CELEBRAÇÃO 31 - PASCAL

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CELEBRAÇÃO PASCAL

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ORAÇÃO VOCACIONAL PASCAL

- Nas pegadas do Ressuscitado -

Oração Coral - Da Carta de São Paulo aos Filipenses 2,5-11

5Tenhais em vós os mesmos sentimentos que experimentou Cristo Jesus,

6que embora sendo de natureza divina,

não fez alarde de ser igual a Deus; 7mas esvaziou-se de si

assumindo a condição de servo

e fazendo-se semelhante aos homens;

mostrou-se em forma humana, 8humilhou-se fazendo-se obediente até a morte,

e morte de cruz. 9Por isso Deus o exaltou

e lhe deu o nome gli ha dato il nome

que está acima de qualquer outro nome; 10

para que diante do nome de Jesus

todo joelho se dobre

nos céus, na terra e abaixo da terra; 11

e toda língua proclame

que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai.

Breve silêncio e oração pessoal

A missão de Padre Aníbal

Evangelho de Mateus (9,35-38)

Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas deles, anunciando o

evangelho do reino e curando todas as enfermidades. Vendo as multidões, teve compaixão, porque

estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não tem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A

lavoura é grande mas os operários são poucos. Peçam, portanto, ao dono da plantação, para que

envie operários na sua lavoura!".

Leitor:

“a página evangélica que acabamos de ler, tem para nós um grande significado: nela nos é

apresentado Jesus que ensina, anuncia a alegre notícia do reino, cura dos males que afligem o corpo

e o espírito e, diante da multidão dispersa e cansada como um rebanho sem pastor, ordena de pedir:

quatro aspectos do ministério de Jesus que indicam a atenção do seu coração misericordioso pela

pobreza e o abandono nos quais está merguilhada a humanidade. Padre Aníbale viveu em

primeira pessoa essa dinâmica. Ele acolheu com fé a ordem de Cristo “Rogate” e, como

consequência fez escolhas de vida que o tornaram “Padre” de tantos homens e mulheres, de jovens

e crianças que ainda hoje se referem a ele à sua paternidade espiritual. Ele se torna “o Pa” porque

sentiu que não podia viver por si mesmo”

Linhas guias da missão educativa, pag. 9;11

Breve silêncio e reflexão pessoal

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A nossa missão

Leitor:

Ensinar, anunciar, cuidar e rezar exprimem a peculiaridade do nosso zelo pastoral. Só a partir da

convicção que tudo inicia e tudo se conclui com a oração e na oração ao Senhor da Messe, podemos

ser nós, por primeiro, “bons operários e operárias que pedimos na oração, exercitando também, de

fato, uma atenção educativa, particularmente para com os pequeninos e os jovens, “grande messe

das futuras gerações”.

Linhas guias da missão educativa, pag.10

Coragem, Deus está com vocês!!!

L. Ser educadores e educadoras é muito mais que “fazer qualquer coisa” pelas crianças e jovens. Não é uma

simples “prestação de serviço” mas um modo de ser: um modo de testemunhar a fé, um modo para viver a

caridade, ou seja, o amor de Deus por cada pessoa, um modo de manifestar a esperança em um futuro que é o

desenvolvimento do projeto de Deus sobre a história da humanidade.

Ser educadores e educadoras é então, uma escolha muito séria e empenhativa que cresce e amadurece em um

caminho pessoal e comunitário: um caminho com etapas que outras pessoas, antes de nós, executaram na

consciência de que o Senhor Ressuscitado não nos deixa sós mas continuamente está ao nosso lado.

Evangelho de Mateus (28,16-20)

Os onze apóstolos, no entanto, foram para a Galiléia, sobre o monte que Jesus lhes havia indicado.

Quando o viram, se prostraram. Alguns, porém, duvidaram. Jesus se aproximou e disse-lhes: “A

mim foi dado todo o poder no céu e sobre a terra. Ide, portanto, e fazei discípulos meus todos os

povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o

que vos ordenei. Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

Rezemos juntos

Senhor, tantas vezes me vem a tentação

de deixar que os outros “se virem” sem mim.

Sinto o cansaço de dever frear-me para esperar quem caminha lentamente

ou bate em retirada, enquanto eu devo ir adiante.

A estrada a ser percorrida é longa, não vejo a hora de chegar,

e preciso “perder” tempo com quem não tem vontade de caminhar.

Mas tu, Senhor, faze-me compreender que estou enganada/o.

Sozinha/o poderei chegar antes, mas tu me pedirás contas dos meus irmãos,

e então deverei retornar ao último lugar.

Ensina-me, Senhor, a paciência de esperar,

a generosidade de ajudar os outros a descobrir a beleza do caminho,

a humildade para não considerar-me melhor.

Não é mais importante alguém chegar primeiro,

mas que o último de nós possa encontrar o olhar

sustentado por uma comunidade de irmãos e irmãs.

Na estrada não estamos sós, não podemos estar sós,

porque tu caminhas conosco,

como fizestes com os discípulos de Emaús,

e nos ensinas a repartir o pão com os irmãos e irmãs,

para retomar a estrada com entusiasmo e esperança

renovada.

Amém.