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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPA-CEAP Curso de arquitetura e urbanismo INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELéTRICOS Parte ii Profº MSc. espíndola

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPA-CEAP

Curso de arquitetura e urbanismo

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELéTRICOS

Parte ii

Profº MSc. espíndola

Potência de alimentação- Demanda

• Nas instalações elétricas nem todas

as cargas são alimentadas

simultaneamente. Então, para que os

elementos dos circuitos não sejam

superdimensionados, é preciso aplicar

à potência instalada um fator de

correção que traduza o maior consumo

de potência provável de ocorrer.

• Essa potência é chamada de potência

de demanda ou só Demanda.

Potência de alimentação- Demanda

• O fator que a determina chama-se

FATOR DE DEMANDA (g), valendo a

seguinte expressão:

Potência de demanda= g*pot. Instalada(W/VA)

PD=g*P

instalada

Essa potência além de evitar o

superdimensionamento de circuitos é

utilizada para dimensionar o ramal de

entrada do consumidor.

CURVA DE DEMANDA DIÁRIA

Potência de alimentação- Demanda

• O valor de g depende do tipo de

carga e da atividade em que

essas cargas são utilizadas.

Alguns valores de g:

P1 = soma das potências nominais

de iluminação e TUGs (em kW)

Potência de alimentação (Demanda)

P0TENCIA (KW) F. DE DEMANDA

0 a 1000 0,86

1000 a 2000 0,81

2000 a 3000 0,76

3000 a 4000 0,72

4000 a 5000 0,68

5000 a 6000 0,64

6000 a 7000 0,60

7000 a 8000 0,57

8000 a 9000 0,54

9000 a 10000 0,52

> 10000 0,45

Tabela 01

• Fator de demanda do conjunto: chuveiro

elétrico, torneira elétrica, e aquecedor

individual de passagem. Tabela 02

• Fator de demanda de diversos equipamentos

Tabela 03

Cálculo da demanda de nosso projeto

• Iluminação (KW)+TUG’s(KW)= 1080+ 5520

• = 6600 kw

• Tab 01 >>> 6000 < pot. < 7000 >>>

FD=g= 0,60

• PD(ilum. + TUG’s)=0,6*6600=3960 kw

• Cargas de TUE’s

Chuveiro elétrico (5600 kw) 01

Torneira elétrica (5000 kw) 01

Tab 02 >>> FD=g=0,68

PD(CE+TE)= 0,68*10600=7208 kw

Cálculo da demanda de nosso projeto

• Ar condicionados(1400+1600)kw 02

• Tab 03 >> FD=g=1,0

• PD(AC)=1,0*3000=3.000 kw

• Os demais equipamentos que só tem

uma unidade considera-se g=1,0

• Então a potência de demanda de

TUE’s será:

• PTUE’S=PD(CE+TE) +PD(AC)

• PTUE’S=7208+ 3000=10208 kw

Cálculo da demanda de nosso projeto

• Portanto, a demanda máxima de

nosso projeto será:

• PD(máx)=PD(ilum. + TUG’s)+ PTUE’S

• PD(máx)=3960+10208 =14168 KW

Cálculo da demanda de nosso projeto

É com este valor que se calcula o

ramal de entrada do consumidor

• Bitola dos condutores fases

• Bitola do condutor neutro

• Bitola do condutor PE (terra)

• Disjuntor geral

• Eletroduto de entrada

Exemplo

• O projeto de uma instalação elétrica

possui a seguinte previsão de carga

• P ilum.=1.400 VA

• PTUG’s= 5400 VA FP=0,85

• PTUE’s= 12400W

Os equipamentos com potencias

maiores que 1000 W são:

2 chuveiros de 4400 W/220V

1 secadora de roupa de 2500W/220V

1 ar condicionado de 12.000 BTU/h.

Exemplo • A residência localiza-se em um

bairro que é atendida pela CEA

em tensão secundária 220/127V.

• a) Calcule a potência instalada e

especifique a modalidade de

fornecimento de energia elétrica

da residência.

• b)Calcule a demanda máxima da

instalação

Padrão de Entrada

• O padrão de entrada é composto de:

poste com isolador de roldana,

bengala, caixa de medição/proteção

e haste de aterramento.

• O consumidor é responsável pela

instalação e a CEA, só assim,

permite a ligação à rede.

• Os materiais padronizados e os

detalhes de instalação e preparo

para a inspeção pela CEA estão nas

normas da CEA – NTD-01

Padrão de Entrada

Padrão de Entrada

Padrão de Entrada

• Consulta prévia e pedido de

ligação:

O consumidor deve procurar a CEA,

antes de construir ou adquirir os

materiais para fazer o padrão de

entrada, para obter informações

orientativas a respeito das

condições de fornecimento à sua

unidade consumidora.

Entrada padrão

Tais orientações apresentam as

primeiras providencias a serem

tomadas pelos consumidores,

relacionadas a:

• Verificação da posição da rede de

distribuição (poste) em relação ao

imóvel;

• Definição do tipo de fornecimento;

• Carga instalada a ser ligada;

• Identificação clara da numeração da

edificação;

• Perfeita demarcação da

propriedade.

Quadro de Distribuição-QD

• É o centro de distribuição de toda

energia da instalação;

• É nele que chega os condutores

que vem do medidor;

• É dele que parte os circuitos

terminais, que alimentam

diretamente as tomadas e as

lâmpadas;

• É nele que se encontram os

dispositivos de proteção.

Quadro de distribuição

Conceito de centro de carga

Os quadros de distribuição devem

estar localizados nas proximidades

dos centros de carga da instalação,

ou seja, nos local onde há uma

concentração de maior pontos de

utilização e de potência. Isso

permite a utilização de condutores

com menor comprimento, reduzindo

as quedas de tensão, as suas

seções e as seções dos

eletrodutos.

Quadro de distribuição

• Representa, ainda melhoria na

segurança, maior facilidade de

execução na instalação (enfiação

dos condutores) e até economia,

principalmente em condutores.

• Características que um QD

tem que ter:

• ABNT NBR IEC 60439-1

• Espaço para DR e DPS

• Fácil acesso

Quadro de distribuição • Não obstruído

• Longe de gás

• Não instalar em áreas molhadas ou

úmidas

• Identificação dos circuitos

• Dispor de circuitos reservas.

Números de circuitos previstos (N) Espaços mínimos de reserva

(NR)

N≤6 2

7 a 12 3

13 a 30 4

N > 30 0,15N

Quadro de distribuição

Quadro de distribuição

Locação dos pontos

• Para a locação dos pontos

elétricos (lâmpadas, tomadas,

interruptores, etc.),prevalece

apenas o bom senso, já que este

aspecto do projeto não é previsto

nas normas técnicas.

• O desenho do projeto elétrico,

elaborado a partir da planta baixa

de arquitetura, começa com a

locação dos pontos de

iluminação, interruptores e

tomadas.

Locação dos pontos

• O que usualmente se faz é copiar

da planta baixa de arquitetura

apenas o contorno das paredes,

dos muros de divisa ( até onde

forem do interesse do projeto

elétrico), os vão das portas e das

janelas. Em resumo, desprezam-

se todas as informações e realces

arquitetônicos que não sejam de

interesse do projeto.

Locação dos pontos

• Simbologia: Está baseada na publicação IEC 617-11, da International Electrotechnical Comission, completada por símbolos de uso consagrado no Brasil (NBR 5444/77).Está na xerox

• Nunca é demais dizer que, para

escolher a locação, principalmente,

das tomadas e dos interruptores, é

preciso analisar cuidadosamente

todos os demais projetos de

construção (arquitetônico,

estrutural, hidraúlico, e de

decoração, etc.) para evitar

interferências.

Locação dos pontos

Locação dos pontos

Locação dos pontos

Locação dos pontos

Locação dos pontos

Locação dos pontos

Dispositivos de proteção

Conceitos

• Dispositivos de proteção são

dispositivos instalados juntos aos

circuitos elétricos a fim de

proteger as pessoas contra

choques elétricos, proteger o

circuito elétrico (condutores) e o

patrimônio contra incêndios

originados por curto-circuito.

Conceitos

• Principais falhas que as

instalações apresentam

• >> Sobrecarga

• >> Curto-circuito

• >> Fuga de corrente

• >> Sobretensão

Principais dispositivos de proteção

• Disjuntores Termomagnéticos

• Disjuntores Diferenciais

Residuais-DR

• Interruptores Diferenciais

Residuais

• DPS- Dispositivos contra

Sobretensões.

Disjuntores Termomagnéticos

Conceitos

Sobrecorrente: é toda corrente

que excede um valor nominal

pré-fixado

Sobrecorrente surgem devido:

>> Sobrecarga

>> Curto-circuito

Conceitos

• Sobrecarga: é quando a corrente

elétrica é maior do que aquela

que os fios e cabos suportam.

• Ocorrem quando ligamos muitos

aparelhos ao mesmo tempo ou um

equipamento com corrente

nominal maior que o fio ou cabo

suporta.

• Os condutores são danificados

pelo aquecimento elevado.

Conceitos

• Curto-circuito: é causado pela

união de dois ou mais potenciais

(por ex.: fase neutro/fase-fase),

criando um caminho com

resistência próximo de zero, que

faz aparecer uma corrente

elevadíssima provocando um

aquecimento elevado e

danificando a isolação dos

condutores.

Conceitos

• As correntes de sobrecargas e de

curto circuito são indesejáveis em

um instalação elétrica, devendo

ser eliminadas.

• Os dispositivos usados para

proteger a instalação elétrica

contra sobrecorrentes são

chamados de dispositivos de

proteção. Entre eles, podemos

citar:

• Disjuntores termomagnéticos

• Fusíveis

Conceitos

• Os dispositivos de proteção se

encontram instalados no interior do

Quadro de Distribuição(QD) e, em

condições normais da instalação(

ausência de sobre corrente), são

“transparentes para as instalações”,

isto é, não atuam sobre a instalação.

• Quando da ocorrência de uma

sobrecorrente, os dispositivos de

proteção irão “entrar em ação”,

desligando o circuito, impedindo o

superaquecimento e a inutilização dos

condutores.

Disjuntores Termomagnéticos

Disjuntores Termomagnéticos

• TERMO + MAGNÉTICO

• Termo >> proteção térmica, ou

seja, contra sobrecargas.

• Magnético >>Proteção magnética,

ou seja, contra curto-circuito.

“Disjuntor é para proteção do condutor e não do equipamento”

Disjuntores Termomagnéticos

• Disjuntores Termomagnéticos

devem ser ligados aos condutores

fase dos circuitos;

• Os Disjuntores Termomagnéticos

NÂO protegem as pessoas contra

choques elétricos

• A norma ABNT NBR NM 60898 é a

que trata exclusivamente sobre

disjuntores.

ABNT NBR NM 60898

• >> Destina-se a proteção contra

sobrecorrentes de instalações

elétricas de edifícios e aplicações

similares.

• >> Projetados para uso por pessoas

não qualificadas.

• >> Projetados para não sofrerem

manutenção

• >> corrente nominal até 125A

• >> Tensão nominal até 440V entre

fases.

• >> Capacidade de curto-circuito até

25kA.

• >> Define as curvas de atuação

magnética tipos B, C,D.