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Edição 23 - Ano de 2009 BOLETIM TRIMESTRAL DE INFORMAÇÃO CAVES SANTA MARTA Abril/Maio/Junho A pós as eleições de 29 de Março, iniciou a Direcção e demais Órgãos Sociais, um novo mandato que terá o seu términos em 2012. Não estaremos muito longe da realidade, se pensarmos que talv ez este período de quatro anos coincida com os mais difíceis da história da nossa Adega, dada a difícil envolvente socioeconómica que o país atravessa e o Mundo em geral. Torna-se pois necessário um redobrar de esforços que a todos deve comprometer para sairmos v encedores desta crise que não parece ter f im à v ista. De nada adianta lutar sozinhos se não pudermos contar com o empenho das Instituições ligadas ao Sector. Todos sabemos que produzindo vinhos de qualidade e a preços competitivos, podemos assegurar o mercado. Muitas v inhas estão a ser reconvertidas para produzirem uvas de qualidade, contudo, é necessário que da parte do Ministério da Agricultura haja uma maior rapidez na aprovação dos projectos, bem como da parte da IFAP maior celeridade no pagamento das comparticipações. José Eduardo Morais Lopes Presidente da Direcção CAVES SANTA MARTA ELEGEM NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS Realizou-se no pass ado dia 29 de Março a Assemblei a Ger al das Caves Santa M ar ta constando da respectiva ordem de trabal hos a el eição dos órgãos sociais e a análise e deliberaç ão sobr e o R elatório de Gest ão, as Contas do Exercício de 2008 (Campanha de 2007) e o respecti vo Parecer do C oncel ho Fiscal. A Assemblei a Geral teve a afluênci a e a participação normal e habitual de anos anteriores, tendo as Contas do Exercício de 2008 sido aprovadas por larga maioria dos associ ados presentes , c om apenas um voto contra e três abstenções. Apes ar das frac as colheitas que se têm verificado, em termos quantit ati vos, e da diminuição da autorização de benefício, a verdade é que as contas agora aprovadas evidenciam uma linha de rumo com o objecti vo de manter o equilíbrio económico e financ eiro da empresa. Em 2008 verificou-se um aumento do volume de vendas da ordem dos 12% (17.771.000 Euros), o que per mitiu um melhor pagamento aos associ ados, mais 11% no vinho de mesa tinto e 17% no vi nho de mesa branco. Notas i mport ant es a salientar são a continuaç ão da di minuiç ão da passi vo, na ordem de 1.365.000 Euros e, pela primeira vez, a ausência de qualquer reservas, no parecer da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas . Quanto às eleições, apenas concorreu uma lista, que foi naturalmente declarada vencedora, composta pel os seguintes associ ados : ASSEMBLEIA GERAL . Dr. Paulo Correia Oliveira Dolores . Dr. José H erculano G onç alves . Alfredo Jos é Barreto Pinto DIRECÇÃO . José Eduardo Morais Lopes . Ant óni o Manuel Sous a Pinto . Francisco José Sequeira Moreira Substit ut os: . José Fernandes Pi nto Carval ho . Maurício Artur G onçal ves Sequeira . Prof. Joaqui m Jos é Car val ho Morais CONSELHO FISCAL . Coronel António Francisco Dias Vieira . Eng. Manuel Armando Guimarães . Prof. Francisco F erreira Morais Substit ut os: . Prof. Joaqui m Miranda Coelho . Virgílio Mesquita Novais . Jos é B ent o Morais G onç alves Protecç ão I nt egrada 2 Novidades das Caves 3 35 Anos de Dedic ação às C aves 4 AINDA NESTA EDIÇÃO EDITORIAL

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Edição 23 - Ano de 2009

BOLETIM TRIMESTRAL DE INFORMAÇÃO

CAVES SANTA MARTA

Abril/Maio/Junho

Após as eleições de 29 de

Março, iniciou a Direcção e demais Órgãos Sociais, um nov o mandato que terá o seu términos em 2012.

Não estaremos muito longe da realidade, se pensarmos que talv ez este período de quatro anos coincida com os mais difíceis da história da nossa Adega, dada a difícil envolv ente socioeconómica que o país atrav essa e o Mundo em geral.

Torna-se pois necessário um redobrar de esforços que a todos deve comprometer para sairmos v encedores desta crise que não parece ter f im à v ista.

De nada adianta lutar sozinhos se não pudermos contar com o empenho das I nst itu ições ligadas ao Sector. Todos sabemos que só produzindo vinhos de qualidade e a preços c om p et i t iv os , po dem os assegurar o mercado.

Muitas v inhas estão a ser reconv ertidas para produzirem uv as de qualidade, contudo, é necessário que da parte do Ministério da Agricultura haja um a m aior rap idez na aprov ação dos projectos, bem como da parte da IFAP maior celeridade no pagamento das comparticipações.

José Eduardo Morais Lopes

Presidente da Direcção

CAVES SANTA MARTA ELEGEM NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Realizou-se no passado dia 29 de Março a Assemblei a Ger al das C aves Santa M ar ta constando da respec tiva ordem de trabal hos a el eição dos órgãos sociais e a análise e deliberação sobr e o R elatório de Gestão, as Contas do Exercício de 2008 (Campanha de 2007) e o respecti vo Parecer do C oncel ho Fiscal. A Assemblei a Geral teve a afluênci a e a participação normal e habitual de anos anteriores, tendo as Contas do Exer c íc i o de 2008 si do aprovadas por larga maioria dos associ ados presentes , com apenas um voto contra e três abstenções. Apesar das fracas colheitas que se têm verificado, em termos quantitati vos, e da diminuição da autorização de benefício, a verdade é que as contas ag or a apr ovadas evi denciam uma linha de rumo com o objecti vo de manter o eq ui l íbr i o econó mi co e financeiro da empresa.

Em 2008 veri fi cou-se um aumento do volume de vendas da ordem dos 12% (17.771.000 Euros), o que per mitiu um melhor pagamento aos associ ados, mais 11% no vinho de mesa tinto e 17% no vi nho de mesa branco. Notas i mportantes a salientar são a continuação da di minuição da passi vo, na ordem de 1.365.000 Euros e, pela primeira vez , a ausência de qualquer r eser vas , no par ecer da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas . Quanto às eleições, apenas concorreu uma lista, que foi n at ur al m en t e d ec l ar a da vencedor a, compos ta pel os seguintes associ ados :

ASSEMBLEIA GERAL . Dr. Paulo Correia Oliveira Dolores . Dr. José H erculano Gonçalves . Alfredo José Barreto Pinto

DIRECÇÃO . José Eduardo Morais Lopes . Antóni o Manuel Sousa Pinto . Francisco José Sequeira Moreira

Substitutos: . José Fernandes Pi nto Carval ho . Maurício Artur Gonçal ves Sequeira . Prof. Joaqui m José Car val ho Morais

CONSELHO FISCAL . Coronel António Francisco Dias Vieira . Eng. Manuel Armando Guimarães . Prof. Francisco F erreira Morais

Substitutos: . Prof. Joaqui m Miranda Coelho . Virgílio Mesquita Novais . José Bento Morais Gonçalves

Protecção Integrada 2

Novidades das Caves 3

35 Anos de Dedicação às C aves 4

AINDA NESTA EDIÇÃO

EDITORIAL

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PROTECÇÃO INTEGRADA - BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS

B OL ET I M T RI ME ST RA L DE I NFORMA ÇÃ O

O Ambiente e todas as questões a ele relacionada contribuem para melhorar a qualidade da nossa v ida. A agricultura é uma actividade que precisa de variados recursos naturais como a água, o solo e o ar. Também as espécies v egetais e animais são importantes para estabelecer o seu equilíbrio. Como estes recursos são cada v ez mais escassos, dev emos melhorar o nosso comportamento cív ico. Dev ido ao f orte controlo exercido pelos técnicos de campo do Inga, em relação às Boas Práticas Agrícolas, e dentro destas o destino a dar às e m ba l ag e ns do s pr o dut o s f i t o f arm ac êut ic os (s u l f a t os , herbicidas, insecticidas, ….), e ao início da utilização dos mesmos, torna-s e im port ant e re lem brar os agricultores o que f azer com as mesmas, pois independente de se f azer qualquer tipo de subsídio, estas normas tem que ser cumpridas, porque qualquer agricultor pode ser controlado. Temos detectado durante as visitas técnicas e em conv ersas com os agricultores que infelizmente a i n d a e x is t e um g r a n d e desconhecimento em relação a este assunto, continuando-se a praticar actos proibidos, como queimar as embalagens v azias, abandoná-las nas explorações, colocá-las nos contentores do lixo e ainda reutilizar as embalagens v azias para outros

f ins. Desta f orma, mais uma v ez, passamos a descrever o que deve ser f eito: As embalagens v azias devem ser reco lhidas em s ac os própr ios (f ornecidos para o ef eito pelas casas comerciais), aquando da compra dos produtos f itof armacêuticos. O primeiro saco é pago, embora em algumas casas comerciais seja f ornecido gratuitamente, sendo os restantes, sempre que faça uma entrega, gratuitos. O que f azer em relação às embalagens v azias?

Em primeiro lugar, aquando da sua utilização, dev e proceder-se à limpeza das embalagens de acordo com o rótulo. Embalagens rígidas (por ex. herbicidas) até 25L/25 kg, que contiv eram produtos que se destinam à preparação de calda, têm obrigatoriamente de ser submetidos à tripla lav agem, isto é, lavar a embalagem 3 v ezes e juntar essa água de lav agem à calda que estamos a preparar. Depois dev emos inutilizá-las, f urando-as por exemplo. Embalagens não rígidas de qualquer capacidade e embalagens rígidas de 25L/25Kg até 250L/250Kg devem ser dev idamente esgotadas do seu conteúdo, sem lav agem prév ia. Seguidamente, colocá-las dentro dos sacos próprios, caso já o tenha, ou dentro de outro (até adquirir um) e guardá-lo no local de arm azenam ent o dos produt os f itof armacêuticos. A partir daqui dev erá estar atento, ir perguntando no local

onde costuma adquirir os produtos e caso seja um centro de recepção, senão terá que ir a um, as datas de entrega para recolha dos sacos dev idamente fechados. Nessa altura é-lhe entregue um recibo de entrega do saco (caso não seja solicite um), pois esse documento comprova as Boas Práticas Agrícolas e Ambientais no caso de ser objecto de controlo (v istoria), por parte do Inga ou Direcção Regional de Agricultura. As embalagens vazias cuja dimensão não permita o seu acondicionamento nos s ac os, dev erão s er entregues d i rect am ente nos C entros de Recepção. Embalagens secundárias e t e r c i á r i a s d e p r o d u t o s f itof armacêuticos, embalagens de outros produtos para a agricultura (adubos, etc), embalagens cheias (danif icadas) ou com restos de produt os f it of arm ac êuticos s ão excluídas do sistema de recepção.

De ref erir ainda pela importância em relação a este tema que o local de arm azenam ent o dos produt os f itof armacêuticos dev e ser um local res guardado, s ec o, c om p is o impermeabilizado, situado a mais de 10m de cursos de água, valas, condutas de drenagem, poços, furos ou nascentes e não se esqueça em aplicar em cada cultura apenas os produtos f itof armacêuticos autorizados em Portugal.

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NOVIDADES E CURIOSIDADES

PÁGINA 3 B OL ET I M T RI ME ST RA L DE I NFORMA ÇÃ O

PARIS

VINALIES INTERNA TIONALIS 2009

MONTES PINTADOS 2005 - MEDALHA DE PRATA

Notas de compotas e menta com chocolate e tosta, gordo e redondo na boca, sugestão resino-sa de lenho num final comprido com doçura casada com agradáv el amargo. Um bom v inho, ainda que um pouco marcado por notas de madeira.

Revista Vinhos

NOVIDADE

Caves Santa Marta Porto LBV 1997 Medalha de Ouro

Valdarante Branco 2008 Medalha de Prata

Montes Pintados Tinto 2005 Medalha de Prata

Caves Santa Marta Reserva Tinto 2005 Medalha de Prata

Caves Santa Marta Porto Vintage 1998 Medalha de Prata

Caves Santa Marta Rosé 2008 Medalha de Bronze

NOVA IMAGEM

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CAVES SANTA MARTA

V I N H OS E D E R I V ADO S . C R L

35 ANOS DE DEDICAÇÃO ÀS CAVES SANTA MARTA

FICHA TÉCNICA

Director - José Eduardo Lopes

Coordenador - Marco Aurélio Peixoto Informática e Paginação - Luís Morais

Protecção Integrada - Alexandra Frutuoso Fotografia - Marco Aurélio Peixoto

COLABORADOR NESTA EDIÇÃO

Paulo Dolores

“SÓ ALCANÇA QUEM NÃO CANSA”

Aquilino Ribeiro

No dia 22 de Abril de 2005, aquando da tomada de posse dos Órgãos Sociais eleitos para o período de 2005/2008, tiv e a oportunidade de ref erir que o ano de 2009 seria um ano importante na história da nossa coopera-tiv a. Disse, na altura, que este ano a nossa cooperativ a completav a 50 anos de existência e que o nosso Presidente da Direcção também cele-braria 35 anos de dedicação à nossa organização. Ambas as datas não podem ser dissociadas. O inegáv el êxito que conse-guimos ao longo destes últimos 50 anos, com muito sacrifício de todos, do mais pequeno ao maior, no meio de sucessivas crises que f omos vencen-do, umas, contrariando, outras, com apoio e compreensão de muitos e críticas gratuitas e incompreensão de muito poucos, deve-se, não tenha-mos dúvidas e sejamos justos, à dedicação diária e permanente de um punhado de companheiros nossos que fomos elegendo, sempre democra-ticamente, para dirigirem a nossa cooperativa. De entre esses, nunca tive dúv idas em o afirmar, como o af irmo agora, elev a-se o actual Presidente da Direcção, homem preocupado e interes-sado, com sentido agudo da responsabilidade que suporta há 35 longos anos e que me habituei a ver a decidir (decidir, por v ezes não está ao alcance de todos…) sempre com bom senso e equilíbrio. Sei, como muito poucos, que liderar a nossa cooperativa, dadas as suas características, o meio em que se insere e influencia e a sua importante dimensão, exige estofo e capacidades inv ulgares, carácter de excepção, personalidade coriácea e, muito importante, uma preocupação permanen-te de prestar contas - as melhores possíveis - aos associados. José Eduardo Morais Lopes, eleito pela primeira vez para os Órgãos Sociais em 31 de Março de 1974, é um cooperador que contribuiu decisi-v amente para o engrandecimento e prestígio da nossa cooperativa e a quem dev emos estar gratos e reconhecidos pela acção que tem desen-v olvido em benefício de todos nós. Como Presidente da Mesa da Assembleia Geral, falando em nome e em representação de todos os cooperadores, direi que José Eduardo Morais Lopes, nunca cansou. Por isso alcançou… Paulo Dolores