Centraldobrasil

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2° Encontro de Cinema e Escola Do aluno espectador ao aluno produtor Encontro com o filme “Central do Brasil”: um estudo sobre os diferentes pontos de vista Profa. Dra. Luciana Zaterka Professora de Filosofia e Diretora do Ensino Fundamental II da Escola Carlitos

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2° Encontro de Cinema e EscolaDo aluno espectador ao aluno produtor

Encontro com o filme “Central do Brasil”: um estudo sobre os diferentes pontos de vista

Profa. Dra. Luciana ZaterkaProfessora de Filosofia e Diretora do Ensino Fundamental II da Escola Carlitos

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G3 e G4 G5, 1° e 2° ano 3°, 4° e 5° ano 6°, 7°, 8° e 9° ano

A DAMA E O VAGABUNDO

(Lady and The Tramp)

De C. Geronimi, W.Jackson, H. Luske, EUA, 1955, 76 min, animação, colorido.

24 de abrilsábado

O CIRCO(The Circus)

De Charles Chaplin,EUA, 1928, 70 min, comédia,

mudo, preto e branco

23 de abrilsexta-feira

O CIRCO(The Circus)

De Charles Chaplin,EUA, 1928, 70 min, comédia,

mudo, preto e branco.

26 de abrilsegunda-feira

O CIRCO(The Circus)

De Charles Chaplin,EUA, 1928, 70 min, comédia,

mudo, preto e branco.

26 de abrilsegunda-feira

A TARTARUGA MANUELITA

(Manuelita)

De Manuel GarciaFerré, Argentina,1999, 86 min,

animação, colorido.

22 de maiosábado

PRINCIPES E PRINCESAS(Princes et Princesses)

De Michel Ocelot,França, 1999, 70 min, animação, colorido.

21 de maiosexta-feira - alunos da tarde

24 de maiosegunda-feira - alunos da manhã

CANTANDO NA CHUVA

(Singin’in the Rain)

De Stanley Donen, EUA, 1952, 103 min,

musical, colorido.

21 de maiosexta-feira - alunos da tarde

24 de maiosegunda-feira - alunos manhã

CENTRAL DO BRASIL

De Walter Salles,Brasil, 1998, 112 min,

drama, colorido.

21 de maiolsexta-feira

KIRIKOU E A FEITICEIRA(Kirikou et la Sorcière)

De Michel Ocelot,França, 1998, 71 min, animação, colorido.

28 de agostosábado

O MÁGICO DE OZ(The Circus)

De Charles Chaplin,EUA, 1928, 70 min, comédia,

mudo, preto e branco

23 de abrilsexta-feira

CARROSSEL DE ESPERANÇA

(Jour de Fète)

De Jacques Tati,França, 1949, 78 min, comédia, colorido.

01 de setembroquarta-feira

CARROSSEL DE ESPERANÇA

(Jour de Fète)

De Jacques Tati,França, 1949, 78 min, comédia, colorido.

08 de setembroquarta-feira

Programa de filmes exibidos

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G5 Aquarela em Massinha

4° M Contagem Regressiva

4° T O Dia em que Fomos à África

5° ao 8° Carlitos na Grande Área

7° Impressões sobre Central do Brasil

8° Trabalhadores em Higienópolis

Filmes produzidos

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G3 e G4 G5, 1° e 2° ano 3°, 4° e 5° ano 6°, 7°, 8° e 9° ano

A DAMA E O VAGABUNDO

O CIRCO O CIRCO O CIRCO

A TARTARUGA MANUELITA

PRINCIPES E PRINCESAS

CANTANDO NA CHUVA

CENTRAL DO BRASIL

KIRIKOU E A FEITICEIRA

O MÁGICO DE OZ

CARROSSEL DE ESPERANÇA

CARROSSEL DE ESPERANÇA

G5 Aquarela em Massinha

4° M Contagem Regressiva

4° T O Dia em que Fomos à África

5° ao 8° Carlitos na Grande Área

7° Impressões sobre Central do Brasil

8° Trabalhadores em Higienópolis

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Impressões sobre Central do Brasil

Central do Brasil

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Por que Central do Brasil foi escolhido como filme constituinte do projeto?

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Importância dos diretores

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Filmes não comerciais e de difícil acesso

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Retomada do Cinema Brasileiro

1995 1997 1998

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Abrangência dos países produtores

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Conhecer a linguagem cinematográfica para tornar-se um espectador ativo

- Ler um fotograma de um filme: utilizando vocabulário apropriado próprio à leitura de uma imagem;

- Diferenciar um sentido denotativo de um conotativo de uma imagem;

- Questionar o sentido conotativo de uma imagem.

Ouvir, Falar, Escrever e Ler sobre Cinema

- Narrar fatos de um filme assistido, respeito a ordem na narrativa;

- Reconstituir os fatos de um filme, na ordem correspondente à cronologia da narrativa;

- Descrever os personagens, lugares e acontecimentos de um filme.

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Objetivos da professora

A. Refletir sobre a escolha da imagem utilizada no cartaz do filme;

B. Compreender o tema da viagem – muito presente no filme – o qual simboliza, antes de mais nada, a mudança, a transformação e a superação que constituem

a essência do humano.

C. Notar a relevância na leitura das imagens do que está “fora e dentro de campo”; além disso, a importância de relacionar estes âmbitos para adquirirmos

uma compreensão mais plena de um determinado plano, por exemplo.

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Objetivos compartilhados com os alunos 1ª aula

A. Situar Central do Brasil na história do cinema brasileiro;

B. Criar hipóteses sobre o título e o cartaz do filme.

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Na época da ditadura militar o governo patrocinou os filmes nacionais, mas os diretores criticavam a ditadura;

Com o governo Collor o cinema brasileiro foi muito desvalorizado, pois a abertura para o cinema estrangeiro abafou a produção nacional;

Em 1998 o filme Central do Brasil foi indicado ao Oscar e ganhou o prêmio Urso de Ouro no festival de Berlim;

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Objetivos compartilhados com os alunos - 2ª aula

Sentido conotativoSentido denotativo

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Central do Brasil como metáfora da viagem

Tema da viagem como transformação e superação

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Viajardeslocar-se para um lugar onde possamos descobrir

que há, em nós, algo que não conhecíamos até então

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Superação de si

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Impressões sobre Central do BrasilVídeo de Entrevistas produzidos pelos alunos do sétimo ano - 2011

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“De agora em diante, senhores filósofos, guardemo-nos bem contra a antiga, perigosa fábula conceitual que estabelece um 'puro sujeito do conhecimento, isento de vontade, alheio à dor e ao tempo', guardemo-nos dos tentáculos de conceitos contraditórios como 'razão pura', 'espiritualidade absoluta', 'conhecimento em si'; - tudo isso pede que se imagine um olho que não pode absolutamente ser imaginado, um olho voltado para nenhuma direção, no qual as forças ativas e interpretativas, as que fazem com que ver seja ver-algo, devem estar imobilizadas, ausentes; exige-se do olho, portanto, algo absurdo e sem sentido. Existe apenas uma visão perspectiva, apenas um conhecer perspectivo; e quanto mais afetos permitimos falar sobre uma coisa, quanto mais olhos, diferentes olhos, soubermos utilizar para essa coisa, tanto mais completo estará nosso “conceito” dela, nossa “objetividade”. Mas eliminar a vontade inteiramente, suspender os afetos todos sem exceção, supondo que conseguíssemos: como? – não seria castrar o intelecto?” (Genealogia da moral, III, 12).

- Friedrich Nietsche

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Constituição de um sujeitoMultiplicidade na unidade do próprio sujeito

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Entrevistados - Critérios de escolha

Para obter um olhar de pessoas que têm uma outra cultura cinematográfica e que pertencem a um universo social e cultural diferente. Além disso, muitos deles são migrantes nordestinos,

assim como alguns personagens do filme

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Jacob poderá nos fornecer uma visão mais técnica do filme, podendo comentar aspectos articulares da linguagem cinematográfica com propriedade e apreciando o filme com o

olhar de um profissional da área

Entrevistados - Critérios de escolha

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Entrevistados - Critérios de escolha

Patricia poderá comentar o filme do ponto de vista de quem trabalha diretamente com o universo do cinema, e ao mesmo tempo, é espectadora e não realizadora de filmes. Além disso, ela participou do processo de contato dos alunos com o filme, já que é diretora no

espaço em que o filme foi exibido

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Projeto de realização

O quê? Elaborar e gravar um vídeo de entrevistas em que o fio condutor seja o filme central do Brasil.

Quando? No segundo trimestre.

Para quem? Para a comunidade da Escola (pais, alunos e funcionários).

Por quê? Para nos comunicarmos através da imagem em movimento e para refletirmos diante do filme que assistimos.

Quando terminaremos? Até o evento de cinema promovido pela Escola no dia 17/11.

O que teremos que aprender e fazer?

- estudar aspectos relacionados ao cinema brasileiro;- dominar a utilização de uma câmera e de outros recursos de filmagem;

- assistir ao filme;- refletir sobre o filme e analisar alguns de seus elementos;

- selecionar os entrevistados de acordo com os nossos objetivos;- elaborar um roteiro com perguntas para estes entrevistados;

- entrevistar e filmar as entrevistas;- editar e finalizar o vídeo.

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Exemplo de roteiroPatrícia Durães

Diretora do Espaço Unibanco de Cinema

Perguntas gerais

1. Como é o trabalho da diretora de um cinema?

2. Há quanto tempo você é diretora de cinema?

3. Qual foi o filme de maior bilheteria que já passou no Espaço Unibanco?

Sobre Central do Brasil

4. Como funciona o processo de seleção dos filmes que passam no Espaço Unibanco? Você pode contar como foi que isso aconteceu com Central do Brasil? Como o filme chegou ao Espaço Unibanco?

5. Central do Brasil fez sucesso na época de seu lançamento?

Se fez sucesso, perguntar se foi um sucesso na opinião do público, na opinião dos críticos, na venda de ingresso, etc.

6. No seu entendimento, quais foram os fatores que levaram Central do Brasil ao “topo”?

7. Qual foi o perfil do público que assistiu Central do Brasil?

8. Como diretora de cinema, você teve contato com alguém que participou da produção de Central do Brasil? Como isso aconteceu?

9. Qual é a importância do cinema brasileiro para um cinema como o Espaço Unibanco? De que maneira Central do Brasil contribuiu para essa situação?

10. Como foi o seu contato pessoal com Central do Brasil? Você pode contar o que achou do filme? Quais sensações ele despertou? Por quê?

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Perspectivismo

Alteridade

não dito metáfora

fora de campo

silêncio

conotativo

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Superação de si