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CDU 616.993.161(812.1) ISOLAMENTO DE Le.i6hma.n.i.a. DE CÃo EM sxo LuIs - MARANHAO r BRASIL - 1 Maria do Desterro Soares Brandao Nascimento, Geuza Felipa de Barros Bezerra,2Silvia Ahid,3 Blanca Inês Paz Fiori,4 Manoel Sebastião Gon çalves,5 Moema de Castro Alvim,6 Moacir Silva Paranhos,7 Lain Carlos Pontes de Carvalho,8 Marcelo Burattini Nascimento,9 Jeffrey Jon 10 Shaw. Leishmaniose visceral canina no Ma ranhão. Obteve-se o isolamento de cepas de Lw hma.YÚa. (L.) c.ha.ga.-ó-i. de baço e medula de cão próprio de área endêmica de leishmaniose visceral na Ilha de são Luís, cujas investi gações podem con~tituir conhecime~ to, fundamental acerca do agente etiolõilco da enfermidade no Esta do. Palavras-Chave: leishmaniose visce ral canina- cepas - Lwhma.YÚ.a.. 1 INTRODUçAo no da protozoose no Estado foi registrado por viscerotomia A leishm~niose visceral e endêmica no Maranhão desde que foi instalado o surto epidêmi co em 1982 (BRASIL, 1982. p. 144-166). o primeiro caso huma em 1934 porMADURElRA PARÂ(DEA NE. P .1956~p.21),;, seguindo-se, dois~ sos esporádicos em 1964 ( FI QUENE, 1964. v. 2, p.~-18)ef 1 Professora(MS) doPrograroa de Pesqu:l,:saePós-Graduação em Imunologia/Departamento de Pa tOlogia/Universidade Federal do Maranhão/Dou~oranda da Escola Paulista de Medicina. 2 Bioqu:úntca do Hospital Universitário Presidente Dutra/Universidade Federal do Maranhão, 3 Professora(MS) Universidade Estadual do Maranhão 4 Bolsista'de Aperfeiçoamento da FuQdação de ~paro à Pesquisa ,do Maranhão/Universidade Fe dera 1 do Maranhão. .' - 5 Bolsista de Iniciação Ciendfica do Prograroólnterinstitucional de Iniciação Científica da Universidade Federal do Maranhão,(PROGIIC/CNPq/UFMA), CNPq. 6 Professora (MS) do Departamento de Patologia/Universidade Federal do Maranhão. 7 Professora (MS) da Universidade Federal da Bahia. 8 Pesquí.sador (Dr)'da FIOCRUZ-BA. 9 Professor(Dr) Escola Paulista de Medicina. 10 Pesquisador(Dr) Instituto Evandro Chagas-Parã.

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CDU 616.993.161(812.1)ISOLAMENTO DE Le.i6hma.n.i.a. DE CÃo EM sxo LuIs - MARANHAOr BRASIL

- 1Maria do Desterro Soares Brandao Nascimento,Geuza Felipa de Barros Bezerra,2Silvia Ahid,3Blanca Inês Paz Fiori,4 Manoel Sebastião Gonçalves,5 Moema de Castro Alvim,6 Moacir SilvaParanhos,7 Lain Carlos Pontes de Carvalho,8Marcelo Burattini Nascimento,9 Jeffrey Jon

10Shaw.

Leishmaniose visceral canina no Maranhão. Obteve-se o isolamento decepas de Lw hma.YÚa. (L.) c.ha.ga.-ó-i.debaço e medula de cão próprio de áreaendêmica de leishmaniose visceralna Ilha de são Luís, cujas investigações podem con~tituir conhecime~to, fundamental acerca do agenteetiolõilco da enfermidade no Estado.Palavras-Chave: leishmaniose visceral canina- cepas - Lwhma.YÚ.a..

1 INTRODUçAo no da protozoose no Estado foiregistrado por viscerotomiaA leishm~niose visceral e

endêmica no Maranhão desde quefoi instalado o surto epidêmico em 1982 (BRASIL, 1982. p.144-166). o primeiro caso huma

em 1934 porMADURElRA PARÂ(DEANE. P .1956~p.21),;,seguindo-se,dois~sos esporádicos em 1964 ( FI

QUENE, 1964. v. 2, p.~-18)ef

1 Professora(MS) doPrograroa de Pesqu:l,:saePós-Graduação em Imunologia/Departamento de PatOlogia/Universidade Federal do Maranhão/Dou~oranda da Escola Paulista de Medicina.

2 Bioqu:úntca do Hospital Universitário Presidente Dutra/Universidade Federal do Maranhão,3 Professora(MS) Universidade Estadual do Maranhão4 Bolsista'de Aperfeiçoamento da FuQdação de ~paro à Pesquisa ,do Maranhão/Universidade Fe

dera 1 do Maranhão. .' -5 Bolsista de Iniciação Ciendfica do Prograroólnterinstitucional de Iniciação Científica

da Universidade Federal do Maranhão,(PROGIIC/CNPq/UFMA), CNPq.6 Professora (MS) do Departamento de Patologia/Universidade Federal do Maranhão.7 Professora (MS) da Universidade Federal da Bahia.8 Pesquí.sador (Dr)'da FIOCRUZ-BA.9 Professor(Dr) Escola Paulista de Medicina.10 Pesquisador(Dr) Instituto Evandro Chagas-Parã.

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,também, dez anos depois consequent.ement.e , um caso infantilcom procedência da própriaIlha de são Luís Maranhão(BWt-NoAo, 1974.V. 1, n. 2,p.

::~l(:.;:·.. , '.

95"99).

As alterações do ecossistema advindos com a 'seca nonordeste brasileiro em 1979,possibilitaram,provavelmente,o.surq í.men+o xíe correntes migrat,órias humanas em busca de outras áreas geográficas com melhores condições de vida, e,foi então que o Maranhão coma 'implantação "do po l,o industrial no'iníciada década de

. '

oitenta, atràiu indivíduos procedentes dos,Estados nordestinos como oPiauíe o Ceará,..qu~:éão as principais areas endêmicas circunvizinhas.

A le1shmaniose visceral ca, - . -nina, (LVC),é uma infecção crônicacom períodos ,evolutivose de remissão (GIRAUO &CABASSU,1943 • v • 25, P • 104o-10~ 3); LA~OTT" e.t'alii. 1979 (v.54, p.277-

,'295)os·qUais.res~talram o estado pré-clínico, ",que ocorre em9 0%

, "

'dos.caaoe é a infecçãotransi.tóriaq~epode evoiuir para cura aspont.ânea,

Em '1908, NICOLE ,& COMTE.Iv , 1, ,p.299-30l) identificoua origem canina da leismaniose

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visceral,simultaneamente aforma humana em Túnis.

No Brasil foram, encontrado cãés parasitados, inicialmentelno Pará(CHAGAS, 1938.v. 14,. n. 16, p.1323-l353) ~pernambuco (PONOg et ali i

1942, v. 37, p. 338-352). Noentanto, DEANE & DE~NE, 1954(v. 45, p~ 7D3-707),no Ceará despertaram a atenção para a importância desses animais como reservatório, àevido a freqftência das lesõescutâneas, como: t.ambém, ,pelaconcoínitânci.ado 'àcometimen,,-

mesmato bumano e canino naáreageográ~ica. '

Muitas, investigações sobre LVCforam registradas noBrasil ~(ALENCA~, 1959.p. 13-,34'2; SHERLOCK & ALMEIDA, 1970.p. 231-242; MARZOCHI' et .'alii1985, v. 80,n. 3,~.349-357) entretanto as taxes deinfecção canina apre'sentam ci

.. '. - ~fras 'variáveis.

No Mararihão, no surto epidêmdJeo de 1982 a 1986 destazooantroponose a taxa' de infecção canina foi de 9,28%. Aevidência desses animais doentes e soropositivos ria Ilhafoi documentada também porNASCIMENTO et a1ii, 1991, (v.24 (Suplem. 2)p.109 e 1992,p. 85)

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em estudos acerca da leishma~iose visceral canina,onde foidetectada pela analise histopato16gica ~ glomerulonefriteproliferativa mesangial e membranosa, além da amilosidaderenal dados já reconhecidosna LVC de outras areas endêmicas (DUARTE et alii,1986,v.28,n , 6, p , 431-436)

Diferentes investigaçõessobre a LVC têm revelado o isolamento de L (L) c.haga.;.,-t de visceráS,(WENYON, 1911, v. 4, p.273-344; SUKKAR et alii 1981,v. 75, n. 6, p , 859-860; MARZOCHI et alii, 1985, v. 80,n. 3, p~ 349-357) entretanto aobtenção do parasita a partirda punção medular têm sido. re,

latadomais raramente( OLIVEIRA, 1988, p. 45; WORLD HEALTHORGANIZATION,1990, 158 p.)

~ de fundamental importância utilizar uma metodologiaadequada ao isolamento deleishmania no cão ,visto a necessidade da identificacio doagente etio16gico da ·LVC, emárea de implantação recente daendemia.

2 MATERIAL E ~TODOS

Obtençio dos cies:

Grupo I: foram obtidos

dois fragmentos cuneiformesdo .baço de 43 cães sacrificadosno Programa de Pesquisa eP6s-Graduaçio em Imunologia/DEPAT da Universidade Federaldo Maranhio, os quais eramsoro16gicamente positivos porimunofluorescência indiretapar a L. (L I c.haga.;.,,t,(SHAW s VO~,1964, v. 58~ p. 349-358)cujosanimais foram examinados laboratorialmente e capturados·através da Fundaçio Nacionalde Saúde, Regional-Maranhio.

Grupo 11: 9 cães domiciliadosforam obtidos em semelhantes cond í.çôe s do grupo Ie permaneceram mantidos em cativeiro no centro de .Controlede Zoonoses(CCZ) de sio LuIs,para serem submetidos a punção .medular ao nIvel da cris'ta iliaca, utiliiando seringaheparinizaãa de 20ml, montadacom agulha Microlarice B-D calibre 40 x l2{18 G 1 1/2}, para permitir a obtenção de 1a 2 ml do aspirado de medulaóssea.

Meio de cultivo: 5 mlde meio semi-s6lido(ADLER &THEODOR, 1926, v. 20, p. 355-364) acrescido de 8%. sanguede coelho desfibr~nado e 0,2ml de RPMI, foram utilizadospara o isolamento primário de

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Lwhmania de caes.Isolamento - Grupo I: um

dos fragmentos cuneiformes dobaço dos animais foram colocados em um grau estéril contendo 1 mi de salina a O,15M, sendo em seguida submetido à trituração manual e conseqüent~mente inóculo por via peritoneal de'camundongos albinos.(MU6mU6c.ulU6). Esses animaispermaneceram em observação dezesseis semanas em cativeirono Infectório do PPPGI/ DEPAT/UFMA. O segundo fragmento debaço dos cães foi submetido àsmesmas condições e, cuja I11aceração foi semeada em meio s.eletivo já referido.

GrupoII: 0,5 ml do aspirado medular de cada cão,foiinoeu Lado intraperit.onea Lment.e emhamster, oS.quais forammantidos,também,no referido in~~ctório, ~té a apresentação dossinais clínicos de 1eishmaniose visceral. Os animais dos·dois grupos com evidência dedoença fozam selecionados aposquatro semanas do'inóculo'paraserem submetidos à necxopsí.a ;

e, conseqüentemente ao isolamento in vitro a partir dasviscerasno Laboratório We11come Parasito1ogy do Instituto

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Evandro Chagas - Pará, Brasilsob a coordenação do Dr.

0,5foram

Jeffrey Jon Shaw. Outrosml do aspirado medularsemeados ~ro meio de cultivoseletivo, os quais permanec~ram mantidos à temperatura de21 a 230C por 3 a7 dias.

3 R,ESULTADOS

Grupo I - Após dezesseissemanas de inoculação em q~tro camundongos a1binos (MU6

mU6c.ulU6), do imaoe rado de baçodo.cão no 35 a 36(verTABEIA1}f.

observou-se características.c+inicas de viscera1ização da infecç.ão,cujos animais de ~xperimentação foram sacrificados,para subsequente inócu10. defragmento de baço em meiO.. decultivo seletivo, tendo Sê obtido isolamento do protozoárioapós 5 dias, após acaracteqzacão taxonômica reéilizada,

, ..

tàmbém, no Instituto EvandroChagas-PA. Obteve-se duas cepas, denominadas C57(M13098)eC99(M13099). Na Tabela 1 observa-se que os cães que permitiraro o isolamento primário

iri vitro e in vivo aprese~taram sinais e sintomas d~ zooantroponosé.

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TABELA 1 - Correlação da sintomatologia sugestiva de L.V.C.com a identificação do parasita a partir de isolamento in vitro e in vivo cujosdadosforamobtidos em sãoLuís-MA,de agosto a dezembro de 1991.

CÃO AVALIAÇÃO CLíNICA ISOLAMENTO ISOLAMENTO in vivoin vitro1 1 - -2 2 - -3 2 - -4 1 - -5 2 - -6 2 - -7 2 - -8 2 - -9 2 - -

10 2 - -11 2 - . -12 2 - -l3 2 - -14 2 - -15 1 - -16 1 - -17 2 - -18 1 - -19 2 - -20 2 - -21 2 - -22 1 - -23 2 - -24 2 - -25 2 - -26 1 - -27 2 - -28 2 - -29 1 - -30 2 - -31 2 - _.32 2 - -33 2 + -34 2 + -35 2 + +36 2 + +37 2 - -38 2 - -39 2 - -40 2 - -41 2 - -42 2 - -

AVALIAÇXO CL OOCA:.•.-....•-----1 - AssintomatiQa 2 - Sintomatica

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No gráfico 1 observa-seisolamento in vivo de ·aspiíll'ado

cães lsol. nego90:70%

de medula óssea de 4(9,30%)cãesoriundos de capturasda F.N.5.. Ma

cães Isot. poso9.30%

• cães com isolamento positivo-

~ Cães com isol~mento negativo

GRÁFICO l-Cães cem leishmaniose visceral (L. (L) c.ha.ga..6.{.J,confirmadapor isolamento in vivo em camundongos albinos

cães Isol. negatl.77.78 %

cães 1801.In vivo22.22% • cães 1éishmani2

tico 'com iso1~mento 10 vivo

l77J]}\ Cães com isolarDiUJ mento negativo""'

GRÁFICO 2 - Leisrumaniose visceral canina obtida por isolamento experimental primário em hamster a partir dedois cães em áreas endêmicas da Ilha de são Luís-MA

com sorologia positiva. Entre detanto, o isolamento in vitro apartir de rnacerado de dois cãespermitiu a conseq'Üente caract~rizacão taxônomica das cepas

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LwhmaMa(L) c.haga..6.{.pelo Instituto Evandro Chagas-Pará.-

Grupo 11 - Dentre os 9cães, desse grupo,observou-seque dois harnsters, após oito semanasdo Inéculo intraperitonealde medulaóssea,permiti

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raro o isolamento in vitro

2(22,22%) desses animais,

em diagnóstico laboratorial por

e, isolamento in vitro a partir

que após a caracterização das de espécimes das visceras, em

cepas, registrou-se L(L) c..hagMi centro de referência,

codificadas no Pará por M13533

para

Lei.6hmavúa (SUKKAR et alii/1981,

e M13534 (Gráfico 2). O isola v. 75, n. 6, p. 859-860;WORLD

mento primário in vitro nao HEALH ORGANIZATION, 1980).

foi obtido por dificuldades de

infraestrutura no local.

4 DISCUSSÃO

Esses estudos preliminares

e pioneiros sobre o isolamentoprimário de Lei.6hrnavúa( L) c..hagMi

de cães de áreas endêmicas

Ilha de são Luís, Maranhão;pe~

mitem demonstrar que, mediante

às dificuldades laboratoriais

para isolamento in vitro doprotozoário sobressai-se o lSO

lamento in Vivb em hamsters,

animais de reconhecida sensibi

lidade, que apos o inóculo e

seguida observação em cativei

ro, poderão ser submetidas ao

A punçao de medula osseá

canina consistiu em um método

laboratorial mais adequado e

sensível para isolamento primário, cujo inóculo nos ani

mais de experimentação(hamsters)

viabilizaram a demonstração de

visceralização da infecção ex

da perimental cerca de oito sema

nas apos o inóculo, contras

tando portanto, com a administração intraperitoneal de macerado de baço em camundongosalbinos. Experiências semelhantes foram obtidas areasendêmicas de LV no Velho e Nov oMundo.

O isolamento de cepas L(L)c..hagMi de LVC no Maranhão de~_

taca-se como um avanço ãcontinu idade e perspectivas acercadas pesquisas científicas docontrole e tratamento dessaantropozoose a nivel estadual.

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Haranhao visceral canine Leishmaniase.The isalatian af a strump afLwhmayúa (L) c.hagcu-l from thespteem and marrow bane is obteinedfram a dog af the endemia zone afsão Luís Island,these ínvestigatíonan canstítute the fundamental knowlegment_abaut the etíolagical agentaf the disease at the state.

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.Agradecimentos à Fundação Nacional de Saúde-Ma, InstitutoEvandro Chagas-PA, FIOCRUZ-BA,Universidade Federal da Bahia,Fundação de Amparo a Pesquisado Maranhão.

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ENDEREÇO DO AUTOR

~lARIA DO DESTERRO S.B.NASCIMENTORua M, Quadra 15, Casa 50COHATRAC ICEP: 65.000SÃO LUÍS-MA