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CEI SUZANA CAMPOS TAUIL – V. Clementino Visita em 12.04.13

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Chegada: 12.04.2013 – sexta-feira - 13:15 h. Recepção: Coordenadora Shirley Maria de Oliveira Observações: 1) Shirley me leva até a sala dos professores e me mostra os livros do Projeto Político e de atividades do berçário. Enquanto eu leio, ela fala com a Profa. Ângela do Berçário I; 2) Neste dia só havia 2 bebês de 7 do grupo, devido a virose, inclusive a ausência da Profa. Luiza por doença também. 3) Também observei atividade de leitura do Berçário 2 – Profa. Maria Helena

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Chegada à sala:

Observações:

1) A professora Ângela está arrumando o cabelo, enquanto os bebês Isabella (5 meses) e Isabel (11 meses) estavam dormindo; tudo estava tranquilo, já que muitos bebês faltaram. 2) Começo então a fotografar o ambiente com todos os recursos disponíveis.

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Observações:

1) Isabella é a primeira a acordar e Ângela imediatamente a coloca no triângulo e começa a tocar suas mãozinhas oferecendo alguns brinquedos, mas Isabella prefere a mão de Ângela. Como estava acordando, estava ainda com preguicinha. Ângela diz que é uma menina muito dócil.

2) Isabel continua dormindo. Segundo Ângela, elas deixam as crianças acordarem por si. Só quando há algum barulho externo é que elas acordam contra a vontade e aí os humores ficam difíceis de contornar.

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Observações:

1) Deixo o Berçário I por alguns instantes e vou ver a atividade que a Profa. Maria Helena vai desenvolver com seu grupo de Berçário II.

2) Após tomarem um suco no refeitório, elas vão para a Sala da Leitura, logo ao lado, mas percebo que alguns meninos saem do grupo e vão para fora no pátio brincar e Ma. Helena não se incomoda com isso, se atendo aos menores.

3) Tento não chamar a atenção com minha presença, sentando em uma cadeira ao fundo. A profa. senta-se ao centro e pega um livro (A história da Festa no Céu); como são várias as ofertas de livros ao alcance delas, algumas se distraem. Helena tenta por várias vezes chamar as crianças pelo nome para ouvirem a história, mas aquelas mais agitadas pegam seus objetos (livros, basicamente, a tampa de um cesto). Até que uma das meninas, pega uma luva de borracha que estava no bolso do jaleco da profa. Esta pede muito para a menina devolver, mas sem sair da cadeira e de segurar o livro, mantendo o tom de voz sereno, explicando que a luva é suja de cocô. A menina então devolve e a profa. transfere tudo para o bolso contrário. E segue convidando a todos a ouvirem o final da história.

4) Um dos meninos chega a sentar perto de mim, mas eu não desvio minha atenção da profa., procurando dar a ideia que estou prestando atenção na história. Ele então desce e vai até a roda. Outro fofo ( 2 irmãos gêmeos) começa a mostrar um livro para mim (a profa. está de costas) que ele tirou da estante, mas eu

faço o mesmo sinal que ele, abrindo as mãozinhas como em sinal de dúvida como “ o que fazer?”. Ele volta a prestar a tenção na história.

5) Por um instante, todos ficam em frente do livro para ver o final da história. Eu saio de fininho e questionando a maneira como a professora conduziu a atividade.

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Observações:

1) Voltando ao Berçário I, vejo que é hora do lanchinho da tarde e que Isabel tinha

acordado. A Gê é assistente da Ângela, quando a Luiza não está. Ela preparou a

banana de Isabel, a qual comeu tudinho. Ângela ao fundo brinca com Isabella,

mas neste instante não vejo ela se alimentar.

2) Ângela trocou a frauda de Isabella e estava esperando a mamadeira ficar pronta. Neste

caso, ocorreu uma emergência: a mãe de Isabella ligou dizendo que não poderia ir até

a creche para amamentar sua filha, pois estava em reunião. Quando Ângela tenta dar a mamadeira para a fofinha, esta começa a chorar e não aceita de jeito nenhum. Ela então tenta oferecer a bananinha e, sem sucesso, a bebê continua irritada. Ângela, sempre com ela no colo, dá beijos, canta o “tra-lá-lá” – que inclusive é a música preferida de Isabel (Ângela comenta que Isabel ama música e está sempre cantarolando).

A solução de Ângela foi ninar a nenê nos braços. Aí ela chama minha atenção: “Você está vendo: ela está quase dormindo.”

Minha pergunta: como os educadores podem contornar este caso da alimentação “forçada”? A bebê estava acostumada ao leite materno e o contato do peito da mãe.

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Observações: Momentos de Isabel

1) Isabel tem 11 meses e começou a andar na creche recentemente. Muito tranquila, após se alimentar, ela começa a brincar. Vê uma chave no armário e se diverte com isso.

2) Num segundo momento, ela vê a porta aberta e também as crianças no corredor e vai até lá. A assistente Gê chama-a para dentro, mas não espera muito; pega-a pelos bracinhos, a levanta e fecha uma grade (não necessariamente a porta).

3) Por ser um dia atípico, com só 2 bebês, percebo que as educadoras não chegaram a estimulá-las com tantos objetos e recursos disponíveis. Acredito que minha visita, de alguma forma, ajudou a alterar um pouco mais a rotina deste dia.