CD -1.12

lnstituto Brasileiro de Geografia e Estatfstica

lnstituto Brasileiro de Ge-ografia e Estati stica

Censo Demografico 2010 Manual de Coordena~ao Tecnica

Censo Experimental 2009

Rio de Janeiro 2009

Sumario

APRESENT Ac;,Ao ................................................................................................................ 3

A ESTRUTURA DO TRABALHO DE COLETA .................................................................... 4

TRABALHO DE COORDENAc;,Ao ...................................................................................... 8

TAREFAS QUE ANTECEDEM A COLETA. ......................................................................... 9

Explicando Procedimentos ..................................................................................................................... 9

TAREFAS DURANTE A COLETA ...................................................................................... 11

SISTEMA DE INDICADORES GERENCIAIS DA COLETA- SIGC (EM REDE IBGE E

INTERNO NO SIGPC) .... ....... ............................................................................................ 11

PLANO DE SUPERVISAO ................................................................................................. 15

LIBERAc;,Ao E PAGAMENTO ........................................................................................... 17

1 - Liberas:ao dos set ores para pagamento ........................................................................................... 1 7

2- Liberas:ao do Municipio ...................................................................... ............................................ 17

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ........................................................................................ 17

Impossibilidade de aplicas:ao do Plano de Supervisao: ........................................................................ 17

Setores que poderao ter a coleta realizada de forma altemada por urn mesmo Recenseador. .............. 1 7

Invasao de setor .................................................................................................................................... 18

Mutirao ................................................................................................................................................. 18

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APRESENTACAO

A estrutura de Coordenagao do Censo Demogratico 2010 consiste nas fungoes de Coordenador Operacional, Assistente Tecnico-operacional, Coordenador de Area e Coordenador de Subarea ou Agente Censitario Regional.

0 trabalho de Coordenagao e fundamental para garantir a qualidade das informagoes e o cumprimento de prazos, exigindo atuagao nas areas tecnicas. Cabe aos coordenadores integrar as tarefas de sua area, de tal forma que os procedimentos sirvam, efetivamente, de suporte a condugao do trabalho na area tecnica.

0 objetivo deste Manual e fornecer as instrugoes necessarias ao exercicio das tarefas tecnicas de Coordenagao nas Unidades Estaduais do IBGE e subsidios para desenvolver seu trabalho de uma forma segura.

Uma pesquisa deve ser planejada de forma que todas as suas etapas sejam desenvolvidas de modo harmonioso e consistente, dentro de um cronograma pre­estabelecido. A complexidade das tarefas a serem executadas durante a realizagao do Censo Demografico 2010 determina que sejam criados procedimentos que possam controlar e, ao mesmo tempo, garantir que todo o desenvolvimento da pesquisa seja adequadamente acompanhado, proporcionando resultados com qualidade e mantendo os prazos predeterminados para a sua conclusao.

0 primeiro requisito para isso e que os Coordenadores conhegam e estejam completamente familiarizados tanto com os manuais e os procedimentos adotados para a utilizagao do Computador de Mao, quanto com as atribuigoes e as areas de atuagao no campo de cada um dos componentes da equipe (do Recenseador ao ACM), tornando-se, assim, aptos ao pleno desempenho de suas fungoes.

Voce realizara um trabalho que se refletira sobre toda a sociedade. Por isso, sua dedicagao e empenho no trabalho de Coordenagao sao fundamentais.

Nao se esquega da importancia do seu papel de representante do IBGE. Lembre-se de que as informagoes produzidas a partir do Censo Demogratico 2010 sao indispensaveis para o Brasil, para a sociedade, para cada cidadao, e que tudo isso esta sendo feito para que todos tenham um pais melhor.

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A ESTRUTURA DO TRABALHO DE COLETA

A seguir, apresenta-se a estrutura do trabalho nas Unidades Estaduais e as atribuig6es dos cargos.

Unidade Estadual

E a representagao do IBGE em cada unidade da Federagao, responsavel pela condugao de todos os trabalhos da lnstituigao.

Comissao Estadual de Geografia e Estatistica

Sao Comiss6es formadas por representantes da sociedade, para o acompanhamento dos trabalhos do IBGE em nivel estadual.

Comissao Municipal de Geografia e Estatistica

Sao Comiss6es formadas por pessoas da comunidade local , para o acompanhamento dos trabalhos do IBGE nos municfpios.

Coordenador Operacional

Atuara como elo entre as coordenag6es censitarias e os Chefes das Unidades Estaduais e como facilitador da operagao censitaria no Estado. Alem de gerenciar a logistica da operagao censitaria e acompanhar a produtividade e o cumprimento do cronograma. Designagao imediata e subordinagao ao Chefe da UE.

Coordenador de Base Territorial

Sua fungao e monitorar as quest6es referentes a Base Territorial , atuando junto a Coordenagao Operacional e as Comiss6es Municipais de Geografia e Estatistica, prestando esclarecimentos acerca do mapeamento dos cadastros e sabre as pend€mcias de limites municipais e outras informag6es referentes a componente territorial. 0 Coordenador de Base Territorial estara subordinado ao Coordenador Operacional da Unidade Estadual.

Coordenador de Divulgac;ao

Atuara como disseminador de informag6es relacionadas ao processo de publicidade e propaganda nos diversos meios de comunicagao, isto e, midia em geral. Distribuira os prospectos publicitarios nas Subareas, mostrando aos Coordenadores de Subarea ou Agentes Censitarios Regionais, ACMs, ACSs, Recenseadores e nas comiss6es municipais a importancia da divulgagao no trabalho de coleta. Designagao imediata e subordinagao ao Coordenador Operacional.

Coordenador de Treinamento

Competira ao Coordenador de Treinamento:

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(1) planejar, organizar e administrar as atividades inerentes a infraestrutura para a capacitac;ao de pessoal relativa a operac;ao censitaria.

(2) avaliar os participantes do curso didatico-pedag6gico que sera oferecido no Projeto de Certificac;ao do CD 2010 atraves de EAD.

(3) acompanhar o desenvolvimento do treinamento, produzir e enviar relat6rios a COC/Coordenac;ao de Treinamento.

(4) dar suporte aos treinamentos realizados para reposic;ao de Recenseador ap6s o infcio da coleta.

0 Coordenador de Treinamento estara subordinado ao Coordenador Operacional.

Assistente Tecnico-operacional

Executara o acompanhamento e o controle da coleta, fazendo uso do Sistema de lndicadores Gerenciais de Coleta- SIGC. Tambem ira verificar a qualidade dos dados e ira monitorar as operac;6es de campo, com foco na cobertura censitaria na abrangencia do seu Estado. Subordinado ao Coordenador Operacional, atendera as solicitac;oes tecnicas e disseminara as orientac;oes e notas da COC, da Diretoria de Pesquisas (OPE), bem como da Gerencia Tecnica do Censo Demografico (GTD). Tambem e responsavel pelo fechamento/encerramento dos municfpios sob sua responsabilidade atraves do protocolo de encerramento da coleta no Municipio.

Coordenador Administrative

Sera responsavel pelas quest6es administrativas da operac;ao censitaria e estara subordinado ao Coordenador Operacional e o auxiliara nos aspectos relacionados a gestao de recursos financeiros, contratac;ao e pagamento de pessoal, locac;ao de veiculos, alugueis e convenios em ambito estadual.

Coordenador de Informatica

Coordenara a infraestrutura de comunicac;ao, o gerenciamento dos sistemas informatizados e dos aplicativos utilizados na operac;ao censitaria. Atendera as necessidades de informatica na esfera estadual e auxiliara o Coordenador Operacional nas quest6es de informatica (uso de sistemas operacionais informatizados, equipamentos e configurac;6es, respectivas especificac;6es tecnicas, envio e recepc;ao de dados, etc.).

Coordenador de Area

Estara subordinado diretamente ao Assistente Tecnico-operacional, orientando e acompanhando todas as etapas da operac;ao censitaria em sua area de atuac;ao. Tambem tera como atribuic;ao assegurar o adequado desenvolvimento das atividades censitarias na regiao sob sua coordenac;ao, inclusive participando das tomadas de decisao no sentido de reabrir ou liberar setores para pagamento.

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Coordenador de Subarea ou Agente Censitario Regional - ACR

Tera como principais atribuic;;oes administrar a coleta em sua area de atuac;;ao e exercer a gestao financeira e de pessoal dos agentes censitarios: ACA, ACI , ACM , ACS e do Recenseador. Subordinado ao Coordenador de Area ou ao Assistente Tecnico-operacional, quando nao houver 0 Coordenador de Area , inclusive participando das tomadas de decisao no sentido de reabrir ou liberar setores para pagamento.

Agente Censitario Administrativo - ACA

Atuara com foco nas quest6es administrativas da operac;;ao censitaria e auxiliara o Coordenador de Subarea ou Agente Censitario Regional nesses aspectos. Tambem auxiliara o Coordenador Administrative dentro de sua area de abrangencia. Estara subordinado ao Subarea ou Agente Censitario Regional.

Agente Censitario Municipal - ACM

Exercera tarefas tecnico-operacionais, gerenc1a1s e de informatica da operac;;ao censitaria em sua area de atuac;;ao. Sera o representante do IBGE no municipio de sua atuac;;ao em conjunto com Coordenador de Subarea ou Agente Censitario Regional, gerenciando o Posta de Coleta por meio do Sistema de Gerenciamento do Posta de Coleta - SIGPC. Estara subordinado ao Subarea ou Agente Censitario Regional.

Agente Censitario de Informatica - ACI

Ira coordenar e atender as necessidades da infra-estrutura de comunicac;;ao em sua area de atuac;;ao, bem como auxiliar o Coordenador de Subarea ou Agente Censitario Regional nas questoes de Informatica (uso de sistemas informatizados, configurac;;ao de equipamentos, envio e recepc;;ao de dados etc.). Estara subordinado ao Subarea ou Agente Censitario Regional.

Agente Censitario Supervisor - ACS

Exercera as tarefas de supervisao da operac;;ao censitaria , com foco nas questoes tecnicas e de informatica, exercendo, quando necessaria, tarefas administrativas, como renovac;;ao de contratos, avaliac;;ao de recenseadores, etc. Estara subordinado ao Agente Censitario Municipal.

Recenseador

Sua principal func;;ao sera executar tarefas de coleta de dados. Tera que manter contato semanal com o Supervisor (ACS) para repassar a produc;;ao e receber novas orientac;;oes. Estara subordinado ao Agente Censitario Supervisor.

Esta estrutura foi consolidada de maneira a definir claramente as atribuic;;oes de cada componente da equipe, delimitando suas func;;oes.

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COORDENADOR COORDENADOR DE

DE BASE TREINAMENTO TERRITORIAL

CHEFE DA UNIDADE ESTADUAL

COMISSAO ESTADUAL DE EST ATiSTICA r--

'

'

E GEOGRAFIA

-------------------··

COORDENADOR OPERACIONAL

I

COORDENADOR ASSISTENTE DE TECNICO-

DIVULGACAO OPERACIONAL

~ COORDENADOR

DE AREA

•

' ' ' ' COMISSAO MUNICIPAL

DE EST ATiSTICA

COORDENADOR ADMINISTRATIVO

E GEOGRAFIA

COORDENADOR DE

INFORMATICA

COORDENADOR AGENTE DE

SUBAREA

~ • AUXILIAR CENSITARIO

ADMINISTRA TIVO

• AGENTE CENSITARIO MUNICIPAL

~ AGENTE

CENSITARIO SUPERVISOR

RECENSEADOR

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CENSITARIO REGIONAL

J • AGENTE CENSITARIO

DE INFORMATICA

TRABALHO DE COORDENACAO

As tarefas dos Coordenadores se distribuem pelas diversas fases que comp5em a operagao censitaria, iniciando-se pela participagao na organizagao do trabalho de coleta na Unidade Estadual, passando pelas diversas etapas de treinamento ate chegar ao trabalho de campo.

0 Assistente Tecnico-operacional e os Coordenadores de Area, de Subarea e o Agente Censitario Regional sao os responsaveis pela condugao e controle do trabalho de campo na Unidade Estadual.

A eficiencia do trabalho de coordenagao depende, essencialmente, da atuagao articulada dos diversos agentes e do uso correto dos mecanismos de acompanhamento e avaliagao que sao colocados a disposigao da equipe.

Alem dos prazos de coleta, e necessario que se associe o padrao de qualidade exigido para o trabalho de campo. Sendo assim, a participagao e a responsabilidade da equipe de coordenagao da Unidade Estadual nao estao limitadas pelo infcio e pelo fim da coleta.

Os Coordenadores deverao estar cientes da sua importancia dentro da equipe de campo.

Sua fungao e de orientador e participante ativo dos trabalhos. Para isso, e necessario, alem de assumir as tarefas especfficas da sua fungao, conhecer minuciosamente os trabalhos de campo e todas as instrug5es contidas nos diversos manuais operacionais.

Todas as atividades devem ser planejadas a partir do resultado do entendimento entre os Coordenadores e o restante da equipe de campo (Agentes Censitarios Municipais, Auxiliares Censitarios Administrativos, Agentes Censitarios de Informatica, Agentes Censitarios Supervisores e Recenseadores).

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TAREFAS QUE ANTECEDEM A COLETA

Explicando Procedimentos

A equipe de coordenagao deve, antes de se iniciar o trabalho de campo, dar conhecimento aos Agentes Censitarios Municipais, clara e detalhadamente, de todos os procedimentos que serao adotados para acompanhamento e controle da coleta, exigindo que esses procedimentos sejam repassados aos Supervisores e Recenseadores.

E fundamental que todos os componentes da equipe de campo tenham conhecimento de como seu trabalho sera avaliado e o que fazer para viabilizar essa avaliagao. Os Recenseadores e Supervisores devem ser especialmente alertados para o fato de que setores pendentes, mesmo quando considerados como conclufdos, podem ter o pagamento retido por pendencia de parametres no SIGC. Alem disso, e importante saber que, mesmo quando o setor ja estiver conclufdo e pago, o mesmo podera ser reaberto a criteria do Assistente Tecnico-operacional.

Atividades Gerenciais e Tecnicas

Material publicitario

0 Coordenador de Subarea devera distribuir todo o material publicitario do Censo 2010 fornecido pelo IBGE atraves do Coordenador de Divulgagao para as Agencias e Postos de Coleta da unidade da Federagao.

Equipamentos dos postos de coleta

Cabe a equipe de Coordenagao acompanhar a instalagao de todos os equipamentos nos postos de coleta, verificando se o seu funcionamento esta adequado e providenciando o reparo e a substituigao daqueles que apresentarem defeito. Deve-se providenciar, ainda, locais adequados e seguros destinados a guarda desses equipamentos.

0 Coordenador de Informatica, juntamente com o Assistente Tecnico-operacional, devera separar e organizar os Computadores de Mao e Modems para distribuigao aos postos de coleta e para as diversas etapas de treinamento. As configurag6es dos equipamentos destinados ao treinamento deverao ser efetuadas sob orientagao do Coordenador de Informatica, seguindo as instrug6es especfficas para esse procedimento.

Material dos postos de coleta

Providenciar para cada posto de coleta o material de expediente, administrative, de limpeza e de higiene pessoal. Cuidar para que os postos sempre tenham, durante a coleta, o material em quantidade suficiente.

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Distribui~ao dos Computadores de Mao

Organizar a distribui<;ao dos Computadores de Mao para os postos de coleta , conferindo as quantidades destinadas a cada um e fazendo a rela<;ao de todos com seus respectivos patrimonies.

Treinamento de ACMs e Supervisores

Treinar os ACMs e Supervisores, inclusive para a opera<;ao da pre-coleta, acompanhando e orientando sua execu<;ao em campo.

Altera~oes nos setores

Conhecer e confirmar, quando for o caso, as altera<;6es realizadas pelos Agentes Censitarios Municipais nos mapas dos setores. Lembrar que somente a equipe de Coordena<;ao pode autorizar altera<;6es nos limites dos setores. Se isso ocorrer, informar as Coordena<;6es da Sede (CNEFE na COC, CETE e CECAR na DGC).

Defini~ao das areas de Supervisao

Definir, juntamente com os Agentes Censitarios Municipais, as areas de atua<;ao de cada Supervisor. E importante destacar que os setores que irao compor a area de atua<;ao de cada Supervisor deverao estar pr6ximos uns dos outros tanto quanto possivel, evitando deslocamentos por grandes distancias para acompanhar o trabalho dos Recenseadores. Esse criteria tende a reduzir as possibilidades de invasao ou omissao de trechos dos setores, uma vez que os Supervisores poderao comparar os trabalhos dos Recenseadores sob sua supervisao.

Distribui~ao dos setores por Supervisao

Ap6s o cadastramento dos Supervisores, o Coordenador de Subarea ou Agente Censitario Regional juntamente com o ACM, quando for possivel , deverao fazer a atribui<;ao dos setores sob a responsabilidade de cada Supervisor.

Escolha dos setores pelos Recenseadores

Verificar, antes do treinamento dos Recenseadores, se o ACM e os Supervisores tomaram as providencias para a escolha dos setores pelos Recenseadores, conforme disposto no Edital do processo seletivo. E fundamental verificar e garantir que os setores considerados como prioritarios para o in icio da coleta (em fun<;ao do numero de domicilios, da dificuldade de acesso, da grande extensao territorial , etc.) tenham sido distribuidos para os Recenseadores.

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TAREFAS DURANTE A COLETA

Reunioes das Comissoes Estaduais e Municipais de Geografia e Estatistica

Presidir as reuni6es das Comiss6es Estadual e Municipal nos municipios sedes de area e subarea. Nos demais municipios, se nao for possivel presidir as reuni6es, delegar a tarefa ao ACM, orientando-o de acordo com as instrug6es para convocagao da reuniao, pauta, elaboragao da ata, etc.

Visitas aos postos

Estabelecer o roteiro de visitas as Agencias e aos Postos de Coleta que devera ser cumprido durante o trabalho de Coleta. E fundamental que, a cada visita aos postos, a equipe de Coordenagao repasse todas as instrug6es, procedimentos e problemas tecnico-operacionais verificados no Posto de Coleta atraves do SIGC.

Atua~ao junto a GTD e CNEFE

0 entrosamento e a comunicagao entre a Coordenagao Tecnica nas UEs, a Gerencia Tecnica do Censo Demografico (GTD) e a Coordenagao Tecnica do Cadastro Nacional de Enderegos para Fins Estatisticos (CNEFE) sao condig6es fundamentais para o pleno desenvolvimento dos trabalhos de campo durante a coleta. As consultas e o esclarecimento de duvidas podem ser realizados por meio do Lotus Notes ou por telefone. E a fim de padronizar o trabalho de campo e disseminar instrug6es e procedimentos para todas as UEs, sera utilizada a fungao "Notas Tecnicas" disponivel no SIGC, que terao o mesmo valor das instrug6es contidas nos manuais utilizados na operagao censitaria.

SISTEMA DE INDICADORES GERENCIAIS DA COLETA- SIGC (EM REDE IBGE E INTERNO NO SIGPC)

0 SIGC e uma ferramenta de apoio e controle gerencial. No Censo Demografico 2010, este sistema tern como finalidade acompanhar a coleta e verificar, por meio de parametros definidos por metodos estatisticos, se as informag6es coletadas diferem do padrao esperado, permitindo a identificagao dos setores cujos dados devem ser verificados. Tambem atraves do SIGC, serao enviadas mensagens e relat6rios de acompanhamento e avaliagao do trabalho de campo.

Atraves do SIGC sera possivel:

• Disponibilizar a todos os niveis gerenciais da estrutura acesso rapido e on-line a relat6rios que demonstrem a situagao do andamento de cada etapa da coleta, com indicadores para serem apresentados, inclusive, aos Supervisores via acesso por Computador de Mao, com informag6es especificas sobre a qualidade do trabalho de cada Recenseador, e com informag6es das unidades de coleta a serem visitadas para confirmagao de dados ou confirmagao de cobertura.

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• Oferecer as coordenagoes tecnicas, durante a coleta, indicadores basicos sobre o andamento da coleta e os totais agregados, assim como indicadores gerados pela aplicagao de parametros de avaliagao que permitam a atuagao rapida em caso de identificagao de inconsistencias em qualquer nfvel. As informagoes poderao ser agregadas por setores, postos de coleta, municfpios, subareas, areas, UF e Brasil, dependendo das informagoes de interesse;

• lntegrar os sistemas administrativos que apoiarao a operagao censitaria , em especial o de pagamento dos Recenseadores.

E importante que os coordenadores consultem periodicamente o SIGC para acompanhar os relat6rios gerenciais que estarao disponfveis. Esses relat6rios servirao para avaliar o andamento dos trabalhos da coleta.

E interessante tambem que a equipe de coordenagao tenha urn conhecimento mfnimo da regiao sob sua responsabilidade. Uma boa ferramenta de pesquisa para isso e o IBGE Cidades, disponfvel em http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 , que contem urn resumo com as principais informagoes referentes ao municipio.

Alem do SIGC, e importante tambem que a coordenagao consulte o banco de dados da COC (http://w3.bdoc.ibge.gov.br/) para acompanhar as transagoes de bens nos postos de coleta, tais como PDAs, computadores etc.

Permissoes de libera~ao e reabertura de setor

Existem cinco nfveis de permissoes para os procedimentos de liberagao e reabertura de setor. E fundamental que a equipe de Coordenagao compreenda o significado de cada urn desses nfveis e as responsabilidades que lhes sao conferidas.

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Coord.

Coordenador Coordenador Operacional

Ambiente Permissao ACS ACM de Subarea de Area

e Assistente Tecnico-

o_Q_eracioal

SIGC Encerrar coleta nos (S) (S) (S) (S) ../ Municfpios

SIGC Liberar pagamento de Setor (S) (S) ../ ../ ../ sem pendencia de indicador

SIGC Liberar pagamento de Setor (S) (S) ../ ../ ../ com pendencia de indicador

SIGC Liberar pagamento de setor (S) (S) ../ ../ ../ com questionarios pendentes

SIGPC Liberar setor supervisionado (S) ../ (S) (S) (S)

PDA Autorizar* Reabertura de (S) (S) (S) ../ ../ Setor Pago

PDA Autorizar* Reabertura de (S) ../ ../ ../ ../ Setor Liberado

PDA Reabrir Setor Supervisionado (S) ../ (S) (S) (S)

PDA Reabrir Setor Coletado ../ ../ (S) (S) (S) A

(*) A reabertura deve ser fe1ta pelo ACM com autonza<;:ao verbal de 1nstanc1a supenor. (<S>)- opera~ao nao permitida (,!')- opera~ao permitida

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0 Supervisor podera autorizar a reabertura de um setor, caso nao tenha finalizado sua supervisao. Depois de finalizada a supervisao, a reabertura apenas podera ser feita de acordo com o quadro de permiss6es.

Assim, a tarefa da equipe de Coordena~ao em rela~ao ao SIGC esta estruturada de tal forma que:

• Seja possivel acompanhar o andamento da coleta e identificar os setores com possiveis problemas de cobertura;

• Seja possivel monitorar o trabalho dos recenseadores, identificando possiveis erros ocasionados por equivoco conceitual ou ma-fe;

• Seja possivel orientar e determinar a<;6es gerenciais (inclusive retorno do setor a campo) com base nas mensagens geradas pelo sistema, alem de acompanhar a execu<;ao do plano de Supervisao; e

• Seja possivel autorizar o pagamento dos Recenseadores, entendendo que a senha de acesso equivale a uma assinatura eletronica. Portanto, o uso da senha de acesso e de total responsabilidade do servidor do IBGE credenciado para tal.

lmportante:

A equipe de coordena<;ao deve estar ciente de que a libera<;ao do pagamento de setor pendente pressup6e que foram adotadas todas as medidas para verificar as causas que provocaram a pendencia nos indicadores. Tendo concordado com as explica<;6es registradas no sistema, acata as eventuais altera<;6es no setor.

Por outro lado, ao se exigir das equipes nos postos de coleta dedica<;ao para cumprir o binomio qualidade/velocidade, cabe a equipe de Coordena<;ao, a<;ao correspondente no sentido de reduzir ao minimo necessaria o intervale entre a libera<;ao do setor e o pagamento do Recenseador, depois de efetuados todos os procedimentos de avalia<;ao previstos.

0 SIGC e uma ferramenta de apoio e controle gerencial. Manter os prazos determinados, consultar sempre as informa<;6es nele disponiveis e tomar decis6es a partir delas sao tarefas prioritarias da equipe de coordena<;ao como um todo.

PLANO DE SUPERVISAO

0 plano de supervisao foi preparado com o objetivo de permitir ao Supervisor uma avalia<;ao apurada do trabalho do Recenseador, a partir de criterios uniformes definidos para abranger todos os aspectos da coleta, desde a cobertura do setor ate o uso dos Computadores de Mao. Desse modo, sera

possivel garantir que, em todo o Pais, serao aplicados procedimentos identicos para avaliac;:ao do trabalho dos Recenseadores.

E fundamental que a equipe de coordenac;:ao na Unidade Estadual acompanhe e avalie o trabalho de supervisao, dedicando especial atenc;:ao ao fato de que o esquema definido deve ser aplicado de acordo com o estabelecido no Manual da Supervisao. 0 atraso na execuc;:ao desta tarefa poderc] gerar um acumulo de trabalho para os Supervisores, repercutindo na liberac;:ao dos setores para pagamento, podendo, enfim, comprometer os prazos e a qualidade final do Censo Demografico 2010.

Da combinac;:ao do plano de superv1sao com as ferramentas disponiveis no SIGC, derivam as ac;:oes de Coordenac;:ao explicitadas a seguir:

• Avaliar minuciosamente as mensagens de pendencias relativas aos setores coletados enviadas pelo Sistema de lndicadores Gerenciais da Coleta (SIGC) e libera-los somente depois de tomadas as providencias cabiveis.

• Avaliar os setores reabertos e, se houve alterac;:ao de dados, acompanhar as correc;:oes no sistema e as justificativas para tal modificac;:ao e justificar tambem no campo apropriado quando estas forem endossadas pela coordenac;:ao.

• 0 SIGPC preve o calculo de indicadores, controlados par parametros, para setores em andamento e setores concluidos. 0 Supervisor recebera mensagens associadas a esses indicadores diretamente em seu Computador de Mao ao atualiza-lo no posto de coleta. Para cada mensagem havera um campo de observac;:oes, a fim de que sejam registradas as explicac;:oes e ac;:oes adotadas em relac;:ao ao indicador. Ao acessar o SIGC, a equipe de Coordenac;:ao podera acompanhar todo o processo, bem como definir que ac;:oes sao necessarias para ratificar ou retificar os dados coletados. A opc;:ao "indicador novo", que aparece no SIGC ao selecionar um setor para acompanhamento (ver manual do SIGC), significa que ha pendencia em um indicador diferente dos apresentados no ultimo acesso. A opc;:ao "vista" (ver manual do SIGC) significa que a Coordenac;:ao tomou conhecimento das mensagens de pendencia para o setor que esta sendo consultado. E importante lembrar que a liberac;:ao para pagamento de um setor com pendencia par um ou mais indicadores deve ser acompanhada de justificativa da Coordenac;:ao, no campo apropriado no SIGC.

Obs.: Setores espec1a1s como penitenciarias, asilos, orfanatos, reservas indigenas, etc. serao objeto de avaliac;:ao em separado. Ao se enviar as informac;:oes sabre o setor, aparecera a mensagem "Setor Especial". lsso indicara que o processo de avaliac;:ao sera desenvolvido pela GTD. Esses setores poderao ser liberados para pagamento, desde que nao tenha havido

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qualquer mensagem, atraves do SIGC, indicando necessidade de verificagao ou de agao da equipe de Coordenagao.

LIBERACAO E PAGAMENTO

1 - Liberacao dos setores para pagamento

Uma importante etapa do trabalho da coordenagao e a liberagao dos setores para pagamento. Para cada setor, essa responsabilidade sera atribufda automaticamente pelo sistema a urn dos coordenadores.

2- Liberacao do Municipio

A liberagao do municipio sera realizada pelo Coordenador Operacional ou Assistente Tecnico-operacional. Para tanto, devera ele consultar o Relat6rio de lndicadores Gerenciais Municipais, disponfvel no SIGC, no qual ele podera ter acesso a informag6es sabre os totais populacionais, taxas e indicadores demograticos, e uma serie de outros indicadores capazes de subsidiar sua decisao (liberar o municipio ou reabrir algum setor).

Caso o coordenador julgue pertinentes as informag6es do municipio, o mesmo sera liberado e nenhuma informagao referente aos seus setores podera mais ser atualizada no SIGC. Caso nao julgue pertinente, ele podera solicitar a reabertura do(s) setor(es) para averiguar as informag6es par meio dos Coordenadores de Area ou Subarea.

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

lmpossibilidade de aplicacao do Plano de Supervisao:

Providenciar, com antecedencia ao infcio da coleta, uma lista de setores para os quais se torna inviavel a aplicagao do plano de supervisao, explicitando as raz6es, submetendo-a a aprovagao do titular da Unidade Estadual para que a mesma seja enviada as coordenag6es da sede. Excepcionalmente, se durante a coleta essa situagao ocorrer, as Coordenag6es da sede e a chefia da Unidade Estadual deverao ser comunicadas, devendo ser explicitadas tambem as raz6es para a nao aplicagao do plano.

Setores que poderao ter a coleta realizada de forma alternada par urn mesmo Recenseador

Em alguns casas, nas areas de diffcil acesso, pode ser necessaria que urn Recenseador tenha disponfvel em seu Computador de Mao cargas de mais de urn setor simultaneamente.

A Coordenagao Tecnica devera providenciar a relagao dos setores que precisam ser carregados simultaneamente no Computador de Mao de urn s6 Recenseador, remetendo-a para os pastas de coleta. Estes setores poderao

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ser ativados e desativados, um a cada vez, diretamente pelo Recenseador, sem a necessidade da senha do Supervisor nem retorno ao posto de coleta.

lnvasao de setor

A princfpio, invasao de setor e erro e deve ser tratada como tal. Qualquer situac;ao desse tipo se detectada durante a coleta do setor, devera merecer ac;ao da equipe de Coordenac;ao, do ACM e do Supervisor de modo que o Recenseador fac;a as correc;oes necessarias.

Contudo, eventualmente, podem ocorrer casos em que a correc;ao do erro pelo Recenseador torne-se inviavel ou extremamente custosa para a operac;ao, por exemplo: o Recenseador concluiu o setor e se desligou do trabalho, com um volume significativo de unidades invadidas. Para esses casos, as instruc;oes para realiza-la estarao disponfveis atraves da janela "Notas Tecnicas" no SIGC.

Recordando: esses casos devem, necessariamente, se constituir em situac;ao de excepcionalidade.

Mutirao

Os casos de mutirao (setor coletado por mais de um Recenseador) deverao ser submetidos a aprovac;ao do Coordenador Operacional na UE e, posteriormente, encaminhados as Coordenac;oes na sede atraves da COC, contendo a chave de identificac;ao do setor e o numero previsto de Recenseadores que nele estarao atuando. Esse procedimento devera ser adotado com antecedencia em relac;ao ao infcio da coleta . A decisao de coletar um setor por mutirao ap6s essa data s6 podera ser autorizada pelas Coordenac;oes da sede, desde que o setor nao tenha entrada em trabalho. Contudo, convem lembrar, que os procedimentos necessarios para a adequac;ao do sistema nao sao imediatos, o que significa a necessidade de reduzir esses casos ao mfnimo possfvel. Nao esta garantida pelas Coordenac;oes da sede a autorizac;ao para a coleta em mutirao de setores que tenham a coleta iniciada em situac;ao normal e, em seu decurso, seja proposta a modificac;ao no sistema. As instruc;oes para o procedimento de coleta em mutirao estarao disponfveis na janela "Notas Tecnicas" no SIGC.

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