ADORAÇÃO EUCARÍSTICA FDZ

A. (Animador): Em comunhão com toda a Família do Rogate presente nos cinco continentes

queremos fazer memória da vinda de Jesus Sacramentado a Avinhão, no dia Primeiro de Julho de

1886. O Santo Fundador, Aníbal Maria Di Francia, lembra-nos os motivos pelos quais é

necessário fazer memória deste evento de graça na sua Obra:

“Está escrito – afirma Pe Aníbal: ‘Senhor, vivificarás tua obra através dos anos’ (Hab 3,2). E

acontece exatamente aos meados de cada ano, no dia Primeiro de Julho, que esta pequena Obra é,

digamos assim, vivificada. É mesmo: esta festividade do Primeiro de Julho vivifica a nossa fé,

anima-nos em cada desânimo, reforça nossa coragem, abre-nos o coração à esperança, fortalece-

nos, concede-nos uma vida nova e corajosa” (Aníbal Di Francia, Escritos, vol. 54 p. 39).

Canto de Adoração

Glória a Jesus, na Hóstia santa,

que se consagra sobre o altar.

E aos nossos olhos se levanta

para o Brasil abençoar.

Refrão: Que o Santo Sacramento,

que é o próprio Cristo Jesus,

seja adorado e seja amado

nesta terra de Santa Cruz!

Seja adorado e seja amado

nesta terra de Santa Cruz!

Glória a Jesus prisioneiro,

do nosso amor, a esperar.

Lá no Sacrário, o dia inteiro,

que o vamos todos procurar.

Momento de adoração pessoal (em silêncio)

A.: A cada invocação digamos:

T. (Todos): Nós vos adoramos e vos louvamos.

L1 (Leitor 1): Sacerdote eterno.

L2: Caminho, Verdade e Vida.

L1: Senhor da mística messe.

L2: Divino Fundador.

L1: Príncipe da Paz.

L2: Bom Pastor.

L1: Dileto dos corações.

L1: Tenro e piedoso amigo dos pecadores.

L2: Pai, consolador dos órfãos e dos pobres.

JESUS NO SACRAMENTO: O NOSSO CENTRO AMOROSO

A.: Todas as graças, as luzes, as divinas providências vieram do seu divino Coração no

Sacramento. Nesta expressão visualizamos a experiência de Santo Aníbal. Quando era jovem,

aprendeu a viver um encontro profundo com Jesus através da experiência da adoração eucarística.

“Naqueles primeiros anos, isto é, antes de tomar o hábito clerical, aconteceu num daqueles

diálogos íntimos com Jesus Sacramentado, na Igreja de São João de Malta, que ele teve a primeira

inspiração de consagrar-se à oração pelos Sacerdotes, quando ainda não conhecia o comando

evangélico de Jesus, o Rogate, para a difusão do qual consagraria toda a sua vida” (Tusino, “A

Messina do Padre”, n. 92, in: Bollettino, 1968, p. 405).

L3: Dos Escritos de Santo Aníbal (AR, p. 483 – ER 13).

“Todo o centro amoroso, fecundo, obrigatório e contínuo desta Pia Obra dos interesses do Coração

de Jesus deve ser Jesus Sacramentado. Deve-se saber e lembrar, agora e para sempre, que esta Pia

Obra quis como seu verdadeiro, efetivo e imediato fundador Jesus Sacramentado. Parece que sobre

esta Pia Obra pode ser dito: ‘Deus fez algo novo’. Pois nas obras que Deus modela, costuma pôr um

fundador rico de suas graças e de seus dons. Mas nesta Pia Obra, que devia elevar à Instituição o

preceito divino do divino zelo do seu Coração, esquecido durante tantos séculos, pode-se dizer que

o próprio Nosso Senhor, sem a intervenção de um fundador no verdadeiro sentido da palavra,

mostrou-se cioso de ser Ele mesmo o verdadeiro fundador, do santo Tabernáculo. Todas as graças,

ajudas, luzes, providências divinas, todas choveram do seu Coração divino no Sacramento. Esta Pia

Obra começou no mísero e desprezado local dos casebres dos pobres. Alguns anos depois que o

sacerdote chegou ali, alugou uma daquelas casinhas e, transformando-a em capelinha, colocou um

pequeno altar de madeira e nele foi celebrada pela primeira vez a santa Missa. Assim Jesus Sumo

Bem no Sacramento começou a tomar posse daqueles lugares, e naquele campo de pobres lançou o

germe desta nova plantinha”.

Breve pausa para meditação.

A.: Rezemos, em dois coros:

Lado A: Nós vos agradecemos, ó dulcíssimo Jesus, porque vos dignastes vir morar entre nós.

Lado B: Nós vos louvamos porque nos amastes com amor todo especial e nos chamastes a vos

seguir no caminho do Rogate.

Lado A: Acrescentai nossa fé em vossa presença Eucarística e nos tornai verdadeiras testemunhas

do vosso Evangelho

Lado B: Dai-nos sempre a fome e a sede de vós, para que os nossos desejos sejam orientados para

tudo que é verdadeiro, nobre, justo, bom para o bem de todos.

Lado A: Tornai-nos como Maria, pessoas eucarísticas, capazes de conduzir as pessoas para Deus e

Deus para a humanidade.

Lado B: Suscitai na Igreja homens e mulheres enamorados de vós, para que saibam transmitir às

novas gerações a centralidade da Eucaristia na própria vida.

Canto (à escolha)

JESUS SACRAMENTADO: VERDADEIRA VIDEIRA QUE ALIMENTA OS RAMOS

A.: Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos

será dado (Jo 15,7). Este ensinamento de Jesus nos apresenta o mistério da recíproca imanência de

Jesus nos discípulos e estes no Mestre. Esta presença de Jesus é possível, graças à Eucaristia.

Santo Aníbal apresenta o Primeiro de Julho como tempo de graça, no qual deve-se fazer memória

da profunda comunhão entre nós e Jesus. Ele escreve assim: “Naquele dia toda a Pia Obra foi

renovada na fé e no amor para com Jesus Sacramentado; foi toda restaurada no fervor e no mais

vivo ímpeto de devoção e de piedade. Jesus exposto no Altar, cercado por todos os membros das

Casas, parecia dizer: ‘Eis que estou convosco’ (Mt 28,20); vós sois meus e eu sou vosso, ‘eu sou a

videira e vós os ramos’ (Jo 15,5)” (Aníbal Di Francia, Escritos, vol. 54 p. 96).

Canto de Aclamação ao Evangelho (à escolha).

L4: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (15,1-8).

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê

mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. Permanecei em mim e

eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na

videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira

e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem

mim nada podeis fazer. Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará.

Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. Se permanecerdes em mim e minhas

palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado:

que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.

Breve pausa para meditação.

A.: Rezemos em dois coros o Salmo 84:

Lado A: Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra,

Libertastes os cativos de Jacó.

Perdoastes o pecado ao vosso povo,

Encobristes toda a falta cometida.

Lado B: Não vireis restituir a nossa vida?

Para que em vós se rejubile o vosso povo?

Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade,

concedei-nos também vossa salvação.

Lado A: Quero ouvir o que o Senhor irá falar:

é a paz que ele vai anunciar;

a paz para o seu povo e seus amigos,

para os que voltam ao Senhor seu coração.

Lado B: O Senhor nos dará tudo o que é bom,

e a nossa terra nos dará suas colheitas;

a justiça andará na sua frente

e a salvação há de seguir os passos seus.

Canto (à escolha)

JESUS SACRAMENTADO: NOSSO AMIGO

A.: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para

que produzais fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16) Que fruto devem levar os discípulos? É

Jesus, porque é ele o fruto que permanece para sempre (cf. Jo 12,34). E nós podemos levar esse

fruto porque pertencemos a ele, fazemos parte da sua família. Por isso Santo Aníbal afirma: “Ele

veio como Pai amoroso entre os seus filhos, para formar uma pequena família, que pudesse viver

da sua Carne e do seu Sangue, e fosse capaz, graças à sua real presença no Sacramento, de pode

colher dos divinos lábios o divino comando do seu divino zelo do seu Coração: Rogate ergo

Dominum messis, ut mittat operarios in messem suam (Mt 9,38), isto é: Rogai ao Senhor da messe,

para que envie operários à sua messe.” (Tusino, Memórias biográficas, vol 1, p. 570).

Canto de Aclamação ao Evangelho (à escolha).

L5: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (15,9-17).

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos

amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor,

assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso

para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. Este é o meu mandamento:

amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá

sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo

servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a

conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos

escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. O que então

pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos

outros”.

Breve pausa para meditação.

A.: A cada invocação vamos repetir:

T.: Senhor Jesus, fazei que permaneçamos no vosso amor.

L6: Nós cremos que vós sois o Pão da vida.

L7: Vós sois o alimento doado pelo Pai para saciar nossa fome.

L6: Vós fostes o alimento e o guia na caminhada da “pequena caravana” que partiu de Avinhão até

os dias atuais.

L7: Continuai a nos alimentar de vossa Palavra e do vosso Corpo, para anunciar e testemunhar o

vosso Rogate no mundo.

L6: Vossa estável presença eucarística entre nós seja um guia no caminho para a santidade.

L7: Vosso amor recebido em alimento nos transforme em pão partido aos irmãos.

NA EUCARISTIA ENCONTRA-SE O CORAÇÃO DE JESUS

A.: Na Santíssima Eucaristia encontra-se o Coração de Jesus. Esse pensamento de Santo Aníbal

origina-se da fé na real presença de Jesus, no mistério de seu corpo e seu sangue. Na Eucaristia

podemos contemplar o Coração de Jesus que se manifesta a nós em sua Palavra, e diante da messe

que corre o risco de se perder ele nos entrega o Rogate.

L8: Dos escritos de Santo Aníbal (Janeiro de 1888).

“É consolador e misericordioso refletir que na Santíssima Eucaristia encontra-se o Coração de

Jesus. O Coração de Jesus com todos os afetos que possui, com toda a eterna caridade da qual arde,

com todos os sentimentos divinos que o inflamam; está aqui. Aquele coração humilde e manso,

formado pelo sangue virginal de Maria Imaculada, aquele coração que teve tanta misericórdia para

com os pecadores, aquele coração do qual saíram palavras de vida eterna, do qual saíram as

amorosas palavras que causaram profunda impressão na Madalena e na Samaritana, aquele coração

tão nobre, tão piedoso, tão belo, tão generoso, que nunca teve rancores, mas que amou a todos, teve

compaixão, perdoou, aquele coração divino que foi transpassado no Calvário por uma lança,

encontra-se inteiro, verdadeiro e real na Santíssima Eucaristia.”

Homilia.

Momento de adoração pessoal (em silêncio)

Celebrante: Elevemos nossa oração ao Pai, que quer reunir toda a humanidade no banquete da

Eucaristia, para formá-lo como um povo da nova aliança em Cristo. Digamos juntos, a cada

invocação:

T.: Ficai conosco, Senhor.

L9: Pela Igreja, para que consiga da Eucaristia a força para seguir o Mestre, no dom total de si,

L10: Pelos sacerdotes, chamados a partir o pão da Palavra e da Eucaristia, para que sejam fiéis

testemunhas do vosso amor,

L9: Pelos chamados à vida consagrada, para que, fortalecidos pelo pão eucarístico, sigam a Jesus no

caminho da santidade,

L10: Pelas crianças, pelos jovens, pelos órfãos, pelos pobres de pão, de amor e de Cristo, para que

encontrem nos adultos, educadores e modelos capazes de amá-los e acompanhá-los no crescimento

humano e cristão,

L9: Pela Família do Rogate, para que se multipliquem as testemunhas exemplares, como a

Venerável Madre Nazarena Majone, o Servo de Deus Padre José Marrazzo, e muitos outros, que

nos transmitiram o amor à Eucaristia e o patrimônio espiritual recebido de Santo Aníbal,

L10: Pelas famílias cristãs, para que anunciem a preciosidade da vida que nasce, e sejam modelo de

educação ao dom de si, lugares onde brotam vocações ao sacerdócio e à vida consagrada,

Preces espontâneas.

Pai Nosso.

Celebrante: Nós vos agradecemos, ó Pai, pela presença incessante de vosso Filho entre nós no

Sacramento da Eucaristia, memorial da morte e ressurreição de vosso Filho; acolhamos este santo

sinal como dom da vossa misericórdia que nos transforma e nos dá um coração novo, como graça

de reconciliação e de comunhão. Por Cristo nosso Senhor.

Segue a bênção eucarística.

Tão sublime Sacramento,

adoremos neste altar,

Pois o Antigo Testamento

deu ao Novo seu lugar.

Venha a Fé, por suplemento,

os sentidos completar.

Ao eterno Pai cantemos

e a Jesus, o Salvador.

Ao Espírito exaultemos

na Trindade, Eterno Amor.

Ao Deus Uno e Trino demos

a alegria do louvor.

Amém, Amém.

Oremos: Senhor Jesus Cristo, neste admirável Sacramento nos deixastes o memorial de vossa

paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso corpo e do vosso sangue, que

possamos colher continuamente os frutos da Redenção. Vós que viveis e reinais com o Pai, na

unidade do Espírito Santo. Amém.

Bendito seja Deus,

Bendito seja seu santo nome.

Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Bendito seja o nome de Jesus.

Bendito seja o seu sacratíssimo Coração.

Bendito seja seu preciosíssimo Sangue.

Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar.

Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito.

Bendita seja a grande Mãe de Deus, Maria Santíssima.

Bendita seja a sua gloriosa assunção.

Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição.

Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe.

Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.

Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.

Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos ministros.

Derramai as vossas bênçãos sobre o nosso Santo Padre, o papa, sobre o nosso bispo,

sobre o nosso pároco e todo o clero, sobre o chefe da nação e do Estado

e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade.

Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa.

Favorecei, com os efeitos contínuos de vossa bondade, o Brasil, este (arce) bispado,

a paróquia em que habitamos, cada um de nós em particular

e todas as pessoas por quem somos obrigados a rezar ou que se recomendaram as nossas orações.

Tende misericórdia das almas dos fiéis que padecem no purgatório.

Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna.

Canto final

Refrão: Vem, Ó Senhor, com teu povo caminhar

Teu corpo e Sangue Vida e força vem nos dar.

1. A boa nova proclamai com alegria,

Deus vem a nós, Ele nos salva e nos recria,

e o deserto vai florir e se alegrar,

da terra seca flores, frutos vai brotar.

2. Eis nosso Deus e Ele vem para salvar,

com sua força vamos juntos caminhar

e construir um mundo novo e libertado

do egoísmo, da injustiça e do pecado.