corrêa..........................................6 07. APLICAÇÃO DE RESÍDUO ALCALINO EM CAMBISSOLO HÚMICO EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PINUS Jackson Adriano Albuquerque, Adriano da Costa, Luciano Colpo Gatiboni, Patricia Pértile, André da Costa, Rodrigo Vieira Luciano.......................................................................................7 08. ANÁLISE SANITÁRIA DE SUÍNOS CRIADOS NO SISTEMA WEAN-TO-FINISH, DESMAMADOS COM 21E 28 DIAS DE IDADE Sandra Davi Traverso, Valdecir Nunes, José Cristani, Eliana K. Vaz, Aldo Gava, Michelle de Paula Gabardo, Leíse Hermann Parizotto......................................................................................8 09. ANÁLISE DA QUALIDADE DE SEMENTES FLORESTAIS Luciana Magda de Oliveira, Bruna Salami, José Augusto Pavelski..............................................9 10. AVALIAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS PRÉ-ANESTÉSICOS E INFUSÃO CONTÍNUA DE PROPOFOL EM MICROEMULSÃO, EM GATAS Nilson Oleskovicz Gabriela Oliveira Gall, Aury Nunes de Moraes, Ademar Luiz Dallabrida, André Luís Corrêa, Renato Batista Tamanho, Felipe Hertzing Farias.........................................10

Transcript of CAV 1. AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E … · Pedro Higuchi, Sheila Trierveiler de...

CAV

1. AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E INFLUÊNCIA NO

RENDIMENTO E NA QUALIDADE DE MAÇÃS „ROYAL GALA‟ PELO USO DE

PULVERIZAÇÕES COM NUTRIENTES.

Paulo Roberto Ernani, Letícia Moro, Késia Silva Lourenço e Acácio Agostinho Martins............1

02. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE NODULAÇÃO E FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO

DE GENÓTIPOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE FEIJAO DO CAV E

CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE RIZÓBIOS NODULANTES EM

FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Julio Cesar Pires Santos, Juliano Luis Brunetto, Vinicius Dal’Bianco, Dennis Goes de Souza,

Janaina Veronezi Alberton Fernandes de Lima, Fernanda Garanhani..........................................2

03. ATRIBUTOS DO SOLO RELACIONADOS COM O MANEJO DE UM

CAMBISSOLO HÚMICO E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE DE MILHO APÓS 15

ANOS DE CULTIVO

Ildegardis Bertol, Júlio César Ramos, Douglas Henrique Bandeira, Mitsui Shinozaka Tanaka,

Romeu de Souza Werner................................................................................................................3

04. ASPECTOS PRODUTIVOS E VEGETATIVOS DE MACIEIRAS CV. IMPERIAL

GALA INTERENXERTADAS COM EM-9

Aike Anneliese Kretzschmar, Douglas André Würz, Leo Rufato, José Luiz Marcon Filho,

Fabiane Nunes Silveira, Julio Cesar Amarante Arruda, Edimara Fossá........................................4

05. ASPECTOS EDÁFICOS NA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA LEITEIRA

NO PLANALTO CATARINENSE

Jackson Adriano Albuquerque, Heloisa Mikalovicz, Álvaro Luiz Mafra, Rodrigo Luciano

Vieira, Patricia Pértile....................................................................................................................5

06. ARMAZENAMENTO EM ATMOSFERA CONTROLADA DE AMEIXAS

„LAETITIA‟ ASSOCIADO AO USO DO 1-MCP , DA INDUÇÃO DE PERDA DE

MASSA FRESCA E DA ABSORÇÃO DE ETILENO

Carlos Koji Kato, Cristiano André Steffens , Auri Brackmann, Cassandro Vidal Talamini do

Amarante, Ana Luiza Meneghini, Hélio Tanaka, Thais Roseli Corrêa..........................................6

07. APLICAÇÃO DE RESÍDUO ALCALINO EM CAMBISSOLO HÚMICO EM

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PINUS

Jackson Adriano Albuquerque, Adriano da Costa, Luciano Colpo Gatiboni, Patricia Pértile,

André da Costa, Rodrigo Vieira Luciano.......................................................................................7

08. ANÁLISE SANITÁRIA DE SUÍNOS CRIADOS NO SISTEMA WEAN-TO-FINISH,

DESMAMADOS COM 21E 28 DIAS DE IDADE

Sandra Davi Traverso, Valdecir Nunes, José Cristani, Eliana K. Vaz, Aldo Gava, Michelle de

Paula Gabardo, Leíse Hermann Parizotto......................................................................................8

09. ANÁLISE DA QUALIDADE DE SEMENTES FLORESTAIS

Luciana Magda de Oliveira, Bruna Salami, José Augusto Pavelski..............................................9

10. AVALIAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS PRÉ-ANESTÉSICOS E INFUSÃO

CONTÍNUA DE PROPOFOL EM MICROEMULSÃO, EM GATAS

Nilson Oleskovicz Gabriela Oliveira Gall, Aury Nunes de Moraes, Ademar Luiz Dallabrida,

André Luís Corrêa, Renato Batista Tamanho, Felipe Hertzing Farias.........................................10

11. AVALIAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE DESPONTE NA CULTIVAR

CABERNET FRANC SOBRE OS PORTA ENXERTOS PAULSEN 1103 E COUDERC

3309 NA REGIÃO DE SÃO JOAQUIM- SC

Leo Rufato, Alencar Euzébio Duarte, Aike Anneliese Kretzschmar, Tânia Regina Pelizza,

Caroline Schlemper, Lívia Mattos Brighenti, Tiago Afonso de Macedo.....................................11

12. AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CONDUÇÃO DE FISALIS

(PHYSALIS SP.), NA REGIÃO DE LAGES

Aike Anneliese Kretzschmar, Vinícius Stähelin, Leo Rufato, Janaína Muniz, Ana Paula..........12

13. COMPORTAMENTO DOS MÉTODOS MEHLICH 1, MEHLICH 3 E RESINA

TROCÂDORA DE ÂNIONS (RTA) FRENTE AO PODER TAMPÃO DO SOLO E A

UTILIZAÇÃO DE FOSFATOS NATURAIS Luciano Colpo Gatiboni; Gustavo Boitt; Clovisson Menotti Boeira de Oliveira........................13

14. IMPACTO AMBIENTAL OCASIONADO PELO LIXÃO DESATIVADO DO

MUNICÍPIO DE LAGES SOBRE A QUALIDADE DO SOLO.

Valter Antonio Becegato, Juliano de Andrade Walter, Sílvio Luis Rafaeli Neto, Josiane

Teresinha Cardoso, Viviane Ap. Spinelli Schein, Amanda Koche Marcon.................................14

15. LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA ASSOCIADA AO CULTIVO DO

VIMEIRO NO PLANALTO CATARINENSE

Mari Inês CarissimiBoff; Rafael Luis Philippus; Claudio Roberto Franco.................................15

16. VIGOR E COMPATIBILIDADE ENTRE DIFERENTES COMBINAÇÕES DE CVS.

COPA DE PEREIRA EUROPÉIA E PORTA-ENXERTOS DE MARMELEIRO

Leo Rufato, Thiago Marchi, Aike Anneliese Kretzschmar, Bruno Dalazen Machado, Alberto

Ramos Luz, Fabiane Nunes Silveira da Rocha, Diane Simon Rozzetto......................................16

17. VARIABILIDADE GENÉTICA DE TRÊS LOCOS DE MICROSSATÉLITES DE

DUAS LINHAGENS DE GALINHAS CAIPIRAS: PARAÍSO PEDRÊS E RUBRO

NEGRA

Carlos André da Veiga Lima-Rosa, Marcos Edgar Herkenhoff, Mari Helen Pagani Possamai,

Fábio Pértille, Felipe Comassetto.................................................................................................17

18. VARIABILIDADE ESPACIAL DE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E RELAÇÃO

COM OS ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DA UVA PARA VINIFICAÇÃO NO

PLANALTO CATARINENSE

Jackson Adriano Albuquerque, Maria Tereza Warmling, Leo Rufato, Rodrigo Vieira Luciano,

Patrícia Pértile..............................................................................................................................18

19. VARIABILIDADE EM ACESSOS DO BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DO

CAV/UDESC

Altamir Frederico Guidolin, Luciano Rogério Braatz de Andrade, Jefferson Luís Meirelles

Coimbra, Júlio César Pires Santos, Joice Crescêncio Heidemann, Heitor Amadeu Prezzi, Giseli

Valentini, Joana Neres da Cruz Baldissera, Fabiani da Rocha.....................................................19

20. UTILIZAÇÃO DE ROCHAS NATURAIS MOÍDAS NO DESENVOLVIMENTO E

NUTRIÇÃO DE FEIJOEIRO EM CAMBISSOLO 1

Jaime Antonio de Almeida, Rudiard Muniz Neto, Ezequiel Saretta............................................20

21. TEORES MINERAIS EM MAÇÃS PROVENIENTES DE DIFERENTES REGIÕES

DE PRODUÇÃO NO SUL DO BRASIL

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Oscar Rodolfo Vieira, Carmem Lídia Wolff, Cristiano

André Steffens, Mariuccia Schlichting De Martin, Aquidauana Miqueloto................................21

22. TÉCNICAS DE CRIOPRESERVAÇÃO ASSOCIADAS À PRODUÇÃO IN VITRO

DE EMBRIÕES BOVINOS POR FECUNDAÇÃO IN VITRO E TRANSFERÊNCIA

NUCLEAR (DADOS PARCIAIS)

Alceu Mezzalira, Jamir Machado Junior, Joana Claudia Mezzalira, Fabiana Forell, Luis

Henrique de Aguiar, Nerissa Albino, Gustavo Zemke, Jéssica Nora Drum................................22

23. SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS NATURAIS BRASILEIROS E IMPORTADOS

Luciano Colpo Gatiboni2, Daniel Linhares3, Evandro Luiz Shoniger........................................23

24. SANITARY EVALUATION OF PEAR CULTIVARS UNDER DIFFERENT

COMBINATION OF ROOTSTOCKS IN SANTA CATARINA STATE .

Gilmar R. Dalla Maria, Mayra Juline Gonçalves, Amauri Bogo, Ricardo Trezzi Casa, Paulo

Roberto Kuhnem Jr, Fábio Tagliari Vendruscolo........................................................................24

25. RESTAURAÇÃO DE ÁREAS CILIARES DO PLANALTO CENTRAL

CATARINENSE

Adelar Mantovani, Vitor Alves Rita, Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi, Paula Iaschitzki

Ferreira................................................................................................................................25

26. REPRODUÇÃO EXPERIMENTAL DE DOENÇA GRANULOMATOSA EM

BOVINOS ALIMENTADOS COM VICIA VILLOSA (ERVILHACA)

Aldo Gava, Marcos Bruno Mazzocco, Tiffany Christiny Emmerich da Silva, Renata Assis

Casagrande, Sandra Davi Traverso.......................................................................................26

27. RENDIMENTO E TEORES DE NUTRIENTES EM FOLHAS DE VIDEIRA SOB

INFLUÊNCIA DO MANEJO DE PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO NA SERRA

CATARINENSE

Paulo Cezar Cassol, Leonardo Felipe Faedo, Paulo Roberto Ernani, Luciano Colpo Gatiboni,

Álvaro Luiz Mafra, Jovani Zalamena, Maria Sueli Heberle Mafra, Marco André

Grohskopf..............................................................................................................................27

28. RENDIMENTO E QUALIDADE DE FRUTOS EM MACIEIRAS „GALA‟ E „FUJI‟

NOS SISTEMAS CONVENCIONAL E ORGÂNICO DE PRODUÇÃO

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Mariuccia Schlichting De Martin, Cristiano André

Steffens, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa, João José Stüpp, Aline dos Santos, Tiago

Miqueloto................................................................................................................................28

29. RENDIMENTO DE MILHO E FITOMASSSA DE AVEIA APÓS APLICAÇÕES

ANUAIS DE DOSES CRESCENTES DE DEJETOS DE SUÍNOS EM LATOSSOLO

Paulo Cezar Cassol, Adriano Schelbauer, Andréia Cidral da Costa, Marlon de Barros, Marco

André Grohskopf..........................................................................................................................29

30. RELAÇÃO ENTRE “BITTER PIT” E OS CONTEÚDOS DE CÁLCIO E

MAGNÉSIO NAS FRAÇÕES SOLÚVEL E TOTAL DA CASCA E DA POLPA EM

MAÇÃS „FUJI‟

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Aline dos Santos , Cristiano André Steffens,

Aquidauana Miqueloto, Mariuccia Schlichting De Martin, Paulo Roberto Ernani.....................30

31. RECUPERAÇÃO DO MILHO SUBMETIDO À DESFOLHA PELA REAPLICAÇÃO

DA ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA

Luís Sangoi, Francisco Henrique Ferraz Marianno, Paulo Roberto Ernani, Gilmar José Picoli

Junior, Vitor Paulo Vargas, Sérgio Roberto Zoldan, Paula Bianchet, Eduardo Siega, Giovani

Carniel, Jeferson Vieira, Mariana Alves Ferreira, Thiago Elias Costa........................................31

32. RADIAÇÃO, FOTOSSÍNTESE, RENDIMENTO E QUALIDADE DE FRUTOS EM

MACIEIRAS „ROYAL GALA‟ E „FUJI‟ COBERTAS COM TELAS ANTIGRANIZO

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Tiago Miqueloto, Cristiano André Steffens,

Aquidauana Miqueloto, Hélio Tanaka, Mariuccia Schlichting De Martin..................................32

33. QUALIDADE DE MAÇÃS„GALAXY‟ INFLUENCIADA POR PULVERIZAÇÕES

COM CLORETO DE CÁLCIO

Paulo Roberto Ernani, Késia Silva Lourenço, Letícia Moro, Acácio Martins.............................33

34. QUALIDADE DE AMEIXAS „LAETITIA‟ ARMAZENADAS SOB DIFERENTES

CONDIÇÕES DE ATMOSFERA CONTROLADA

Ana Luiza Meneghini, Cristiano André Steffens, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Auri

Brackmann, Hélio Tanaka, Thais Roseli Corrêa, Vanderlei Both...............................................34

35. PROPAGAÇÃO CLONAL DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MIRTILO

(VACCINIUM ASHEI) EM SUBSTRATO BASE DE ACÍCULA DE PINUS

Aike Anneliese Kretzschmar, Milton César Coldebella, Leo Rufato, Tânia Regina Pelizza,

Roberta Sabatino Ribeiro, Mariana Mendes, Fernanda Garanhani..............................................35

36. PROGRESSO GENÉTICO EM CARACTERES DE IMPORTÂNCIA

AGRONÔMICA EM FEIJÃO VISANDO O IDEÓTIPO DE PLANTA PARA O

PLANALTO CATARINENSE

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Diane Simon Rozzetto, Altamir Frederico Guidolin, Fabiani

da Rocha, Jussara Cristina Stinghen..........................................................................................36

37. PROGRESSO E POTENCIAL GENÉTICO DE FEIJÃO PRETO ESTIMADO PELO

REML/BLUP

Altamir Frederico Guidolin, Bruna Arruda, Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Pedro Patric

Pinho Morais, Joana Baldissera, Gisele Valentini, Tiago Rafael Faccin.....................................37

38. PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE FERTILIZANTES FLUIDOS E ORGÂNICOS A

BASE EM DEJETOS DE SUÍNOS

Marco André Grohskopf, Paulo Cezar Cassol, Juliano Corulli Corrêa, Sergio Walace Bousfield,

Maria Sueli Heberle Mafra, Leonardo Felipe Faedo, Ezequiel Saretta....................................38

39. PRODUÇÃO DE MUDAS A PARTIR DA REGENERAÇÃO NATURAL DE

REMANESCENTES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

Luciana Magda de Oliveira, Emerson Couto da Rocha, Germano Guttler, Gabriel Luiz

Sossmeier, Juliano Pereira Gomes.............................................................................................39

40. PERFILHAMENTO E PROLIFICIDADE COMO CARACTERÍSTICAS

ESTABILIZADORAS DO RENDIMENTO DE GRÃOS DO MILHO EM DIFERENTES

POPULAÇÕES DE PLANTAS

Luís Sangoi, Eduardo Siega, Sergio Roberto Zoldan, Gilmar José Picoli Junior, Vitor Paulo

Vargas, Paula Bianchet, Giovani Carniel, Francisco Henrique Ferraz Marianno, Jeferson Vieira,

Mariana Alves Ferreira, Thiago Elias Costa................................................................................40

41. PERFIL CLÍNICO DA UTILIZAÇÃO DE UMA NOVA FORMULAÇÃO DE

PROPOFOL EM MICROEMULSÃO EM CÃES

Nilson Oleskovicz, Marcos Paulo Antunes de Lima, Aury Nunes de Moraes, Suzane Lilian

Beier, Felipe Hertzing Farias, André Luís Corrêa, Renato Batista Tamanho..............................41

42. PERDAS DE NUTRIENTES SOB CHUVA NATURAL, NOS CULTIVOS DE

ERVILHACA E MILHO E EM SOLO SEM CULTIVO, EM UM CAMBISSOLO

HÚMICO

Ildegardis Bertol, Romeu de Souza Werner, Douglas Henrique Bandeira, Júlio César Ramos,

Mitsui Shinozaki Tanaka.....................................................................................................42

43. PERDAS DE ÁGUA E SOLO SOB CHUVA NATURAL, NOS CULTIVOS DE

ERVILHACA E MILHO E EM SOLO SEM CULTIVO, EM UM CAMBISSOLO

HÚMICO

Ildegardis Bertol, Douglas Henrique Bandeira, Júlio Cezar Ramos, Mitsui Shinozaka Tanaka,

Romeu de Souza Werner ........................................................................................................43

44. PARTICIPAÇÃO DE COLMOS NA ESTRUTURA VERTICAL DE PASTOS DE

AZEVÉM ANUAL SUBMETIDOS A ESTRATÉGIAS DE DESFOLHAÇÃO POR

OVINOS

Rafael Cunha de Freitas, Gabriela Trevisan Santos, Danielle da Silva, Deisy Andrade Padilha,

Josiane Aparecida Silva Borges, Laís Gervásio Batista, Raphael da Silva Pereira, Diego Oliveira

Cardoso, Matheus Cesar da Silva, Gabriel dos Reis Pereira, André Fischer Sbrissia................44

45. PADRÕES FITOGEOGRÁFICOS DE FRAGMENTOS DE FLORESTA

OMBRÓFILA MISTA NO PLANALTO SUL CATARINENSE

Pedro Higuchi, Sheila Trierveiler de Souza, Ana Carolina da Silva, Tiago de Souza Ferreira,

Kristiana Fiorentin do Santos, Patrícia da Silva Paulino, Caroline Linke....................................45

46. PADRÃO ESPACIAL DE COORTES DEMOGRÁFICAS DE ARAUCARIA

ANGUSTIFOLIA (BERT.) KUNTZE.

Adelar Mantovani, Alison Paulo Bernardi..................................................................................46

47. OCORRÊNCIA DE BACTÉRIAS DO GÊNERO AZOSPIRILLUM EM RAÍZES DE

FEIJÃO NO ESTADO DE SANTA CATARINA E POTENCIAL DE

FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO DE ALGUNS ISOLADOS

Osmar Klauberg Filho, Dayse Cristiane Schemes, Fernando Bonafé Sei, Júlio Cesar Pires

Santos, Dalciana Vicente.........................................................................................................47

48. OCORRÊNCIA DE BACTÉRIAS DO GÊNERO AZOSPIRILLUM EM ÁREAS DE

MINERAÇÃO DE CARVÃO NO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Osmar Klauberg Filho, Dalciana Vicente, Júlio César Pires Santos, Gessiane Ceola, Dayse

Cristiane Schemes.......................................................................................................................48

49. O POLIMORFISMO DA REGIÃO CONTROLADORA DO MTDNA (ALÇA-D) DE

GALINHAS CAIPIRAS BRASILEIRAS DE OVOS AZUIS

Carlos André da Veiga Lima-Rosa, Fábio Pértille, Filipe Antônio Dalla Costa, Ediane Paludo,

Marcos Edgar Herkenhoff........................................................................................................49

50. MUTAÇÕES INDUZIDAS PARA A SELEÇÃO DE PLANTAS DE FEIJÃO

ADAPTADAS A SERRA CATARINENSE

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Heitor Amadeu Prezzi, Altamir Frederico Guidolin, Marlon

Mathias Dacal Coan, Felipe Stenger............................................................................................50

51. METODOLOGIA PARA CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS FLORESTAIS BASEADA

EM TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO

Sílvio Luís Rafaeli Neto, Camile Sothe, Flávio Augusto Rolim, André Bortolloto Buck, Heloíse

Lebkuchen, Danyel Junior Morés.................................................................................................51

52. MANEJO ECOLÓGICO DE SITOPHILUS ZEAMAIS EM VARIEDADES DE

POLINIZAÇÃO ABERTA E POPULAÇÕES “CRIOULAS” DE MILHO

Mari Inês Carissimi Boff, Rafhael Carlos Crema, Cláudio Roberto Franco, Joatan Machado da

Rosa, Murilo Marcon Correia, João Cláudio Zanatta...................................................................52

53. MANEJO DO SOLO E ROTAÇÃO DE CULTURAS PARA CEBOLA

Álvaro Luiz Mafra, Daniel Peron Navarro Lins, Claudinei Kurtz, Jamil Abdalla Fayad,

Estefânia Silva Camargo, Cristiano Della Picola............................ ...........................................53

54. LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO E ETNOBOTÂNICO PARA

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE UMA FLORESTA SECUNDÁRIA

EM LAGES, SC – II ETAPA: RELAÇÃO ENTRE A VARIAÇÃO FLORÍSTICA-

ESTRUTURAL E VARIÁVEIS AMBIENTAIS

Ana Carolina da Silva, Manoela Drews de Aguiar, Pedro Higuchi, Marcelo Negrini, Diego

Fernando Zech, Pamela Moser, André Luís Schollemberg..........................................................54

55. IXODOFAUNA DE ANIMAIS SILVESTRES, DE ZOOLÓGICOS E DOMÉSTICOS

NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Aline Luiz Martins, Antônio Pereira de Souza, Marcia Sangaletti Lavina, Valdomiro Bellato,

Amélia Aparecida Sartor, Aury Nunes de Moraes, Anderson Barbosa de Moura.......................55

56. ISOLAMENTO DE CEPA SENSÍVEL DE RHIPICEPHALUS (BOOPHILUS)

MICROPLUS À CARRAPATICIDAS DOS GRUPOS QUÍMICOS FOSFORADOS,

FORMAMIDINAS E PIRETRÓIDES.

Valdomiro Bellato, Bruna Bender Prando, Antonio Pereira de Souza, Amélia Aparecida Sartor,

Anderson Barbosa de Moura, Luciana Dalla Rosa................................................................56

57. INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO E DA QUANTIDADE DE

CALCÁRIO NO RENDIMENTO DE MILHO NO SISTEMA DE SEMEADURA

DIRETA

Paulo Roberto Ernani, Acácio Agostinho Martins, Jaqueline Machado, Gabriel Prestes, Letícia

Moro....................................................................................................................................57

58. INFLUÊNCIA DO ÁCIDO LINOLÉICO CONJUGADO NA CRIOTOLERÂNCIA

DE EMBRIÕES BOVINOS PRODUZIDOS IN VITRO Alceu Mezzalira, Luís Henrique de

Aguiar , Dimas Estrasulas de Oliveira, Luciana.......................................................................58

59. INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS SOBRE A DIVERSIDADE,

ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM

FRAGMENTOS DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO PLANALTO SUL

CATARINENSE

Pedro Higuchi, Tiago de Souza Ferreira, Ana Carolina da Silva, Sheila Trierveiler de Souza,

Kristiana Fiorentin dos Santos................................................................................................59

60. INFLUÊNCIA DA INOCULAÇÃO DE AZOSPIRILLUM SPP. E DA APLICAÇÃO

DE DOSES DE N MINERAL SOBRE DUAS CULTIVARES DE ARROZ NO SISTEMA

PRÉ-GERMINADO

Luís Sangoi , Mariana Alves Ferreira , Osmar Klauberg Filho, Paula Bianchet, Vitor Paulo

Vargas, Sérgio Roberto Zoldan, Gilmar José Picoli Junior, Eduardo Siega, Giovani Carniel,

Francisco Henrique Ferraz Marianno, Jeferson Vieira, Thiago Elias Costa................................60

61. INFLUÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA NOS PARÂMETROS

ESPERMÁTICOS EM SÊMEN SUÍNO

Eliana Knackfuss Vaz, Rosane Federle, Sandra Maria Ferraz, Franciane Batista, Paula

Wildmann....................................................................................................................................61

62. II- QUANTIFICAÇÃO DE DANOS CAUSADOS PELAS PODRIDÕES DO COLMO

E DA ESPIGA EM LAVOURAS COMERCIAIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Ricardo Trezzi Casa, Filipe Souza Oliveira, André Gueller; Maira Mayer; Clodoaldo Andriolli;

Meyriele Pires de Camargo.......................................................................................................62

63. I - DOENÇAS DE COLMO EM MILHO SOB ROTAÇÃO E SUCESSÃO DE

CULTURAS

Ricardo Trezzi Casa; Francisco José Fontana Junior; Paulo Kuhnem Junior; Clodoaldo Fadani

Andriolli; André Gheller; Maira Maier...................................................................................63

64. FRAÇÕES DO CARBONO DO SOLO

Luciano Colpo Gatiboni, Giovane Dalanhol, Cristiane Ottes Vargas, Júlio César L. Mendes

Júnior.......................................................................................................................................64

65. FONTES E MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES NITROGENADOS

EM COBERTURA E RENDIMENTO DE GRÃOS DO MILHO

Luís Sangoi, Giovani Carniel, Paulo Roberto Ernani, Vitor Paulo Vargas, Sérgio R. Zoldan,

Paula Bianchet, Jeferson Vieira, Eduardo Siega, Francisco Henrique Ferraz Marianno, Mariana

Alves Ferreira, Thiago Elias Costa............................................................................................65

66. FATORES DE RISCO E OCORRÊNCIA DE ANTICORPOS CONTRA NEOSPORA

SPP. EM EQUINOS DAS REGIÕES SERRANA E LITORÂNEA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA.

Valdomiro Bellato, Marcio Orides da Silva, Anderson Barbosa de Moura, Antonio Pereira de

Souza, Amélia Aparecida Sartor, Joandes Henrique Fonteque, Silvério Bunn.......................66

67. ESTUDOS FITOPATOGENÉSICOS DE AUTOISOTERÁPICOS E HOMEOPATIAS

EM CEBOLA E BATATA

Mari Inês Carissimi Boff, Aline Costa Padilha , Pedro Boff, Paulo Antonio de Souza Gonçalves,

Rosiane Petry, Elisangela Madruga, Cristiano Nunes Nesi, Tatiani Alano Modolon..................67

68. ESTUDO DE ARTRITES EM FRANGOS DE CORTE PARA A DIFERENCIAÇÃO

DE CAUSAS INFECCIOSAS E NÃO INFECCIOSAS, COM ÊNFASE

ANATOMOPATOLÓGICO.

Célso Pilati, Aline Félix Schneider , Karin Spiess, Carolina Reck, Álvaro Menin, Daniel Vilmar

Ropelato, Sheyla Michele Rodakiewicz.....................................................................................68

69. ESTUDO DAS PROTEÍNAS EXPRESSAS EM TRIPANOSSOMATÍDEOS DE

INTERESSE VETERINÁRIO

Luiz Cláudio Miletti, Cícera Regina Lazzarotto, Daniel Pereira Duarte, Larissa Kaori Oide

Komati, Bruna Schneider, Fabiana Carolina de Aguiar, Kaio César Simiano Tavares e Carolina

Schroeder Ely........................................................................................................................69

70. ESTRUTURA, FLORÍSTICA E DIVERSIDADE DA REGENERAÇÃO NATURAL

EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO PLANALTO SUL

CATARINENSE

Pedro Higuchi , Kristiana Fiorentin dos Santos, Ana Carolina da Silva , Tiago de Souza

Ferreira, Caroline Linke, Sheila Trierveiler de Souza...............................................................70

71. EFEITOS CLÍNICOS, CARDIORRESPIRATÓRIO E ANALGÉSICOS DA

ADMINISTRAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE TILETAMINA/ZOLAZEPAM OU

CETAMINA S(+)/MIDAZOLAM/TRAMADOL PARA CONTENÇÃO QUÍMICA EM

BUGIOS RUIVOS (Allouatta guariba clamitans)

Nilson Oleskovicz, Pâmela Spolti, Aury Nunes de Moraes, Renato Batista Tamanho, Júlio

César Souza Júnior................................................................................................................71

72. EFEITO DO RALEIO DE CACHOS NA ÉPOCA DE VIRADA DE COR DAS

BAGAS SOBRE A QUALIDADE DA UVA NO CULTIVAR SANGIOVESE NA SERRA

CATARINENSE

Leo Rufato, Ana Paula Fernandes Lima, Aike Anneliese Kretzschmar, Caroline Schlemper,

Tânia Regina Pelizza, José Luiz Marcon Filho, Samuel Motta..................................................72

73. DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO EM SOLOS PELA APLICAÇÃO DE PÓ DE

ROCHA E A NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Álvaro Luiz Mafra, Marcos Mauricio Foresti, Cristiano Dela Piccolla, Jaime Antonio de

Almeida..................................................................................................................................73

74. DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE E SEUS

DERIVADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA, NO PERÍODO DE 2004 A 2008

Sandra Maria Ferraz; Camila Lopes do Amaral Plieski; André Thaler Neto; Lídia Cristina

Almeida Picinin; Eliana K. Vaz..................................................................................................74

75. DIAGNÓSTICO DA ATUAL ARBORIZAÇÃO E PROPOSTA DE MELHORIAS

NAS PRAÇAS DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE LAGES, SC

Ana Carolina da Silva, Verônica Schmitz, Pedro Higuchi, Pamela Moser, Sheila Trierveiler de

Souza, Marcelo Negrini, Vinicius Barbosa................................................................................75

76. DANO CAUSADO PELA MANCHA MARROM NOS COMPONENTES DE

RENDIMENTO DA CEVADA EM RESPOSTA A DOSE E NÚMERO DE

APLICAÇÕES DE FUNGICIDAS

Ricardo Trezzi Casa, Cristiano Sachs, Lenita Agostinetto, Paulo Roberto kuhnem Jr , Jonatha

Marcel Bolzan, Filipe Souza Oliveira..........................................................................................76

77. CONTROLE SELETIVO DO RHIPICEPHALUS (BOOPHILUS) MICROPLUS

(CANESTRINI,1887), EM BOVINOS CRIADOS EM CAMPO NATIVO,COM USO DE

FIPRONIL E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA EM LAGES-SC.

Antonio Pereira de Souza, Diego Casagrande Perucchi , Amélia Aparecida Sartor, Valdomiro

Bellato, Anderson Barbosa de Moura, Fernanda Paim, Natascha Trevisani................................77

78. CONTRIBUIÇÃO DIFERENCIAL DE INSTITUIÇÕES DE MELHORAMENTO

PARA O GANHO GENÉTICO EM FEIJÃO

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Jussara Cristina Stinghen, Altamir Frederico Guidolin,

Fabiani da Rocha, Diane Simon Rozzetto...........................................................................78

79. COMPOSIÇÃO MINERAL E QUALIDADE DE MAÇÃS „FUJI‟ EM FUNÇÃO DA

CONDIÇÃO DE ATMOSFERA CONTROLADA E DO PORTA-ENXERTO

Hélio Tanaka, Cristiano André Steffens, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Thais Roseli

Corrêa, Ana Luiza Meneghini, Aquidauana Miqueloto, Auri Brackmann, Paulo Roberto

Ernani.....................................................................................................................................79

80. COMPARAÇÃO DE VALORES HEMATOLÓGICOS DE BOVINOS DAS RAÇAS

CRIOULA LAGEANA E ANGUS SOB DESAFIO NATURAL A ENDOPARASITAS E

ECTOPARASITAS.

Mere Erika Saito, Daniele Silvano Gonçalves, Alessandro Francisco Talamini do Amarante,

Cristina Perito Cardoso, Nelson Junior Tagliari.........................................................................80

81. CARBONO ORGÂNICO E AGREGAÇÃO DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE

DEJETOS DE SUÍNOS

Álvaro Luiz Mafra, Cristiano Dela Piccolla, Juliano Corulli Corrêa, Andréia Patricia Andrade,

Luiz Paulo Rauber..................................................................................................................81

82. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE SOLOS DESENVOLVIDOS DE

ROCHAS ALCALINAS E ULTRABÁSICAS DO DOMO DE LAGES, SC Jaime Antonio

de Almeida; Samara Alves Testoni; Catiline Schmitt; Élen Ramos Nichele Campos

Ferreira..................................................................................................................................82

83. CARACTERIZAÇÃO DE MACROPTILIUM E VIGNA (LEGUMINOSAE,

PHASEOLEAE, PHASEOLINAE) PARENTES DE PHASEOLUS VULGARIS, EM

SANTA CATARINA, BRASIL

Roseli da Costa Lopes Bortoluzzi, Marcela Padilha, Cileide Maria Medeiros Coelho & Adelar

Mantovani...................................................................................................................................83

84. CARACTERIZAÇÃO DA SENSIBILIDADE A pH BAIXO E À TOXIDEZ POR

ALUMÍNIO DE GENÓTIPOS DE FEIJÃO PRESENTES NO BANCO DE

GERMOPLASMA DO CAV/UDESC Clovis Arruda Souza, Bruno Pezzi Figueiredo, Cileide Maria Medeiros Coelho, Julio César

Pires Santos, Deivid Luiz Vieira Stefen, Francielle Regina Nunes.............................................84

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E INFLUÊNCIA NO RENDIMENTO E NA QUALIDADE DE MAÇÃS ‘ROYAL GALA’ PELO USO DE

PULVERIZAÇÕES COM NUTRIENTES¹

Ampliação do Período de Amadurecimento e Influência no Rendimento e na Qualidade de Maçãs ‘Royal Gala’ pelo Uso de Pulverizações com Nutrientes.

Paulo Roberto Ernani

2, Letícia Moro

3, Késia Silva Lourenço

4e Acácio Agostinho Martins

4.

Palavras-chave: Maçã, Nutrientes, Colheita. Maçãs das cultivares Gala amadurecem num período curto e imediatamente caem ao solo. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da utilização de pulverizações com fertilizantes minerais na ampliação do período de amadurecimento de maçãs ‘Royal Gala’. O experimento vem sendo conduzido desde 2004, em Vacaria, RS, num pomar implantado em 2001, sobre porta-enxerto M-9, numa densidade de 2788 árvores por hectare. Foram utilizados 4 tratamentos, sendo dois fertilizantes minerais (uréia e ácido bórico), um hormônio tradicionalmente utilizado para retardar a colheita (Aminoetoxivinilglicina, AVG) e uma testemunha (sem pulverizações). A uréia (0,5%) foi pulverizada nove vezes e o ácido bórico (0,4%), quatro vezes, ambas iniciando 30 dias após a plena floração e terminando 15 dias antes da colheita comercial prevista para o pomar. O AVG foi aplicado uma única vez, na dose de 125g ha-1. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram determinadas a concentração de N, K, Ca e Mg na polpa dos frutos, sólidos solúveis totais (oBrix), acidez titulável, índice iodo-amido, porcentagem de cor vermelha da epiderme, e firmeza de polpa. As pulverizações com B anteciparam a colheita dos frutos, demonstrado pela maior produção de etileno dos mesmos. As pulverizações com AVG retardaram a maturação dos frutos devido à diminuição no °Brix, na degradação do amido, e na porcentagem de cor vermelha. A aplicação de uréia mostrou-se ineficiente nesta safra 2009/2010. Pulverizações com B e AVG são efetivas para ampliar o período de colheita de maçãs Royal Gala. _________________________ 1 Projeto de Pesquisa - CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de solos CAV-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Acadêmicos do Curso de Agronomia– CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE NODULAÇÃO E FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO DE

GENÓTIPOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE FEIJAO DO CAV E CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE RIZÓBIOS NODULANTES EM FEIJOEIRO

COMUM NO ESTADO DE SANTA CATARINA.1

Julio Cesar Pires Santos2, Juliano Luis Brunetto3, Vinicius Dal’Bianco4, Dennis Goes de Souza5, Janaina Veronezi Alberton5

Palavras-Chave: Feijão, Rizóbio, Fixação Biológica de Nitrogênio, Diversidade, Acessos Crioulos

Com o objetivo de avaliar o potencial de nodulação e fixação biológica de nitrogênio de genótipos do banco de feijão do CAV e caracterização morfológica de rizóbios nodulantes em feijoeiro comum no estado de Santa Catarina, foram realizados experimentos sob condições controladas de casa de vegetação e laboratoriais. Quinze isolados de rizóbio pertencentes ao banco de rizóbios do CAV foram inoculados em sementes de feijão e comparados a inoculante comercial contendo Rhizobium tropici e adubação nitrogenada a base de uréia em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. Dez genótipos do Banco Ativo de Feijão, foram avaliados a partir da inoculação com R. tropici e adubação nitrogenada em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições num esquema de arranjo de tratamentos fatorial. Ambas semeaduras foram feita em substrato composto de areia e carvão mineral esterilizados, na proporção (4/1). A caracterização morfológica foi realizada após a obtenção de colônias, sendo avaliadas aos três e aos sete dias quanto a transparência, cor, tamanho da colônia, formato da borda, elevação, forma e produção de muco, acidificação ou alcalinização do meio YMA. Os resultado indicam que houve interação significativa entre genótipos e os tratamentos testemunha (s/ inoculação e s/ Nitrogênio) e inoculado. Na avaliação dos isolados, o desempenho das estirpes nativas frente a estirpe comercial, pode ser considerado um indicativo da existência de estirpes nativas tão ou mais eficientes. Na caracterização morfológica, os grupos de isolados predominantes foram aqueles que apresentaram colônias de cor branca, transparência opaca em YMA, borda lisa, elevação cupular e produção moderada de muco.

_______________ (1) Projeto de Pesquisa CAV/UDESC. (2) Orientador. Professor Adjunto do Departamento de Solos, Centro de Ciências Agroveterinárias. Universidade do Estado de Santa Catarina. Av. Luiz de Camões, 2090, CEP 88520-000, Lages, SC. (3) Acadêmico de Agronomia, Bolsista de Iniciação Científica PROBIC/ CNPq. Centro de ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina. Av. Luiz de Camões, 2090, Lages, SC, CEP 88520-000. E-mail: [email protected] (4) Acadêmico de Agronomia, Bolsista de Iniciação Científica da FAPESC. Centro de ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina. Av. Luiz de Camões, 2090, Lages, SC, CEP 88520-000. (5) Mestrandos do PPG em Manejo do Solo, Centro de Ciências Agroveterinárias. Universidade do Estado de Santa Catarina. Av. Luiz de Camões, 2090, Lages, SC, CEP 88520-000.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

RELAÇÕES DE MANEJO E CULTIVO COM AS PROPRIEDADES DO SOLO E PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS DE MILHO, FEIJÃO E SOJA1

Atributos do solo relacionados com o manejo de um Cambissolo Húmico e reflexos na

produtividade de milho após 15 anos de cultivo

Ildegardis Bertol2, Júlio César Ramos3, Douglas Henrique Bandeira4, Mitsui Shinozaka Tanaka5, Romeu de Souza Werner 6

Palavras-chave: Perdas de solo, escoamento superficial, razão de perda de solo. O sistema de manejo e cultivo do solo influencia seus atributos físicos e químicos e, no longo prazo, a produtividade das culturas. O preparo mecânico do solo é a principal operação de seu manejo; além de alterar a rugosidade e cobertura por resíduos, altera a estrutura na camada preparada e abaixo dela, principalmente na densidade, porosidade e infiltração de água. Assim, a semeadura direta é conservacionista, enquanto, o preparo convencional não o é. O objetivo do trabalho foi avaliar alguns atributos do solo nos últimos três anos e a produtividade do milho no último ano, em um experimento conduzido desde 1995 em um Cambissolo Húmico, em Lages, SC, sob os tratamentos: semeadura direta sob aveia, soja, ervilhaca, milho, nabo forrageiro e feijão (SDR); e sob ervilhaca e milho (SDS); e preparo convencional sob soja, pousio, milho, pousio, feijão e pousio (PCR); e sob milho e pousio (PCS). Os atributos físicos avaliados nos últimos três anos de cultivo demonstram que houve um aumento da densidade e conseqüente diminuição dos macroporos na camada superficial dos tratamentos sob SD, comparada aos tratamentos de PC, com reflexos na infiltração de água no solo. Os atributos químicos demonstraram uma acumulação de fósforo, potássio e carbono orgânico na superfície do solo na SD, enquanto, no PC, isso não ocorreu. A produtividade do milho foi 9.460 kg ha-1 na SDR; 8.580 kg ha-1 na SDS; 7.660 kg ha-1 no PCR; e 5.080 kg ha-1 no PCS. Conclui-se que o sistema de manejo e cultivo influencia os atributos do solo e, no longo prazo, afeta a produtividade do milho.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.481/02 – CAV-UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – CAV-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico(a) do Curso de Agronomia – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC. 5 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC. 6 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ASPECTOS PRODUTIVOS E VEGETATIVOS DE MACIEIRAS CV. IMPERIAL

GALA INTERENXERTADAS COM EM-91

Aspectos produtivos e vegetativos de macieiras cv. Imperial Gala interenxertadas com EM-9

Aike Anneliese Kretzschmar2, Douglas André Würz3, Leo Rufato4, José Luiz Marcon Filho5, Fabiane

Nunes Silveira5, Julio Cesar Amarante Arruda6, Edimara Fossá6 Palavras-chave: Mallus domestica Borkh, redução do vigor; porta-enxerto O uso da técnica de interenxertia do EM-9 sobre o Marubakaido reúne as principais características de dois porta-enxertos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e produtivo de macieiras cv. Imperial Gala, com diferentes comprimentos de interenxerto: 10; 15; 20; 25 e 30 cm. O experimento foi conduzido em Vacaria/RS em um pomar da empresa Rasip. O pomar foi instalado em 1999 com espaçamento de 4.5 x 1.25 m. O delineamento foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e 10 plantas cada. Os dados foram analisados através de regressão polinomial. As variáveis analisadas foram: calibre de frutos, peso médio de 10 frutos, altura de planta, volume de copa, índice de fertilidade, comprimento de ramo e área da seção do tronco. Os tratamentos não tiveram influência em relação à área da seção do tronco e comprimento do ramo. Para a variável altura de planta, houve comportamento linear decrescente com valor de R2 igual a 0,93. Em relação ao calibre de fruto observou-se comportamento quadrático, cujo ponto de mínima atingiu 62,07 mm. Com relação ao volume de copa, a curva que melhor se ajustou foi a regressão polinomial quadrática com ponto de mínima em 19,83 cm. Para as variáveis índice de fertilidade e peso médio de frutos, ambas apresentaram comportamento linear crescente. Conclui-se que a interenxertia é eficaz para controle de vigor da macieira e que, o interenxerto de 30 cm apresentou maior controle de vigor e maiores resultados para calibre, índice de fertilidade e peso médio de frutos.

1 Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC 2 Orientadora, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia-CAV-UDESC 5 Mestrando(a) em Produção Vegetal CAV-UDESC 6 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ASPECTOS EDÁFICOS NA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA LEITEIRA NO

PLANALTO CATARINENSE1

Aspectos edáficos na integração lavoura-pecuária leiteira no Planalto Catarinense

Jackson Adriano Albuquerque2, Heloisa Mikalovicz3, Álvaro Luiz Mafra4, Rodrigo Luciano Vieira5, Patricia Pértile6

Palavras-chave: atributos físicos, parâmetro “S”, compactação. A integração lavoura-pecuária é um sistema que otimiza áreas agrícolas com a implantação de culturas anuais no verão e pastagens no inverno. No entanto, o pisoteio animal compacta o solo superficialmente, diminuindo a macroporosidade e a oxigenação, aumentando a densidade do solo e restringindo o crescimento radicular. O experimento é conduzido desde 2005 em um Cambissolo Húmico alumínico léptico de textura franco-argilosa, no município de Lages/SC em uma área de 6,5 ha, originalmente sob campo nativo, em sistema de integração lavoura-pecuária, com cultivo de azevém (Lolium multiflorum) no inverno e sorgo (Sorgum bicolor) no verão. Os tratamentos no ano de 2009 foram semeadura direta sem pastejo; semeadura direta com pastejo; e campo nativo, nos quais determinou-se a resistência à penetração de raízes, estabilidade de agregados (expressa pelo diâmetro médio geométrico de agregados), densidade do solo, densidade de partículas, granulometria e índice “S” nas camadas de 0-0,05; 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m. O uso do solo no sistema integração lavoura-pecuária modifica os atributos físicos em relação ao campo nativo. A resistência à penetração de raízes atingiu valor crítico, acima de 2 MPa, a partir da camada de 0,05-0,10 m no sistema semeadura direta com pastejo no inverno. O índice S caracteriza todos os tratamentos com qualidade física do solo muito pobre, o que discorda dos dados de porosidade e diâmetro médio geométrico em campo nativo, que indicam boa qualidade física do solo. Portanto, é indicado manejar adequadamente o gado, evitando o pastejo excessivo e com umidade do acima do ponto de friabilidade.

1 Projeto de Pesquisa, CAV/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV/UDESC–[email protected]. 3 Acadêmica do Curso de Agronomia CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia CAV/UDESC. 5 Doutorando em Manejo do Solo, CAV/UDESC. 6 Mestranda em Manejo do Solo, CAV/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE AMEIXAS CULTIVAR LETÍCIA ARMAZENADAS EM DIFERENTES SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO1

Armazenamento em atmosfera controlada de ameixas ‘Laetitia’ associado ao uso do 1-

MCP , da indução de perda de massa fresca e da absorção de etileno

Carlos Koji Kato2, Cristiano André Steffens 3, Auri Brackmann4, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Ana Luiza Meneghini5, Hélio Tanaka5, Thais Roseli Corrêa6

Palavras-chave: Prunus salicina, pós-colheita, degenerescência de polpa Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da atmosfera controlada (AC) associada à aplicação de 1-MCP, a indução de perda de massa fresca (IPMF) e à absorção de etileno na manutenção da qualidade de ameixas cultivar Laetitia. Os tratamentos avaliados foram: armazenamento refrigerado (AR; 21,0 kPa O2 + 0,03 kPa CO2), AC (1 kPa O2 + 1 kPa CO2), AC com 1-MCP, AC com IPMF e AC com absorção de etileno. Ameixas armazenadas em AR proporcionaram menores valores de acidez titulável, firmeza de polpa e atributos de textura, bem como coloração da epiderme mais vermelha e maior escurecimento da polpa e incidência de podridões e rachaduras. De maneira geral, firmeza de polpa e os atributos de textura apresentaram maiores valores nos frutos armazenados em AC combinada com absorção de etileno e aplicação de 1-MCP. A acidez titulável, na saída da câmara, não apresentou diferença entre os tratamentos em AC, contudo, após três dias em condição ambiente, a associação da AC com 1-MCP, IPMF e absorção de etileno proporcionaram maiores valores de acidez titulável. A incidência de degenerescência da polpa foi elevada em todos os tratamentos, não apresentando diferenças substancias entre os mesmos. Todavia, os frutos armazenados em AC associada à absorção de etileno, aplicação de 1-MCP e IPMF apresentaram menor intensidade de escurecimento da polpa, ou seja, menor severidade de degenerescência da polpa. Conclui-se que as técnicas complementares à AC, absorção de etileno, aplicação de 1-MCP e IPMF reduzem a severidade da degenerescência de polpa de ameixas ‘Laetitia’. A aplicação de 1-MCP e absorção de etileno também contribuem para melhor manutenção da consistência de ameixas ‘Laetitia’.

1 Projeto de Pesquisa - No processo – CAV-UDESC 2 Acadêmico(a) do Curso de Agronomia– CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 3 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia– CAV-UDESC – [email protected]. 4 Professor Participante do Departamento de Fitotecnia- CCR-UFSM 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia- CAV-UDESC 5 Acadêmicos do Curso de Agronomia– CAV-UDESC 6 Mestranda do Programa de Pós – Graduação em Produção Vegetal, CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

APLICAÇÃO DE RESÍDUO ALCALINO EM CAMBISSOLO HÚMICO EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PINUS1

Jackson Adriano Albuquerque2, Adriano da Costa3, Luciano Colpo Gatiboni4, Patricia Pértile5, André

da Costa6, Rodrigo Vieira Luciano6 Palavras-chave: dregs, propriedades químicas do solo, geoestatística. A indústria de celulose gera grandes quantidades de resíduos que podem causar danos ambientais, dentre eles o dregs. A utilização desses resíduos no solo em quantidades adequadas pode aumentar sua fertilidade e a produtividade dos cultivos de pinus. Os objetivos foram avaliar a variabilidade espacial do solo e o diâmetro à altura do peito (DAP) de Pinus taeda L. em função de alguns atributos químicos do solo após cinco anos da aplicação superficial de dregs e calcário no solo, por meio de técnicas geoestatísticas. Em 2004, foi implantado um experimento em Bocaina do Sul/SC constituído pela aplicação superficial de calcário e dregs em doses crescentes em um Cambissolo Húmico sob cultivo de Pinus taeda. Em 2009 elaborou-se um segundo estudo na área, que consistiu em uma malha de 70 pontos espaçados 7,5 m entre si (45 x 67,5 m). Em cada ponto foi determinado o pH em água e os teores trocáveis de P, K, Na e H+Al nas camadas de 0-0,05 m; 0,05-0,10 m; 0,10-0,20 m e 0,20-0,40 m e a medição do DAP das quatro plantas de pinus (6 anos) mais próximas a cada ponto. A aplicação dos corretivos ocasionou variabilidade espacial para os atributos químicos do solo, dependendo da camada. O DAP das plantas não teve correlação com os atributos químicos do solo, ocasionando ausência de dependência espacial entre os pontos e não possibilitando o ajuste de regressões múltiplas que explicassem a relação entre DAP e os atributos avaliados. A aplicação de dregs neste tipo de solo corrige a acidez do solo, aumenta a fertilidade de alguns elementos e não prejudica o crescimento do pinus. A aplicação de dregs em áreas de reflorestamento como forma de descarte do resíduo pode ser uma possibilidade, considerando doses seguras de aplicação.

1 Projeto de Pesquisa – CAV/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC ([email protected]) 3 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC 5 Mestranda do Curso de Pós Graduação em Manejo do Solo – CAV/UDESC 6 Doutorando do Curso de Pós Graduação em Manejo do Solo – CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE SANITÁRIA DE SUÍNOS CRIADOS NO SISTEMA WEAN-TO-FINISH,

DESMAMADOS COM 21 E 28 DIAS DE IDADE1

Análise sanitária de suínos criados no sistema wean-to-finish, desmamados com 21 e 28 dias de idade

Sandra Davi Traverso 2, Valdecir Nunes3, José Cristani4, Eliana K. Vaz5, Aldo Gava 5,

Michelle de Paula Gabardo6, Leíse Hermann Parizotto 7

Palavras Chaves: wean-to-finish, sanidade, suíno O wean-to-finish (WF) é um novo sistema de produção de suínos, no qual os animais são desmamados e alojados diretamente em um único galpão onde permanecem até o abate. Com o objetivo de avaliar os efeitos da idade ao desmame, na sanidade, em suínos criados no sistema WF foram avaliados 196 leitões divididos em dois grupos de 98 animais. Grupo 1 (21 dias/idade) e grupo 2 (28 dias/idade), divididos 14 baias, com 7 animais até os 63 dias de idade e 3 animais dos 64 dias até o abate. Os 112 animais sobressalentes foram encaminhados a outra unidade de produção. Foram realizados monitorias clínicas para doenças respiratórias e entéricas no período de creche (0 a 35/42 dias/alojamento) e crescimento/terminação (36 a 92/99 dias/ alojamento). Os animais que morreram foram necropsiados e realizados exames histopatológico e microbiológico. No período de creche os animais desmamados aos 21 dias apresentaram frequências de diarréia de 14,29 a 100%, tosse de 0,89 a 3,86% e espirro de 1,78 a 7,73%. Nos animais de 28 dias esses índices foram: diarréia 0,00 a 71,43%; tosse, 0,00 a 3,17 e espirro 0,31 a 5,39%. A taxa de mortalidade foi de 1,9% em ambas as idades. Sendo diagnosticado intoxicação por sal nos dois grupos. Nos exames microbiológicos não foram isolados agentes patogênicos. A fase de crescimento e terminação esta em andamento e os resultados ainda não foram compilados.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.01.124/09 – CAV/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de medicina Veterinária CAV/UDESC [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Medicina veterinária CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento-Produção animal e alimento CAV/UDESC 5 Professor Participante do Departamento de Medicina veterinária CAV/UDESC 6 Mestrando do Curso de Ciência Animal CAV/UDESC 7 Acadêmico do Curso de Medicina veterinária CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE DA QUALIDADE DE SEMENTES FLORESTAIS1

Análise da qualidade de sementes florestais

Luciana Magda de Oliveira2, Bruna Salami3, José Augusto Pavelski4 Palavras-chave: dormência, germinação, tetrazólio Objetivou-se com esse trabalho adequar metodologias dos testes de germinação para sementes de Mimosa flocculosa, Handroanthus albus e Psidium cattleyanum; e tetrazólio para sementes de H. albus. Para sementes de M. flocculosa foram testados métodos de superação de dormência com ácido sulfúrico por um e três minutos, imersão em água quente e imersão em água fria, além da testemunha. Para o teste de germinação, foram testados os substratos sobre areia, sobre papel e rolo de papel, e temperaturas 20-30oC, 25oC, 30oC, 35oC. Para o teste de tetrazólio, as sementes foram submetidas a seis e 24 horas de embebição em água e imersas em solução de tetrazólio a 0,05%, 0,1% e 0,3% por 15 horas a 30oC. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado. Conclui-se que a imersão das sementes de M. flocculosa em ácido sulfúrico por um minuto é eficiente para a superação da dormência; e que todos os substratos e temperaturas testadas, exceto 35oC, podem ser utilizados no teste de germinação. Para sementes de T. alba, a temperatura de 25oC em substrato sobre papel; e para sementes de P. cattleyanum as temperaturas de 20/30oC, 30oC e 35oC em substrato sobre papel são indicadas para realização do teste. Para o teste de tetrazólio foi observado que a imersão das sementes em água por 24 horas, e em 0,05% da solução de tetrazólio por 15 horas a 30oC é metodologia adequada para T. alba.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.05.105/09 –CAV-UDESC 2 Orientadora, Professora do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS PRÉ-ANESTÉSICOS E INFUSÃO

CONTÍNUA DE PROPOFOL EM MICROEMULSÃO, EM GATAS1 Nilson Oleskovicz2 Gabriela Oliveira Gall3, Aury Nunes de Moraes4, Ademar Luiz Dallabrida4, André

Luís Corrêa5, Renato Batista Tamanho5, Felipe Hertzing Farias5 Palavras-chave: sedação, gatas, propofol microemulsão. Objetivou-se avaliar os efeitos clínicos, cardiorrespiratórios e hemogasométricos de dois protocolos anestésicos para realização de ovariosalpingohisterectomia em gatas. Foram utilizadas 12 gatas hígidas, de 2-5 anos e com 2,9±0,55kg. Os animais foram alocados em dois grupos: Grupo tiletamina/zolazepam (TZ, n=06), no qual os animais receberam 10mg.kg-1 da associação por via intramuscular; e Grupo cetamina S(+), midazolam, tramadol (CEMTRA, n=06), no qual receberam 1mL da formulação desenvolvida para cada 10kg/peso, intramuscular. Vinte minutos após a administração, ambos os grupos receberam propofol em microemulsão por via intravenosa, em dose suficiente para a intubação endotraqueal, e iniciou-se a infusão contínua de propofol na taxa de 0,22mg.kg.min-1. O CEMTRA apresentou grau de sedação ótimo em 100% dos animais e o TZ em 66,6%. Em 83,3% do TZ e 33,3% do CEMTRA foi necessária a suplementação analgésica. No CEMTRA houve aumento da PAS, PAM, PAD e PaCO2 de M1 a M7, em relação ao basal. No TZ houve aumento da PAM e PAS de M2 a M7, FC em M1, PaCO2 e PaO2 de M2 a M7, em relação ao basal. A f diminuiu de M1 até M7 em ambos os grupos. No CEMTRA a PAS foi maior em M1, PaCO2 maior em M7, FC menor em M1, temperatura retal maior em M3, quando comparado ao TZ. O tempo de recuperação total foi de 323±52minutos no CEMTRA e de 416±210minutos no TZ. Concluiu-se que os dois grupos apresentaram alterações cardiorrespiratórias bem toleradas em animais hígidos, entretanto, o CEMTRA apresentou maior analgesia e menor tempo de recuperação.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa 1.01.118/09 desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciência Animal – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE UVAS

VINÍFERAS EM REGIÕES DE ALTITUDE 1

Avaliação de diferetes níveis de desponte na cultivar Cabernet franc sobre os porta-enxertos Paulsen 1103 e Couderc 3309 na região de São Joaquim- SC

Leo Rufato2, Alencar Euzébio Duarte3, Aike Anneliese Kretzschmar4, Tânia Regina Pelizza5, Caroline

Schlemper, Lívia Mattos Brighenti6, Tiago Afonso de Macedo7

Palavras-chave: Cabernet franc, porta enxerto, desponte. A prática do desponte proporciona a redução do vigor das plantas, que busca equilibrar a relação folha/fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de desponte do dossel vegetativo no cultivar Cabernet franc, enxertado sobre os porta-enxertos Paulsen 1103 e Couderc 3309. O experimento foi realizado na cidade de São Joaquim, as plantas foram conduzidas no sistema espaldeira, com espaçamento de 3,0 x 0,75m. O desponte foi realizado no dia 09 de fevereiro de 2009, utilizando os seguintes tratamentos para plantas enxertadas sobre Paulsen 1103 e Couderc 3309: área foliar de 5,46; 4,64; 3,82 e 3,00 m². A colheita foi realizada no dia 23 de abril de 2009, as variáveis analisadas foram: índice de antocianinas, polifenóis totais, intensidade de cor, pH, sólidos solúveis, acidez, concentração de taninos e relação brix/acidez. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com 4 repetições e 10 plantas por repetição. Os dados foram submetidos à regressão polinomial. Verificou-se diferenças significativas para sólidos solúveis, taninos e polifenóis em ambos porta-enxertos, além destas, o porta-enxerto Paulsen 1103 apresentou diferença significativa para as variáveis acidez, intensidade de cor e antocianinas.

1 Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC 2 Orientador, Dr. Fruticultura, Professor CAV/UDESC, [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Professora participante, Dra. Fruticultura, Professora CAV/UDESC 5 Pós-doutoranda do CNPq 6 Mestrando em Produção Vegetal CAV/UDESC 7 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CONDUÇÃO DE FISALIS (PYSALIS SP.), NA REGIÃO DE LAGES1

Avaliação de diferentes sistemas de condução de fisalis (Physalis sp.), na região de Lages

Aike Anneliese Kretzschmar2, Vinícius Stähelin3, Leo Rufato4, Janaína Muniz5, Ana Paula Fernandes

de Lima6, Fernanda Garanhani6

Palavras-chave: Condução, Fisalis, Qualidade. Os sistemas de condução influenciam no desenvolvimento das plantas e no tamanho e qualidade do fruto produzido. Recomenda-se utilizar um sistema de condução para as plantas de fisalis, pois quando a planta está em plena produção, alcança elevada massa nos ramos, o que causa tombamento e quebra de galhos, além de dificultar os tratos culturais. O experimento foi conduzido no pomar experimental do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), na cidade de Lages. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo cada unidade experimental constituída de quinze plantas. Os tratamentos foram compostos pelos seguintes sistemas de condução: sistema em “X”, sistema em “V”, espaldeira simples e a testemunha sem condução. O espaçamento adotado para todos os tratamentos foi de 3,00 m entre filas e 1,00 m entre plantas. As variáveis analisadas foram: peso médio do fruto (g), diâmetro médio do fruto (mm),e a produtividade (ton ha-1). Com relação à variável peso de fruto, o sistema em espaldeira apresentou os melhores resultados, seguido do sistema em “X”. Os maiores resultados para o diâmetro médio de fruto foi no sistema em espaldeira. Os maiores valores de produtividade foram observados no sistema sem condução, com 6,45 ton. ha-1, porém não é recomendado este sistema devido às dificuldades de manejo das plantas. O cultivo de fisalis na região de Lages, SC, demonstrou ser uma alternativa rentável de produção e os sistemas de condução mais indicados são em espaldeira e em “X”.

1 Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC. 2 Orientadora, Professora do Departamento de Agronomia – CAV – UDESC. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica - PROBIC/UDESC. 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia – CAV - UDESC. 5 Mestranda do Curso de Produção Vegetal – CAV - UDESC. 6 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

COMPORTAMENTO DOS MÉTODOS MEHLICH 1, MEHLICH 3 E RESINA

TROCÂDORA DE ÂNIONS (RTA) FRENTE AO PODER TAMPÃO DO SOLO E A UTILIZAÇÃO DE FOSFATOS NATURAIS 1

Comportamento dos métodos mehlich 1, mehlich 3 e resina trocâdora de ânions (rta)

frente ao poder tampão do solo e a utilização de fosfatos naturais

Luciano Colpo Gatiboni 2; Gustavo Boitt 3; Clovisson Menotti Boeira de Oliveira4.

Palavras-chave: Fosfato de rocha, solubilidade, métodos de análise, superestimação Em solos adubados com fosfatos naturais não é recomendado o uso do método Mehlich 1 para avaliação da disponibilidade de fósforo (P) por causa da superestimação dos teores disponíveis às plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de predição da disponibilidade de fósforo pelos métodos Mehlich 1, Mehlich 3 e Resina trocadora de Ânions em Lâminas (RTAl) e em esferas (RTAe) em solo adubado com fosfato solúvel e natural. O experimento foi realizado em casa de vegetação usando um Cambissolo Húmico. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial (2 pHs x 3 fontes de P) com quatro repetições. Os tratamentos foram pH 4,4 (sem correção da acidez) e pH 6,5 (obtido pela incubação prévia do solo com calcário). Para a adubação fosfatada, os tratamentos foram testemunha, Superfosfato triplo e Fosfato natural de Arad, na quantidade equivalente à 100 kg ha-1 de P2O5. Cultivou-se milheto por 43 dias e após a determinação da matéria seca produzida, P absorvido e teor de P disponível, observou-se que o Mehlich 3, Resina Trocadora de Ânions em Lâmina e Esferas são métodos eficientes na determinação de P no solo quando da aplicação de Fosfato natural de Arad, enquanto o Mehlich 1 é inadequado para a determinação da disponibilidade de P quando da aplicação de Fosfato natural de Arad.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.02.052/08 - UDESC/CAV. 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais – Centro de Ciências Agroveterinárias, Bolsista do CNPq. [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq. 4 Doutorando em Manejo do Solo,Universidade do estado de Santa Catarina – UDESC/CAV.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

IMPACTO AMBIENTAL OCASIONADO PELO LIXÃO DESATIVADO DO MUNICÍPIO DE LAGES SOBRE A QUALIDADE DO SOLO.

Valter Antonio Becegato1, Juliano de Andrade Walter2, Sílvio Luis Rafaeli Neto3, Josiane Teresinha Cardoso3, Viviane Ap. Spinelli Schein3, Amanda Koche Marcon4.

Palavras-chave: Geofísica,Solo, Lixão. O lixão desativado do município de Lages está localizado entre as coordenadas 27º46´15,38 e 50º15´10,92 em uma área de 48.000 m2 com extensa rede de drenagem, cujo entorno encontram-se áreas de proteção permanente e reflorestamentos com pinus. Coletou-se amostras de solos compostas entre as profundidades de 0-20 e 20-40cm georreferenciadas para determinação dos seguintes metais pesados: Cádmio, Cromo, Níquel, Chumbo e Mercúrio, cujas amplitudes apontaram valores em (mg/ Kg) respectivamente:0,2-0,2; 0,8-2,1; 03-12; 0,4-22 e 0,02-0,06. Efetuou-se a aquisição de dados gamaespectométricos com o aparelho GS-512 em uma malha georreferenciada em 73 pontos para os elementos radioativos que apresentaram as seguintes amplitudes de valores: 40K ( 0,4 a 2,4); 232Th (2,2 a 12,9) e 238U (0,8 a 2,5).

1 Orientador, Professor do Departamento de EngenhariaAmbiental-CAV. E-mail – [email protected] 2 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal - CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Professores do Departamento de Engenharia Ambiental-CAV-UDESC. 4 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA ASSOCIADA AO CULTIVO DO VIMEIRO NO PLANALTO CATARINENSE1.

Levantamento da entomofauna associada ao cultivo do vimeiro no planalto catarinense

Mari Inês CarissimiBoff2; Rafael Luis Philippus3; Claudio Roberto Franco4

Palavras-chave: Salix sp., insetos, biologia A região do Planalto Serrano Catarinense é responsável por aproximadamente 80% da produção nacional de vime. O cultivo do vimeiro (Salix sp.) é fonte de renda para pequenos e médios agricultores. Este trabalho teve os objetivos de realizar o levantamento da entomofauna associada ao vimeiro e estudar a biologia do besouro Plagiodera erythroptera. O levantamento dos insetos foi realizado em vimais nos municípios de Lages e Rio Rufino entre agosto de 2009 e junho de 2010. Coletas quinzenais foram realizadas utilizando rede entomológica. Coletou-se insetos das ordens Coleoptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Orthoptera, Hemiptera, Mantodea, Blatodea, Neuroptera; Dermaptera e Diptera. Na fase larval o besouro P. erythroptera vive agregado rendilhando o limbo foliar e na fase adulta causa perfurações irregulares iniciando pela borda das folhas. Estudos da biologia de P. erythroptera foram conduzidos em sala climatizada (25 ºC, UR 70%) utilizando folhas de Salix sp. e S. rubens. Na fase imatura utilizou-se três larvas por repetição (n = 50), na fase adulta um casal por repetição (n = 25). O período de larva-adulto foi de 13,0 e 12,2 dias com viabilidade de 63,3 e 74,0%, a fecundidade foi de 6,4 e 21,8 posturas por fêmeas quando alimentadas em Salix sp. e S. rubens respectivamente. A longevidade não foi concluída devido a senescência de folhas em campo, mas aos 58 dias após emergência das fêmeas a sobrevivência foi de 44 e 84% respectivamente. Os resultados demonstraram que folhas de S. rubens favorecem o desenvolvimento de P. erythroptera quando comparado com Salix sp. ________________ 1 Projeto de Pesquisa – Nº 1. 06.765/07 – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages – SC. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Professor do Departamento de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages – SC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

VIGOR E COMPATIBILIDADE ENTRE DIFERENTES COMBINAÇÕES DE CVS.

COPA DE PEREIRA EUROPÉIA E PORTA-ENXERTOS DE MARMELEIRO1

Vigor e compatibilidade entre diferentes combinações de cvs. copa de pereira européia e porta-enxertos de marmeleiro

Leo Rufato2, Thiago Marchi3, Aike Anneliese Kretzschmar 4, Bruno Dalazen Machado5, Alberto

Ramos Luz5, Fabiane Nunes Silveira5

Palavras-chave: Pyrus communis, crescimento vegetativo, vigor. A cultura da pereira tem apresentado um baixo desenvolvimento no Brasil em função de vários fatores, porém sabe-se que a falta de conhecimento sobre qual a melhor combinação entre cultivares copa e porta-enxertos, pode estar contribuindo para esta problemática. O objetivo deste trabalho foi avaliar vigor e compatibilidade de cultivares copa de pereira européia enxertadas sobre diferentes porta-enxertos de marmeleiro. O experimento foi conduzido na empresas Fischer S/A, localizado no município de Fraiburgo/SC e na empresa Agrícola Fraiburgo, localizada no município de Urupema. Os tratamentos consistiram de diferentes combinações entre cultivares copa e porta-enxertos, sob três espaçamentos de plantio, onde, para o espaçamento de 1 m entre plantas, utilizou-se as combinações: Abate Fetel/Adams, Conference/Adams, Danjou/Adams, Clapps/EMA, Santa Maria/Adams, Rocha/Adams, Packham’s Triumph/Adams, Decana/Adams e Packham’s Triumph/EMA. No espaçamento de 0,5 m utilizou-se: Abate Fetel/Adams, Conference/EMC, Clapps/EMA, Rocha/EMC, Abate Fetel/EMC, Williams/EMC e Packham’s Triumph/EMA e a 0,3 m entre plantas: Abate Fetel/Adams, Rocha/Adams, Rocha/EMC, Abate Fetel/EMC, Santa Maria/Adams e Packham’s Triumph/EMC. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições e dez plantas por parcela. Para avaliar o vigor das plantas, mediu-se a altura de copa (m) e volume de copa (m3). Para avaliar a incompatibilidade, mensurou-se a diferença de diâmetro entre porta-enxerto e cultivar copa (mm) e o índice de fertilidade. Utilizou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro para análise dos dados. As combinações Packham’s Triumph/EMA e Abate Fetel/Adams apresentaram intenso desenvolvimento vegetativo, assim como, William’s/EMC e Conference/EMC demonstraram incompatibilidade para as duas regiões em estudo.

1 Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia – CAV – UDESC. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica - PIBIC/UDESC. 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia – CAV - UDESC. 5 Mestrando do Curso de Produção Vegetal – CAV - UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

VARIABILIDADE GENÉTICA DE LINHAGENS DE GALINHAS CAIPIRAS BRASILEIRAS1

Variabilidade Genética de Três Locos de Microssatélites de Duas Linhagens de Galinhas

Caipiras: Paraíso Pedrês e Rubro Negra

Carlos André da Veiga Lima-Rosa2, Marcos Edgar Herkenhoff3, Mari Helen Pagani Possamai4, Fábio Pértille5, Felipe Comassetto6

Palavras-chave: Galinha, Microssatélites, Polimorfismo Este trabalho analisou a variabilidade genética de três locos de microssatélites em duas linhagens de galinhas caipiras, a Paraíso Pedrês e a Rubro Negra. Galinhas caipiras brasileiras são aves que se originaram de uma mistura de diferentes raças de galinhas encontradas no Brasil. Linhagens Caipiras são linhagens de galinhas formadas a partir da seleção de aves caipiras brasileiras, sendo estas linhagens bem mais produtivas que suas ancestrais caipiras. Microssatélites são seqüências de DNA moderadamente repetitivo, com repetições de mono, di, tri ou tetranucleotídeos e estão localizadas entre os genes ou dentro de íntrons. Os locos de microssatélites devido ao seu grande polimorfismo são recomendáveis para investigações de variabilidade genética. Para esta análise as amplificações dos locos de microssatélites foram realizadas pela técnica da PCR. Os produtos amplificados foram submetidos a eletroforese em gel de poliacrilamida não desnaturante a 6% e, após, corados com nitrato de prata. As freqüências genotípicas e alélicas e a adequação ao equilíbrio de Hardy-Weinberg foram analisadas pelo método de cadeia de Markov, utilizando o programa GENOPOP. Foram encontrados 35 alelos para o loco LEI217 (com alelos de tamanho entre 174 e 284pb), 24 para o loco LEI221 (180 e 252pb) e 22 para o loco LEI248 (188 e 264pb). O número de alelos encontrado para cada um dos três locos de microssatélites em nosso estudo foi alto. Assim, este elevado grau de polimorfismo encontrado habilita estes microssatélites a serem utilizados como bons marcadores moleculares para estudos de variabilidade populacional, de paternidade e de coeficiente de endogamia, entre outros, em galinhas.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.03.086/09 – CAV - UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Produção Animal e Alimentos – CAV - UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV- UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciência Animal – CAV – UDESC. 5 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV- UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 6 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV- UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DE ATRIBUTOS DO SOLO E RELAÇÃO COM A QUALIDADE DA UVA PARA VINIFICAÇÃO NO PLANALTO

CATARINENSE

Variabilidade espacial de atributos físicos do solo e relação com os atributos físicos e químicos da uva para vinificação no Planalto Catarinense

Jackson Adriano Albuquerque1, Maria Tereza Warmling2, Leo Rufato3, Rodrigo Vieira Luciano4,

Patrícia Pértile4

Palavras-chave: Atributos físicos do solo, Solos de altitude, Vitis vinífera L.

A vitivinicultura expande no planalto catarinense em solos de altitude, com variedades adequadas para a produção de vinhos. Objetivou-se avaliar os atributos físicos do solo e sua relação com a qualidade da uva para vinificação. O experimento foi realizado em uma propriedade no município de São Joaquim-SC, num Neossolo Litólico. As videiras (Vitis vinifera L.) Cabernet Sauvignon foram implantadas em 2003, sobre porta-enxerto Paulsen 1103, conduzidas em espaldeira vertical, com espaçamento entre plantas de 1,2 m e entre linhas de 3,0 m e possuem cobertura anti granizo. O trabalho foi conduzido em um grid composto por cinco linhas e sete plantas por linha, sendo os pontos eqüidistantes de 12 m. Em cada ponto duas camadas de solo foram amostradas (0-15 e 15-30 cm). A densidade do solo variou entre 0,56 e 1,05 kg dm-3, sem restrições de compactação e o DMG foi alto, evidenciando uma boa qualidade física. Entretanto, a baixa espessura do horizonte, característico deste solo, condiciona uma baixa produtividade da uva que variou de 0,9 a 7,8 ton ha-1, ficando menor do que o ideal para a região, que é próximo de 10 ton ha-1. A maioria dos atributos teve forte dependência espacial, com maior alcance para umidade do solo (28 m). Os resultados indicaram baixo coeficiente de variação na umidade média do solo, taninos e pH do mostro das bagas, o que indica homogeneidade dos dados. A análise geoestatística, revelou que todos os atributos do solo e todas as características da videira estudadas tiveram estrutura de dependência espacial, conforme seus respectivos modelos teóricos ajustados.

_____________________________ 1 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV- UDESC- [email protected] 2 Acadêmico(a) do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 3 Professor Participante do Departamento-Centro-Instituição 4 Acadêmico do Curso da Pós Graduação - Agronomia – CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

FORMAÇÃO DE UM BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO (PHASEOLUS VULGARIS L.)1

Variabilidade em Acessos do Banco Ativo de Germoplasma do CAV/UDESC

Altamir Frederico Guidolin2; Luciano Rogério Braatz de Andrade3; Jefferson Luís Meirelles Coimbra4;

Júlio César Pires Santos4; Joice Crescêncio Heidemann5; Heitor Amadeu Prezzi5; Giseli Valentini6; Joana Neres da Cruz Baldissera6; Fabiani da Rocha6.

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L.; banco de germoplasma; melhoramento genético. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade existente entre 10 acessos promissores do Banco Ativo de Germoplasma de Feijão do CAV/UDESC coletados em diferentes regiões do Estado de Santa Catarina e quatro cultivares comerciais, com o intuito de avaliar quais caracteres contribuem para a dissimilaridade entre os acessos e de escolher genótipos para uso no melhoramento genético de feijão. O local de implantação do experimento foi na cidade de Lages-SC, safra 2009/2010. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados contendo 14 tratamentos com quatro repetições. Após a colheita foram realizadas avaliações para estatura de planta, diâmetro do caule, altura de inserção do primeiro legume, número de legumes por planta e número de grãos por planta. A partir de análises multivariadas obteve-se as distâncias de Mahalanobis (D²) como medidas de divergência. Pelo procedimento STEPDISC do software SAS foram introduzidas uma variável por vez na análise e os tratamentos foram agrupados pelo método UPGMA que resultou em um dendrograma de dissimilaridade que separou os acessos em quatro grupos distintos. Através das análises, é possível afirmar que há variabilidade entre os genótipos avaliados. Os caracteres que mais contribuíram para a divergência foram massa de mil grãos, estatura de planta, rendimento de grãos e diâmetro do caule, respectivamente. O acesso BAF 14 apresenta potencial para uso em programas de melhoramento no que se refere ao rendimento de grãos.

_________________________ 1 Projeto de Pesquisa- “Formação de um Banco Ativo de Germoplasma de Feijão (Phaseolus vulgaris L.)” CAV - UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV – UDESC - [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia CAV - UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV – UDESC. 6 Acadêmica do Curso de Mestrado em Produção Vegetal CAV – UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

UTILIZAÇÃO DE ROCHAS NATURAIS MOÍDAS NO DESENVOLVIMENTO

E NUTRIÇÃO DE FEIJOEIRO EM CAMBISSOLO 1

Jaime Antonio de Almeida2; Rudiard Muniz Neto3; Ezequiel Saretta4; Palavras-chave: pó de rocha, feijão, produção Foi estudado o efeito da aplicação de pó da rocha ultrabásica olivina-melilitito na produção de feijão, nos macronutrientes foliares e nas propriedades químicas do solo. O experimento foi implantado num Cambissolo Húmico de textura média em Lages, SC, em parcelas de 12 m2, sendo utilizada como fonte de nutrientes a rocha olivina-melilitito (OLM). Na implantação, em 2008, metade da área foi mantida nas condições naturais e metade foi corrigida para 5,2 pela adição de calcário, sendo a necessidade de P e K em ambas supridas por fontes naturais (pós de apatita e granito respectivamente), exceto nas parcelas da adubação convencional. Os tratamentos foram: (T) testemunha (sem calagem), (C) Calagem para pH 5,2 (somente calcário); NPK (somente NPK sem calagem), NPK + C (NPK mais calagem), e OLM (pó de olivina melilitito) nas doses de 5, 10 e 20 t ha-1 aplicados tanto nas parcelas com calagem como sem calagem, incorporados com enxada rotativa. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os resultados da planta se referem ao primeiro cultivo de feijão e os de solo são referentes ao segundo ano após aplicação dos tratamentos. A produção média de grãos de feijão foi de 2732 kg/ha, não tendo ocorrido diferença significativa pelo efeito dos tratamentos. Do mesmo modo, o conteúdo foliar de N, P, K, Ca e Mg não diferiu entre os tratamentos no primeiro cultivo desta leguminosa. Os dados de solo ainda estão sendo processados.

1 Projeto de Pesquisa – Nº... – CAV – UDESC 2 Professor do Departamento de Solos – CAV – UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV – UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DIAGNOSE DA COMPOSIÇÃO MINERAL DOS FRUTOS EM MACIEIRAS CULTIVADAS NO SUL DO BRASIL1

Teores minerais em maçãs provenientes de diferentes regiões de produção no Sul do

Brasil

Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Oscar Rodolfo Vieira3, Carmem Lídia Wolff4, Cristiano André Steffens5, Mariuccia Schlichting De Martin3, Aquidauana Miqueloto6

Palavras-chave: Malus domestica, nutrição mineral, análise mineral do fruto. O trabalho a seguir teve como principal objetivo analisar os teores minerais da polpa de frutos de macieiras das cultivares Fuji e Gala. Os frutos para análises foram colhidos em pomares localizados nos municípios de São Joaquim-SC, Fraiburgo-SC e Vacaria-RS, nos anos agrícolas de 1995 a 1998. As análises dos teores minerais (N, P, K, Ca e Mg) na polpa fresca dos frutos foram realizadas no laboratório de Fisiologia e Nutrição Vegetal da EPAGRI – Estação Experimental de Caçador, utilizando-se vinte frutos por amostra, colhidos quinze dias antes da maturação comercial. A coleta de material para análise foi feita retirando-se de cada fruto uma fatia longitudinal (com 1 cm de espessura), em forma de cunha. Os dados foram submetidos à análise de variâncias e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). O município de São Joaquim apresentou os teores mais elevados de P para ambas as cultivares. Na cultivar Fuji, os teores de Ca foram significativamente menores nos pomares do município de São Joaquim, não ocorrendo diferença entre os pomares dos municípios de Fraiburgo e Vacaria. Os pomares de Fraiburgo apresentaram os menores valores de Mg na polpa de maçãs ‘Fuji’. São Joaquim apresentou os maiores teores de K em maçãs ‘Gala’. Nesta cultivar, os teores de Mg nos frutos foram maiores nos municípios de Fraiburgo e Vacaria. Os demais teores minerais em maçãs ‘Gala’ não diferiram significativamente entre os três municípios.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.089/09 CAV/UDESC. 2 Orientador, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Professor do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC. E-mail: [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Agronomia, CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. 4 Aluna do Curso de Mestrado em Manejo do Solo, Bolsista Promop, CAV/UDESC. 5 Professor Participante do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC. 6 Aluna do Curso de Mestrado em Produção Vegetal, Bolsista Promop, CAV/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

TÉCNICAS DE CRIOPRESERVAÇÃO ASSOCIADAS À PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES BOVINOS POR FECUNDAÇÃO IN VITRO E TRANSFERÊNCIA

NUCLEAR (DADOS PARCIAIS)

Alceu Mezzalira1, Jamir Machado Junior2, Joana Claudia Mezzalira3, Fabiana Forell4, Luis Henrique de Aguiar5, Nerissa Albino5, Gustavo Zemke5, Jéssica Nora Drum5

Palavras-chave: Oócitos, Maturação, Atmosfera, Vitrificação. Os protocolos de maturação in vitro de oócitos usualmente empregam uma atmosfera com 20% de oxigênio, que proporciona resultados bastante satisfatórios. Entretanto, oócitos imaturos submetidos à criopreservação apresentam redução nas taxas de maturação e de desenvolvimento embrionário (clivagem e blastocistos). É possível que o excesso de oxigênio resulte em estresse oxidativo e que oócitos submetidos à vitrificação e, portanto já fragilizados, necessitem de condições de maturação diferenciadas das empregadas para oócitos frescos. Assim sendo, este estudo teve como objetivo avaliar as taxas de maturação, bem como de desenvolvimento embrionário de oócitos frescos e vitrificados submetidos a diferentes concentrações de oxigênio atmosférico durante o período de maturação. Oócitos provenientes de ovários de abatedouros (n =1.695) foram selecionados e submetidos a um de três experimentos, sendo os dados avaliados pelo teste do X2 com nível de significância de 5%. No experimento 1 (n=292) os oócitos foram submetidos à maturação em atmosfera de 5% ou 20% de oxigênio, sendo determinada a taxa de maturação nuclear, determinada pela extrusão do primeiro corpúsculo polar. Obteve-se 99 oócitos (68,9%) maturados em 5% de O2 e 95 (64,2%) com 20% de O2. No experimento 2, (n=834) os oócitos foram também maturados em duas concentrações de oxigênio (5 e 20%) e fecundados: FIV-5% (n=264) e FIV-20% (n=282), ou ativados partenogeneticamente AP-5% (n=150) e AP-20% (n=138), avaliando-se as taxas de clivagem e blastocisto. Os resultados de clivagem foram de 64,0%, 61,0%, 83,0%, 89,0% e de blastocistos 14,0%, 13,0%, 31,0% e 32,0%, respectivamente. No experimento 3, (n=569) os oócitos imaturos foram vitrificados e após o reaquecimento, maturados em atmosfera de 5 ou 20% de O2. A taxa maturação (extrusão do corpúsculo polar) foi 34,7% no grupo 5% e 41,3% no grupo 20%. Os dados obtidos permitem concluir que a redução do oxigênio não melhorou a maturação nuclear dos oócitos, assim como no seu posterior desenvolvimento embrionário. Entretanto, não foi observado qualquer efeito adverso com a utilização da atmosfera de 5% de O2.

1 Orientador, Professor do Departamento Medicina Veterinária Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV. [email protected] 2 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV/UDESC. 4Doutora Bolsista PNPD – CAPES 5Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS NATURAIS BRASILEIROS E IMPORTADOS1

Solubilização de fosfatos naturais brasileiros e importados

Luciano Colpo Gatiboni2, Daniel Linhares3, Evandro Luiz Shoniger4

Palavras-chave: Fosfato natural, Anitápolis, rocha fosfática. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial de plantas de milheto em função da aplicação de diferentes fontes fosfatadas em condições distintas de acidez do solo. O experimento foi conduzido no CAV/UDESC nos anos de 2009 e 2010. Os tratamentos, arranjados em esquema fatorial 2x5 com 4 repetições, consistiram de dois níveis de pH do solo (5,3 e 6,5) e cinco fontes de P (fosfato natural de Arad-ARAD, rocha fosfática de Anitápolis-RFA, fosfato natural de Anitápolis-FNA, superfosfato triplo-SFT e testemunha sem P). A dose de P aplicada correspondeu a 120 kg ha-1de P2O5. Utilizaram-se vasos com 2 kg de solo (Cambissolo Húmico), onde foram cultivadas plantas de milheto por 33 dias em casa-de-vegetação, para determinação da produção de massa seca de parte aérea (MSPA) e raízes (MSRA). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Na comparação das fontes fosfatadas dentro do pH 5,3, observou-se que o SFT proporcionou a maior produção de MSPA er MSRA, seguido pelo Arad, enquanto o FNA e a RFA não diferiram do tratamento testemunha. No pH 6,5, observou-se superioridade de produção de MSPA e MSRA quando aplicado o SFT, e o demais tratamentos não diferiram da testemunha. Ao analisarmos os efeito dos pHs dentro de cada fonte de P, verificamos que com o aumento no pH há diminuição de produção de MS quando utilizamos os fosfatos naturais de Arad e Anitáppolis, efeito devido à menor solubilização dos fosfatos naturais em altos pHs.

1 Projeto de Pesquisa - CAV 2 Orientador, Doutor em Agronomia, Professor UDESC/CAV, Bolsista do CNPq. Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC. 3Graduando em Agronomia, bolsista de iniciação científica do CNPq. [email protected]. 4Aluno de Mestrado em Manejo do Solo do CAV/UDESC, Bolsista CAPES. [email protected]

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO FITOSSANITÁRIA DE CULTIVARES COPA DE PEREIRA EM DIFERENTES COMBINAÇÕES DE PORTA-ENXERTO NO ESTADO DE SANTA

CATARINA¹.

Sanitary evaluation of pear cultivars under different combination of rootstocks in Santa Catarina State .

Gilmar R. Dalla Maria², Mayra Juline Gonçalves³, Amauri Bogo4, Ricardo Trezzi Casa4, Paulo

Roberto Kuhnem Jr4, Fábio Tagliari Vendruscolo².

Palavras-chave: Pereira, Fitossanidade, Porta-exerto.

Com o objetivo de avaliar as condições fitossanitárias de cultivares copa de pereira sobre

diferentes combinações de porta-enxerto nas condições edafoclimaticas do estado de Santa Catarina foram realizados experimentos no Centro de Ciências Agroveterinários da UDESC em Lages com combinações de 3 cultivares-copa e 2 porta-enxertos. No processo de identificação das principais doenças, trabalhou-se com o abortamento de gemas e floral e a mancha foliar e de entomosporiose. Na análise do abortamento de gemas, as avaliações de necrose tecidual foram realizadas de acordo com uma escala diagramática pré-estabelecidos onde foi possível constatar uma media de 52% de gemas sem necrose, 36% de gemas com necrose parcial e 12% das gemas com necrose total em todas as combinações avaliadas. Na análise de sanidade das gemas, dentre os agentes patogênicos foi possível isolar e identificar fungos e bactérias. Dentre os fungos, foram identificados Aspergillus sp., Penicillium sp., alternaria sp. e Fusarium sp.. Entre as bactérias, os gêneros prevalentes foram Pseudomonas sp. e Xanthomonas sp..Tendo em vista que os sintomas de necrose interna das gemas começam no final de outono, após queda das folhas, alcançarão seu máximo de desenvolvimento entre o inchamento da gema e a pré-floração serão priorizados as análises posteriores para definir a intensidade e correta identificação dos agentes causais. No processo inicial de elaboração de escala diagramática para mancha foliar de entomosporiose está sendo utilizado um padrão básico de avaliação individual (somente um observador) para analise de severidade. Com relação a isso, verificou-se a incidência de 100% da doença em todas as combinações avaliadas, porém com grande variação entre 15 e 43% nos índices de severidade, o que demonstra um comportamento variado de resistência de algumas combinações ao patógeno. A combinação da cultivar copa Santa Maria com porta-exerto Marmelo A apresenta-se como a combinação com maior intensidade da doença entomosporiose. .

_________________________ 1 Projeto de Pesquisa - No processo – CAV-UDESC ²Acadêmicos do curso de Agronomia e bolsistas de Iniciação Científica - Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). ³Mestranda do Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). 4Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Av. Luis de Camões, 2009, 88520-000, Lages, SC, Brasil.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

RESTAURAÇÃO DE ÁREAS CILIARES NA REGIÃO DE PLANALTO CENTRAL

CATARINENSE¹

Restauração de áreas ciliares do planalto central catarinense

Adelar Mantovani2, Vitor Alves Rita3, Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi4, Paula Iaschitzki Ferreira5 Palavras-Chave: áreas de preservação permanente, diagnóstico ambiental, fragmentos florestais.

A vegetação ciliar apresenta vital importância para proteção de mananciais, sendo sua manutenção e/ou restauração fundamental para o equilíbrio deste ambiente. O uso de áreas de preservação permanente para fins produtivos resultou no desmatamento da cobertura vegetal nativa em muitas áreas da Floresta Ombrófila Mista. O objetivo desse trabalho foi realizar um levantamento e caracterização da vegetação remanescente de uma fazenda produtora de Pinus. O método de amostragem foi o de ponto quadrante. Os pontos de amostragem foram instalados ao longo de transecções dentro de fragmentos florestais, alocados de maneira sistemática na área da fazenda. Estas transecções foram compostas de 20 pontos, registrando o indivíduo arbóreo mais próximo do ponto central, em cada um dos quadrantes, que apresentasse diâmetro à altura do peito (DAP) ≥ 5 cm. Os indivíduos amostrados foram coletados e identificados. A suficiência amostral foi verificada pela curva espécie-área. Os indivíduos amostrados são pertencentes a 100 espécies dentre 32 famílias botânicas. Foi calculado o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’) que variou de 1,03 a 3,12 nat/ind entre os fragmentos. As espécies foram classificadas quanto à síndrome de dispersão conforme descritas na literatura, sendo que no estudo a zoocoria apresentou-se como mais representativa. Devido à diversidade e alta representatividade de espécies de disperção zoocórica, os fragmentos apresentaram aptidão suficiente para serem explorados como fontes de propágulos para a regeneração natural, através do restabelecimento de interações entre os organismos ali habitantes e as áreas a serem recuperadas. ____________________ 1 Projeto de Pesquisa – N° 1.05.070/09 – CAV/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal – CAV/UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica da PROBIC/UDESC 4 Professora Participante do Departamento de Engenharia Florestal – CAV/UDESC 5 Acadêmica do Curso de Mestrado em Produção Vegetal – CAV/UDESC

REPRODUÇÃO EXPERIMENTAL DE DOENÇA GRANULOMATOSA EM

BOVINOS ALIMENTADOS COM Vicia villosa (ERVILHACA).1

Reprodução experimental de doença granulomatosa em bovinos alimentados com Vicia

villosa (ervilhaca).1

Aldo Gava2, Marcos Bruno Mazzocco

3, Tiffany Christiny Emmerich da Silva

3, Renata Assis

Casagrande4, Sandra Davi Traverso

4.

Palavras-chave: Vicia villosa, bovinos, doença granulomatosa.

Com a finalidade de reproduzir uma doença caracterizada por lesões granulomatosas de bovinos, foram conduzidos experimentos com 3 vacas em lactação, as quais foram alimentadas com Vicia villosa por um período de 40 dias. A planta foi semeada no dia 15 de agosto de 2009 e os animais foram introduzidos no piquete no dia 17 de novembro de 2009 quando a planta atingiu o ponto de pastejo. As vacas eram ordenhadas duas vezes ao dia e urante o período diurno permaneciam em pastagem constituída por Vicia villosa (ervilhaca) e Lolilium multiflorum (azevem) e no período noturno permaneciam em campo nativo. Para complementação alimentar recebiam farelo de soja e suplementação mineral, duas vezes ao dia. Amostras de fezes e sangue foram coletadas no inicio, meio e final do experimento para posterior análise. Amostras de Vicia villosa foram coletadas e secadas à sombra para análise bromatológica. As vacas eram avaliadas diariamente por exame clínico com aferição da temperatura corporal e semanalmente era realizado controle da produção de leite. Durante todo o período experimental não houve mudança nos parâmetros clinico/fisiológicos, exceto queda na produção de leite e o desenvolvimento de mastite clínica em um dos animais. Essas alterações, embora leves, foram descritas na intoxicação espontânea por Vicia villosa e também em uma doença granulomatosa semelhante, observada em vacas alimentadas com bagaço de laranja peletizado. Nesse experimento o período de 40 dias em pastoreio não foi suficiente para reproduzir o quadro clinico patológico grave da doença. Dessa forma, sugere-se que para manifestação da enfermidade é necessário um período de pastoreio mais longo.

1 Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC

2 Orientador, Coordenador do Laboratório de Patologia Animal. CAV-UDESC – email: [email protected]

3 Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária – CAV-UDESC - bolsistas de iniciação científica

PROBIC/UDESC 4 Demais participantes do Projeto – Departamento de Patologia Animal – CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CICLAGEM E DISPONIBILIDADE DE NITROGÊNIO PARA VIDEIRA, EM SOLOS DE ALTITUDE DO SUL DO BRASIL, SOB DIFERENTES ESPÉCIES E MANEJOS

DE PLANTAS DE COBERTURA1

Rendimento e teores de nutrientes em folhas de videira sob influência do manejo de plantas de cobertura do solo na Serra Catarinense

Paulo Cezar Cassol 2, Leonardo Felipe Faedo 3, Paulo Roberto Ernani 4, Luciano Colpo Gatiboni 4, Álvaro Luiz Mafra 4, Jovani Zalamena 5, Maria Sueli Heberle Mafra 5, Marco André Grohskopf 6

Palavras-chave: vitis vinífera, Cabernet Suavignon, adubo verde. Os solos cultivados com videiras na região serrana de Santa Catarina possuem alto teor de matéria orgânica que resulta em grande capacidade em fornecer N às plantas e isto geralmente resulta em excesso de vigor, prejudicando a qualidade da uva. A utilização de plantas de coberturas que se adaptam ao cultivo sob vinhedo e a adequação de seu manejo, podem contribuir para o equilíbrio nutricional da videira nestes solos, devido à competição por nutrientes, evitando-se assim o excesso de vigor que tem sido comumente observado na região. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência das plantas de cobertura e seu manejo nos teores foliares e parâmetros de rendimento de videira produzida em locais de altitude. O trabalho foi desenvolvido no município de São Joaquim-SC em um vinhedo da cultivar Cabernet Suavignon cultivada sobre porta enxerto Paulsen 1103. Os tratamentos consistiram em quatro plantas ou associação de plantas de cobertura e dois manejos, além de um tratamento testemunha, representativo do sistema adotado pelos produtores. Foram determinados a composição química das folhas da videira e os parâmetros de rendimento da uva. Os teores de nutrientes nas folhas da videira foram mais influenciados pela espécie de planta de cobertura utilizada do que pelo seu manejo. Os teores de P e Ca nas folhas da videira diminuíram com a utilização de plantas de cobertura, sendo que as plantas perenes mostraram maior influência nesta diminuição. Entretanto, os teores de N, K e Mg não foram significativamente afetados pela presença ou pelo manejo das plantas de cobertura. O peso médio dos cachos, o número de cachos por planta e o rendimento de uva não foram influenciados pelas plantas de cobertura e nem pelo manejo aplicado.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.02.120/09 – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais-CAV-UDESC- [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia-CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor Participante, Departamento de Solos e Recursos Naturais-CAV-UDESC 5 Acadêmico do Curso de Doutorado em Manejo do Solo-CAV-UDESC 6 Acadêmico do Curso de Agronomia-CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ATRIBUTOS QUÍMICOS E FÍSICOS DO SOLO, PRODUTIVIDADE E QUALIDADE

DE FRUTOS EM POMARES DE MAÇÃS NOS SISTEMAS CONVENCIONAL E ORGÂNICO DE PRODUÇÃO1

Rendimento e qualidade de frutos em macieiras ‘Gala’ e ‘Fuji’ nos sistemas

convencional e orgânico de produção

Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Mariuccia Schlichting De Martin3, Cristiano André Steffens4, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa5, João José Stüpp5, Aline dos Santos3, Tiago Miqueloto3

Palavras-chave: Malus domestica, sistema de manejo, produção de frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos dos sistemas orgânico e convencional de produção sobre o rendimento e a qualidade de frutos em macieiras. O trabalho foi conduzido com as cultivares Gala e Fuji, em dois pomares comerciais localizados no município de São Joaquim, SC, na safra de 2009/10. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com dois tratamentos (cultivo orgânico e convencional) e dez repetições. Foram amostradas 20 folhas por planta, as quais foram avaliadas quanto ao teor total de clorofila, área, área específica e massa seca. Os frutos, durante a maturação comercial, foram avaliados quanto ao rendimento, peso médio, porcentagem de cor vermelha, coloração da epiderme (atributos de hº, C e L), severidade de “russeting”, incidência de sarna (causada por Venturia inaequalis), incidência de queimaduras do sol, número de sementes/fruto, firmeza de polpa, índice de iodo-amido, teor de sólidos solúveis (SS; ºBrix), pH e acidez titulável (AT). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Em ambas as cultivares, os valores de área foliar específica foram maiores no sistema orgânico. A incidência de sarna foi maior no sistema convencional nas duas cultivares. Para os atributos de SS e índice de iodo-amido nos frutos, houve diferença entre os dois sistemas de produção, com menores valores no pomar orgânico, para ambas as cultivares. Os resultados obtidos demonstraram que o sistema de cultivo orgânico não compromete o rendimento e a qualidade dos frutos, garantindo ainda maçãs com uma melhor sanidade devido a uma menor incidência de sarna.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.088/09, CAV/UDESC. 2 Orientador, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Professor do Departamento de Agronomia, CAV-UDESC. Email: [email protected] 3 Acadêmico (a) do Curso de Agronomia, CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC. 5 Doutorando(a) em Manejo do Solo, CAV/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITO FERTILIZANTE E IMPACTO AMBIENTAL DA APLICAÇÃO DE DEJETOS DE SUÍNOS EM LAVOURA SOB PLANTIO DIRETO1

Rendimento de milho e fitomasssa de aveia após aplicações anuais de doses crescentes de

dejetos de suínos em Latossolo

Paulo Cezar Cassol2, Adriano Schelbauer3, Andréia Cidral da Costa4; Marlon de Barros5 & Marco André Grohskopf 5

Palavras-chave: adubo orgânico, esterco, Zea mays

O uso de dejeto suíno como fertilizante, possibilita o aproveitamento dos nutrientes e pode consistir uma alternativa para sua destinação final. Porém, a dose a ser aplicada deve se ajustar às necessidades das culturas e não poluir o ambiente. Para avaliar a dose de dejeto adequada à sucessão de milho (Zea mays) e aveia (Avena strigosa) sob plantio direto, foi conduzido um experimento a campo, em Campos Novos, SC, sobre um Latossolo Vermelho distroférrico, na safra 2009/2010, correspondente ao nono ciclo de cultivo. Uma vez ao ano, foram aplicados os tratamentos: dejeto suíno (DJ), nas doses 0, 25, 50, 100 e 200, m3 ha-1, adubo solúvel (AS) e dejeto combinado com adubo solúvel (DJ+AS). Os rendimentos de grãos de milho e de fitomassa de aveia aumentaram com as doses de DJ, segundo um modelo quadrático de resposta, com valores máximos estimados nas doses 158 e 139 m3 ha-1, respectivamente. As variáveis número de grãos por espiga e a massa de mil grãos também variaram em função da dose de DJ segundo o mesmo modelo. O tratamento DJ+AS promoveu rendimento de milho semelhante ao obtido com o AS isolado, indicando que aquele tratamento possibilita o aproveitamento do resíduo com redução de custos com adubos comerciais e sem riscos de poluição associados às doses elevadas.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.399 / 01 - CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos - CAV-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Acadêmica do Curso de Mestrado em Manejo do Solo - CAV - UDESC 5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV - UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

1 Projeto de Pesquisa no. 1.04.087/09 – CAV-UDESC. 2 Orientador, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Professor do Departamento de Agronomia, CAV-UDESC. E-mail: [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Agronomia, CAV-UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. 4Professor Participante, CAV-UDESC, 5Mestranda do Curso de Produção Vegetal, CAV-UDESC.

DISTRIBUIÇÃO CELULAR DE CÁLCIO E MANIFESTAÇÃO DE “BITTER PIT” EM MAÇÃS1

Relação entre “bitter pit” e os conteúdos de cálcio e magnésio nas frações solúvel e total

da casca e da polpa em maçãs ‘Fuji’

Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Aline dos Santos3 , Cristiano André Steffens4, Aquidauana

Miqueloto5, Mariuccia Schlichting De Martin3, Paulo Roberto Ernani4

Palavras-chave: Malus domestica, pós-colheita, distúrbio fisiológico. O “bitter pit” é um distúrbio fisiológico que ocasiona grandes perdas pós-colheita em maçãs. O objetivo deste trabalho foi identificar o melhor atributo nutricional e a fração do tecido do fruto (casca, polpa ou casca + polpa) capaz de determinar a predisposição dos frutos à ocorrência de “bitter pit”. Foram utilizadas maçãs ‘Fuji’, provenientes de pomares comerciais em São Joaquim-SC e Vacaria-RS, colhidas na safra 2008/2009, e armazenados em atmosfera controlada (2kPa O2 + 0,8kPa CO2, a 0,5 °C e 90-95% UR) por seis meses. Após este período, frutos sem e com “bitter pit” (quatro repetições de 30 frutos) foram submetidos à análise mineral de Ca e Mg na fração total (casca+polpa) e nas frações solúvel e total da casca e da polpa. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Para a discriminação dos frutos sem e com “bitter pit” e a categorização dos atributos minerais de maior relevância na segregação destes dois grupos, utilizou-se a análise canônica discriminante (ACD). Os frutos com “bitter pit” apresentaram menor teor de Ca nas frações solúvel e total da casca, em comparação aos frutos sem “bitter pit”. A relação Mg/Ca nas frações solúvel e total da polpa, da casca e da polpa+casca foram superiores em frutos que apresentavam incidência de “bitter pit”. Todavia, através da ACD, a relação Mg/Ca na fração solúvel da casca, mostrou-se mais efetiva na discriminação de frutos com e sem “bitter pit” em maçãs ‘Fuji’.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ADUBAÇÃO NITROGENADA DE COBERTURA COMO ESTRATÉGIA PARA MITIGAR ESTRESSES BIÓTICOS E ABIÓTICOS EM PÓS-EMERGÊNCIA DO

MILHO1

Recuperação do milho submetido à desfolha pela reaplicação da adubação nitrogenada em cobertura

Luís Sangoi2, Francisco Henrique Ferraz Marianno3, Paulo Roberto Ernani4, Gilmar José Picoli

Junior5, Vitor Paulo Vargas5, Sérgio Roberto Zoldan5, Paula Bianchet5, Eduardo Siega6, Giovani Carniel6, Jeferson Vieira6, Mariana Alves Ferreira6, Thiago Elias Costa6

Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, área foliar Apesar do elevado potencial produtivo, o milho apresenta acentuada sensibilidade a estresses durante seu desenvolvimento. Estes estresses podem reduzir a área foliar da planta. Os danos à área foliar diminuem a eficiência fotossintética, pois reduzem a interceptação da radiação solar. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da reaplicação de doses de nitrogênio na recuperação do milho submetido à desfolha, em diferentes estádios fenológicos. O experimento foi implantado em 08/11/2009, no sistema de semeadura direta. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, dispostos em parcelas subdivididas. Na parcela principal testaram-se as épocas de desfolha: sem desfolha; desfolha em V8, V15 e VT (pendoamento). Nas subparcelas avaliaram-se quatro doses de nitrogênio: 0, 50, 100 e 200 kg ha-1. O rendimento de grãos foi afetado pela interação entre a época de realização da desfolha e a dose de nitrogênio reaplicada em cobertura. Desfolhas realizadas em V8 não comprometeram o rendimento de grãos do milho, independentemente da reaplicação de nitrogênio em cobertura. A reaplicação de até 100 kg de N ha-1 em cobertura após a desfolha em V15 mitigou os efeitos do estresse, permitindo a obtenção de rendimentos similares aos registrados nas parcelas não desfolhadas.Desfolhas feitas no florescimento ocasionaram grande redução no rendimento de grãos do milho. Nesta fase, a reaplicação do N não conseguiu minimizar os prejuízos ocasionados pela perda de área foliar. A reaplicação de nitrogênio em cobertura pode recuperar os prejuízos ocasionados pela desfolha, dependendo da fase em que esta ocorrer e da dose de N utilizada. _________________ 1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.108/09, CAV/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC, E-mail: [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq 4 Professor Participante do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC 5 Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias – CAV/UDESC 6 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV - UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

RENDIMENTO E QUALIDADE DE FRUTOS EM MACIEIRAS ‘FUJI’ COBERTAS

COM TELAS ANTIGRANIZO1 Radiação, fotossíntese, rendimento e qualidade de frutos em macieiras ‘Royal Gala’ e

‘Fuji’ cobertas com telas antigranizo

Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Tiago Miqueloto3, Cristiano André Steffens4, Aquidauana Miqueloto5, Hélio Tanaka3, Mariuccia Schlichting De Martin3

Palavras-chave: Malus domestica, telas antigranizo, radiação solar O uso de telas antigranizo é o método mais seguro de proteção de plantas na ocorrência do granizo. Todavia, as telas antigranizo podem interferir na fotossíntese, produtividade e qualidade dos frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do emprego das telas antigranizo sobre a intensidade e qualidade da radiação solar disponibilizadas às plantas e os seus impactos sobre a fotossíntese, rendimento e qualidade dos frutos em um pomar comercial de macieiras cultivar “Fuji”, sobre porta enxerto M7, na safra 2008/2009 , no município de Urupema, SC. Foi utilizado delineamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos e cinco repetições, sendo cada unidade amostral composta de cinco plantas. Os tratamentos consistiram de área descoberta (controle) e de área cobertas com telas antigranizo nas cores branca, cristal, azul, vermelha e preta. A densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFFA; λ=400-700nm) foi determinada com um sensor quântico. Foram feitas amostragens de 20 folhas por repetição, no terço médio de lançamentos do ano, para a determinação do teor total de clorofila (mg m-2), área foliar e massa seca. Todos os frutos de cada planta foram colhidos na maturação comercial, sendo os mesmos contados e pesados para determinação do rendimento e peso médio. Foram selecionados 20 frutos de cada planta, sendo avaliados quanto à coloração (através da análise subjetiva e valor do ângulo ‘hue’), firmeza de polpa, teor de sólidos solúveis (SS), severidade de “russeting” e número de sementes/fruto. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). A tela preta ocasionou maior redução na percentagem de coloração vermelha nos frutos e maior redução na DFFFA em relação à área descoberta. As plantas cobertas com tela vermelha apresentaram menor firmeza de polpa em relação a área descoberta e as demais telas. As plantas descobertas apresentaram maior incidência de russeting e maior teor de SS em relação as plantas cobertas com tela antigranizo. As demais variáveis analisadas não diferiram entre os tratamentos. 1 Projeto de Pesquisa - No 1.06.764/07 – CAV-UDESC. 2 Orientador, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Professor do Departamento de Agronomia, CAV-UDESC. E-mail: [email protected] 3 Acadêmico(a)s do Curso de Agronomia, CAV-UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC. 5Mestranda em Produção Vegetal , CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE APLICAÇÕES FOLIARES COM CÁLCIO NA QUALIDADE E NA CAPACIDADE DE FRIGOCONSERVAÇÃO DE FRUTOS DE

MACIEIRA.1

Qualidade de maçãs‘Galaxy’ influenciada por pulverizações com cloreto de cálcio

Paulo Roberto Ernani 2, Késia Silva Lourenço 3, Letícia Moro4, Acácio Martins 4 Palavras-chave: Adubação foliar, qualidade de frutos, distúrbios fisiológicos.. A cultura da macieira é exigente em cálcio, o qual influencia na qualidade dos frutos e na capacidade de conservação dos mesmos. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito de pulverizações foliares com cloreto de cálcio na qualidade e capacidade de conservação de maçãs ´Galaxy´. O experimento foi conduzido num Latossolo Bruno Distroférrico, num pomar com 2857 árvores/hectare sobre porta-enxerto anão (M-9). Os tratamentos foram constituídos por pulverizações com doses crescentes com cloreto de cálcio 0,5% (0, 4, 8 e 12 aplicações em cada ciclo anual), numa vazão de 1000 L ha-1. As pulverizações iniciaram 30 dias após a plena floração e terminaram uma semana antes do início da colheita dos frutos, e foram uniformemente distribuídas, para cada tratamento. Foram determinadas as concentrações de Ca, Mg, N e K nos frutos, e alguns parâmetros relacionados com a qualidade e com a capacidade de armazenamento (firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez, e distúrbios fisiológicos), na colheita e seis meses após o armazenamento em câmara frigorífica regulada para -1ºC e 90-95% de umidade relativa. As pulverizações com cloreto de cálcio não tiveram nenhum efeito na composição nutricional nem tampouco nos parâmetros relacionados com a qualidade dos frutos da cultivar Galaxy, indicando não haver necessidade de aplicações foliares com Ca para melhorar a qualidade desses frutos em solos com pH adequado e com relação equilibrada de nutrientes.

1 Projeto de Pesquisa, CAV/UDESC 2 Professor Adjunto do Departamento de Solos, Faculdade de Agronomia, Universidade do Estado de Santa Catarina. Av. Luis de Camões, 2090, C.P. 281, Lages, SC, CEP 88520-000. E-mail: [email protected]. Pesquisador do CNPq. 3 Acadêmica de Agronomia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/CAV), Bolsista de Iniciação Científica do CNPq. 4 Acadêmicos de Agronomia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/CAV). 1 Projeto de Pesquisa - No processo – sigla do Centro-UDESC

1 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 2 Orientador, Professor do Departamento de de Agronomia – CAV/UDESC – [email protected]. 3 Professor Participante do Departamento de Agronomia – CAV/UDESC. 4 Professor Participante do Departamento de Fitotecnia – NPP – UFSM. 5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC. 6 Aluno de Mestrado em Produção Vegetal - CAV/UDESC. 7 Aluno de Mestrado em Agronomia - NPP – UFSM.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

QUALIDADE DE AMEIXAS ‘LAETITIA’ ARMAZENADAS SOB DIFERENTES

CONDIÇÕES DE ATMOSFERA CONTROLADA

Ana Luiza Meneghini1, Cristiano André Steffens2, Cassandro Vidal Talamini do Amarante3, Auri Brackmann4,Hélio Tanaka5

, Thais Roseli Corrêa6, Vanderlei Both7

Palavras – chave: Prunus salicina, amadurecimento, pós-colheita.

As ameixas ‘Laetitia’ apresentam reduzida vida pós-colheita, devido à elevada taxa metabólica, dificultando seu armazenamento por longos períodos. Este trabalho teve por objetivo avaliar condições de atmosfera controla sobre a manutenção da qualidade de ameixas ‘Laetitia’. Os tratamentos avaliados foram: 21,0 kPa O2 + <0,03 kPa CO2 (armazenamento refrigerado; AR) e 1 kPa O2 + <0,5 kPa CO2; 1 kPa O2 + 1 kPa CO2; 2 kPa O2 + 1 kPa CO2; e 2 kPa O2 + 2 kPa CO2. Os frutos ficaram armazenados por 60 dias na temperatura de 0,5±0,1ºC e umidade relativa do ar de 96±2%. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e unidade experimental composta por 40 frutos. Todas as condições de armazenamento apresentaram elevada incidência de degenerescência da polpa. Os frutos armazenados em AR apresentaram maior evolução na cor da epiderme e menor firmeza de polpa e atributos de textura. Entre as condições de AC, o armazenamento em1 kPa O2 + <0,5 kPa CO2 proporcionou piores resultados na manutenção da firmeza de polpa e atributos de textura. O armazenamento em 1 kPa O2 + 1 kPa CO2 e 2 kPa O2 + 2 kPa CO2, proporcionaram maior acidez titulável e firmeza de polpa e menor escurecimento de polpa, apresentando melhores resultados na manutenção da qualidade de ameixas ‘Laetitia’. As melhores condições de atmosfera controlada para o armazenamento de ameixas ‘Laetitia’ são 1 kPa O2 + 1 kPa CO2 e 2 kPa O2 + 2 kPa CO2, todavia novos estudos são necessários testando técnicas complementares à atmosfera controlada, bem como menor tempo de armazenamento.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

PROPAGAÇÃO CLONAL DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MIRTILO (Vaccinium ashei) EM SUBSTRATO BASE DE ACÍCULA DE PINUS1

Propagação clonal de diferentes genótipos de mirtilo (Vaccinium ashei) em substrato

base de acícula de pinus

Aike Anneliese Kretzschmar2, Milton César Coldebella³, Leo Rufato4, Tânia Regina Pelizza5, Roberta Sabatino Ribeiro6, Mariana Mendes7, Fernanda Garanhani7.

Palavras-chave: Vaccinium ashei, Acido indol butírico, Acícula de pinus. O mirtilo é uma espécie frutífera de clima temperado que apresenta grande importância comercial em países da Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, o cultivo comercial do mirtileiro (Vaccinium sp) tem se expandido na região da serra gaúcha, e têm despertado interesse em produtores da região do planalto catarinense. No entanto, a maior dificuldade encontrada atualmente reside em obter mudas deste material adaptado, devido às dificuldades técnicas de propagação. O uso de fitorreguladores em estacas de mirtilo pode proporcionar enraizamento mais rápido e com percentuais mais elevados. O projeto teve como objetivo testar diferentes doses de ácido indol butírico (AIB) no enraizamento de estacas de mirtilo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV-UDESC) em Lages/SC. Foram colhidas estacas de dez cultivares de mirtilo, as quais foram preparadas sendo sua base tratada com soluções contendo cinco diferentes concentrações de AIB. As estacas foram plantadas em substrato composto por uma mistura de acícula de pinus triturada e casca de arroz carbonizada e mantidas em casa de vegetação sob nebulização. As avaliações foram realizadas 62 dias após a implantação do experimento, coletando-se dados referentes a porcentagem de sobrevivência de estacas, porcentagem de estacas enraizadas, porcentagem de estacas com formação de calo, comprimento e número de raiz, comprimento e número de brotações e número de folhas. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo teste de Tukey a 5% de significância. As variáveis porcentagem de enraizamento, número e comprimento de raiz apresentaram aumento significativo conforme o aumento nas doses de AIB.

1 Projeto de Pesquisa CAV-UDESC ² Orientadora, Professora do Departamento de Agronomia CAV-UDESC. E-mail: [email protected] ³ Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Fitotecnia CAV-UDESC 5 Pós-doutoranda do CNPq 6 Mestranda em Produção Vegetal CAV/UDESC 7 Acadêmicas do Curso de Agronomia CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

SELEÇÃO ENTRE E DENTRO DOS ACESSOS DO BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO DO CAV/UDESC1

Progresso genético em caracteres de importância agronômica em feijão visando o

ideótipo de planta para o planalto catarinense

Jefferson Luís Meirelles Coimbra2, Diane Simon Rozzetto3, Altamir Frederico Guidolin4, Fabiani da Rocha5, Jussara Cristina Stinghen6

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., ganho esperado, seleção. O melhoramento de plantas é uma área dinâmica da ciência. Está relacionado com a variação genética e a utilização da seleção no sentido de promover determinadas características que são de interesse para o agricultor e consumidor. No programa de melhoramento de feijão, os melhoristas enfrentam algumas dificuldades relacionadas à existência de correlação entre vários caracteres, porém a utilização de ferramentas que possibilitem predizer os ganhos esperados podem otimizar os resultados. Desta forma, este trabalho teve como objetivo predizer o progresso genético, na seleção de ideótipos obtidos entre genótipos crioulos de feijão do Banco de Germoplasma do Instituto de Melhoramento e Genética Molecular da UDESC (IMEGEM/UDESC). Esta predição foi baseada na expressão de caracteres adaptativos utilizando dois índices de seleção. Os caracteres avaliados foram: i) CIC: ciclo de planta (dias); ii) ALT: altura de plantas (cm); iii) DIAM: diâmetro do colmo (cm); iv) INS: inserção do primeiro legume (cm); v)NLP: número de legumes por planta; vi)NGL: número de grãos por legume e vii)CPL comprimento do legume (cm). Houve efeito significativo para todos os caracteres avaliados. Ainda, na estimativa dos componentes da variância, a contribuição dos efeitos genéticos supera os do ambiente. Assim sendo, indica que existe variabilidade entre os genótipos considerados. Os resultados obtidos evidenciaram a possibilidade de seleção de acessos para os caracteres de importância agronômica avaliados conjuntamente. Considerando os caracteres avaliados, a seleção simultânea é passível de ser realizada, devendo continuar no genótipo UDESC 03, uma vez que este foi selecionado comumente entre os dois índices.

1 Projeto de Pesquisa Seleção entre e dentro dos acessos do banco ativo de germoplasma de feijão do CAV/UDESC – CAV-UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia do CAV-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmica do Curso de Agronomia do CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia do CAV-UDESC. 5 Mestranda do Curso de Produção Vegetal – CAV-UDESC. 6 Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS E CULTIVARES DE FEIJÃO PARA O PLANALTO CATARINENSE – ENSAIO DE VALOR DE CULTIVO E USO (VCU) DE FEIJÃO1

Progresso e potencial genético de feijão preto estimado pelo REML/BLUP

Altamir Frederico Guidolin2, Bruna Arruda3, Jefferson Luís Meirelles Coimbra4, Pedro Patric Pinho

Morais, Joana Baldissera, Gisele Valentini5, Tiago Rafael Faccin6

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., componentes da variância, ganho genético. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial e progresso genético de 56 genótipos de feijão preto para os caracteres rendimento de grãos e ciclo de planta a partir da estimativa da variância fenotípica anual e o fracionamento em seus componentes utilizando a metodologia REML/BLUP. Os dados obtidos são provenientes do Ensaio de Valor de Cultivo e Uso (VCU) conduzidos no Estado de Santa Catarina em dez locais entre os anos de 2001 e 2007. A decomposição da variância fenotípica mostra uma maior contribuição dos efeitos não genéticos em relação aos efeitos genéticos em todos os anos avaliados, resultados estes que impõem dificuldades na condução de ensaios de avaliação de genótipos. O progresso genético anual, no conjunto de genótipos avaliados, mostrou uma estimativa de 13 kg.ha-1 para o caráter rendimento de grãos e 0,2 dias para o caráter ciclo de planta, valores considerados baixos, que podem estar relacionados principalmente com a elevada magnitude do efeito do ambiente, na constituição fenotípica para ambos os caracteres. Com base no potencial genético predito pelo BLUP foi possível classificar os genótipos de acordo com suas contribuições, positivas ou negativas, para os caracteres rendimento de grãos e ciclo de planta e assim fazer inferências a respeito de genótipos promissores de acordo com os objetivos dos programas de melhoramento. A análise de correlação fenotípica revelou a existência de correlação linear significativa positiva (0,39) entre os caracteres rendimento de grãos e ciclo de planta.

1 Projeto de Pesquisa - 1.05.807/07 – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia – CAV-UDESC 5 Mestrando (a) do Curso de Produção Vegetal – Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC 6 Acadêmicos do Curso de Agronomia– CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFICIÊNCIA DE FERTILIZANTES FLUIDOS À BASE DE DEJETO SUÍNO COMO

FONTES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO1

Produção e utilização de fertilizantes fluidos e orgânicos a base em dejetos de suínos

Marco André Grohskopf2, Paulo Cezar Cassol3, Juliano Corulli Corrêa4, Sergio Walace Bousfield5, Maria Sueli Heberle Mafra5, Leonardo Felipe Faedo6, Ezequiel Saretta6

Palavras-chave: Índice de eficiência agronômica (IEA), fertilizantes fluidos, organo-mineral. Visando avaliar a eficiência agronômica de fertilizantes fluidos e a base de dejetos suínos como fontes de N e P, foi conduzido um experimento em casa de vegetação no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV – UDESC), em Lages, SC. Plantas de milheto (Panissetum glaucum, Leeke.) e aveia branca (Avena sativa, L.) foram cultivadas em vasos contendo 7 kg de solo seco de dois grupos, sendo um Latossolo Vermelho distroférrico e um Argissolo Vermelho Amarelo. Os tratamentos foram: 1 e 2 - duas testemunhas, caracterizadas pela ausência de aplicação de N, ou P; 3 e 4 - dois fertilizantes nitrogenados fluidos na fórmula 14-0-0, sendo um mineral e um organo-mineral, com o NH4NO3 como fonte mineral e o dejeto suíno como fonte orgânica; 5 e 6 - dois fertilizantes fosfatados fluidos na fórmula 0-10,5-0, sendo um mineral e um organo-mineral, com o H3PO4 como fonte mineral e o dejeto suíno como fonte orgânica; e, 7 - um fertilizante organo-mineral fluido misto, com N+P na fórmula 14-10,5-0, com as mesmas fontes já citadas. Os demais nutrientes foram fornecidos de forma a garantir alta disponibilidade às plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco repetições. Avaliaram-se o rendimento de matéria seca e as quantidades de P e N absorvidos, sendo esta variável empregada para estimar o índice de eficiência agronômica (IEA) do fertilizante organo-mineral em relação ao mineral. Os fertilizantes mineral e organo-mineral como fontes de N ou P, apresentaram rendimento de massa seca e quantidades de N e P acumulados na parte aérea das plantas semelhantes entre si em ambos os solos. Com isto, a eficiência agronômica dos fertilizantes fluidos mineral ou organo-mineral à base de dejeto suíno também foram semelhantes, como fonte de N ou P às plantas.

1 Projeto de Pesquisa - 1.02.121/09 - CAV-UDESC, Lages, SC. 2 Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais - CAV-UDESC – [email protected]. 4 Pesquisador Participante - EMBRAPA-CNPSA, Concórdia, SC. 5 Acadêmico de Pós-Graduação em Manejo do Solo - CAV-UDESC. 6 Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

PRODUÇÃO DE MUDAS A PARTIR DA REGENERAÇÃO NATURAL DE REMANESCENTES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA E DE PLANTIO DE

PINUS TAEDA 1

Produção de mudas a partir da regeneração natural de remanescentes da Floresta Ombrófila Mista

Luciana Magda de Oliveira2 Emerson Couto da Rocha3 Germano Guttler4

Gabriel Luiz Sossmeier 5 Juliano Pereira Gomes6 Palavras-chave: produção de mudas, regeneração natural, transplante de plântulas Os reflorestamentos com espécies nativas, na maioria dos casos, esbarram na dificuldade de obtenção de sementes, para produção de mudas de espécies variadas para atender aos critérios mínimos de diversidade. Desta forma, objetivou-se com essa pesquisa avaliar o potencial do uso da regeneração natural de remanescente da Floresta Ombrófila Mista, localizado na região de Lages, SC, como estratégia de produção de mudas de espécies nativas e resgate da diversidade vegetal na restauração ecológica. Para isso, foram marcados nove blocos com quatro parcelas de 1 x 2 m cada. Em cada parcela foram quantificados todos os indivíduos das categorias: 1) indivíduos com até 30 cm de altura, 2) indivíduos com altura entre 31 e 50 cm e 3) indivíduos com altura entre 51 cm e 1 m. Indivíduos com altura até 30 cm foram retirados do povoamento e transferidos para casa-de-vegetação, nas porcentagens de 0, 10%, 20% e 40% do total de indivíduos presentes nessa categoria. Os indivíduos transplantados foram identificados quanto à espécie e à classe sucessional (Pioneira - pioneira ou secundária inicial, Não Pioneira: secundária tardia ou clímax). Foi analisada a capacidade de regeneração do povoamento submetido às diferentes porcentagens de retirada dos indivíduos e dos indivíduos transplantados para a casa-de-vegetação. Foram observadas 12 espécies arbóreas, sendo 10 pioneiras e duas não pioneiras. Foi observado 100% de sobrevivência dos indivíduos transplantados. É possível utilizar a regeneração natural de remanescente da Floresta Ombrófila Mista como estratégia de produção de mudas de espécies nativas.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.05.026/08 – CAV-UDESC 2 Orientadora, Professora do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC. 5 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC. 6 Mestrando do curso de Produção Vegetal – CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

IDENTIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS ESTABILIZADORAS DO RENDIMENTO DE GRÃOS DO MILHO EM DIFERENTES ARRANJOS DE

PLANTA1

Perfilhamento e prolificidade como características estabilizadoras do rendimento de grãos do milho em diferentes populações de plantas

Luís Sangoi

2, Eduardo Siega

3, Sergio Roberto Zoldan4, Gilmar José Picoli Junior4, Vitor Paulo

Vargas4, Paula Bianchet4, Giovani Carniel5, Francisco Henrique Ferraz Marianno5, Jeferson Vieira5, Mariana Alves Ferreira5, Thiago Elias Costa5

Palavras-chave: Zea mays, perfilhamento, prolificidade O milho possui limitada capacidade de compensação de espaços, o que reduz o rendimento de grãos quando é cultivado em baixas densidades. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar se o perfilhamento e a prolificidade são características eficientes para estabilizar o rendimento de grãos em diferentes populações de plantas. O trabalho foi realizado em Lages, SC. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, dispostos em parcelas subdivididas. Na parcela principal testaram-se quatro densidades: 25.000, 50.000, 75.000 e 100.000 pl ha-1. Nas subparcelas avaliaram-se três híbridos: P30F53, que possui alta capacidade de perfilhamento, AG 9020, que possui alta prolificidade, e AS 1570, que perfilha pouco e possui baixa prolificidade. Os rendimentos de grãos oscilaram entre 10.754 e 13.739 kg ha-1 e aumentaram quadraticamente com a elevação da densidade. O rendimento de grãos só diferiu entre híbridos na densidade de 50.000 pl ha-1, onde o P30F53 foi mais produtivo. A maior capacidade de perfilhamento do P30F53 e a maior prolificidade do AG9020 não lhes trouxe vantagens produtivas, em relação ao AS1570, quando se cultivou o milho na densidade de 25.000 pl ha-1. Isto contrariou a hipótese de que o perfilhamento e a prolificidade são características importantes para minimizar as perdas de produtividade quando se trabalha com estandes sub-ótimos. Possivelmente este comportamento se deveu aos tetos de rendimento superiores a 10.000 kg ha-1 registrados em todos os tratamentos, que restringiram a resposta da cultura à elevação na densidade, minimizando a influência das características estabilizadoras da produtividade em estandes pouco adensados.

_________________ 1 Projeto de Pesquisa – Nº 1.04.109/09, CAV/UDESC 2 Orientador, Departamento de Agronomia, CAV/UDESC, E-mail: [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq. 4 Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias – CAV/UDESC 5 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

PERFIL CLÍNICO DA UTILIZAÇÃO DE UMA NOVA FORMULAÇÃO DE PROPOFOL EM MICROEMULSÃO EM CÃES1

Nilson Oleskovicz2, Marcos Paulo Antunes de Lima3, Aury Nunes de Moraes4, Suzane Lilian Beier4,

Felipe Hertzing Farias5, André Luís Corrêa5, Renato Batista Tamanho5

Palavras-chave: Propofol, cão, microemulsão Estudos demonstram que diferentes formulações de um mesmo fármaco podem apresentar efeitos farmacodinâmicos distintos. Frente a isto, objetivou-se avaliar as características clínicas e os efeitos hemodinâmicos de uma nova formulação de propofol em microemulsão. Foram utilizadas seis cadelas adultas, hígidas, mestiças, com peso médio de 14,8±1,2kg, sendo controle delas mesmas. No Grupo Microemulsão (MICRO, n=6), os animais receberam propofol em microemulsão para indução e manutenção anestésica e no Grupo Emulsão (EMU, n=6), utilizou-se a emulsão lipídica de propofol. Em ambos, a dose de indução foi utilizada para permitir a intubação, e a manutenção com 0,4mg/kg/min, IV, durante 90 minutos. Todos os animais foram mantidos sob ventilação espontânea. A dose necessária para indução foi de 8,3±1,0mg/kg no MICRO e 7,9±0,4mg/kg no EMU. Ambas as formulações apresentaram depressão cardiovascular, com redução em torno de 30% das pressões arteriais. Ambos os grupos apresentaram leve acidemia com aumento súbito da concentração de CO2 após a indução, sem depressão respiratória significativa. Os tempos de extubação, decúbito esternal, deambulação e de recuperação total foram de 6,5±3,9, 38,8±8,4, 54,7±25,3 e 56,3±23 minutos no MICRO e de 16,5±7,6, 42,5±23,8, 54,0±19 e 60,5±21 minutos no EMU. Observou-se opistótono em 33% dos animais de cada grupo. Conclui-se que o propofol em microemulsão apresenta características clínicas, hemodinâmicas, respiratórias e hemogasométricas semelhantes à formulação em emulsão lipídica comercialmente disponível, sendo ambas adequadas e seguras para a indução e manutenção anestésica em cães hígidos. _________________________ 1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa 1.01.116/09 desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciência Animal – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

RELAÇÕES DE PREPARO E CULTIVO DO SOLO COM AS PERDAS DE NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA SOB CHUVA NATURAL1

Perdas de nutrientes sob chuva natural, nos cultivos de ervilhaca e milho e em solo sem

cultivo, em um Cambissolo Húmico

Ildegardis Bertol2, Romeu de Souza Werner3, Douglas Henrique Bandeira4, Júlio César Ramos5, Mitsui Shinozaki Tanaka6

Palavras-chave: nutrientes no solo, nutrientes na enxurrada, taxa de enriquecimento. O manejo inadequado degrada o solo e potencializa a erosão; o manejo também modifica os teores de elementos químicos na camada superficial, com reflexos na enxurrada. O objetivo do trabalho foi quantificar os teores de fósforo, potássio e alumínio na camada superficial do solo e nos sedimentos da erosão em um experimento de erosão sob chuva natural conduzido desde 1992, em Lages, SC, em um Cambissolo Húmico. Os dados se referem ao período de novembro de 2009 a maio de 2010, dos cultivos de ervilhaca e milho, nos tratamentos: semeadura direta, rotação de preparos, cultivo mínimo e preparo convencional, ambos sob as culturas de ervilhaca e milho, além de um solo sem cultivo, sob chuva natural. No solo avaliou-se a camada superficial entre 0 e 5 cm e nos sedimentos os elementos arrastados pelo escoamento. No cultivo de ervilhaca, o teor de fósforo no solo variou de 8 a 161 mg kg-1 de solo e nos sedimentos da erosão o teor variou de 7 a 112 mg kg-1. O potássio no solo variou de 229 a 666 mg kg-1 e nos sedimentos de 84 a 508 mg kg-1, enquanto, o alumínio no solo variou de 0,17 a 1,70 cmolc dm-3 e nos sedimentos de 0,28 e 3,73 cmolc dm-3. Os dados referentes ao cultivo do milho não foram concluídos até o momento, por isso, serão apresentados oportunamente. As perdas totais de sedimentos são baixas nos sistemas de manejo conservacionista como a semeadura direta, por exemplo, mas, os teores de elementos químicos contidos na enxurrada são altos e podem comprometer o meio ambiente.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.482/02 – CAV-UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – CAV-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC. 5 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC. 6 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EROSÃO HÍDRICA EM CAMBISSOLO HÚMICO ALUMÍNICO SUBMETIDO À ROTAÇÃO DE CULTURAS EM DIFERENTES PREPAROS DE SOLO SOB CHUVA

NATURAL1

Perdas de água e solo sob chuva natural, nos cultivos de ervilhaca e milho e em solo sem cultivo, em um Cambissolo Húmico

Ildegardis Bertol2, Douglas Henrique Bandeira3, Júlio Cezar Ramos4, Mitsui Shinozaka Tanaka5,

Romeu de Souza Werner 6 Palavras-chave: Perdas de solo, escoamento superficial, razão de perda de solo. No Brasil, predomina a erosão hídrica pluvial, influenciada pelo cultivo e manejo do solo, dentre outros fatores. O preparo do solo, um dos principais destes fatores, resulta em visíveis alterações na rugosidade e cobertura por resíduos, as quais variam conforme o sistema de manejo. A semeadura direta contribui para reduzir substancialmente a erosão hídrica, mas, em alguns cultivos, ainda se pratica o preparo convencional e, raramente, são adotados os cultivos mínimos no país. Com o objetivo de avaliar a erosão hídrica, vem sendo conduzido desde 1992 um experimento sob chuva natural, em um solo Cambissolo Húmico, em Lages, SC sob duas condições: 1) cultivo com aveia (Avena strigosa), soja (Glycine max), ervilhaca (Vicia sativa), milho (Zea mays), nabo forrageiro (Raphanus sativus) e feijão (Phaseolus vulgaris) em rotação, sob os manejos: preparo convencional (PC), cultivo mínimo (CM), rotação de preparos (RP) e semeadura direta (SD); e 2) solo sem cultivo (SC). Este trabalho se refere ao último ano, em que foi estudada a erosão nas culturas de ervilhaca e milho. A erosão foi influenciada pelo manejo e cultivo do solo. Dentre os sistemas de manejo com cultivo, a semeadura direta (SD) foi mais eficaz do que os demais na redução das perdas de água e solo. No solo sem cultivo (SC), as perdas de solo foram expressivamente maiores do que nos tratamentos cultivados. As perdas de água foram afetadas pelo uso e manejo, tendo apresentado a mesma tendência das perdas de solo, porém, com diferenças expressivamente menores. As perdas de solo se relacionaram com as perdas de água.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.166/95 – CAV-UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – CAV-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico(a) do Curso de Agronomia – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC. 5 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC. 6 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

VARIAÇÕES ESTRUTURAIS, MORFOGÊNICAS E NUTRITIVAS E PRODUÇÃO DE FORRAGEM EM PASTOS DE AZEVÉM ANUAL (LOLIUM MULTIFLORUM L.)

SUBMETIDOS A ESTRATÉGIAS DE LOTAÇÃO INTERMITENTE1

Participação de colmos na estrutura vertical de pastos de azevém anual submetidos a estratégias de desfolhação por ovinos

Rafael Cunha de Freitas2, Gabriela Trevisan Santos3, Danielle da Silva4, Deisy Andrade Padilha4,

Josiane Aparecida Silva Borges5, Laís Gervásio Batista6, Raphael da Silva Pereira7, Diego Oliveira Cardoso7, Matheus Cesar da Silva7, Gabriel dos Reis Pereira8, André Fischer Sbrissia9

Palavras-chave: azevém, colmo, desfolhação. Conhecer a estrutura do pasto é de fundamental importância para o entendimento de respostas de plantas forrageiras ao pastejo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a participação de colmos no estrato vertical de pastos de azevém anual submetidos a freqüências e severidades de desfolhação por ovinos. O experimento foi realizado no Setor de Ovinocultura do Centro de Ciências Agroveterinárias da UDESC, e foi realizado de julho a novembro de 2009. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial (2X2) com três repetições. As estratégias de desfolhação foram caracterizadas por duas freqüências de pastejo (alturas de 15 ou 25 cm) e duas severidades de desfolhação, caracterizadas por duas alturas de pós-pastejo (quatro ou oito cm). Antes e após o pastejo eram realizados os cortes da forragem a cada cinco centímetros até o nível do solo. Após o corte o material foi separado em colmo, folhas, material morto e plantas invasoras e colocados em estufa para secagem. Dessa forma foi possível determinar a participação de colmos em cada estrato do pasto. O trabalho mostrou que cerca de 90% de todo o colmo em pastos de azevém anual encontrava-se abaixo de 50% da altura de entrada, corroborando hipóteses de que a redução no consumo da forragem pelos animais a partir desse momento pode ser atribuída à maior participação de colmos nestes estratos, uma vez que o colmo possui menor valor nutritivo e serve como impedimento físico ao pastejo.

1 Projeto de Pesquisa – N° 1.03.082/09 – CAV-UDESC. 2 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária, CAV-UDESC, aluno de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Aluno de Mestrado em Ciência Animal, CAV-UDESC. 4 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária, CAV-UDESC, aluno de iniciação científica PIVIC/UDESC. 5 Acadêmico do Curso de Agronomia, CAV-UDESC, aluno de iniciação científica PIVIC/UDESC. 6 Acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental, CAV-UDESC. 7 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária, CAV-UDESC. 8 Acadêmico do Curso de Agronomia, CAV-UDESC. 9 Orientador, Professor do Departamento de Produção Animal e Alimentos, CAV-UDESC, E-mail: [email protected]

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE DO COMPONENTE ARBÓREO DE FRAGMENTOS DE FLORESTA

OMBRÓFILA MISTA EM DIFERENTES ALTITUDES NO PLANALTO CATARINENSE1

Padrões fitogeográficos de fragmentos de Floresta Ombrófila Mista no Planalto Sul Catarinense

Pedro Higuchi2, Sheila Trierveiler de Souza3, Ana Carolina da Silva4, Tiago de Souza Ferreira5,

Kristiana Fiorentin do Santos5, Patrícia da Silva Paulino5, Caroline Linke5

Palavras chave - Florística, Floresta de Araucária, comunidade arbórea

O presente estudo objetivou conhecer a composição florística de três fragmentos de Floresta Ombrófila Mista (FOM) na Região do Planalto Catarinense, Sul do Brasil, contextualizar floristicamente esses fragmentos em relação a outras áreas de FOM e avaliar a influência de variáveis ambientais e espaciais sobre os padrões fitogeográficos encontrados. Foram amostrados três fragmentos de FOM, em diferentes pisos altitudinais, nos municípios Campos Novos, Lages e Painel. Em cada fragmento foram alocadas 50 parcelas de 200 m2, nas quais todas as árvores que apresentaram CAP (circunferência à altura do peito) igual ou superior a 15,7 cm foram identificados. Para a contextualização florística dos fragmentos estudados, foi feita a comparação com outros remanescentes de FOM, por meio da ordenação dos dados em um dendrograma e em uma NMDS (Nonmetric multidimensional scalling). Variáveis ambientais e espaciais foram plotadas no diagrama produzido pela NMDS para verificar a influência destas sobre os padrões florísticos encontrados. Os fragmentos florestais estudados apresentaram elevada heterogeneidade florística, demonstrando que a FOM não pode ser considerada como uma formação homogênea. Esta pode ser classificada em três unidades fitogeográficas: i) Áreas de elevada altitude, com influência nebular, onde foi localizado Painel; ii) Alto Uruguai e Bacia do Rios Taquari e Antas; localizado Campos Novos e Lages; e iii) Bacia do Paraná e parte superior das bacias dos afluentes do rio Uruguai. As variáveis ambientais e espaciais mais correlacionadas com a elevada substituição de espécies entre os agrupamentos foram altitude, temperatura média anual, latitude e sazonalidade da precipitação.

1Vinculado ao Projeto de Pesquisa No 1.05.050/08, desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinária/UDESC – Apoio Financeiro: Edital Universal CNPq 15/2007 2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do CAV-UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal– Centro-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ESTRUTURA GENÉTICA E DEMOGRÁFICA DE UMA POPULAÇÃO NATURAL DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERT.) KUNTZE NO ESTADO DE SANTA

CATARINA1

Padrão espacial de coortes demográficas de Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze.

Adelar Mantovani2, Alison Paulo Bernardi3

Palavras-chave: Regeneração, padrão espacial, Araucária. A Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze foi intensamente explorada pela sua qualidade madeireira e como consequência restam apenas 2 a 4% de sua área original, em forma de pequenos fragmentos esparsos e com reduzido tamanho efetivo populacional. Consequentemente, hoje a espécie é considerada ameaçada de extinção. Dessa forma, foi estudada uma população natural de A. angustifolia na Reserva Genética Florestal de Caçador, com objetivo de analisar a estrutura populacional e avaliar coortes ao longo do tempo com relação ao padrão espacial, principalmente de indivíduos regenerantes. Os dados foram obtidos de uma área amostral permanente de 170 x 300 m, subdividida em parcelas 10 x 10 m, totalizando 5,1 ha. Foram analisadas a altura, diâmetro (DAP e DAC), razão sexual e padrão espacial (x e y), dividindo a população em quatro classes: regeneração; juvenis; masculinas; femininas. Foram encontrados indivíduos regenerantes em baixa quantidade em relação aos adultos. Os indivíduos femininos apresentaram média de DAP maior que os masculinos, porém nas classes 20-40 e 40-60 cm há maior número de indivíduos masculinos. A razão sexual encontrada não foi diferente da esperada (um). O padrão espacial dos regenerantes demonstrou agregação média nos quatro anos de ±4,5 e ±48 m, e com picos de intensidade da função L (h) na escala de ±20 m, significando que estes indivíduos se distribuem de forma agregada entre valores de 20 a 48 m. Desta forma a regeneração natural existe na floresta desenvolvida, porém com baixa densidade e de forma agregada.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.06.688/05 – CAV/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal – CAV/UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

OCORRÊNCIA DE BACTÉRIAS DO GÊNERO AZOSPIRILLUM EM RAÍZES DE FEIJÃO NO ESTADO DE SANTA CATARINA E POTENCIAL DE

FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO DE ALGUNS ISOLADOS

Osmar Klauberg Filho(1), Dayse Cristiane Schemes(2), Fernando Bonafé Sei(3), Júlio Cesar Pires Santos(4), Dalciana Vicente(5)

Palavras-Chave: Azospirillum; Phaseolus vulgaris; nitrogênio. A capacidade do feijoeiro em formar associação com bactérias fixadoras de nitrogênio é uma tecnologia alternativa de baixo custo econômico e grande vantagem ambiental pouco explorada. O gênero Azospirillum envolve bactérias endofíticas com alto grau de diversidade fisiológica que podem atuar como promotoras de crescimento vegetal. A inoculação de Azospirillum em conjunto com outros microrganismos representa uma linha promissora no campo do desenvolvimento de inoculantes microbianos para a cultura do feijoeiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ocorrência e diversidade de Azospirillum em genótipos crioulos de feijoeiro coletados na região Oeste do Estado de SC, e caracterizar os isolados de Azospirillum obtidos quanto a sua capacidade de fixação biológica de nitrogênio. Foram coletadas amostras de raízes de feijoeiro em 11 áreas nos município de Faxinal dos Guedes, Cordilheira Alta, Pinhalzinho, Saudades, Caibí, Riqueza, Mondai, Ipoã, Anchieta e Campo Erê. A determinação da ocorrência de Azospirillum foi realizada conforme técnica do número mais provável de propágulos (NMP) utilizando os meios NFb e LGI para A. lipoferum/A. brasilense e A. amazonense, respectivamente. Observou-se a ocorrência de Azospirillum nas raízes de plantas de feijoeiro amostradas no estado de Santa Catarina com valores que variaram em média de 2,8 x 107 a 5,65 x 107 nas áreas estudadas. Os isolados testados apresentaram uma alta capacidade de fixação biológica de nitrogênio, sendo que o valor médio obtido para os isolados em meio NFb foi superior (64,4 µg N mL-1) ao encontrado para os isolados de meio LGI (56,2 µg N mL-1). _____________ (1) Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC E-mail: [email protected] (2) Acadêmica do curso de Agronomia, Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC, bolsista de iniciação científica (3) Aluno do Curso de Doutorado em Manejo do Solo, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, (5) Professor Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC/Pesquisador da Instituição (4) Aluno do curso de Engenharia Florestal, Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC

1 Projeto de Pesquisa - Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Mestranda em Manejo do Solo – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC. 6 Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro Ciências Agroveterinárias -UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ESTABELECIMENTO, MANUTENÇÃO E APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA DE COLEÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS E FUNGOS MICORRÍZICOS ORIUNDOS DE

SOLOS CATARINENSES1

Ocorrência de bactérias do gênero Azospirillum em áreas de mineração de carvão no sul do estado de Santa Catarina

Osmar Klauberg Filho2, Dalciana Vicente3, Júlio César Pires Santos4, Gessiane Ceola5, Dayse

Cristiane Schemes6.

Palavras-chave: Azospirillum, áreas de mineração de carvão, número mais provável (NMP).

A associação de gramíneas e espécies pioneiras com bactérias do gênero Azospirillum constitui importante estratégia na revegetação de áreas degradadas pela mineração de carvão. Estas bactérias têm capacidade de estimular o crescimento vegetal pela produção de fitôrmonios e fixação biológica de nitrogênio (FBN). Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência natural de Azospirillum em áreas de mineração de carvão, na região Sul de Santa Catarina. As coletas de solo foram conduzidas no Distrito de Guatá (28°20”S e 49°20” W), pertencente ao município de Lauro Müller, em março de 2009. O estudo de ocorrência das bactérias foi realizado em três áreas: (1) área com solo reconstruído após mineração de carvão usada para fins agrícolas, com sucessão de fumo e aveia no primeiro ano de cultivo; (2) área minerada com plantas espontâneas; e (3) área minerada não recuperada. A determinação de ocorrência de Azospirillum foi realizada conforme técnica de número mais provável de propágulos (NMP) utilizando os meios NFb e LGI para A. lipoferum/A. brasilienses e A. amazonense, respectivamente. O menor valor observado de A. amazonense foi observado na área (2) 0,4 x 102 nºde células g-1 e o maior valor foi encontrado na área (3) 1,1 x 106 nº de células g-1 área. O menor valor observado de A. lipoferum/A. brasilienses foi observado na área (1) 3,0 x 102 nº de células g-1 e o maior valor foi encontrado na área (2) 7,0 x 105 nº de células g-1. Foram obtidos 24 isolados de Azospirillum das áreas estudadas.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

VARIABILIDADE GENÉTICA DA REGIÃO CONTROLADORA DO mtDNA (ALÇA-D) DE GALINHAS CAIPIRAS BRASILEIRAS1

O Polimorfismo da Região Controladora do mtDNA (Alça-D) de Galinhas Caipiras

Brasileiras de Ovos Azuis

Carlos André da Veiga Lima-Rosa2, Fábio Pértille3, Filipe Antônio Dalla Costa4, Ediane Paludo5, Marcos Edgar Herkenhoff6

Palavras-chave: Galinha, mtDNA, Polimorfismo Este trabalho analisou a variabilidade genética da região reguladora (alça-D) do DNA mitocondrial (mtDNA) de galinhas caipiras brasileiras de ovos azuis e utilizou estes dados para estabelecer as relações genéticas destas aves com galinhas européias e asiáticas. Galinhas caipiras de ovos azuis são o resultado de cruzamentos aleatórios entre diversas raças de galinhas introduzidas no Brasil. O mtDNA é um tipo de DNA celular não nuclear. A alça-D do mtDNA é uma região de grande variabilidade, é considerada marcador molecular e, devido a este grande polimorfismo, vem sendo analisada em trabalhos que buscam verificar a variação genética não nuclear. O mtDNA também vem sendo usado em estudos filogenéticos de galinhas, os quais buscam relações ancestrais entre os indivíduos de diferentes regiões. Para esta análise a região de interesse foi amplificada pela técnica da PCR e os amplicons foram seqüenciados em seqüenciador automático. As seqüências obtidos foram alinhadas pelo programa Clustal W e as freqüências gênicas e a adequação ao equilíbrio de Hardy-Weinberg foram analisadas pelo método de cadeia de Markov, utilizando o programa GENOPOP. Dois haplótipos mitocondriais foram detectados na amostra. O haplótipo 4 (93,33%), um haplótipo mitocondrial de aves européias, e o haplótipo 3d (6,67%), haplótipo mitocondrial de aves chinesas. Os resultados indicam baixo polimorfismo genético para a região analisada em galinhas caipiras brasileiras de ovos azuis e que, pelo menos para estas aves caipiras brasileiras de ovos azuis, a origem destas galinhas no Brasil é européia.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.03.056/08 – CAV - UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Produção Animal e Alimentos – CAV - UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV- UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 5 Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciência Animal – CAV – UDESC. 6 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CRIAÇÃO DE VARIABILIDADE GENÉTICA EM GENÓTIPOS DE FEIJÃO AMPLAMENTE CULTIVADOS EM SANTA CATARINA 1

Mutações induzidas para a seleção de plantas de feijão adaptadas a serra catarinense

Jefferson Luís Meirelles Coimbra2, Heitor Amadeu Prezzi3, Altamir Frederico Guidolin 4, Marlon

Mathias Dacal Coan 5, Felipe Stenger5 Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L, Variabilidade genética, radiação gama. A variabilidade genética é o quesito principal para realização de melhoramento genético, a partir dela é que se pode obter diversas expressões fenotípicas, e dentre as quais selecionar as que melhor se encaixam nos padrões pré-estabelecidos. A mutação induzida é um meio muito promissor na indução de variabilidade genética, sendo amplamente utilizada em programas de melhoramento de plantas, já que induz a criação de novas combinações de genes para caracteres, alguns com importância agronômica. A partir do referido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de mutações induzidas na criação de variabilidade genética em quatro cultivares de feijão: Pérola, IAPAR 81, Uirapuru e IPR Chopim, irradiadas com radiação gama proveniente do elemento químico Co-60, nas doses 0, 100, 200 e 400 Gy no ano de 2006/07. As gerações foram prosseguidas até a obtenção das plantas M3 e M4, as quais forneceram os dados para a pesquisa que foram: Inserção do primeiro legume (IPL), peso de mil grãos (PMG), rendimento (REND), diâmetro do colo (DC) e estatura de planta (EP). Os genótipos irradiados responderam de forma diferenciada frente às doses do agente mutagênico, revelando uma sensibilidade diferenciada entre os mesmos; a característica rendimento de grãos foi alterada significativamente dentre os quatro genótipos, sendo que doses elevadas (200 Gy) do agente mutagênico aumentam o rendimento de grãos na maioria dos genótipos, existindo também variabilidade promissora para outras características nos genótipos expostos a radiações menores (100 Gy). A radiação gama não alterou significativamente a inserção do primeiro legume nos quatro genótipos estudados.

1 Projeto de Pesquisa – ”Criação de variabilidade genética em genótipos de feijão amplamente cultivados em Santa Catarina.” – CAV 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia - UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Agronomia - CAV, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia-Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC 5 Acadêmico do Curso de Agronomia– CAV

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

METODOLOGIA PARA CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS FLORESTAIS BASEADA EM TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO 1

Metodologia para classificação de sítios florestais baseada em técnicas de Sensoriamento

Remoto

Sílvio Luís Rafaeli Neto 2, Camile Sothe3, Flávio Augusto Rolim4, André Bortolloto Buck5, Heloíse Lebkuchen6, Danyel Junior Morés7

Palavras-chave: Sensoriamento remoto, processamento de imagens, sítios florestais A determinação da produtividade dos sítios florestais é fator básico na condução de povoamentos e no planejamento da produção madeireira de uma empresa florestal. Com o objetivo de reduzir os custos de classificação de sítios florestais, tradicionalmente realizados através de inventários contínuos, ANATRO e levantamentos de solo, foram realizados processamentos digitais em imagens de satélite provindas dos sensores TM/LANDSAT-5 e CCD/CBERS-2B buscando, através desses, realizar a classificação de sítio. A área de estudo foram plantios de Pinus sp., pertencentes à empresa SEIVA, localizados no município de Ponte Alta do Norte, SC. Através dos dados de inventário e de uma tabela de classificação de sítios de dupla entrada (hdom e idade) foi elaborado um mapa temático dos talhões, denominado mapa testemunha, com as seguintes classes: Ruim, Médio, Bom. Esse mapa foi confrontado com os mapas temáticos resultantes da classificação de sítio feita através dos tratamentos realizados sobre as imagens de satélite, sendo geradas as matrizes de confusão para verificar a exatidão dos mesmos. Porém, pelo fato de nenhum dos tratamentos ter produzido índice de acerto acima de 50% em todas as classes de sítio foi feito um levantamento de pontos a campo para verificar a confiabilidade do mapa testemunha, sendo que este foi investigado juntamente com o mapa do tratamento que obteve melhor resultado na classificação. Dessa verificação obteve-se um índice kappa que indicou que a correlação entre as classes de sítio dos locais amostrados a campo e os mapas foi baixa. Pelo fato do mapa usado como testemunha não representar integralmente a real condição do sítio de muitos locais há a possibilidade de ter ocorrido confusão entre os pixels de treinamento no momento em que a classificação da imagem foi realizada.

1 Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Ambiental, CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Engenheiro Florestal - SEIVA – Rodovia BR 116, km 161, Ponte Alta do Norte 5,6,7Acadêmicos do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

MANEJO ECOLÓGICO DE Sitophilus zeamais EM VARIEDADES DE POLINIZAÇÃO ABERTA E POPULAÇÕES “CRIOULAS” DE MILHO1

Manejo Ecológico de Sitophilus Zeamais em Variedades De Polinização Aberta e

Populações “Crioulas” de Milho

Mari Inês Carissimi Boff2, Rafhael Carlos Crema3, Cláudio Roberto Franco4, Joatan Machado da Rosa5, Murilo Marcon Correia6, João Cláudio Zanatta7

Palavras-chave: Milho crioulo, gorgulho do milho, grãos armazenados. O milho é um cereal de importância econômica utilizado para a alimentação humana e para os animais. Durante o armazenamento os grãos são atacados por insetos que causam perdas quantitativas e qualitativas. Este trabalho objetivou identificar variedades de milho de polinização aberta com resistência do tipo não-preferência ao Sitophilus zeamais. Um experimento com chance de escolha foi conduzido em sala climatizada (T = 25 ± 2ºC e UR 70 ± 10). Utilizaram-se grãos não tratados dos genótipos: rajado, branco palha-branca, branco palha-roxa, branco oito carreira, lombo baio, azteca e cunha, do banco de germoplasma da EPAGRI, Lages. Placas de Petri (80 x 15 mm) com vinte gramas grãos de cada genótipo foram distribuídas aleatoriamente em bandeja plástica circular com tampa (28 cm diâmetro x 20 cm altura). No centro e no fundo da bandeja liberou-se 140 adultos não sexados do gorgulho com sete a dez dias da emergência. A avaliação foi realizada 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas após a liberação dos gorgulhos contando-se o número de insetos entre os grãos de milho dos diferentes genótipos. Foi utilizado o delineamento blocos casualizados com seis repetições em quatro blocos e os dados foram analisados pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05). Ao longo do experimento os genótipos branco palha roxa e rajado foram os menos preferido pelos gorgulhos. Já os genótipos branco oito carreira, azteca, cunha e branco palha branca foram os mais preferidos, isto é, maior numero de insetos alojou-se entre os grãos destes genótipos.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.061/08– CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia, CAV-UDESC– [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia, CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia, CAV-UDESC – [email protected] 5 Mestrando do Curso de Produção Vegetal, CAV-UDESC 6 Acadêmico do Curso de Agronomia, CAV-UDESC 7 Pesquisador EEL-EPAGRI

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLO E ROTAÇÃO DE CULTURAS PARA CEBOLA1

Manejo do solo e rotação de culturas para cebola

Álvaro Luiz Mafra2, Daniel Peron Navarro Lins3

, Claudinei Kurtz4, Jamil Abdalla Fayad4, Estefânia Silva Camargo5, Cristiano Della Picola6

Palavras-chave: manejo do solo, rotação de culturas, conservação do solo

A adição contínua de biomassa e a redução na intensidade de revolvimento são estratégias importantes para melhoria da condição estrutural do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar atributos físicos e químicos do solo em experimento envolvendo o preparo mínimo do solo no cultivo da cebola, testando espécies de cobertura em sistemas de rotação de cultura, visando melhoria na qualidade do solo e na produtividade da cultura. O experimento está sendo conduzido desde o ano 2007 em Ituporanga-SC na estação experimental da EPAGRI sobre um Cambissolo Húmico distrófico. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com oito tratamentos e cinco repetições. São eles: T1: milho e cebola (sucessão); T2: milho, aveia/nabo/centeio, cebola, girassol, aveia/nabo/ervilhaca; T3: milho, aveia/nabo, cebola, milho safrinha e ervilhaca; T4: milho, aveia/nabo/centeio, cebola, mucuna e centeio; T5: cebola, milheto, nabo, cebola, milheto e aveia/nabo/ervilhaca; T6: cebola, feijão de porco, centeio, cebola, mucuna e centeio; T7: cebola, milheto/feijão de porco, aveia, cebola, crotalária e centeio; e T8: cebola, girassol, aveia/centeio, cebola, girassol/mucuna/milheto e ervilhaca. Foram amostradas áreas sob preparo convencional e de mata nativa para comparação. As coletas de solo foram realizadas nas profundidades 0-5, 5-10 e 10-20 cm. A estabilidade de agregados foi maior nos tratamentos sob plantio direto e pastagem e inferior apenas no sistema convencional. A DMP foi maior na camada superficial independente do tratamento, no sistema convencional foi menor na superficial e maior nas camadas mais profundas. A massa seca das plantas de cobertura do verão 2009 apresentou diferença estatística, maior nos tratamentos T1, T3, T7 e T8. No ano de 2009 os dois tratamentos que continham cebola (T1 e T6) não diferiram estatisticamente na produtividade. No ano de 2009 o T1 apresentou maior massa seca das plantas espontâneas em relação aos demais tratamentos.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.762/07 – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC – Lages, SC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC 4 Pesquisador - EPAGRI, Estação Experimental de Ituporanga, SC 5 Acadêmica do Curso de Mestrado em Manejo do Solo - CAV-UDESC 6 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO E ETNOBOTÂNICO PARA

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE UMA FLORESTA SECUNDÁRIA EM LAGES, SC1

Levantamento fitossociológico e etnobotânico para avaliação do potencial produtivo de

uma floresta secundária em Lages, SC – II etapa: relação entre a variação florística-estrutural e variáveis ambientais

Ana Carolina da Silva2, Manoela Drews de Aguiar3, Pedro Higuchi4, Marcelo Negrini5, Diego

Fernando Zech5, Pamela Moser5, André Luís Schollemberg5 Palavras-chave: variáveis ambientais, análise multivariada, Floresta Ombrófila Mista Neste estudo, objetivou-se avaliar as variações estruturais e florística do componente arbóreo em função da heterogeneidade ambiental em um fragmento de Floreta Ombrófila Mista em Lages, SC. Foram alocadas 25 parcelas de 20x20 m distribuídas de forma sistemática na área. No interior de cada parcela foram medidos (diâmetro na altura do peito – DAP - e altura) e identificados todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 5 cm e caracterizado as seguintes variáveis ambientais: propriedades físicas e químicas do solo, topografia, compactação do solo, cobertura de dossel e intensidade de impacto ambiental. A relação entre o componente arbóreo e as variáveis ambientais foi analisada por meio da análise de correspondência canônica (CCA). Os auto-valores dos eixos 1 e 2 foram, respectivamente, de 0,189 e 0,1398, indicando baixa substituição florística entre parcelas. As variáveis ambientais significativas (p<0,05), de acordo com o teste de permutação, e com maiores correlações com os eixos da ordenação (>0,5) foram teores de matéria orgânica, magnésio, cálcio, pH e índice SMP. Algumas espécies não apresentaram distribuição homogênea na área, ocorrendo de forma preferencial em alguns locais, como por exemplo: Sebastiania brasiliensis Spreng., nas parcelas com maiores valores de índice de SMP, Styrax leprosus Hook. & Arn. e Dicksonia sellowiana Hook., nos locais com os maiores valores de Ca e Mg e Myrcia bombycina (O.Berg) Nied., nos locais com solos mais ácidos. O conhecimento da influência das variáveis ambientais pode servir como subsídios para definição de programas de recuperação de áreas degradadas e para o manejo sustentável das florestas.

1 Projeto de Pesquisa - 1.05.048/08 - CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Engenharia Florestal-CAV-UDESC 5 Acadêmicos do Curso de Engenharia Florestal - CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

IXODOFAUNA DE ANIMAIS SILVESTRES, DE ZOOLÓGICOS E DOMÉSTICOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA

Ixodofauna de animais silvestres, de zoológicos e domésticos no estado de Santa

Catarina.

Aline Luiz Martins1 , Antônio Pereira de Souza2, Marcia Sangaletti Lavina3, Valdomiro Bellato4 , Amélia Aparecida Sartor4 , Aury Nunes de Moraes4, Anderson Barbosa de Moura4

Palavras-chave: Ixodídeos, animais silvestres, animais domésticos O trabalho foi realizado com o objetivo de identificar a ixodofauna do Estado de Santa Catarina. Foram coletados carrapatos de animais domésticos e silvestres, e as identificações foram realizadas no Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV, com o uso de chaves dicotômicas. No Planalto Serrano foram identificados duzentos e quarenta e um exemplares, em sessenta e cinco amostras. Dentre estas, Amblyomma aureolatum parasitando cães, puma, graxaim, gato e cachorro do mato; Rhipicephalus sanguineus, Amblyomma tigrinum e Amblyomma ovale parasitando cães; Amblyomma dubitatum em capivara, Rhipicephalus (Boophilus) microplus em veado e Amblyomma rotundatum parasitando puma. Na Região Sul do estado foram coletadas quinze amostras contendo duzentos e vinte e dois exemplares; destes, A. aureolatum e A. ovale parasitando cães e Amblyomma longirostre no ambiente. Na Região Norte coletaram-se vinte e duas amostras contendo duzentos e sessenta e quatro exemplares; entre esses, A. aureolatum e A. ovale em cães e bugio, além de R. sanguineus e A. tigrinum em cães, e de Anocentor nitens e A. cajanense em equinos. Na Região do Alto Vale do Itajaí coletaram-se vinte e cinco amostras contendo duzentos e setenta e cinco exemplares; destes, A. ovale e A. aureolatum parasitando cães e sapo, além de R. sanguineus e R. (B.) microplus em cães, A. dubitatum em capivara e A. aureolatum em gato do mato. Na Região da Grande Florianópolis foram coletadas trinta amostras contendo trezentos e quarenta e quatro exemplares; entre esses, R. sanguineus, A. aureolatum, R. (B.) microplus em cães, A. cajanense em cães e equinos, além de A. ovale e Amblyomma fuscum em furão. As espécies A. dubitatum e A. fuscum foram identificadas pela primeira vez no Estado de Santa Catarina.

1 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 2 Professor Participante do Departamento De Medicina Veterinária -CAV-UDESC 3 Aluno mestrando participante do projeto. 4 Professor CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ISOLAMENTO DE CEPA SENSÍVEL DE Rhipicephalus (Boophilus) microplus À

CARRAPATICIDAS DOS GRUPOS QUÍMICOS FOSFORADOS, FORMAMIDINAS E PIRETRÓIDES.1

Isolamento de cepa sensível de Rhipicephalus (Boophilus) microplus à carrapaticidas dos

grupos químicos fosforados, formamidinas e piretróides.

Valdomiro Bellato2, Bruna Bender Prando3, Antonio Pereira de Souza4, Amélia Aparecida Sartor4, Anderson Barbosa de Moura4, Luciana Dalla Rosa5.

Palavras-chave: Rhipicephalus (Boophilus) microplus, carrapaticidas, cepa sensível. Com o objetivo de isolar uma cepa de Rhipicephalus (Boophilus) microplus, sensível aos carrapaticidas dos grupos químicos fosforados, formamidinas e piretróides, foram realizados testes “in vivo” e “in vitro”. O teste “in vivo” foi realizado com um piretróide (cipermetrina) e a metodologia conforme as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, portaria nº 48, 1997. Os dados de produção e peso das teleóginas, peso da massa de ovos e percentagem de eclosão das larvas foram tabulados e analisados. A eficácia da cipermetrina foi de 88,14% e a inibição da reprodução de 89,43%. Tendo em vista os resultados não esperados “in vivo”, foram realizados testes “in vitro” com imersão de adultos (TIA) e o com larvas em papel impregnado com carrapaticidas, para comparação da cepa que está sendo isolada (cepa Lages) com a cepa Mozo (reconhecida como sensível). Para o TIA foram testados os produtos amitraz (formamidina), cipermetrina, cipermetrina + clorpirifós (fosforado), e os resultados foram de 100% de eficácia, exceto para o amitraz sobre a cepa Mozo que foi de 90,84%. Para a técnica do papel impregnado as DL50 da cepa Lages foram de 82,57ppm, 148,12ppm, 849, 79ppm e para a cepa Mozo 292,79ppm, 354,76ppm, 2215,06ppm para cipermetrina, clorpirifós e amitraz, respectivamente.Os resultados indicam que a cepa Lages apresenta maior sensibilidade uma vez que os valores de DL50 são inferiores ao obtidos com a cepa Mozo. Todavia, a sensibilidade das cepas Lages e Mozo pode ter sido afetada por contaminação, pela menor sensibilidade constatada, conforme mostram os resultados obtidos em testes anteriores e na literatura, respectivamente.

1 Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Medina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected]. 3 Acadêmico (a) do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias CAV/UDESC /Pesquisador da Instituição. 5 Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Ciência Animal – CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO E DA QUANTIDADE DE CALCÁRIO

NO RENDIMENTO DE MILHO NO SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA 1

Paulo Roberto Ernani2, Acácio Agostinho Martins³, Jaqueline Machado4, Gabriel Prestes5, Letícia Moro6

Palavras-chave: plantio direto, calagem, métodos de calagem. No sistema plantio direto, os agricultores não mobilizam o solo a fim de não afetar a taxa de decomposição da matéria orgânica e as condições físicas do solo, por isso o calcário não está sendo incorporado ao solo. Esse projeto tem por objetivo avaliar o efeito de diferentes métodos de aplicação de calcário bem como quantificar a dose adequada a ser aplicada para a cultura de milho cultivada no sistema plantio direto em solos altamente tamponados. Os tratamentos consistiram num fatorial incluindo doses de calcário (0, 4, 8, 16 e 24 t/ha) e métodos de aplicação (calcário sobre a superfície do solo e incorporado na camada arável). Eles foram aplicados em 1999, num Cambissolo Húmico que tinha pH = 4,4, M.O.= 6%, Al3+= 8,0 cmolc kg-1 e P = 3,0 mg kg-1. O milho foi semeado anualmente na densidade de 60 mil plantas ha-1. Nos tratamentos onde houve mobilização de solo para incorporação de calcário, também se utilizou o sistema plantio direto a partir da segunda safra. Em todas as safras, a dose de calcário que proporcionou máximo rendimento (média de 7.200 kg ha-1) aproximou-se da necessidade de calcário indicada pelo método SMP para elevar o pH até 6,0. A calagem na superfície aumentou o pH do solo até a camada de 10 a 17cm de profundidade, após 10 anos de sua realização. O Al praticamente deixou de existir a partir de ½ da dose SMP, até 10cm de profundidade. Em solos extremamente ácidos é importante que seja feita a incorporação do calcário, devido a um incremento inicial no rendimento relativamente à calagem feita sobre a superfície, principalmente se nesse período ocorrer estiagem. ____________________________________________ 1 Projeto de Pesquisa – CAV/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos - Centro de Ciências Agroveterinárias,-Av. Luis de Camões, 2090 - CEP 88520-000 – Lages - Pesquisador do CNPq. 3 Acadêmico do curso de Agronomia - CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica do PIBIC/CNPq. 4 Estudante de doutorado em Manejo do Solo – CAV/UDESC. 5 Estudante do curso de Agronomia – CAV/UDESC. 6 Estudante do curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

INFLUÊNCIA DO ÁCIDO LINOLÉICO CONJUGADO NA CRIOTOLERÂNCIA DE BOVINOS PRODUZIDOS IN VITRO1

Influência do Ácido Linoléico Conjugado na Criotolerância de Embriões Bovinos Produzidos

In Vitro

Alceu Mezzalira2, Luís Henrique de Aguiar3 , Dimas Estrasulas de Oliveira4, Luciana Rafagnin

Marinho5, Joana Mezzalira6. Fabiano Koerich Vieira7, Jamir Machado Júnior8, Renata Casali8

Maurício Seminotti Zanette8

Palavras-chave: ácido linoléico conjugado, embriões, criopreservação. A criotolerância de embriões produzidos in vitro (PIV) é influenciada pelo excesso de lipídeos no citoplasma. O ácido linoléico conjugado (CLA) pode ser capaz de reduzir a composição lipídica destas estruturas, porém ainda hoje os dados são escassos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do isômero trans10 cis12 do CLA na criotolerância dos embriões PIV. Um total de 4.578 oócitos foram obtidos de ovários de abatedouro, sendo selecionados, maturados e fecundados in vitro. No momento do início do cultivo in vitro os presumíveis zigotos foram aleatoriamente divididos em quatro grupos: Controle sem adição de CLA (0CLA), ou a adição de 50mM de CLA (50CLA), 100mM (100CLA) ou 200mM (200CLA). O cultivo in vitro foi realizado por sete dias, sendo avaliadas as taxas de clivagem (dia 2) e blastocisto (dia 7). Para os grupos 0CLA, 50CLA, 100CLA e 200CLA as taxas de clivagem foram, respecitvamente 76,5%, 79%, 73,9% e 74,8%. Já as taxas de blastocisto foram respectivamente 26,0%, 26,6%, 26,3% e 20,1%. Os blastocistos expandidos foram vitrificados e re-aquecidos, sendo que a re-expansão foi respectivamente 72,5%, 62,1%, 71,2% e 74,2%, e a eclosão 41,2%, 43,2%, 48,7% e 47,2% respectivamente para os grupos 0CLA, 50CLA, 100CLA e 200CLA. Os resultados foram avaliados pelo teste de qui-quadrado 5% de significância. Apesar de a clivagem do grupo 50CLA, ter sido superior aos demais grupos que utilizaram o CLA, esta não foi superior ao grupo controle (0CLA). O grupo 200CLA, apesar de uma taxa de blatocistos inferior, apresentou re-expansão e eclosão semelhantes ao grupo 0CLA. O grupo CLA100 obteve todas as taxas de desenvolvimento e sobreviência semelhantes ao 0CLA, demonstrando que o isômero CLA trans10 cis12 não foi capaz de proporcionar melhores taxas de desenvolvimento embrionário, nem melhor criotolerância para embriões PIV.

1 Projeto de Pesquisa - CAV-UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária CAV- UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor Participante do Departamento de Produção Animal e Alimentos CAV-UDESC 5Acadêmico do Curso de Pós Graduação em Ciência Animal – CAV-UDESC. 6 Professor Participante do Departamento de Medicina Veterinária CAV-UDESC 7Médico Veterinário 8Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE DO COMPONENTE ARBÓREO DE FRAGMENTOS DE FLORESTA

OMBRÓFILA MISTA EM DIFERENTES ALTITUDES NO PLANALTO CATARINENSE1

Influência de variáveis ambientais sobre a diversidade, estrutura e composição florística

de espécies arbóreas em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista no Planalto Sul Catarinense

Pedro Higuchi2, Tiago de Souza Ferreira3, Ana Carolina da Silva4, Sheila Trierveiler de Souza5,

Kristiana Fiorentin dos Santos5 Palavras-chave: Floresta Ombrófila Mista, fitossociologia, componente arbóreo. O presente trabalho objetivou avaliar a influência de variáveis ambientais sobre padrões estruturais e florísticos de fragmentos de Floresta Ombrófila Mista no Planalto Catarinense. Foram selecionados três fragmentos florestais localizados nos municípios de Painel, Lages e Campos Novos, com altitudes aproximadas de 1300, 1000 e 738m, respectivamente. Em cada fragmento foram alocadas sistematicamente 50 parcelas permanentes (10x20m), nas quais foram medidos (DAP e altura) e identificados os indivíduos arbóreos com diâmetro na altura do peito (DAP) ≥ 5cm. As seguintes variáveis ambientais foram avaliadas em cada parcela: propriedades físicas e químicas do solo, topografia e cobertura de dossel. As variações dos parâmetros florísticos-estruturais foram avaliadas por meio da analise multivariada NMDS e estes foram relacionados com as variáveis ambientais pelo uso de modelos aditivos generalizados. Em Painel, Lages e Campos Novos foram amostrados respectivamente 1.439, 1.843 e 1.027 ind./ha, que totalizaram área basal de 34,93, 36,45 e 43,57 m2/ha. Em Painel, foi observado influência da posição topográfica, teores de argila e cobertura de dossel sobre a distribuição das espécies. Em Lages, as variáveis que apresentaram maior correlação com o componente arbóreo foram o pH, o desnível máximo da parcela e o teor de Mg. Em Campos Novos, a comunidade arbórea apresentou um gradiente florístico-estrutural relacionado à cota média (altitude), cobertura do dossel, pH dos solos e teores de Al e P nos solos. Os resultados permitiram concluir que os fragmentos florestais estudados apresentam variações em pequena escala espacial dos padrões florísticos e estruturais, relacionados com a heterogeneidade ambiental existente.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.05.050/08, desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC – Apoio Financeiro: Edital Universal CNPq 15/2007 2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do CAV-UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

INOCULAÇÃO DE AZOSPIRILLUM COMO ESTRATÉGIA PARA REDUZIR A DEMANDA POR FERTILIZANTES NITROGENADOS DO ARROZ IRRIGADO NO

SISTEMA PRÉ-GERMINADO1

Influência da inoculação de Azospirillum spp. e da aplicação de doses de N mineral sobre duas cultivares de arroz no sistema pré-germinado

Luís Sangoi 2, Mariana Alves Ferreira3 , Osmar Klauberg Filho4, Paula Bianchet5, Vitor Paulo

Vargas5, Sérgio Roberto Zoldan5, Gilmar José Picoli Junior5, Eduardo Siega6, Giovani Carniel6, Francisco Henrique Ferraz Marianno6, Jeferson Vieira6, Thiago Elias Costa6

Palavras-chave: Oriza sativa, nitrogênio, fixação biológica A fixação biológica de nitrogênio pelo Azospirillum pode reduzir a demanda do arroz por fertilizantes minerais, contribuindo para reduzir o custo de produção e para preservar o meio ambiente. Este estudo avaliou o efeito da inoculação de isolados de Azospirillum spp e da aplicação de doses de nitrogênio mineral sobre duas cultivares de arroz, no sistema pré-germinado. Implantou-se o experimento em casa de vegetação. As unidades experimentais foram constituídas por baldes contendo quatro plantas cada. Os tratamentos continham duas cultivares: Epagri 109 e SCS 115 CL; três inoculações (sem inoculação, isolado UDESC AI 27 e isolado UDESC AI 32); e cinco doses de N (0, 20, 40, 60 e 80 ppm). Os tratamentos foram arranjados num fatorial (2x3x5) com cinco repetições. Realizou-se a semeadura com sementes desinfetadas, pré-germinadas e inoculadas com os isolados. Através necessidade indicada pela análise de solo, definiu-se a adubação. Determinou-se o número de perfilhos por planta, a massa seca da parte aérea e o teor de N no tecido. A inoculação dos isolados proporcionou incremento na massa seca, em relação às parcelas não inoculadas. A produção de massa seca das duas cultivares aumentou linearmente com o aumento da dose de N, na média dos três inoculados. As plantas de arroz sem inoculação apresentaram maior percentagem de N no tecido do que as inoculadas, que não diferiram entre si. Os resultados obtidos confirmaram a importância da interação planta-microrganismo, devido ao comportamento específico dos diferentes isolados inoculados nas duas cultivares de arroz.

_____________________ 1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.107/09, CAV/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC, E-mail: [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq. 4 Professor Participante do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC 5 Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias – CAV/UDESC 6 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

INFLUÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA NOS PARÂMETROS ESPERMÁTICOS EM SÊMEN SUÍNO1

Influência da contaminação bacteriana nos parâmetros espermáticos em sêmen suíno

Eliana Knackfuss Vaz2, Rosane Federle3, Sandra Maria Ferraz4, Franciane Batista5, Paula Wildmann6

Palavras-chave: Sêmen, contaminação, alterações espermáticas A inseminação artificial em suínos é amplamente usada na difusão de material genético, permitindo melhor manejo de grande planteis e diminuição da mão de obra. Entretanto, quando há contaminação bacteriana no sêmen, pode haver comprometimento na a viabilidade espermática. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a contaminação bacteriana em amostras de sêmen coletados em centrais de inseminação e relacionar com sua condição quantitativa bacteriana, verificando se há relação entre o número de unidades formadoras de colônia e os parâmetros qualitativos do sêmen. Os ejaculados de suínos até agora analisados foram adquiridos de uma das três centrais de coleta previstas para o projeto, totalizando 33 amostras. Foi realizada a semeadura das amostras de sêmen nos meios nutritivos ágar sangue e ágar Mac Conkey em condições de aerobiose e microaerofilia. Após 48 horas de incubação a 37 ºC as bactérias foram identificadas. Todas as amostras foram analisadas com relação à motilidade, vigor, aglutinações e concentração espermática bem como às alterações morfológicas dos espermatozóides. Foi realizada a contagem bacteriana em ágar PCA, com diferentes diluições do sêmen. Houve alto crescimento bacteriano em várias amostras, sendo que as bactérias predominantes foram Staphylococcus sp. e Bacillus sp. As UFC variaram de 500 a 100.000 UFC/mL nas amostras analisadas, isso demonstra que a contaminação bacteriana ainda é alta na granja. Não houve relação entre a alta contaminação bacteriana com as alterações espermáticas quanto à motilidade, vigor, concentração, aglutinação e morfologia. O trabalho encontra-se em andamento e a análise de um maior número de amostras permitirá estabelecer conclusões mais precisas.

1 Projeto de Pesquisa - CAV – UDESC. 2 Orientador (a), Professor do Departamento de Microbiologia CAV – UDESC – eliana @cav.udesc.br 3 Acadêmico (a) do Curso de Medicina Veterinária CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Professor (a) do CAV – UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Mestrando (a) em Ciência Animal CAV – UDESC

6 Acadêmico (a) do Curso de Medicina Veterinária CAV – UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE INTEGRADO DE

PODRIDÕES DO COLMO E DA ESPIGA EM MILHO1 II- Quantificação de danos causados pelas podridões do colmo e da espiga em lavouras

comerciais do Estado de Santa Catarina

Ricardo Trezzi Casa2, Filipe Souza Oliveira3, André Gueller4; Maira Mayer4; Clodoaldo Andriolli4; Meyriele Pires de Camargo4

Palavras-chave: doenças, rendimento, Zea mays

O objetivo deste trabalho foi quantificar os danos no rendimento de grãos causados por podridões do colmo e determinar a incidência de grãos ardidos em híbridos de milho cultivados nos municípios de Bela Vista do Toldo, Campos Novos, Canoinhas e Ponte Serrada na safra 2009/10. Os dados foram obtidos nos diferentes genótipos, fazendo a identificação e contagem de plantas doentes e sadias em cinco repetições de cinco metros lineares. As espigas das plantas sadias e doentes foram colhidas e debulhadas separadamente para o cálculo do rendimento real e potencial, estimando o dano e quantificando a percentagem de grãos ardidos. Quantificaram-se os danos médios de 5,3%, 7,5%, 9,7% e 5,0%, respectivamente para Bela Vista do Toldo, Campos Novos, Canoinhas e Ponte Serrada. As médias de grãos ardidos foram respectivamente de 5,6%, 4,0%, 4,3% e 5,0%. Em colmos doentes, a giberela foi a doenca predominante em Bela Vista do Toldo, antracnose e diplodia foram predominantes em Campos Novos, antracnose e giberela em Canoinhas, e giberela e diplodia em Ponte Serrada. Houve diferenças entre híbridos, variando em função da suscetibilidade do genótipo, fungo predominante na lavoura e condições climáticas. Os danos significativos de podridões do colmo nesta safra podem ser explicados pela sucetibilidade dos híbridos e pelo excesso de chuvas ocasionado pelo El niño, que favorece o processo de infecção de diplodia, antracnose e giberela.

________________________

1Projeto de Pesquisa CAV/UDESC. 2Orientador, Professor do Departamento de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090, CEP 88520-000, Lages, SC. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. 3Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. 4Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE

INTEGRADO DE PODRIDÕES DO COLMO E DA ESPIGA EM MILHO1

I - Doenças de colmo em milho sob rotação e sucessão de culturas

Ricardo Trezzi Casa2; Francisco José Fontana Junior3; Paulo Kuhnem Junior4; Clodoaldo Fadani

Andriolli5; André Gheller5; Maira Maier5

Palavras-chave: doenças, plantio direto, Zea mays

As doenças do milho são influenciadas pelas espécies de plantas utilizadas no sistema de rotação e de sucessão de culturas. O objetivo foi quantificar a incidência de podridão de colmo em milho cultivado em monocultura de milho e rotação com soja, ambos em sucessão ao nabo forrageiro e aveia branca. Experimento conduzido em área de semeadura direta com híbrido AS1565, no CAV/UDESC, na safra de 2010. As unidades experimentais constaram de parcelas de 6 x 10m, distantes 2m entre si, distribuídas em delineamento de blocos casualisados, com quatro repetições. A semeadura do milho ocorreu na segunda quinzena de novembro com população de 70.000 plantas ha-1 sobre restava das culturas de nabo e aveia. A incidência de podridão foi quantificada em todas as plantas de 8 metros lineares das quatro linhas centrais de cada parcela. Os dados foram submetidos à análise estatística com médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Em monocultura sob sucessão com aveia a incidência foi 73,3%, diferindo estatisticamente da rotação com 57,7%, sendo que em sucessão com nabo não houve diferença significativa entre ambos os sistemas. As doenças predominantes foram diplodia (Stenocarpella maydis), seguido de antracnose (Colletotrichum graminicola). Estes fungos sobrevivem nos restos culturais do milho, fato que explica a maior incidência em monocultura. Não houve diferença estatística entre os sistemas de sucessão com aveia e nabo tanto em rotação quanto em monocultura, necessitando mais estudos da sobrevivência destes fungos nos em aveia e nabo.

1Projeto de Pesquisa CAV/UDESC. 2Orientador, Professor do Departamento de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090, CEP 88520-000, Lages, SC. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. 3Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. 4Professor do Departamento de Agronomia, CAV/UDESC. 5Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DINÂMICA DE CARBONO E MACRONUTRIENTES EM SOLOS SOB FLORESTA DE

Pinus ssp. NO PLANALTO CATARINENSE1

Frações do Carbono do Solo

Luciano Colpo Gatiboni2, Giovane Dalanhol3, Cristiane Ottes Vargas4, Júlio César L. Mendes Júnior5 Palavras-chave: Biomassa microbiana, ácidos húmicos e fulvicos, huminas. Com o objetivo de avaliar possíveis modificações nas formas de Carbono com o plantio sucessivo de Pinus foram estudadas florestas pertencentes à Empresa Klabin SA localizadas em Otacílio Costa, SC. Foram avaliadas três florestas: nativa (FN), Pinus taeda em primeira (P1) e em terceira rotação (P3), respectivamente, com 16 e 49 anos de plantio sucessivo com Pinus. Foram determinados os teores e os estoques de Carbono total (Ctotal), lábil (Clábil) da biomassa microbiana (Cbm) e Carbono das frações ácidos húmicos (C-AH), ácidos fúlvicos (C-AF) e huminas (C-Hu) da matéria orgânica do solo (MOS) para diferentes camadas do solo até 80cm de profundidade. Nas camadas superficiais os teores de Ctotal, Clábil e C-AH não apresentaram diferenças significativas entre as rotações de Pinus (P1 e P3), porém diferiram da FN. Teores de Cbm, C-AF e C-Hu apresentaram diferenças entre as florestas analisadas. Sugerindo que os teores totais podem não expressar a modificação do C com o plantio sucessivo de Pinus. Os estoques de Ctotal para FN (274 t/ha) e P3 (152 t/ha) diferiram, mas ambas não diferiram de P1 (211 t/ha). O estoque de Cbm (4,1; 1,9 e 0,90 t/ha), respectivamente para FN, P1 e P3, Clábil (90,9; 50,1 e 59,2 t/ha), C-AF (57,0; 31,6 e 28,8 t/ha), C-AH (35,5; 18,1 e 26,3 t/ha) e C-Hu (81,9; 72,0 e 38,3 t/ha), diferiram nas três florestas. As frações da MOS, Clábil e Cbm podem ser utilizados para descrever as modificações da matéria orgânica do solo com o uso em florestas.

1 Projeto de Pesquisa CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV - UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Acadêmica do Curso de Doutorado em Manejo do Solo, bolsista CAPES CAV-UDESC. 5 Acadêmico do Curso de Agronomia, bolsista de iniciação científica FAPESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ADUBAÇÃO NITROGENADA DE COBERTURA COMO ESTRATÉGIA PARA MITIGAR ESTRESSES BIÓTICOS E ABIÓTICOS EM PÓS-EMERGÊNCIA DO

MILHO1

Fontes e métodos de aplicação de fertilizantes nitrogenados em cobertura e rendimento de grãos do milho

Luís Sangoi2, Giovani Carniel3, Paulo Roberto Ernani4, Vitor Paulo Vargas5, Sérgio R. Zoldan5, Paula

Bianchet5, Jeferson Vieira6, Eduardo Siega6, Francisco Henrique Ferraz Marianno6, Mariana Alves Ferreira6, Thiago Elias Costa6.

Palavras-chave: Zea mays L., nitrato de amônio, uréia Os fertilizantes nitrogenados são produzidos na forma de sais, pois esta formulação melhora a estabilidade do elemento nitrogênio. A aplicação destes sais pode causar fitotoxidade foliar nas aplicações em cobertura, diminuindo a eficiência de uso do nitrogênio. Este trabalho avaliou os efeitos de fontes e métodos de realização da adubação nitrogenada sobre o desempenho agronômico do milho. O experimento foi realizado em Lages, SC, no ano agrícola 2009/2010. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, dispostos em parcelas sub-subdivididas. Na parcela principal testaram-se dois tipos de fertilizantes: uréia e nitrato de amônio. Nas subparcelas avaliaram-se duas épocas de aplicação: V5 e V10. Nas sub-subparcelas testaram-se quatro métodos de aplicação: a lanço (com e sem água sobre as folhas) e na linha (granulado ou líquido). A população de plantas foi de 55.000 pl ha-1 e a dose de N utilizada em cobertura foi de 200 Kg ha-1. Avaliaram-se a proporção da área foliar necrosada pela ação dos fertilizantes nitrogenados aos 2, 10 e 30 dias após a sua aplicação e o rendimento de grãos. A aplicação dos fertilizantes a lanço sobre as folhas reduziu o rendimento de grãos, em relação às aplicações em linha. A presença de umidade sobre as folhas não aumentou a fitotoxidade ocasionada pelas fontes de N. Os prejuízos à produtividade foram maiores quando a fonte usada foi o nitrato de amônio. Isto possivelmente ocorreu pelo maior índice salino deste fertilizante, acarretando maior perda de área foliar quando se utilizou o nitrato de amônio nas aplicações a lanço. __________ 1 Projeto de Pesquisa - No 1.04.108/09, CAV/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC, E-mail: [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica CNPq – Edital 01/2007. 4 Professor Participante do Departamento de Solos e Recursos Naturais – CAV/UDESC 5 Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias – CAV/UDESC 6 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

FATORES DE RISCO E OCORRÊNCIA DE ANTICORPOS CONTRA NEOSPORA SPP. EM EQUINOS DAS REGIÕES SERRANA E

LITORÂNEA DO ESTADO DE SANTA CATARINA.1

Fatores de risco e ocorrência de anticorpos contra Neospora spp. em equinos das regiões serrana e litorânea do estado de Santa Catarina.1

Valdomiro Bellato2, Marcio Orides da Silva3, Anderson Barbosa de Moura4, Antonio Pereira de

Souza4, Amélia Aparecida Sartor4, Joandes Henrique Fonteque4, Silvério Bunn4. Palavras chaves: Neospora spp., Equinos, Epidemiologia.

Com os objetivos de determinar a ocorrência de anticorpos contra Neospora spp. em equinos das regiões serrana e litorânea de Santa Catarina e verificar os fatores de risco para a neosporose equina, foram colhidas 383 amostras de sangue, que foram processadas, por meio da reação de imunofluorescência indireta, “cut-off” ≥1:50, para a pesquisa de anticorpos contra Neospora spp. Taquizoítos do protozoário (Cepa NC-1), inativados pelo formol, foram utilizados como antígeno. Um questionário relacionado ao manejo e possíveis fatores de risco foi aplicado. Os dados foram tabulados e analisados por meio dos testes exato de Fisher e do qui-quadrado. Das 383 amostras obtidas, 41 foram retiradas da análise. Das amostras submetidas à análise estatística, 5,26% (18/342) foram positivas para Neospora spp. Os títulos de anticorpos contra Neospora spp. foi assim distribuída: 1:50 (oito), 1:100 (sete), 1:200 (um) e 1:400 (dois). Das 216 amostras da Serra Catarinense, seis foram positivas (2,78%). Das amostras da Região Litorânea (126), 12 apresentaram anticorpos contra Neospora spp., indicando prevalência de 9,52%. Os testes de qui-quadrado e exato de Fisher mostraram diferença estatística significante (p=0,01138) entre as soroprevalências para Neospora spp. em equinos das diferentes regiões. Os animais do litoral de Santa Catarina apresentaram prevalência 3,4 vezes maior que aqueles da região serrana. Também foi observada diferença estatisticamente significante (p= 0,03174) para contato com cães e/ou bovinos. Os resultados do presente trabalho indicam que distúrbios reprodutivos e/ou neurológicos em equinos, das regiões serrana e litorânea de Santa Catarina, devem ser investigados para o envolvimento de Neospora spp.

______________________ 1. Projeto de Pesquisa – 1.01.126/09 - CAV/UDESC. 2. Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária – CAV/UDESC – [email protected] 3. Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4. Professor Participante do Departamento de Medicina Veterinária CAV/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ESTUDOS FITOPATOGENÉSICOS DE AUTOISOTERÁPICOS E HOMEOPATIAS

EM CEBOLA E BATATA1

Estudos Fitopatogenésicos De Autoisoterápicos E Homeopatias Em Cebola E Batata

Mari Inês Carissimi Boff 2 Aline Costa Padilha3 , Pedro Boff4, Paulo Antonio de Souza Gonçalves5,

Rosiane Petry6, Elisangela Madruga7, Cristiano Nunes Nesi8 Tatiani Alano Modolon9 Palavras-chave: Allium cepa, Solanum tuberosum, autoisoterápicos. A cebola (Allium cepa) é a terceira hortaliça de importância econômica no Brasil, concomitante a batata (Solanum tuberosum) é o quarto alimento de relevância social e econômica no mundo. Com a aplicação da homeopatia na produção vegetal, evidencia-se a necessidade da elaboração de uma matéria médica para as plantas. Este trabalho objetivou avaliar a patogenesia de autoisoterápicos de Alternaria solani e Phytophthora infestans na potência 12CH, homeopatias consideradas (policrestos) Carbo vegetabilis e Thuya nas potências 12CH e 30CH, e da Calda Bordalesa 0,3% na batateira. Na cebola foram avaliados os preparados homeopáticos de Calcário de Conchas e Natrum muriaticum ambos nas potências 6CH, 18CH e 30CH. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com seis repetições por tratamento compostas por vasos plásticos (5 Litros) com cinco plantas de cebola e um tubérculo de batata respectivamente aos experimentos. As aplicações foram semanais por pulverizações ate o ponto de molhamento foliar. O preparado Natrum Muriaticum 30CH retardou o crescimento das plantas de cebola até o segundo mês após o transplante, no entanto, aumentou o peso e o diâmetro de bulbos. Menor peso e diâmetro de bulbos foi obtido no tratamento água destilada. O autoisoterápico de Alternaria solani 12CH aumentou o diâmetro das hastes da batateira, já as plantas tratadas com o autoisoterápico de Phytophthora infestans 12CH mostraram redução no diâmetro das hastes. Plantas tratadas com Calda Bordalesa 0,3% apresentaram menor incidência da doença pinta-preta, maior peso e porcentagem de massa seca de tubérculos. O preparado Carbo vegetabilis 30CH estimulou a produção de tubérculos.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa CAV/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia - CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Pesquisador da EPAGRI-Lages. 5 Pesquisador da EPAGRI-Ituporanga 6 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV-UDESC. 7 Técnica do Laboratório da EPAGRI-Lages. 8 Pesquisador da EPAGRI-Chapecó 9 Mestranda do Curso de Produção Vegetal – CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ESTUDO DE ARTRITES EM FRANGOS DE CORTE PARA A DIFERENCIAÇÃO DE CAUSAS INFECCIOSAS E NÃO INFECCIOSAS, COM ÊNFASE ANATOMO

Estudo de artrites em frangos de corte para a diferenciação de causas infecciosas e não

infecciosas, com ênfase anatomopatológico.

Célso Pilati1, Aline Félix Schneider2 , Karin Spiess3, Carolina Reck, Álvaro Menin, Daniel Vilmar

Ropelato, Sheyla Michele Rodakiewicz 4 Palavras-chave: Artrite, Frango de corte, Histopatologico O presente trabalho consta de uma parte experimental e outra de casos naturais de artrite em frangos de corte e matrizes de descarte. Foi realizada a inoculação de 18 aves com Mycoplasma synoviae e Reovirus via oral e podal, por três dias consecutivos. A inoculação foi realizada aos 12 dias de vida. Após 4 semanas da inoculação as aves foram sacrificadas, e necropsia. Coletou amostras de vísceras e articulações. Coletou-se também articulações de aves com artrite abatidas em frigoríficos. Quatorze amostras de articulação foram coletas em Nova Veneza/SC e em Braço do Norte/SC de aves com 45 dias. Também foram coletadas seis articulções de matrizes de frango de corte de descarte em Cocal do Sul/SC. Após coletadas as amostras foram fixadas em formalina 10% tamponada. As amostras foram processadas rotineiramente. Após, realizou-se leitura em microscópio óptico. Nos animais inoculados observou-se infiltrado inflamatório mononuclear no pericárdio, multifocal peribronquial, fígado e na submucosa do pró-ventrículo. As articulações apresentaram infiltrado inflamatório mononuclear na cápsula sinovial. E na maioria dos animais observou-se leve infiltrado inflamatório nas serosas. Das amostras de articulação coletadas no frigorífico, tanto dos frangos como das matrizes três apresentaram artrite séptica, 12 apresentaram artrite e tendinite séptica leve e três apresentaram artrite e tendinite moderada com colônias bacterianas e duas apresentaram artrite e tendinite acentuada, com infiltrado inflamatório mononuclear. Baseado nos resultados histopatológicos pode-se concluir que a maioria das artrites identificadas no frigorífico são sépticas e envolvem também o tendão, e provavelmente sejam causadas pelo Mycoplasma, visto que no experimento foi observado o mesmo tipo de lesão, embora mais discretas.

1 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária – Av. Luis de Camões, 2090, CEP 88520-000. E-Mail [email protected]. 2 Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Professor Participante do Departamento de Medicina Veterinária-CAV/UDESC 4 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária e do Curso de Mestrado em Sanidade Animal do CAV.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ESTUDO DAS PROTEÍNAS EXPRESSAS EM TRIPANOSSOMATÍDEOS DE INTERESSE VETERINÁRIO1

Estudo das proteínas expressas em tripanossomatídeos de interesse veterinário

Luiz Cláudio Miletti2, Cícera Regina Lazzarotto3, Daniel Pereira Duarte4, Larissa Kaori Oide Komati4,

Bruna Schneider4, Fabiana Carolina de Aguiar4, Kaio César Simiano Tavares5 e Carolina Schroeder Ely5

Palavras-chave: Trypanosoma evansi, Tryapanosoma vivax, proteínas, infecção, purificação Hemoparasitas de distribuição mundial, Trypanosoma evansi e Tryapanosoma vivax, são protozoários que acometem várias espécies de animais domésticos, principalmente na África e América Latina. Devido à sua patogenicidade, apresentam grande importância na economia pecuária causando surtos esporádicos em várias regiões do Brasil. Atualmente existe pouca informação sobre o isolamento e estudos de proteínas específicas desses parasitos. Portanto, realizou-se o estudo das proteínas destes com a finalidade do desenvolvimento de um teste imunocromatográfico rápido, para o diagnóstico diferencial destes tripanosomatídeos de interesse veterinário. Para tal, ratos Wistar (Rattus norvegicus) foram infectados com T. evansi, (cepa isolada no Rio Grande do Sul), via intraperitoneal. A parasitemia foi avaliada todos os dias, duas vezes ao dia, através de esfregaço periférico de cauda e após, corado com panótico. As lâminas foram analisadas em microscópio óptico para a contagem dos parasitos. Quando a parasitemia atingia 2,0x108 parasitos/mL, os animais eram anestesiados e realizada a punção intracardíaca. A purificação da forma tripomastigota presente no sangue coletado foi efetuada seguidamente à punção utilizando-se a mesma proporção de sangue e Percoll®. Os parasitos parcialmente purificados foram eluídos em coluna Poly-Prep, com resina DEAE-Celulose. Para obtenção do extrato protéico os parasitos purificados foram lisados em tampão de lise de proteínas. A concentração protéica foi determinada método de Bradford. Confeccionou-se o gel de poliacrilamida SDS-PAGE e gel 2D, onde observou-se a presença de mais de 165 spots (proteínas). Para o T.vivax estamos trabalhando para a obtenção do parasito e confecção de géis para posterior utilização no estudo. ____________________________ 1Projeto de pesquisa - nº 1.03110/09 CAV – UDESC 2Orientador, Professor do Departamento de Produção Animal e Alimentos CAV – UDESC [email protected] 3Acadêmica do curso de Medicina Veterinária CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4Acedêmico (a) do curso de Medicina Veterinária CAV – UDESC voluntário 5Mestrando em Ciência Animal CAV - UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE DO COMPONENTE ARBÓREO DE FRAGMENTOS DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA EM DIFERENTES ALTITUDES NO PLANALTO

CATARINENSE1

Estrutura, florística e diversidade da regeneração natural em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no Planalto Sul Catarinense

Pedro Higuchi2 , Kristiana Fiorentin dos Santos 3, Ana Carolina da Silva 4, Tiago de Souza

Ferreira5, Caroline Linke5, Sheila Trierveiler de Souza5

Palavras-Chave: Componente regenerante, Floresta com Araucária, sub-bosque O trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura, composição floristica e a distribuição espacial do componente regenerativo em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista, em Lages, Santa Catarina. Foram alocadas oito unidades amostrais de forma sistemática, distanciadas 30 m entre si, com tamanho diferenciado para cada uma das seguintes classes de tamanho de plantas: classe 1- plantas com altura menor que 1 m; classe 2 - plantas com altura entre 1 e 3 m; classe 3 - plantas com altura maior que 3 m e DAP (diâmetro na altura do peito, medido a 1,30 m do solo) menor que 5 cm. Nas classes 1, 2 e 3 foram encontrados respectivamente 216, 61 e 18 indivíduos arbóreos regenerantes. Os indivíduos amostrados nas três classes de regeneração estavam distribuídos em 44 espécies, 36 gêneros e 26 famílias botânicas. As famílias botânicas de maior riqueza foram Myrtaceae (10), Salicaceae (3) e Sapindaceae (3). As espécies com os maiores valores de importância relativa na Classe I foram: Myrsine umbellata, Cupania vernalis e Annona rugulosa. Na Classe 2 as que se destacaram foram Casearia decandra, M. umbellata e Calypthrantes conccina. Na Classe 3 foram C. decandra, Banara tomentosa e C. conccina. No estudo da distribuição espacial, das 27 espécies avaliadas, 77,78% (21) apresentaram o padrão de distribuição espacial aleatório e o restante apresentou a distribuição agregada na área. Os resultados indicam que as espécies regenerantes apresentam de forma predominantemente a síndrome de dispersão zoocórica e pertencem ao grupo sucessional de clímax exigentes de luz.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.05.050/08 – CAV-UDESC 2Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal, CAV-UDESC – [email protected] 3Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4Professora Participante do Departamento de Engenharia Florestal-CAV-UDESC 5Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITOS CLÍNICOS, CARDIORRESPIRATÓRIO E ANALGÉSICOS DA

ADMINISTRAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE TILETAMINA/ZOLAZEPAM OU CETAMINA S(+)/MIDAZOLAM/TRAMADOL PARA CONTENÇÃO QUÍMICA EM

BUGIOS RUIVOS (Allouatta guariba clamitans)1

Nilson Oleskovicz2, Pâmela Spolti3, Aury Nunes de Moraes4, Renato Batista Tamanho5 Júlio César Souza Júnior6

Palavras-chave: Bugios-ruivos, contenção química, cetaminaS(+) Avaliou-se dois protocolos de sedação em bugios-ruivos, para tal, foram utilizados 12 macacos bugios, hígidos, com peso médio de 6,4±0,4kg, os quais foram submetidos a jejum alimentar e hídrico de seis e duas horas, respectivamente. Os animais foram alocados em dois grupos: TZ (n=6), os quais receberam tiletamina-zolazepam na dose de 3,6mg/kg e CEMTRA (n=6), que receberam cetamina, midazolam e tramadol na dose de 1 ml da solução desenvolvida para cada 10kg/peso. Anteriormente a administração dos fármacos (basal) foram avaliadas: freqüência cardíaca e respiratória, temperatura retal, tempo de preenchimento capilar, pressão arterial sistólica não invasiva e saturação de oxigênio na hemoglobina. Os parâmetros foram novamente mensurados, juntamente com presença de salivação, qualidade de miorrelaxamento e sedação, resposta ao pinçamento interdigital e tempo de recuperação total (TRT), aos 5, 10, 20, 30, 40 e 50 minutos após a administração dos fármacos. No TZ 33,3% dos animais apresentaram dor à aplicação e foram mais responsíveis ao pinçamento interdigital ao longo dos tempos. Os animais do CEMTRA apresentaram maior grau de miorrelaxamento e qualidade de sedação. Entre tempos, a f do CEMTRA foi menor 5 minutos após a administração, em relação ao basal. Entre grupos, a f e SaO2 do CEMTRA foram menores que TZ aos 30 minutos e aos10 e 40 minutos, respectivamente. O TRT foi de 150,1±42,1min para CEMTRA e 73,1±20,6 para TZ. Conclui-se que ambas as formulações foram seguras para contenção química dos animais, sendo que o CEMTRA apresentou maior analgesia e tempo de sedação e menor período de recuperação. 1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa 1.01.117/09 desenvolvido no Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciência Animal – Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC. 6 Centro de Pesquisas Biológicas de Indaial (CEPESBI), Indaial, SC, Brasil.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE UVAS

VINÍFERAS EM REGIÕES DE ALTITUDE 1

Efeito do raleio de Cachos na época de virada de cor das bagas sobre a qualidade da uva no cultivar Sangiovese na Serra Catarinense

Leo Rufato2, Ana Paula Fernandes Lima3, Aike Anneliese Kretzschmar4, Caroline Schlemper5, Tânia

Regina Pelizza6, José Luiz Marcon Filho7, Samuel Motta8

Palavras-chave: Vitis vinifera L., qualidade de fruto, manejo do dossel. Dentro das práticas agronômicas que podem influenciar na produtividade e na qualidade do mosto e do vinho encontra-se o raleio ou a remoção de cachos. Um efeito direto da eliminação de cachos em videiras viníferas é regular a carga frutífera a qual em muitos casos é compensado com alterações em outros parâmetros, visando ao aumento da qualidade do mosto e por conseqüência do vinho. O objetivo deste trabalho foi avaliar os diferentes níveis de raleio na cultivar Sangiovese na região de São Joaquim. O experimento foi realizado em São Joaquim/SC, na Vinícola Villa Francioni, na safra 2008/2009. Os tratamentos consistiram em raleio de cachos realizado na época de virada de cor das bagas, formando os tratamentos: T1 – testemunha (8,1 ton ha-1); T2 – (7,1 ton ha-1); T3 – (5,4 ton ha-1) e T4 – (5 ton ha-1).O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e 40 plantas por parcela, os resultados foram obtidos através da análise de regressão polinomial. As variáveis analisadas foram: número de bagas, peso de 50 bagas, comprimento de cacho, peso de cacho e peso de ráquis. A prática do raleio de cachos influenciou as caracteristicas fisicas da cultivar Sangiovese. Uma produtividade média de 6,5 ton ha-1, atingiu os maiores valores para comprimento de cacho, peso de cacho e peso de ráquis.

1 Projeto de Pesquisa – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Professor Participante do Departamento de Agronomia CAV-UDESC 5 Mestre em Produção Vegetal CAV-UDESC 6 Pós-doutoranda do CNPq 7 Mestrando em Produção Vegetal CAV/UDESC 8 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DISPONIBILIZAÇÃO DE NUTRIENTES DO PÓ DE ROCHA DE FLOGOPITITO,

GRANITO E SIENITO EM CAMBISSOLO HÚMICO E ARGISSOLO1

Disponibilização de potássio em solos pela aplicação de pó de rocha e a nutrição de plantas

Álvaro Luiz Mafra2, Marcos Mauricio Foresti3, Cristiano Dela Piccolla3, Jaime Antonio de Almeida4

Palavras-chave: disponibilização, pó de rocha, potássio. Os solos brasileiros são intemperizados, com baixos teores de nutrientes, os quais são suplementados com fertilizantes solúveis para alcançar o ótimo desenvolvimento das culturas. O pó de rocha é uma alternativa para suprimento de nutrientes e possui eficiência variável conforme condições de clima e reatividade do material. O objetivo do trabalho foi avaliar a disponibilidade de potássio no solo e sua implicação na nutrição de plantas em função da aplicação de pós de rochas em comparação ao adubo mineral solúvel em Argissolo e Cambissolo Húmico. Os tratamentos foram: testemunha sem adubação, pó das rochas de flogopitito, granito e sienito em quantidades equivalentes a 500 kg/ha de K2O, e um tratamento com fonte solúvel de potássio (KCl). Os pós de rocha foram previamente moídos em moinho de martelo e posteriormente passados por peneira de diâmetro 1,125 mm. Após a mistura do solo com pó de rocha e calcário dolomítico para correção do pH para 5,2, os solos ficaram em incubação por 180 dias a 80% da capacidade de campo. Após, foram cultivados em sucessão: feijão, trigo e trigo mourisco para verificar a absorção de K. A extração de K no solo foi feita pelo extrator de Mehlich-1. O pó de rocha de flogopitito se mostrou o mais promissor na liberação e absorção de potássio pelas plantas, mostrando ter mesma eficácia que e o adubo solúvel nas três culturas e nos dois solos estudados. No Cambissolo não houve diferença entre tratamentos na cultura do trigo, tanto no solo como no tecido foliar. No Argissolo não houve diferença no teor de K no tecido foliar entre KCl e o pó de rocha de flogopitito para o trigo mourisco, sendo maiores do que os outros tratamentos com os demais pós de rocha.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.02.029/08 – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq 4 Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE E SEUS DERIVADOS

NO ESTADO DE SANTA CATARINA, NO PERÍODO DE 2004 A 2008 Diagnóstico de situação da qualidade do leite e seus derivados no estado de Santa

Catarina, no período de 2004 a 2008

Sandra Maria Ferraz1; Camila Lopes do Amaral Plieski2; André Thaler Neto3; Lídia Cristina Almeida Picinin4; Eliana K. Vaz5.

PALAVRAS-CHAVE: Qualidade dos derivados lácteos, qualidade da água de abastecimento, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, análises oficiais RESUMO Os produtos de origem láctea são amplamente consumidos no Estado de Santa Catarina, bem como, nos demais Estados brasileiros. Esses alimentos são altamente nutritivos, sendo fonte de proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais. Visando a qualidade desses produtos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA, desenvolveu Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade (RTIQ), para os derivados lácteos, onde padrões microbiológicos, físico-químicos e sensoriais são determinados e devem ser seguidos pelas empresas industrializadoras. Para acompanhar a qualidade do leite e seus derivados, o MAPA realiza periodicamente coleta de todos os produtos fabricados em estabelecimentos sob Serviço de Inspeção Federal (SIF), e encaminha para laboratórios oficiais, credenciados pelo órgão, para realização de análises. O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade do leite e seus derivados produzidos em estabelecimentos que são inspecionados pelo SIF no Estado de Santa Catarina no período de 2004 a 2008, assim como água de abastecimento utilizada. O levantamento dos dados foi obtido a partir dos resultados de análises laboratoriais oficiais do MAPA. Todos os dados foram analisados através de análise estatística descritiva básica para fornecer um diagnóstico geral dos dados. Dentre todos os 10 grupos de produtos avaliados os únicos que apresentaram algum tipo de irregularidade foram Requeijão, Iogurtes desnatados, Integrais e Creme de leite, sendo que o problema em todos foi teor de gordura maior que o permitido. Os outros grupos não apresentaram nenhum perfil físico-químico fora dos padrões exigidos pelo MAPA. O trabalho encontra-se em andamento, pois as análises microbiológicas e da água ainda estão sendo avaliadas e discutidas.

1 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected]. 2 Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq ou PROBIC/UDESC. 3 Professor do Centro-UDESC/Pesquisador da Instituição. 4 Professor do Centro-UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Professor do Centro-UDESC/Pesquisador da Instituição.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DIAGNÓSTICO DA ATUAL ARBORIZAÇÃO E PROPOSTA DE MELHORIAS NA

ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE LAGES, SC1

Diagnóstico da atual arborização e proposta de melhorias nas praças da área urbana do município de Lages, SC

Ana Carolina da Silva2, Verônica Schmitz3, Pedro Higuchi4, Pamela Moser5, Sheila Trierveiler de

Souza5, Marcelo Negrini5, Vinicius Barbosa5 Palavras-chave: arborização urbana, praça jardim, Ligustrum japonicum. Este estudo objetivou realizar o inventário da arborização das praças de Lages, SC, e sugerir melhorias. Foi verificado o número de praças classificadas como praça jardim (onde há vegetação arbórea) e a sua distribuição na área urbana, que foi dividida em duas regiões, Zona Central, compreendendo o centro e os bairros que fazem divisa com ele e Zona Periférica, os demais bairros. Os bairros foram percorridos e foi quantificado o número de praças jardim por bairro. Para a realização do inventário, as praças foram amostradas de forma estratificada, sendo cada bairro considerado um estrato. Nas praças amostradas foi realizado um censo das árvores, sendo estas identificadas e classificadas como nativas ou exóticas. Foi calculada a densidade relativa (DR) de cada espécie. Dos 72 bairros de Lages, 12 estão na Zona Central e 60 na Zona Periférica. Nos bairros centrais foram encontradas 16 praças e nos periféricos nove, demonstrando a distribuição desigual das mesmas. Foram inventariadas 14 praças (10 na zona central e quatro na zona periférica) e nelas encontradas 369 árvores pertencentes a 45 espécies e 22 famílias botânicas. A espécie mais comum foi Ligustrum japonicum Thunb. com DR=28,7%, seguida pelas espécies Nerium oleander L., Salix babylonica L. e Syagrus romanzoffianum (Cham.) Glassman, com DR=4,3% cada. Ligustrum japonicum ultrapassou o limite recomendado de DR para espécie (10%). Dos indivíduos inventariados, 25% são nativos e 75% exóticos, sendo necessária a substituição gradativa das árvores exóticas por nativas, objetivando valorizar a biodiversidade da região e fornecer alimento para a avi-fauna nativa.

1 Projeto de Pesquisa - 1.05.081/09 - CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Florestal CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Engenharia Florestal-CAV-UDESC 5 Acadêmicos do Curso de Engenharia Florestal - CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia do CAV/UDESC–[email protected]; Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq 3 Acadêmico (a) do Curso de Agronomia do CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq 4 Professor Participante do Departamento de agronomia do CAV/UDESC 5 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC

MODELO DE PONTO CRÍTICO PARA ESTIMAR DANOS CAUSADOS POR

DOENÇAS FOLIARES DA CEVADA1

Dano causado pela mancha marrom nos componentes de rendimento da cevada em resposta a dose e número de aplicações de fungicidas

Ricardo Trezzi Casa2, Cristiano Sachs3, Lenita Agostinetto4, Paulo Roberto kuhnem Jr 4, Jonatha

Marcel Bolzan5, Filipe Souza Oliveira5

Palavras-chave: Hordeum vulgare, Limiar de Dano Econômico, Controle químico. A cevada (Hordeum vulgare L.) é utilizada na alimentação animal e humana, produção de palhada e malteação, sendo este ultimo o seu principal uso econômico. O objetivo do trabalho foi gerar um gradiente de doença e quantificar o dano causado pela mancha marrom no rendimento de grãos, massa de mil grãos, peso do hectolitro e granulometria dos grãos de cevada em resposta a dose e número de aplicações de fungicidas. O experimento foi conduzido em lavoura no município de Muitos capões -RS, na safra 2009, na cultivar BRS Cauê. As aplicações foram feitas com pulverizador de pressão constante e volume de calda de 200 L ha-1. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados e quatro repetições, com parcelas de 5,0 x 2,5m. A colheita foi manual cortando-se as espigas, com posterior trilha, secagem dos grãos e determinação dos componentes de rendimento, considerando para granulometria os grãos que ficaram retidos na peneira de 2,5 mm. Três e quatro aplicações de fungicidas apresentaram menor intensidade da doença com conseqüente aumento significativo nos componentes de rendimento. Com exceção do peso hectolítrico, todos os parâmetros avaliados apresentaram diferença estatística. Ao comparar testemunha sem fungicida com os menores índices de doença obteve-se danos de 46%, 15%, 4% e 26%, respectivamente para rendimento de grãos, massa de mil grãos, peso do hectolitrico e granulometria.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CONTROLE SELETIVO DO Rhipicephalus (Boophilus) microplus (CANESTRINI,1887), EM BOVINOS CRIADOS EM CAMPO NATIVO,COM USO DE

FIPRONIL E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA EM LAGES-SC.

Controle seletivo do Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini,1887), em bovinos criados em campo nativo,com uso de fipronil e avaliação de sua eficácia em Lages-SC.

Antonio Pereira de Souza1, Diego Casagrande Perucchi2

, Amélia Aparecida Sartor, Valdomiro Bellato, Anderson Barbosa de Moura 3, Fernanda Paim4, Natascha Trevisani5

Palavras-chave: Rhipicephalus (Boophilus) microplus, controle Seletivo, fipronil, resistência. Com os objetivos de avaliar o método de controle Seletivo do Rhipicephalus (Boophilus) microplus com fipronil, reduzir os custos e avaliar a eficácia deste carrapaticida após três anos de uso, 40 bovinos foram divididos em dois grupos de 20 animais. A cada 14 dias foi realizada a contagem das fêmeas ≥4,5mm, no lado direito do corpo dos animais, e o valor obtido, multiplicado por dois. No grupo Convencional (GC) foram tratados todos os bovinos (fipronil 1%, 1mg/Kg, “pour on”) quando a média do grupo foi ≥ a 40 fêmeas. No outro grupo Seletivo (GS) foram tratados apenas os animais que apresentaram infestação ≥ a 40. A cada 28 dias foi realizada a pesagem dos animais. Foram realizadas 20 aplicações a mais do carrapaticida no grupo Convencional que no Seletivo. O ganho de peso médio dos animais do GS foi 13,39kg superior aos do GC, sem diferença estatística. Para análise da eficácia do fipronil 1%, 20 bovinos europeus foram divididos em dois grupos. Dez animais infestados com larvas das teleóginas do GS e dez com larvas do GC, que foram randomizados, estabelecendo cinco animais para controles (GCS e GCC) e cinco animais para tratados (GTS e GTC). Os animais foram infestados com 2.500 larvas (idade entre 10 a 21 dias). Teleóginas desprendidas dos animais entre os dias –3 e +23 do ensaio, foram contadas e incubadas para análise da viabilidade dos ovos. A eficácia do tratamento utilizando fipronil 1% para o grupo infestado com larvas do GS foi 77,74% e para o grupo infestado com a cepa GC que recebeu 14 tratamentos durante três anos, foi de 79,32%. A porcentagem média de inibição de reprodução calculada foi 22,57% para o GS e 22,47% para o GC, sem diferença estatística entre os grupos.

1Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC. Email: [email protected] 2Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC. 3 Professores do Departamento de Medicina Veterinária/participante CAV/UDESC 4 Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciência Animal– CAV/UDESC 5 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

SENSIBILIDADE GENOTÍPICA DE FEIJÃO FUNDAMENTADA NO (BLUP): UMA PROPOSTA 1

Contribuição diferencial de instituições de melhoramento para o ganho genético em

feijão

Jefferson Luís Meirelles Coimbra2, Jussara Cristina Stinghen3 , Altamir Frederico Guidolin4, Fabiani

da Rocha5, Diane Simon Rozzetto6

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., componentes da variância, progresso genético. O feijão é uma espécie importante para o Brasil, sendo cultivado em grande parte do território nacional e praticamente em todas as épocas do ano. Diversas instituições de melhoramento investem esforços para a manutenção ou melhoria da produtividade atual, além do aprimoramento de outras características. O presente trabalho teve como objetivo estimar os componentes da variância e o ganho genético das linhagens e variedades produzidas pelas instituições de melhoramento de feijão participantes dos Ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) de Santa Catarina. Foram utilizados dados dos Ensaios de VCUs conduzidos no período de 2001 à 2007 em dez locais do Estado de Santa Catarina. Foram estimados os componentes da variância pelo procedimento da máxima verossimilhança restrita (REML) e do melhor preditor linear não viesado (BLUP). Houve maior contribuição de efeitos não-genéticos (σ2

ng) para a variância fenotípica (σ2f) do que efeitos unicamente

genéticos (σ2g), tanto para o caráter rendimento de grãos, quanto para o caráter ciclo de planta. Em

geral, as linhagens ou variedades das instituições avaliadas apresentaram ganhos genéticos para o caráter rendimento de grãos e ciclo de planta ao longo dos sete anos, porém de magnitude diferente. Os maiores ganhos genéticos foram obtidos nas instituições Embrapa ( G∆ = 133 kg.ha-1), Epagri ( G∆ =19 kg.ha-1) e Iapar ( G∆ =71 kg.ha-1) para o caráter rendimento de grãos. Para o caráter ciclo de planta, todas as instituições apresentaram ganhos genéticos, exceto a Universidade Tecnológica, que produziu ganhos muito pequenos (próximos a zero).

1 Projeto de Pesquisa – N° 1.06.697/06 – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinárias – [email protected]. 3 Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias - UDESC/Pesquisador da Instituição. 5 Mestranda do Curso de Produção Vegetal – Centro de Ciências Agroveterinárias - UDESC. 6 Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias - UDESC.

1 Projeto de pesquisa - N˚ - Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC. 2 Acadêmico do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq - [email protected]. 3 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC – [email protected]. 4 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias /UDESC - Pesquisador da Instituição. 5 Mestre em Produção Vegetal – Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC. 6 Acadêmica do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias/UDESC. 7 Professor do Departamento de Fitotecnia – UFSM-RS – Pesquisador da Instituição.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITO DE FATORES CLIMÁTICOS SOBRE A QUALIDADE E OCORRÊNCIA DE DEGENERESCÊNCIA DA POLPA NA MAÇÃ ‘FUJI’

ARMAZENADA EM ATMOSFERA CONTROLADA1

Composição mineral e qualidade de maçãs ‘Fuji’ em função da condição de atmosfera controlada e do porta-enxerto

Hélio Tanaka2, Cristiano André Steffens3, Cassandro Vidal Talamini do Amarante4, Thais Roseli

Corrêa5, Ana Luiza Meneghini6, Aquidauana Miqueloto5, Auri Brackmann7, Paulo Roberto Ernani4.

Palavras-chaves: pós-colheita, nutrientes, distúrbios fisiológicos. O armazenamento de maçã ‘Fuji’ em atmosfera controlada (AC) com alto CO2 aumenta a

incidência de degenerescência da polpa. Alguns autores afirmam que fatores pré-colheita influenciam o surgimento deste distúrbio fisiológico. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do porta-enxerto e de condições de AC sobre o amadurecimento de maçãs ‘Fuji’ e a sua sensibilidade ao CO2 e o efeito do porta-enxerto sobre a composição mineral da polpa. Os porta-enxertos testados foram: M-106, Maruba e Maruba com filtro M-9. As duas condições de AC avaliadas foram: 1,2 kPa de O2 + <0,5 kPa de CO2 e 1,2 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2. Os frutos foram armazenados durante oito meses (-0,5±0,1ºC e 96±2% de UR) e mantidos por sete dias em condição ambiente (25±3ºC e 65±5% de UR). As maçãs ‘Fuji’ sobre Maruba com filtro M-9 apresentaram maiores teores de acidez titulável e sólidos solúveis após o armazenamento. O armazenamento em alto CO2 (2 kPa) retardou o amadurecimento dos frutos em relação ao baixo CO2 (<0,5 kPa), porém, aumentou a incidência de degenerescência da polpa em maçãs ‘Fuji’ sobre Maruba e Maruba com filtro M-9. Esses porta-enxertos causaram, no tecido dos frutos, menor teor de Ca e maior teor de K, bem como maiores relações K/Ca, Mg/Ca e K+Mg/Ca. Maçãs ‘ Fuji’ de plantas sobre Maruba e Maruba com filtro M-9 apresentam maior sensibilidade ao CO2, que pode estar relacionada aos menores teores de Ca, maiores de K ou às maiores relações K/Ca, Mg/Ca e K+Mg/Ca.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

COMPARAÇÃO DE VALORES HEMATOLÓGICOS DE BOVINOS DAS RAÇAS

CRIOULA LAGEANA E ANGUS SOB DESAFIO NATURAL A ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS.

Comparação de valores hematológicos de bovinos das raças Crioula Lageana e Angus

sob desafio natural a endoparasitas e ectoparasitas.

Mere Erika Saito TP

1PT, Daniele Silvano GonçalvesTP

2PT, Alessandro Francisco Talamini do AmaranteTP

3PT,

Cristina Perito Cardoso TP

4PT, Nelson Junior TagliariP

5P

Palavras-chave: Valores hematológicos, Crioula Lageana, endoparasitas Foram acompanhados 10 bovinos da raça Crioula Lageana e 10 da raça Angus, no período de julho de 2009 à julho de 2010, no município de Monte Castelo, SC, Brasil. Eram feitas colheita mensais de amostras de sangue para realização de hemograma e de fezes diretamente da ampola retal para contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e cultura de larvas. Os animais também eram inspecionados quanto à presença de larvas de Dermatobia hominis e carrapatos. Os resultados obtidos no hemograma foram semelhantes entre as raças. Os animais apresentaram leucocitose por neutrofilia e linfocitose, em todos os momentos caracterizando estresse agudo, possivelmente devido à colheita. A raça Crioula Lageana apresentou valores maiores na série eritrocítica e também de OPG, o que pode sugerir resistência da raça a endoparasitas. A raça Angus apresentou maior número de larvas de D. hominis, o que também pode sugerir resistência da raça Crioula Lageana a infestações.

TP

1PT Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias –

UDESC – [email protected] TP

2PT Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária – Centro-UDESC, bolsista de iniciação científica

PIBIC/CNPq/UDESC. TP

3PT Professor da FMVZ/UNESP – Botucatu/SP - Pesquisador da Instituição.

P

4 PDoutoranda da FMVZ/UNESP – Botucatu/SP

TP

5PT Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária– Centro-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

INTERAÇÕES ENTRE OS ATRIBUTOS FÍSICOS E O CARBONO ORGÂNICO EM

SOLO SOB APLICAÇÃO DE DEJETOS DE SUÍNOS1

Carbono orgânico e agregação do solo sob aplicação de dejetos de suínos

Álvaro Luiz Mafra2, Cristiano Dela Piccolla3, Juliano Corulli Corrêa4, Andréia Patricia Andrade5, Luiz Paulo Rauber5

Palavras-chave: carbono orgânico, dejetos de suínos, estabilidade de agregados. A suinocultura é uma atividade geradora de grande quantidade de dejetos. Diante dessa situação, deve-se levar em consideração o descarte desses resíduos nos solos agricultáveis, o que pode alterar a qualidade do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar a relação entre estabilidade de agregados, dada pelo diâmetro médio ponderado (DMP), com o carbono orgânico (CO) total e fracionado (por tamanho de agregados) em função da aplicação de dejetos de suínos ao longo dos anos. O estudo foi realizado em Concórdia SC, em um Nitossolo Vermelho eutrófico, em áreas com diferentes usos do solo e tempos de aplicação de dejetos de suínos. Os tratamentos foram: erva mate com 20 anos de aplicação de dejetos; pastagem perene com 20 anos de aplicação e sem pastejo; pastagem azevém com 3 anos de aplicação; milho para silagem, com 7 anos de aplicação; pastagem azevém, com 15 anos de aplicação; milho para silagem, com 20 anos de aplicação; pastagem nativa sem aplicação de dejetos e mata nativa. As amostras de solo foram coletadas em três profundidades 0-5, 5-10 e 10-20 cm. Os tratamentos P3, P15, M20 e mata nativa apresentaram maior DMP dos agregados na média das camadas. Na mata nativa, houve decréscimo do teor de CO total com o aumento da profundidade. Em todas as classes de agregados e em todas as camadas, o carbono orgânico foi maior no tratamento que continha erva mate com 20 anos de aplicação de dejetos. A adição de dejetos manteve a agregação do solo comparável às condições originais de mata nativa. A aplicação de dejetos de suínos reduziu o teor de carbono em relação à mata nativa.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.02.078/09 – CAV-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq 4 Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves 5 Acadêmicos do Curso de Pós-Graduação em Manejo do Solo – CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

Caracterização física e química de solos desenvolvidos de rochas alcalinas e ultrabásicas

do Domo de Lages, SC1

Jaime Antonio de Almeida2; Samara Alves Testoni3; Catiline Schmitt4; Élen Ramos Nichele Campos Ferreira5

Palavras-chave: Rochas alcalinas, Formação de solos, Domo de Lages Este trabalho pretende estudar o comportamento químico, físico e mineralógico de solos derivados de rochas alcalinas e ultrabásicas pertencentes ao Distrito Alcalino de Lages, procurando estabelecer a relação entre a litologia e a mineralogia, química e fertilidade dos solos desenvolvidos destas rochas. Para tanto estão sendo estudados solos oriundos da alteração “in situ” de fonolitos, fonolitos porfiríticos, sienitos nefelínicos e olivina melilititos, comparados aos desenvolvidos de basalto e riodacito, cujas características são mais conhecidas. Foram descritos e amostrados 7 (sete) perfis de solo representativos do Domo de Lages e do seu entorno. Após a coleta, descrição e amostragem dos perfis estão sendo realizadas análises físicas e químicas (Ca++, Mg++, K+, Na+, Al+++, H+Al, pH em água e em KCl 1M, e carbono orgânico), através das quais será calculada a CTC a pH 7,0, soma de bases (S) e saturação por bases (V%). Serão determinados os teores de Si, Al, Fe e o P total por extração com ataque sulfúrico e os teores de ferro “livre”, associados às formas cristalinas. Também será feita análise mineralógica da fração argila, silte e areia por difratometria de raios-X e análise química total das rochas e solos através de técnica de fusão total das amostras. Os resultados preliminares indicaram que todos os solos são argilosos, com reação ácida, baixos valores de soma e saturação por bases e altos de Al trocável, com exceção do perfil de rocha ultrabásica, que apresentou altos valores de pH, ausência de Al trocável e menor conteúdo de argila.

1 Projeto de Pesquisa – Nº... – CAV – UDESC 2 Professor do Departamento de Solos – CAV – UDESC – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV – UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Mestranda do Curso de Agronomia – CAV – UDESC 5 Doutoranda do Curso de Agronomia – CAV - UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CARACTERIZAÇÃO DE MACROPTILIUM E VIGNA (LEGUMINOSAE, PHASEOLEAE, PHASEOLINAE) PARENTES DE PHASEOLUS VULGARIS, EM

SANTA CATARINA, BRASIL1

Roseli da Costa Lopes Bortoluzzi2, Marcela Padilha3, Cileide Maria Medeiros Coelho4 & Adelar Mantovani5

Palavras-chaves: Caracterização, Macroptilium, Vigna. As Leguminosae possuem espécies utilizadas como alimentícias, forrageiras e cobertura de solos. Atualmente encontram-se na tribo Phaseoleae os gêneros Macroptilium (Benthan) Urban e Vigna Savi, classificados anteriormente como Phaseolus L., por apresentarem características similares. Após estudos taxonômicos houve a segregação de Phaseolus, sendo que Macroptilium e Vigna foram considerados seus parentes mais próximos. O estudo objetivou conhecer e caracterizar as espécies de ambos os gêneros em Santa Catarina. Para o levantamento foram realizadas viagens a campo para coletas de espécimes nas regiões do Litoral, Planalto, Meio-Oeste e Oeste do Estado, além da análise de exsicatas de Herbários do Sul do Brasil (ICN, Porto Alegre/RS, HBR, Itajaí/SC; MBM e UPCB, Curitiba/PR). Foram reconhecidas dez espécies, sendo Macroptilium atropurpureum (Moq. & Sessé ex. DC) Urb., M. erythroloma (Mart. ex Benth.)Urb. e M. prostratum (Benth.) Urb e Vigna adenantha (G. Mey.) Maréchal, Mascherpa & Stainer, V. candida (Vell.) Maréchal, Mascherpa & Stainier, V. caracalla (L.) Verdc., V. linearis (Kunth) Maréchal, Mascherpa & Stainer, V. longifolia (Benth.) Verdc., V. luteola (Jacq.) Benth e V. peduncularis (Kunth) Fawc. & Rendle. A caracterização morfológica das espécies e as descrições botânicas foram elaboradas com o auxilio de um software denominado Sistema DELTA (DEscription Language for TAxonomy). Além disso, foram elaboradas chave de identificação dicotômica e ilustrações, em grafite, das estruturas vegetativas e reprodutivas das espécies encontradas. O estudo realizado permitirá a identificação e a caracterização corretas das espécies de Macroptilium e Vigna, como conhecimento básico, para futuros estudos das espécies que poderão apresentar potencial econômico no Estado. __________________ 1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC. 2 Orientador(a)Professora Dra. Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi do Departamento de Engenharia Florestal- [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Agronomia- CAV-UDESC e bolsista do PROBIC-UDESC/CAV, 4 Professor(a) do Departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias da UFSC 5 Professor do Departamento de Engenharia Florestal CAV-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CARACTERIZAÇÃO DA SENSIBILIDADE A pH BAIXO E À TOXIDEZ POR

ALUMÍNIO DE GENÓTIPOS DE FEIJÃO PRESENTES NO BANCO DE GERMOPLASMA DO CAV/UDESC 1

Clovis Arruda Souza2, Bruno Pezzi Figueiredo3, Cileide Maria Medeiros Coelho4, Julio César Pires Santos5, Deivid Luiz Vieira Stefen6, Francielle Regina Nunes7

Palavras-chave: Sensibilidade ao Al, Sensibilidade a acidez, Variabilidade genética. Em plantas o alvo da ação tóxica do alumínio (Al) é a raiz, especialmente nas células do meristema, da região de elongação celular e da zona de transição distal. Existem diferenças genotípicas que conferem tolerância diferenciada às condições de acidez e também a presença de Al. Este trabalho teve por objetivos caracterizar a sensibilidade ao Al e pH baixo de 31 genótipos de feijão, do banco de germoplasma do CAV/UDESC Lages (SC) em solução nutritiva, em papel germitest® e em solo. Em solução hidropônica foram avaliados 31 genótipos quanto a reação a acidez (pHs 4,0; 4,2; 4,5; 4,8 e 5,5) com destaque para BAF046, BAF082, Cargamanto, BAF057 e BAF008. Quanto a reação ao Alumínio (0; 25; 50; 100 e 200µM de AlCl3) destacaram-se BAF008, BAF028, BAF005, BAF021 e BAF022 entre 17 avaliados. Em papel germitest, com solução tratamento pH 4,2 sem alumínio e pH 4,2 com 100µM de AlCl3; destacaram-se os BAF120, BAF055, BAF057, BAF015 e BAF035 de 15 avaliados. Também em papel germitest contrastando tratamento com Al com pH 5,5 se sobressaíram BAF055, BAF120, BAF037, Carioca80SH e BF038. Em solo com pH natural de 4,5 (sem corrigir ou corrigido para 25; 50 e 100% da dose para pH 6,0) destacaram-se os BAF032, BAF028, BAF021, BAF010 e BAF026. Em conclusão as medições de comprimento de raiz (absoluta, relativa e inibição do crescimento) são informações complementares para determinação de sensibilidade diferenciada de genótipos a estresses abióticos. Foi verificada a existência de relação entre a sensibilidade ao Al com sensibilidade a acidez.

1 Projeto de Pesquisa - No 1.06.682/2005 – CAV-UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Agronomia DEAGRO – CAV-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias -UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor do Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Fitotecnia-UFSC/Pesquisador da UFSC. 5 Professor do Centro de Ciências Agroveterinárias / Departamento de Solos e Recursos Naturais CAV-UDESC. 6 Acadêmico do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias CAV-UDESC. 7 Acadêmico do Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias CAV-UDESC.