Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente‚ncia da... · Centro...
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Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente
Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente
Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente
MELHORIA DO CUIDADO EM SAÚDE
Ademir J. Petenate e Camila Lajolo
A PRODUÇÃO VISTA COMO UM SISTEMA NA VISÃO DE DEMING: Langley, G. J., Moen,R. D., Nolan, K. M.,Nolan,T. W., Norman, C. L., Provost, L. P. Modelo de Melhoria . Mercado de Letras Edições e Livraria Ltda , Campinas, S.P, 2011
Organização como um Sistema
Um sistema é um grupo interdependente de itens, pessoas ou processos
trabalhando em direção a um propósito comum
‘Todo sistema é
perfeitamente projetado
para realizar os
resultados que produz’
Como aprendemos com os eventos?
Observações e teorias (visões do mundo)T1T2T3.
Rotina de coordenação intencional entre
O que você acha que vai acontecer (teoria)
O que realmente acontece (evidência)
produzindo aprendizado com base na diferença
observada.
O que esperamos que aconteça
O que realmente aconteceu
Aprendizado
Pensamento Científico
Como descrever a variação (VOP)?
MêsResíduo
infectante por dia
(kg)
mai/08 7.19
jun/08 7.58
jul/08 7.48
ago/08 6.60
set/08 6.97
out/08 6.00
nov/08 5.60
dez/08 5.10
jan/09 4.70
fev/09 4.30
MêsResíduo
infectante por
dia (kg)
mar/09 4.00
abr/09 4.60
mai/09 4.35
jun/09 4.25
jul/09 4.25
ago/09 4.75
set/09 4.60
out/09 4.40
nov/09 3.95
dez/09 4.10
Como descrever a variação ?
Visão Estática
Estatísticas Descritivas
Média, Mediana,Quartis, Mínimo, Máximo
Amplitude, Desvio PadrãoHistograma Estatísticas Descritivas: Resíduo infectante por dia (Kg)
Variável Média D.P. Mínimo Q1 Mediana Q3 MáximoRes infec (Kg) 5.239 1.258 3.950 4.263 4.650 6.450 7.580
7.57.06.56.05.55.04.54.0
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Residuo infectante por dia (Kg)Fre
qu
en
cy
Histograma: Residuo infectante por dia (Kg)
Como descrever a variação ?
Visão Dinâmica
Gráfico dos dados ao longo
do tempo
Ra
te p
er
10
0 E
D P
atie
nts
Unplanned Returns to Ed w/in 72 Hours
M
41.78
17
A
43.89
26
M
39.86
13
J
40.03
16
J
38.01
24
A
43.43
27
S
39.21
19
O
41.90
14
N
41.78
33
D
43.00
20
J
39.66
17
F
40.03
22
M
48.21
29
A
43.89
17
M
39.86
36
J
36.21
19
J
41.78
22
A
43.89
24
S
31.45
22
Month
ED/100
Returns
u chart
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
UCL = 0.88
Mean = 0.54
LCL = 0.19
dez/09out/09ago/09jun/09abr/09fev/09dez/08out/08ago/08jun/08
10
9
8
7
6
5
4
3
2
mês
Resi
du
o i
nfe
cta
nte
po
r d
ia K
g)
Residuo infectante por dia (Kg)
Causas de variação (Shewhart)
Um conceito fundamental para o estudo e melhoria dos processos, de acordo com Walter Shewhart (1931), é o de que a variação numa medida é provocada por um de dois tipos de
causas
Causas Comuns Causas Especiais
Causas de Variação
As estratégias para gerenciar uma organização ou para melhorar processos dependem do tipo de variação presente
Reagir a causas comuns como se fossem especiais ou a causas especiais como se fossem comuns causam impacto negativo na organização ($, qualidade dos resultados, estresse nos colaboradores)
O Gráfico de Tendência é a ferramenta adequada para analisar a variação presente nos indicadores
O conhecimento sobre o lado humano da mudança ajuda:
• Compreender de que modo as pessoas, como indivíduos,
interagem uns com os outros e com um sistema.
• Prever como as pessoas vão reagir a uma mudança
específica e como conseguir que se comprometam com
ela.
• Compreender as motivações das pessoas e seus
comportamentos.
O lado humano da mudança
Sistema de Conhecimento Profundo
Entendimento
de Variação
Visão
Sistêmica
Teoria do
ConhecimentoPsicologia
W. E. Deming
Conhecimento para Melhoria
Conhecimento da Ciência da Melhoria
Conhecimento Específico do Assunto
Ciência da Melhoria:
A interação das teorias de
sistemas, variação, conhecimento
e psicologia.
Conhecimento Específico do
Assunto:
Conhecimento básico das coisas
que fazemos na vida.
Conhecimento Professional.
Conhecimento para Melhoria
Melhoria ocorre quando
aprendemos como combinar
de forma criativa o
conhecimento específico e a
ciência da melhoria para
desenvolver ideais efetivas de
mudança.
Conhecimento da Ciência da Melhoria
Conhecimento Específico
Estruturação para a Melhoria
Método
Tempo
Foco
As Três Disciplinas
O que é Melhoria?
Mudança e Melhoria
MelhoriaMudança
requer
nem sempre resulta em
≠
Conceito Fundamental
Estrutura para Melhoria
Definir Objetivo
Precisamos saber o que queremos melhorar e porque;
Estabelecer Medidas (indicadores)
É preciso estabelecer critérios para saber quando uma mudança é uma
melhoria para o objetivo declarado;
Identificar Mudanças
Precisamos encontrar mudanças, desenvolvê-las, testá-las e implementá-las.
Modelo de MelhoriaTrês Questões Fundamentais
Questão 1: Objetivos
Q1. O que estamos tentando realizar?
• Estabelece objetivos para melhoria.
• Declarar de forma breve e concisa
• Motivação e compromisso
Aumentar o percentual de partos vaginais na população de primíparas de 4% para 42% até janeiro de 2014
O que Onde Quanto Quando
% de Partos Vaginais
Questão 2: Indicadores
• Define o indicador que
queremos impactar.
• Estabelece um critério para
verificar se a mudança
impactou o indicador
• Envolve coleta e análise de
dados sobre o indicador
Definição Operacional de Melhoria
Questão 3: MudançasQ3. Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria?
Identificar, desenvolver, testar e implementar mudanças
No Mês de agosto a
administração decidiu pelo
fim do pagamento de
produtividade, onde os
obstetras recebiam por
procedimento realizado.
Início do pagamento de valor
fixo paro os obstetras
plantonistas.
Observamos um aumento
considerável na taxa de parto
normal nos meses seguintes
% de Partos Vaginais
Modelo de MelhoriaCiclo de Aprendizagem: PDSA
Rascunho de Deming do
Ciclo de Shewhart - 1985
Walter Shewhart
(1891 – 1967)
W. Edwards Deming(1900 - 1993)
O Ciclo PDSA
Adaptado do livro “The Improvement Guide”
Plan
•Objetivo
•Questões e Predições
•Plano para coletar dados (O que, Onde, Quando)
Do
•Executar o Plano
•Observar e anotar eventos não planejados
•Iniciar a análise dos dados
Study
•Completar a análise dos dados
•Comparar resultados com as predições
•Resumir o aprendizado
Act
•Executar ações em função dos resultados
•Outro ciclo?
Zona cinzenta
A Abordagem Científica
Experimentos pequenos e rápidos aceleram a aquisição de conhecimento
Situação desejada
Situação atual
A P
DS
A
P
D
S
APD
S
AP
DS
Modelo de Melhoria
Adaptado de “Model for Improvement”
Associates in Process Improvement - API
Modelo de Melhoria: Uma abordagem prática para melhorar o desempenho organizacional.Gerald J. Langley, Ronald D. Moen, Kevin M. Nolan, Thomas W. Nolan, Clifford L. Norman, Lloyd P. ProvostTradução: Ademir J. Petenate Mercado de Letras Edições e Livraria Ltda. www.mercado-de-letras.com.br/
Entendimento da situação atual
Desenvolvimento de mudanças
Teste de mudanças
Implementação de mudanças
Disseminação de mudanças
A Sequência de Melhoria
Teoria e Predição
Coletar dados
Mapear processos
Testar sob diferentes
condições
Tornar parte da
rotina
Plan
DoStudy
Act
As habilidades para realizar melhorias
Lidar com dados
Compreender a situação atual
Desenvolver mudanças
Testar mudanças
Implementar mudanças
Trabalhar em equipe
As três faces da medição
Julgamento
Melhoria
Pesquisa
Medição para Melhoria
Objetivo: aprendizado, não julgamento!
Necessidade de um conjunto equilibrado
para determinar se o processo melhorou,
ficou o mesmo ou piorou.
Aplicações Práticas do Modelo de
Melhoria
Contexto:
O Brasil tem uma das maiores
porcentagens de Cesáreas no mundo
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado ao Parto e Nascimento – PROJETO PARTO
ADEQUADO
Promover a saúde de mães e bebes diminuindo a porcentagem global de cesáreasde 82% para 50% em 39 hospitais participantes da Colaborativa até setembro de 2016(PROJETO PARTO ADEQUADO)
O que estamos tentando realizar?
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado ao Parto e Nascimento – PROJETO PARTO ADEQUADO
Inciativa conjunta Hospital Israelita Albert Einstein, Agência Nacional de Saúde Suplementar e Institute for Healthcare Improvement
Indicadores de Resultado:% partos vaginais na população piloto
Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado ao Parto e Nascimento – PROJETO PARTO ADEQUADO
Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhorias?
NOVO
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado ao Parto e Nascimento – PROJETO PARTO ADEQUADO
Diagrama
Direcionado
r
Promover a saúde de mães e bebes diminuindo a porcentagem global de cesáreas de 82% para 50% em 39 hospitais participantes da Colaborativa até setembro de 2016
Nossa Teoria
Reduzir 70% das falhas nas dispensações de medicamentos (de 8,7% para 2,6% ) e zerar o índice de
falhas nas dispensações de medicamentos do tipo “troca de
principio ativos e dosagens” ( de 1,9% para 0%) na farmácia da UBS de junho
de 2015 a março de 2016.
O que estamos tentando realizar?
NOVO
Aplicação do Modelo de Melhoria na Atenção BásicaPROGRAMA SALUS VITAE
Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhorias?
NOVO
Alguns exemplos...Desenvolvimento de método de apuração das falhas
Dupla checagem com o paciente
Tabela geral de “cartelas” X posologia
Visto no verso das receitas (prescrições
Uso de etiquetas de alerta em nas medicações com maior incidência de falha (troca de P.A e dosagens)
Identificação do bins com a informação de n°decartelas x posologia
Distanciamento de bins de medicamentos trocados
Formulação de POP e treinamento da equipe
Aplicação do Modelo de Melhoria na Atenção BásicaPROGRAMA SALUS VITAE
Indicadores Resultado:• % receitas com falha de dispensação
Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?
Aplicação do Modelo de Melhoria na Atenção Básica PROGRAMA SALUS VITAE
Indicadores Processo:• Taxa de falhas por dispensação
Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?
NOVO
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado Crítico PROGRAMA SALUS VITAE
Indicadores Equilíbrio:• Nº total receitas dispensadas
Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?
NOVO
Nº rece
itas disp
ensad
as/dia
Aplicação do Modelo de Melhoria na Atenção BásicaPROGRAMA SALUS VITAE
Reduzir em 50% as IRAS associadas a dispositivos
invasivos em 14 UTIs adultos da ACSC de Junho/15 a
Dez/16
O que estamos tentando realizar?
NOVO
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado Crítico PROGRAMA SALUS VITAE
Indicadores Resultado:• Densidade de IRAS relacionadas a
dispositivos invasivos
Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?
NOVO
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado Crítico PROGRAMA SALUS VITAE
Indicadores Processo :• % adesão aos bundles• % utilização dispositivo invasivo
Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?
NOVO
mar/16dez/15set/15jun/15mar/15dez/14set/14jun/14mar/14
66
64
62
60
58
56
54
52
50
Mês
Po
rc_u
til_
CV
C
Porcentagem de utilização de cateter central
Porc_util_CVC
SAP 1
Início Salus Vitae
SAP 2
SAP 3
menor = melhor
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado Crítico PROGRAMA SALUS VITAE
Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhorias?
Alguns exemplos...
Evitar uso desnecessário de dispositivos invasivos
Bundle da ventilação mecânica
Bundle de inserção e manutenção da SVD
Bundle de inserção e manutenção do CVC
Incluir pacientes e familiares nas visitas multidisciplinares
Instituir visitas multidisciplinares
Padronizar comunicações nas passagens de plantão
Instituir briefings de segurança, huddles
NOVO
Aplicação do Modelo de Melhoria no Cuidado Crítico PROGRAMA SALUS VITAE