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CENTRO DE ALOJAMENTO
TEMPORÁRIO
PLANO DE ACTIVIDADES
2018
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ACTIVIDADES 2018
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FICHA TÉCNICA: Plano de Actividades de 2018 – Centro de Alojamento Temporário
Direcção:
MAPS - Movimento de Apoio à Problemática da Sida
Gestão e Coordenação:
MAPS - Movimento de Apoio à Problemática da Sida, Elsa Morais Cardoso,
Fábio Simão, Osvaldo Coutinho, Sandra Florinda.
Produção de Conteúdos:
Elsa Morais Cardoso, Fábio Simão, Osvaldo Coutinho, Sandra Florinda.
Faro, 15 de Dezembro de 2017 © Todos os direitos reservados ao Movimento de Apoio à Problemática da Sida
MAPS – MOVIMENTO DE APOIO À PROBLEMÁTICA DA SIDA IPSS – NIF: 502 852 917 - www.mapsalgarve.org
SEDE FARO: AV. CIDADE DE HAYWARD, BL. C1/D2 CV.
VALE DE CARNEIROS 8000-074 FARO
TEL: 289 887 190 FAX:289 887 199 [email protected]
DELEGAÇÃO DE QUARTEIRA: ESTRADA DO ALMARGEM – FONTE SANTA
8125-618 QUARTEIRA TEL. 289 314 893 TELM:962 563 615
FAX: 289 313 917 [email protected]
DELEGAÇÃO DE PORTIMÃO: RUA CIDADE GUARANÉ 8500-507 PORTIMÃO
TEL: 282 427 022 TELM: 967 215 842 FAX: 282 427 056
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“Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a saúde e o bem-
estar próprio e de sua família, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados
médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança social em caso de
desemprego, na doença, invalidez, viuvez, velhice ou falta de meios de subsistência em
circunstâncias fora de seu controle.”
Artigo 25.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 10 dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
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NOTA INTRODUTÓRIA
O MAPS - Movimento de Apoio à Problemática da Sida tem como missão desenvolver,
fomentar e assegurar a prestação de serviços à comunidade, no âmbito das
problemáticas do VIH/Sida, sexualidade, dependências, sem-abrigo, migrantes,
minorias étnicas, grupos discriminados e outras problemáticas de emergência social,
contribuindo para o tratamento, desenvolvimento, integração e inserção social,
prevenção e sensibilização para as problemáticas de intervenção, bem como, a
formação e valorização humana, de modo a transmitir os seus valores a quem se
envolva com o MAPS..
O MAPS tem intervenção regional no Algarve e desenvolve actividades e serviços no
âmbito de várias respostas sociais e projectos, dos quais o centro de atendimento e
acompanhamento psicossocial, centro de alojamento temporário, equipas de apoio
social directo do barlavento, guadiana e sotavento, residência para pessoas com
VIH/Sida “Colmeia”, serviço de apoio domiciliário, projecto “As Madalenas 3” e
projecto “Cuida-te!”.
O plano de actividades de 2018 para o centro de alojamento temporário constitui uma
peça essencial de enquadramento e responsabilização da actuação do MAPS nos seus
aspectos operacionais e estratégicos. No plano de actividades para 2018 destacam-se as
actividades de apoio técnico, as de vida diária e acções de sensibilização e informação.
São, ainda, consideradas as acções que resultam de recomendações do organismo de
cooperação, Instituto da Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Faro.
O plano de actividades de 2018 revela, nas suas várias vertentes, o esforço da
instituição para, de acordo com a prioridade que foi atribuída ao desenvolvimento dos
seus objectivos, contribuir para a promoção da excelência técnica e para a afirmação e
reforço do MAPS, como associação prestadora de serviços à comunidade.
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ÍNDICE
Centro de Alojamento Temporário ........................................................................................................................... 5
Metodologia de Elaboração do Plano ....................................................................................................................... 7
Estrutura Orgânica ...................................................................................................................................................... 9
Actividades Propostas .............................................................................................................................................. 13
Alojamento ............................................................................................................................................................ 13
Alimentação .......................................................................................................................................................... 14
Cuidados de Higiene e Conforto Pessoal .......................................................................................................... 15
Tratamento de Roupa de Uso Pessoal e Habitacional ..................................................................................... 16
Apoio Social .......................................................................................................................................................... 16
Banco de Roupa .................................................................................................................................................... 17
Preparação, Orientação e Administração de Terapêutica ............................................................................... 18
Apoio nas Actividades de Vida Diária .............................................................................................................. 19
Acções de Sensibilização e Informação ............................................................................................................. 19
Pintura e Reparação das Instalações .................................................................................................................. 21
Aquisição de Equipamentos ............................................................................................................................... 21
Plano de Competências “Pôr a Malta a Mexer” ............................................................................................... 21
Planificação das Actividades ................................................................................................................................... 24
Calendarização das Actividades ............................................................................................................................. 27
Recursos ..................................................................................................................................................................... 29
Recursos Humanos .............................................................................................................................................. 29
Voluntários ............................................................................................................................................................ 30
Parceiros ................................................................................................................................................................ 31
Patrimoniais .......................................................................................................................................................... 32
Financeiros ............................................................................................................................................................ 33
Conclusão ................................................................................................................................................................... 35
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CENTRO DE ALOJAMENTO TEMPORÁRIO
O centro de alojamento temporário é uma resposta social que visa o acolhimento de
pessoas em situação de sem-abrigo, por um período de tempo limitado, tendo em vista
a inserção social ou o encaminhamento para outra resposta social mais adequada. Esta
resposta social tem acordo de cooperação atípico celebrado em 1 de Junho de 1999,
entre o MAPS e o Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Faro, com
capacidade para nove indivíduos e tempo de permanência de seis meses (podendo ser
renovado, de acordo com as necessidades do cliente mediante parecer da equipa
técnica e decisão da Direcção).
A resposta social tem como objectivos gerais:
Contribuir para a melhoria de qualidade de vida e de saúde de pessoas sem-
abrigo, desprovidas de apoio psicossocial e familiar;
Contribuir para a diminuição do fenómeno de exclusão social de pessoas sem-
abrigo;
Promover a capacitação e autonomia da população-alvo com vista a reinserção
social, familiar e profissional.
O centro de alojamento temporário tem os seguintes objectivos específicos:
Proporcionar alojamento temporário a pessoas sem-abrigo, desprovidas de
apoio familiar e psicossocial;
Garantir a satisfação de necessidades básicas;
Contribuir para adesão à terapêutica e cumprimento do plano de saúde;
Promover o desenvolvimento e treino de competências transversais (pessoais,
profissionais e sociais);
Apoiar na definição e concretização do projecto de vida;
Facilitar a sua integração familiar, social, escolar e profissional.
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A resposta social presta os seguintes serviços:
Alojamento;
Alimentação;
Cuidados de higiene e conforto pessoal;
Tratamento de roupa de uso pessoal e habitacional;
Apoio social;
Banco de roupa;
Preparação, orientação e administração de terapêutica;
Apoio nas actividades de vida diária;
Acções de sensibilização e informação.
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METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO
Para o MAPS, o planeamento assume-se como uma das áreas primordiais no âmbito da
gestão e coordenação, que se pretende mais exigente e eficiente, na prestação dos
serviços à comunidade, considerando as necessidades dos clientes e adequando a
actividade dos serviços aos objectivos delineados no âmbito da missão, visão e valores
da organização.
É nesta óptica que é elaborado o presente plano de actividades, discriminando os
objectivos a atingir, a programação das várias acções, assim como os recursos
necessários ao seu cumprimento, dispondo de instrumentos de avaliação do grau de
cumprimento dos objectivos definidos, com base em indicadores que irão permitir
monitorizar os resultados obtidos pelos serviços.
O plano de actividades viu, assim, reforçado o seu papel de instrumento de
planeamento por excelência, no âmbito do ciclo de gestão de cada serviço do MAPS,
considerando que no mesmo figuram os objectivos, as orientações da tutela do
Instituto da Segurança Social, I. P. – Centro Distrital de Faro e as atribuições orgânicas,
a partir dos quais são definidos os objectivos, as actividades e os indicadores de
desempenho do serviço e de cada unidade orgânica, elementos-chave para aplicação
do sistema de avaliação.
Este plano de atividades é relativo ao ano de 2018, sendo planeado no ano de 2017,
tendo o seu início em 1 de Janeiro e o seu término em 31 de Dezembro.
Neste contexto, salientam-se como fases principais deste processo de planeamento:
Identificação dos principais domínios de actuação;
Definição dos objectivos gerais e específicos;
Identificação e caracterização das diferentes actividades associadas ao
cumprimento dos objectivos;
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Identificação de indicadores, instrumentos de avaliação e metas para avaliação
do cumprimento dos objectivos definidos;
Identificação dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários à
implementação das diferentes actividades;
Avaliação das necessidades de formação dos clientes;
Calendarização da implementação do plano;
Avaliação dos resultados e verificação das metodologias.
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DIRECÇÃO Conselho Fiscal Assembleia Geral
Coordenação da Resposta Social
Técnico de Serviço Social Vigilante Auxiliar de Serviços Gerais
ESTRUTURA ORGÂNICA
A estrutura orgânica da resposta social centro de alojamento temporário compreende
serviços de coordenação e serviços técnicos operacionais. Estes serviços executam as
tarefas e acções no âmbito das suas competências sendo ainda responsáveis pela gestão
dos próprios serviços. Apresenta-se em diagrama a estrutura orgânica da resposta
social:
A dimensão do público-alvo e a especificidade de actuação dos serviços justificam a
existência da multidisciplinariedade, que permitirá aumentar a eficácia de actuação e
melhorar a qualidade do serviço prestado aos diferentes clientes, promovendo também
o nível de eficiência na operação do MAPS e potenciando o valor social da sua
presença.
A equipa é constituída pela Direcção, coordenação, técnico de serviço social, vigilante e
auxiliar de serviços gerais.
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DIRECÇÃO
A Direcção do MAPS tem como funções a administração, gestão e fiscalização de todos
os serviços do MAPS, tal como todas as outras definidas no regulamento interno da
resposta social centro de alojamento temporário. A Direcção exerce por si as suas
funções ou delega-as na medida que mais lhe convém ao correcto funcionamento do
MAPS e dos seus serviços.
COORDENAÇÃO
A coordenação tem como funções:
Coordenar, orientar e fiscalizar os serviços;
Elaborar o horário de trabalho da equipa;
Organizar e coordenar as actividades da resposta social;
Coordenar e fiscalizar a equipa, definindo as respectivas funções e
responsabilidades, sob orientação da Direcção;
Elaborar o plano e o relatório de actividades e da resposta social com a equipa;
Promover e dirigir as reuniões com a equipa, procedendo ao registo das
mesmas;
Efectuar a avaliação das propostas de admissão dos clientes, em reunião de
equipa;
Organizar e manter actualizado o dossier técnico;
Zelar pelo cumprimento e recebimento das comparticipações familiares dos
clientes;
Promover a melhoria dos serviços de acordo com as necessidades,
potencialidades e interesses da equipa e dos clientes;
Elaborar, preencher e orientar o cumprimento do preenchimento dos
instrumentos de monitorização;
Efectuar a avaliação anual da resposta social com a equipa;
Colaborar na elaboração do plano de formação dirigida aos funcionários;
Gerir conflitos entre colaboradores;
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Comunicar à equipa as informações e orientações provindas da Direcção;
Comunicar à Direcção qualquer irregularidade ao correcto funcionamento da
resposta social;
Zelar, com a colaboração da equipa, para que todos os serviços se processem
com eficácia, de forma a proporcionar aos clientes o melhor bem-estar possível;
Zelar pela manutenção da limpeza e arrumação das instalações;
Responder perante a Direcção no âmbito das suas funções.
TÉCNICO DE SERVIÇO SOCIAL
O técnico de serviço social tem como funções:
Prestar apoio e acompanhamento social;
Efectuar a integração do cliente e proceder à abertura do processo individual;
Proceder ao atendimento e encaminhamento do cliente mediante registo no
processo individual;
Elaborar informações/relatórios sociais;
Proceder à avaliação diagnóstica do cliente e propor à coordenação a sua
admissão;
Elaborar programa de acolhimento;
Participar nas reuniões de equipa técnica;
Promover e acompanhar o processo individual do cliente de acordo com as
acções delineadas;
Cooperar e articular com outras entidades ou serviços através da rede social
local;
Proceder a visitas a clientes institucionalizados e encaminhados, mediante
registo no processo individual;
Planear e organizar, em conjunto com a equipa técnica, actividades de acordo
com as necessidades, potencialidades e interesses dos clientes;
Elaborar e preencher os instrumentos de monitorização;
Participar na avaliação anual da resposta social;
Responder perante a coordenação e Direcção no âmbito das suas funções.
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VIGILANTE
O auxiliar de vigilância tem como funções:
Controlar de entradas e saídas de pessoas, veículos e mercadorias, procedendo
ao registo das mesmas;
Zelar e proceder ao acompanhamento dos clientes em todas as áreas;
A administração da medicação aos clientes quando necessário;
Proceder ao serviço de refeições e arrumação da cozinha quando necessário;
Vigiar as instalações e as viaturas da Instituição;
Orientar o serviço de higiene pessoal procedendo ao registo do mesmo;
Em caso de infracção grave por parte dos clientes, o vigilante deve contactar a
coordenação e informar acerca da situação;
Acatar com as orientações da coordenação.
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
O auxiliar de serviços gerais tem como funções:
Proceder à limpeza das instalações, efectuando o registo;
Proceder ao tratamento da roupa, efectuando o registo;
Servir as refeições aos clientes sempre que necessário;
Orientar e disponibilizar aos clientes o serviço de banco de roupa;
Orientar o serviço de higiene pessoal, procedendo ao registo do mesmo.
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ACTIVIDADES PROPOSTAS
Salientado o enquadramento das actividades do MAPS, a operacionalização dos
serviços que a resposta social centro de alojamento temporário encerra é feita
explorando as suas várias vertentes. No plano de actividades para 2018 estarão em
destaque as seguintes vertentes:
Rotinas estabelecidas em função de compromissos assumidos através do acordo
de cooperação com o Instituto da Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de
Faro e que têm natureza regular e estável, nomeadamente: alojamento;
alimentação; cuidados de higiene e conforto pessoal; tratamento de roupa de
uso pessoal e habitacional; apoio social; banco de roupa; preparação, orientação
e administração de terapêutica; apoio nas actividades de vida diária; acções de
sensibilização e informação.
Acções de natureza pontual decorrentes de planos de modernização ou
reorganização da gestão ou dos equipamentos, especialmente as decorrentes de
recomendações do organismo de tutela.
Definidos os objectivos do centro de alojamento temporário, importa identificar as
principais áreas temáticas e caracterizar as diferentes actividades a desenvolver com
vista ao cumprimento dos objectivos estabelecidos. Neste contexto, o MAPS procura
responder de forma célere e eficiente às necessidades dos seus clientes.
A resposta social centro de alojamento temporário propõe-se desenvolver as seguintes
actividades regulares, de acordo com o compromisso assumido com o Instituto da
Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Faro, no ano de 2018:
ALOJAMENTO
A ideia de casa está tradicionalmente associada à ideia de família, de tal forma que a
palavra costuma ser usada com este significado. A "casa" é entendida como a estrutura
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que para além de constituir-se como abrigo, define-se como uma construção cultural de
uma dada sociedade. O alojamento responde a uma necessidade básica essencial para o
individuo, sendo uma actividade importante devido ao crescente número de pessoas
em situação de sem-abrigo.
No centro de alojamento temporário proporciona-se um espaço que se assemelha o
mais possível a uma casa, num ambiente ajustado às necessidades dos clientes. O
espaço está vocacionado para que os clientes readquiram a autoconfiança, num espaço
que está associado à mais primária das necessidades, o alojamento, enquanto conceito
de abrigo e protecção.
A resposta social funciona nas instalações da sede da instituição sita em Avenida
Cidade de Hayward, blocos C1 e D2, na cidade de Faro, constituído por quatro quartos
(com casa de banho privativa), cozinha e refeitório, centro de tratamento de roupa,
economatos, banco de roupa, sala de estar e gabinete de atendimento.
Os clientes beneficiam de alojamento, em quartos partilhados por duas ou três pessoas.
Os quartos têm decoração padrão. Os espaços comuns oferecem conforto, encorajando
os clientes ao convívio social.
ALIMENTAÇÃO
A identificação das necessidades alimentares de cada cliente é realizada na entrevista
de avaliação diagnóstica e inscrita no respectivo plano de desenvolvimento individual
ou planeamento de intervenção. Poderão surgir, entretanto, novas necessidades
decorrendo de situações de saúde, sendo sempre respeitada as dietas prescritas.
O MAPS tem como princípio que uma alimentação saudável e equilibrada é uma das
condições necessárias para que se viva uma vida com qualidade.
A alimentação na resposta social é distribuída em duas refeições completas, almoço e
jantar, e três refeições ligeiras, pequeno-almoço, lanche e ceia.
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A importância deste regime alimentar baseia-se em condições de saúde dos clientes e
na medicação ingerida.
CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO PESSOAL
Os cuidados de higiene e conforto pessoal são prestados de acordo com o estabelecido
no plano de inserção e inscrito no plano de desenvolvimento individual ou no
planeamento de intervenção, fazendo parte integrante destes processos.
Será definido um responsável pela supervisão dos cuidados de higiene e conforto
pessoal de cada cliente, o qual efectua um planeamento de todos os serviços a prestar,
identificando-se os serviços a realizar e os colaboradores afectos.
Na prestação dos cuidados de higiene e conforto pessoal, cada cliente será tratado com
respeito pela sua identidade, hábitos e modos de vida e ser-lhe-á assegurada a
privacidade, autonomia, dignidade e confidencialidade, garantindo os direitos dos
indivíduos e, consequentemente, a qualidade dos serviços.
O tipo de relações estabelecidas, durante a prestação de serviços, é uma das dimensões
que define a qualidade do serviço prestado ao cliente. Neste sentido, os colaboradores
que prestam cuidados directos possuem qualidades específicas, tais como,
autenticidade, atitude positiva, compreensão, empatia, tranquilidade e assertividade.
Na prestação dos cuidados de higiene e conforto pessoal dever-se-á de potenciar
sempre a aprendizagem e transferência de conhecimentos, visando a promoção e o
desenvolvimento da autonomia dos clientes.
A higiene pessoal é decisiva no que respeita a factores pessoais e ambientais que
incidem na saúde física e mental dos clientes. Por esse motivo, os cuidados de higiene
exigem uma atitude integral e globalizante que valorize as condições físicas,
psicológicas, sociais e funcionais de cada cliente.
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Os clientes são incentivados ao autocuidado ou sempre que necessário apoiados na sua
execução. Os cuidados de conforto pessoal são fundamentais para a promoção da
autoestima dos clientes. Existe uma diversidade de cuidados de imagem que decorrem
das representações, valorização, hábitos, género, entre outros aspectos dos clientes.
TRATAMENTO DE ROUPA DE USO PESSOAL E HABITACIONAL
O tratamento de roupa é um serviço que visa promover a satisfação das necessidades e
qualidade de vida dos clientes.
A equipa, sempre que possível, tenta adequar os serviços aos hábitos e preferências do
cliente, definindo-se com o cliente os métodos e regras relativas aos serviços prestados.
Este apoio prevê-se ser prestado duas vezes por semana, sendo o cliente responsável
pelo respectivo vestuário e roupa de uso habitacional, antes e pós-tratamento.
APOIO SOCIAL
O apoio social deverá de ser um instrumento para a promoção da satisfação das
necessidades do cliente.
Através da avaliação diagnóstica e do programa de acolhimento inicial, a equipa
deverá de estar atenta a indicadores que revelem situações de carência ou fragilidade
do cliente ao nível social, como também às potencialidades e recursos do mesmo.
A definição das acções individualizadas de apoio social deverá de ser suportada pela
avaliação diagnóstica efectuada ao cliente e ser de acordo com os objectivos da resposta
social em que o cliente se integre. Este conjunto de acções visa promover o bem-estar e
equilíbrio físico, económico, psicológico e emocional do cliente, adoptando para o
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efeito uma intervenção centrada no apoio às suas necessidades específicas,
capacitando-o e fortalecendo-o através da mobilização de recursos.
O apoio e o acompanhamento social são realizados pelo técnico de serviço social do
MAPS. Da intervenção decorrerá o apoio/acompanhamento social, o apoio informativo
e formativo, apoio/encaminhamento, avaliação e apoio nos cuidados pós morte. A
intervenção consiste no desenvolvimento das capacidades individuais e colectivas, aos
níveis cognitivo, relacional, organizacional, encarando os indivíduos sobre diferentes
perspectivas. O serviço social tem como objectivo induzir mudanças positivas no
funcionamento social dos indivíduos, nas suas famílias, nos grupos e ambientes de
forma a diminuir as vulnerabilidades existentes e providenciar oportunidades para a
existência de uma vida social mais satisfatória, de forma a melhorar a qualidade de
vida e promover a reinserção social.
A implementação do conjunto de acções é realizada através da execução das
actividades e acções de serviço social, conforme previsto no plano de inserção, inscritas
no plano de desenvolvimento individual ou no planeamento de intervenção.
BANCO DE ROUPA
O MAPS dispõe dum banco de roupa é composto por peças de roupa, sapatos e
acessórios para todas idades, géneros e tamanhos, tendo sido construído através de
doações.
O banco de roupa desempenha um papel fulcral no centro de alojamento temporário,
enquanto elemento de integração social.
O vestuário, para além da sua função de cobertura corporal, é uma singular forma de
comunicação, reflectindo os valores predominantes em determinada sociedade e, sob
esse aspecto, podem ser considerado uma linguagem: somos e parecemos o que
vestimos, e o que vestimos causa uma primeira impressão.
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O banco de roupa serve o público-alvo do centro de alojamento temporário, em várias
fases, desde a integração na resposta social ao cumprimento do seu plano de
desenvolvimento pessoal, permitindo-lhes, por exemplo, apresentarem-se numa
entrevista de emprego com a roupa adequada.
Através do banco de roupa a prestação de serviços do centro de alojamento temporário
trabalha o objectivo da reinserção social, em plenitude, dos indivíduos que beneficiam
dos seus serviços.
PREPARAÇÃO, ORIENTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE TERAPÊUTICA
A preparação, orientação e administração de terapêutica é prestada de acordo com o
estabelecido no plano de desenvolvimento pessoal ou no planeamento de intervenção
de cada cliente.
O técnico é responsável pela gestão, controlo, assistência e administração
medicamentosa. Toda a transacção de medicamentos entre os clientes e o colaborador é
registada.
Sempre que necessário, dever-se-á informar, sensibilizar ou formar o cliente para as
várias questões no domínio da administração dos medicamentos em causa. A equipa
apenas administra medicamentos mediante a apresentação de prescrição médica ou
declaração de responsabilidade do cliente ou pessoa próxima e de acordo com a sua
competência profissional. A indicação terapêutica deverá estar definida de forma clara,
assim como a sua forma de administração. É planificado o apoio na administração
medicamentosa em função da maior ou menor autonomia do cliente.
Será do conhecimento do cliente, pessoa próxima, dos colaboradores ou de outros
intervenientes directos nesta função, a indicação terapêutica, bem como o modo de
actuação em situações de emergência relativas aos efeitos secundários da
administração dos medicamentos em causa.
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APOIO NAS ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA
O processo de apoio nas actividades de vida diária inclui os modos operatórios das
instruções de trabalho a observar nos cuidados pessoais e domésticos, nas quais se
encontram patentes várias técnicas de organização e gestão que promovem o
desenvolvimento de competências transversais (pessoais, profissionais e sociais),
facilitadoras do processo de reintegração do cliente na vida activa.
Poderão ser realizadas nas instalações da sede do MAPS ou noutras desde que
adequadas à execução das acções. A equipa organiza, anualmente, um programa
específico de actividades, o qual é executado, individualmente ou em grupo, de acordo
com as particularidades dos clientes integrados na resposta social.
A higiene e limpeza do alojamento são um serviço que visa promover o bem-estar,
conforto e qualidade de vida do cliente. A higiene e limpeza das instalações são feitas
em conjunto entre o cliente e a equipa, promovendo-se sempre a educação para as
actividades da vida diária.
ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO E INFORMAÇÃO
A sensibilização e informação consistem na educação para a saúde promovendo
hábitos de vida saudáveis, redução de comportamentos de risco, treino de
competências, hábitos sociais entre outros.
Quando se fala em educação na área da saúde fala-se num bem-estar a nível físico,
mental e social.
De reforçar será a ideia de que educar é um processo contínuo e não estanque. Logo,
educar para a saúde também deverá ser um processo constante, sendo por isso
fundamental (in) formar os clientes ininterruptamente.
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Assim, tendo em conta que a concretização de boas políticas de saúde dependem de
boas políticas de educação, do desenvolvimento educativo das pessoas, deverá ser
através de acções que se deve preparar os clientes para que, sejam capazes de cuidar da
sua própria saúde e da dos seus semelhantes e sobretudo, adoptar um estilo de vida
que comporte o objectivo de saúde positiva e que não é senão, o desenvolvimento de
todas as suas possibilidades físicas, mentais e sociais, isto é, o que se deseja é que seja
possível para os indivíduos terem controlo sobre as próprias vidas e sejam capazes de
colaborarem nos processos de mudança, tanto a nível social como cultural.
A informação é tida como uma prática e/ou uma construção que se desenvolve num
contexto social, produzindo-se conhecimento. Dessa forma, o processo informacional é
inacabado, constantemente reconstruído.
Os conteúdos de informação deverão ser analisados na perspectiva do seu impacto
social e cultural, havendo responsabilidades para as pessoas envolvidas, denotando-se
o dever para a provisão de um fluxo constante de informações que possibilitem a
geração de novos conhecimentos e tomadas de decisões. Assim, vista sob uma óptica
funcional, a informação pode ser entendida como um recurso redutor de incertezas e
promotor da elaboração, implementação e avaliação de comportamentos.
Dessa forma, a informação assume finalidades específicas na sociedade civil,
desenvolvendo o potencial criativo e intelectual dos indivíduos, entretendo, dando
sentido às acções quotidianas, permitindo o exercício da cidadania, etc. A informação
tem reflexos directos sobre a qualidade de vida das populações.
A resposta social centro de alojamento temporário propõe-se, ainda, a desenvolver as
seguintes actividades de natureza pontual decorrentes de planos de modernização ou
reorganização e as provenientes do alargamento de serviços:
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PINTURA E REPARAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Esta actividade divide-se em três etapas, verificação, conservação e reparação, com a
finalidade de manter as instalações em boas condições de segurança, funcionamento e
conforto.
Existe um processo informal e outro formal. O processo informal decorre da actividade
diária do MAPS sendo realizado pelos colaboradores e, até, pelos próprios clientes,
originando o processo imediato de conservação ou reparação, com manutenção de
torneiras, chuveiro, puxadores das portas, persianas e calafetagem, entre outros.
O processo formal de verificação é realizado semestralmente, com o levantamento das
grandes necessidades de conservação e reparação, desencadeando o respectivo
enquadramento financeiro e planificação do projecto.
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
O centro de alojamento temporário, garante o bem-estar e conforto dos clientes através
da aquisição ou substituição de mobiliário e de aparelhos e/ou electrodomésticos que
facilitem e permitam a organização e o bom funcionamento da resposta social.
A aquisição de equipamentos e electrodomésticos, quando não tenha na sua base a
substituição de equipamento avariado, tem como objectivo principal capacitar os
clientes da resposta social com vista à sua futura autonomização e a sua vivência em
sociedade.
PLANO DE COMPETÊNCIAS “PÔR A MALTA A MEXER”
Aprender e desenvolver competências comportamentais requerem prática
experienciada, em actividades individuais ou de grupo, estruturadas e
sistematicamente revistas, sendo necessário que cada cliente seja responsabilizado pela
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ACTIVIDADES 2018
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sua própria aprendizagem, participando activamente na actividade de aprendizagem,
estando aberto à mudança.
As competências existem na e pela acção. As metodologias de intervenção que seguem
esta perspectiva, privilegiam os instrumentos de observação e medida de
comportamentos, definindo as competências através de indicadores comportamentais
susceptíveis de serem medidos de forma objectiva e relativamente inquestionável.
Assim, o centro de alojamento temporário conta com a participação do plano de
competências Pôr a Malta a Mexer que prevê ser um espaço de construção onde cada
pessoa deverá de ter oportunidade de contribuir para o seu desenvolvimento pessoal e
onde a sua individualidade será respeitada.
Tendo o plano de competências Pôr a Malta a Mexer como principal objectivo a
capacitação deverá assumir-se como uma porta aberta, como um espaço de apoio à
inserção, informando e orientando as mais variadas situações-problema. Para além das
evidentes vantagens que proporciona ao público-alvo, permite ao MAPS ganhos em
termos de reconhecimento e confiança, facilitando o seu esforço de aproximação e de
mobilização da população para iniciativas consideradas úteis e adequadas às suas
necessidades.
O processo do plano de competências Pôr a Malta a Mexer deve ter um enfoque
individual, na medida em que se pretende que o participante faça uma análise
aprofundada dos seus conhecimentos adquiridos e da forma de os transferir para
novas actividades.
Todavia, considera-se também vantajoso articular momentos de trabalho individual
com momentos de trabalho em grupo, desde que se salvaguarde o respeito pela
privacidade de cada participante. Um trabalho, feito com outras pessoas em situações
de vida semelhantes, de reflexão conjunta sobre experiências passadas e sobre as
aprendizagens feitas com elas, pode ser facilitador do autoconhecimento.
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ACTIVIDADES 2018
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Um dos objectivos primordiais do processo de reinserção social é capacitar a pessoa
para o autocuidado, sendo este uma actividade executada pelo próprio, mantendo-se
operacional e lidando com as necessidades individuais básicas e íntimas e as
actividades de vida, atingindo assim um nível elevado de funcionalidade no que diz
respeito às funções do corpo e à actividade e participação.
O termo actividade de vida diária refere-se, no contexto da reinserção social, ao
conjunto de actividades ou tarefas comuns que as pessoas desempenham de forma
autónoma e rotineira no seu dia-a-dia. Assim, poder-se-ão diferenciar as actividades de
vida diária em actividades básicas de vida diária (autocuidado; mobilidade;
alimentação; higiene pessoal; vestir, despir e calçar), referindo-se às funções e
estruturas do corpo envolvidas como às actividades e participação para a sua execução,
e as actividades instrumentais de vida diária (ir às compras; gerir o dinheiro; utilizar o
telefone; limpar; cozinhar; utilizar transportes), que se referem à capacidade da pessoa
para gerir o ambiente em que vive.
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ACTIVIDADES 2018
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PLANIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES
A planificação das actividades da resposta social define a intervenção, segundo os
parâmetros abaixo descritos (Tabela 1), nomeadamente os indicadores de resultado e
de processo, os instrumentos de avaliação aplicados, os resultados previstos para o ano
de 2018, os recursos humanos e materiais necessários para implementação das
actividades.
ACTIVIDADES INDICADORES INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
PREVISTOS
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
O1./O2./O6.
ALOJAMENTO
N.º Clientes
Inscritos
N.º Clientes
Integrados
Ficha de Inscrição
Contrato de Prestação
de Serviços
Processo do Cliente
100% Vagas
Preenchidas
80% Clientes
Autonomizados
Coordenador
Técnico
Serviço Social
Vigilante
Auxiliar
Serviços
Gerais
Instalações
Equipamentos
Habitacionais de
Conforto e Bem-
Estar
O2.
ALIMENTAÇÃO
N.º Clientes
Apoiados
N.º Refeições
Administradas
Ficha de Registo de
Refeições
Processo do Cliente
100% Clientes
Apoiados
6.570 Refeições
Administradas
9.855 Refeições
Ligeiras
Administradas
Coordenador
Vigilante
Auxiliar
Serviços
Gerais
Instalações
Equipamentos
de Cozinha
Refeições
O2./O6.
CUIDADOS DE
HIGIENE E
CONFORTO
PESSOAL
N.º Clientes
Apoiados
N.º Banhos
Administrados
N.º Cuidados
Estética e Imagem
Ficha de Registo de
Higiene e Conforto
Pessoal
Processo do Cliente
100% Clientes
Apoiados
3.285 Banhos
Administrados
468 Apoios em
Cuidados de
Estética e Imagem
Coordenador
Auxiliar
Serviços
Gerais
Instalações
Equipamentos
de Balneário e
Conforto Pessoal
Materiais de
Higiene e
Conforto Pessoal
O2./O6.
TRATAMENTO DE
ROUPA DE USO
PESSOAL E
HABITACIONAL
N.º Clientes
Apoiados
N.º Tratamentos de
Roupa
Ficha de Registo de
Lavandaria
Processo do Cliente
100% Clientes
Apoiados
936 Utilizações de
Lavandaria
Coordenador
Auxiliar
Serviços
Gerais
Instalações
Equipamentos
de Lavandaria
Materiais de
Tratamento de
Roupa
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ACTIVIDADES INDICADORES INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
PREVISTOS
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
O3./O4./O5./O6.
APOIO SOCIAL
N.º Clientes
Apoiados
N.º Apoios Sociais
Ficha de Registo de
Apoios Sociais
Processo do Cliente
100% Clientes
Apoiados
600 Apoios Sociais
Coordenador
Técnico
Serviço Social
Instalações
Material
Informático
Material de
Desgaste
O2./O6.
BANCO DE ROUPA
N.º Clientes
Apoiados
N.º Artigos
Disponibilizados
Ficha de Registo de
Disponibilização de
Roupa
Processo do Cliente
100% Clientes
Apoiados
150 Artigos
Disponibilizados
Coordenador
Auxiliar
Serviços
Gerais
Instalações
Roupas, Calçado
e Acessórios
O3.
PREPARAÇÃO,
ORIENTAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO
TERAPÊUTICA
N.º Clientes
Apoiados
N.º Tomas
medicamentosas
administradas
Ficha de Registo da
Toma Medicamentosa
Individual
Processo do Cliente
45% Clientes
Apoiados
1.569 Preparações
e Orientações
Terapêuticas
3.202
Administrações
Terapêuticas
Coordenador
Técnico de
Serviço Social
Vigilante
Auxiliar
Serviços
Gerais
Instalações
Materiais de
Preparação e
Administração
Terapêutica
Medicamentos
O3./O4./O5./O6.
APOIO NAS
ACTIVIDADES DE
VIDA DIÁRIA
N.º Clientes
Apoiados
N.º Apoios
Realizados
Ficha de Registo de
Actividades de Vida
Diária
Relatório de
Actividade de Vida
Diária
Processo do Cliente
Planificação de
Actividades
100% Clientes
Apoiados
4.221 Apoios nas
Actividades de
Vida Diária
Coordenador
Técnico
Serviço Social
Auxiliar
Serviços
Gerais
Voluntário
Instalações
Equipamentos e
Materiais de
Vida Diária
Material
Informático
Material de
Desgaste
O3./O4./O5./O6.
ACÇÕES DE
SENSIBILIZAÇÃO E
INFORMAÇÃO
N.º Clientes
Apoiados
N.º Acções
Realizadas
Ficha de Registo de
Acções de
Sensibilização e
Informação
Processo do Cliente
100% Clientes
Apoiados
160 Acções de
Sensibilização e
Informação
Coordenador
Técnico
Serviço Social
Voluntário
Instalações
Equipamentos e
Materiais de
Formação
Material
Informático
Material de
Desgaste
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ACTIVIDADES 2018
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LEGENDA:
O1. (Objectivo 1) - Proporcionar alojamento temporário a pessoas sem-abrigo.
O2. (Objectivo 2) - Garantir a satisfação de necessidades básicas.
O3. (Objectivo 3) - Contribuir para adesão à terapêutica e cumprimento do plano de saúde.
O4. (Objectivo 4) - Promover o desenvolvimento e treino de competências transversais (pessoais, profissionais e sociais).
O5. (Objectivo 5) - Apoiar na definição e concretização do projecto de vida.
O6. (Objectivo 6) - Facilitar a sua integração familiar, social, escolar e profissional.
TABELA 1 – Planificação das actividades da resposta social centro de alojamento temporário, para o ano de
2018, com indicação dos objectivos específicos a alcançar.
ACTIVIDADES INDICADORES INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
PREVISTOS
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
O1.
PINTURA E
REPARAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
N.º de Acções de
Pinturas e
Reparações
Análise de
Necessidades
Registo das
Intervenções de
Pintura e de
Reparações
Espaço Pintado e
Reparado
Coordenador
Técnico
Serviço Social
Parceiros
Material
Informático
Material de
Desgaste
Materiais e
Equipamento de
Pintura e
Reparação
O1./O4.
AQUISIÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
N.º Equipamentos
Solicitados
N.º Equipamentos
Adquiridos
Análise de
Necessidades
Registo de Solicitações
Registo de Aquisições
Inventário
Aquisição de
Equipamentos
Coordenador
Técnico
Serviço Social
Parceiros
Material
Informático
Material de
Desgaste
O4./O5./O6.
PÔR A MALTA A
MEXER
N.º Clientes
Apoiados
N.º Acções
Realizadas
Ficha de Registo de
Actividades
Planificação de
Actividades
Relatório de
Actividade
Processo do Cliente
100% Clientes
Apoiados
Coordenador
Técnico
Serviço Social
Voluntário
Parceiros
Instalações
Equipamentos e
Materiais de
Formação
Equipamentos e
Materiais de
Vida Diária
Material
Informático
Material de
Desgaste
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ACTIVIDADES 2018
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CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES
Para o ano de 2018, as actividades para o centro de alojamento temporário encontram-
se calendarizadas de acordo com a seguinte tabela (Tabela 2):
ACTIVIDADES JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.
ALOJAMENTO × × × × × × × × × × × ×
ALIMENTAÇÃO × × × × × × × × × × × ×
CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO
PESSOAL × × × × × × × × × × × ×
TRATAMENTO DE ROUPA DE USO PESSOAL E
HABITACIONAL × × × × × × × × × × × ×
APOIO SOCIAL × × × × × × × × × × × ×
BANCO DE ROUPA × × × × × × × × × × × ×
PREPARAÇÃO, ORIENTAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO DE TERAPÊUTICA × × × × × × × × × × × ×
APOIO NAS ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA × × × × × × × × × × × ×
ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO E INFORMAÇÃO × × × × × × × × × × × ×
PINTURA E REPARAÇÃO DAS INSTALAÇÕES × × × × × ×
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS × × × ×
TABELA 2 – Calendarização das actividades da resposta social centro de alojamento temporário, para o ano
de 2018.
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ACTIVIDADES 2018
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No que se refere, especificamente, ao acompanhamento individual e grupal nas
actividades de vida diária e em acções de sensibilização e informação, incluídas no
plano de competências Pôr a Malta a Mexer, prevê-se a seguinte calendarização (Tabela
3):
PÔR A MALTA A MEXER JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.
CUIDADOS PESSOAIS
HIGIENE PESSOAL
× × × × × × × × × × × ×
CUIDADOS PESSOAIS
IMAGEM E ESTÉTICA
× × × × × × × × × × × ×
CUIDADOS PESSOAIS
NUTRIÇÃO
× × × × × × × × × × × ×
CUIDADOS PESSOAIS
MEDICAÇÃO E TRATAMENTO
× × × × × × × × × × × ×
CUIDADOS DOMÉSTICOS
HIGIENE E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
INDIVIDUAL
× × × × × × × × × × × ×
CUIDADOS DOMÉSTICOS
HIGIENE E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
COLECTIVO
× × × × × × × × × × × ×
CUIDADOS DOMÉSTICOS
DECORAÇÃO DO ESPAÇO INDIVIDUAL E
COLECTIVO
× × × × × × × × × × × ×
TÉCNICAS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
GESTÃO DE ECONOMIA DOMÉSTICA
× × × × × × × × × × × ×
TÉCNICAS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
SERVIÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS
× × × × × × × × × × × ×
TABELA 3 – Calendarização das actividades de vida diária e acções de sensibilização e informação do plano
de competências “Pôr a Malta a Mexer”, para o ano de 2018.
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RECURSOS
RECURSOS HUMANOS
O centro de alojamento temporário é uma resposta social que conta com uma equipa
multidisciplinar e intersectorial estruturada de acordo com as necessidades dos
serviços e objectivos da resposta social.
O MAPS propõe uma organização de recursos humanos com afectações para a
estruturação dos serviços adequadas às necessidades e realidade da resposta social nos
diversos níveis de assistência. Propõe-se a prestação de serviços com humanização das
competências técnicas dos recursos humanos envolvidos no centro de alojamento
temporário, procurando a satisfação das necessidades, potencialidades e interesses dos
clientes por meio do estreito relacionamento dos profissionais com os clientes e os
demais envolvidos no processo de autonomização, tendo sempre a saúde e integração
social como direito de cidadania.
O MAPS conta com profissionais experientes na área de intervenção, reconhecimento
da comunidade e dedicação no trabalho desenvolvido. Para 2018, o centro de
alojamento temporário apresentará uma calendarização semanal dos recursos
humanos (Tabela 4) estruturada de modo a fazer face às necessidades dos clientes.
RECURSOS HUMANOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
COORDENADOR
09H30-13H00
14H00-17H30
TÉCNICO DE SERVIÇO SOCIAL 14H00-17H30
09H30-13H00
VIGILANTE 20H00-08H00 20H00-08H00 20H00-08H00 20H00-08H00 20H00-08H00
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 07H00-11H00 07H00-11H00 07H00-11H00 07H00-11H00 07H00-11H00
TABELA 4 – Calendarização semanal dos recursos humanos afectos à resposta social centro de alojamento
temporário, para o ano de 2018.
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VOLUNTÁRIOS
Desde a sua constituição, o MAPS tem tido participação voluntária de indivíduos da
comunidade local, em ocasiões pontuais ou continuadas, contribuindo para o trabalho
desenvolvido pela instituição junto do seu público-alvo.
O Projecto Dar + surgiu em 2012 como uma forma de enquadramento da acção
voluntária no MAPS, de acordo com a definição de um programa de voluntariado
sólido, qualificado e reconhecido socialmente.
A meta do Projecto Dar + tem sido a dinamização de uma rede de voluntariado que
contribua para os objectivos de intervenção do MAPS, bem como para o exercício
sólido e qualificado do voluntariado, enquanto instrumento de mudança social.
O envolvimento do Projecto Dar + no MAPS, viu a participação de voluntários em oito
projectos, nomeadamente, no centro de atendimento e acompanhamento psicossocial,
no centro de alojamento temporário, nas equipas de apoio social directo do barlavento,
guadiana ou sotavento, na residência para pessoas com VIH/Sida “Colmeia”, no
serviço de apoio domiciliário, no projecto “Cuida-te!” e no projecto “As Madalenas”.
O ano de 2014 foi um período de assumir a responsabilidade, de se avaliar o processo
de gestão do programa de voluntariado e de se capacitar para novas metodologias,
visando uma gestão adequada face às necessidades. O MAPS viu reconhecido o
Projecto Dar + pela Confederação Portuguesa do Voluntariado, tendo sido distinguido
com a 6ª Edição do Troféu Português do Voluntariado 2014.
As participações voluntárias realizam-se em diversas actividades, sendo exemplos de
actividades de carácter regular, dinamização de sessões de teatro do oprimido, apoio
no refeitório do MAPS e dinamização de sessões de formação e educação. Tem havido
ao longo dos últimos anos, ainda, a participação de voluntários pontualmente em
eventos festivos variados, apresentação de peças de teatro, apoio ao estudo,
acompanhamento ao exterior e participação nas equipas de apoio social directo.
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PARCEIROS
No contexto do desenvolvimento local e regional será potenciada a valorização das
áreas classificadas como catalisadoras do desenvolvimento social, potenciando o uso
dos recursos endógenos nas atividades desenvolvidas, no respeito pelo
desenvolvimento sustentável. Será também dada prioridade ao desenvolvimento de
uma política de comunicação interna e externa que facilite o envolvimento da
sociedade na prossecução dos objetivos do MAPS e promova o desenvolvimento de
parcerias com os stakeholders.
O MAPS interage com um vasto número de entidades, numa multiplicidade de
relações e influências fomentando parcerias que potenciem o desempenho da
organização. O centro de alojamento temporário tem um conjunto de stakeholders, cujas
funções, pela sua natureza, determinam um relacionamento diferenciado e orientado
para responder a necessidades específicas.
Têm vindo a ser parceiros relevantes para a promoção dos objectivos do centro de
alojamento temporário:
Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P.
Agrupamento de Centros de Saúde do Algarve - Central
Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve
Banco Local de Voluntariado de Faro
Câmara Municipal de Faro
Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E.
Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Faro
Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P.
Juntas de Freguesia do Município de Faro
Outras Organizações da Sociedade Civil
Em 2018 pretende-se aprofundar os modelos de comunicação externa no âmbito dos
macroprocessos regulares e das mudanças introduzidas nos sistemas de informação.
Neste contexto, manter-se-á uma intensa interacção com um importante conjunto de
interlocutores.
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Assim, o MAPS promove a interacção com as entidades parceiras, nomeadamente com
a entidade tutelar, e restantes serviços públicos de áreas colaborativas. Está previsto
para 2018 a criação do website do MAPS reformulado para partilha e validação de
informação, bem como a disponibilização de vários serviços e dinamização de
funcionalidades associadas às actividades colaborativas com os stakeholders do MAPS.
Em 2018, o MAPS manterá e aprofundará a aposta iniciada em anos anteriores de
disponibilizar informação em formatos simples e acessíveis ao cidadão reforçando a
transparência. As novas tecnologias potenciam um novo paradigma que promove a
transparência e o acesso mais fácil à informação. Assim, o MAPS perspectiva
prosseguir o alargamento da informação disponibilizada através dos meios de
comunicação informáticos.
Por fim, o MAPS participa em diversos conselhos, comités ou grupos de trabalho no
âmbito da sua missão, tanto locais como nacionais. Em termos de representação em
instituições, destacam-se as participações: no Conselho Local da Acção Social (CLAS);
no Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem Abrigo (NPISA); no Núcleo Local de
Inserção (NLI).
PATRIMONIAIS
INSTALAÇÕES
Em 2018, pretende-se dar continuidade ao levantamento das necessidades de conforto
e bem-estar dos clientes, tendo em vista a melhoria das suas instalações visando a
qualificação dos serviços prestados.
A tipologia e a situação geográfica do centro de alojamento temporário traduzem bem
as respectivas finalidades e utilizações, indissociáveis da missão do MAPS, enquanto
instituição particular de solidariedade social.
Numa óptica de eficiência e racionalização dos recursos e de adequação à sua própria
organização, o MAPS pretende pôr em curso um programa de manutenção dos
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serviços, com vista à promoção de sinergias e articulação entre as diferentes áreas
funcionais do centro de alojamento temporário e outros serviços do MAPS.
No ano de 2018, decorrerá o acompanhamento e fiscalização de reestruturação dos
equipamentos afectos aos serviços, envolvendo o levantamento dos bens móveis
aproveitáveis e a aquisição de bens móveis e de serviços, de modo a equipar as zonas
de trabalho e, adicionalmente, a instalação das infraestruturas.
FROTA AUTOMÓVEL
Dos veículos da frota automóvel do MAPS, em particular os afectos ao serviço do
centro de alojamento temporário, haverá a promoção duma gestão eficiente dos custos
de manutenção e uma renovação da frota.
Em todo o caso, assinala-se que as viaturas afectas à resposta social são um
instrumento de trabalho essencial, atendendo ao tipo, à dimensão e à dispersão
territorial das áreas de intervenção do centro de alojamento temporário.
FINANCEIROS
A resposta social centro alojamento temporário conta com um financiamento anual do
Instituto da Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Faro, acrescido da
comparticipação familiar, havendo a responsabilidade por parte do MAPS em dar
resposta ao diferencial de custos e receitas, recorrendo ao mecenato, donativos e outras
receitas. Assim, são fonte de receita para a sustentabilidade da resposta social:
Acordo atípico com Instituto da Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Faro
O financiamento do projecto feito pelo Instituto da Segurança Social, I.P. –
Centro Distrital de Faro, atribuído para o ano de 2018 por cliente.
Comparticipações familiares
A comparticipação familiar é calculada de acordo com a legislação em vigor
nomeadamente com a da Portaria nº 196-A/2015, de 1 de Julho, do Ministério da
Solidariedade, Emprego e Segurança Social..
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Mecenato, donativos e outras receitas
O MAPS encontra resposta para o financiamento da resposta social através de
campanhas de angariação de fundos, mecenato, donativos de numerário e
géneros, entre outros, visando colmatar as responsabilidades financeiras da
entidade. A existência de parcerias entre o MAPS e outras entidades, como será
exemplo o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve e Refood, ajudam a
colmatar algumas das necessidades de financiamento da resposta social, através
da contribuição em géneros.
A dotação orçamental para 2018 prevê os encargos correntes para o funcionamento e
logística da resposta social centro de alojamento temporário, designadamente:
Encargos com pessoal;
Aquisições de bens e serviços;
Despesas resultantes de limpeza, comunicações, fixas e móveis, e manutenção
das instalações e de equipamentos, tais como multifunções;
Encargos com a aquisição de material de economato e logística, viaturas,
combustível e seguros;
Custos com a manutenção das infraestruturas.
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CONCLUSÃO
A Direcção, em conjunto com todos os colaboradores e parceiros, define, anualmente, o
plano de actividades, que coincide sempre com um novo ciclo programático onde são
definidas as novas linhas estratégicas e operacionais da instituição, como recurso
indispensável à comunidade sem-abrigo desprovidas de quaisquer apoios ou suporte,
dando continuidade ao seu modelo de intervenção.
A metodologia de intervenção e acompanhamento integrado pressupõe a articulação
entre os diferentes serviços locais e a promoção e a garantia da eficácia e da eficiência
da intervenção, rentabilizando os recursos existentes na comunidade com base na
aplicação das medidas e programas existentes das várias áreas de acção de forma
integrada e centrada na pessoa sem-abrigo.
Assim este plano de actividades pretende garantir uma intervenção de qualidade
centrada na pessoa, ao longo de todo o processo de apoio e acompanhamento e
assegurar a existência de condições que garantam a promoção de autonomia, através
da mobilização e contratualização de todos os recursos disponíveis de acordo com o
diagnóstico e as necessidades A promoção da autonomia implica a mobilização e
contratualização de todos os recursos disponíveis de acordo com o diagnóstico e
necessidades, envolvendo assim várias áreas de intervenção: habitação, emprego,
saúde, proteção social.
O centro de alojamento temporário constitui uma resposta social promotora de
condições que contribuem para uma vida com qualidade e para a plena integração
social dos seus clientes, com viabilidade e sustentabilidade a curto, médio e longo
prazo.
O plano de actividades do centro de alojamento temporário propõe também centrar-se
em: melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas a quem presta os seus
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serviços; promover o aperfeiçoamento técnico – profissional dos seus colaboradores;
fomentar as parcerias e o aproveitamento dos recursos existentes; dinamizar o
voluntariado no MAPS.
Com o plano ora delineado reforça-se a política institucional de equilíbrio e
sustentabilidade financeira e económica dos serviços prestados pelo centro de
alojamento temporário, maximizando o valor gerado pelos seus serviços e os impactos
dos mesmos na vida das pessoas que serve, na comunidade e na sociedade em geral.