CEMEI CENTRO DE COORDENADORA: Profa. STELLA …

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COORDENADORA: Profa. STELLA MARIS DIAS NASSIF COSTA PINTO [email protected] Alunos: Rayara Stefanne Santos (Curso de Ciência da Computação, FACE) Fernando Eiji Togashi (Curso Jogos Digitais, FACE) Paloma Lataliza Duarte (Curso de Ciência da Computação, FACE) Joice Paula Gomes Moreira (Curso Direito, FCH) Gabriel Braga de Sousa (Curso Fotografia, FCH) Igor Valladares Quintão Ribeiro (Curso de Ciência da Computação, FACE) Clara Camini Corrêa (Curso Administração, FACE) Voluntários externos: CEMEI – CENTRO DE EDUCAÇÃO PARA A MELHOR IDADE PROJETO 1.Objetivos Promover aos alunos voluntários e bolsistas a oportunidade de vivenciar e atuar em atividades que desenvolvam sua formação profissional ao participarem como instrutores em diversas áreas do conhecimento em ações interdisciplinares nas áreas de Direito, Musicalidade, Informática, Mestre Mandou (dança/artes), Vivências, Raciocínio Lógico, Espanhol, Fotografia, Inglês; Estimular os idosos participantes a autonomia e autoconfiança por meio de atividades intelectuais e lúdicas que possam proporcionar o bem estar social, físico e mental; Avaliar qualitativamente as mudanças ocorridas na vida dos idosos durante o desenvolvimento do projeto, principalmente na transição de novatos para veteranos.

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COORDENADORA: Profa. STELLA MARIS DIAS

NASSIF COSTA PINTO

[email protected]

Alunos: Rayara Stefanne Santos

(Curso de Ciência da

Computação, FACE)

Fernando Eiji Togashi

(Curso Jogos Digitais,

FACE)

Paloma Lataliza Duarte

(Curso de Ciência da

Computação, FACE)

Joice Paula Gomes Moreira

(Curso Direito, FCH)

Gabriel Braga de Sousa

(Curso Fotografia, FCH)

Igor Valladares Quintão

Ribeiro (Curso de Ciência

da Computação, FACE)

Clara Camini Corrêa

(Curso Administração,

FACE)

Voluntários externos:

CEMEI – CENTRO DE

EDUCAÇÃO PARA A

MELHOR IDADE

PROJETO

1.Objetivos

• Promover aos alunos voluntários e bolsistas a

oportunidade de vivenciar e atuar em atividades

que desenvolvam sua formação profissional ao

participarem como instrutores em diversas áreas

do conhecimento em ações interdisciplinares nas

áreas de Direito, Musicalidade, Informática, Mestre

Mandou (dança/artes), Vivências, Raciocínio

Lógico, Espanhol, Fotografia, Inglês;

• Estimular os idosos participantes a autonomia e

autoconfiança por meio de atividades intelectuais e

lúdicas que possam proporcionar o bem estar

social, físico e mental;

• Avaliar qualitativamente as mudanças ocorridas na

vida dos idosos durante o desenvolvimento do

projeto, principalmente na transição de novatos

para veteranos.

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Elisa Pacheco de Almeida

Geraldo Magela Corcini

Pena

Thyago de Freitas Lima

Flávio Lúcio Pinto

Luiz Inácio Cavallieri

Penido

Jussara Miranda Duarte

Anna Maria Cenni Parcerias: Prefeitura Municipal de

Belo Horizonte:

CDPI – Coordenadoria de

Direitos da Pessoa Idosa

CRPI – Centro de Referência da Pessoa Idosa

2. Atividades Realizadas

ESPANHOL A oficina possui somente o nível básico, procurando

ensinar os primeiros passos ao aprendizado da

mesma, como a explanação dos verbos, sujeitos, e

frases comuns do dia a dia.

Utiliza-se uma apostila com o conteúdo da matéria,

exercícios, e práticas para proporcionar uma oficina

com conteúdo e prazeroso, tornando o aprendizado

algo gratificante tanto para os instrutores quanto para

os idosos.

Além de um momento de lazer e conhecimento, a

oficina garante benefícios sadios aos idosos, como

relatado pelas pesquisas da Universidade York, no

Canadá, apontam que aprender novas línguas retarda

o envelhecimento do cérebro.

INFORMÁTICA

A tecnologia está presente na maior parte das tarefas

realizadas atualmente, e desta forma, a oficina

manteve o foco no compartilhamento de ferramentas

básicas para o dia a dia.

Nesta oficina, os alunos manipularam arquivos no

Word, criaram e editaram documentos salvando-os em

pastas. Trabalhou-se também o conhecimento

introdutório sobre a Internet, pesquisando em sites e

trazendo informações encontradas para serem

executadas off-line, trazendo fruto a realidade das

redes sociais para a terceira idade, aprofundando um

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pouco nos sites de relacionamentos como facebook,

whatsapp e e-mails.

Observou-se o interesse e a dedicação dos alunos

pela oficina, por meio de relatos em que manifestaram

a aplicabilidade desse conhecimento em seu

cotidiano.

MESTRE MANDOU

Com o intuito de tornar o projeto mais dinâmico e fazer

dos encontros um momento de descontração e

aprendizado foi criada a oficina Mestre Mandou, que

abordou diversos temas de acordo com as semanas e

abriu oportunidade para que instrutores externos ao

projeto contribuam ao Cemei com seus

conhecimentos.

No total foram 70 receitas entregues e a maioria levou

também o alimento. Foi um piquenique gigante, um

momento de partilha, alegria e confraternização. As

receitas foram organizadas, digitalizadas e

consolidadas em livro com fotos dos alunos e seus

pratos.

Realizou-se uma exposição de fuxicos e mandalas

com cd’s por meio de um dos encontros com a

participação de uma das idosas.

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Foi ministrada a aula de dança com um instrutor

externo. A dança de salão é uma arte das mais

completas que se possa existir. Pois, através dos

passos, os seus praticantes, além de se encontrarem

em sintonia com a música, também se encontram em

harmonia com o seu par.

Os passos da dança permitem que as pessoas

atribuam um movimento ao corpo capaz de revigorar

as articulações, a atividade cerebral e a circulação

sanguínea, considerando que é uma atividade de

baixo impacto, permitindo a participação de todas as

idades.

Sua prática permite maior capacidade das funções

aeróbicas, combate à baixa estima e, sem dúvida, o

combate à depressão. A dança permite descontração

e alegria, não por acaso tem sido recomendada por

boa parte da área medica, em todo o País.

Tem-se também a construção de uma rede de

amizades que se dá por meio da vasta possiblidade de

contatos, permitindo assim ampliar os laços de

amizade e do convívio social.

RACIOCÍNIO LÓGICO

Esta oficina teve como objetivo trabalhar, aguçar e

estimular o cérebro dos idosos com a finalidade de

aumentar sua capacidade cognitiva para chegar à

solução de problemas de forma rápida, clara e

objetiva, aumentando também o poder de memória

dos mesmos.

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Foram propostas diversas atividades com base em

raciocínio lógico, tais como xadrez, batalha naval,

jogos interativos, escopa com o baralho e alguns

exercícios de lógica no computador, na qual vários dos

participantes demonstraram bastante interesse e

empenho. Com o passar das aulas, muitos destes

disseram que evoluíram no âmbito da lógica e também

da memória e queriam praticar cada vez mais.

É indispensável que o ser humano tenha um raciocínio

lógico para organizar os pensamentos e assim obter

bons resultados em suas atividades cotidianas, por

isso podemos considerar esta oficina de grande valia.

FOTOGRAFIA

A fotografia é um meio acessível de comunicações,

para as pessoas compartilharem seus pensamentos,

pontos de vista, frustrações e alegrias. Pensando

nisso, a oficina de Fotografia do Projeto Cemei da

Universidade Fumec tem como objetivo incentivar os

idosos a prática da Foto-Arte-Terapia onde as

atividades interativas de fotografias são usadas para

aumentar das pessoas o seu autoconhecimento,

consciência, bemestar, melhorar as suas relações com

a família e outros, ativar uma mudança social positiva,

reduzir a exclusão social e aprofundar as relações

interculturais.

A oficina não foca somente no manuseio das câmeras

fotográficas e suas técnicas, mas também em chamar

a atenção para outras questões onde possa usar a

fotografia como linguagem. Dependendo da afinidade

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criada por cada idoso, a fotografia pode se tornar

também um novo trabalho, sendo assim uma fonte de

renda e consequentemente agregar novos

conhecimentos.

As aulas de fotografia foram divididas por semana,

onde os idosos tiveram aulas expositivas e práticas,

que eram realizadas na Universidade Fumec e seu

entorno, proporcionando aos idosos outras formas de

olhar o mundo.

DIREITO

A oficina de Direito teve como objetivo aprimorar a

educação cívica e jurídica, incrementar o interesse e o

conhecimento sobre a sua colocação na sociedade,

cientes de seus deveres e direitos enquanto idosos.

Durante as oficinas foram abordados inúmeros tópicos

que poderiam mostrar-se relevantes em seu dia-a-dia.

Foram trabalhados os Direitos dos Idosos, Direito

Sucessório e tópicos sobre o Direito Civil e do

Consumidor voltados para a maior idade.

A metodologia utilizada foi a aula expositiva. Foram

elaborados slides com assuntos abordados na

disciplina com a exposição de um “Tema de Discussão

em questão”. Neste momento, a partir do que foi

apresentado durante a aula, foi realizado um debate

sobre determinado tema, normalmente atual e

polêmico, amplamente apresentado pela mídia. Por

fim, no último encontro fora realizado um Júri Simulado

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nas duas turmas com um caso real ocorrido em Belo

Horizonte.

A oficina de Direito obteve sucesso em aumentar o

interesse e o conhecimento sobre os conteúdos

ministrados.

INGLÊS

As aulas de inglês tiveram como principal objetivo

atrair o interesse dos alunos para a comunicação. Ao

aprenderem uma língua nova, os alunos exercitaram

áreas do cérebro que não são cotidianamente

trabalhadas, isso auxilia no raciocínio lógico, memória,

equilíbrio e concentração.

A oficina de inglês, ministrada por instrutores externos

com o auxílio da equipe do CEMEI, promoveu uma

maior interação entre os alunos por meio dos

exercícios propostos em sala. As aulas foram

respaldadas por textos e livros escolhidos pelo

instrutor, observando o nível de aptidão da turma e sua

capacidade de absorção do conteúdo. Teóricas e

práticas, nas quais os alunos tiveram a oportunidade

de mostrar o que aprenderam e esclarecer dúvidas.

MUSICALIDADE

A oficina de musicalidade teve como objetivo

proporcionar o desenvolvimento da criatividade dos

idosos, estimular o canto e melhorar a pronuncia da

fala em decorrência. Além de desenvolver a

musicalidade, sensibilidade, percepção auditiva,

psicomotricidade e senso rítmico, a oficina promoveu

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uma atmosfera agradável para o convívio dos idosos

e contribuiu para resgatar o patrimônio cultural de

canções nacionais e internacionais folclóricas e

populares, ensinando noções de teoria musical e

conhecimento da própria voz dentro da classificação

vocal, distribuídos em Soprano, Contralto e Tenores.

Foram ministradas por um colaborador externo e uma

aluna voluntária.

VIVÊNCIAS

A oficina de vivência teve uma proposta na linha

“restaurativa” partindo da vivência das pessoas,

mesmo que sejam acontecimentos difíceis, elas são

incentivadas a refletir e conversar sobre isso com foco

naquilo que promove a vida. A ideia é que precisamos

cultivar a resiliência nas pessoas, famílias e

comunidades, com restauração da capacidade de

superação. É o caminho para renovar a esperança,

mover para o estado da oportunidade e novas

possibilidades: vida, força e restauração.

O objetivo geral da oficina foi “incentivar melhor

qualidade de vida através do autoconhecimento e

compartilhamento de conceitos e vivências”, enquanto

a busca mais imediata é a “melhoria do

autoconhecimento, alimentação, cuidados e saúde” de

cada participante.

A oficina de vivência transcorreu normalmente, com o

apoio fundamental da equipe de Coordenação Cemei.

A programação foi ajustada de acordo com as

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comunicações e adequações propostas pela

Coordenação Cemei, incluindo permuta de horário.

Fonte: Os autores (2016)

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Fonte: Os autores (2016)

Fonte: Os autores (2016)

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Fonte: Os autores (2016)

Fonte: Os autores (2016)

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Fonte: Os autores (2016)

Fonte: Os autores (2016)

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Fonte: Os autores (2016)

Fonte: Os autores (2016)

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Fonte: Os autores (2016)