CeliotoMia
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05/05/2014
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CELIOTOMIA/LAPAROTOMIA
Embora se utilize amplamente o termo laparotomia,
este termo refere-se exclusivamente à abertura do
flanco
Abertura da cavidade abdominal denomina-se
celiotomia.
ÁREAS ANATÔMICAS
Músculos: oblíquo abdominal externo, interno,
transverso e reto.
Peritônio parietal (ligamento falciforme)
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ÁREAS ANATÔMICAS
Na linha média ventral há uma fina, branca e
fibrosa área = LINHA ALBA
“As fibras das aponeuroses tendinosas dos
músculos oblíquo abdominal externo, interno e reto
abdominal convergem sobre a linha média,
formando a LINHA ALBA “
ÁREAS ANATÔMICAS
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ÁREAS ANATÔMICAS
Cães : 2 a 3 mm de largura
Gatos: 4 mm
Desta forma, eles passam externa e internamente
ao músculo reto abdominal, o qual se estende em
uma direção cranial e caudal ao longo da parece
abdominal.
ÁREAS ANATÔMICAS
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CLASSIFICAÇÃO
Celiotomia MEDIANA: incisão sobre a linha média
(linha alba).
Celiotomia PARAMEDIANA: incisão paralela à linha
média.
MEDIANA/PARAMEDIANA: Pré-umbilical, retro-
umbilical, pré-retro-umbilical.
ÁREAS ANATÔMICAS
Na terça parte cranial da parede abdominal, as
fibras passam externamente ou internamente ao
músculo reto do abdome, mas caudalmente a partir
do umbigo, todas essas fibras passam externas ao
músculo reto do abdome.
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ANATOMIA
ÁREAS ANATÔMICAS
PARACOSTAL-FLANCO
Laparotomia – incisão na área paracostal do flanco.
Parece abdominal lateral alojam-se os músculos
abdominais oblíquos.
Incisão através dos músculos ao longo da direção
de suas fibras
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INDICAÇÃO
Procedimento cirúrgicos específicos
cistotomia
ovariohisterectomia
enterotomia, etc.
Fins exploratórios
sinais clínicos e exames complementares não
conclusivos e há suspeita de comprometimento visceral
abdominal
Traumas severos com suspeita de lesão visceral. Ex:
ruptura intestinal
INSTRUMENTAL NECESSÁRIO
Material de diérese
Material de hemostasia
Material auxiliar (afastadores)
Material de síntese
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PRÉ OPERATÓRIO
Avaliação das condições físicas do animal
Jejum
Tricotomia da região a ser incidida
Decúbito: dorsal, lateral
Antissepsia da região a ser incidida
Sondagem uretral em machos quando a incisão for
na linha média ventral
TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
Incisão cutânea com bisturi na linha média ventral
(extensão e localização conforme o procedimento
desejado).
Início próximo ao processo xifóide e
estendendo-se caudalmente até o púbis.
O comprimento da incisão vai do critério do
cirurgião
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TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
Incise o tecido subcutâneo (se houver
necessidade, divulsione-o sobre a linha média);
Identifique a LINHA ALBA; realize hemostasia se
necessário;
Sustente a parede abdominal com pinças Allis
tracionadas dorsalmente (evitando, com esta
manobra, a perfuração de vísceras) e realize a
incisão com a ponta da lâmina do bisturi;
Verifique a presença de órgãos e aderências
próximas à incisão;
Amplie a incisão com tesoura de MAYO reta
romba-romba;
TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
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TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
Quando há necessidade, rompa e retire o
ligamento falciforme (hemostasia);
Em cães machos, pince o prepúcio e prenda-o
lateralmente. A incisão de pele torna-se
paramediana na região do prepúcio. Incise a
musculatura na LINHA ALBA.
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TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
Após completar o procedimento para o qual procedeu-se a celiotomia, inicia-se o fechamento da cavidade abdominal;
Síntese é realizada plano a plano: reto do abdome e suas bainhas, tecido subcutâneo e pele;
Sutura da musculatura com pontos SULTAN (ponto simples interrompido, simples contínuo, contínuo festonado);
Fio absorvível sintético (2-0 a 3-0) = mono ou multifilamentar? (ácido poliglicólico e poliglactina 910)
Fio não absorvível sintético = náilon
Categute NÃO RECOMENDADO
TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
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TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
Suturas colocadas laterais à transição entre a linha alba e a bainha do reto;
“A camada de sustentação da parece abdominal é a fáscia e não o músculo. Deve-se incorporar a fáscia na linha de sutura para evitar deiscência
TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
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TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
Tensão excessiva aplicada à primeira laçada pode prejudicar o fluxo sanguíneo ao tecido fechado e retardar a cicatrização
Sutura do subcutâneo com pontos simples contínuo (3-0)
Sutura de aproximação de pele com pontos zigue-zague (3-0)
Sutura da pele com pontos isolados simples, wolff, sultan (3-0, 4-0), náilon.
TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
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TRANS-OPERATÓRIO - TÉCNICA
CIRÚRGICA
TÉCNICA CIRÚRGICA –
INCISÃO PELO FLANCO Laparotomia pelo flanco = bovinos
Incisão cutânea , vertical, ventral aos processos
transversos lombares
Músculos obliquo abdominal externo e interno são
seccionados no mesmo sentido de suas fibras
Fazer uma incisão mais curta do que a incisão de
pele
Vasos pinçados e ligados
Músculo transverso cuidadosamente seccionado
com tesoura no sentido vertical, após a fáscia
transversal e peritônio terem sido elevados e
seccionados
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TÉCNICA CIRÚRGICA – INCISÃO
PELO FLANCO
Cuidar para não seccionar vísceras adjacentes
Incisão ampliada com tesoura de Mayo reta romba
Ferida cirúrgica suturada em 3 ou 4 planos
Peritônio e fáscia transversal são suturados em
conjunto com o músculo transverso do abdome
Ponto colchoeiro e simples contínuo sobre a crista
formada
Músculos oblíquo fechado com sutura padrão Sultan e
pele com pontos isolados simples ou Wolff (náilon)
TÉCNICA CIRÚRGICA – INCISÃO
PARACOSTAL
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PÓS-OPERATÓRIO
Curativo local diário
Analgésicos e antiinflamatórios
Uso de antibióticos parenterais (quando
necessário)
Retirada dos pontos de 7 a 10 dias em pequenos
animais e 10 a 15 dias em grandes animais
Evitar que o animal venha a lamber ou morder os
pontos, acarretando no arrancamento do mesmo.
COMPLICAÇÕES
Infecção cirúrgica (quando não forem seguidos os
padrões de assepsia e antissepsia;