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Setor Florestal INFORMATIVO Preço médio do metro cúbico da tora de Maçaranduba no estado do Pará apresentou queda de 7,06% em fevereiro de 2017 nº 182 FEVEREIRO 2017

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Setor FlorestalINFORMATIVO

Preço médio do metro cúbico da tora de Maçaranduba no estado do Pará apresentou queda

de 7,06% em fevereiro de 2017

nº 182FEVEREIRO

2017

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2 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

ELABORAÇÃOCentro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP) – Economia Florestal

SUPERVISÃOProf. Dr. Carlos José Caetano Bacha

PESQUISADORES COLABORADORESPedro Henrique de Abreu PaivaLeandro Vinícios Carvalho

APOIO TÉCNICOCaroline Ganéo Paulino dos SantosGabriel Valério Rodrigues SallesGiulia BonfattiHernan AnguloSarah Belen Guerreño Cespedes

CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal.

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INTRODUÇÃO

Os preços da grande maioria dos produtos madeireiros nativos e semi-processados no estado de São Paulo apresentaram em

fevereiro de 2017 estabilidade em relação a suas cotações de janeiro do mesmo ano. Exceções foram o fato do preço médio do metro cúbico da prancha de eucalipto na região de Bauru ter apresentado queda de 0,02% e o preço médio do metro cúbico da prancha de pinus ter tido alta de 0,64%. Em Campinas houve alta nos pre-ços do metro cúbico do sarrafo e o da prancha de pinus, respectivamente de 0,56% e 0,61%. O mercado interno de pranchas e to-ras de essências florestais nativas do esta-do do Pará, quando comparado fevereiro de 2017 com janeiro do mesmo ano, apresentou variações nos preços médios das pranchas de Angelim Vermelho e de Cumaru e nos preços médios de toras de Maçaranduba. Em relação aos preços médios do metro cúbico de pran-

chas Angelim Vermelho aconteceu aumento de 0,61%, enquanto para o preço médio da pran-cha de Cumaru houve alta de 0,91% no perío-do analisado. Por outro lado, o preço médio do metro cúbico da tora de Maçaranduba apresen-tou queda de 7,06% no período supracitado. Com relação ao mercado domés-tico de celulose ocorreu aumento nos pre-ços médios em dólar da tonelada de celulo-se de fibra curta de 2,59% no mês de março de 2017 em relação ao mês de fevereiro do mesmo ano. Já o preço médio da tonelada do papel offset em bobina apresentou mo-desta elevação de 0,1% no mesmo período. O valor das exportações totais brasilei-ras de produtos florestais apresentou queda de 24,12% no mês de fevereiro de 2017 em com-paração ao mês antecessor. Essa diminuição foi devida à queda de 31,22% no valor exportado de papel e celulose nesse período.

EXPEDIENTE

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A Acacia mangium é a espécie flores-tal mais plantada no mundo, com uma área comercialmente explorada no pla-

neta de aproximadamente 600 mil hectares. Atualmente, sua madeira é a mais utilizada no Sudeste Asiático, principalmente na Indo-nésia e na Malásia. Essa espécie é nativa da parte noroeste da Austrália, de Papua Nova--Guiné e do oeste da Indonésia, com poten-cial para cultivo nas zonas baixas e úmidas, cuja madeira apresenta usos variados, como na construção civil e na produção de móveis O interesse também parte por essa

espécie apresentar significativa capacidade de adaptação às condições edafoclimáticas brasileiras (ANDRADE et al., 2000)¹, sobre-tudo em solos pobres, ácidos e degradados produzindo elevada quantidade de madeira com baixa acumulação de nutrientes. Assim, a espécie destaca-se em programas de recu-peração de áreas degradadas (RAD) e repre-senta uma opção silvicultural para o Brasil.

.

Acacia mangiumESPÉCIE

Fonte: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF). Imagem: : Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF).

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Em comparação com janeiro, fevereiro deste ano foi marcado pela grande estabilidade dos preços em reais de madeiras in natura

procedentes de florestas plantadas em todas as regiões pesquisadas no Estado de São Pau-lo, a saber: Bauru, Campinas, Itapeva, Marília e Sorocaba. Observa-se que poucos produtos semi-processados feitos com madeira de espé-cies exóticas, e apenas em Bauru e Campinas, tiveram preços diferentes em fevereiro em rela-ção a suas cotações de janeiro do presente ano. Em Bauru, o preço médio do me-

tro cúbico da prancha de eucalipto apre-sentou ligeira queda de 0,02%, enquan-to o preço médio do metro cúbico da prancha de pinus apresentou alta 0,64%. Já em Campinas houve alta nos pre-ços dos metro cúbico do sarrafo de pinus e no metro cúbico da prancha de pinus, sendo esses de 0,56% e 0,61% respectivamente. Ressalta-se que os preços das pranchas oriundas de florestas nativas no estado de São Paulo não apresentaram variações pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro do presente ano.

Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

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Grá� co 1 - Preço médio do st da árvore de eucalipto em pé de SOROCABAGrá� co 1 -

Fonte: CEPEA

Grá� co 2 - Preço médio do st da tora de pinus em pé para processamento em serraria de SOROCABA SOROCABA

Nota 1: (1) 30cm x 5cm; (2) 6cm x 12cm e 6cm x 16cm; (3) 2,5cm x 5cm, 2,5cm x 7,5cm, 2,5cm x 10cm e 2,5cm x 15cm. A primeira medida refere-se à largura e a segunda, à espessura. Nota 2: Para madeiras in natura, os infor-mantes continuam a divulgar preços em metro estéreo, apesar da resolução do INMETRO a qual abole essa medida a partir de 31 de dezembro de 2009. Para lenha e madeira para celulose, de modo geral, tem-se 1,5 st = 1 m³, o que equivale a 0,667 m³ = 1 st, e para madeira em toras tem-se 1,43s t = 1 m³, equivalente a 0,7 m³ = 1 st. Obs.: metro estéreo é um metro cúbico de madeira desuniforme empilhada, contando os vãos entre as peças.

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O mercado do estado do Pará de pran-chas e toras de essências florestais na-tivas da Amazônia, de Dezembro de

2016 para janeiro de 2017, também apre-sentou poucas alterações de preços que se restringiram a apenas alguns produtos. Os preços médios do metro cúbi-co de pranchas de Jatobá e de Maçaranduba apresentaram pequenas variações: a prancha de Maçaranduba apresentou alta de 0,21%;

já o preço médio do metro cúbico da pran-cha de Jatobá apresentou queda de 0,21%. Os preços médios do metro cúbico das de-mais pranchas não apresentaram variação. A grande estabilidade nos preços tam-bém é observada para todas as toras de essên-cias nativas florestais no estado do Pará, onde todos os produtos não mostraram variações em seus preços pelo terceiro mês consecutivo .

Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ

Fonte: CEPEA

Grá� co 3 - Preço médio do m³ da pranha de maçaranduba na região de PARAGOMINASGrá� co 3 -

Fonte: CEPEA

Grá� co 4 - Preço médio do m³ da tora de maçaranduba na região de PARAGOMINASGrá� co 4 -

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Fonte: CEPEA. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² - B = papel tipo A4.

Opreço médio em dólar sem desconto (chamado de preço lista) da tonelada de celulose de fibra curta tipo seca apresen-

tou variação positiva no mês de março de 2017 em relação ao mês de fevereiro de 2017 para as vendas feitas no estado de São Paulo (Tabela 5). A alta desse preço foi de 2,59%, passando de US$ US$ 657,01 em fevereiro de 2017 para US$ 674,05 por tonelada em março de 2017.

Os preços médios em reais da tonelada do papel cut size ficaram estáveis em março de 2017 em relação ao mês de fevereiro de 2017, sendo esse valor de R$ 3.666,03 por tonelada. Enquanto o preço médio da tonelada do papel offset em bobina apresentou modesta alta de 0,1%, variando de R$ 2.943,44 para R$ 2.946,47, entre os meses de fevereiro e março de 2017.

Celulose e PapelMERCADO DOMÉSTICO

Tabela 2 - Preços médios no atacado da tonelada de celulose e papel em São Paulo - Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017

MÊS

CELULOSE DE FIBRA CURTA - SECA (PREÇO

LISTA EM US$ POR TONELADA

PAPEL OFFSET EM BOBINA (PREÇO COM DESCONTO EM

R$ POR TONELADA

PAPEL CUT SIZE (PREÇO COM DESCONTO EM R$

POR TONELADA)

FEV/1

mínimo 656,29 2.506,21 2.886,60médio 657,01 2.943,44 3.666,03

máximo 657,72 3.523,62 4.888,66

MAR/17

mínimo 657,72 2.506,21 2.886,60médio 674,05 2.946,47 3.666,03

máximo 690,37 3.523,62 4.888,66

A B

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No mês de fevereiro de 2017, as exporta-ções totais de produtos florestais (ma-deiras, papel e celulose) totalizaram US$

705,04 milhões. Em relação ao mês de janeiro do mesmo ano (quando foram exportados US$ 929,10 milhões) ocorreu considerável queda de 24,12% nessas exportações. Essa diminuição foi devida à queda nas exportações de papel e celulose. Essas exportações apresentam uma ex-pressiva queda de 31,22% no valor exportado no mês de fevereiro de 2017 em relação ao mês anterior. Foram exportados US$ 745,36 milhões em janeiro de 2017, enquanto que essa quantia foi de US$ 512,69 milhões no mês subsequente. Por outro lado, o valor das exporta-

ções de madeira e painéis de madeira apre-sentou aumento de 4,69% no mês de feve-reiro de 2017 em relação ao mês antecessor. Foram exportados US$ 192,35 milhões em madeira e painéis de madeira no mês de fe-vereiro de 2017. No mês de janeiro do mes-mo ano esse valor foi de US$ 183,74 milhões. Cabe destacar que o mês de fevereiro de 2017 apresenta menos dias úteis (19 dias) do que o mês de janeiro do mesmo ano (22 dias). Portanto, a queda das exportações de pa-pel e celulose pode ser devida, em parte, a esse aspecto, sendo que o próximo mês de março pode comprovar ou não o que foi mencionado.

Produtos FlorestaisMERCADO EXTERNO

Tabela 3 - Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de outubro de 2016 a dezembro de 2016.

Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

ÍTEM PRODUTOS NOV/16 DEZ/16 JAN/17

VALOR DAS EXPORTAÇÕES

(EM MILHÕES DE DÓLARES)

Celulose e outras pastas 463,79 548,35 595,37Papel 149,70 164,72 149,99

Madeiras compensadas ou contraplacadas 40,20 47,26 38,91Madeiras laminadas 2,54 2,76 1,63Madeiras serradas 47,88 53,00 47,29

Obras de marcenaria ou de carpintaria 21,05 25,45 19,82Painéis de fibras de madeiras 25,65 28,15 21,44

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 74,40 64,19 54,65

PREÇO MÉDIO DO PRODUTO

EMBARCADO (US$/T)

Celulose e outras pastas 420,55 434,94 401,62Papel 899,17 864,77 859,55

Madeiras compensadas ou contraplacadas 504,65 498,79 492,67Madeiras laminadas 676,15 611,72 630,63Madeiras serradas 475,05 489,04 459,63

Obras de marcenaria ou de carpintaria 1610,97 1635,94 1521,29Painéis de fibras de madeiras 309,12 303,64 314,11

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 233,34 539,14 313,09

QUANTIDADE EXPORTADA (EM MIL

TONELADAS)

Celulose e outras pastas 1102,80 1260,75 1482,42Papel 166,48 190,48 174,50

Madeiras compensadas ou contraplacadas 79,66 94,76 78,97Madeiras laminadas 3,76 4,51 2,59Madeiras serradas 100,78 108,39 102,89

Obras de marcenaria ou de carpintaria 13,07 15,55 13,03Painéis de fibras de madeiras 82,96 92,71 68,26

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 318,85 119,06 174,55

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Fonte: Retirado do Portal do Centro de Inteligência em Florestas (17/01/2017).

No primeiro mês de 2017, o volume de expor-tações de celulose totalizou 1,4 milhão de toneladas, alta de 46% em relação ao mes-

mo mês de 2016, quando foram exportadas 959 mil toneladas. Em relação ao segmento de painéis de madeira, o volume exportado no primeiro mês do ano somou 85 mil m³, crescimento de 57,4% em relação a janeiro do ano passado, quando as exportações foram de 54 mil m³. As exportações de papel atingiram 172 mil toneladas no primeiro mês deste ano, volume 10,3% maior em relação as 156 mil toneladas exportadas no mesmo mês de 2016. Em janeiro de 2017, quando compa-rado a janeiro de 2016, o setor registrou expor-tações no valor de US$ 765 milhões (+18,4%); a celulose alcançou 596 milhões (aumento de 21,1%), o papel US$ 150 milhões (+6,4%) e os painéis de madeira US$ 19 milhões (aumento de 46,2%). “Como resultado do comportamento das indústrias de base florestal, a balança comer-cial do setor registrou um saldo positivo de US$ 687 milhões em janeiro (de 2017), um salto de 24% em relação ao primeiro mês do ano passa-do”, comenta Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). A China continua como o mais importan-te destino da celulose produzida no Brasil, sendo responsável por 46,8% da receita desta exporta-

ção (US$ 279 milhões) no primeiro mês do ano, seguido pela Europa com 30% (US$ 179 milhões). Já os países da América Latina foram os princi-pais mercados dos segmentos de papel e painéis de madeira no período, cujas exportações para a região representaram 65,3% (US$ 98 milhões) e 57,9% (US$ 11 milhões), respectivamente. A produção brasileira de celulose atin-giu 1,7 milhão de toneladas ( aumento de 4,8%) em janeiro de 2017; e a de papel man-teve-se estável totalizando 862 mil toneladas. No primeiro mês de 2017, as ven-das de papel no mercado interno alcançaram 424 mil toneladas ( queda de 4,9%); enquan-to o segmento de painéis de madeira registrou 508 mil m³ negociados ( aumento de 7,6%).

Volume de exportações � orestais registrou elevação de 18,4% em

janeiro de 2017

NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTAL

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O Presidente da Frente Parlamentar de Sil-vicultura (FPS) - deputado Newton Car-doso Junior (PMDB/MG) – reuniu-se, na

última semana, com o secretário de Planeja-mento e Desenvolvimento Energético do Mi-nistério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo, para discutir a geração de energia a partir da biomassa das florestas energéticas, o que sig-nifica um grande avanço para o setor no Brasil. Referência na produção de etanol e de cogeração de energia em usinas a partir do uso do bagaço de cana-de-açúcar, o Brasil desta-ca-se no cenário mundial também por possuir extensas áreas florestais nativas com possibili-dade de manejo sustentável e florestas planta-das com perspectivas de crescimento, mas essa atividade em larga escala, com o desenvolvi-mento de tecnologias de conversão em energia,

ainda é um desafio para o mercado interno. “Estamos trabalhando para que isso se torne realidade, uma vez que se trata de geração de energia renovável e irá cada vez mais incentivar o plantio de árvores em nosso País. Com isso, passará a ser factí-vel a meta estabelecida pelo Brasil na COP 21, bem como consolidar um novo merca-do para o setor florestal”, afirmou Newton Jr. Participaram da reunião o doutor Aldo De Cresci, secretário-executivo da FPS; Sílvio Teixeira, da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Heitor Gastaldi, Camila Braga e Paulo Morais, da Confederação Nacional de Agricultura (CNA); e Walter Vieira Rezende, Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plan-tadas do Ministério da Agricultura.

Presidente da Frente Parlamentar de Silvicultura se reúne com secretário

do Ministério de Minas e Energia

NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL

Fonte: Texto Integral retirado do Portal do Painel Florestal (27/02/2017).