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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.9 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Da Beira Interior A.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora Universidade Da Beira Interior A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Faculdade de Engenharia A.2.a. Descrição Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Faculdade de Engenharia A.3. Ciclo de estudos: Engenharia Electrotécnica e de Computadores A.4. Grau: Doutor A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Electrotecnia e Electrónica A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 522 A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 523 A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março): 6 semestres A.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 15 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.10 A.10.1. Condições de acesso e ingresso. Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos. Existe e satisfaz as condições legais A.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos. pág. 1 de 13

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar daCAE (Univ) - Ciclo de estudos emfuncionamentoCaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.9

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Universidade Da Beira InteriorA.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidoraUniversidade Da Beira InteriorA.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Faculdade de EngenhariaA.2.a. Descrição Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Faculdade de EngenhariaA.3. Ciclo de estudos:Engenharia Electrotécnica e de ComputadoresA.4. Grau:DoutorA.5. Área científica predominante do ciclo de estudos:Electrotecnia e ElectrónicaA.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):522A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:523A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março):6 semestresA.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:15

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.10

A.10.1. Condições de acesso e ingresso.Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos.Existe e satisfaz as condições legaisA.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos.

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentoFoi indicado e tem o perfil adequadoA.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.- As condições de acesso e ingresso cumprem em termos genéricos o especificado no Art.º 30 do DL74 de 2006 e o regulamento interno relativo ao grau fixa condições específicas que se consideramadequadas (Despacho 52/2008 de 15 de Dezembro). As regras de seriação dos candidatos fixadasanualmente também se consideram adequadas.

- O nome do curso corresponde a uma designação "clássica" e corrente e, embora com grandeabrangência, é em senso comum reconhecida em ambiente académico. O ciclo de estudos estáorganizado conforme as alíneas a) e b) do Art.º 31 do DL 74 de 2006.

- O responsável pela coordenação do curso é um docente com curriculum e experiência no âmbito daengenharia electrotécnica, nomeadamente numa das suas áreas de especialidade.

Pergunta A.11

A.11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Não aplicávelA.11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Não aplicávelA.11.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ciclo de estudos não integra uma componente prática em ambiente profissional.A.11.6. Pontos Fortes.Não aplicável.A.11.7. Recomendações de melhoria.Não aplicável.

1. Objectivos do ciclo de estudos1.1. Os objectivos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Em parte1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição de ensino emque o ciclo de estudos é leccionado.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objectivos que parecem prioritários são de âmbito local e visam dar continuidade à formação deestudantes da própria instituição ao nível de 3º ciclo. Para além disso, os objectivos genéricos deste ciclo de estudos são subjacentes à sua designação. Noentanto, não é indicada qualquer particularidade que o ajude a caracterizar e a diferenciar-se deoutros cursos com designação análoga. Apesar desta insuficiência considera-se que os objectivossubjacentes e genéricos são naturalmente coerentes com a missão e estratégia da instituição.

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento1.5. Pontos fortes.Nada a salientar1.6. Recomendações de melhoria.Concretizar objectivos específicos para o curso compatíveis com os meios humanos disponíveis ecom as suas competências.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos..Em parte2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Em parte2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Em termos formais existe uma estrutura organizativa que envolve, nomeadamente o director decurso e uma comissão de curso por ele proposta. Esta estrutura parece ter a sua acçãoessencialmente circunscrita aos aspectos administrativos de âmbito académico (comissão de curso).Na verdade, não se entendeu qual a sua intervenção no estabelecimento de objectivos formativos ecientíficos do curso, quer na sua componente curricular, quer no estabelecimento de prioridades naatribuição de temas de trabalho de tese e na selecção de orientadores.

A participação efectiva dos alunos é assegurada fundamentalmente através da relação com orespectivo orientador.2.1.4. Pontos Fortes.Nada a salientar2.1.5. Recomendações de melhoria.A organização do curso deve actuar de forma coerente e de acordo com os objectivos e prioridadescientíficas estabelecidas. Esta acção deve alicerçar-se em competências bem identificadas existentesna instituição e, eventualmente, complementadas por relações institucionais com outras instituiçõesde reconhecidas competências e massa crítica e com equipamento nas áreas de intervenção e deespecialidade.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentoutilizados na definição de acções de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe uma estrutura bem definida em que um docente ao nível da reitoria (Pró-reitora) é oresponsável institucional pelo processo. A nível da faculdade existem comissões que intervêmtambém no processo. A recolha de dados e o seu processamento também estão estabelecidos. A aplicação destes processos normalizados para os vários ciclos de estudo aparenta não terresultados significativos devido ao número escasso de alunos.

O processo de avaliação do serviço dos docentes está em funcionamento e parece adequado.2.2.8. Pontos Fortes.Nada a salientar2.2.9. Recomendações de melhoria.Nada a referir

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Em parte3.1.3. O ciclo de estudos possui os recursos financeiros necessários ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Em parte3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- Durante a visita foi possível verificar que as instalações são de boa qualidade e adequadas para aleccionação do ciclo de estudos, nomeadamente salas de aula, espaços para trabalhos de laboratório,oficinas de apoio, biblioteca e salas de estudo.

- Quanto ao equipamento há falhas importantes por exemplo, ao nível de equipamento de conversãoelectromecânica e electrónica de potência além de equipamento de medida e registo.

- Apesar de haver queixas em relação à insuficiência dos meios financeiros, nomeadamente a nãodisponibilização aos orientadores de uma parte da propina (cerca de 1000€ /ano) por razõesburocráticas, o funcionamento do curso parece não ser afectado por essas limitações.

- Certas valências (telecomunicações, electrónica, etc..) parecem apresentar-se mais bem equipadas,em particular devido à existência local de um Polo do Instituto da Telecomunicações.3.1.5. Pontos Fortes.Nada a salientar.3.1.6. Recomendações de melhoria.- Efectuar um estudo de viabilidade financeira plurianual.

- Desenvolver um plano de reequipamento de laboratórios nos quais se desenvolvem as áreas de

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentoespecialização do curso.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Não3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Em parte3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Não3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Em parte3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Em geral não existem parcerias institucionalizadas e consolidadas. Há algumas colaboraçõesfundamentadas por relações pessoais e com carácter "ad hoc".As relações entre ciclos de estudo dentro e fora da instituição apresentam também as mesmascaracterísticas. Neste contexto considera-se que não há procedimentos para promover parcerias ecooperações interinstitucionais com alguma excepção do grupo na área das telecomunicações.Existem relações com o meio empresarial, que não identifica este ciclo de estudos em particular,mas que resultam de reconhecidas competências, nomeadamente no âmbito da electromecânica.Ao nível nacional existem colaborações e parcerias que se traduzem essencialmente em orientaçõesconjuntas de teses. No entanto, essas parcerias aparecem bastante desenquadradas e fruto deacções pontuais e pessoais, não havendo procedimentos específicos.

3.2.6. Pontos Fortes.Nada a referenciar.3.2.7. Recomendações de melhoria.Institucionalizar parcerias estabelecendo objectivos, âmbitos de colaboração e mecanismos queformalizem procedimentos eventualmente, aproveitando e aprofundando relações já existentes.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentotrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- Todos os professores são doutores em áreas do ciclo de estudo. No entanto, existem áreascientificas incluídas na designação curso sem massa crítica de professores.- Por outro lado, há casos de responsáveis de UCs que não apresentam evidências de umaexperiência técnica relevante na área da UC.- Existe e está sendo implementado um sistema de avaliação de desempenho de serviço docente deuma forma adequada.- A mobilidade do pessoal docente é limitada e parece confinada aos orientadores das teses4.1.10. Pontos Fortes.Nada a referenciar.4.1.11. Recomendações de melhoria.Especificar as áreas científicas de intervenção nas quais há efectivamente capacidade deintervenção (corpo docente qualificado, com experiência e em número adequado).

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Em parte4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Durante a visita foi possível constatar que o pessoal não docente é suficiente e tem habilitações parao desempenho das suas funções, quer seja pessoal administrativo, quer técnico.O sistema de avaliação de desempenho está em funcionamento (SIADAP).A participação em cursos de formação é escassa, porque o pessoal administrativa tem dificuldadesem se libertar das tarefas normais. Os cursos para o pessoal técnico são escassos e exigemdeslocações e estadias. Não se confirmou a participação de funcionários técnicos em cursos de formação organizados pelainstituição

4.2.6. Pontos Fortes.Nada a acrescentar.4.2.7. Recomendações de melhoria.Nada a referir.

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5. Estudantes5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Em parte5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Sim5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A caracterização é incompleta, porque não é apresentada a situação do ponto de vistasocioeconómico. Constata-se uma disparidade acentuada na idade dos alunos, porque há um númeroimportante associado à área dos sistemas de accionamento com idade relativamente "avançada".Correspondem a professores do ensino politécnico que, por razões profissionais, necessitam obterdiploma de 3º ciclo.Embora as vagas disponibilizadas não sejam preenchidas (< 50%) tem havido uma procurapersistente embora com número pequeno..5.1.4. Pontos Fortes.Nada a referir.5.1.5. Recomendações de melhoria.Nada a acrescentar.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Em parte5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Não aplicável5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Não5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- Como o número de estudantes é pequeno as relações com os estudantessão discutidas e resolvidasde uma forma pouco institucional. os problemas e são equacionados e resolvidos de uma forma maispessoalizada, nomeadamente com a intervenção directa do orientador.

- A integração dos estudantes na comunidade académica é intrinsecamente assegurada, porque ageneralidade dos alunos do curso são docentes em outras instituições. Por outro lado os alunos maisnovos são antigos alunos recentes de outros ciclos de estudo.

- Não foi notada a existência de processos institucionais para garantir a mobilidade dos alunos poisela é apenas dependente da acção dos orientadores.5.2.7. Pontos Fortes.Nada a assinalar.

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento5.2.8. Recomendações de melhoria.Nada a acrescentar.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidas as competências a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados osobjectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.Não6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Em parte6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O guião apenas transcreve em 6.1.1 o articulado geral do nº 1 do art.º 28 do DL 74 de 2006. Comuma descrição tão genérica é difícil verificar a sua operacionalização, embora seja referida aconcretização em torno da eletrotecnia e (estranhamente) da electromecânica! Neste contexto não éfácil aferir a sua concretização. Está prevista uma reunião anual para a eventual revisão da estrutura curricular do curso.6.1.6. Pontos Fortes.Nada a referir.6.1.7. Recomendações de melhoria.Devem ser especificadas as competências a desenvolver pelos estudantes dentro de cada área daengenharia electrotécnica em que a instituição tem de facto competências científicas e técnicas etem equipamentos específicos. Apenas como exemplo e sugestão indicam-se as seguintes áreas deintervenção: Telecomunicações , Accionamentos electromecânicos / mobilidade eléctrica e no âmbitodos sistemas de energia a optimização de processos - produção e integração de renováveis, produçãodistribuída em baixa tensão.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidas as competências que os estudantes deverão desenvolver em cada unidadecurricular.Em parte6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Em parte6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Em parte6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- Em várias UCs os objectivos estão definidos de uma forma vaga e pouco precisa não se entendendocorrectamente quais as competências associadas.- A generalidade das UCs funcionam em regime tutorial, para darem um contributo para a resolução

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentode um qualquer problema da tese. Assim sendo, não há evidência do cumprimento dos objectivos edo programa de formação estabelecido em cada UC. - A coordenação entre as UCs depende da comissão de curso, mas parece limitada a intervir naselecção das Ucs que são propostas (anualmente?) e a aprovar o plano de estudos de cada aluno.- Em termos genéricos os alunos e os docentes conhecem os objectivos das várias UCs.- Não ficou inequivocamente esclarecida a importância e objectivos da componente curricular eestranha-se que não seja concedido um diploma que ateste a conclusão com êxito dessa componente.

6.2.7. Pontos Fortes.Nada a salientar.6.2.8. Recomendações de melhoria.Para cada UC que integre o plano curricular devem ser especificados os objectivos em termos decapacidades a desenvolver. Nesta especificação deve ser tipificado o domínio de intervenção deforma estrita, e o nível da intervenção a adquirir, indicando o tipo de problemas que poderãoresolver.Deve garantir-se o cumprimento de todos os objectivos de cada UC independentemente do regimede funcionamento que se considere adequado.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos das unidadescurriculares.Em parte6.3.2. A média do tempo de estudo necessário corresponde ao estimado, em créditos ECTS.Sim6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.Em parte6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A componente curricular do ciclo de estudos é constituída por seis UC's repartidas por doissemestres lectivos, cada uma das quais equivalendo a 10 ECTS, o que perfaz um total de 60 ECTS.Em cada semestre, uma das UC's é obrigatória e as outras duas são optativas, podendo serescolhidas de entre um conjunto de seis ou sete UC'S pertencentes a três áreas científicas distintas.Os conteúdos programáticos de algumas UC'S não se encontram bem caracterizados, levantandoalgumas dificuldades em perceber com clareza os respectivos objectivos. Em algumas UC'Stransparece um nível demasiado básico para um 3º Ciclo. O regime adoptado para a generalidadedas UC'S é o regime tutorial e a avaliação parece ser quase exclusivamente feita por recurso àrealização de trabalhos e seminários. Fica a impressão de que a componente curricular do ciclo deestudos tem objectivos propedeuticos em vez de uma especialidade.6.3.6. Pontos Fortes.Nada a sublinhar.6.3.7. Recomendações de melhoria.O ciclo de estudos apresenta uma abrangência muito grande em termos de áreas científicas e dematérias abordadas. Tem-se a opinião se impõe um esforço para focar melhor os temas a incluir.Algumas UC's apresentam conteúdos demasiado básicos devem ser suprimidas.A componente curricular tal como é proposta nos termos actuais deveria ser repensada parafuncionar como uma especialização e não como propedêutica.

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7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Em parte7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Em parte7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Em parte7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Sim7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O número de estudantes envolvidos neste ciclo de estudos é ainda diminuto, pelo que os dados nãose consideram relevantes em termos estatísticos. No entanto, os elementos disponíveis parecemindicar uma situação de normalidade.

7.1.6. Pontos Fortes.Nada a referenciar.7.1.7. Recomendações de melhoria.Nada a indicar.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvem a sua actividade.Em parte7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte7.2.3. As actividades científica, tecnológica e artística têm valorização e impacto no desenvolvimentoeconómico.Em parte7.2.4. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.5. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Sim7.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O polo do Instituto de Telecomunicações aparenta ser a única unidade de investigação em que háuma integração organizada da actividade de um dos grupos de competência científica e técnicaidentificados. O Centro de Accionamentos e Sistemas Eléctricos, embora ainda referenciado emdocumentação oficial, foi encerrado como acção de um processo de reestruturação. As outrasunidades mencionadas apenas englobam uma actividade individual e dispersa e em alguns casos aactividade dessas unidades é marginal em relação ao ciclo de estudos.Existe actividade de publicação científica, mas que deve ser mais criteriosa na escolha daspublicações.Há alguma actividade em projectos com entidades públicas e privadas.

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento7.2.7. Pontos Fortes.Nada a referenciar.7.2.8. Recomendações de melhoria.Considera-se desejável a existência de unidades próprias de investigação que possam englobar eorganizar as competências existentes, nomeadamente no âmbito dos accionamentos e dos sistemaseléctricos / energia eléctrica. Eventuais ligações com outras entidades devem ser institucionalizadase objecto de planos de actividades elaborados em conjunto.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Em parte7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Em parte7.3.3. O conteúdo das informações tornadas públicas sobre a instituição, o ciclo de estudos e oensino ministrado é realista.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Na generalidade das actividades existentes com expressão significativa não é evidente que elasresultem directamente da actividade do ciclo de estudos.As referências ao ciclo de estudos são de âmbito geral e não o caracterizam e diferenciam emrelação a outros ciclos de estudo com idêntica designação.Não há alunos nem docentes estrangeiros associados ao ciclo de estudos.

7.3.6. Pontos Fortes.Nada a referenciar.7.3.7. Recomendações de melhoria.A instituição deve fazer um esforço para incentivar a internacionalização, devendo ser consideradapelo menos a participação dos estudantes de doutoramento mais jovens em programas no quadroEuropeu.

8. Observações8.1. Observações:Ver ficheiro em anexo 8.28.2. Observações (PDF, máx. 100kB):8.2._8_2_UBI_Pot_In.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Missão e objectivos:As propostas de melhoria são em muitos casos exequíveis e a sua implementação depende apenas dainstituição. No entanto, tem-se a opinião que elas são de importância secundária, porque asdebilidades mais importantes resultam de uma falta de caracterização das áreas específicas deintervenção e, em consequência, da caracterização específica dos objectivos do curso. O nome do curso tem um domínio de intervenção muito abrangente e exige meios humanos emateriais que a instituição não dispõe. Assim, embora sob a mesma designação para o curso deve

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentoexistir um indicação clara das áreas de intervenção e a caracterização dos seus objectivos. Sugere-sea possibilidade da eventual consideração de dois ramos neste ciclo, um direccionado para osSistemas de Energia e outro para as Telecomunicações. Para além de proporcionar aos alunos da instituição a possibilidade de localmente frequentarem um3º ciclo a instituição deve assumir uma missão mais ambiciosa.9.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:As propostas em relação à organização interna visam a melhoria de processos e certamente sãopropostas adequadas. No entanto, a maior debilidade resulta da falta de organização dascompetências existentes e que anteriormente corresponderiam ao Centro de Accionamentos eSistemas Eléctricos e que foi entretanto extinto. Estará em curso um processo de organização, masque não é referenciado.Esta falta de organização das competências reflecte-se também negativamente na organização dacomponente curricular do ciclo de estudos e na falta de definição de objectivos específicos.9.3. Recursos materiais e parcerias:As parcerias que são referidas de forma genérica são importantes, mas devem serinstitucionalizadas e suportadas num plano de desenvolvimento com objectivos comuns, pois sebaseadas apenas em razões pessoais podem ter um efeito desintegrador.É referenciada a carência de meios financeiros e o seu agravamento. No entanto, as propostas demelhoria não indicam as consequências e como atenuar os seus efeitos.9.4. Pessoal docente e não docente:Identifica-se como debilidade a dispersão de docentes por várias áreas de competências, mas não énada referido no sentido de serem definidas áreas prioritárias de intervenção. Este parece-nosclaramente um ponto chave que deve ser encarado com determinação.

9.5. Estudantes:As propostas de melhoria para aumentar a procura do curso são de âmbito geral e do senso comum. 9.6. Processos:O enfoque da melhoria dos processos recai sobre a componente burocrática e, em particular, sobreos serviços académicos. A CAE apenas pode referir que houve de facto críticas generalizadas aosprocessos burocráticos e à sua duplicação (processos electrónicos e em suporte papel).9.7. Resultados:Reconhece-se que os resultados até ao presente em número de estudantes e de diplomados sãoainda inferiores às expectativas. As medidas propostas de melhoria são genéricas, embora seconsidere que são coerentes com o objectivo de aumentar o número de estudantes e de diplomados.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Fundamentação da recomendação:O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente pelo prazo de um ano pelas razões que seexplicitam:O ciclo de estudos Engenharia Electrotécnica e de Computadores tal como está, envolve várias áreasde especialização tendo-se o entendimento que para todas elas a universidade deve cumprir odisposto no nº 2 do Art.º 29 do DL 74 de Março de 2006. Foi possível identificar um grupo no âmbitodas Telecomunicações que cumpre, sem reservas, este preceito legal. Um outro apresentaexperiência acumulada e organização em torno de Sistemas de Accionamento, mas com umacapacidade de intervenção de espectro muito estreito e com uma actividade científica limitada.Identifica-se um outro grupo de competências – Sistemas Eléctricos de Energia - que apresentaactividade científica, mas que é dispersa e atomizada. Estas áreas também apresentam algumaslacunas em relação a equipamentos. Nestas condições, considera-se que os requisitos exigidos pelo

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CEF/0910/26451 — Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentonº 2 do Art.º 29 do DL 74 de Março de 2006, só parcialmente são cumpridos.Além disto, a dificuldade de definição de objectivos e de organização da actividade de investigaçãotransparece na falta de identificação clara dos objectivos específicos para o ciclo de estudos e, emespecial, para a definição dos objectivos específicos da sua componente curricular. A razão de ser devárias UCs, os seus objectivos e o nível de competências a adquirir, bem como a forma como sedesenvolvem os respectivos processos lectivos são em vários casos não adequados e não formuladosde forma conveniente.A componente curricular parece ter objectivos propedêuticos em vez de ser uma especialização.

Contudo reconhece-se que estas debilidades podem ser corrigidas num prazo de um ano,nomeadamente as que decorrem dos aspectos organizacionais, aliás em curso, bem como areconsideração da existência de um curso de doutoramento (alínea b) do Art.º 31 do DL 74 de Marçode 2006) ou a sua reformulação, envolvendo a especificação clara das suas competências.

No final do prazo de um ano a Universidade deverá:1 – Especificar as áreas de competência no âmbito da Engenharia Electrotécnica e de Computadoresem que declaradamente se alicerça o ciclo de estudos;2 – Identificar como se organizam essas áreas e de que forma se dá cumprimento ao especificado nº2 do Art.º 29 do DL 74 de Março de 2006. Em particular, a organização dessas áreas deve darconsistência e fortalecer o conjunto Sistemas de Accionamento e Sistemas Eléctricos de Energia deforma a atenuar as diferenças com o grupo de Telecomunicações.3 – Ponderar se o nome do ciclo de estudos deve incluir algum atributo adicional por forma aidentificar a área de especialização;4 – Reformular o curso de doutoramento, se for entendido preservá-lo, especificando os seusobjectivos, o seu plano curricular e o seu modo de funcionamento deve ser orientado para umaespecialização.

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